Dizia Castello Branco, um dos principais articuladores do golpe de 1964, que acabou apeando do poder João Goulart, um ano depois de sua posse, resultado da renúncia de Jânio Quadros:
-
“Eu os identifico a todos. E são muitos deles, os mesmos que, desde 1930, como vivandeiras alvoroçadas, vêm aos bivaques bolir com os granadeiros e provocar extravagâncias do Poder Militar.”
A história se repete. Na primeira vez foi uma farsa. Nesta segunda vez, liderados por um covarde, uma fatia considerável das forças armadas se colocou contra o Governo Lula da Silva, rascunhando a história de uma tragédia.
Planejaram até explodir o aeroporto de Brasília, com uma bomba colocada nos eixos de um enorme caminhão de querosene de aviação. Depois invadiram, abençoados por golpistas como Ibaneis, Girão, Bolsonaro, Braga Neto, Heleno e Torres, os palácios dos Três Poderes e os depredaram.

A história do País está em curso, viva e pulsante como sempre. Ainda falta coibir as vivandeiras que conspiram em Orlando, a terra do Pateta.

