PF investiga fraude de R$ 40 milhões em contratos na Prefeitura de BH.

A Polícia Federal faz na manhã de hoje uma operação para investigar supostas fraudes envolvendo contratos de R$ 40 milhões para tratamento das água da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte.

Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão. Um deles na DGAU (Diretoria de Gestão de Águas Urbanas), órgão da Prefeitura de Belo Horizonte.

Operação ocorreu com apoio do Ministério Público Federal. PF e MPF apontam indícios de crimes como organização criminosa, prevaricação, corrupção ativa, fraude à licitação e crimes ambientais.

Investigação determinou o bloqueio de valores de mais de R$ 440 mil em nome do servidor público investigado. Segundo a PF, o montante se refere a transações bancárias suspeitas de caracterizarem o pagamento de propina.

Inquérito investiga possíveis irregularidades em contratos firmados com dispensa de licitação. O processo licitatório se refere à empresa que deveria ser contratada para fazer o tratamento e recuperação da qualidade das águas da Lagoa da Pampulha —patrimônio cultural tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Contratos envolvem cerca de US$ 7,5 milhões (R$ 40 milhões) em técnicas de biorremediação. A eficácia das técnicas também está sendo investigada. A gestão dos recursos foi de responsabilidade da DGAU da Prefeitura de Belo Horizonte. 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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