Omar Aziz diz que Governo vai desmoronar com depoimentos na CPI.

Presidente da CPI da Covid, Aziz teve seu passaporte apreendido | Brasil | Pleno.News

Presidente da CPI da Pandemia, o senador Omar Aziz (PSD-AM) disse a interlocutores estar convicto de que a comissão de inquérito chegou enfim a um foco de corrupção do governo federal no enfrentamento à pandemia.

A interlocutores, Aziz disse que o Presidente vai perder o principal discurso, o da probidade no trato da coisa pública.

O parlamentar reuniu-se com auxiliares na terça-feira (21) e, diante de relatos preliminares do deputado Luís Miranda (DEM-DF) e do servidor Luís Ricardo Fernandes Miranda, que revelou ao Ministério Público “pressões” para acelerar a importação da vacina indiana Covaxin. Diante dos fatos Aziz foi enfático: o Governo vai ruir.

“O Governo não se aguenta. Sexta-feira ele cai. O Governo vai desmoronar, disse o Presidente da CPI da Covid, segundo relatos obtidos pela revista Veja.

 

Quantos Fiat Elba seria possível comprar com o sobre preço da vacina Covaxin.

Fiat Elba foi decisiva para abertura de processo de impeachment do ex-presidente Collor - Divulgação

A Fiat Elba, comprada com recursos do caixa 2 de Paulo César Farias, derrubou Fernando Collor. Um Renault Duster 0 Km, carro com alguma semelhança, está custando R$90 mil.

Será que com o sobre preço da aquisição da Covaxin, R$1,6 bilhão, daria para comprar 17 mil carros Duster e ainda sobraria um troco para o emplacamento? Será motivo para derrubar o autor da façanha?

Deixe de ser mal agradecido. Bozoró comprou a vacina mais cara porque ela é a melhor.

Tem umas pessoas que não entendem. O negócio com a vacina Covaxin significa um reforço de caixa. Primeiro, para a campanha do próximo ano. Se houver.

Segundo para os advogados de defesa, no Brasil e em Haia.

Depois, para o exílio dourado. Já pensou quanto leite condensado é necessário para deixar contente uma família com 5 filhos, noras, genro e netos, mais a presença aveludada do Hélio Negão? 

Então esses comunistas pensam que um Senador da República não pode comprar um barraco?

Prédio Central da Fazenda do Lulinha

Sabe o Lulinha, gente, filho do ex-presidente Lula da Silva. Pois ele comprou a sede da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, a ESALQ da USP e foi passear com a sua Ferrari folheada a ouro com os dividendos das suas ações majoritárias na Friboi.

Agora, me diga, por que o Senador Flávio Bolsonaro não poderia comprar uma mansão no Lago Norte? Dizem que ele conseguiu um preço bem em conta no prédio, R$6 milhões, porque as paredes estão cheias de rachaduras e rachadinhas. Não vão me dizer que isso é dinheiro mal havido pelo Fabrício José Carlos de Queiroz, pois ele está preso, gente mal informada.

Outra informação errada: o Luiz de Queiroz, comunista de carteirinha, não é nem parente do Fabrício Queiroz, cidadão de bem e companheiro de pesca do Soberano.

A Ferrari dourada de Lulinha. Comunista gosta de uma mordomia.

Prefeito do Sul baiano se entrega à Polícia Federal dentro da Operação Fraternos

O prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos (PSD), se apresentou na delegacia de Porto Seguro na tarde desta terça-feira (7) acompanhado de uma advogada, de acordo com o portal G1.

Ele e outros dois prefeitos são alvos da Operação Fraternos, deflagrada nesta terça-feira pela Polícia Federal.

A irmã de Agnelo, Claudia Oliveira que é prefeita de Porto Seguro e o cunhado dele, José Oliveira, prefeito de Eunápolis, também são investigados.

Nenhum dos dois compareceu à delegacia até ás 15h30 desta terça, mas devem ir a uma unidade policial. Caso isso não ocorra, a PF deve pedir a prisão preventiva deles.

Relator do pacote anticorrupção se revela também um corrupto!

A vestal dos bons costumes, o inquisidor da pureza política, acusador de Dilma Rousseff e figura exponencial do DEM vem a público dizer que também se corrompeu com dinheiro da JBS. Cadeia para todos!

O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), relator na Câmara do projeto que reúne uma série de medidas de combate à corrupção, confirmou nesta sexta-feira (19) o recebimento de caixa 2 da JBS. Ele foi um dos políticos gaúchos citados pelo diretor da empresa Ricardo Saud à Polícia Federal durante a Operação Lava Jato.

Em entrevista à RBS TV, Lorenzoni assumiu o erro, mas disse que o valor era inferior aos R$ 200 mil citados por Saud. Ele afirma que, na ocasião, não tinha como declarar o valor na Justiça Eleitoral.

“Cabe-me, sim, com altivez, como um homem deve fazer, que assumi meu erro e pedir desculpas ao eleitor. A verdade tem que ser o caminho para o Brasil se reencontrar com aquilo que o Brasil quer, um Brasil limpo e correto, e quero dizer que essa responsabilidade será assumida diante do Ministério Público e do Judiciário”, afirmou.

Segundo o delator e confirmado pelo deputado, o dinheiro foi entregue pelo presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Jorge Camardelli, no dia 12 de setembro de 2014.

Contatado pela reportagem, Antônio Jorge Camardelli não se posicionou. Do G1.globo.com, editado por O Expresso.

O Brasil quer eleições diretas, com veto à candidatura de qualquer participante do atual Congresso. Na sequência queremos também eleições diretas para os tribunais superiores e Ministério Público, em cima de listas elaboradas pelas instituições jurídicas a partir de nominata de juízes e promotores de carreira.

Estamos tratando de latrocínio qualificado, continuado e de latrocidas impunes

R$70 milhões para Lula, R$80 milhões para Dilma, R$500 mil por semana para Temer, R$400 mil por mês  para Cunha, “empréstimos” para Aécio Neves, pagos pelo conglomerado JBS, o maior do mundo no ramo de carne e derivados e interesses diversos como energia e banco.

Se somar esses valores com aqueles detectados na Operação Zelotes, no desmonte da Petrobras e no BNDES, do exagero no pagamentos de juros aos bancos nacionais e estrangeiros, do Caso Banestado de evasão de divisas,  chegamos à conclusão, clara e concisa, do porque de  nossa Educação, Saúde e Segurança não atingirem parâmetros mínimos do mundo civilizado e porque está sobrando mês no nosso salário.

Ainda está fora disso a roubalheira não denunciada das aplicações eletivas dos fundos de pensão, o próximo capítulo da novela.

Some-se a isso ao crime nos estados e principalmente nas prefeituras, além de legislativos estaduais e municipais, onde governadores, prefeitos, deputados e vereadores roubam cada um a sua parcela dos cofres públicos, em licitações viciadas, locações de prédios e veículos cujo dinheiro retorna em até 50% aos bolsos dos autorizantes.

Assaltaram a Pátria. E foi à mão armada. E estão matando os brasileiros por isso. O típico latrocínio qualificado com todas as agravantes.

Todos na cadeia sem mais tardar.

Temer contrata, com dinheiro do contribuinte, a babá do filho. Pode?

A contratação de Leandra Brito como assessora da Presidência para desempenhar o papel de babá do “Michelzinho”, temporão presidencial, é emblemática neste País em que pequenos furtos são permitidos.

Os R$ 5 mil  mensais que o patrão de D. Leandra tira do Erário para pagá-la são, de fato – uma gotícula perto do que dele vaza para nutrir os meninos do dinheiro: no Orçamento deste ano, prevê-se para eles um “leitinho” de R$ 1,356 trilhão – 47% de toda a despesa do poder público brasileiro.

