Cesta básica de Salvador é a terceira com menor valor no Nordeste.

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De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta sexta-feira (5) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Salvador foi a terceira capital a registrar os menores valores dos alimentos básicos, com R$ 616,23.

Aracaju (R$ 558,16) e Maceió (R$ 596,23) lideram a lista. Natal, no valor de R$ 622, é a quarta capital na estatística.

Vale ressaltar que a composição da cesta básica na região Nordeste é diferente. Os dados são referentes ao conjunto dos alimentos básicos que caiu em agosto, na comparação com julho. Desde julho de 2025, a pesquisa engloba todas as 27 capitais do país. Anteriormente, o levantamento era feito apenas em 17.

As quedas mais importantes no preço da cesta básica

  • Maceió (- 4,1%);
  • Recife (- 4%);
  • João Pessoa (- 4%);
  • Natal (- 3,7%);
  • Vitória (- 3,1%);
  • São Luís (- 3,6%).

As altas mais importantes no preço da cesta básica

  • Macapá (0,9%);
  • Palmas (0,6%);
  • Rio Branco (0,02%).

Segundo o levantamento, São Paulo foi a capital em que o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior preço (R$ 850,84), seguida por Florianópolis (R$ 823,11), Porto Alegre (R$ 811,14) e Rio de Janeiro (R$ 801,34).

Em 2025

Na comparação dos valores da cesta básica, entre agosto de 2024 e 2025, 17 capitais onde a pesquisa era realizada nesse período, houve alta de preço em todas, com variações entre 3,3%, em Belém, e 18%, no Recife.

De janeiro a agosto de 2025, nas 17 capitais pesquisadas, 13 cidades tiveram alta e quatro apresentaram queda. Fortaleza lidera a alta com 7,32%, seguido de Recife (6,93%) e Salvador (5,54%). Já as variações negativas foram registradas em Goiânia (-1,85%), Brasília (-0,55%), Vitória (-0,53%) e Campo Grande (-0,20%).

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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