Produção de grãos vai a 191 milhões de toneladas 

    A produção de grãos no Brasil, medida pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgada nesta quinta-feira (08), deve chegar a 191,2 milhões de toneladas. A estimativa é do 8º Levantamento de Grãos da Safra 2013/2014 e representa um aumento de 1,4% ou o equivalente a 2,6 milhões de toneladas acima da safra passada que foi de 188,7 milhões de toneladas.

Com relação à pesquisa do mês passado, houve um incremento de cerca de 600 mil  toneladas, devido à recuperação das lavouras de soja, algodão, arroz e feijão, que tiveram menor influência de intempéries climáticas ocorridas nas regiões produtoras. No entanto, o trigo, cultura passível de sofrer mais os efeitos das mudanças do clima e por se encontrar no início do plantio, pode alterar este resultado.

A cultura deste grão, em termos percentuais, é destaque também neste levantamento, apresentando um incremento de 24,5% (mais de 1,35 milhão t), atingindo 6,9 milhões de toneladas. A seguir vem a soja que continua com bom desempenho. O crescimento foi de 6,2% ou 5,1 milhões de toneladas, atingindo 86,6 milhões de toneladas. O arroz também contribuiu, com um aumento de 6,9% (812,6 mil t), elevando-se a mais de 12,6 milhões de t nesta safra. O feijão total cresceu 26,8% (752,6 mil t), chegando a 3,6 milhões de toneladas.

Já o milho total (primeira e segunda safras) sofreu redução de 7,7% (6,3 milhões de t), devendo ser colhidas 75,2 milhões de toneladas. No ano passado, a produção foi de 81,5 milhões de toneladas. A primeira safra reduziu 9%, totalizando 31,5 milhões de toneladas e a segunda, 6,8%, alcançando 43,8 milhões de toneladas.

Área – O total destinado ao plantio de grãos deve chegar a 56,3 milhões de hectares, com uma alta de 5,1% se comparado à área de 53,6 milhões de hectares da última safra. A soja  cresce 8,3%, passando de 27,7 para 30,1 milhões de hectares. Outras culturas que ampliaram a área foram trigo (15,2%), arroz (1,1%), feijão total (9,4%), algodão (22,2%), mamona (21,6%), girassol (96,3%) e amendoim total (10%).

Para este levantamento, foram ouvidos representantes de órgãos públicos e privados das principais regiões produtoras de grãos do país, no período de 22 a 25 de abril. (Raimundo Estevam/Conab)

Safra baiana aponta crescimento de 39% e eleva expectativas para 2014

 ???????????????????????????????Levantamento de safras realizado em março registra ampliação de 2,2% na área plantada, com destaque para soja, milho e algodão

No Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE) de março, as estimativas para a safra baiana de 2014 continuam otimistas. A safra de grãos apresenta um crescimento de 39,4%, com uma produção física de 8,5 milhões de toneladas, superando em 2,4 milhões de toneladas a de 2013. A área plantada mostra elevação de 2,2% ante o mesmo período de 2013, sendo que milho e algodão têm as maiores expansões, com 25% e 21,1%, respectivamente. Destaque para o milho, que teve sua safra revisada para cima, chegando agora à produção física estimada de 3,1 milhões de toneladas, com crescimento de 50,3% em relação a 2013. A mandioca e a cana-de-açúcar apresentam queda em suas estimativas, de 26,2% e 11,9%, respectivamente. O levantamento foi elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).

Os dados relativos à soja contabilizam 3,7 milhões de toneladas, crescimento de 35,9% ante 2013. O algodão também exibe uma alta considerável de sua produção física (34,8%). Vale ressaltar que a melhora do desempenho da safra de grãos observada nessa terceira LSPA do ano deve-se à revisão nas estimativas de produção de algodão, milho e soja. O primeiro tinha uma previsão de resultado igual ao da safra de 2013, enquanto o milho aumentou cerca de 700 mil toneladas em relação ao último levantamento, de fevereiro de 2014.

A estimativa da produção de algodão mostrou um aumento em relação ao levantamento passado, apresentando agora uma alta de 34,8% na comparação com a safra passada. Esse aumento aconteceu devido à revisão dos dados do produto, que apontavam o mesmo desempenho da safra de 2013. Agora a produção física de algodão está estimada em 1,2 milhão de toneladas, enquanto que sua área plantada saiu de 296 mil ha para 358 mil ha (expansão de 21,1%).

Outro responsável pelo aumento na estimativa da produção de grãos foi o milho. Assim como o algodão, também teve uma significativa alteração nos seus dados. A previsão da produção física agora é de 3,2 milhões toneladas para o ano de 2014, aumento de 50,3% em relação à safra anterior e incremento de 700 mil toneladas em relação ao levantamento realizado em fevereiro. A área plantada teve elevação de 25%, chegando a 850 mil ha. Continue Lendo “Safra baiana aponta crescimento de 39% e eleva expectativas para 2014”

Presidente do Sindicato explica a Kátia Abreu episódio acontecido na inauguração do SENAR

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O presidente do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães e Região, Vanir Kölln, enviou à presidente da Confederação Nacional de Agricultura, senadora Kátia Abreu, uma longa e detalhada carta, onde tece considerações sobre os lamentáveis episódios ocorridos durante a inauguração da sede do SENAR na cidade, protagonizados pelo presidente da Federação da Agricultura do Estado da Bahia (FAEB), João Martins. O leitor poderá ver a íntegra da missiva clicando aqui.

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Conab realiza quatro operações de venda de milho para o Nordeste na próxima semana

Mais quatro operações de venda de milho serão realizadas nos próximos dias 29 e 30 pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No dia 29 serão ofertadas, por meio de venda normal, 171 t da safra 2009/2010 e 25.000 da safra 2012/2013. O produto é em grãos e a granel, oriundo de Minas Gerais (MG) e de Mato Grosso (MT), respectivamente.
Já no dia 30 deste mês, a Conab fará dois leilões de Valor para Escoamento de Produto (VEP), nos quais irá oferecer 24.999 t de milho, com origem no Mato Grosso (MT). Essas operações atendem à Portaria Interministerial Nº 222, de 13 de março de 2014 que autoriza a comercialização, ao longo de 2014, de até 500 mil toneladas de milho para criadores de animais da região da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene): Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe e, parcialmente, os estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Tanto a venda normal quanto o VEP praticam preço de mercado.  Na venda normal não há um local determinado onde o produto deve ser entregue pelos arrematantes e não há  especificação de um segmento que possa participar da operação. Já nas operações de VEP, a Conab paga uma subvenção aos arrematantes desde que comprovem o escoamento do produto para um local determinado, que necessita ser abastecido com o grão.
Outra diferença é que o VEP se destina a públicos específicos – nesse caso, a criadores de aves, suínos, bovinos, ovinos, caprinos e suas respectivas cooperativas, situadas nas regiões definidas nos avisos. (Antônio Marcos da Costa / Conab)

Governo Federal já perdoou débitos de 156 mil produtores na área da SUDENE

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É de R$ 1,79 bilhão o valor dos empréstimos renegociados ou liquidados com base nas medidas emergenciais de apoio aos produtores rurais do Nordeste, atingidos pela seca dos últimos anos na região. Do total de 156.957 operações realizadas até o final de fevereiro, 125.616 foram no âmbito do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), envolvendo cerca de R$ 460 milhões. Bahia e Minas Gerais são os estados com o maior volume de recursos renegociados, respectivamente R$ 345 milhões e R$ 278 milhões.

Os rebates (descontos) para liquidação partem de 40% e podem chegar a até 85% do saldo devedor atualizado, dependendo do valor da operação e da localização do empreendimento financiado.

Responsável pelo acompanhamento das operações a Secretaria de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais (SFRI), do Ministério da Integração Nacional, informa que estão em análise outras 1,3 milhão de propostas, cujo valor total é superior a R$ 16,5 milhões de reais. Os interessados têm até 31 de dezembro para formalizar o pedido junto ao banco que realizou a operação de crédito.

Sobre a renegociação

Dentro do programa de renegociação de dívidas do governo federal existem várias modalidades para atender o perfil dos produtores rurais. O Rebate para Liquidação de Dívidas, por exemplo, objetiva a quitação de operações de crédito rural contratadas com recursos de fontes públicas até 31 de dezembro de 2006 e no limite de R$ 100 mil.

