Frente parlamentar do campo define pauta nesta quarta

A Frente Parlamentar da Agropecuária vai definir nesta quarta-feira os temas prioritários para o setor e que estão sendo ou devem ser debatidos pelos congressistas.

Dezenas de entidades de vários segmentos do agronegócio estarão discutindo a agenda do campo, entre eles a aprovação de emenda constitucional que transfere para o Congresso a definição sobre demarcação de terras indígenas, uma nova lei trabalhista para o campo com flexibilização de horários e folgas e uma nova legislação para produtos agroquímicos utilizados para combater pragas nas lavouras.

O resultado deste encontro será um relatório, chamado de Plano Estratégico, que vai ser entregue aos deputados e senadores. A FPA quer incluir estes temas entre as prioridades do próximo presidente da Câmara que será escolhido em eleição interna no próximo domingo. De Felipe Patury, na Época.

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CCIR 2010-2014 pode ser atualizado até 15 de janeiro

O prazo para atualização do Certificado de Cadastro de Imóveis Rurais (CCIR), para o período 2010 – 2014, termina no dia 15 de janeiro. Proprietários, titulares do domínio útil ou possuidores a qualquer título de imóvel rural precisam ficar atentos porque a emissão do CCIR é realizada, exclusivamente, pela internet e, após esta data, haverá atualização da taxa que precisa ser paga. O produtor rural que tiver algum tipo de dúvida sobre o processo de atualização do CCIR deve procurar a Aiba.

O CCIR é fornecido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), e é um documento indispensável para desmembrar, arrendar, hipotecar, vender ou prometer em venda o imóvel rural e para homologação de partilha amigável ou judicial de acordo com legislações especificas. Sem este documento, os procedimentos descritos podem ser anulados.

Os dados constantes do CCIR são exclusivamente cadastrais. Eles não garantem nem legitimam o direito de domínio ou posse, conforme consta no parágrafo único do artigo 3.º da Lei n.º 5.868, de 12 de dezembro de 1972. O documento só terá validade após o pagamento da taxa cadastral.

Com as adequações do sistema, feitas pelo Incra, o lançamento do CCIR passará a ser anual, com validade do Certificado para cada exercício (a cada quatro anos). O CCIR 2015 já está programado para lançamento em setembro deste ano. A atualização deve ser feita através do site.

 

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Previsão de chuvas no Oeste baiano é pessimista

Cultivo de soja com deficiência hídrica severa
Cultivo de soja com deficiência hídrica severa

As agências de meteorologia estão prevendo poucas chuvas e muito calor nesta semana. Na quarta-feira chove no litoral do Nordeste e no Oeste do Maranhão. Por aqui, calor e vento, que ajudam a aumentar a evapotranspiração, prejudicando ainda mais as lavouras.

Temos que rezar e muito para as chuvas voltarem neste final de janeiro, hora de florescimento e enchimento de grãos do milho tardio e da soja de ciclo médio. O algodão, ainda novo, vai “guapeando”, como dizem os gaúchos.

Está caracterizado o fenômeno do “El Niño”, que já prejudicou as lavouras do Matopiba nas últimas duas safras.

CONAB prevê safra de 202 milhões de toneladas, com chuvas no Matopiba

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A produção de grãos na safra 2014/2015 deverá atingir 202,18 milhões de toneladas, volume 4,5% maior na comparação com o observado em 2013/2014, projetou nesta sexta, dia 9, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), por meio do 4º Levantamento de Grãos.

Desse total, 176,30 milhões de toneladas vêm do Centro-Sul do país. As 25,87 milhões de toneladas restantes são provenientes do Norte/Nordeste.

Conforme a companhia, o aumento de produção é resultado do incremento de área plantada. O levantamento diz que a área a ser cultivada na safra 2014/2015 indica um crescimento de 1,3%, ou seja, deverão ser acrescidos 766,7 mil hectares à área de 56,99 milhões cultivada na safra 2013/2014. A produtividade também vai ajudar, com avanço de 3,2%, para 3.501 kg por hectare.

Por produto, a Conab estimou que a produção de soja em 2014/2015 atinja 95,92 milhões de toneladas, 11,4% mais na comparação anual. Quanto ao milho, a temporada foi projetada em 79,05 milhões de toneladas (-1,1%), sendo 29,64 milhões de toneladas de 1ª safra (-6,4%) e 49,41 milhões de toneladas de 2ª safra (+2,4%).

Há ainda a expectativa de que a produção de arroz tenha um crescimento de 0,6%, passando de 12,12 milhões de toneladas para 12,20 milhões na atual safra. Para a mamona, o crescimento esperado é de 139,8%, de 44,7 mil toneladas para 107,2 mil toneladas na atual safra. Quanto ao algodão, a safra deve cair 11%, para 1,54 milhão de toneladas. A de feijão também deve registrar queda, de 2,7%, para 3,34 milhão de toneladas.

Previsão de chuvas

A Conab prevê, em levantamento, chuvas “ligeiramente acima do normal” no Rio Grande do Sul durante o primeiro trimestre de 2015, “na faixa de 35 mm”. Quanto ao Nordeste, a companhia informa que as precipitações ficarão abaixo da média até o fim de março no norte, leste e centro da região. Segundo a companhia, a exceção fica no sul dos Estados do Maranhão e Piauí e oeste da Bahia, que integram a fronteira agrícola conhecida pela sigla MATOPIBA.

No Norte do país, as chuvas também devem ficar abaixo do normal, “na faixa de 45 mm”. Em relações às demais regiões do país, a Conab informa que o primeiro trimestre deverá ser marcado condições climáticas dentro da normalidade. Cenários condizentes com a atuação do fenômeno El Niño neutro, acrescenta a companhia.

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Sindicato Rural faz retrospectiva da atuação de 2014

Foto de Carlos Alberto Reis Sampaio
Foto de Carlos Alberto Reis Sampaio

FEVEREIRO

 ‘A Voz do Campo’ encurta distâncias

Buscando maior integração entre o produtor rural e a sociedade, como um todo, o Programa A Voz do Campo, promovido pelo Sindicato dos Produtores Rurais de LEM, estreou em fevereiro na Rádio Mundial FM – 91.3, com o objetivo de tornar-se um instrumento de apoio à extensão rural e à transferência de tecnologia, sendo um braço da inclusão produtiva, a partir da troca de conhecimento.  Além de fortalecer a comunicação, a partir da troca de experiências com outros comunicadores, produtores e convidados, e manter o homem do campo bem informado,  o programa serviu para melhor conhecer o perfil do ouvinte e estabelecer um diálogo com o agricultor, melhorando sua qualidade de vida e a de seus colaboradores.

A cada sábado, um convidado. O caráter democrático do programa fez com que por ele passassem desde secretários municipais e outras autoridades a empresários, agricultores, empreendedores, músicos e quem mais quisesse se expressar, de alguma forma. A Voz do Campo foi a união de vozes que, semanalmente, se fizeram ouvir, durante 1 hora, nas milhares de residências e comércios em Luís Eduardo Magalhães, Roda Velha, e em comunidades como Novo Paraná, Cerradão, Placas, Bela vista e toda região, num raio de mais de 50 km, que ficaram por dentro das novas tecnologias e dos produtos e serviços de interesse dos agricultores.

Sindicato obtém na Justiça decisão inédita

 em favor dos cotonicultores

Nas útimas safras, a Helicoverpa armigera causou um prejuízo de mais de R$ 1,4 bilhão aos produtores do Oeste da Bahia. Uma das medidas de combate foi a utilização de cultivares resistentes à praga, mas a falta de registro gerou outros problemas, e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) passou a fiscalizar as fazendas. O Sindicato Rural, através dos seus advogados, entrou com uma Ação e obteve decisão inédita do juiz, que reconhecendo a atuação da entidade em defesa dos direitos da categoria, determinou que o Mapa não procedesse à interdição das fazendas e áreas plantadas, bem como não aplicasse a sanção de apreensão e condenação das sementes ou mudas já plantadas dos produtores de algodão filiados ao Sindicato, na área de atuação dele, que tivessem utilizado sementes salvas sem declaração de campo e as cultivares melhoradas e ainda não certificadas de origem DB no plantio da safra de algodão 2013/2014. Só para entender melhor a história, alguns produtores resolveram, por conta própria, desenvolver cultivares com base no cruzamento do que tinham de melhor em suas lavouras, chegando a uma variedade ao mesmo tempo resistente à Helicoverpa e de alta produtividade, mas como não havia registro, o Mapa passou a fiscalizar os agricultores. Em novembro de 2013, a Abapa comunicou aos produtores que o uso das sementes não certificadas traria inúmeras conseqüências, entre elas, a destruição das lavouras, já que só o registro garante  a segurança da semente. Os produtores recorreram ao Sindicato, que no início de dezembro de 2013, por meio dos seus advogados, entrou com Ação que resultou na decisão favorável publicada em fevereiro de 2014 no Diário Oficial, onde o Juiz Federal Igor Matos Araújo reconheceu que o uso da cultivar sem registro é ilegal, mas diante das condições e dos princípios constitucionais discutidos, determinou a garantia de que os produtores iriam colher o que plantassem. Continue Lendo “Sindicato Rural faz retrospectiva da atuação de 2014”

Contran adia por dois anos o emplacamento de máquinas agrícolas

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu, nesta quinta-feira (18/12), adiar por dois anos o prazo de emplacamento das máquinas agrícolas.  Com a decisão, os tratores e outros equipamentos deverão estar emplacados para transitar em vias públicas, a partir de 1º de janeiro de 2017.
O objetivo do adiamento é possibilitar a adequação do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavan) e dos sistemas estaduais para receberem as novas informações.

