Empresário ainda é acusado de liderar um grupo criminoso que promovia lavagem de dinheiro
A Polícia Civil da Bahia deflagrou, na manhã desta terça-feira (2), a operação Fogo Cruzado que prendeu um empresário suspeito de sonegar mais de R$ 14 milhões em impostos estaduais. O empresário, que atuava no comércio varejista de armas e munições, teve a ordem de prisão preventiva expedida, acusado de liderar um grupo criminoso.
Segundo as autoridades, o grupo liderado pelo empresário “deixava de recolher ICMS declarado aos cofres públicos no prazo legal e de forma continuada e se valia de diversas manobras para sonegar o tributo, a exemplo da sucessão empresarial fraudulenta e interposição fictícia de sócios e administradores”.
Ao todo foram cumpridos mandados de busca e apreensão, além de prisão em Salvador, Irecê, Jussara, Coração de Maria e Feira de Santana, onde o comerciante de armas foi preso.
As investigações contaram com o apoio da Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), do Ministério Público e da Polícia Civil da Bahia que apontaram crimes de constituição de empresas fraudulentas, feitas mediante laranjas. Segundo as investigações, a prática buscava esconder os responsáveis pela empresa, buscando adiar os pagamentos dos impostos por tempo indeterminado, sem qualquer intenção de quitar.
“A Força-Tarefa investiga, ainda, a associação criminosa e estruturação de um esquema de lavagem de dinheiro da atividade ilícita através do comércio de joias, como atividade correlata à atividade delitiva”, disse a Polícia Civil em nota.
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