Valdemar torce pela manutenção de Bolsonaro na geladeira.

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto declara oposição do PL ao governo do presidente eleito Lula durante coletiva de imprnesa. Ele fala em microfone, gesticulando e com painel atrás nas cores verde e amarelo - Metrópoles

Valdemar Costa Neto, que há mais de 30 anos se equilibra como proprietário do Partido Liberal, não está à tona da política à toa, agora que fez 100 deputados federais. Dizem que não assume em público, mas acompanha com discreta satisfação o chão desabando sob os pés de Jair Bolsonaro.

O dono do PL está certo de que se armava, antes dos ataques golpistas de 8 de janeiro, uma tentativa de bolsonaristas de lhe tomar o partido. Agora, mantendo-se a articulação, dificilmente terá sucesso.

Para Valdemar, a inelegibilidade de Bolsonaro poderia lhe diminuir o poder político, bem como o de seus seguidos dentro da legenda. Mas, mesmo inelegível, o ex-presidente poderia ser um bom eleitor em 2024.

O que Valdemar não considera um bom negócio é a prisão de Bolsonaro. Acha que, preso, o ex-presidente ganharia força, inclusive dentro do partido, que teria de gastar recursos para defendê-lo e torná-lo um mártir. Não é o que quer o dono do PL.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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