A medida é tão claramente dinheirista, arrecadatória, que deveria ser prorrogada por 100 anos, com direito à prorrogação incondicional por mais 100 anos. Uma bobagem dessas pode até virar lei, mas os agricultores de todo o País vão fechar estradas e ruas das cidades agrícolas em um novo grito do campo de dimensões grandiosas.


Eu mesmo estou pronto para colocar meu Tobatinha, atravessado na pista da rodoviária de LEM. Por que esses caras não vão colocar placa na traseira da sogra?

 

Royalties: Sindicato Rural ganha liminar da Monsanto

Págs 36 e 37 Vanir Kolln Sindicato Rural
Vanir Kölln, presidente do Sindicato Rural, deu a boa notícia.
Às vésperas do plantio da soja no oeste da Bahia, uma liminar favorável emitida pelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) tem motivado os sojicultores da região, que buscavam na justiça a suspensão da assinatura de “acordos” de contratos de compra e venda de sementes de soja com a tecnologia Intacta RR2 PRO, resistente a lagartas e tolerante ao herbicida glifosato.
A decisão concedida no último dia 03 de novembro derruba duas cláusulas: a que estabelece “o pagamento de royalties em favor da Monsanto, para hipóteses de sementes reservadas e/ ou destinadas ao pós-plantio e a renúncia, por parte dos produtores, de eventuais direitos à restituições e/ou indenizações de valores que detém junto à Monsanto, relacionados a algum problema havida com a tecnologia RR1”.
Entretanto, a ação beneficia somente produtores de soja associados ao Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães, autor da ação, e com extensão de base nos municípios de São Desiderio, Riachão das Neves, Correntina, Jaborandi, Cristópolis, Baianópolis e Angical.
Em tese, a liminar autoriza até o julgamento final da demanda, “a liberação dos grãos, em favor de cada produtor individualmente, vinculada à informação que cada um deles fornecer ao Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães, indicando a quantidade de hectares plantados com a soja INTACTA RR2 – PRO, devendo o referido Sindicato manter esse controle em relação aos produtores beneficiados”.
Marcio RogérioMárcio Rogério
Para o advogado Marcio Rogério de Souza, integrante do Escritório MRS Slongo & Kappes Advogados, a decisão contribuirá para regular o mercado de sementes geneticamente modificadas, permitindo ao produtor a reserva de material (semente), principalmente nos casos em que os preços praticados pelos licenciados da Monsanto estiverem acima do razoavelmente aceito.
“Nenhum produtor deixará de adquirir sementes da Monsanto se o valor for justo. Com esta decisão, o produtor que se cadastrar junto ao Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães, não estará obrigado a recolher os royalties sobre a produção originada de semente reservada, seja no boleto ou na moega, economizando R$ 127,00 no boleto e 7,5% na moega por hectare plantado”, explica Souza.
Ainda segundo ele, enquanto a decisão vigorar, outros benefícios de ordem econômica serão ser constatados, a exemplo, do aumento na rentabilidade do produtor com a diminuição dos custos de produção, mas alerta: “o produtor terá que ficar atento ao prazo de inscrição dos campos de sementes, junto ao Ministério da Agricultura”, ressalva.
DECLARAÇÃO DE INSCRIÇÃO
Com isso, o produtor rural associado, tem até o dia 19 de dezembro para emitir a declaração de inscrição de área para produção de sementes e de uso própria junto ao Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães, mediante a apresentação de notas fiscais.  Fotos de Carlos Alberto Reis Sampaio.

Novas remoções de milho para o Nordeste sairão no próximo leilão

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza, nesta sexta-feira (14), leilão para a contratação de frete de milho para municípios do Nordeste afetados pela seca. O produto, oriundo de estoques públicos, está armazenado no estado do Mato Grosso.

No total, 77 mil toneladas de milho, divididas em 14 lotes, serão removidas para diversas regiões da Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. O produto será comercializado pelo Programa de Vendas em Balcão.
Este é mais um dos inúmeros leilões realizados pelo governo para atender a região abrangida pela Sudene, atingida pela seca. O objetivo é abastecer de milho os municípios que se deparam com a falta do produto em razão de condições climáticas adversas nas regiões onde estão localizados.
A ação do Governo é meritória, subsidiando o produto e o frete para salvar as pequenas criações do Nordeste. O detalhe a se lamentar é o passeio de mais de 2.000 caminhões de grande porte através de extenso roteiro parte no País (mais de 3.000 km). É de se perguntar se ainda teremos, neste século, vias férreas em direção aos portos e navegação de cabotagem para minimizar os custos dessas transferências.

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Começa em novembro a campanha de vacinação contra a Aftosa na Bahia

A segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa de 2014 começa no próximo sábado (1º) e vai até o dia 30 de novembro em toda a Bahia. Cerca de  4.315.718 bovinos e bubalinos com idade até 24 meses precisam ser vacinados. A meta da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), é ampliar cada vez mais a cobertura vacinal, mantendo a imunidade elevada do maior rebanho do nordeste, com 10.837.689 bovídeos existentes.

Nesta etapa, cerca de 6,5 milhões de cabeças com idade superior a 24 meses ficam isentas de serem vacinadas. Isso representa uma redução direta da ordem de mais de R$ 15 milhões para os criadores nos custos da produção da pecuária baiana.

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Aiba incentiva o desenvolvimento da pecuária leiteira no Oeste baiano

Abrir um novo mercado consumidor para os grãos produzidos no Oeste da Bahia, através do incentivo a estruturação da pecuária leiteira do Vale do Rio Grande. Este foi o objetivo da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) ao participar do I Simpósio de Pecuária Leiteira do Oeste da Bahia, promovido pela Associação dos Produtores de Leite de Riachão das Neves (Rialeite). Realizado no dia 17 de outubro, em Barreiras, o evento reuniu produtores, estudantes, agentes financeiros e representantes de entidades da agropecuária estadual.

Atualmente, o Oeste da Bahia possui um rebanho estimado em cinco milhões de cabeças de gado de corte e de leite, prevalecendo a prática da pecuária de subsistência, com animais sem melhoramento genético e baixo nível tecnológico no manejo. Segundo o presidente da Rialeite, Neuci Vigna, apesar da falta de estrutura, a pecuária é a principal fonte de renda do produtor do Vale. “O Oeste tem potencial para aumentar e regularizar toda sua produção, mas é necessário que os produtores se organizem de tal forma que, o ciclo produtivo funcione”, disse Vigna.

Reforçando a necessidade de organização do setor para gerar desenvolvimento local, o diretor de Projetos e Pesquisa em Agronegócio da Aiba, Ernani Sabai, afirmou durante sua palestra que, os grãos do Oeste que, atualmente, abastecem o Norte e o Nordeste do país, poderiam mudar de rota e suprir as necessidades dos pecuaristas do Vale do Rio Grande.

“Os criadores poderiam ter uma economia de 22 a 30% no preço da ração, por exemplo, se estivessem reunidos em uma associação ou cooperativa e buscassem aqui mesmo na região a alimentação animal”, explicou Sabai.

De acordo com os dados apresentados por ele, o Oeste produz 4,2 milhões de toneladas por ano de milho, soja e caroço de algodão, quantidade suficiente para atender as necessidades do rebanho local. A área cultiva corresponde a 1,9 milhão de hectares, podendo ser triplicada caso cresça a demanda do mercado consumidor.