Indiciado fazer cara de espanto ajuda na hora do depoimento?

O que mais me espanta nessa espiral de denuncias de corrupção, é exatamente o espanto com que os denunciados encaram seu nome jogado no ribeirão fedorento que cruza por baixo das instituições. Denunciados, eles ficam simplesmente de queixo caído, indignados com o vazamento da delação.

-Como? Caixa 2 agora é crime? Isso são verbas de campanha legalmente repassadas! Depositadas em paraísos fiscais? Não acredito. Essas contas numeradas não me pertencem. Minha vida sempre foi um livro aberto e por isso estou quebrando o meu sigilo bancário e fiscal.

Esse malandro do Malafaia, que por dever de ofício devia chamar-se apenas “Mala”, discursava indignado com a sua condução para depoimento.

Não se entende porque.

Será que ele acredita que como pretenso religioso estaria acima de qualquer suspeita?

A condução coercitiva tem base exatamente nisso: que o conduzido seja surpreendido e não possa mascarar indícios de culpa.

Ou como se diz lá no interior do Rio Grande do Sul, para dar um baita cagaço e deixar falando fininho.

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Agora só falta uma denuncia formal do queridinho da foto. Mas esse parece ter as costas quentes com Janot, ministros do STF e com o Califa de Curitiba.

Senta lá, Aécio, que se essa merda toda virar, tua vez vai chegar.

Será que essa fruta é fresca. Ah, é, sim! Ou aécin!

Ex-Governador do Rio, Sérgio Cabral, foi dormir em Gericinó. E é recebido com fogos e espumante.

Rio de Janeiro - O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral é levado preso na operação Lava Jato em viatura da Polícia Federal na sede na Praça Mauá (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Rio de Janeiro – O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral é levado preso na operação Lava Jato em viatura da Polícia Federal na sede na Praça Mauá (Fernando Frazão/Agência Brasil)

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O ex-governador do Rio Sérgio Cabral foi transferido na noite de hoje (17) para o Complexo Prisional de Gericinó, após passar por exame no Instituto-Médico Legal (IML).

Cabral foi preso por volta das 6h pela Polícia Federal como parte da Operação Calicute, desdobramento da Operação Lava Jato. O ex-governador ficou cerca de 11 horas na sede regional da Polícia Federal no Rio.

Cabral deverá ficar na unidade de Bangu 8, em Gericinó, reservada para presos com nível superior.

Fogos e espumante

Na porta do complexo, cerca de 30 pessoas aguardavam a chegada do comboio. Ao avistarem os carros da PF, o grupo soltou fogos e estourou um espumante.

Operação Calicute

O ex-governador teria recebido propina de construtoras em seus dois mandatos, entre 2007 e 2014, afirmarama Polícia Federal, a Receita Federal e o Ministério Público Federal. Segundo as investigações, o ex-governador chefiava um esquema de corrupção que cobrou propina de construtoras, lavou dinheiro e fraudou licitações em grandes obras no estado realizadas com recursos federais.

De acordo com Ministério Público Federal, Sérgio Cabral chegou a receber R$ 350 mil de “mesada” da Andrade Gutierrez e R$ 200 mil da Carioca Engenharia que, no segundo mandato, aumentou o pagamento para R$ 500 mil.

As investigações começaram em julho, a partir de informações colhidas em acordos de delação premiada de executivos da Andrade Gutierrez e da Carioca Engenharia. A PF e o MPF se concentraram na apuração de irregularidades em três obras, cada uma orçada em mais de R$ 1 bilhão: a reforma do Maracanã para a Copa de 2014, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Favelas e o Arco Metropolitano. A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, por sua vez, investigou a contratação da Andrade Gutierrez para a obra de terraplanagem do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj). Da Agência Brasil.

Saiba Mais

Corrupção: Janot diz que ponto de tensão está no máximo

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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, avaliou na última sexta-feira que a Operação Lava Jato conseguiu “envergar a vara” da corrupção sistêmica no país, que se encontra agora em um ponto de inflexão, próxima de ser superada.

“Ou essa vara quebra, ou voltará chicotando todo mundo”, afirmou.

Ele usou a metáfora após ser por diversas vezes ser questionado, durante café da manhã com jornalistas, se algumas propostas de lei que tramitam no Congresso Nacional teriam o potencial de prejudicar o alcance das investigações do Ministério Público Federal (MPF).

“A corrupção episódica não vai acabar. O que a gente tem é que controlar essa corrupção endêmica”, afirmou Janot. “No que diz respeito à endêmica, esta vara está envergada, e eu espero que seja sim a Lava Jato que vá quebrar essa vara, no sentido de vencer essa corrupção endêmica, essa corrupção sistemática”, disse ele.

Prefeito elogiado por esposa durante processo de impeachment na Câmara está foragido

Ruy Muniz teve sua segunda prisão decretada nesse ano e está foragido. Ele já havia sido afastado do cargo. Sua esposa, deputada Raquel Muniz (PSD-MG), o elogiou em um discurso “contra a corrupção” na Câmara ao votar a favor do impeachment de Dilma Rousseff

Por Matheus Moreira, na Revista Forum

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A Operação Tolerância Zero, da Polícia Civil e Ministério Público Federal, foi deflagrada nesta quinta-feira (15) e um dos seus alvos é o prefeito afastado do município de Montes Claros, em Minas Gerais. Ruy Muniz (PSB) teve seu segundo pedido de prisão decretado esse ano e está foragido. Ele havia sido afastado da função por envolvimento em desvio de verbas públicas.

Sua esposa, a deputada federal Raquel Muniz (PSD-MG), durante a sessão na Câmara que optou pelo impeachment de Dilma Rousseff, elogiou o marido durante seu pronunciamento antes de declarar o voto favorável ao afastamento da presidenta eleita.

Raquel também é citada no escândalo investigado pela Polícia Civil, que declarou seu esposo foragido nesta quinta-feira (15). Ruy Muniz e sua esposa constam como avalistas no contrato de compra e venda de um imóvel avaliado em R$ 2 milhões, no bairro de Ibituruna. O comprador do imóvel é o filho do casal, Ruy Gabriel Muniz.

O imóvel seria parte do esquema de lavagem de dinheiro promovido pelo prefeito afastado. A polícia ainda encontrou documentos com timbre da prefeitura de Montes Claros, entre eles contratos de compra e venda e nota promissória, no valor de R$ 1,5 milhões.

Fundos de Pensão: MPF/RJ denuncia 16 pessoas por desvios nos fundos Postalis e Petros

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O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) denunciou 16 pessoas por associação criminosa e crimes contra o sistema financeiro pela venda de debêntures (títulos mobiliários) aos fundos de pensão Postalis (Correios) e Petros (Petrobrás). O esquema foi investigado na Operação Recomeço, que apurou desvios milionários de recursos obtidos dos dois fundos com a venda de títulos emitidos pelo Grupo Galileo. Tais valores deveriam ter sido usados na recuperação da Universidade Gama Filho.

A denúncia foi integralmente recebida pela 5ª Vara Federal do Rio de Janeiro, que determinou o recolhimento do passaporte de dez acusados e estipulou fiança de R$ 8,8 milhões para quatro denunciados: Ronald Levinshohn, Márcio André Costa e Adilson Florêncio da Costa (que haviam sido presos temporariamente), além de Alexej Predtechensky. Para Paulo Cesar da Gama e Luiz Alfredo da Gama, também presos temporariamente durante a operação, foi estipulada fiança de R$ 4,4 milhões.