A reprogramação permite ao produtor reagendar o reembolso das operações de crédito rural de custeio e investimento contratados no período de 1º de janeiro de 2007 a 30 de dezembro de 2011.

Os beneficiários só podem solicitar a renegociação se o empreendimento estiver localizado em município da área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), e em região onde tenha sido decretada situação de emergência ou de estado de calamidade pública em decorrência de seca ou estiagem pelo Ministério da Integração Nacional.

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São Desidério realiza lançamento de feiras de pequena agricultura e pesca

Está ocorrendo nesta segunda-feira, desde às nove horas da manhã, no auditório da Prefeitura de São Desidério, oeste da Bahia, o lançamento oficial da VI Feira de Agricultura Familiar do Território da Bacia do Rio Grande e da I Feira de Tecnologias para Pesca e Aquicultura nos Cerrados do BAMAPITO – Piscishow -, edição oeste da Bahia. 
 
Estarão presentes, além dos organizadores dos dois eventos, que acontecem simultaneamente entre os dias 24 e 26 deste mês, naquela cidade, prefeitos e secretários de agricultura da região, lideranças da agricultura familiar e da piscicultura, empresários entre outros. As duas feiras serão realizadas simultaneamente entre os dias 24 e 26 de abril no Coliseu da Paz, em São Desidério.

CONAB compra milho para vender no Nordeste

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza, no dia 23 deste mês, operação de compra com remoção simultânea de 60 mil toneladas de milho para abastecimento de criadores de pequeno porte de aves, suínos, bovinos, caprinos e ovinos da região da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O produto deve começar a chegar aos municípios atingidos pela estiagem no dia 6 de maio.
Na operação de compra com remoção simultânea, quem vende o milho para a Conab deve fazer a entrega do produto ensacado diretamente nos locais indicados e dentro dos prazos definidos pela Companhia.
O Aviso nº 43/2014, prevê a remoção de milho para os seguintes municípios: em Alagoas, 3,3 mil toneladas para Arapiraca, Maceió, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema; na Bahia, 6,1 mil t para Baixa Grande, Bom Jesus da Lapa, Chorrochó, Conceição do Coité, Entre Rios, Feira de Santana, Irecê, Jequié, Juazeiro, Paramirim e Ribeira do Pombal; no Ceará, 13,5 mil t para Brejo Santo, Canindé, Crateús, Icó, Iguatú, Itapipoca, Jaguaribe, Juazeiro do Norte, Lavras da Mangabeira, Maracanaú, Marco, Morada Nova, Quixadá, Quixeramobim, Russas, Santa Quitéria, Senador Pompeu, Sobral e Tauá; no Espírito Santo, 1,5 mil t para Colatina; no Maranhão, mil toneladas para São Luís; em Minas Gerais, mil toneladas para Montes Claros; na Paraíba, 7,2 mil t para Campina Grande, Catolé do Rocha, Itaporanga, João Pessoa, Monteiro, Patos, Picuí, Princesa Isabel e Sousa; em Pernambuco, 7,3 mil t para Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Bom Conselho, Caruaru, Floresta, Itaíba, Recife, Salgueiro, Serra Talhada e Sertânia; em Piauí, 9,6 mil t para Campo Maior, Corrente, Elesbão Veloso, Esperantina, Floriano, Luzilândia, Oeiras, Paranaíba, Paulistana, Picos, São João do Piauí, São Raimundo Nonato, Simplício Mendes e Teresina; no Rio Grande do Norte, 8,7 mil t para Açú, Caicó, Currais Novos, João Câmara, Mossoró, Natal (Caiapós e Jerônimo Câmara) e Umarizal; e em Sergipe, 800 t para Itabaiana.
O grão será vendido a R$ 18,12 a saca de 60 kg, dentro do limite de 3 toneladas por mês para cada adquirente. O enquadramento do beneficiário no programa tem como base o plantel de cada produtor, registrado no Sistema de Cadastro Técnico do Programa de Vendas em Balcão.

IPTU baixa

IBGE, ao contrário da CONAB, prevê safra apenas 0,7% superior a 2013

A terceira estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totaliza 189,4 milhões de toneladas, superior em 0,7% à obtida em 2013 (188,2 milhões de toneladas) e 0,5% menor do que a estimativa de fevereiro (190,3 milhões de toneladas). A área a ser colhida em 2014, de 55,6 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 5,3% frente à área colhida em 2013 (52,8 milhões de hectares) e aumento de 1,0% comparada à previsão no mês anterior (55,1 milhões de hectares).

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que somados representaram 91,4% da estimativa da produção e responderam por 85,3% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior houve acréscimos na área de 1,8% para o arroz, 7,5% para a soja e decréscimo de 0,9% para o milho. No que se refere à produção, os acréscimos foram de 7,7% para o arroz e de 6,2% para a soja. Para o milho houve diminuição de 8,5% quando comparado a 2013. 

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Projeto Manuel Alves, no Tocantins, bate recorde de produção de bananas

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Um dos maiores projetos de irrigação do Brasil, o Manuel Alves, vem apresentando resultados positivos desde sua implantação. A barragem que foi construída no rio de mesmo nome, localizado no município de Dianópolis, a 320 km de Palmas e a 150 km de Luís Eduardo Magalhães, é responsável por levar recursos hídricos para região, fomentando a produção de frutas como banana, maracujá, manga e coco. O projeto implantado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro), tem se destacado muito, principalmente na produção de bananas, que deve chegar a 3.200 toneladas nesta safra.

Segundo o responsável pela Divisão do Perímetro Irrigado do Projeto Manuel Alves, Ítalo Marcel Costa, atualmente esse é a fruta que está com o maior volume de produção e a expectativa para a próxima colheita é muito positiva. “Ontem começamos a tirar os primeiros caminhões de bananas, nossa previsão de colheita é de 40 toneladas de banana por hectare. Ao todo são 80 hectares plantados com a fruta. Já estamos exportando para várias regiões do Brasil, como Belo Horizonte, Brasília, Belém e Goiânia”, frisou o coordenador do projeto, acrescentando que esse é um recorde na produção de banana desde a criação do projeto.

Outro fator que contribuiu para o sucesso do projeto nos últimos anos foi a criação do Distrito de Irrigação, entidade responsável por administrar o projeto e também por facilitar a comercialização de produtos, através de convênios e captação de recursos federais.

Para o secretário executivo da Agricultura e Pecuária, Ruiter Padua, o aumento na produção do fruto está ligado principalmente a ocupação das áreas que até então estavam vazias. “Em janeiro de 2011 eram somente 180 hectares de área plantada, para junho de 2014 deve chegar a 1.100 hectares cultivados. É o trabalho do produtor gerando resultados”, acrescentou o secretário.

Ceasa

Esse aumento na produção de bananas também tem refletido na Central de Abastecimento de Hortifrutigranjeiros do Tocantins (Ceasa). Segundo o coordenador de Abastecimento Agropecuário da Ceasa, Jackson dos Santos Correia, toda semana a Central tem absorvido do Manuel Alves em torno de 66 toneladas de banana, chegando aproximadamente a 264 toneladas da fruta ao mês. Para o coordenador, o aumento da produção está ligado à organização dos produtores e ao trabalho desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Seagro e da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec). “A fitossanidade desses bananais é garantida pelos técnicos, certificando que o plantio não é contaminado pelas principais pragas, como ‘moleque da bananeira’ e a sigatoka negra”, disse Correia.

Manuel Alves

Um dos maiores do Brasil fica em uma área de cinco mil hectares e expansão para mais 15 mil hectares. Dividido em lotes variados que estão sendo explorados com fruticultura, por meio de métodos modernos de irrigação (gotejamento, microaspersão e aspersão convencional). São 199 lotes para pequenos produtores e 14 lotes empresariais.

 

Piscicultura do Assentamento tem primeiros resultados

A equipe da Secretaria Municipal de Agricultura está capacitando os assentados e implantando uma cadeia produtiva.
A equipe da Secretaria Municipal de Agricultura está capacitando os assentados e implantando uma cadeia produtiva.

O prefeito Humberto Santa Cruz participou neste domingo, 06, da primeira despesca do Projeto Piloto de Piscicultura implantado pelo governo municipal no Assentamento Rio de Ondas. “Faço questão de acompanhar de perto todos os processos deste projeto piloto, Luís Eduardo Magalhães será exemplo para a região oeste”, disse o prefeito durante a visita. O Projeto de Piscicultura do Assentamento Rio de Ondas prevê ainda, com recursos do Ministério da Pesca, a construção de uma fábrica de ração e frigorífico, que atenderá mais de 200 famílias assentadas.