Deputado pede isenção fiscal para produtos de origem vegetal na Bahia

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Gilberto Santana disse que culturas não tradicionais vêm surtindo efeitos positivos na agricultura

O deputado  Gilberto Santana (PTN) apresentou, na Assembleia Legislativa, indicação ao governo do Estado, através da Secretaria da Fazenda, sugerindo a adesão da Bahia no Convênio 58/05 que concede isenção de ICMS nas operações comerciais com os produtos nativos de origem vegetal, junto ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

“Atualmente a produção agrícola na Bahia vem passando por processos de reinvenção, procurando alternativas para fomentar a economia e transpor as dificuldades enfrentadas pelas culturas dos produtos tradicionais. Nos últimos anos, culturas não tradicionais estão sendo experimentadas e vêm surtindo efeitos positivos na agricultura. Paralelamente a estas experimentações, é necessário que o Estado crie mecanismos de apoio e incentivo aos pequenos e grandes produtores, para que estes possam desenvolver tais culturas e assim ascender o status da Bahia no cenário nacional e internacional”, disse Gilberto Santana.

Os estados do Amapá e Amazonas já concederam isenção do ICMS nas operações internas com produtos nativos de origem vegetal, dentre eles óleo vegetal, látex e resinas, frutas e sementes, fibras, polpas de frutas. Para a Bahia, o parlamentar sugere a isenção de produtos como o açaí e cupuaçu, culturas estranhas ao solo baiano, mas que vem sendo produzidas nos municípios de Arataca, Una, Ilhéus, Itabuna, Uruçuca, Camacan e Igrapiúna.

Segundo o parlamentar a isenção fiscal sobre estes produtos são necessários “para que os produtores possam desenvolver a atividade de forma a criar um novo polo na Bahia que concorra em pé de igualdade de condições com as demais regiões”.

Hoje, produtores de leite terão simpósio

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A Associação dos Produtores de Leite de Riachão das Neves (RIALEITE) realiza hoje, às 8h, no auditório do CETEP, o I Simpósio de Pecuária Leiteira do Oeste da Bahia. O evento contará com a presença de representantes de entidades da Agricultura e Pecuária da Bahia.

PROGRAMAÇÃO

– 8:00h: Abertura e apresentação

– 8:15h: “Gargalos na produção de leite no Oeste da Bahia”

Dr. Neuci A. Vigna – Médico Veterinário, Presidente RIALEITE

– 9:30h: “Reprodução e melhoramento genético em gado de leite”

Dr. João Henrique Moreira Viana – Médico Veterinário, Embrapa CNPGL

– 10:15h: Coffee Break

– 10:30h: “Nutrição da vaca em lactação”

Dr. André Luis Alves Neves – Médico Veterinário, Embrapa CNPGL/Semi Árido

– 12:00h: Intervalo de Almoço

– 14:00h: “Produção e destino dos grãos produzidos no Oeste da Bahia”

Dr. Ernani Sabai – Economista Aiba

– 14:40h: Coffee Break

-15:00h: “Mesa Redonda” Formação da cadeia produtiva do leite no Oeste da Bahia – Moderador Ivanir Maia, Aiba

DEBATEDORES: Presidentes das Associações de Produtores de Leite, Sindicato Rural LEM e Wanderley, BNB, BB, CEF, Adab, Seagri/Ba, Aiba, Indústrias de Lácteos (FIOB) e CIOB

– 17:00h: Encerramento

 

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Safra de grãos pode ultrapassar 200 milhões de toneladas em 2015

A intenção de plantio para a safra 2014/2015 deve ficar entre 194 e 201,6 milhões de toneladas, com uma variação de menos 0,7 a um aumento de 3,2%. O resultado representa um intervalo de menos 1,46 a um aumento de 6,17 milhões de toneladas frente às 195,4 milhões de toneladas da última safra. Os números são do primeiro levantamento de grãos divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta quinta-feira (09).
O resultado se deve à cultura da soja que apresenta um crescimento na produção, mesmo considerando o quadro internacional de superoferta de grãos que reduz a expectativa de preços. O crescimento da oleaginosa deve variar de 3,2 a 7,3% ou o equivalente a 2,71 a 6,28 milhões de toneladas.
Neste primeiro levantamento, as lavouras estão em fase inicial de plantio. Poderá ocorrer, no entanto, alterações na produtividade ao longo da evolução das culturas, devido a efeitos das condições climáticas e fitossanitárias.
Área – A estimativa para plantio deve variar entre 56,23 a 58,34 milhões de hectares, com um intervalo de menos 1,2 a um aumento de 2,5% em relação à safra 2013/14 que totalizou 56,94 milhões de hectares. A variação se deve também à soja que pode crescer de 1,4 a 5,5%, o que equivale a 426,8 e 1.663,6 mil hectares.
A Conab fez a pesquisa de campo do dia 21 a 27 de setembro, levantando informações para a pesquisa em parceria com agrônomos, técnicos do IBGE, cooperativas, secretarias de agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural (oficiais e privados) e agentes financeiros e revendedores de insumos.(Assessoria de Imprensa da Conab)

 

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UMOB apóia Encontro de Piscicultores do Oeste

O I Festival de Gastronomia e Cultura do Oeste da Bahia que acontece em Luís Eduardo Magalhães entre os dias 15 e 18 de outubro reservou um dia de sua programação para a piscicultura. No dia 16 de outubro, o festival abre espaço para o Encontro de Piscicultores e Aquicultores da Região Oeste.

O encontro, voltado à área técnica, contará com palestras teóricas e práticas, ministradas por profissionais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF), governo Estadual, através do BAHIA PESCA e o governo de Luís Eduardo Magalhães, através da Secretaria de Agricultura (SEAG).

De acordo com o secretário de Agricultura de Luís Eduardo Magalhães, Renato Faedo, a região oeste tem um grande potencial aquícola e já existem vários piscicultores produzindo peixes e gerando renda com o Projeto Piloto de Piscicultura no Assentamento Rio de Ondas, zona rural do município.

O proprietário rural que participar do encontro será informado sobre o ordenamento pesqueiro, formação de redes de produção, incremento do beneficiamento e da comercialização.

O Presidente da União dos Municípios do Oeste da Bahia (UMOB) e prefeito de Luís Eduardo Magalhães Humberto Santa Cruz convida todos moradores da região oeste e demais localidades do Estado da Bahia, em especial a empreendedores rurais, para participar do Encontro de Piscicultores e Aquicultores da Região Oeste e toda programação do Festival de Gastronomia e Cultura do Oeste da Bahia.

Encontro de Capacitação de Piscicultores e Aquicultores do oeste da Bahia

 

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Governo intervém no mercado para regularizar preço do feijão na Bahia

 Agricultores já podem vender feijão com valor estabelecido pela AGF

Buscando a regularização dos preços e a garantia de renda ao produtor rural, com ênfase na agricultura familiar, a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) em parceria com órgãos do Governo do Estado da Bahia, entre eles, a Secretaria Estadual da Agricultura/Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (Seagri/EBDA), está comprando feijão diretamente dos agricultores, referente à safra de inverno, por conta da supersafra. A EBDA é responsável pelo cadastro dos agricultores e pela classificação do feijão que será encaminhado às unidades da CONAB.

Neste primeiro momento, a CONAB está adquirindo o feijão produzido por agricultores do município de Euclides da Cunha, que teve uma safra de cerca de 60 mil toneladas, em uma área plantada superior a 55 mil hectares. O cadastro dos agricultores interessados em vender o feijão está acontecendo no Escritório Local da EBDA do município, e o produto é encaminhado para que técnicos da empresa, em Ribeira do Pombal, façam a coleta das amostras e a classificação. Continue Lendo “Governo intervém no mercado para regularizar preço do feijão na Bahia”

Sobrou para a agricultura: querem revisar outorgas de água na bacia do São Francisco

Uma representação foi protocolada junto ao Ministério Público Federal (MPF) na última semana pela Articulação Popular São Francisco Vivo, formada por mais de 70 entidades da sociedade civil, pedindo a moratória para o rio, com suspensão de novos licenciamentos e outorgas de águas previstas para grandes e médios projetos.

A frente pede, ainda,  a revisão das licenças já concedidas. Foram acionados as unidades do MPF de Aracaju (SE), Barreiras (BA), Guanambi (BA), Maceió (AL), Montes Claros (MG) e Petrolina (PE), para que sejam tomadas “medidas cabíveis contra os agentes governamentais e privados que violam direitos ao promover ou se omitir frente a degradação da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, mais evidente no atual quadro de estiagem”.

A representação se baseia no Manifesto Moratória São Francisco Vivo, publicado pelas entidades no dia 27 de agosto de 2014. O documento aponta evidências de deterioração do rio nas quatro regiões da Bacia do São Francisco.

A irrigação via pivôs centrais, no Oeste da Bahia, praticamente não é feita durante a seca. Usualmente, os grandes agricultores utilizam os pivôs com “irrigação de salvação”, durante os veranicos do início do ano, ou para preservar, durante alguns dias de abril, geralmente seco, as culturas implantadas em dezembro e janeiro. Além disso, em grande parte a água é retirada do lençol freático profundo e não diretamente dos rios.

