O palhaço que portava a Bandeira Nacional ao ombro agora está inelegível por 8 anos.

A situação eleitoral do deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) em dezembro de 2025 é de inelegibilidade, após decisões recentes da Justiça Eleitoral e do Legislativo é muito grave.

1. Inelegibilidade por Violência Política de Gênero

Em 10 de dezembro de 2025, o Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES) manteve, por unanimidade, a condenação de Gilvan por violência política de gênero.
  • Motivo: Ataques e intimidações contra a deputada estadual Camila Valadão (PSOL) durante sessões na Câmara Municipal de Vitória em 2021, quando ambos eram vereadores.
  • Pena: A decisão o torna inelegível por oito anos. O Partido Liberal (PL) já indicou que pretende recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar reverter a decisão e permitir que ele dispute eleições futuras.

2. Suspensão de Mandato na Câmara

Além da questão eleitoral, Gilvan enfrentou sanções disciplinares na Câmara dos Deputados em 2025:
  • Suspensão de 3 meses: Em maio de 2025, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar aprovou o afastamento do deputado por três meses devido a ofensas contra a ministra Gleisi Hoffmann e o deputado Lindbergh Farias.
  • Quebra de Decoro: O mandato foi suspenso oficialmente após a Mesa Diretora considerar suas declarações incompatíveis com o exercício parlamentar.

3. Outros Processos

O deputado também já havia sido alvo de ações por infidelidade partidária ao trocar o Patriota pelo PL antes da janela partidária, embora recursos anteriores tenham permitido a manutenção de seu mandato inicial.
Atualmente, embora continue exercendo o mandato (salvo novas decisões de cassação imediata), Gilvan da Federal está impedido de concorrer a novos cargos eletivos devido à condenação no TRE-ES. 
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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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