Nessa primeira despesca foram movimentadas cerca de uma tonelada de pescado. A ideia é estimular a venda de peixes na Semana Santa. A previsão é que nos próximos 15 dias sejam comercializados mais de 4 toneladas dos peixes produzidos no projeto de Piscicultura do Assentamento para o comércio local.

As espécies produzidas nos tanques do projeto, são de diferentes bacias hidrográficas, justamente para avaliar a adaptação com um bom crescimento e reprodução.
As espécies produzidas nos tanques do projeto, são de diferentes bacias hidrográficas, justamente para avaliar a adaptação com um bom crescimento e reprodução.

“É muito satisfatório saber que o projeto piloto está mostrando resultados positivos. É disso que os produtores precisam, estimulo para continuar o processo de construção da cadeia produtiva”, comentou o secretário de Agricultura do município Renato Faedo. O secretário explica que para o projeto a prefeitura está buscando tecnologia de ponta no que diz respeito às variedades de peixes implantadas nos 6.000 m² de lâmina de água.

Segundo Benedito Afonso, o consultor técnico responsável do projeto, “a intenção não é somente vender peixes e sim, capacitar o produtor envolvido, para  a produção e multiplicação, por isso estamos testando variedades nativas e exóticas que melhor se adaptem na região” enfatizou.

Para o aniversário de 18 anos do Assentamento Rio de Ondas, no próximo mês de julho, a secretaria de Agricultura de Luís Eduardo Magalhães deve promover I Festa do Pirarucu, aproveitando os bons resultados que o Projeto Piloto de Piscicultura vem obtendo.

Os piscicultores envolvidos no projeto, estão unidos, os positivos resultados são incentivos para outros produtores rurais.
Os piscicultores envolvidos no projeto estão unidos. Os resultados positivos  são incentivo para outros produtores rurais.

SEAG itinerante – A Secretaria Municipal de Agricultura (SEAG) anunciou também que está com outros projetos em execução, que também estão apresentando excelentes resultados, a exemplo do estímulo e organização a cadeia produtiva de um rebanho leiteiro para produção de laticínios.

Outro projeto que está previsto para ter início no início do segundo semestre é a “SEAG Itinerante”. O objetivo é que técnicos visitem todas as comunidades rurais do município para produção de um diagnóstico do perfil dos produtores que necessitam de apoio. A intenção é que esse estudo possa direcionar a ajuda ao produtor, já sabendo qual o melhor tipo de atividade econômica que se adapta a sua propriedade.

 

Conab recebe novas escrituras de terrenos  para construção de armazéns

Neste mês de abril, mais cinco municípios em diferentes regiões do país concluem o processo de doação de terrenos para a construção de novos armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Estão sendo disponibilizadas áreas em Viana/ES, Luís Eduardo Magalhães/BA, Quixadá/CE, Petrolina/PE e Campina Grande/PB. Todas já possuem Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) para as novas unidades armazenadoras.

Também já está pronto o EVTEA para a construção de um armazém em Xanxerê/SC, cujo terreno foi repassado à Companhia em dezembro do ano passado. A Conab ainda estuda a viabilidade de construção de uma nova unidade em Cerejeiras, no estado de Rondônia, onde o governo local já disponibilizou o terreno.

Investimento – O Plano Nacional de Armazenagem prevê, conforme Lei Orçamentária de 2014, recursos de R$ 135 milhões na construção de novos armazéns e de R$ 68 milhões na reforma de unidades já existentes. Para 2015, estão previstos outros R$ 263 milhões – R$ 77 milhões na reforma e ampliação de 52 UAs existentes e R$ 185 milhões na construção de 6 novas.

Um dos objetivos do Plano é aproximar a Conab das novas fronteiras agrícolas e, assim, agilizar a logística de abastecimento. Exemplo disso é a construção de uma unidade graneleira em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, na próspera região conhecida como Matopiba. No caso da Bahia, a Conab vai investir um total de R$ 45 milhões. Além do novo armazém, também serão reformadas as UAs de Irecê, Itaberaba, Entre Rios, Ribeira do Pombal e Santa Maria da Vitória – todos centros fundamentais para a execução das políticas públicas voltadas para a agricultura familiar.

Licitação – Na próxima semana, o Banco do Brasil deve publicar o edital de licitação para a contratação de três empresas que vão elaborar os projetos das 73 unidades armazenadoras já existentes em todo o país, divididas em três lotes.(Mônica Simões/Conab)

A doação do terreno de Luís Eduardo está em compasso de espera, pois o Ministério Público representou contra a permuta da área pública em troca da área onde seria construído os armazéns. A torcida é para que a Justiça tenha uma decisão antes que o Município perca a obra, importante para os produtores da Região e para os consumidores de todo o Nordeste.

Presidente da FAEB comete deslize imperdoável na inauguração do prédio do SENAR

Vanir em foto da Revista A
Vanir em foto da Revista A

O presidente do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães, com extensão de base em São Desidério, Riachão das Neves, Correntina, Jaborandi, Baianópolis, e Angical. Vanir Antonio Kölln, lamentou hoje, em entrevista a este jornal, a deselegância e a falta de atenção do presidente da Federação da Agricultura do Estado da Bahia, João Martins, durante a inauguração do Centro de Coordenação Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), com 24 presidentes de entidades sindicais de toda parte da Bahia presentes.

“O Sindicato tem mais de 600 associados, que construíram com recursos próprios esta bela sede do Centro de Treinamento Regional. Estávamos felizes pela vinda do SENAR. Mas nenhum dos 24 presidentes sindicais foi convidado para a Mesa de Honra, nem ao menos citados ou citado o nome de um para representar a todos. Esta é mais uma obra de João Martins.”

Indignado com o agravo de Martins, a si, e a outros presidentes de sindicatos, igualmente omitindo a presença da Câmara de Vereadores de Luís Eduardo Magalhães, do presidente da ACELEM (Associação Comercial e Empresarial de Luís Eduardo Magalhães) e de outras autoridades, Vanir Kölln retirou-se da cerimônia de inauguração com familiares, diretores e colegas.

– “É lamentável o que esse homem fez. É lamentável que existam homens que ainda vivem como se estivéssemos na época que alguns eram donos de terras e gente, não são as atitudes intransigentes, autoritárias e sectárias que a sociedade e a Entidade clamam, mas sim respeito e democracia.”

Vanir Kölln diz que recebeu, no final de semana, e também nesta segunda-feira, centenas de mensagens e  telefonemas de desagravo, inclusive após o evento um contato telefônico com a senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura, que presenciou o constrangimento da cerimônia e atenuou, com seu pronunciamento, o estrago causado.

E afirma:

“Este senhor façanhudo está prestando um desserviço à união e ao desenvolvimento da agropecuária  de toda a Bahia”

 

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Irrigação muda vida de “Brasileiro” no oeste da Bahia

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No município de Riachão das Neves, no perímetro de Nupeba, localizado no Estado da Bahia, o irrigante Alberto Alves Brasileiro mudou sua história de vida. Nascido no município baiano de Itiúba, aos 64 anos, casado e pai de 10 filhos, Brasileiro relata emocionado como conseguiu sobreviver na agricultura irrigada mesmo sem conhecimento da atividade. “Eu não tenho estudo nenhum. Vendia doce quebra-queixo e broa na rua. Depois comecei a trabalhar na agricultura a serviço de outras pessoas em Barreiras”, conta o agricultor.

Ele relata que em 1994, quando estava no município de Barreiras, soube do projeto de irrigação Nupeba. “Eu tomei conhecimento do projeto por outras pessoas e decidi fazer a inscrição sem fé nenhuma. Não achava que receberia o lote. Mas fui contemplado com sete hectares e entrei em Nupeba no ano de 97, sem conhecimento do que iria plantar”, relata Brasileiro. O resultado para o início da produção não poderia ser diferente. Com a falta de experiência e prática, a colheita de Brasileiro fracassou várias vezes. “No início plantei feijão, arroz, limão e coco. Nada deu certo. Não tinha comprador e perdia tudo que plantava. Passei muita fome e não tinha dinheiro. Chegou ao ponto de o Distrito de Irrigação ter que cortar minha água, usada na produção, porque minha dívida era grande”, afirma.