Outros produtores armazenam água na temporada das chuvas, quando os rios estão cheios, para irrigar durante o período de estio.

 

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Embrapa vai fazer levantamento detalhado da aptidão das terras do Matopiba

Foto de Patrícia Villeroy
Foto de Patrícia Villeroy

A área do Matopiba, com cerca de 70 milhões de hectares, representa importante fronteira para a expansão da produção agropecuária. Aqui já se produzem 10% de soja e 15% do milho no Brasil. Também existem condições básicas para que o Matopiba seja uma boa alternativa para a expansão da produção de aves e suínos.

Em função das limitações do ambiente (fertilidade baixa, temperaturas elevadas e muitas áreas degradadas) a agropecuária na região vai depender de grande aporte de investimentos e tecnologias para se tornar economicamente viável.

Pensando nisso, o governo federal já acionou a Embrapa para estudar a região. A Embrapa Solos (Rio de Janeiro) terá como principal atividade a avaliação da aptidão agrícola das terras.

– Também reuniremos informações sobre os solos. Vale ressaltar a elevada vulnerabilidade à degradação dos solos de textura leve (de classe textural areia, areia franca ou francoarenosa), muito frequentes na área do Matopiba. O solo mais utilizado para a produção agrícola tecnificada nesta região é o Latossolo, que em amplas áreas tem menos de 20% de argila nos primeiros 50 cm a partir da superfície. São também muito frequentes os Neossolos Quartzarênicos (de textura areia ou areia franca até, no mínimo, a profundidade de 150 cm a partir da superfície do solo) e, principalmente nos estados do Maranhão e do Tocantins, os Plintossolos (que apresentam restrições de drenagem e/ou presença de elevada quantidade de cascalhos e pedregosidade) – diz o pesquisador da Embrapa Solos José Francisco Lumbreras.

A Embrapa Solos também se propõe a participar em outras iniciativas nesses primeiros estudos do Matopiba, tais como a elaboração do zoneamento agrícola de risco climático, a definição de oportunidades e prioridades para o avanço do conhecimento e desenvolvimento tecnológico, assim como na elaboração das diretrizes estratégicas de atuação da Embrapa na região.

A ideia é que tais atividades estejam encerradas até agosto de 2015 a fim de apoiar as melhores alternativas de produção sustentável. Adicionalmente, acredita-se que programas governamentais de incentivo à irrigação poderão viabilizar duas ou três safras por ano.

– É o momento perfeito para garantir o desenvolvimento com equidade em que todos ganhem com o progresso da região. Governantes, pesquisadores e agricultores estão juntos no desafio. É o começo de uma transformação benéfica em um ambiente historicamente carente e sofrido. Ainda vamos ouvir falar muito, e bem, do Matopiba. Guarde esse nome– completa o presidente da Embrapa, Maurício Lopes. Da Embrapa.

Conab destina R$ 10 milhões para compra de feijão da agricultura familiar. Nordeste está incluído.

Feijão, base da alimentação em toda casa do Brasil, em perigo por causa dos preços baixos
Feijão, base da alimentação em toda casa do Brasil, em perigo por causa dos preços baixos

Ação é medida complementar ao apoio à comercialização de feijão iniciada pela operação AGF


Os produtores familiares que estão com dificuldades para vender feijão pelo preço mínimo podem oferecer o produto à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A Companhia dispõe de R$ 10 milhões, repassados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), para a compra de feijão por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A ação é uma medida complementar ao apoio à comercialização de feijão iniciada pela operação de Aquisição do Governo Federal (AGF) em maio deste ano.

Os interessados devem procurar a Superintendência Regional da Conab no estado onde o feijão foi produzido e informar a demanda existente. Cada Regional irá definir a maneira de operacionalizar a compra do produto. Será adquirido feijão tipos 1, 2 e 3.

A ação beneficiará agricultores familiares, cooperativas e organizações de produtores rurais. Produtores familiares devem apresentar a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) física. No caso de associações e cooperativas, além das declarações de cada agricultor, é necessário apresentar a DAP Jurídica. O limite para aquisição no PAA é de R$ 8 mil por família no ano.

AGF

Em paralelo, a Conab segue com as compras diretas de feijão por meio de AGF. Entre maio e julho deste ano, foram disponibilizados R$ 60 milhões para a aquisição do produto em todo o país. A Companhia já adquiriu 29,3 mil toneladas de feijão de produtores dos estados do Paraná (11,7 mil t), Goiás (4,1 mil t), Minas Gerais (2 mil t), Santa Catarina (5,9 mil t), São Paulo (2,3 mil t), Distrito Federal (3 mil t), entre outros estados (3,3 mil t) com o uso de R$ 40 milhões dos valores aplicados

A expectativa é de que até esta sexta-feira (05) seja aplicado o saldo de R$ 20 milhões. Após o uso desses valores há a possibilidade de liberação de mais R$ 30 milhões para dar continuidade às compras durante o mês de setembro.

A Conab trabalha no sentido de agilizar as operações e beneficiar o maior número de produtores e busca, juntamente com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a liberação de novos recursos para aumentar a quantidade de feijão adquirido. O objetivo destas compras de mais de 50 mil toneladas de feijão de cores é permitir que os preços fiquem próximos do preço mínimo de garantia.

Cada produtor pode vender para a Companhia as seguintes quantidades: Centro-oeste (mil sacas); Sul, Sudeste e Norte (750 sacas); Nordeste (100 sacas). O feijão deve ser entregue no armazém da Conab ou credenciado mais próximo, e o produtor deve solicitar a emissão do certificado de classificação e de depósito. Se o produto atender aos padrões exigidos – apenas Tipos 1 e 2 – é emitida nota fiscal de venda. (Assessoria de Imprensa da Conab)

Yara lança aplicativo para identificar deficiências de nutrição nas lavouras de algodão

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A Yara lança para os produtores de algodão o CheckIT, um aplicativo para smartphones e tablets que possibilita aos cotonicultores detectarem as deficiências nutricionais de sua lavoura, entender o motivo pelo qual acontecem e receber recomendações da adubação e nutrição adequada no seu plantio, bem como dicas de qual produto do portfólio da empresa se encaixa melhor às necessidades de sua propriedade.

“O CheckIT propicia, ao alcance de um clique, a exibição do diagnóstico da lavoura e as deficiências de nutrientes na cultura, trazendo recomendações de uso e aplicação correta de nutrientes e fertilizantes. Dessa forma o produtor poderá eliminar as carências nutricionais de sua plantação e escolher o fertilizante correto, aumentando a qualidade, rentabilidade e produtividade”, afirma Lívia Tiraboschi, especialista em Produto, Pesquisa e Inovação da Yara. Além do algodão, a ferramenta está disponível, gratuitamente, no Brasil para as culturas de soja, milho, girassol, cereais e sorgo e pode ser acessada em dispositivos com os sistemas operacionais iOS, Android e Windows Phone. Basta acessar a Play Store (Android), a App Store (iOS) ou o Windows Store (Windows Phone) e procurar por “CheckIT”.

O aplicativo mostra aos usuários um acervo fotográfico com os sinais físicos das deficiências nutricionais em diversas culturas, como algodão, soja, milho, cereais, girassol e sorgo, para que o agricultor compare a imagem com a ocorrência da planta, permitindo uma rápida correção e evitando perdas de produtividade. A ferramenta também exibe informações de como a deficiência nutricional afeta as lavouras, os tipos de solo mais propensos ao problema e os fatores que podem agravar a deficiência nutricional.

O aplicativo foi desenvolvido para operar em todas as regiões agrícolas do País, inclusive em áreas com baixo sinal de telefonia celular. “Estamos desenvolvendo o aplicativo para que, muito em breve, os produtores brasileiros de outras culturas possam ter acesso à ferramenta. Dessa forma poderemos oferecer um banco de dados completo sobre as deficiências nutricionais e as dicas para uma melhor nutrição, manejo e escolha correta do fertilizante”, esclarece Lívia. A empresa pretende atualizar mensalmente o aplicativo, incluindo novas culturas agrícolas e melhorias de navegação.

No Brasil, a Yara também oferece o TankmixIT, um banco de dados com resultados de milhares de testes de mistura entre um ou mais produtos da linha YaraVita com outros produtos voltados à pulverização. A ferramenta está disponível para iOS e Android.

Ministro da Agricultura dá uma rápida revoada no Oeste

O Ministro com o deputado Oziel Oliveira
O Ministro com o deputado Oziel Oliveira

O mestre de cerimônias do evento que recepcionou o ministro da Agricultura, Neri Geller, ontem, em Luís Eduardo Magalhães, concedeu, generosamente, 10 minutos para “perguntas da imprensa”. Diante de prazo tão dilatado, a maioria dos representantes da imprensa local foi saindo de lado. É bom constatar-se também que o Ministro chegou quase uma hora atrasado ao evento, alegando uma inversão no programa. Particularmente, este Editor vai mandar, via email, ao Ministro, umas perguntinhas, transferindo aos seus assessores a delicada tarefa de informar os produtores da Região.

