Dino rebate posições de Israel e a maioria dos brasileiros repudiam o terrorismo internacional.

Bombardeios interrompem entrega de ajuda humanitária na Faixa de Gaza | CNN BrasilCNN Brasil

Além de meter os pés pelas mãos nas informações, o embaixador de Israel fez se acompanhar por um ex-político, cassado por três vezes e com inúmeros processos por corrupção em andamento. A bancada oposicionista, que recebeu o ex-presidente aos gritos de “mito, mito” não representa a maioria dos eleitores, nem a maioria do Legislativo. Se os dirigentes de Israel responderão pelos crimes de guerra nas cortes internacionais, o mesmo pode estar reservado para a extrema-direita, que mesmo derrotada ainda não desceu do palanque eleitoral, insistindo em perpetuar ações de terrorismo de autoria do pior governo do País desde a fundação da República. (O Expresso).

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, rebateu hoje afirmações feitas pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre a operação da Polícia Federal ontem, que prendeu dois brasileiros suspeitos de ligação com o grupo extremista Hezbollah em São Paulo.

O que aconteceu

Dino disse que operação foi conduzida pela Polícia Federal, com base em provas analisadas exclusivamente pelas autoridades brasileiras. “Nenhuma força estrangeira manda na Polícia Federal do Brasil. E nenhum representante de governo estrangeiro pode pretender antecipar resultado de investigação conduzida pela Polícia Federal, ainda em andamento”, escreveu ele nas redes sociais.

Ministro afirmou que a PF apura indícios, e ainda deve confirmar ou não se é um caso de terrorismo. “Os mandados cumpridos ontem, sobre possível caso de terrorismo, derivaram de decisões do Poder Judiciário do Brasil. Se indícios existem, é dever da Polícia Federal investigar, para confirmar ou não as hipóteses”, continuou.

Dino disse ainda que a conduta da corporação brasileira não tem nada a ver com conflitos internacionais, e que a investigação começou antes da guerra em Gaza. Ele também rechaçou o uso da operação “com fins de propaganda de interesses políticos”.

Ontem, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, atribuiu a ação ao Mossad, órgão de inteligência israelense. “As forças de segurança brasileiras, junto do Mossad e seus parceiros na comunidade de segurança israelense, bem como agências de segurança internacional, desmontaram um ataque terrorista no Brasil, planejado pela organização terrorista Hezbollah, dirigida e financiada pelo Irã”, publicou ele na conta oficial do governo.

“O Mossad agradece os serviços de segurança brasileiros pela prisão de uma célula terrorista operada pelo Hezbollah para atacar alvos israelenses e judeus no Brasil”, continuou.

Segundo apurou UOL, a investigação da PF apontou que o objetivo do grupo era atacar prédios da comunidade judaica no Brasil, incluindo sinagogas. Os suspeitos podem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terrorista e de realizar atos preparatórios de terrorismo. A pena máxima para esses crimes chega a 15 anos e 6 meses de prisão.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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