Mesmo com todas as dificuldades, o agricultor não desistiu. Ele decidiu contar sua inexperiência para o gerente do Distrito da época, Antônio Carvalho, que ficou comovido com a situação do irrigante e negociou sua dívida, evitando o corte no fornecimento de água para o seu lote. “Eu tinha que tentar produzir mais uma vez e precisava de água. Só era o que eu tinha para sobreviver com minha família: aquele pedaço de terra. Graças a Deus, o gerente do Distrito me ajudou”, diz.

Brasileiro e outros pequenos irrigantes que não tinham perfil de empreendedor rural foram selecionados para os perímetros Nupeba e Riacho Grande, adquiriram financiamentos, implantaram suas culturas e se endividaram. Quando iniciaram suas colheitas, não havia condições no mercado local para absorver seus produtos. Pobres e endividados, esses agricultores passaram por dificuldades, alguns deles não tinham dinheiro para pagar a conta de água do seu lote. Naquele momento, cortar o fornecimento de água significaria matar as culturas implantadas no lote, o que inviabilizaria a permanência do irrigante no Perímetro. “Fico feliz em saber que Brasileiro continua na irrigação, produzindo e criando sua família com dignidade”, declara Antonio Carvalho, ex-gerente executivo do Distrito de Irrigação Nupeba e Riacho Grande.

Em 2004, Brasileiro mudou sua história. Recebeu ajuda de outro irrigante que entendia de agricultura e se especializou. “Conheci o César, que me ensinou a produzir banana. Hoje produzo só a fruta no meu lote. Vendo para outros Estados com uma produção muito boa e com isso tenho o sustento da minha família, minha casa própria e a certeza de que a plantação do meu lote está no caminho certo”, comemora. Para o secretário nacional de Irrigação, Miguel Ivan, a irrigação pode mudar a realidade de famílias e comunidades inteiras. “Temos um compromisso de reduzir, por meio da agricultura irrigada, uma dívida social histórica. E essa dívida pode ser paga se investirmos maciçamente na capacitação de pequenos agricultores. A irrigação, como técnica de produção, tem que ser acessível ao pequeno irrigante”, destaca o secretário.

 

Conab começa pesquisa de estoques de café

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) já começou a distribuir os boletins para a realização do levantamento de estoques privados de café deste ano. A pesquisa, realizada anualmente, vai apontar os estoques do café arábica e do conilon no fechamento da safra 2012/2013. O armazenador poderá optar por devolver o formulário por e-mail ou pelos Correios e terá prazo até o dia 17 de abril.

O levantamento irá possibilitar o conhecimento do balanço de oferta e demanda do produto do país e fornecer subsídios para a formulação de propostas de políticas para o setor cafeeiro. O público-alvo inclui armazenadores, produtores, cooperativas, associações e indústrias de torrefação, moagem e de solúveis. A posição do estoque a ser informado, por unidade armazenadora, corresponde a do dia 31 de março de 2014, quando entra a nova safra do produto.
Os números levantados somente serão divulgados pela Conab de forma consolidada, preservando o sigilo da informação individualizada. Mais informações estão disponíveis no site da Conab, em Produtos e Serviços / Estoques / Estoques privados. Ou então, acesse a página diretamente no seguinte endereço: www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1105&t=2 (Assessoria de Imprensa / Conab)

Prefeitura auxilia agricultores do Assentamento Rio de Ondas

A Prefeitura, Incra e EBDA ajudarão na Regularização Fundiária de mais de  60 famílias do Assentamento Rio de Ondas.

A prefeitura de Luís Eduardo Magalhães  está articulando, junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a regularização da documentação de 64 famílias de agricultores do Assentamento Rio de Ondas que não estão em dia.  “Esses agricultores ficam limitados para conseguir créditos em bancos, o que inviabiliza parcerias com a prefeitura, outras entidades e até projetos idealizado pelos próprios produtores”, comentou o secretário de municipal de Agricultura, Renato Faedo, que na última quinta-feira, 13, participou de uma reunião, em Salvador,com o superintendente do Incra, Luiz Gugé Santos Fernandes, para tratar de assuntos relacionados ao Sistema de Informação de Projetos de Reforma Agrária (Sipra).

Faedo ainda comentou que a reunião foi muito positiva e foi acordado que será feito uma força tarefa entre governo municipal de Luís Eduardo Magalhães, Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e o Incra, para resolução desses problemas.

O encontro contou com a participação do deputado estadual Mario Negromonte Júnior , o vereador Renildo Neri, o gerente municipal de Agricultura, Inácio Spengler, a diretora estadual de Promoção e Atração de Agroinvestimentos, Estela Ferraz  e representantes do Assentamento Rio de Ondas. Da Ascom LEM.

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Luís Eduardo ganha centro regional do SENAR

O Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural na Bahia inaugura, no próximo dia 28 de março, o Centro de Coordenação Regional, no município de Luís Eduardo Magalhães. O Centro terá abrangência regional, atuando em todo o Oeste, uma das áreas mais produtivas e promissoras do Estado. O Centro funcionará como uma coordenação regional do Senar no Oeste da Bahia, para viabilizar com mais agilidade as suas principais demandas.  A solenidade contará com as presenças da Senadora Kátia Abreu, Presidente da CNA e homenageada; do Presidente do Sistema FAEB/SENAR, João Martins e toda a diretoria, Daniel Carrara, Secretário Executivo do Senar Central, diversos presidentes de federações de outros estados, presidentes de sindicatos de outras regiões da Bahia, do Superintendente do SENAR Bahia, Geraldo Machado, além de autoridades estaduais e municipais.

“O Centro é uma nova forma de o Senar identificar e agilizar as demandas dos produtores, além de acompanhar, supervisionar e monitorar as ações da instituição naquela região, sempre em estreita parceria com os Sindicatos dos Produtores Rurais e com as instituições locais do setor”, explica João Martins, Presidente do Sistema FAEB/SENAR. Ele acrescenta ainda que “inicialmente, o Centro contará com uma equipe técnica de agrônomo e veterinário que estará disponível para atender os produtores e apoiar os Sindicatos, atuando como facilitadora de acesso aos serviços do Senar.”

A ideia principal do Centro é organizar as estratégias de intervenção regional do Senar em parceria com os sindicatos e entidades regionais, trabalhando de forma focada e integrada, reunindo a melhor inteligência local para elaborar projetos de expansão e modernização da base produtiva do Oeste, uma região que possui um potencial significativo, seja na agricultura, seja na pecuária, seja na agroindústria. O Centro contará também com um moderno auditório, totalmente equipado,  contando com 250 lugares.

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CONAB divulga previsão de safra apenas 0,7% maior que em 2013.

Dados atualizados relativos à produção de grãos no Brasil indicam que o país deverá colher 188,7 milhões de toneladas. Esta quantidade representa um aumento de 0,7% em relação à safra passada, que foi de 187,4 milhões de t. A previsão do 6º Levantamento de Grãos da Safra 2013/2014, divulgado nesta quarta-feira (12), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O estudo mostra que a cultura da soja continua sendo o maior destaque. O crescimento é de 4,8% ou 3,9 milhões de t. a mais que a safra anterior. O arroz teve também bom desempenho, com um aumento de 8%, alcançando 12,8 milhões de t. O feijão primeira safra, que está em fase final de colheita em todo o país, chegou a uma elevação de 35,7% na produção, passando de 964,6 mil para 1,3 milhão de t.

Houve redução no milho primeira e segunda safras de 9,1% (3,2 milhões de t) e de 6,8% (3,1 milhões de t), respectivamente, perdendo terreno para a soja, que tem preços mais favoráveis. A produção da primeira safra (31,4 milhões de t) somada à segunda (43,7 milhões de t) deve chegar a 75,1 milhões de t.

Em comparação com o 5º levantamento, houve uma queda na produção de 4,9 milhões de t (2,5%), em razão da baixa produtividade da soja, influenciada pelas intempéries climáticas ocorridas em toda a região produtora.