Amanhã, Ministro da Agricultura estará em Luís Eduardo.

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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, estará amanhã no município de Luís Eduardo Magalhães, para acompanhar a colheita do algodão e conversar com os produtores rurais. O encontro com os produtores será às 10h 30min, no auditório do SENAR. Geller começou sua carreira pública em 1996, como vereador em Lucas do Rio Verde. Assumiu em dois mandatos como deputado federal, como suplente,  já pelo Partido Progressista. É natural de Selbach, no Rio Grande do Sul, no centro da região de maior produtividade agrícola no Estado.

Novos tempos, uma notável diferença

O aumento de juros agropecuários anunciado no Plano Agrícola e Pecuário 2014/15 custará R$ 890 milhões aos produtores brasileiros. A estimativa foi apresentada pelo Sistema Farsul, tomando como base a diferença de um ponto percentual entre a antiga taxa, de 5,5%, e a nova, de 6,5%. Para os “pecuaristas de asfalto”, 1% é apenas 1%. Do jornalista Fernando Albrecht.

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Estimativa da Conab aponta crescimento de 2,6% na safra de grãos

O Brasil deverá registrar uma produção de grãos de 193,47 milhões de toneladas. O volume é aproximadamente 2,6% superior à safra passada, que representa um aumento de 4,81 milhões de toneladas em relação ao mesmo período do ano anterior. O dado é do 11º levantamento de grãos da safra 2013/2014, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quinta-feira (7).

O maior destaque foi mais uma vez a cultura de soja, que apresentou um incremento de 5,1% na produção, o equivalente a 4,16 milhões de t. O trigo também apresentou bom desempenho, com um aumento de 35,7% na produção, o que representa cerca de 2 milhões de toneladas. O crescimento dessa cultura se deve ao aumento de 20,7% na área plantada e às melhores condições climáticas, principalmente no Paraná. O feijão também teve boa participação, a partir da evolução da produtividade do grão, registrando um aumento de 635,9 mil toneladas, cerca de 22,7%.
O milho total (primeira e segunda safras) sofreu queda de 3,6% (cerca de 3 milhões de t), devendo chegar a 78,55 milhões de toneladas. A redução é reflexo da diminuição da primeira safra, uma vez que o plantio da segunda safra se manteve estável.
Área – O total de área destinada ao plantio de grãos deve chegar a 56,85 milhões de hectares, o que significa uma alta de 6,1% se comparado à área de 53,6 milhões de hectares da safra passada.
A soja segue com crescimento de 8,7%, passando de 27,7 para 30,1 milhões de hectares. A cultura de trigo também apresentou crescimento expressivo, saindo de 2,2 milhões de hectares para 2,6 mil hectares, um crescimento de 20,7%.  Outro produto a ser destacado é o feijão, que apresentou recuperação de área principalmente no Nordeste.

Continue Lendo “Estimativa da Conab aponta crescimento de 2,6% na safra de grãos”

Governo aposta todas as fichas na produção acima de 200 milhões de toneladas

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Tecnologias aplicadas à agricultura, investimentos em logística, uma política bem definida de crédito ao produtor rural contribuem para expectativa de que a produção agrícola nacional deste ano atinja marca histórica de 200 milhões de toneladas. De acordo com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, a decisão do governo em aumentar oferta de linhas de crédito para agricultores de todos os portes está afinada com o potencial de crescimento do setor.

“Nós exportamos quase R$ 100 bilhões e um superávit de R$ 82 bilhões, gerando muitas divisas para o nosso país. E isso se deu alinhado ao poder de incorporar tecnologia, a capacidade de produção do nosso produtor, mas também a uma política bem definida de crédito, de comercialização e também do seguro”, disse Geller.

Com foco no apoio estratégico aos médios produtores, o Plano Agrícola e Pecuário para a safra 2014/2015 tem recursos recordes à disposição do produtor nacional: serão R$ 156 bilhões em crédito, um aumento de 14,7% em relação à safra anterior e com taxa de juros variando entre 4,5 e 7,5%. Apenas para a faixa dos produtores de médio porte, serão R$ 16,7 bilhões disponibilizados por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), registrando acréscimo de 26,5% em relação ao ano passado. Além disso, o Pronamp, este ano, aumentou em 10% os limites de financiamento para custeio e investimento.

Instituído em 2007, inicialmente com R$ 100 milhões, o seguro rural hoje conta com R$ 700 milhões em recursos do Tesouro Nacional para proteger o produtor agrícola, priorizando regiões com risco de desastres naturais, como seca, enchentes e geadas.

Atendendo reivindicações do setor, foi postergada para 1º de julho de 2015 a obrigatoriedade da contratação do seguro rural nas operações de custeio agrícola feitas por médios produtores. Além disso, o limite de financiamento para a comercialização de sementes passa a ser de R$ 25 milhões por beneficiário, tendo como referência o preço de mercado.

Com a indústria rodando a taxas negativas, o comércio e os serviços deprimidos, só resta mesmo ao Governo apostar seu cacife na Agricultura, que, a bem da verdade, tem prosseguido com as próprias pernas há muito tempo. Como sempre se repete, o Governo tem que fazer a sua lição da porteira para fora. Da porteira para dentro, pode deixar por conta do agricultor que ele sabe o que está fazendo. 

Novos frigoríficos tem exportação liberada para a Rússia

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informou nesta segunda-feira (4) que a Rússia liberou cinco frigoríficos brasileiros para exportar carne bovina e suína para o país. No Mato Grosso foi autorizada a empresa Agra, de carne bovina. Em outros estados foram liberadas para carne bovina as empresas Mataboi, em Minas Gerais; Frigoestrela, em São Paulo; e Marfrig, em Goiás. Para carne suína, foi liberada a empresa Cotrijui, no Rio Grande do Sul.

Selo Unicef

Soja: campeões nacionais de produtividade são premiados

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O campeão brasileiro

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, entregou nesta quinta, dia 24, os prêmios aos campeões do Desafio Nacional de Máxima Produtividade da Soja, realizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb). Esta é a sexta edição do concurso. Dez sojicultores foram premiados por alcançarem patamares de produção de soja bastante acima da média nacional, de 50 sacas por hectare. O vencedor, Alexandre Steiz, da Fazenda São Bento, em Guarapuava, Paraná, conseguiu a média de 117,3 sacas por hectare na safra 2013/2014.

Campeão do Norte-Nordeste: 

No município de Jaborandi, na Bahia, o produtor Martimiano Cristiano Pacheco e o consultor técnico Ivair Gomes alcançaram a média de 92,4 sacas por hectare e foi campeão do Norte/Nordeste.

Em São Desidério, o produtor Dirceu Montani foi o campeão com 89,6 sacas por hectare. Em Correntina, venceu Roberto Pelizzaro, com 86,2 sacas por hectare. E em Formosa do Rio Preto, Anildo Erno Winter foi o mais produtivo com 81 sacas por hectare.

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Zona de proteção da Febre Aftosa é extinta na Bahia

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Com a recente publicação da Instrução Normativa Nº 16 de 2014 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) automaticamente se desfaz a Zona de Proteção contra a Febre Aftosa do estado da Bahia. A referida Zona, que substituiu, por sua vez, à Zona Tampão extinta em 2010, engloba cerca de 10 mil criadores dos municípios de Casa Nova, Remanso, Campo Alegre de Lourdes, Pilão Arcado, Buritirama, Mansidão, Santa Rita de Cássia, Formosa do Rio Preto que passam a integrar a comercialização e o trânsito de animais em todo o Estado, com um rebanho de aproximadamente 230.000 cabeças.

A instrução também declarou os demais estados do Nordeste como área livre de Febre Aftosa, com reconhecimento internacional acorrido durante a 82ª Seção Geral da Organização Mundial de Saúde Animal, em Paris, no último dia 29 de maio de 2014.

A Zona de Proteção compreendia uma área de 58.201 km² no norte do Estado, e foi estabelecida pelo MAPA como área de proteção para impedir a entrada de animais com possibilidade de estarem infectados pelo vírus da aftosa, uma vez que a Bahia faz divisa com estados cujo risco de infecção, até então, era desconhecido. “O trânsito livre vale para os bovinos, ovinos e caprinos, ficando restrito apenas o dos suínos, devido alguns estados do Norte e do Nordeste ainda não serem considerados livres da Peste Suína Clássica”, esclarece o diretor de Defesa Sanitária Animal da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Rui Leal. Continue Lendo “Zona de proteção da Febre Aftosa é extinta na Bahia”

Deputado quer proibir cultivos transgênicos no País.

