ANP dá informações sobre poço de Luís Eduardo

poço

A assessoria de comunicação da Agência Nacional de Petróleo respondeu hoje, às 16h26m, sobre nossos questionamentos em relação ao poço em perfuração na fazenda Vitória, a 10 km de Luís Eduardo. Como sempre afirmamos, a ANP confirma que não é um poço para produção, mas para definição do perfil do sub-solo. Reafirma também que existem exsudações de gás que podem confirmar a existência de jazida do produto. Não responde, porém, se em caso de encontrar uma bacia de gás, o método de extração será o convencional ou o da fratura hidráulica.

As palavras da ANP:

O poço 2-ANP-3-BA, em perfuração na Bacia do São Francisco, município de Luis Eduardo Magalhães, é um poço estratigráfico que está sendo perfurado pela Petrobras para a ANP. O projeto será custeado com recursos de pesquisa e desenvolvimento.

O objetivo do poço estratigráfico é conhecer a geologia da bacia nessa região da bacia.

Esse projeto faz parte do Plano Plurianual de Estudos de Geologia e Geofísica da ANP, que se destina à aquisição de novos dados geológicos e geofísicos para ampliar o conhecimento sobre o potencial petrolífero das bacias sedimentares brasileiras.
A ANP, por meio de seu Plano Plurianual, vem investindo sistematicamente na Bacia do São Francisco e, desde 2007, já realizou um aerolevantamento geofísico, um levantamento sísmico bidimensional e um levantamento geoquímico. Os resultados desses estudos sugerem a continuidade dos investimentos.
Importante destacar que o levantamento sísmico realizado pela ANP sugere que a porção norte da Bacia do São Francisco seja mais profunda do que se aventava anteriormente. No entanto, ainda não conhecemos quais rochas que ocorrem em subsuperfície e tampouco suas características petrofísicas e geoquímicas.
Portanto, o objetivo da perfuração é justamente investigar o arcabouço  estratigráfico (sequência de rochas) que ocorrem na porção norte da Bacia do São Francisco e suas respectivas características.

A Bacia do São Francisco é uma das bacias sedimentares mais antigas do Brasil, formada principalmente por rochas depositadas há cerca de 600 milhões a 1 bilhão de anos. Nessa bacia é comum a ocorrência de vazamentos naturais de gás em superfície (exsudações de gás).
Importante mencionar que os dados de fomento adquiridos pela ANP, conforme estabelecido na Resolução ANP nº 11/2011, são públicos desde sua origem, de maneira que quaisquer empresas, universidades ou instituições de pesquisa poderão acessá-los.
A Petrobras está perfurando o poço para a ANP e é responsável pela obtenção de todas as autorizações e licenças ambientais exigidas por órgãos federais, estaduais e municipais para exercício das atividades de perfuração desse poço.

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Quatorze municípios do Vale do Rio Grande terão divisas revisadas

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Os deputados estaduais aprovaram na tarde desta quinta-feira (29) um projeto que resulta na revisão das divisas de 74 cidades baianas, das regiões do baixo sul, Vale do Jiquiriçá, Chapada Diamatina e Bacia do Rio Grande. O autor dos projetos, deputado João Bonfim (PDT), presidente da Comissão de Assuntos Territoriais e Emancipação da Assembleia, pontuou que a “Bahia experimentou um intenso processo de emancipações municipais nos últimos 58 anos, passando de um total de 150 municípios em 1953 para os atuais 417 municípios”.

Entretanto, de acordo com o relator de um dos projetos, Rosemberg Pinto (PT), “essa evolução, que engloba os aspectos sociais, econômicos, políticos e administrativos, não foi acompanhada pela revisão da legislação dos limites intermunicipais do Estado, embora prevista no referido Decreto”, o que torna necessária a revisão dos limites de terra. Os projetos foram elaborados por equipes compostas por técnicos da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Confira os municípios que terão os limites revisados:

Bacia do Rio Grande: Angical, Baianópolis, Barreiras, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério e Wanderley.

Baixo Sul: Aratuípe, Cairu, Camamu, Gandu, Ibirapitanga, Igrapiúna, Ituberá, Jaguaripe, Nilo Peçanha, Piraí do Norte, Presidente Tancredo Neves, Taperoá, Teolândia, Valença, Wenceslau Guimarães.

