Anderson Torres sabia dos riscos do terrorismo de 8 de janeiro.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

“Não deixe chegar no Supremo”. Essa foi a orientação que o então secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, o ex-ministro Anderson Torres, deu ao substituto, Fernando de Sousa Oliveira, no dia dos ataques antidemocráticos.

Já no comando da SSP-DF, Torres estava nos Estados Unidos em 8 de janeiro deste ano, quando – além da Suprema Corte -, radicais inconformados com o resultado das eleições de 2022 também invadiram e vandalizaram o Palácio do Planalto e do Congresso Nacional.

A determinação ao secretário executivo da pasta consta no celular de Oliveira, de acordo com perícia feita pela Polícia Federal. Preso desde o dia 14 de janeiro, Torres não apresentou aparelho de telefone ao se apresentar à PF, alegando ter perdido o aparelho.

De acordo com o site Metrópoles, no dia dos ataque o ex-ministro e ex-secretário enviou uma imagem em que extremistas improvisavam barracas no gramado central da Esplanada.  Ele teve sua prisão decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes,  sob a suspeita de ter sido omisso no combate aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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