Plantio direto na palha: projeto pode acabar com a técnica.
Plantio direto na palha: projeto pode acabar com a técnica.

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 6432/2013, do deputado Ivan Valente (Psol-SP), que proíbe no território nacional a venda, o cultivo e a importação de sementes de plantas alimentícias transgênicas com tolerância a herbicidas (substâncias usadas na destruição de ervas daninhas).

A proposta também proíbe a importação de produtos alimentícios in natura ou industrializados obtidos dessas plantas. Pelo texto, o Poder Executivo regulamentará a medida no prazo de 180 dias.

– Os agricultores podem levar uma vantagem operacional utilizando cultivares tolerantes a herbicida, mas, para o consumidor dos produtos alimentícios derivados delas, não há nenhuma vantagem – explica Valente, complementando que as plantas transgênicas tolerantes a herbicida “não morrem com a aplicação do defensivo, mas o absorvem, aumentando o nível de resíduo dessa substância no produto que será utilizado como alimento pelo consumidor”. Para o parlamentar, isso pode ser nocivo à saúde humana.
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O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O cultivo da soja transgênica já ultrapassou 60% do plantio no País e o milho deve alcançar este percentual na próxima safra. O plantio direto, sem revolvimento do solo,  ultrapassa 70% no País. O plantio direto é importante na preservação dos solos e na prevenção de doenças fúngicas. A proibição de sementes transgênicas pode reverter todo o esforço para fugir da erosão causada pela aração do solo, com perda de terras férteis e assoreamento de cursos d’água.

Humberto na festa dos 18 anos do Assentamento: “Rumo à sustentabilidade”

Humberto Santa Cruz e o vereador Jarbas Rocha  com a equipe responsável pelas comidas da festa de aniversário.

O prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, compareceu à Vila 2 do Assentamento Rio de Ondas, no último sábado, 12, onde prestigiou o início dos festejos de 18 anos do projeto. A programação incluiu além de um almoço para moradores e autoridades, um arraiá, à noite, com apresentação das bandas Manos do Sucesso e Lukas e Nando.

O presidente da Associação dos Moradores do Assentamento Rio de Ondas (ASSORIO), Firmino Rocha e a presidente da Associação Caliandra, Rosa Schwanke, entre outras lideranças assentadas recepcionaram o prefeito. Na oportunidade, Humberto voltou a citar o projeto piloto de piscicultura, em fase de implantação no local, como uma futura alavanca de desenvolvimento para a comunidade da reforma agrária.

A chefe de cozinha, Rosa Gonçalves, o Prefeito e Renato Faedo
A chefe de cozinha, Rosa Gonçalves, o Prefeito e Renato Faedo

“O Assentamento Rio de Ondas sempre teve e terá meu apreço. Estou confiante que este projeto de piscicultura impulsionará o crescimento e a sustentabilidade de toda sua população”, disse o prefeito ao saborear um prato com peixes dos tanques do projeto.

 

Também prestigiaram a festa o secretário de Agricultura, Renato Faedo; Infraestrutura, Waldemar Leite Lobo, o vereador Jarbas Rocha, líder do governo municipal na Câmara e a chefe de cozinha, Rosa Gonçalves, coordenadora do Festival de Gastronomia e Cultura do Oeste da Bahia, que acontece entre os dias 03 e 06 de setembro no município.

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Senar Bahia e Embrapa lançam curso de Gado de Corte em Barreiras

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O Senar Bahia e a Embrapa Gado de Corte, do Mato Grosso do Sul, lançarão amanhã, 15,  na cidade de Barreiras, oeste do estado, o curso de Formação Técnica Continuada em Gado de Corte. O evento vai acontecer no auditório da ABAPA – Associação Baiana de Produtores de Algodão. Na ocasião, será detalhada a metodologia do curso, que terá carga horária de 240h, dividida em blocos mensais.

O curso tem como objetivo levar para a região novos métodos de produção de gado de corte, focando no aumento da produtividade do rebanho e, consequentemente, no retorno financeiro dos produtores, através da capacitação dos técnicos locais. “O Senar tem suas ações direcionadas, geralmente, para o produtor e o trabalhador rural. Dessa vez, a capacitação, será destinada a técnicos, a exemplo de veterinários, agrônomos, zootecnistas e técnicos agropecuários”, explica Geraldo Machado, superintendente do Senar Bahia.

Isso vai acontecer, explica Humberto Miranda, superintendente adjunto do Senar Bahia, por que a ideia é, pela primeira vez, capacitar  técnicos que atuam na região. “O produtor vai ser beneficiado diretamente com essa ação, já que as técnicas mais modernas existentes no Brasil e no mundo em relação ao gado de corte vai chegar aos técnicos locais. Ou seja, estará perto dos produtores do oeste. Estará acessível”, pontua.

Ele ainda acrescentou que, associado a esse curso de formação, duas propriedades modelos serão escolhidas pelos técnicos da Embrapa, que servirão como Centro de Difusão de Tecnologia. “Nessas propriedades, serão realizadas e difundidas as pesquisas da Embrapa para os técnicos e produtores locais”.

A cidade de Barreiras vai ser a primeira a receber o curso, que brevemente deve se expandir para outras cidades do estado. O Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais do município, Moisés Schmidt, ressalta que esse “é um curso ímpar para a região, pois vai agregar alta tecnologia à pecuária, aumentando, ainda mais, a produtividade e a competitividade dos produtores”.

O curso será formado por turmas de vinte a trinta técnicos. No evento de lançamento, dia 15, os interessados já poderão realizar sua inscrição. Vale salientar que, como acontece em todas as ações do Senar, toda a capacitação será gratuita.

Expoagro: stand da Rota da Integração valoriza os produtos artesanais do Médio São Francisco   

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A Rota da Integração da Agricultura Familiar da Bahia é um projeto que viaja o estado da Bahia expondo produtos do produtor familiar de várias cidades do estado em feiras agropecuárias. A rota visa divulgar o trabalho da agricultura familiar e da economia solidária de todo o estado baiano oferecendo oportunidades e visibilidade a produtos do interior.

Pela primeira vez na ExpoAgro de Barreiras, a Superintendência da Agricultura Familiar – SUAF reuniu cooperativas e associações do Médio São Francisco para expor e vender os produtos durante o evento. As exposições são diversas, desde o mel e seus derivados, frutas desidratadas, Ecobijoux, bordados, crochês, artesanato com material reciclável, xaropes de frutas, pintura em tecido, bonecas de pano, crochê, carne de caprinos com cortes especiais, tudo produzido pelas famílias do campo.

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Durante todos os dias de feira, o público vai poder conhecer, degustar e comprar produtos agrícolas desenvolvidos por cooperativas que trabalham com a agricultura familiar.

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Vale a pena conferir os stands e conhecer o trabalho de artesãos e produtores de Guanambi, Morpará, Ibotirama, Pindaí, Juazeiro, Itaberaba e Barreiras.

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Agora em novo endereço, na rua Enedino Alves da Paixão.
Agora em novo endereço, na rua Enedino Alves da Paixão.

Nutrição equilibrada para o algodoeiro 

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Artigo técnico de Luciano Marques de Godoy*

Com uma área de 319,4 mil hectares e incremento previsto de 17,7% ante a safra passada segundo a Conab, a região Oeste da Bahia se consolidou como a segunda principal produtora de algodão no Brasil. Altamente tecnificados, os cotonicultores da região seguem rigorosamente as dicas de manejo, cultivo e do uso correto de fertilizantes para cada vez mais bater recordes de produtividade. Mas afinal, quais dicas são essas?

Uma das principais dicas é realizar um bom manejo do nitrogênio e do enxofre, nutrientes essenciais para o desenvolvimento da cultura. O nitrogênio precisa ser fornecido de maneira eficiente à lavoura de algodão e é encontrado nos fertilizantes na forma amídica, amoniacal e nítrica, porém as plantas só fazem a absorção deste nutriente nas duas últimas maneiras.

A ureia, frequentemente utilizada em diversas culturas, está na forma amídica, ou seja, a planta não consegue absorver o nitrogênio. Deste modo, ela precisa ser convertida para ser aproveitada, o que acontece com a ação da enzima urease, responsável por converter a ureia a amônio. E na passagem da forma amídica para amoniacal ocorre a volatilização, processo pelo qual o nitrogênio é perdido para o ar na forma gasosa.

As perdas de nitrogênio por volatilização são muito variáveis (entre 10% e 80%) e podem ser agravadas por diversos fatores, como a aplicação em superfície seguida de seca, solos alcalinos, temperaturas elevadas, solos com baixa capacidade de troca de cátions e terrenos com presença de palhada, onde há grande quantidade de urease.

