Brasil registra recorde histórico de exportações em outubro, mesmo após tarifaço dos EUA

Tarifaço exclui 44,6% das exportações do Brasil para EUA, informa Mdic |  Agência Brasil

Expansão das vendas para Ásia e Europa compensou queda nas exportações para os Estados Unidos

As exportações brasileiras atingiram um recorde histórico em outubro, impulsionadas pelo aumento das vendas para mercados da Ásia e da Europa, que compensaram os efeitos das tarifas impostas pelos Estados Unidos há três meses.

Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (6) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), o volume exportado cresceu 9,1% em comparação com o mesmo período de 2024, alcançando o maior resultado para o mês desde 1989.

Mesmo com a forte retração de 37,9% nas vendas para os Estados Unidos, o Brasil manteve desempenho positivo no comércio exterior. Em outubro, o país exportou US$ 31,97 bilhões e importou US$ 25,01 bilhões, registrando um superávit de US$ 6,96 bilhões.

O estudo mostra ainda que a América do Norte foi a única região com redução nas exportações brasileiras, com queda de 24,1%, reflexo direto do tarifaço norte-americano. Já os embarques para nações asiáticas e europeias cresceram significativamente, garantindo o recorde mensal.

China admite novas importações de frango

China suspende proibição de importações de frango brasileiro

A China anunciou nesta sexta-feira (7) a suspensão da proibição de importações de produtos do Brasil, imposta após o surto de gripe aviária. A Administração Geral de Alfândegas chinesa comunicou a retomada das compras, mas ainda não detalhou quais produtos estão incluídos. A restrição havia sido implementada em 16 de maio, após a detecção do primeiro e único caso da doença em uma granja comercial de Montenegro (RS).

O Brasil, maior exportador de frango do mundo, fornece o produto a 151 países, sendo a China seu principal comprador  que, somente em 2024, importou mais de 560 mil toneladas.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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