Merenda escolar: qualidade reflete no desempenho em sala de aula

A dona de casa Elida Barbosa é mãe de Kamylla de 6 anos. A garota é aluna da Escola Municipal Edaleio Barbosa de Sousa, que oferece cinco refeições diárias.

“Estão todos de parabéns pela qualidade da merenda que é oferecida para os nossos pequenos. Graças a Deus temos condições, mas sabemos que muitas crianças saem de casa somente com o cafezinho preto ou um biscoito de sal. Chegar na escola e já receber um primeiro alimento é muito importante”, disse.

Elida contou ainda que Kamylla tem intolerância ao leite e que a equipe da unidade escolar deu todo o suporte para a sua filha.

A nutricionista Gervana Rabêlo, que cuida da alimentação escolar no município, falou sobre a importância da merenda. “A alimentação escolar ela é muito mais que um simples lanche, além do caráter nutricional, ela possui um papel social muito importante!”, ressaltou.

Atualmente, a rede municipal oferta duas refeições para estudantes que estudam em período parcial e cinco refeições para escolas/creches que funcionam em período integral.

“A inserção do desjejum nas escolas atualmente, traz diversos benefícios. Muitos dos nossos estudantes só tem a oportunidade de ter uma alimentação mais adequada na escola ou aprender a consumir certos alimentos também nesse ambiente. Sem esta alimentação, compromete o processo de ensino-aprendizagem”, pontuou a profissional.

Investimentos

A Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães realizou um investimento significativo na melhoria da merenda escolar, incluindo a implementação do desjejum. Ao longo de 2022, foram cerca de R$ 11 milhões, com o objetivo de promover uma educação inclusiva, respeitando as individualidades de cada aluno, além de possibilitar um melhor aprendizado. Em 2023, o investimento foi de R$ 17 milhões.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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