Genô fez questão de fraudar até o Censo 2022, beneficiando amigos e prejudicando adversários.

Segundo o censo demográfico 2022 do IBGE, o menor quilombo do País, o Quilombo do Buri (Maragogipe, Bahia), tem apenas um habitante.

Acontece que a Agência Pública foi até o local para confirmar a veracidade da informação e se deparou com uma realidade totalmente diferente. Quarenta famílias habitam no quilombo. Apenas na família de dona Zelzira (foto) são 9 pessoas.

A reportagem (veja aqui) testemunhou várias residências no local. Com isso, a comunidade perde uma série de direitos. O Censo Demografico 2022 foi a maior fraude da história do IBGE.

Seria até importante para o país refazer esse censo com seriedade. O governo Bolsonaro atrasou o censo por 2 anos e não deu as mínimas condições para que os recenseadores conseguissem fazer o seu trabalho, além de atravancar os salários, o que levou muitos a desistirem no meio do caminho, tendo sido necessário a contratação posterior de mais recenseadores. (Orestes, no Twitter).

O Quilombo do Buri está no estado que tem a maior população quilombola do país, a Bahia. Está localizado às margens do Rio Paraguaçu, no município de Maragogipe, na região do Recôncavo baiano, em uma área de 377 hectares.

Diferentemente do que diz o Censo, ao menos 40 famílias habitam o território. “O Censo não veio aqui na minha casa e nem na casa de quem mora na comunidade. A pessoa que veio pegou um bêbado na entrada do quilombo pra responder que só tinha uma pessoa morando aqui”, afirma Dona Nini. 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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