De acordo com a denúncia, o esquema era liderado pelo proprietário do Grupo Galileo Márcio André Costa, que se associou a Ricardo Magro para criar a empresa Galileo SPE, sociedade de propósito específico com o objetivo de captar recursos no mercado para aquisição da Gama Filho. A Galileo SPE começou a venda de R$ 100 milhões em debêntures no início de 2011, pouco mais de seis meses após a sua criação. As mensalidades a receber dos 2 mil alunos de medicina da Gama Filho eram a garantia. Dos títulos emitidos pelo Grupo, R$ 81 milhões foram adquiridos pelo Postalis e R$ 23 milhões pela Petros. O prejuízo estimado, em valores corrigidos, é de R$ 89 milhões.

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Federal prende Carlinhos Cachoeira por corrupção e lavagem de dinheiro

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Flávia Villela – Repórter da Agência Brasil

Policiais Federais prenderam hoje (30), na Operação Saqueador, três acusados de um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro por meio de obras públicas, envolvendo a empreiteira Delta Construções. Ao todo, foram expedidos cinco mandados de prisão preventiva.

Dentre os presos, está o empresário Carlinhos Cachoeira, detido em Goiás. Ele está sendo transferido para a sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro.

Além de Cachoeira, mais uma pessoa foi presa em Goiás e uma em São Paulo, mas a Polícia Federal não divulgou os nomes.

Um dos investigados, o presidente da empreiteira Delta, Fernando Cavendish, teve o mandado de prisão expedido, mas não foi preso porque está em viagem ao exterior. O chefe da delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros da Polícia Federal, Tácio Muzzi, informou, em entrevista coletiva, que Cavendish viajou para Europa no último dia 22 e ainda não foi localizado.

Empresas de fachada

As investigações apontam que mais de R$ 370 milhões foram lavados por meio de pagamento ilícito a 18 empresas de fachada.

Os empresários Carlinhos Cachoeira, Adir Assad e Marcelo Abbud são investigados de serem os responsáveis por criar as empresas fantasmas que lavavam os recursos públicos, por meio de contratos fictícios, segundo o MPF.

Segundo Muzzi, quase 100% do faturamento da Delta eram provenientes de obras públicas entre 2007 e 2012, somando quase R$ 11 bilhões.

As principais obras públicas alvo do esquema eram do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Nas obras do Parque Aquático Maria Lenk, que integram o Complexo Esportivo Cidade dos Esportes, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, também houve desvio de dinheiro público, segundo o Ministério Público Federal (MPF), que fez a denúncia.

O dinheiro era sacado em espécie para o pagamento de propina a agentes públicos, de forma a impedir o rastreamento das verbas. As empresas, que só existiam no papel, recebiam o dinheiro, mas não realizavam o serviço. Dentre os denunciados, há executivos, diretores, tesoureiros e conselheiros da empreiteira.

Obras inexistentes

Os valores das transferências aumentaram em anos de eleições. Uma das transferências, de R$ 80 milhões, foi feita para uma obra inexistente chamada Transposição do Rio Turvo/RJ, em 2008, quando houve eleições municipais.

De acordo com o MPF, as empresas de Adir Assad e Marcelo Abbud emitiam notas frias para outras empresas. Segundo as investigações, o esquema também serviu de suporte à corrupção na Petrobras.

Os serviços não eram realizados e as empresas só existiam no papel. Na investigação, o MPF apurou que as empresas não tinham sedes, nem funcionários, e havia incompatibilidade entre receita e movimentação financeira identificada pela Receita Federal.

Entre 2007 e 2011, foram transferidos para essas empresas fantasmas mais de R$ 885 milhões. A organização criminosa também serviu ao esquema de corrupção da Petrobras, de acordo com a Operação Lava Jato. Assim como no esquema das empresas dos “operadores” Assad e Abbud, o de Cachoeira também tinha como escopo final o saque em dinheiro.

Delação premiada

Segundo o procurador da República Leandro Mitidieri, o esquema começou a ser desvendado na Operação Vegas, foi melhor identificado na Operação Monte Carlo e finalmente elucidado pela Operação Saqueador, tendo alimentado a Operação Lava Jato, por meio de compartilhamento de provas.

Conforme Mitidieri, a recente delação premiada dos prepostos da empresa Andrade Gutierrez S/A confirmou que a investigação estava no caminho certo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a utilização de trechos da recente delação premiada dos prepostos da empresa Andrade Gutierrez S/A, investigados na Operação Lava Jato. O conteúdo permanece sigiloso, mas, segundo o MPF, confirma que a Delta era uma empresa voltada fundamentalmente a esquemas de corrupção em obras públicas, em especial no Rio de Janeiro.

Interpol pode ser acionada

Sobre os investigados que estão fora do país, a PF vai avaliar se acionará a Interpol (a polícia internacional). “Estamos esperando uma resposta dos advogados, mas se não houver contato, certamente vamos acionar a Interpol e tomar outras medidas”, disse o delegado Muzzi, em entrevista coletiva. As duas pessoas que não foram presas, entre elas Cavendish, ainda não são consideradas foragidas.

Formosa: mais uma vez Justiça tenta interromper ciclo de malfeitos de Jabes Júnior

Foto de Luiz Carlos Nunes
Foto de Luiz Carlos Nunes

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decretou novamente o bloqueio dos bens do prefeito de Formosa do Rio Preto, Jabes Lustosa, e da empresa NG Engenharia e Construções LTDA, além da suspensão dos contratos da prefeitura com a prestadora de serviços.

De acordo com decisão liminar publicada no Diário Oficial da Justiça da última quinta-feira (25), há indícios de irregularidades no contrato de R$ 148.515,30 firmado para obras de pavimentação das ruas do município e dos povoados de Canabrava, Tábuas e Instans. Segundo ação popular movida por Fábio Camilo Dias, as intervenções não foram executadas, tratando-se de “obras fantasma”.

Conforme decisão do juiz César Lemos de Carvalho, provas acostadas nos autos revelam a não realização das obras. “Nota-se, pelos documentos e fotos carreados aos autos, que a contraprestação, qual seja pavimentação das ruas da sede e nos povoados de Canabrava, Tábuas e Instans, não foi prestada”, argumenta.

O Magistrado, no entanto, não acatou o pedido de afastamento temporário do prefeito por entender que os atos cometidos por ele não causaram grave lesão ao patrimônio público. No último dia 12 de fevereiro, a Justiça Federal decretou a suspensão dos contratos da prefeitura com a empresa Alinne Cavalcanti de Menezes ME, fornecedora de serviços gráficos.

Há suspeitas de irregularidades nos serviços prestados e de desvio de verbas nos pagamentos efetuados.

A Justiça Federal também determinou, no dia 26 de janeiro, o bloqueio dos bens do gestor por suspeita de irregularidades na compra de combustíveis para abastecimento da frota de veículos do município. Entre 2013 e 2014, a prefeitura gastou mais de R$ 4 milhões para este fim. Parte do dinheiro teria sido desviado do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Três dias depois, a Justiça Federal ordenou a suspensão dos contratos da gestão municipal com duas construtoras, por suspeita de superfaturamento em obras de construção de quadras poliesportivas executadas pelas empresas.

Lustosa também foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) por improbidade administrativa. Investigações do órgão apontaram que a prefeitura pagou ilegalmente R$ 165.415,75 a uma construtora pela reforma da ponte da comunidade de Vereda do Gado, que já havia sido concluída e custeada pelos próprios moradores da localidade.

Verba da Câmara de Barreiras é menor do que o de LEM e vai economizar R$2 milhões

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O presidente da Câmara Municipal de Barreiras, Carlos Tito (PDT), pretende economizar R$ 2 milhões ao final do ano. O orçamento da Câmara para 2015 é de R$ 9,4 milhões. A informação é da coluna Tempo presente, assinada pelo jornalista Luiz Fernando Lima e publicada no jornal A Tarde nesta quarta-feira (13).