Já os fertilizantes a base de nitrato de amônio apresentam perdas desprezíveis de nitrogênio por volatilização e garantem o fornecimento de nitrato, na forma imediata de assimilação pelas plantas, e de amônio, temporariamente imobilizado pelos microrganismos e depois disponibilizado no solo, garantindo um suprimento contínuo de nitrogênio às plantas.

Quando ocorre a absorção de nitrato, este  pode ser utilizado no metabolismo ou ser armazenado dentro das plantas (nos vacúolos) para serem posteriormente utilizados. Já o amônio não é armazenado, sendo rapidamente convertido em aminoácidos e proteínas. Além disso, a absorção de nitrato faz com que as plantas absorvam mais nutrientes de carga positiva, como cálcio, magnésio e potássio. Já a absorção de amônio faz com que as plantas absorvam mais fósforo e enxofre (nutrientes de carga negativa). Portanto, a melhor estratégia de adubação com nitrogênio é o fornecimento de nitrato e amônio, que garante um excelente equilíbrio nutricional não só do nitrogênio, mas também de outros elementos.

Já em relação ao enxofre, as plantas fazem a absorção deste nutriente apenas na forma de sulfato. Quando o fornecimento ocorre via enxofre elementar, este precisa ser oxidado à forma de sulfato, o que depende da ação de microrganismos, tipo de solo e manejo, características da fonte de enxofre, etc., processo que pode demorar vários meses ou anos para ocorrer. Logo, é fundamental a aplicação de adubo que contenha enxofre na forma de sulfato, uma vez que dentro das plantas, enxofre e nitrogênio caminham juntos, e a falta de um irá prejudicar o aproveitamento do outro.

Isso nos mostra que a correta escolha dos fertilizantes é um dos principais pontos para a obtenção de bons resultados na cultura do algodão. Dessa maneira, é recomendado que o produtor utilize fertilizantes à base de nitrato de amônio, que apresentam perdas desprezíveis por volatilização, assim podendo ser aplicado a lanço a qualquer hora do dia, em qualquer condição climática, aumentando o rendimento operacional.

Todos estes benefícios agronômicos e operacionais se traduzem em excelentes resultados, observados em áreas comerciais em também em instituições de pesquisa, como a realizada na Fundação BA em 2013, onde a adubação do algodão com nitrato de amônio resultou em aumento de 20 arrobas por hectare na produtividade, quanto comparado com fertilizante tradicional (ureia).

Com uma lavoura bem nutrida, utilizando fertilizantes nitrogenados a base de nitrato de amônio e aplicando corretamente os nutrientes para a cultura, o agricultor terá um bom desempenho e altos índices de produtividade no algodão.

* Luciano Marques de Godoy é engenheiro agrônomo e especialista agronômico da Yara Brasil Fertilizantes

Governo quer jovem do campo com mais renda

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Fortalecer a autonomia da juventude rural. Este é um dos objetivos do acordo de cooperação técnica firmado nesta quinta-feira (03) entre a Secretaria Nacional da Juventude da Secretaria Geral da Presidência da República e os ministérios do Desenvolvimento Agrário, da Cultura, das Comunicações, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O acordo de cooperação técnica foi celebrado durante o 2º Diálogo com a Juventude Rural para o Fortalecimento da Autonomia Econômica e Social, realizado em Brasília

Entre as metas da Companhia está o aumento da participação dos jovens no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Para isso a Conab deverá capacitar as organizações da juventude rural na elaboração de propostas de participação no Programa.  A Companhia também irá incluir os jovens rurais entre os públicos a serem priorizados nas operações com a agricultura familiar.

As ações integram o Programa de Fortalecimento da Autonomia Econômica e Social da Juventude Rural e visam atender demandas específicas deste público, com foco em geração de renda e no fortalecimento das condições necessárias à permanência digna dos jovens no meio rural.

Segundo dados do IBGE, entre os anos 2000 e 2010, houve no campo uma redução de cerca de 1 milhão de pessoas em faixa etária jovem. Em 2000, a população rural era de 31.835.143 habitantes, dos quais cerca de 9 milhões eram jovens. Em 2010, essa população reduziu-se para 29.830.007 habitantes, com 8.060.454 de jovens. Adicionalmente, dados do CadÚnico (setembro/2012) apontam o alto índice de pobreza das pessoas em faixa etária jovem no meio rural: mais de 58% (cerca de 4.691.131) de jovens vivem em situação de pobreza e extrema pobreza. (Flávia Agnello/ Conab)

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Agora em novo endereço, na rua Enedino Alves da Paixão.
Agora em novo endereço, na rua Enedino Alves da Paixão.

Projeto estimula pecuária sustentável no oeste da Bahia

Parceria entre a Fundação Solidaridad, Associação dos Criadores de Gado do Oeste da Bahia (Acrioeste) e a empresa de consultoria Profissional promove a gestão das propriedades ligadas à pecuária do ponto de vista econômico, social e ambiental

Orientação e assistência técnica projeto pecuária sustentável
Orientação e assistência técnica projeto pecuária sustentável

Em seu novo caderno, o pecuarista Genésio Pedroso Dias, 47, senta e começa a escrever apoiado na mesa da cozinha. Além de servir as refeições, este é o ponto de apoio para a nova rotina: registrar as despesas e rendas da sua propriedade localizada em Santa Maria da Vitória, na região Oeste da Bahia. Ao administrar as finanças da fazenda de 220 hectares, e do rebanho com 156 cabeças de gado, ele tenta se adaptar à nova rotina. “No mês passado foram vendidos dois bezerros e duas vacas e tivemos despesas com botijão de gás, roçagem da fazenda e cana e rapadura”, conta, ao apontar as informações com a letra de forma no caderno.

Embora pareça uma atividade simples para administrar qualquer negócio, Genésio somente passou a adotar a gestão financeira da sua fazenda há apenas dois meses, com o apoio especializado de técnicos ligados ao projeto de pecuária sustentável desenvolvido no Oeste da Bahia. Fruto das parcerias entre a Fundação Solidaridad, Associação dos Criadores de Gado do Oeste da Bahia (Acrioeste), consultoria Profissional e Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), o projeto inicia a segunda etapa, ligada à assistência técnica direta aos pecuaristas na região, visando apoiá-los em cinco eixos principais: gestão da propriedade, produção animal, legislação trabalhista, meio ambiente e relacionamento com comunidades no entorno.

Pecuarista Noel Santiago de Souza, Correntina, BA
Pecuarista Noel Santiago de Souza, Correntina, BA

Antes da assistência técnica ligada ao projeto, Genésio apenas registrava o pagamento de funcionários em um caderno que carrega até hoje. De herança do avô, Izidoro Celestino da Cruz, a propriedade sustenta mais 14 pessoas da família, dentre irmãos e sobrinhos. “Agora consigo enxergar melhor o que entra e o que sai. Fica mais fácil para planejar. Quem sabe não consigo me organizar para comprar um carro”, almeja, ao ser perguntado em quê pretende investir com o lucro da criação de gado.

Além de Genésio, de Santa Maria da Vitória, o trabalho de treinamento, capacitação e acompanhamento também vem sendo realizado junto a outros quatro pecuaristas do oeste baiano, dos municípios de Angical, Correntina, Riachão das Neves e Wanderley, que deverão ser os disseminadores de uma gestão sustentável na pecuária. “A ideia é sensibilizar estes pecuaristas a seguirem uma nova prática de gestão, preocupada com a sustentabilidade financeira e ambiental, para que futuramente se transformem em modelos a serem adotados pelos módulos rurais mais próximos”, explica o engenheiro agrônomo da Profissional, Márcio Oliveira. Continue Lendo “Projeto estimula pecuária sustentável no oeste da Bahia”

Operação especial de milho subsidiado no Nordeste segue até dezembro

milho-conab-quixeramobim-300x206O Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos (Ciep) prorrogou até 31 de dezembro a venda de milho a preços subsidiados nos municípios da área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que continuam sob o efeito da estiagem. O produto é comercializado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) por meio do Programa de Vendas em Balcão, que atende a criadores de pequeno porte de aves, suínos, bovinos, caprinos e ovinos, além de cooperativas e agroindústrias de pequeno porte, que utilizam o grão na ração animal.

De acordo com a resolução, publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (20), a Conab está autorizada a remover 180 mil toneladas dos estoques públicos. O milho será vendido ao preço de R$ 23,10 a saca de 60 kg, com limite de aquisição de 3 mil quilos por beneficiário/mês. O novo preço passará a valer nas operações a partir de 1º de julho. (Mônica Simões/ Conab).

