Feijões continuam perdendo cotação, com preços pressionados por safras.

Feijão Preto, no Paraná.

O feijão é uma leguminosa cujas cotações no mercado trocam de tendência muito rápido, devido ao ciclo curto das culturas. 

Levantamento do Cepea mostra que, por mais uma semana, os preços dos feijões de melhor qualidade seguiram firmes, enquanto os dos comerciais recuaram, especialmente nas regiões em que o volume ofertado aumentou diante do avanço da colheita da segunda safra.

Pesquisadores do Cepea explicam que a disponibilidade de lotes de feijão com bom padrão segue limitada no mercado nacional, ao passo que, para os grãos comerciais, verifica-se acúmulo de oferta das safras anteriores e avanço da colheita atual.

No campo, quase 90% da área do Paraná foi colhida até o dia 16 de junho, segundo o Deral/Seab. Em Santa Catarina, a Epagri/Cepa indicou que 94% da área foi colhida.

No Rio Grande do Sul, a Emater/RS-Ascar estima que muitas regiões estavam finalizando a colheita, mas as atividades foram interrompidas e impactadas pelas chuvas constantes. A Conab apontou que produtores de Minas Gerais iniciaram a colheita da segunda safra e que as lavouras da Bahia apresentam bom desenvolvimento.

A terceira safra, por sua vez, também segue em desenvolvimento, com semeadura avançada em Minas Gerais e Bahia, e início da colheita nas áreas mais precoces de Goiás.

No Oeste baiano a saca de 60 kg do feijão carioca de melhor qualidade valia R$210,00 na semana passada, caindo de R$230,00 em meados de maio.

Avatar de Desconhecido

Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Deixe um comentário