Segundo a coluna, Tito diz que, embora seja opositor do atual prefeito Antônio Henrique Moreira (PP), tenta dar o exemplo ao Executivo de como diminuir o custeio com gastos públicos.

Contudo, a liberação do recurso está condicionada à aplicação na climatização das salas de aula das escolas municipais. De acordo com Tito, Barreiras tem cerca de 90 colégios e nenhum tem ar-condicionado.

O repasse anual do duodécimo de Barreiras é de R$10.823.220,96, menor portanto que o repasse de R$11.247.823,07 da Câmara de Luís Eduardo Magalhães. Com um detalhe: lá são 19 vereadores, quatro a mais que em LEM, e portanto mais funcionários.

Como Barreiras vai economizar R$2 milhões e Luís Eduardo vai gastar todo, como se prenuncia? Certamente a economia não é na água mineral, no café e no açúcar. Vai ver que lá se administra o legislativo com mais seriedade.

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Operação Zelotes pode deixar Lava-Jato no chinelo.

A operação que investiga um suposto esquema de fraudes fiscais de R$ 19 bilhões na Receita Federal pode “apequenar” o escândalo de corrupção na Petrobras investigado pela operação Lava Jato, afirma uma matéria publicada na última edição da revista britânica The Economist.

As investigações da PF, MPF e RF atingem 74 empresas brasileiras, entre as quais gaúchas como RBS, Gerdau, Marcopolo, Avipal e Mundial.

A RBS admitiu, ontem, que seu problema pode estar relacionado com negócios que teve com a Telefonica, mas avisou que o caso ocorreu à sua revelia, já que o comando esteve com um escritório de advocacia e ela desconhecia o uso de lobby e propinas.

A Operação Zelotes avisou que poderá ampliar seu foco.

Segundo a publicação, crimes de evasão fiscal no Brasil já são “um esporte nacional”, fazendo menção à Operação Zelotes, deflagrada na semana passada para desarticular organizações criminosas que manipulavam julgamentos a fim de obter vantagens financeiras e evitar multas. A ‘Economist’ destacou que o valor desviado no esquema seria suficiente para cobrir 75% de toda a conta com a Copa do Mundo de 2014. Do jornalista Políbio Braga.

Como sempre afirmo, as caixas pretas do BNDES e dos fundos de pensão, quando abertas, também farão da Lava-Jato uma brincadeira infantil.

Itaberaba: um município pobre que foi sucesso no Fantástico

CAv8LB8WsAA7pL1Está provado, depois da matéria de ontem no Fantástico, em que foi mostrado o iconográfico caso de corrupção em Itaberaba, que, em administração pública, em caso de corrupção, existem três perigos: a ex-mulher, a ex-amante e, agora, os ex-secretários.

Itaberaba é um município pobre, com menos de 70 mil habitantes, onde não deveria caber ações corruptas no Executivo.

Veja os números de 2014:

Receita própria do município: R$ 11.843.741,93 *

Transferência de recursos: R$  96.352.397,39 *

Receita total (própria+transferências): R$ 108.196.139,32

Gastos com Saúde:

R$ 8.064.125,03 *

Gastos com Educação: R$ 35.926.579,34 *

As contas do Executivo foram rejeitadas em 2013 pelo Tribunal de Contas dos Municípios.

A íntegra da reportagem pode ser lida no site globo.com

 

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Assistam cenas dos próximos capítulos

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Dados do governo mostram que 94 dos 317 fundos de pensão do país têm recursos aplicados em títulos das empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato. As aplicações somam R$ 1 bilhão, volume considerado pequeno diante do total de ativos das fundações, de R$ 711 bilhões.

Há tempos estou avisando: quando estiver terminando a Lava Jato, começa a investigação do BNDEs. Logo a seguir, a abertura solene das caixas pretas dos fundos de pensão.

Há quase 400 anos a classe média sofre nas mãos dos governantes

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Diálogo ocorrido entre 1643 e 1715!
Este diálogo, da peça teatral “Le Diable Rouge”, de Antoine Rault, entre os
personagens Colbert e Mazarino, durante o reinado de Luís XIV, século XVIII,
apesar do tempo decorrido…. é bem atual.
Veja:
Colbert: – Para arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o
contribuinte já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me
explicasse como é possível continuar a gastar quando já se está endividado
até o pescoço…
Mazarino: – Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas e não
consegue honra-las, vai parar na prisão. Mas o Estado é diferente! Não se
pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se…
Todos os Estados o fazem!
Colbert: – Ah, sim? Mas como faremos isso, se já criamos todos os impostos
imagináveis?
Mazarino: – Criando outros.
Colbert: – Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: – Sim, é impossível.
Colbert: – E sobre os ricos?
Mazarino: – E os ricos também não. Eles parariam de gastar. E um rico que
gasta, faz viver centenas de pobres.
Colbert: – Então, como faremos?
Mazarino: -Colbert! Tu pensas como um queijo, um penico de doente! Há uma
quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham
sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar
mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Quanto mais lhes tirarmos, mais
elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos. Formam um reservatório
inesgotável. É a classe média!

Qualquer semelhança com a atual realidade não é, de fato, apenas uma coincidência.

As maracutaias mais graves ainda não tiveram as caixas pretas abertas

Se os brasileiros estão arrepiando os cabelos com os escândalos da Petrobrás e dos trens de São Paulo, não sabe o que os espera quando forem abertas as caixas pretas do BNDES e dos fundos de pensão. Dinheiro com carimbo oficial só custa pouco nos letras frias do contrato. Por trás existe uma escala de propinas, pagas após a liberação da primeira parcela, que pode ter custo de até 100% dos juros do primeiro ano.

A escolha das aplicações dos fundos de pensão também é outra complexa rede de intrigas.

E não pensem que é coisa do PT. A história oficial das malandragens começa antes do fim do regime militar e se estabelece no DNA do Governo Central como um verdadeiro câncer. A corrupção no Brasil é sistêmica e já caiu no lixo das banalidades.

 

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Juiz Federal já aceitou denúncias contra 9 dos acusados do Petrolão

O juiz federal Sérgio Moro aceitou hoje (12) a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) no Paraná contra nove acusados de envolvimento no esquema de formação de cartel e pagamento de propina investigado na Operação Lava Jato. Nessa quinta-feira (11), o MPF denunciou 36  pessoas, pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção e lavagem de dinheiro. Destas, 22 eram ligadas às empreiteiras envolvidas no esquema.

Com a decisão de Moro, responsável pelo processo da Operação Lava Jato na primeira instância, os nove acusados que tiveram a denúncia aceita passam à condição de réus na ação penal. O juiz afirmou, em seu despacho, que há indícios de que os acusados também cometeram os crimes de formação de cartel, frustração à licitação, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, evasão fraudulenta de divisas, uso de documento falso e sonegação de tributos federais.

O Presidente da UTC continua preso
O Presidente da UTC continua preso

Moro aceitou denúncia contra os seguintes acusados de participação no esquema: Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa, Waldomiro de Oliveira, Carlos Alberto Pereira da Costa, Enivaldo Quadrado, Gerson de Mello Almada, Carlos Eduardo Strauch Albero, Newton Prado Júnior e Luiz Roberto Pereira.

Ao oferecer a denúncia, o MPF informou que deve pedir na Justiça o ressarcimento aos cofres públicos de R$ 971.551.352,28 de todas as empresas denunciadas. O valor representa cerca de 3% do que o MPF considera que foi desviado dos contratos com a Petrobras. Da Agência Brasil.

