Serra Catarinense tem sensação térmica de (-)29 ºC.

Onda de frio sobe para Sudeste e Centro-Oeste ao longo da semana.

A imagem de um lago congelado em Urupema (SC), a 211 quilômetros de Florianópolis, ajuda a traduzir a menor temperatura do ano no País, que foi de 8 graus Celsius (ºC) negativos e sensação térmica de 29 ºC negativos.

Os dados foram divulgados pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) para reportagem veiculada no programa Repórter Brasil, da TV Brasil.

A temperatura mais baixa foi registrada às 4h da madrugada. Não houve registro de neve. Segundo os dados levantados, pelo menos 30 cidades catarinenses tiveram temperatura negativa, segundo dados da Defesa Civil Estadual.

Mais frio

Em São Joaquim (SC), outra cidade famosa pelas baixas temperaturas, cristais de gelo se formaram nas árvores e nas ruas. Esse fenômeno é conhecido como sincelo.

Quem mora na região vai precisar se proteger nesta madrugada de quarta-feira (25) devido ao ar seco e frio predominante.

Em Cambará do Sul (RS), a 200 quilômetros de Porto Alegre, também em região de serra, os termômetros marcaram – 3,2 ºC com a sensação térmica de 10 ºC negativos.

Previsões

O prognóstico leva em conta que a onda de baixas temperaturas atinja todo o centro-sul do País. O frio mais intenso também deve chegar no Centro-Oeste e até no Norte, que pode registrar ao menos 14 ºC.

Nesta quarta (25), São Paulo, por exemplo, pode ter mínima de 5 ºC, enquanto que a máxima não deve passar dos 18 °C.

Há previsão de chuva forte para a região Sul do país, principalmente entre Santa Catarina e Paraná.

Inclusive, os temporais de semana passada foram responsáveis por quatro mortes, mais de sete mil pessoas desalojadas em 146 cidades afetadas.

Em Porto Alegre, uma estrutura de contenção de cheias é testada para garantir que, em caso de transbordamento do Rio Guaíba, a cidade fique, então, protegida das enchentes.

Da Agência Brasil

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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