Chapada Diamantina: Abaíra, Andaraí, Barra da Estiva, Boninal, Bonito, Ibicoara, Ibitiara, Iramaia, Iraquara, Itaetê, Jussiape, Lençóis, Marcionílio Souza, Morro do Chapéu, Mucugê, Nova Redenção, Novo Horizonte, Palmeiras, Piatã, Rio de Contas, Seabra, Souto Soares, Utinga e Wagner.

Vale do Jiquiriçá: Amargosa, Brejões, Cravolândia, Elísio Medrado, Irajuba, Itaquara, Itiruçu, Jaguaquara, Jiquiriçá, Lafayette Coutinho, Lajedo do Tabocal, Laje, Maracás, Milagres, Mutuípe, Nova Itarana, Planaltino, Santa Inês, São Miguel das Matas e Ubaí. Estas são as cidades do Território de Identidade Vale do Jiquiriçá que terão seus limites revistos a partir do projeto PL./20.237/2013, sob relatoria de Rosemberg Pinto (PT).

A íntegra do projeto está no portal da Assembleia Legislativa.

 

Sexta do Peixe 30-08-13

Oeste da Bahia se reúne para estruturar a cadeia da piscicultura na região

22.08.13 PISCICULTURA

Prefeitos do Oeste da Bahia e representantes da Bahia Pesca participaram, na última quinta-feira (22), em Barreiras, de uma reunião preparatória para a realização do Seminário de Fomento a Aquicultura e Pesca no Oeste da Bahia. O evento será realizado entre os dias 26 e 27 de setembro com o objetivo de levantar demandas da região e estruturar a cadeia produtiva local.

Estiveram presentes prefeitos e secretários da Agricultura dos municípios de Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Cotegipe, Cristópolis, Baianópolis, Wanderley, Riachão das Neves, Formosa do Rio Preto, Angical, Mansidão, Santa Rita, Barra e São Desidério. Todos foram unânimes em pedir o empenho da Bahia Pesca no desenvolvimento do potencial hídrico da região, movimentando a economia dos municípios e gerando renda para o pequeno produtor.

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Segundo Eduardo Rodrigues, assessor de projetos especiais da Bahia Pesca, atualmente, o Oeste da Bahia possui uma área de produção de 140 hectares com produção anul de 700 toneladas, o que corresponde a 3200 kg/ha/ano. Com a implantação de duas unidades da Bahia Pesca na região, a intensão é ampliar a área de produção para mil hectares, alavancando a produção anual para 8 mil toneladas, ou seja, 6.200kg/ha/ano. “A Bahia Pesca esteve ausente da região por cerca de 20 anos. Reconhecemos isso e queremos mudar esse quadro, voltando a valorizar a área, que é cortada por importantes rios e tem um potencial hídrico enorme.”, disse Rodrigues.

O Seminário de Fomento a Aquicultura e Pesca no Oeste da Bahia será dividido em duas partes: a teórica, ministrada em Luís Eduardo Magalhães, e a prática, em Barreiras. O evento é uma articulação da Seagri, através da Bahia Pesca; Codevasf, UMOB, Aiba e do deputado estadual Cacá Leão e deputado federal João Leão.

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Barreiras e Luís Eduardo na ponta do desenvolvimento humano da Bahia

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Barreiras e Luís Eduardo Magalhães estão colocados em 3º e 4º lugares, respectivamente, no estado da Bahia, entre os municípios com maior Índice de Desenvolvimento Humano. À frente de LEM e Barreiras, apenas Lauro de Freitas e Salvador.

O IDHM é o resultado da análise de mais de 180 indicadores socioeconômicos dos censos do IBGE de 1991, 2000 e 2010. O estudo é dividido em três dimensões do desenvolvimento humano: a oportunidade de viver uma vida longa e saudável [longevidade], ter acesso a conhecimento [educação] e ter um padrão de vida que garanta as necessidades básicas [renda]. O índice varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano.

De acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro, o Brasil conseguiu reduzir as desigualdades, principalmente, pelo crescimento acentuado dos municípios menos desenvolvidos das regiões Norte e Nordeste.