Jaques Wagner, Sérgio Gabrielli,  Graça Foster

Venina
Venina

A Folha de São Paulo repercutiu, hoje, matéria do Valor Econômico com denúncias da ex-gerente da Petrobrás, Venina Velosa da Fonseca, que deverão ser referendas em oitiva no Ministério Público Federal, implicando Jaques Wagner, José Sérgio Gabrielli e a atual presidente da Estatal, Graça Forster, em recebimento indireto de verbas não resguardas por licitação.

A Folha de São Paulo já havia denunciado o assunto em 2009, durante campanha para o segundo mandato de Wagner, o que hoje é ratificado por Venina. Leia a matéria integral na Folha.

Abaixo, dois emails enviados a Graça Foster, por Venina, denunciando a corrupção na Petrobras. Venina foi demitida, expatriada e ameaçada com revolver na cabeça, conforme o teor da comunicação à Presidente da Petrobras.

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Rouba-se como sempre, apenas com mais zeros, neste País

Manchete de O Globo:

A Polícia Federal desencadeou nesta terça-feira a operação Alcateia Fluminense, que identificou a participação de auditores da Receita Federal de Niterói suspeitos de desviar mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos. O grupo diminuía impostos federais devidos por particulares. Na operação, foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão e 35 mandados de condução coercitiva entre funcionários públicos, contadores e empresários. Leia mais clicando aqui.

Bons tempos aqueles em que se roubavam milhões no Brasil. Hoje é de bilhão pra fora e estamos conversados. Não tem desconto.

 

 

Na hora do perigo, está assim, oh, de delatores!

baruscoPedro Barusco, ex-gerente da Petrobras e novo delator da Lava Jato, promete contar tudo e devolver US$ 100 mi.

Segundo o jornalista Cláudio Humberto, além dos quase R$ 60 bilhões em contratos com a Petrobras, desde a gestão Lula, outras áreas do governo despejaram R$ 11,5 bilhões nas empreiteiras enroladas no Petrolão.

Só o governo Dilma pagou R$ 6,045 bilhões a empreiteiras acusadas de subornar políticos, sobretudo do PT. Investigada na Operação Lava Jato, a Odebrecht é a mais beneficiada, inclusive pelo suspeitíssimo esquema de financiamento do BNDES para obras no exterior, como os R$ 2,5 bilhões do porto de Mariel (Cuba).

Faça as contas rapidinho: R$71,5 bilhões, que deixaram 3% para os políticos: são R$2,14 bilhões para financiar campanhas (mais o financiamento caixa 2 e o escriturado)  e enriquecimento ilícito. Quer ver com todos os zeros? R$2.140.000.000,00. É ou não muito dinheiro? Eu também quero uma beiradinha!

O Mapa da Corrupção na Petrobras: empreiteiras superfaturavam contratos em 20%

São treze empreiteiras envolvidas em superfaturamento de 20% das obras. Cinco diretorias e três partidos são acusados pelos delatores. Com PT ou PSDB no poder vamos ver quem vai para a cadeia. O orçamento da Estatal em 2013  foi de quase 67 bilhões de reais. Para 2015 estão previstos investimentos de R$84 bilhões. Se fosse mantido o esquema de 20%, R$16,8 bilhões estariam em bolsos de corruptos. 

Para nível de comparação com os números do escândalo Lavajato, podemos citar que em 2015 o Orçamento do Governo Federal prevê que a  Saúde contará com R$ 109,2 bilhões, crescimento de 8,9% em relação a 2014. Um adicional de quase R$ 10 bilhões em relação ao exigido pela Constituição Federal. Para Educação serão destinados R$ 101,3 bilhões (+9,65). O montante é quase o dobro do previsto pela Constituição, ou seja, adicional de R$ 49,9 bilhões.

 

Clique na imagem para ampliar. Infográfico de O Globo.
Clique na imagem para ampliar. Infográfico de O Globo.

Corrupção: ou mudamos o País ou mudamos de País.

Um desvio milionário de verba pública foi revelado pela presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, à revista Veja. A entidade é uma ONG criada por petistas da Bahia e foi escolhida, em 2008, pelo governo do estado, para construção de 1120 casas populares para famílias de baixa renda. Recursos do Fundo de Combate à Pobreza para o projeto somam R$ 17,9 milhões.

O Instituto é investigado pelo Ministério Público desde 2010 e já havia provas de que parte do dinheiro desapareceu. Em entrevista à publicação, a presidente revelou que a entidade foi criada com o objetivo de financiar o caixa eleitoral do PT na Bahia.

Entre os apontados como envolvidos no esquema estão dirigentes locais e o candidato do PT ao governo estadual, Rui Costa, que recebiam entre R$ 3 mil e R$ 5 mil reais por mês. Para desviar os fundos, a entidade simulava prestação de serviço com os recursos recebidos e fiscalização dos próprios petistas. Posteriormente, o dinheiro era repassado para candidatos. Quando um acordo pagava a construção de 1000 casas, por exemplo, apenas 100 eram construídas. Cerca de R$ 50 milhões foram movimentados desde 2004.

Para Dalva, é “impossível” que o governador Jaques Wagner não soubesse dos desvios, apesar de não o acusar. “Vou levar todos esses fatos ao conhecimento do Ministério Público. Quero encerrar esse assunto, parar de ser perseguida. O ônus ficou todo comigo”, disse.

Ontem, um amigo perguntava: “Para onde se olha que não se vê corrupção?” E é verdade. Por mais oportuna e eleitoreira que possa parecer a denúncia de Dalva, para onde se olha vemos prevaricação, concussão e corrupção generalizada, uma matilha imensa de lobos vorazes, sempre em busca de uma nova presa.

Ou mudamos o País ou nos mudamos do País. 

Processo da Petrobras matou Paulo Francis, que viu a realidade que não víamos

Paulo Francis em foto Veja/Abril
Paulo Francis em foto Veja/Abril

Por Carlos Heitor Cony

Durante o escândalo do mensalão, a opinião pública acreditou que, em matéria de corrupção, o poder havia atingido um limite insuperável, para não dizer inédito, na política nacional. Ledo e ivo engano. Em poucos meses, com as sequelas que continuam e que ainda não terminaram, explode uma bomba bem maior e letal para o governo que há mais de dez anos vem sendo manipulado pelo PT.

Desde o início de que, mesmo não sendo a Dinamarca, havia alguma coisa de podre no reino da Petrobras, meu primeiro pensamento foi o calvário de um jornalista, meu amigo Paulo Francis. No programa que então fazia, e gravado em Nova York, ele acusou os sobas que mandavam na maior estatal do Brasil.

Não chegou a citar nomes, falou que o estado maior da Petrobras, engenheiros, diretores e seus respectivos patronos formavam uma quadrilha de bandidos que roubavam descaradamente a empresa, justamente em sua cúpula administrativa e técnica.

Evidente que a “suspeita” do Francis foi desmoralizada pela própria Petrobras, que usando e abusando do dinheiro da fraude, processou o jornalista por calúnia, no foro de um país que tem a fama de ser o mais severo na matéria. A multa chegaria a US$ 100 milhões, mais custas e honorários.

Seus amigos e admiradores, como Fernando Henrique Cardoso, José Serra e outros do mesmo nível procuraram o presidente da empresa para explicar o absurdo do processo e da multa. A Petrobras, com o dinheiro dos outros, venceu a questão.

Paulo Francis entrou em depressão, tal e tanta, que meses depois morreu subitamente. Agora tomamos conhecimento gradativo que um jornalista culto e bem informado tenha feito as acusações que hoje são objeto de uma CPI e de um clamor que atinge não somente a honra da nação, mas a vergonha de todos nós.