O total destinado ao plantio de grãos deve chegar a 55 milhões de hectares, o que representa uma alta de 4% em relação à área de 53,28 milhões de hectares da safra 2012/2013. A soja teve maior crescimento, com acréscimo de 7,4% na área plantada, passando de 27,7 para 29,8 milhões de hectares. Outras culturas, como arroz, feijão, algodão, mamona, girassol e amendoim primeira e segunda safra também apresentaram elevação para plantio.  Por outro lado, o milho primeira safra teve redução de 5,1%, passando de 6,8 para 6,4 milhões de hectares. Os estudos para este levantamento foram realizados nas principais regiões produtoras de grãos do país, no período de 16 a 22 de fevereiro. (Antônio Marcos da Costa / Conab)

Pancadão de chuva rende 39 mm

A pancada de chuva violenta agora à noite em Luís Eduardo Magalhães rendeu 39 mm no pluviômetro da redação de O Expresso, certamente causando danos à cidade. É mais do que choveu nos últimos 10 dias. As chuvas pesadas causam danos também às plantas, jogando terra nas folhas e propiciando o aparecimento de fungos. Em compensação, causa danos também aos insetos e, principalmente, às lagartas do cartucho do milho. A acumulação de água no solo poderá ser muito útil para os cultivos de algodão, que frutificarão em abril.

Em Barreiras, a chuva expressiva não aconteceu. Foi mesmo localizada. Ou está indo no ônibus da Rainha.

Chuva acaba mesmo no final do mês.

previsãoSe a Dona Dilma e o ministro Lobão ( eles estão tendo uma conversa séria neste momento no Planalto) esperavam chuva para melhorar a posição dos reservatórios do Nordeste, a previsão tem más notícias. Só vão acontecer garoas até o final de março e, daí para diante, necas de pitibiribas. Ruim para o algodão tardio e para as eventuais safrinhas de feijão ou milho. Tomara que não falte energia para os pivôs centrais, única saída para as lavouras tardias.

Comece apagando a luz do banheiro, que você esqueceu acesa, e desligue essa televisão infernal.

Feijão cubano, com tecnologia, pivôs e assistência brasileira

Fotos de Ricardo Stuckert.
Fotos de Ricardo Stuckert.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o senador Blairo Maggi visitaram nesta quarta-feira (26) a fazenda da empresa agrícola militar Cubasoy, em Ciégo de Ávila, para conhecer a produção de soja e feijão de Cuba.

Maggi foi convidado por Lula para conhecer as plantações da ilhae ajudar no intercâmbio de conhecimentos técnicos para aumentar a produtividade da produção agrícola cubana. O senador convidou os cubanos a conhecerem toda a cadeia da soja, milho e algodão de suas fazendas no Mato Grosso, cuja produtividade, graças ao alto uso de tecnologia, é entre duas e quatro vezes a obtida em Cuba. Ele explicou como o cerrado, que na década de 1970 era considerado uma terra imprestável, se tornou a principal região produtora de grãos no Brasil. “A soja no Centro-Oeste do Brasil é tecnologia pura, desenvolvida pela Embrapa e outras instituições privadas. E hoje ultrapassamos a produção dos Estados Unidos com 92 milhões de toneladas”.

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A Cubasoy foi criada em 2006 e tem contado com o intercâmbio de técnicos da Embrapa para tentar melhorar a produção de soja na ilha. Mas ainda necessitam de maior conhecimento sobre o solo, acesso a sementes mais modernas e melhor maquinário para ampliar a produção, atualmente em caráter experimental, com variedades de sementes a partir do conhecimento transferido pela Embrapa e equipamentos adquiridos no Brasil.

Vêm aí as águas de março.

Algodão: esperança de safra cheia.
Algodão: esperança de safra cheia.

Nesta próxima semana chove apenas 35 mm no Oeste baiano, com precipitações esparsas. Se um por um lado a chuva é pouca e incerta, permite operações de pulverização e outros tratos culturais na lavoura. Na próxima semana, estão estimadas chuvas entre 60 e 250 mm, bastante, o que serve para ampliar as reservas dos lençóis freáticos, ainda tão combalidas. São as famosas águas de março, fechando o verão.

Santa Maria da Vitória: inseminação vai trazer mais produtividade à bacia leiteira.

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Os agricultores familiares de Santa Maria da Vitória que tiveram suas vacas inseminadas, neste mês de fevereiro, já podem esperar o aumento da lucratividade da sua produção leiteira. A Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Secretaria da Agricultura (Seagri), em parceria com a Prefeitura Municipal, inseminou 300 matrizes, em diversas localidades do município, através da técnica de Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF).

Esta ação faz parte do Programa de Melhoramento Genético do Rebanho da Agricultura Familiar, desenvolvido e executado pela EBDA, que têm como objetivo melhorar a qualidade genética do rebanho, para a produção de leite. A coordenação dos trabalhos é da Diretoria de Pecuária da Empresa, que disponibilizou veterinários e técnicos capacitados para o acompanhamento das atividades em Santa Maria. Continue Lendo “Santa Maria da Vitória: inseminação vai trazer mais produtividade à bacia leiteira.”

Safra 2014: começa trabalho de campo para próximo levantamento de grãos

Os técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) já estão em campo para a coleta dos dados relativos ao 6º levantamento da safra de grãos 2013/2014, que será divulgado no dia 12 de março. De acordo com a Gerência de Avaliação de Safras da Conab (Geasa/Dipai) a sexta estimativa irá indicar as áreas cultivadas com feijão e milho (2ª safra), algodão e intenção de plantio das culturas de inverno.

           De acordo com os dados do levantamento mais recente da safra de grãos 2013/2014, Conab no dia 12 deste mês, a estimativa é que haja uma leve redução no total de área cultivada do feijão segunda safra, em cerca de 1,5%. Ainda assim, com a recuperação, ou mesmo a expectativa de manutenção da produtividade, a produção do feijão segunda safra é estimada em 1,34 milhão de toneladas – 21,4% maior que a safra passada. Os principais estados produtores de feijão segunda safra são Paraná, com 38,6%, Minas Gerais, com 14,6%, Mato Grosso, com 15,3% e Ceará, com 10,3% das estimativas de produção da atual safra
Em relação ao milho segunda safra, o quinto levantamento apontou uma redução de 7,2%, na sua produção, passando de 46.129,6 milhões de t da safra 2012/2013 para os atuais 42.829,4 milhões de toneladas da safra 2013/2014. Além do indicativo de retração na área plantada também está prevista uma redução na utilização do pacote tecnológico de produção, o que explicaria a queda. (Antônio Marcos da Costa / Conab)

Agora vai aparecer a realidade, depois da grande seca enfrentada nos estados produtores durante os meses de janeiro e parte de fevereiro. Estará mais fácil calcular o volume de danos àquela que seria a safra recorde. 

Desorganização e o sr. Mercado estão matando a cultura do feijão no País

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Alguns fatos estão matando a cultura do feijão no País há mais de 3 décadas, entre eles a oscilação de preços e a insegurança dos produtores na atividade. Hoje o feijão carioca de boa qualidade está cotado em R$87,00 a saca de 60 k em Luís Eduardo Magalhães. Há pouco menos de um ano tinha ultrapassado a barreira de R$200,00.

O mercado de feijão não tem contratos antecipados ou de opção, o chamado hedge de bolsa de produtos e mercadorias;  tem classificação incerta da qualidade dos grãos; e os produtores teimam em não se organizar em instituições corporativas, que ditem, como na Europa acontece com as frutas, a área máxima a ser plantada e os preços mínimos de comercialização. Por isso, a produção brasileira está estacionada também há mais de 3 décadas, abaixo dos 4 milhões de toneladas.

Na safra 2012/2013, o Brasil plantou 3,11 milhões de hectares de feijão e colheu, em 2013, 2,8 milhões de toneladas, o que representa cerca de 500 mil toneladas a menos do que a produção normal, que é de 3,3 milhões de toneladas, com o preço chegando a quase 300 reais a saca e a R$6,00 ao nível do consumidor. A competição com as cotações elevadas da soja foi forte demais para o “pretinho básico”, além dos problemas da virose transmitida pela mosca branca.

Com o consumo nacional estimado em 3,45 milhões de toneladas, para suprir a demanda, o país teve de importar mais de 500 mil toneladas, de janeiro a novembro, veja só que história triste, de países como China, Argentina, Bolívia e Paraguai.

No início dos anos 80, o feijão ganhou novela e música própria, “Feijão Maravilha”, chegando a cotações de US$150, o equivalente hoje a mais de R$600,00 a saca. Chegou a ser a panaceia dos produtores, que investiram em equipamentos de irrigação caríssimos e multiplicaram a produtividade em até 4 vezes. Uma década depois estava a menos de US$20, quebrando quem investiu pesado no cultivo.

Quem sofre com tudo isso é o brasileiro pobre, que tem no feijão com farinha ou arroz sua principal fonte de alimentação.

