Motta, Derrite e Oposição recuam e votação da Antifacção é adiada.

Hugo Motta e o fôlego aos planos nacionais de Tarcísio - PlatôBRA sedição de Motta e Tarcísio morreu na casca. Aliás, como toda a sequência de conspirações criadas por estes gênios da Oposição. Até agora conseguiram apenas unir Delegados da PF contra si.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), aceitou o pedido do governo federal para adiar a votação do Projeto de Lei Antifacção (PL 5582/25) que estava pautada para esta terça-feira (11).

A decisão de marcar a votação para esta quarta-feira (12) foi tomada nesta tarde, durante reunião de Motta com líderes partidários.

Até lá, as negociações prosseguem principalmente em relação aos dois pontos mais polêmicos do relatório do deputado Guilherme Derrite (PL-SP): a alteração nas atribuições da Polícia Federal (PF) e a equiparação da atuação de facções criminosas a terrorismo.

O líder da federação PT-PCdoB-PV, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), disse que os dois pontos polêmicos são inegociáveis no texto. 

Lindbergh Farias criticou, mais uma vez, a escolha de Derrite como relator da proposta do Poder Executivo e alegou que ele desfigurou o projeto.

“O ataque à Polícia Federal é muito grande e cria uma confusão entre Justiça federal e estadual”, criticou.

O líder  disse ainda que a nova versão do projeto retoma a proposta de “blindagem” a parlamentares.

“Acho um absurdo que queiram colocar num projeto para combater facções criminosas algum tipo de proteção a parlamentares, com esse ataque frontal à PF. Por exemplo, a Operação Carbono Oculto [que investigou lavagem de dinheiro via fundos de investimentos] não existiria nesses termos”, afirmou.

Apoio ao relator

O líder do PP, deputado Doutor Luizinho (RJ), afirmou que o deputado Derrite é um parlamentar qualificado, que enfrentou facções criminosas no período em que ocupou a Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo.

Derrite foi exonerado do cargo na semana passada para assumir como relator do PL Antifacção.

Segundo Luizinho, as discussões políticas sobre o texto estão equivocadas, porque todos são contra o crime.

“Vamos seguir com um texto que atenda aos preceitos do governo e da população. Vamos virar a página da política e discutir o que tem que ser discutido”, disse o parlamentar, acrescentando que os líderes vão conseguir chegar a um consenso sobre os temas polêmicos.

Trecho polêmico

Em uma versão anterior, o texto apresentado pelo relator Guilherme Derrite havia determinado que a Polícia Federal só poderia atuar junto às polícias estaduais contra facções criminosas mediante pedido oficial dos governadores.

O texto causou manifestações contrárias da Polícia Federal. Nesta segunda-feira, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) divulgou nota de repúdio.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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