Os generais da Sorbonne e os tabacudos da Linha Dura.

ImagemDuas múmias: a primeira por desempenho e merecimento; a segunda, por decurso de prazo.

Em 1977, Sylvio Frota, ministro do Exército, quis dar um golpe em Geisel, contra a abertura e contra Figueiredo. Geisel descobriu, se antecipou, demitiu Frota e ameaçou de prisão. Sabem quem era o aspone, carregador de pasta de Frota? O então capitão Augusto Heleno.

ImagemGeisel, sorbonista, e Frota, linha dura, que tentou cercar Geisel com uma possível adesão dos comandantes de Exército e dos grandes comandos. Se deu mal. O “Alemão” era dureza.

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O general Golbery do Couto e Silva, articulador da Abertura e da volta dos militares aos quartéis. Golbery era um intelectual, dos militares chamados sorbonistas, a fatia esclarecida das F.A. Foi chamado até de comunista pela Linha Dura, os tabacudos de plantão.

Se Geisel tivesse mandado Frota e seus conspiradores pra cadeia, talvez hoje não tivéssemos que fazer força contra a múmia chamada Augusto Heleno.

Parece impossível que o País tenha sido governado por um capitão expulso do Exército, que não saber ler e articular uma frase completa, sob os auspícios de um golpista da Linha-Dura. Geisel tinha razão: quando foi expulso o General afirmou que não passava de um “capitão bunda suja”.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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