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Quatro municípios do Oeste terão concurso de produtividade na soja

Os municípios de São Desidério, Formosa do Rio Preto, Correntina e Jaborandi possuem respectivamente 15, 6, 11 e 7 participantes inscritos no Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja – Safra 2013/2014, promovido pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB) e, portanto cada uma das cidades do Oeste Baiano terá um Campeão Municipal. Este ano, mais de 50 municípios brasileiros se classificaram para essa categoria da premiação, pois tiveram pelo menos cinco áreas inscritas na competição.

“O campeonato municipal amplia o reconhecimento aos produtores e consultores técnicos, pois os campeões tornam-se referências nas regiões em que atuam”, afirma Orlando Martins, Presidente do CESB. “Com esta iniciativa, o Comitê pretende incentivar os sojicultores a inovarem nas técnicas de cultivo e a compartilharem com os produtores vizinhos as práticas que contribuam para o aumento sustentável da produtividade.

Os campeões municipais serão conhecidos após a colheita, em junho. Eles serão prestigiados com um diploma individual de reconhecimento e a divulgação do resultado em jornais locais, revistas, veículos de cooperativas e sindicatos, informativos de entidades renomadas e no site do CESB.

Mandioca, comida de pobre, segue tendência de baixa.

A seca na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea limitou a colheita da mandioca na última semana, apesar do interesse de produtores em manter os trabalhos de campo. As fecularias, por sua vez, estão com estoques altos e com o mercado sem movimento, o que motivou o menor interesse pela matéria-prima. Na indústria de farinha, o cenário foi semelhante, inclusive com interrupção do processamento em algumas unidades. Além disso, os baixos preços dos derivados, especialmente da fécula, também têm pressionado as cotações da raiz. Neste cenário de menor demanda, a mandioca se manteve desvalorizada.

Entre 10 e 14 de fevereiro, o preço médio a prazo da tonelada posta fecularia foi de R$ 379,71 recuou de 5,2% frente à semana anterior. Em quatro semanas, a queda acumulada foi de 25%. Mesmo com as significativas baixas recentes, a média desta semana ainda supera em 5,3% à de igual período do ano passado e em 57,2% à da mesma semana de 2012 em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI de janeiro/14). Assim, de acordo com pesquisadores do Cepea, é possível que os preços registrem novas quedas.

No supermercado, esta semana, observei clientes comprando farinha de mandioca a R$3,50 por quilo, enquanto o arroz de boa qualidade não passa de R$2,00 o quilo. A farinha de mandioca sempre foi alimento da classe menos favorecida e não deveria custar mais que o arroz. No País, faltam órgãos reguladores da produção e corporações de produtores.

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Cidades baianas vão utilizar água de esgoto, tratada, para irrigação.

Assinatura de acordo de cooperação entre Seagri e Embasa. Foto de Heckel Júnior.
Assinatura de acordo de cooperação entre Seagri e Embasa. Foto de Heckel Júnior.

O desenvolvimento de práticas de reuso de efluentes tratados das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) da Bahia em benefício da agricultura do Estado, foi o teor do acordo selado nesta quarta-feira (15), entre a Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri) e a Embasa, que prevê a utilização de esgoto tratado em diversos municípios do Estado para irrigação. Além dos benefícios econômicos e ambientais gerados pelo aproveitamento da água de reuso, esse material, rico em potássio, nitrogênio e fosfato, pode substituir fertilizantes e pesticidas.

“Este é um projeto que vai marcar a história da irrigação na Bahia. Trabalhamos desde o ano passado e apresentamos à Embasa proposta de um projeto pioneiro para a Bahia, de reaproveitamento da água proveniente da Estação de Tratamento de Esgoto de Vitória da Conquista para irrigação. Depois de várias reuniões, visitas à campo e elaboração do projeto, o presidente da Embasa aceitou o desafio”, ressaltou o secretário da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, destacando que, “a Embasa possui aproximadamente 90 estações de tratamento de esgoto no Estado, uma fonte perene de água, que pode ser tratada e destina à irrigação”.

A primeira experiência será desenvolvida no município de Vitória da Conquista, região que tem condição diferenciada e grande potencial agrícola. A proposta é que o projeto seja implantado numa área de 20 hectares, observando-se os resultados com o cultivo de forrageiras e a partir desse projeto piloto essa prática será atrelada às demais ETEs instaladas no Estado. O projeto de sistema de irrigação é uma iniciativa do governo estadual, através da Secretaria da Agricultura (Seagri), em parceria com a Embasa, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e a prefeitura de Vitória da Conquista. Continue Lendo “Cidades baianas vão utilizar água de esgoto, tratada, para irrigação.”

Suinocultura no Oeste tem mercado potencial pela frente.

O preço da carne suína começa o ano em alta nos frigoríficos. Diferentemente das carnes de frango e bovina, que permanecem com preços estáveis ou em queda, o valor da carne suína está em alta nos frigoríficos paulistas. Segundo pesquisa realizada pela Folha, a arroba do animal é comercializada, em média, a R$ 80, acumulando alta de 7,8% em 30 dias.

Luís Eduardo Magalhães e São Desidério têm todo o necessário, principalmente milho e farelo de soja, para formar um grande polo de suinocultura. Dá pena ver caminhões frigoríficos das grandes empresas do Oeste catarinense passarem por Luís Eduardo levando carne suína e derivados para o Nordeste. Assim como a avicultura e a piscicultura estão montando suas cadeias produtivas aqui no Oeste, com vistas ao mercado nordestino, chegou a hora de repensar seriamente a suinocultura.

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AIBA promove ações junto à agricultura familiar

No dia 18 de janeiro, Agricultores Familiares de todo o Oeste da Bahia estarão reunidos no CTG Estância do Rio Grande, no município de Barreiras, para conhecer as ações do Programa Fitossanitário de Combate a Helicoverpa armigera. O evento é promovido pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e pela Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa) e deverá contar com a participação de mais de 500 Agricultores Familiares.

A mobilização será feita pela Aiba com prefeituras, câmaras de vereadores, sindicatos e associações. O objetivo é reunir o maior número possível de Agricultores Familiares para repassar estratégias de como identificar a praga, monitorá-la e combatê-la. Quem vai falar sobre este assunto é o presidente do Conselho Técnico da Aiba, Antônio Grespan. Em seguida, o coordenador do Programa Fitossanitário do Oeste da Bahia, Celito Breda, falará sobre ações de controle biológico da praga. Este será o momento de dialogar e tirar dúvidas.

O evento, que terá início às 9:30 da manhã e irá até às 12h, contará com a participação do secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, e do presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato que falarão sobre como a praga tem ameaçado a agricultura nacional e a importância do combate. Para encerrar, todos participarão de um almoço de confraternização.

Autorizada a instalação dos dois Terminais de Utilização Privada do Porto Sul

Wagner, Salles e Busato
Wagner, Salles e Busato

A Aiba esteve presente, na última segunda-feira (6), na solenidade de assinatura do contrato de adesão dos dois terminais do Porto Sul, a serem construídos em Ilhéus. O contrato foi assinado pelo governador Jaques Wagner e pelo ministro da Secretaria Especial dos Portos, Antonio Henrique Silveira. A cerimônia foi realizada na Governadoria, no Centro Administrativo (CAB), em Salvador.

A assinatura do contrato oficializa que o Terminal de Utilização Privada (TUP) do Estado da Bahia e o TUP da Bahia Mineração (Bamin) estão aptos a serem instalados, formando o maior empreendimento portuário da região Nordeste. Os terminais tiveram outorgas publicadas pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) em dezembro de 2013.

“Um porto é o prenúncio de capacidade industrial e energética de um estado. O porto que estamos fazendo vai receber os navios mais modernos com o calado de 15 a 18 metros de profundidade. Depois que a presidenta Dilma Rousseff assinou a Lei de Portos, este é o primeiro porto com essas dimensões a ser autorizado. Concretizamos o maior investimento logístico da Bahia”, disse o governador.

Para o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, o Porto Sul será fundamental para o desenvolvimento do agronegócio no Estado. “ Integrado com a Fiol, o Porto vai dar maior competitividade a agropecuária baiana, facilitando o escoamento dos produtos e reduzindo o valor dos insumos. Outro fator importante desta integração será a promoção da agroindustrialização ao longo do traçado da ferrovia, gerando milhões de empregos e evitando o êxodo rural”, disse Busato.