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Ministro confirma R$ 6 milhões para piscicultura de Luís Eduardo Magalhães

Em um ato simbólico o Ministro descerrou a placa da Pedra Fundamental da Unidade de Beneficiamento do Projeto Piloto de Piscicultura.

O projeto de piscicultura em andamento no Assentamento Rio de Ondas, área rural de Luís Eduardo Magalhães deve receber até o início de julho a segunda parcela referente a continuidade nas obras da Unidade de Beneficiamento e Abatedouro de Peixe, Fábrica de Farinha e Ração, em valor aproximado de R$ 6 milhões. A primeira parcela foi de R$ 300 mil. O projeto total está orçado em mais de R$ 8 milhões.

A informação foi dada pelo próprio Ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes, durante visita, na manhã desta quarta-feira, 04, para o lançamento da pedra fundamental da unidade de abastecimento e passagem pelos tanques experimentais do projeto piloto instalados na Vila II do Assentamento Rio de Ondas. “Pelo fato da obra já ter sido iniciada os recursos não serão interrompidos no período eleitoral”, comentou.

O ministro disse ainda não ter dúvidas que, dentro em breve, Luís Eduardo Magalhães e o Assentamento Rio de Ondas irão ocupar lugar de destaque na produção de peixe do país. “Ouvi falar que já está se chamando de Rota do Peixe, a região oeste e os municípios de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras”, observou.

Lopes comentou que um país como o Brasil que abrange aproximadamente 12% da água doce do mundo não pode deixar de investir em projetos que garantam a sustentabilidade e o desenvolvimento da cadeia produtiva do peixe. “Não posso me conformar que o Brasil, com toda encosta e a abundancia de água e recursos que possui,  perca para o Vietnã na produção de pescado”, avaliou.

O prefeito Humberto Santa Cruz, o vice-prefeito, Marcos Alecrim, o secretário de Agricultura, Renato Faedo, o superintendente da Pesca na Bahia, Marcos Rocha, o deputado federal Márcio Marinho e demais autoridades acompanharam o Ministro Eduardo Lopes no descerramento da placa da Pedra Fundamental da Unidade de Beneficiamento e visita aos tanques do Projeto Piloto de Piscicultura do Assentamento Rio de Ondas.

Prefeito projeta exportação do peixe produzido no Assentamento Rio de Ondas

O prefeito Humberto Santa Cruz, reiterou a valorização dos pescados na região oeste. Também comentou sobre o positivo desenvolvimento do projeto piloto.

O prefeito Humberto Santa Cruz afirmou durante visita do Ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes, na manhã desta quarta-feira, 04 que em pouco tempo, pretende-se exportar o peixe produzido dentro do Projeto de Piscicultura do Assentamento Rio de Ondas, área rural de Luís Eduardo Magalhães.

“Vamos fazer desse Assentamento, referência não só na Bahia, mas em todo Brasil”, comentou, destacando o trabalho desenvolvido para garantir a sustentabilidade das famílias assentadas. “O Assentamento não podia ficar só recebendo. Não podemos ficar apenas dando o peixe, precisamos também ensinar a pescar”, continuou.

A pesca, segundo o prefeito, é um elemento fundamental para a geração de emprego e renda da população regional. Somente na região oeste, existem hoje 133 hectares de lâminas d’água e mais de 2 mil toneladas de pescado, sendo que mais da metade dessa produção é originária da agricultura familiar.

“A nossa região possui inegável potencial para produzir diferentes culturas utilizando a água. Com o apoio que tem recebido do governo do estado e do governo federal, a região oeste poderá  ser destaque na área de piscicultura  também. Isso porque, possui uma  água de excelente qualidade e recursos hídricos, superficiais e subterrâneos, suficientes para gerar renda e os municípios possam desenvolver atividades econômicas, diferentes das tradicionais” observou Humberto.

A parceria entre prefeitura, governo do estado e o ministério da pesca prevê um investimento superior a R$ 8 milhões no projeto.

Após o lançamento da Pedra Fundamental, a comitiva visitou os tanques do Projeto de Piscicultura. A previsão é que sejam construídos 100 tanques no local.

Ministro da Pesca visita projeto do Assentamento Rio de Ondas

O Ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes, virá a Luís Eduardo Magalhães, amanhã, quarta-feira, 04, para o lançamento da pedra fundamental da Unidade de Beneficiamento e Abatedouro de Peixe, Fábrica de Farinha e Ração, parte do projeto de Piscicultura, em fase de implantação na Vila II do Assentamento Rio de Ondas.

Implantado há um ano o projeto pretende garantir a sustentabilidade da comunidade. Os tanques do projeto piloto já produziram mais de três toneladas de peixe. A parceria entre a prefeitura e o Ministério da Pesca prevê um investimento de aproximadamente R$ 10 milhões no projeto.

Localizada a 14 km da sede do município o frigorífico e a fábrica de ração atenderá mais de 200 famílias assentadas. O lançamento pedra fundamental está marcado para as 10h. Após, está prevista uma visita aos tanques do projeto piloto no Assentamento Rio de Ondas.

Cronograma da vista:

10h – Visita a obra e descerramento da placa do “Lançamento da Pedra Fundamental”

10h30 – Visita aos tanques do Projeto Piloto de Pisicultura na Vila II do Assentamento Rio de Ondas

11h – Cerimonial no Centro de Atividades da Vila II do Assentamento

Ministro da Pesca lançará pedra fundamental de Frigorífico do Peixe

Os tanques do projeto piloto já produziram mais de três toneladas de peixe. Durante a Feira Bahia Farm Show, os pisicultores participantes do projeto receberam capacitações.

O Ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes, virá a Luís Eduardo Magalhães na próxima quarta-feira, 04, para o lançamento da pedra fundamental do Frigorífico de Peixe e Fábrica de Ração, parte do projeto de Piscicultura, em fase de implantação na Vila II do Assentamento Rio de Ondas.

Implantado há um ano o projeto pretende garantir a sustentabilidade da comunidade. Os tanques do projeto piloto já produziram mais de três toneladas de peixe. A parceria entre a prefeitura e o Ministério da Pesca prevê um investimento de aproximadamente R$ 10 milhões no projeto.

Localizada a 14 km da sede do município o frigorífico e a fábrica de ração atenderá mais de 200 famílias assentadas. O lançamento da pedra fundamental está marcado para as 10h. Após a cerimônia, está prevista uma visita aos tanques do projeto piloto no Assentamento Rio de Ondas.

O Assentamento do Rio de Ondas tem recebido assistência significativa dos poderes constituídos, há muitos anos, especialmente da Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães. Na Bahia Farm Show, um líder da área rural me avisava: “O Projeto do Peixe será a última tentativa de sustentabilidade econômica para o Assentamento. Se não der certo, não sei o que poderíamos fazer”.

Contingenciado por problemas fundiários – até hoje as glebas ainda não foram tituladas – o Assentamento vem consumindo recursos a fundo perdido sem um retorno efetivo, além da assistência à saúde, à educação e comunicação. A grande maioria dos assentados tem acesso ao fornecimento de água e energia. 

 

Conab contrata frete para remoção de 21 mil t de milho para região da Sudene

Em leilão realizado nesta sexta-feira (23), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) contratou frete para remoção de 21,07 mil toneladas de milho dos estoques públicos da estatal para municípios atingidos pela seca na região da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Este volume representa 52% do total de milho que a Companhia pretendia enviar, cerca de 40 mil toneladas.

Os estados que receberão os carregamentos de milho são Bahia (Irecê/2500t e Ribeira do Pombal/1000t), Ceará (Crateús/2000t, Icó/500t, Iguatu/2000t, Juazeiro do Norte/2000t, Senador Pompeu/2000t e Sobral/254t), Paraíba (Campina Grande/1000t e João Pessoa/920t), Pernambuco (Arcoverde/1000t), Piauí (Floriano/500t, Parnaíba/500t e Picos/1000t) e Rio Grande do Norte (Currais Novos/1900t e Natal-Caiapós/2000t). As primeiras cargas serão enviadas a partir de 9 de junho e seguem até o fim do mês, de acordo com o prazo estabelecido para a operação especial (30 de junho).

Os lotes que não tiveram interessados em realizar a remoção foram para Maracanaú/4000t e Russas/2000t (Ceará), Monteiro/1800t (Paraíba), Teresina/2000t (Piauí), Açú/1500t, Caicó/1740t, João Câmara/1000t, Mossoró/1500t, Natal-Jerônimo Câmara/1500t e Umarizal/622t (Rio Grande do Norte), Itabaiana/800t (Sergipe) e Montes Claros/1000t (Minas Gerais).

A ação faz parte da operação especial do Programa de Vendas em Balcão, iniciada em 2012 para auxiliar as microindústrias e criadores de aves e suínos de pequeno porte que usam o grão na ração animal.

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