Maxxi Rome

Instituto confirma desenvolvimento rural de Luís Eduardo Magalhães

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O IBRE- Instituto Brasileiro de Economia, vinculado à Fundação Getúlio Vargas, empreendeu, por iniciativa encomendada da CNA- Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária, importante estudo em 5.489 municípios brasileiros,   visando calcular os respectivos Índices de Desenvolvimento Rural (IDR).
O estudo, adiantado pelo Valor Econômico (15/07), foi construído com variáveis econômicas, sociais,  ambientais e demográficas, e  utilizando  dados dos  Censos Agropecuário de 2006 e Demográfico de 2010.  Os economistas Ignez Lopes, Mauro Lopes e  Daniela Rocha, líderes da pesquisa,  constataram que  algumas das novas fronteiras agrícolas  do País  não apresentam condições sociais à altura da força de suas produções e que  limitações de recursos naturais e má gestão  mantém dezenas de municípios do Piauí e Maranhão, por exemplo, na “parte de baixo” das tabelas e estatísticas, com elevados níveis de pobreza.
De modo geral,  os resultados são compatíveis com  o que  o mundo real tem apresentado, ou seja, o dinamismo econômico tem contribuído para o desenvolvimento social. Vários municípios com IDR elevado, como Sapezal e Sorriso, no Mato Grosso têm se destacado  também com respeito às melhorias de indicadores sociais.
A pesquisadora Daniela Rocha informa que o município baiano de Luís Eduardo Magalhães (LEM) foi enquadrado no grau de “desenvolvimento rural elevado”, o que era esperado, mas o índice de Barreiras não foi revelado.

Maxxi Rome

Reunião Regional para discussão da minuta do Decreto sobre Saneamento Básico

Nesta sexta, 19/07, das 14 às 18hs, no Auditório do Pavilhão de Aulas 2 do ICADS, UFBA, região da Prainha, a SEDUR – Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano realizará a Reunião Regional de Consulta Pública da Minuta do Decreto que regulamentará a Lei da Política Estadual de Saneamento Básico.

A Reunião tratará dos procedimentos necessários para que os grupos interessados ou relacionados com as questões do saneamento básico (abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem/manejo de águas pluviais e coleta/manejo de resíduos sólidos) possam participar da referida Consulta Pública, que será realizada até o dia 31 de julho de 2013.

Sexta do Peixe 19-07-13

Ondumar quer valorização do empresariado local

Segundo o palestrante Wagner Sarnelli se a classe média fosse um país seria o 12º maior do mundo. Foto Leandro Abreu ASCOMLEM
Segundo o palestrante Wagner Sarnelli se a classe média fosse um país seria o 12º maior do mundo. Foto Leandro Abreu ASCOMLEM

Luís Eduardo Magalhães vai investir na valorização do pequeno e médio empresário já instalado na cidade. A afirmação é do secretário de Indústria, Comércio e Serviços do município, Ondumar Marabá. “Temos de criar mecanismos e condições para o micro e pequeno empresário de nossa cidade. Muitas empresas nascem e em pouco tempo são encerradas por não terem condições de competitividade”, disse, na abertura da Oficina do Empreendedor 2013, na noite da quarta-feira, 10, no auditório do Hotel Solar Rio de Pedras.

O secretário informou que existem atualmente cerca de 2.600 pequenas empresas cadastradas no município. “Temos uma economia local muito forte, temos de valorizar o empresário que já está instalado aqui”, defendeu, lembrando a necessidade de se criar linhas de crédito especiais para o pequeno empresário.

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Um outro foco – Pacto pela agropecuária

Eduardo Salles (*)

O que tem acontecido nos últimos dias representa a maturidade democrática do País. Importante, autêntica e apartidária, a mobilização nacional que tem levado centenas de milhares de jovens às ruas das principais cidades brasileiras clamando contra a corrupção, exigindo saúde, educação de qualidade, melhoria nas questões de mobilidade urbana, segurança pública e, enfim, condições dignas e qualidade de vida, demonstra que a população está atenta e quer os impostos pagos retornando ao povo na forma de serviços públicos de qualidade.

Nos últimos anos, em função das facilidades para viajar para o exterior, a classe média brasileira, formadora de opinião e uma das bases dessa mobilização, tem podido observar que em diversos países os impostos pagos retornam eficientemente à sociedade. E questionam: por que no Brasil é diferente?