Secretário de Agricultura vai à luta

O secretário estadual de Agricultura, Eduardo Salles (PP), vai deixar o comando da pasta na data limite definida pelo governador Jaques Wagner (PT), o dia 15 de janeiro. No entanto, o Partido Progressista continuará no comando do órgão, já que a indicação feita a Wagner foi aceita. O cargo de secretário ficará com o atual chefe de gabinete, o ex-deputado federal Jairo Carneiro, que também é do PP. Eduardo é candidato a deputado estadual nas próximas eleições.

Barreiras: Bahia Pesca e Codevasf fazem frigorífico do peixe andar.

A Unidade de Beneficiamento de Pescado (UBP) de Barreiras pode entrar em operação. Dando seguimento ao projeto de desenvolvimento da piscicultura e aquicultura no Oeste, a Bahia Pesca e a Codevasf já assinaram Termo de Cessão para iniciar as atividades no local. O equipamento funcionará com a interveniência da Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares (Coomaf), visando oferecer suporte à atividade e sustentabilidade aos recursos pesqueiros locais e regionais, uma vez que a UBP integra a cadeia produtiva da pesca no Vale do São Francisco.

O Oeste baiano é o maior produtor de peixes em viveiro escavado da Bahia e o segundo maior polo de piscicultura do Estado. Além disso, as 15 associações de pequenos produtores na região, garantem uma oferta de pescado na ordem de 1.231 toneladas. Estudos da Codevasf informam que a capacidade de produção da Unidade é de 2.600 kg/dia para processamento de peixe eviscerado fresco, 1.500 kg/dia para peixe congelado e outros 1.500 kg/dia de filé congelado. O local está completamente estruturado, contendo galpão de beneficiamento para piscicultura, setor administrativo, áreas de circulação, sistemas elétrico, de abastecimento e tratamento de água, além de depuração de matéria-prima e tratamento de efluentes. Continue Lendo “Barreiras: Bahia Pesca e Codevasf fazem frigorífico do peixe andar.”

Conab negocia nova remessa de milho para região da Sudene

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) enviará, até fevereiro, 31 mil toneladas de milho para as regiões atendidas pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Leilão para contratação de transporte do produto foi realizado nesta segunda-feira (6). O milho, armazenado em Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e São Paulo, abastecerá armazéns e pólos de distribuição do Programa de Vendas em Balcão nas regiões afetadas pela seca.

Os estados beneficiados são Alagoas (Arapiraca/400t, Maceió/800t, Palmeira dos Índios/800t e Santana do Ipanema/500t); Bahia (Bom Jesus da Lapa/400t, Chorrochó/400t, Feira de Santana/400t, Guanambi/400t, Itaberaba/400t, Jacobina/200t, Jequié/400t, Juazeiro/400t e Paramirim/300t); Ceará (Brejo Santo/400t, Canindé/400t, Crateús/800t, Iguatu/800t, Itapipoca/400t, Lavras da Mangabeira/400t, Maracanaú/1.000t, Marco/400t, Morada Nova/400t, Santa Quitéria/400t, Sobral/1.000t e Tauá/400t); Paraíba (Campina Grande/1.000t, Catolé do Rocha/400t, Itaporanga/400t, Monteiro/1.000t, Patos/1.000t e Sousa/400t); Pernambuco (Arcoverde/1.000t e Recife/1.800t); Piauí (Campo Maior/200t, Elesbão Veloso/400t, Esperantina/400t, Floriano/800t, Luzilândia/400t, Oeiras/400t, Parnaíba/1.000t, Paulistana/400t, Picos/800t, São João do Piauí/400t, Simplício Mendes/400t); Rio Grande do Norte (Açú/800t, Caicó/800t, Currais Novos/800t, João Câmara/400t, Lajes/400t, Mossoró/800t e Natal/300t); Espírito Santo (Colatina/300t) e Minas Gerais (Montes CLaros/1.200t)

O edital, publicado no site da Conab, determina os prazos para conclusão dos serviços e fluxo semanal de embarques, além de estabelecer a capacidade máxima de recepção diária nos armazéns de destinos.

Desde maio de 2012, a Operação Especial do Programa de Vendas em Balcão oferece milho a preço subsidiado a pequenos criadores rurais e agroindústrias de pequeno porte, que utilizam o grão na ração animal e têm encontrado dificuldades para manterem o plantel com a seca prolongada. (Flávia Agnello e Mônica Simões/ Conab)

Luís Eduardo: garantida verba para grande projeto de piscicultura.

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Nesta sexta-feira será empenhada a verba federal, com origem no Ministério da Pesca, no valor de R$5.800.000,00 para a construção de frigorífico, fábrica de rações e construção de tanques de piscicultura em Luís Eduardo Magalhães. O anúncio foi realizado, hoje pela manhã, a este Editor, pelo prefeito Humberto Santa Cruz. A notícia tem sua importância principalmente pelo fato da economia agropecuária do Município estar concentrada em grandes produtores do agronegócio, com poucas oportunidades para a agricultura familiar. O total da verba do projeto anda beirando os R$8 milhões. Junto com o dinheiro, o município ganha também mais uma retroescavadeira para auxiliar no serviço de escavação de tanques e mais R$300 mil reais para serem gastos com máquinas para a mesma ação.

frigorífico tem capacidade de abate de 10 toneladas de peixe/dia, que atenderia inicialmente os 370 tanques de criação da região. Mas o desenvolvimento prevê a instalação de até 1.000 tanques, a maioria a ser construído no Assentamento Rio de Ondas e o abate de até 60 toneladas/dia.

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Toda araruta tem seu dia de mingau!

Plantio de mandioca: mecanização crescente.
Plantio de mandioca: mecanização crescente.

Parece mentira, mas uma hectare de mandioca já tem maior valor bruto de colheita que uma hectare de café. Senão vejamos: a tonelada da mandioca anda beirando os 570 reais. O café, em baixa, está valendo R$250,00 a saca. Uma hectare de mandioca produz, se bem conduzida, até 20 toneladas. Se for de dois anos, até 40 toneladas. O café, se considerada a bi-anualidade, em que uma boa safra e sem sucedida por uma safra pequena, não passa de 30 sacas. Então? A mandioca, além da farinha, produz a fécula, o sagu, a tapioca e o polvilho seco com inúmeras aplicações. A fécula, amido natural extraído da mandioca e de outros vegetais, pertencente à família dos carboidratos. Por ser a mandioca rica em amido, este é o principal derivado dela extraído, pois dele obtém-se o maior número de aplicações e subprodutos. Ele é usado nas indústrias química, alimentícia, metalúrgica, papeleira, têxtil, farmacêutica, plástica, em lamas para perfuração de poços de petróleo, lavanderias etc.

colhedeira de mandioca com acondicionamento em big bags.
Colhedeira de mandioca com acondicionamento em big bags.

Além disso, enquanto uma tonelada de cana produz cerca de 70 litros de etanol, a mesma quantidade de mandioca gera 170 litros de álcool, com custos menores.

Hoje, com plantio, cultivo e colheita mecânica, os custos da mandioca estão baixando. Como gosta de terras de textura leve, franco-arenosas, quem sabe dar uma variada?

Alemães podem cooperar com energia solar na irrigação do Nordeste

O sol forte do semiárido brasileiro costuma impressionar os estrangeiros, especialmente os europeus, pela sua intensidade. Não foi diferente com os alemães Harry Wirth, diretor da divisão de sistemas fotovoltáicos da Fraunhofer-Gesellschaft – associação alemã de pesquisa com mais de 50 institutos por todo o país -, Thorsten Pollatz, chefe do departamento de tecnologias ambientais da RLP AgroScience (instituto de pesquisas ambientais e agronômicas do governo alemão), e Axel Geppert, cônsul honorário da Alemanha no Rio Grande do Norte.

energia solar

Trazida pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), a comitiva que visitou a região contou ainda com Daniel Faro, consultor na área de energias renováveis da CTGAS, em Natal (RN), e Eduardo Jatobá, gerente da Divisão de Eficiência Energética e Desenvolvimento Tecnológico da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) em Recife (PE).

O grupo visitou os perímetros irrigados Mandacaru, em Juazeiro (BA) e Nilo Coelho, em Petrolina (PE), região do Vale do São Francisco, para ter uma perspectiva da viabilidade técnica do aproveitamento da energia solar nos perímetros irrigados da região.

