Terroristas das mídias de extrema-direita já são procurados pela Interpol.

Allan dos Santos, ativista bolsonarista, tira foto ao lado de armas em seu sofá. Atrás, na parede, uma foto do presidente Bolsonaro - Metrópoles

Segundo o jornalista Thiago dos Reis, o Brasil acaba de acionar a Interpol para prender os blogueiritos Allan dos Santos, Rodrigo Constantino Alexandre dos Santos e Paulo Figueiredo Filho, neto do ex-presidente general João Figueiredo.

Os passaportes já foram cancelados por determinação do STF. Indocumentados, os indigitados ditos cujos estão clandestinos no País e podem ser presos a qualquer momento.

Vão ter que recomeçar o movimento neo-nazista do País a partir de um núcleo na Prisão da Papuda, destino inglório de agitadores, terroristas e até de malandros de rodoviária.

Em outubro de 2021 o Itamaraty recebeu do Ministério da Justiça o pedido “urgentíssimo” para extraditar o extremista Allan dos Santos, o “Cara de Cavalo”, que segue foragido nos Estados Unidos.

Cara de Cavalo seguia as orientações do falecido Olavo de Carvalho e de seu guru, Steve Bannon, o terrorista de Trump e conselheiro de Bolsonaro, que está em liberdade condicional nos EUA.

Que tipo de pseudo-jornalista, que enche a boca para falar em liberdade de expressão, faz questão de posar ao lado de armas de grosso calibre, privativas das forças armadas?

Esse tipo de atitude desaforada e acintosa aconteceu em meio ao caos institucional do Governo Bolsonaro, sob as bênçãos dos patriotas e charlatões do fundamentalismo pentecostal.

Coibir esse tipo de atitude era obrigação do Governo Bolsonaro, que sempre fez ouvidos moucos e olhos poucos à crescente onda de terrorismo de extrema-direita. Ao contrário, financiou os terroristas, com gordas verbas públicas.

Ainda não acabou. Mas vai acabar. 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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