Penitencias dobradas e redobradas em todo o País

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Tem político na Bahia rezando, ajoelhado em grãos de milho, pedindo a Deus que o Paulo Roberto Costa, o assaltante da Petrobras, só comece a falar depois de 5 de outubro. Faltam mais de 40 dias. Vai que esse coitadinho que só roubou R$10.000.000.000,00 da Petrobrás resolve divulgar toda a lista, de pequenos e grandes propineiros da Nação.

Globo denuncia: Graça e Cerveró doaram imóveis para fugir do bloqueio de bens

Graça Foster, em foto da revista Veja: saindo à francesa.
Graça Foster, em foto da revista Veja: saindo à francesa.
Cerveró
Cerveró

A presidente da Petrobras, Graça Foster, e o ex-diretor da Área Internacional da estatal Nestor Cerveró doaram imóveis a parentes após estourar o escândalo sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, como mostram registros em cartório obtidos pelo GLOBO no início da tarde desta quarta-feira. A movimentação envolve apartamentos em áreas valorizadas do Rio.

Os bens mudaram de mãos antes de o Tribunal de Contas da União (TCU) determinar o bloqueio do patrimônio de dez gestores da Petrobras apontados como responsáveis por um prejuízo de US$ 792,3 milhões na compra da refinaria. O bloqueio foi determinado no dia 23 de julho justamente para garantir que os bens não sejam movimentados pelos gestores e possam garantir o ressarcimento aos cofres da estatal.

Os documentos oficiais obtidos pela reportagem revelam que, em 20 de março deste ano, Graça doou “com reserva de usufruto” um apartamento em Rio Comprido a Flavia Silva Jacua de Araújo, tendo o marido Colin Silva Foster como interveniente. No mesmo dia, a presidente da Petrobras fez uma doação semelhante a Flavia e a Colin de um imóvel na Ilha do Governador.

Graça ainda fez uma “doação com reserva de usufruto” a Colin em 9 de abril deste ano. Trata-se de um imóvel na Praia de Manguinhos, com direito a uma vaga de garagem.

Cerveró, por sua vez, doou três apartamentos a parentes em 10 de junho, 45 dias antes de o TCU determinar o bloqueio de seus bens e de mais nove gestores da Petrobras. Cerveró doou um apartamento na Rua Prudente de Moraes a Raquel Cerveró; outro apartamento no mesmo prédio a Bernardo Cerveró; e um apartamento na Rua Visconde de Pirajá, também a Bernardo Cerveró.

PLANALTO DEFENDE

O Palácio do Planalto opera para que a presidente não seja atingida pela medida. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, que fez a defesa de Graça em plenário, já declarou que o bloqueio inviabilizaria a permanência de Graça no cargo.

No dia 19 de março, um dia antes das transações feitas por Graça, veio a público um posicionamento da presidente Dilma Rousseff de que apoiou a compra da refinaria de Pasadena por conta de um “parecer falho” elaborado por Nestor Cerveró. Era o início de uma crise que resultou na instalação de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) no Congresso Nacional.

Dilma, como presidente do Conselho de Administração da Petrobras em 2006, votou a favor da aquisição da primeira metade da refinaria. No processo em curso no TCU, os ministros a eximiram de responsabilidade no negócio.

Salvador: Operação da Polícia Civil investiga desvio de R$120 milhões

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Deflagrada na madrugada de hoje (13), a segunda fase da ‘Operação Prometheus’ resultou em mais duas prisões e no cumprimento de sete mandados de busca e apreensão, quando foram recolhidos documentos, computadores e outros equipamentos de mídia que apontam para um desvio de cerca de R$ 120 milhões.

Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, por meio da Polícia Civil, a operação conta com o apoio dos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais do (Gaeco) do Ministério Público baiano, coordenado pelo promotor de Justiça Raimundo Moinhos.

O MP está acompanhando as investigações que, desde o ano passado, apuram um suposto esquema de desvio de verbas públicas envolvendo a Secretaria de Educação do Município de Salvador, um ex-reitor da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e a Organização Não Governamental (ONG) Pierre Bourdieu.

“O que apuramos até agora é que o grupo atuava usando notas falsas para comprovar pagamentos que não eram realizados. O dinheiro, que deveria ser destinado à educação, era desviado para os integrantes do esquema criminoso”, explicou o promotor, ressaltando que, por enquanto, não é possível fornecer informações mais detalhadas, pois as investigações ainda estão em curso.

 

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Luiz Argolo viajou um ano no helicóptero do doleiro Yousseff

Robinson-R-44-Raven-II-PP-PRL-Luiz-Argolo-Alberto-Youssef-Doleiro-helicopteroDenuncia do jornalista Cláudio Humberto, no portal Diário do Poder:

O helicóptero azul prefixo PP-PRL, do doleiro Alberto Youssef, ficava estacionado em Salvador, em um heliporto do empresário Jorge Cirne, dono do Motel Del Rey. Segundo políticos da Bahia, a aeronave foi usada pelo deputado Luiz Argôlo (BA), do Solidariedade (SD), por cerca de um ano, e também ficava estacionada em Alagoinhas e Entre Rios, onde o deputado e o pai, Manoelito Argôlo, têm propriedade rural.

A aeronave usada por Argôlo está registrada na Anac em nome da Cardiomedica Comércio e Representações de Materiais Médicos Ltda.

A empresa proprietária do helicóptero, nome de fantasia Multimédica, de Salvador, tem capital de R$ 500 mil e aeronave de R$ 1 milhão.

Aberta em 2004, a Multimédica ganhou licitações para fornecer próteses à Universidade Federal da Bahia em 2006, 2008 e 2009.

Jorge Cirne confirmou que a aeronave ficava em seu heliporto, mas não informou o dono, nem o cliente: ”Não tenho autorização”. Leia na Coluna Cláudio Humberto.

Contadora diz que doleiro deu apartamento e três restaurantes à amante

Meire Bonfim da Silva Poza
Meire Bonfim da Silva Poza

A ex-contadora do doleiro Alberto Youssef resolveu colaborar com as investigações da Operação Lava Jato. Em dois depoimentos à Polícia Federal, Meire Bonfim da Silva Poza detalhou suas funções na GFD Investimentos, empresa de fachada de Youssef.
A contadora disse que o doleiro deu um apartamento no Morumbi e três restaurantes, segundo informações publicadas pelo jornal Folha de São Paulo, nesta segunda-feira (11).
Meire depôs pela primeira vez no dia 23 de julho. Dois dias depois, retornou à PF e disse estar disposta a colaborar com as investigações alegando que não participou de esquema criminoso. Youssef está preso desde março.
No último dia 9, o jornal O Estado de S. Paulo divulgou que Meire revelou à polícia como o doleiro construiu um império, inclusive com participação na rede hoteleira, e contou que o esquema avançou sobre os caixas de prefeituras e Estados, que dirigiam recursos municipais para fundos operados por ele. Citou Paranaguá (PR), Cuiabá (MT), Petrolina (PE), Hortolândia (SP), Holambra (PR) e Tocantins.

Ainda segundo o jornal, a contadora disse que em julho de 2011 lhe pediram que elaborasse um contrato de serviços com uma construtora, sendo que “o objeto que deveria constar do contrato era o estudo de viabilidade de plataformas de petróleo, atividade estranha à GFD”.

Segundo Meire, a GFD nada fez e apenas emitiu uma nota de serviços no valor de R$ 300 mil. A simulação se repetiu outras três vezes, com a empresa de Youssef fornecendo notas frias para a empreiteira e embolsando R$ 2,32 milhões.

Nas obras da Odebrecht para Petrobras, um pedreiro ganharia R$22 mil por mês

Por essas e outras, Sérgio Gabrieli, candidato de Lula, não emplacou na disputa para Governador da Bahia. O telhado de vidro é muito grande.

