Vencedor do Nobel de Economia diz que Banco Central “estrangula” a economia brasileira.

Joseph Stiglitz e Roberto Campos Neto (Foto: Reuters/Edgard Garrido | Pedro França/Agência Senado)

“Estou preocupado com o Brasil. A taxa de juros real é a maior do mundo. É muito difícil ter crescimento com essa taxa”, disse Joseph Stiglitz.

O economista Joseph Stiglitz, vencedor do Prêmio Nobel de Economia, se encontrou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta sexta-feira (12), durante a reunião do G-7 Financeiro em Niigata, no Japão.

Durante a conversa, Stiglitz expressou sua preocupação com a economia brasileira, afirmando que o Banco Central está prejudicando o país ao manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano.

Segundo o economista, é difícil alcançar o crescimento com essa taxa. “Eu estou preocupado com o Brasil. A taxa de juros real é a maior do mundo. É muito difícil ter crescimento com essa taxa. O Banco Central está estrangulando a economia brasileira”.

Stiglitz elogiou seu encontro com Haddad, descrevendo-o como “muito bom”. “Falamos de muitos assuntos, do Brasil, da economia global. Inclusive, sobre como a tecnologia verde pode ser adaptada ao Brasil”.

O economista já havia elogiado publicamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por criticar a política monetária do país. Para o governo brasileiro, as condições econômicas permitem cortes na taxa de juros para estimular o crescimento.

Editado pelo Brasil247

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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