Tarcísio de Freitas, Fábio Faria, Campos Neto, Ciro Nogueira e Daniel Vorcaro.
Irritados com resgate de R$ 41 bilhões que será feito com o Fundo Garantidor de Crédito, banqueiros apontam prevaricação de Campos Neto com Banco Master, de Daniel Vorcaro, para proteger grupo político do ex-governo Bolsonaro.
Com o banco Master liquidado pelo Banco Central (BC), as investigações da operação Compliance Zero em torno da rede de relacionamentos do (ex) banqueiro Daniel Vorcaro começam a se aprofundar e chegarão, em breve, a figuras proeminentes da política, representantes da ânsia neoliberal por lucros a todo custo, e à linha tênue que liga a Faria Lima às facções criminosas envolvidas com tráfico internacional de drogas e de armas.
Com ex-assessores e aliados imersos nas investigações recentes da Polícia Federal (PF), o senador Ciro Nogueira (PP-PI) atuou como principal lobista de Vorcaro e foi um dos principais articuladores junto ao governo Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal, nas negociatas para salvar o Master com dinheiro público via compra pelo Banco de Brasília (BRB).
Além disso, Nogueira é o elo das tramoias de Vorcaro com, ao menos, outras duas frentes.
Um dos principais nomes da articulação em torno da candidautra à presidência de Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), Ciro Nogueira teve um ex-assessor, Victor Linhares, investigado na Operação Carbono Oculto, que liga o Primeiro Comando da Capital (PCC) a um intrincado esquema de lavagem de dinheiro no setor de combustíveis que passa por fintechs instaladas na Faria Lima, o coração financeiro da capital paulista.
Da Revista Forum