Comunidade internacional organiza petição contra a corrupção no Brasil

milionc3a1rios3A organização Avaaz*, comunidade internacional dedicada às grandes causas sociais, largou, nas mídias, uma grande campanha contra a corrupção no Brasil. Veja o texto e assine a petição clicando no link no final da matéria:

A corrupção está destruindo o futuro do Brasil. Grandes empresas superfaturaram os estádios da Copa e nosso sistema de transporte, assim como a educação, está um caos. Porque? Pois essas grandes empresas estão comprando nossos políticos. Vamos fazer da semana em que começa a Copa do Mundo o momento em que limpamos a sujeira da política!
95% de todas as doações de campanhas vêm de grandes empresas. Não é surpresa então que essas mesmas empresas conseguem bilhões de reais em contratos públicos de obras que são pagas com nossos impostos. Um grupo de 60 senadores já apoia um projeto de lei que proíbe essa prática — podemos vencer, mas apenas se ajudarmos a combater a pressão dos senadores que querem adiar a votação da proposta.
Temos pouco tempo até as eleições, quando o Congresso praticamente não funciona, por isso precisamos agir rápido para sobrepor as táticas que querem adiar essa votação. Se 500 mil de nós nos unirmos a essa petição nos próximos dois dias, e enchermos os gabinetes dos senadores com telefonemas e emails, poderemos vencer como na Ficha Limpa e no Voto Aberto! Assine a petição para os líderes partidários votarem a proposta e, em seguida, compartilhe com todos: clique aqui.

*Avaaz, que significa “voz” em várias línguas européias, do oriente médio e asiáticas, foi lançada em 2007 com uma simples missão democrática: mobilizar pessoas de todos os países para construir uma ponte entre o mundo em que vivemos e o mundo que a maioria das pessoas querem.
A Avaaz mobiliza milhões de pessoas de todo tipo para agirem em causas internacionais urgentes, desde pobreza global até os conflitos no Oriente Médio e mudanças climáticas. O nosso modelo de mobilização online permite que milhares de ações indivíduas, apesar de pequenas, possam ser combinadas em uma poderosa força coletiva.

Washington Post: corrupção elevou custo da Copa no Brasil

Estádio Mané Garrincha, Brasília: o que fazer com ele depois da Copa.
Estádio Mané Garrincha, Brasília: o que fazer com ele depois da Copa.

O portal do The Washington Post publicou, neste dia 12, uma longa reportagem sobre a corrupção nas obras da Copa do Mundo de futebol.

“Esta não é uma história com um bom final. Com pouco mais de um mês, até a Copa do Mundo começar no Brasil, a Associated Press saiu com um relatório contundente hoje descrevendo a corrupção desmedida e disparada dos custos que têm perturbado a preparação do País . Aqui estão as cinco coisas mais tristes e chocantes que aprendemos :

1) Um dos estádios mais caros do mundo tem um futuro fraco. O estádio Mané Garrincha Copa do Mundo em Brasília, uma cidade de cerca de 2,5 milhões de pessoas, custou cerca de US $ 900 milhões em recursos públicos para construir , o que torna o estádio de futebol de segunda maior custo da história . ( O primeiro é Wembley Stadium de Inglaterra em US $ 1,25 bilhão. ) O orçamento deveria ser de US $ 300 milhões, mas a fraude acabou triplicando o preço, conforme a AP informa . Talvez seja um investimento para o time da cidade de Brasília ? Não.  Brasília não tem um grande time de futebol profissional.

2) As discrepâncias de preços são ridículas. Relatório do auditor independente atribuído 4,700 dólares para cobrir os custos de transporte de arquibancadas pré-fabricadas para estádio de Brasília. Mas o consórcio construtor cobrada ao governo US $ 1,5 milhões, informa a AP . Isso é um 318 vezes o custo original. Ou, em termos mais malucos , a 31.000 por cento de aumento.

3) Os políticos e as políticas têm muito a ver com os problemas . Andrade Gutierrez , o conglomerado de construção que foi premiado com participações em contratos que totalizam cerca de um quarto de US$11,5 bilhões do  preço da Copa do Mundo , contribuiu com US$73.180 para as eleições municipais de 2008 de , a AP informa . Em 2012, depois de ter sido conhecido o projeto da Copa do Mundo, as contribuições políticas da empresa subiram para 37,1 milhões dólares . É um aumento de 50.000 por cento.

4) Pelo menos investigadores federais têm segurança no emprego. A Copa do Mundo ainda nem começou e “há pelo menos uma dúzia de investigações federais separadas em gastos da Copa do Mundo “, relata a AP . Isso parece muito até que o AP passa a reportar 40 por cento dos parlamentares brasileiros têm casos criminais pendentes contra eles, de acordo com um grupo de vigilância chamado Congresso em Foco.

5) Alguns brasileiros estão desanimados em sediar a Copa do Mundo . “Isso é um monumento à tristeza nacional e de resíduos”, diz o  guarda de segurança Paulo Rodrigues “Eu não sou contra a Copa , mas estou frustrado com os gastos e a corrupção todos nós sabemos que ela envolve. Quando os políticos constroem uma estrada , mesmo que haja propinas , pelo menos, no final, temos uma estrada. Com este estádio, não temos nada.”

A corrupção no Brasil assusta os estrangeiros por que eles não conhecem o caráter pandêmico dessa doença que ataca os órgãos governamentais, iniciativa privada e organizações do terceiro setor. Nos três poderes constituídos a corrupção ataca: nas pequenas câmaras municipais do interior, nas prefeituras, no governo dos estados, no governo federal, nos tribunais de todas as instâncias, nas forças de segurança de qualquer nível e principalmente nas assembleias e no congresso. Vai chegar um dia que, ao se encontrar um cidadão probo, será exibido em praça pública como raridade.

 

Maluf oferece U$1 milhão, mais uma joia da mulher, para se livrar da prisão

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Ex-prefeito de São Paulo e deputado federal pelo Partido Progressista (PP-SP), Paulo Maluf, de 82 anos, passou as últimas três décadas entoando o mantra “eu não tenho conta no exterior”. Mas para se livrar de uma ordem de prisão preventiva expedida em 2009 pela Justiça americana e voltar a viajar pelo mundo sem correr o risco de ser preso, Maluf fez uma proposta reveladora à Promotoria de Nova York: estaria disposto a pagar uma multa de US$ 1 milhão para encerrar o processo contra ele. Ou seja, mesmo que indiretamente, ele acabou assumindo que tem dinheiro fora do País. No acordo proposto, o ex-prefeito entregaria também à Justiça americana um anel de sua esposa, Sylvia Maluf, avaliado em meio milhão de reais, hoje em poder da Justiça dos EUA. A joia da senhora Maluf, um anel de rubi e diamantes, foi confiscada pelos promotores nova-iorquinos em uma casa de leilão da cidade.

O parlamentar é procurado pela polícia de 190 países e, atualmente, seu nome aparece em uma lista de 18 páginas ao lado de outros 160 criminosos brasileiros, entre os quais assassinos, assaltantes, traficantes de drogas, também perseguidos pela Interpol. Maluf e seu filho Flávio são réus nos Estados Unidos sob a acusação de roubo, fraude e lavagem de dinheiro. O deputado é acusado de desviar recursos públicos de obras quando ele era prefeito da capital paulista entre 1993 e 1996. Em 2007, pai e filho tiveram a prisão decretada em Nova York, porque, segundo promotores paulistas de um total de R$ 758 milhões desviados, US$ 17 milhões teriam passado pelo banco Safra daquela cidade.

A resposta da Justiça norte-americana por ora, é negativa. A não ser que o valor proposto pelo parlamentar seja significativamente aumentado. A procuradoria alega que a proposta é muito baixa, ante o rombo de quase ­R­$ 8­00 milhões deixado por Maluf. Da Revista Isto É, editado por este jornal.