Somado a isto, através das redes sociais, meus filhos, assim como milhares de jovens, falam com “amigos” de toda parte do mundo, e se sintonizam com o que está acontecendo, emitem opiniões, recebem respostas e se mobilizam para questionar as ações dos legisladores e governantes. Em minha opinião, tudo isso foi o estopim do movimento.

As questões levantadas pelo movimento são relevantes, mas quero chamar a atenção para o fato de que elas são os sintomas de uma grave doença que assola o País há muitas décadas.

Este movimento tem uma característica clara e marcante: é urbano, com base nas grandes cidades. Daí, como tenho uma vida inteira dedicada ao setor agropecuário, neste momento tento colocar na mesa o que considero uma das origens desta doença.

As famílias que migram do interior para as cidades grandes, por não ter condições de permanecer no campo, por falta de oportunidades ou devido a intempéries climáticas como a seca que assola o Nordeste brasileiro nestes últimos anos, ou ainda pela ilusão de que encontrará melhores condições de vida para seus filhos, quando chegam aos centros urbanos geralmente vão morar na periferia, e passam por um período inicial de desemprego e adaptação à nova vida.

eduardo salesEssas famílias sofrem então fortes impactos sociais. Seus filhos, que tinham liberdade na zona rural, acabam entrando em contato com pessoas envolvidas com a marginalidade, o que pode levá-los a caminhos tortuosos como o das drogas, da prostituição infantil e da delinquência.

Este processo migratório incha as grandes cidades, aumenta a demanda por serviços públicos e gera a favelização. Por isso considero que esta é uma das origens desta doença. A questão não é nova. Não é culpa dos atuais governos municipais, estaduais e federal. São problemas crônicos, que tem atravessado décadas.

Se as pessoas que migram fossem atendidas no interior por serviços básicos eficientes; se déssemos o apoio devido ao homem do campo, valorizando-o como responsável pela produção do alimento que chega às nossas mesas, e se as questões de convivência com a seca fossem efetivas e definitivas, será que o inchaço urbano aconteceria?

As pautas colocadas pelo movimento são importantes, mas um pacto pela agropecuária também é, porque iria trabalhar a origem do que está ocorrendo hoje, fruto de algo que há décadas acontece no campo: o êxodo rural.

É hora de efetivarmos um pacto pela agropecuária do País, para termos a garantia do fornecimento do alimento, mas, acima de tudo, a garantia da permanência do homem no campo com dignidade e sustentabilidade.

Nestes três anos à frente da Secretaria Estadual da Agricultura, tenho certeza que eu e a minha equipe temos nos esforçado enormemente, com apoio incondicional do governador, mas tudo isto sempre será pouco, pois os recursos são escassos e a estruturação definitiva do setor demanda uma força tarefa com recursos oriundos do pré-sal ou de outras fontes constantes e definitivas, que permitam nas próximas décadas investimentos decisivos que realmente cumpram o papel de fixação do homem no campo e contribua para a melhor qualificação social do País.

A Bahia e o Brasil são grandes celeiros de produção de alimentos e precisam de um pacto pela agropecuária, para que tanto o campo como as cidades vivam em paz.

*Eduardo Salles é engenheiro agrônomo, mestre em irrigação e drenagem, secretário de agricultura do estado da Bahia e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Agricultura (Conseagri)

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Dilma: “Mapito” é a nova fronteira de desenvolvimento do país

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (18) – durante discurso em São Julião, cidade piauiense a 380 quilômetros de Teresina – que a região de “Mapito”, que compreende parte dos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins, é a nova fronteira de desenvolvimento do país, a exemplo do que foi o Centro-Oeste nas últimas décadas. Segundo ela, investimentos maciços precisam ser feitos em infraestrutura, incluindo rodovias e ferrovias, para que todo o potencial seja aproveitado.

Segundo Dilma, a opinião é compartilhada por empresários recebidos por ela no Palácio do Planalto. “Muita gente vai ao meu gabinete, associações e empresários, e sempre tenho ouvido uma fala: ‘o Brasil tem uma grande perspectiva, presidenta. Tem uma região que vai ser uma das mais ricas do Brasil, que é o ‘Mapito’: Maranhão, Piauí e Tocantins’”, disse, ressaltando que a região vai atrair investimentos privados de diversos setores.

