AGU avalia cobrar Bolsonaro por gastos irregulares com cartão corporativo.

João Roma, candidato bolsonarista ao Governo do Estado, pode explicar melhor o passeio das motos durante a campanha.

A pasta cruza informações das despesas com as datas da campanha e pré-campanha para apurar se o ex-presidente usou dinheiro público com fins eleitorais.

A Advocacia-Geral da União (AGU) estuda cobrar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a devolução do dinheiro público por supostos gastos irregulares com o cartão corporativo da Presidência da República.

Conforme apurou a coluna de Bela Megale, no jornal O Globo, a AGU tem cruzado informações das despesas do ex-mandatário com as datas da campanha e pré-campanha, com o objetivo de apurar se o dinheiro público foi usada para cobrir despesas com fins eleitorais.

Segundo a publicação, caso seja constatado o uso irregular do cartão corporativo em atividades de campanha o partido de Bolsonaro, PL, também será acionado para ressarcir os cofres públicos.

Um resultado parcial do levantamento da AGU está previsto para sair na próxima e, de acordo com a coluna, a pasta tem orientado que o trabalho seja feito com “discrição” e de forma “exclusivamente técnica”.

Após cair o sigilo dos gastos com o cartão corporativo, vieram a público informações de que o ex-presidente Jair Bolsonaro usou verbas públicas para cobrir gastos com motociatas, além de antidepressivos, diárias de hotel para familiares de férias e comidas como picanha, caviar e camarão.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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