Os 35ºC de temperatura e a insolação intensa agradaram a Wirth. “A região me pareceu muito apta, pois conta com o sol e a topografia apropriados para o aproveitamento da energia solar. Estamos animados com essa possibilidade”, disse.

Segundo Stênio Petrovich, assessor da presidência da Codevasf, “as despesas com energia elétrica representam a maior parte do custo da produção dos perímetros irrigados da Codevasf”, onerando a produção em cerca de 40%. Esse custo poderia ser reduzido, no longo prazo, caso fosse aproveitado corretamente o potencial de produção de energia solar disponível na região.

Para Pollatz, o fato de haver demanda suficiente para consumir toda a produção nos próprios distritos de irrigação é interessante, pois tornaria desnecessária a ligação do sistema local à rede central de energia, economizando recursos financeiros e facilitando o planejamento do projeto.

Geppetz ressalta que a visita enxergou as potencialidades da região, mas que ainda será necessário aliar os institutos alemães à CPGAS, à Chesf e à Codevasf para desenvolver melhor as ideias que surgiram durante a visita. “É uma paquera”, diz. “Depois vem o namoro, para depois vir o casamento”, brincou, otimista.

Produtores rurais adimplentes poderão liquidar financiamentos

As taxas de juros caíram para até 3,5% ao ano

 Os produtores rurais, inclusive agricultores familiares, que estão com seus financiamentos em dia poderão, a partir de agora, liquidar os valores devidos. A mudança na regra foi permitida por meio da Resolução nº 4.285.

Serão beneficiados pela medida os produtores rurais responsáveis por operação de custeio e de investimento, contratadas até 30 de dezembro de 2006, no valor original de até R$200 mil. A novidade garantirá que a liquidação seja feita com taxas de juros menores do que os valores atualmente cobrados.

“A taxa de juros antes podia ser de até 10% a.a. e caiu para até 3,5% a.a., por exemplo”, explica o coordenador de Fundos Constitucionais de Financiamento do Ministério da Integração Nacional, Carlos Rosa.

Para quitar o financiamento, o produtor deve ter empreendimento localizado nos municípios da área de abrangência da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) ou onde tenha sido decretado estado de calamidade pública ou situação de emergência em decorrência de seca ou estiagem no período de 1º de dezembro de 2011 a 30 de junho de 2013, reconhecidos pelo Poder Executivo federal.

Confira a Resolução clicando aqui.

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Chove da chuva boa!

Do meio dia de ontem, até as 6 horas da manhã de hoje, choveu 52 mm em Luís Eduardo Magalhães. Uma chuvinha mansa, dessas criadeiras, que penetra no solo e precipita nitrogênio para as lavouras. Que a “invernada” continue por mais tempo, inclusive para alimentar os reservatórios das hidrelétricas da grande bacia do São Francisco, atualmente tão depauperados.  

Ministro da Pesca participa de abertura do Seminário

O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, participa nesta quinta-feira, 07, em Barreiras da abertura do Seminário da Pesca e Aquicultura, uma realização da União dos Municípios da Bahia (UMOB) em parceria com as prefeituras de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, Bahia Pesca, Codevasf e Sebrae.

O seminário acontece no auditório do IFBA a partir das 9h. Também está confirmada a presença do diretor presidente da Bahia Pesca, Cássio Ramos Peixoto, o secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, prefeitos, secretários de agricultura de municípios da região, piscicultores e interessados na criação de peixe no Oeste da Bahia. No dia 08 haverá programação técnica no auditório da Abapa.

Começa hoje segunda etapa da vacinação contra aftosa

A segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa dos bovinos e bubalinos com idade até 24 meses, na Bahia, começa nesta sexta-feira (1º) e prossegue até o fim do mês de novembro. A redução da faixa etária vacinal vale também para a Zona de Proteção. O parecer favorável do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), divulgado no último dia 23, igualou os municípios de Casa Nova, Remanso, Pilão Arcado, Campo Alegre de Lourdes, Mansidão, Formosa do Rio Preto, Santa Rita de Cássia e Buritirama ao restante do estado na estratégia de imunização.

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UMOB promove seminário para fomento da pesca e aquicultura no Oeste da Bahia

convite_webAcontece entre nos dias 07 e 08 de novembro no auditório do Instituto Federal Tecnológico da Bahia (IFBA) em Barreiras, o I Seminário Regional de Pesca e Aquicultura, uma realização da União dos Municípios do Oeste da Bahia (Umob), Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Secretaria da Agricultura da Bahia (Seagri) através da Bahia Pesca, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e as prefeituras de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães.

O seminário tem por objetivo debater maneiras dos municípios da região subsidiarem a prática da pesca, o cultivo de peixes e alternativas para o desenvolvimento da aquicultura em suas comunidades. Está prevista a participação do Ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Bezerra Crivella, o secretário de Agricultura do estado da Bahia, Eduardo Salles, o presidente da Bahia Pesca, Cassio Ramos Peixoto e dos gestores municipais dos 16 municípios que integram a Umob:Angical, Baianópolis, Barra, Barreiras, Brejolândia, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Mansidão, Muquém do São Francisco,  Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves, São Desidério, Santa Rita de Cássia e Wanderley.

Para o presidente da Umob e prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, a iniciativa partiu de uma necessidade da região que possui inegável potencial para produzir diferentes culturas utilizando a água. “Os sistemas de agricultura irrigada são um bom exemplo que qualquer atividade pode dar certo. Existem muitos projetos desta natureza no litoral, agora com o apoio do estado, a região oeste poderá ser destaque nesta área também”, comentou o presidente da Umob, destacando que a região oeste possui uma qualidade de água de excelente qualidade e recursos hídricos, superficiais e subterrâneos, suficientes para gerar renda e os municípios possam desenvolver atividades econômicas, diferentes das tradicionais.

A perspectiva é que a Seagri através da Bahia Pesca fomente projetos de Piscicultura e Aquicultura para os municípios do oeste do estado. De maneira estratégica o município de Barreiras terá um escritório com uma equipe da Bahia Pesca para dar assistência técnica as Secretarias Municipais, além de incentivar o associativismo pesquisas cientificas e estimular ao crédito e a comercialização das produções. No que diz respeito a Infraestrutura o estado apoiará na gestão dos empreendimentos apoiará na rede de logística.

Programação – O evento contará com palestras, mesa redonda e painéis institucionais, discutindo com as entidades e associações, as diversas ações fomento e incentivo à pesca, licenciamento ambiental para a prática da piscicultura e sanidade aquática.

13.10.31---Atacado

 

IBGE: produção de milho supera soja. Petrolina e Juazeiro campeões de frutas.

uva em petrolinaEm 2012 a produção brasileira de milho (71,1 milhões de toneladas) cresceu 27,7% e superou a da soja (65,9 milhões de toneladas), que era líder desde 2002, mas teve queda de 12,0% na produção, por falta de chuvas, principalmente nas Regiões Sul e Nordeste. Em 2012, pela primeira vez, a segunda safra do milho foi maior do que a primeira. Ainda assim, a soja continua sendo a cultura com o maior valor de produção (24,7% do total nacional), seguida pela cana-de-açúcar (19,8%) e o milho (13,2%). Já a produção de cana teve sua primeira queda (-1,8%) em 12 anos. Essas são algumas informações da pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que investiga 64 produtos em quase todos os 5 565 municípios brasileiros.

A PAM 2012 divulga pela primeira vez, por município, a produção das espécies de café arábica e canephora, separadamente. O maior produtor nacional de café, Patrocínio (MG), também é líder em produção de café arábica. Jaguaré (ES), segundo maior produtor de café, é o líder nacional em canephora.

O valor de produção das 22 espécies de frutas investigadas pela PAM caiu 6,5% em relação a 2012. Petrolina (PE) é o maior produtor de frutas do país. Juazeiro (BA), segundo colocado nesse ranking, teve queda de 20,9% no valor da sua produção de frutas. Com a seca no Nordeste, a produção nacional de castanha de caju caiu 65,1% no ano, e o valor dessa produção recuou 59,9%. A produção nacional da laranja diminuiu 9,1% em relação a 2011, sendo que no estado de São Paulo ela recuou 12,6%.

Entre as 64 culturas investigadas, 41 tiveram queda na produção em relação a 2011, entre elas o feijão (-18,6%), o arroz (-14,3%), a soja (-12,1), a mandioca (-9,1%), o algodão (-2,0%) e a cana (-1,8%).

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