Durante a cerimônia, foram assinadas três ordens de serviço para a construção da Barragem e Adutora de Milagres, da Adutora Padre Lira e Barragem Jenipapo e do Projeto Irrigação, que devem beneficiar cerca de 144 mil pessoas da região no período de estiagem. Ao todo, o governo deve investir mais de R$ 260 milhões nesses projetos, por meio do Ministério da Integração Nacional. Da ABr.

Desenvolvimento: Wagner embarca segunda para a China

Foto Manu Dias, da ASCOM
Foto Manu Dias, da ASCOM

O governador Jaques Wagner embarca para a China na madrugada de segunda-feira (14/1), em missão oficial para a atração de investimentos nos setores automotivos de petróleo e gás.

Os destinos serão Beijing, Xian e Aoji.

Acompanham o governador na viagem de negócios o secretário James Correia, da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração; o secretário José Sérgio Gabrielli, da Secretaria do Planejamento; e Reub Celestino, coordenador do Grupo Executivo da Indústria Automotiva da SICM.

O primeiro compromisso do governador naquele país, às 16 horas do dia 15, terça-feira, será uma reunião com a diretoria da China CNR Corporation Limited, quando tratará do metrô de Salvador e da implantação de fábrica de produção de trens e equipamentos ferroviários.

Já na quarta-feira (16), Wagner se reúne com os executivos de uma montadora automotiva para discutir a possibilidade de atração da empresa para a produção de veículos de passeio na Bahia. Logo depois, faz uma visita às instalações da fábrica. Ainda na quarta, o governador segue para a cidade de Xian, onde, na quinta (17), mantém encontro de negócios com a diretoria da Baoji Petroleum, seguida de visita à fábrica.

Ainda na quinta-feira, o governador Wagner embarca para Beijing. Naquela cidade chinesa, na sexta-feira (18), terá reunião com a diretoria da China National Petroleum Corporation, onde assinará um Memorando de Entendimentos entre o Governo da Bahia e a CNPC, ratificando as intenções da empresa de acelerar seus investimentos na Bahia na produção de equipamentos de perfuração de petróleo e de exploração de petróleo e gás no Brasil, prioritariamente na Bahia.

Na segunda-feira (21), o governador faz uma visita à sede da Foton Motors e se reúne com a diretoria da empresa, que já manifestou interesse em instalar uma unidade automotiva na Bahia. Ele retorna a Salvador no próximo dia 22 (terça-feira). Editado pela Tribuna da Bahia.

Quinta-feira, a decisão sobre as divisas da Bahia

Representantes dos estados da Bahia,  Goiás, Tocantins e Piauí negociam uma disputa de terras que atualmente pertencem à Bahia, mas que podem ser redistribuídas a partir de  quinta-feira (13), quando termina o prazo do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o acordo entre os estados seja firmado. Na Bahia, Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e Formosa do Rio Preto, no oeste, são as três cidades que podem perder parte de suas terras.

A divisa do oeste da Bahia com os outros estados é feita com base nos limites da Serra Geral, cálculos que são questionados pelos outros estados.

Por encomenda da justiça, o Exército realizou um novo traçado, onde a Serra não é mais utilizada como demarcador, e sim os limites dos divisores naturais das águas, o que faria com que os três municípios baianos perdessem 108 mil hectares de terra, uma área maior que a capital, por exemplo, que tem 69 mil hectares  A disputa pelas terras está na justiça desde 1986.
Economia

Fábio Lauck
Fábio Lauck

A região onde acontece a disputa de terra tem um dos hectares mais valorizados do estado, que chega a valer R$ 15 mil reais o hectare  Na região, que é plana e tem bons índices pluviométricos para a agricultura  é cultivado soja, milho e pecuária de corte.
O agricultor Fábio Lauck, que tem terras onde podem estar a nova divisa entre os estados, corre o risco de ter seu terreno repartido entre Bahia e Tocantins. “A gente tá aqui há 30 anos e agora eu não sei se sou baiano ou tocantinense. Porque daqui a pouco podem vir pessoas dizendo que são donas dessas áreas, e realmente não são”, teme.

Os integrantes da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia – AIBA acreditam que uma alteração nos limites das terras poderá causar Alex Rasiaprejuízos aos moradores das áreas afetadas  “Como outro estado vai fazer gestão de área que nem acesso tem? Essas áreas vão ficar em ilhas isoladas. Nós entendemos que os problemas que podem ser gerados são muito maiores do que possíveis benefícios que um estado ou outro pode ter em função dessa área”, diz Alex Rasia, diretor executivo da associação.