O que se quer saber é onde entra a Justiça do Brasil nessa pendenga. E quais atitudes vem sendo tomadas pela direção do Partido Progressista, base do Governo Federal, sobre denuncias que remontam a duas décadas sobre corrupção de Maluf.

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Irma Fink

PF calcula que ex-diretor da Petrobras desviou R$ 300 milhões

 

 

Apesar de ter retornado à custódia da PF, eu não apostaria 1/2 dúzia de mariolas na saúde de Paulo Roberto. O homem que sabe demais pode ser implodido a qualquer momento.
Apesar de ter retornado à custódia da PF, eu não apostaria 1/2 dúzia de mariolas na saúde de Paulo Roberto. O homem que sabe demais pode ser implodido a qualquer momento.

A Polícia Federal (PF) calcula que o grupo supostamente chefiado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava-Jato, desviou cerca de R$ 300 milhões em negócios da estatal, entre 2004 e 2012.
A PF chegou a esse número a partir de documentos apreendidos em poder de Costa e do doleiro Alberto Youssef, também um dos alvos centrais da Lava-Jato.
Os investigadores suspeitam ainda que o grupo do ex-diretor tenha se apropriado de boa parte da “address commission”, desconto de 1,25% que armadores tradicionalmente concedem em contratos de fretamento de navio.
A PF começou a suspeitar dos desvios dos descontos especiais tendo por base uma das planilhas apreendidas em poder do ex-diretor da Petrobras. Os dados nessa lista corresponderiam ao valor da comissão. A polícia descobriu a coincidência desses números com a ajuda de um técnico da Petrobras. Informações do jornal O Globo: http://glo.bo/1s9GzQq

O colunista Cláudio Humberto denuncia hoje que Paulo Roberto, apelidado Paulinho pelo ex-presidente Lulalá da Silva, é suspeito de ser dono de uma frota de 10 navios que serviam a Transpetro. E que a PF descobriu a maioria dos crimes de Paulinho porque ele registrava todos os negócios que fazia.

O que é inverossímil é que todo o aparato de informações do Governo não tenha descoberto antes essa fonte inesgotável de recursos. Ou esse dinheiro furtado estava à disposição do projeto de poder do Governo? 

Paulo Roberto Costa, da Petrobras, o homem-bomba prestes a explodir

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O jornalista Claudio Humberto, do portal Diário do Poder,  afirma que Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, fará delação premiada para reduzir sua pena e livrar familiares, que também vêm sendo investigados na Operação Lava Jato; segundo ele, foi levado de volta à PF, porque, no presídio comum, “poderia ser alvo de queima de arquivo”.

As maiores empreiteiras do País estão com comitês de crise montados, neste momento, em seus quartéis-generais. O motivo é que o maior homem-bomba do País acendeu seu pavio. Dono de 36 pen drives em poder da Polícia Federal, nos quais fez anotações detalhadas sobre os negócios em que atuou como diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa registrou nomes de executivos com os quais se relacionou, os tipos de problemas que trataram e as “soluções” encontradas. As primeiras explosões em cima dessa lista podem ser feitas por Costa dentro da própria Petrobras, que o chamou para falar numa comissão interna de apuração.

Mas PR, como o preso já é conhecido na Polícia Federal, em razão das rubricas que fazia sobre seu nome nos documentos apreendidos, pode ir muito mais além.

A delação premiada e a entrada no programa nacional de proteção a testemunhas estão nos planos do ex-diretor preso. Ele se sente absolutamente inseguro e vazou um novo bilhete, o segundo, relatando pressões e ameaças ali. Ele chegou a ser transferido para um presídio comum, mas retornou à PF em razão de risco de morte por ‘queima de arquivo’. A filha e o cunhado de Costa foram indiciados em inquérito por suspeita de queima e extravio de documentos. PR não tem muito a perder.

O advogado e ex-ministro Marcio Thomaz Bastos está advogando para a Camargo Corrêa, empreiteira mais atingida pela Operação Lava Jato.

Bastos avisou os sócios da companhia que o material em poder da PF é absolutamente explosivo. A empresa já se prepara para enfrentar o pior. Em março de 2009, na Operação Castelo de Areia, a Polícia Federal tomou a sede da empreiteira em São Paulo e prendeu quatro diretores e três secretárias, além de três homens apontados como doleiros. A história pode se repetir a qualquer momento.

Padilha e André Vargas, o passado os condena

Padilha e Airton Vargas

Na foto, obviamente vazada na internet pelos tucanos, o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o quase ex-deputado André Vargas. Seriam dois “labogentos” firmando um pacto ou apenas sócios remidos da Lavanderia Brasil, principal empreendimento do doleiro Alberto Youssef. O Laboratório Labogen firmou convênios no mínimo suspeitos com o Ministério da Saúde. Como seu principal cabo eleitoral, Lulalá da Silva, Padilha disse que não sabia e não conhecia. 

Se 10% desta história for verdade, temos um novo escândalo no País

A informação é do site CoronelLeaks, também conhecido como Coturno Noturno, claramente direitista e cheio de ideias golpistas. Este blog não endossa suas afirmações, no entanto é material sobre os quais devem repousar a CPI da Petrobras e os órgãos de fiscalização independente do País. Se 10% disso aí for verdade, Michel Temer deverá estar pronto para assumir o Governo em breve. Ou pior ainda: o Presidente da Câmara dos Deputados.  Respeito o passado de lutas de Dilma Rousseff e não troco uma guerrilheira por 4 exércitos repletos de coronéis. No entanto, a corrupção no País tem que encontrar um marco de tolerância zero, haja o que houver. Até por que aqueles que se candidatam a substituir a Presidenta têm seus próprios telhados de vidro, frágeis às pedradas mais leves. No caso das doações de campanha, deve ficar claro que as grandes empresas, cessionárias de serviços públicos ou não, doam para os dois lados. Portanto, Serra também deve ter levado sua fatia de “doações” de campanha. Veja o texto do Coronel:

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Este senhor aí da foto é Albert Frère, um megaempresário belga. O homem mais rico daquele país. Ele era o dono da refinaria Pasadena, por meio da Astra Transcor Energy, que foi comprada por U$ 42 milhões como sucata e vendida por U$ 1,12 bilhão para a Petrobras. Ele comprou esta refinaria em 2005 e vendeu 50% para a Petrobras em 2006, já por mais de U$ 300 milhões.

Este senhor possui 8% das ações da GDF Suez Global LNG, ocupando a cadeira de vice-presidente mundial nesta mega organização, maior produtora privada de energia do planeta. A GDF Suez possui negócios com a Petrobras no Recôncavo Baiano, mas seu principal negócio no Brasil é a Tractebel Energia, dona de um faturamento de quase R$ 6 bilhões anuais.

É dona das hidrelétricas de Estreito, Jirau, Machadinho, Itá e dezenas de hidrelétricas, termelétricas, eólicas.

A Tractebel, que é da GDF Suez, que tem como um dos principais acionistas o senhor Albert Frère, que é um dos donos da Astra Transcor Energy, que passou a perna no Brasil em U$ 1,12 bilhão, foi uma grande doadora da campanha de reeleição de Lula, em 2006. A doação de R$ 300 mil chegou a ser contestada na sua legalidade.

Também foi uma das patrocinadores do filme Lula, Filho do Brasil. Já em 2010, para a eleição de Dilma, a Tractebel doou quase R$ 900 mil. O dinheiro que ajudou a reeleger Lula e eleger Dilma veio, assim, mesmo que indiretamente, da Petrobras. Daquela bolada que ela pagou, inexplicavelmente, pela Refinaria Pasadena.