Bispos do Oeste ouvem militantes do movimento pró-estado do São Francisco.

Dom Luiz Cappio

Nesta quarta-feira (17-10), o prof. Tadeu Bergamo, presidente da FASB, Coordenadora do Comitê Gestor Marlan Rocha pela criação do Estado do Rio São Francisco e Edivaldo Costa Coordenador da Ong participaram, a convite do Bispo Diocesano de Barra, Dom Luiz Cappio,  do Encontro da Regional Pastoral do Oeste da CNBB.

O encontro, realizado no CTL – Centro de Treinamento de Lideres da Mitra Diocesano de Bom Jesus da Lapa, contou com a presença de aproximadamente 30 padres e confrades das Dioceses que compõem a Regional do Oeste (Barra, Barreiras e Bom Jesus da Lapa), com seus respectivos Bispos Dom Luiz Cappio, Dom Josafa Menezes e Dom Cesar Teixeira.

Dom Josafá Menezes
Dom César Teixeira

Na oportunidade os integrantes do Comitê fizeram uma exposição das ações em torno do movimento emancipacionista, pontuando os principais acontecimentos nesta caminhada centenária, e que nos últimos dois anos tem ganhado muita força e organicidade.

Segundo os emancipacionistas, o movimento se prepara para realizar grandes feitos nos próximos meses, ainda este ano o Comitê receberá personalidade jurídica, uma vez que seu estatuto já foi elaborado, restando apenas à apreciação e aprovação da Assembléia dos Signatários. O Comitê se prepara também para a realização do II GEMOR – Grande Encontro de Mobilização Regional que acontecerá no Rio Corrente, além de outras ações que se encontram em fase de planejamento.

“Nós agradecemos à CNBB Regional do Oeste, pela oportunidade. Sabemos da importância e do alcance que tem em nossa população oestina, a mensagem destas dioceses, através de seus padres e bispos. Nós enfrentamos um grande desafio, que é conduzir um movimento evitando o modelo tradicional onde as coisas só funcionam se tiver um pai ou uma mãe. Queremos trabalhar pela emancipação do nosso Estado com o povo, com as entidades com os organismos, com toda a sociedade, em uma construção suprapartidária, visando a médio prazo corrigir o abandono e o descaso vivido por nosso região, e a longo prazo materializarmos a conseqüente emancipação política do nosso Estado do Rio São Francisco, e a Regional Pastoral do Oeste da CNBB, tem muito a nos ajudar nessa missão”, afirmou o Prof. Tadeu.    

Bahia: emprego cresce no interior e diminui na Capital

Nos oito primeiros meses de 2012, o estado da Bahia apresentou um acréscimo de 38.969 postos de trabalho, levando-se em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. Este resultado representa o maior saldo absoluto de emprego da Região Nordeste no acumulado do ano. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).

No mês de agosto, a Bahia contabilizou um saldo positivo com a criação de 442 novos postos de trabalho com carteira assinada. O saldo registrado em agosto situou-se em um patamar inferior ao contabilizado em igual período do ano anterior e também ao verificado no mês de julho de 2012. Os setores que apresentaram os melhores resultados foram os setores de Serviços (+2.757 postos), do Comércio (+1.053 postos), superando a queda da Agropecuária (-1.922 postos) e da Construção Civil (-1.109 postos).

Armando Castro, diretor de Pesquisas da SEI, avalia que o resultado do Caged de agosto exprime a atual fase da economia baiana. “O crescimento recente da nossa atividade econômica se dá pelo consumo, portanto está relacionado com a expansão da renda das famílias, cujas políticas de transferência de renda e crescimento real do salário mínimo impulsionam fortemente. A consequência é um significativo impacto sobre o comércio e os serviços, resultando em consistente crescimento do emprego nos setores”, explica Castro.

RMS e interior do Estado – Os resultados do emprego no interior do estado foram positivos, enquanto que na Região Metropolitana de Salvador foram negativos, de acordo com os dados referentes aos saldos de emprego para a distribuição intra-estadual no mês de agosto de 2012. No interior foram criados 522 empregos, ao passo que na Região Metropolitana de Salvador foi apurada uma perda de 80 postos.

No que se refere ao período de janeiro a agosto de 2012, a Região Metropolitana de Salvador foi responsável por 10.220 novos postos de trabalho, enquanto que o interior foi responsável pela criação de 28.749 novos empregos com carteira assinada. No acumulado, o interior representou 74% do total de empregos criados no estado.

Em agosto de 2012, Juazeiro, Salvador e Pojuca destacaram-se com os melhores desempenhos na criação de novas oportunidades de trabalho formal na Bahia. Juazeiro gerou 1.040 empregos, sendo que o setor de destaque foi a Agropecuária. Em Salvador, foram registrados 946 empregos, com destaque para o setor de Serviços. Já Pojuca apurou um saldo de 412 novas contratações formais, também com o setor de Serviços como destaque.

Agência Nacional do Petróleo realiza pesquisas de solo na Região Oeste.

Gustavo Barbosa e Bárbara Ann Lima


A Agência Nacional de Petróleo (ANP) está investigando na bacia sedimentar do rio São Francisco dados geológicos, geoquímicos e geofísicos, a procura de rastros de gases provenientes de eventuais depósitos de petróleo. Gustavo Barbosa, geólogo da Superintendência de Definição de Blocos da ANP, explica que serão feitas mais de 2.000 amostras de solo, em prospecções de um metro de profundidade, para realização de análise geoquímica que indicarão potencial para geração de petróleo e gás.

Barbara Ann Lima, do setor de Responsabilidade Social da IPEX, empresa que terceiriza o serviço, falou ontem sobre a importância da colaboração de produtores rurais em permitir o livre acesso dos pesquisadores. Doze pessoas, entre eles quatro geólogos, participam do trabalho, a ser desenvolvido em pontos pré-determinados nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Cocos, Buritis (MG), Posse (GO) e  Campos Belos (GO).

pesquisadores em campo

Um dos projetos contratados em 2011 foi a aquisição de dados geoquímicos de superfície nas bacias do São Francisco (2.000 amostras) e do Tacutu (1.000 amostras).  Este contrato foi celebrado entre a ANP e a empresa IPEXco e é caracterizado pela coleta, transporte, análises laboratoriais e interpretação dos dados geoquímicos de amostras de solo visando identificar possíveis regiões com concentrações anômalas de hidrocarbonetos de origem termogênica. Esse projeto totaliza um investimento federal de cerca R$ 5.300.000,00. São previstos 5 meses para coleta das 3.000 amostras.

 

A luz no fim do túnel

Seul, capital da Coréia do Sul: desenvolvimento via Educação. Enquanto nossos universidades formam analfabetos funcionais, a Coréia forma técnicos em alta tecnologia.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou ontem (22) que o governo defende a aplicação de todos os recursos provenientes dos royalties do petróleo e do pré-sal na educação. O objetivo é ter uma receita que permita ao governo investir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação.

“O governo está disposto a colocar todos os royalties do petróleo e do pré-sal e pelo menos metade do fundo social do petróleo para educação, exclusivamente para educação, isso para os municípios, os estados e a União (…) Essa é a posição do governo, é isso que nós vamos defender no Congresso Nacional, é uma posição da presidenta”, disse o ministro, após reunir-se nesta quarta-feira com a presidenta Dilma Rousseff e o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu.

Veja artigo no portal Último Instante em que se relata a experiência da Coréia do Sul, que de país subdesenvolvido na década de 60, arrasado e dividido pela guerra, de parcos recursos naturais, entendeu que a força de trabalho de seu povo era seu grande capital. Investindo em educação parte significativa do seu PIB, potencializou o trabalho e hoje experimenta notável desenvolvimento econômico. 

 

Bahia anuncia projetos de combate à seca.

A assessoria de comunicação da Secretaria de Agricultura da Bahia anunciou hoje uma série de medidas e projetos que deverão ser implementados com recursos federais para sanar parte dos problemas ocasionados pelo prolongado estio no Estado. Se são elogiáveis as iniciativas, tem-se a lamentar o atraso na sua tomada. É a velha história: leite derramado, choro copioso. Veja o press-release da Seagri em sua íntegra:

 Construir 1.300 pequenas barragens subterrâneas para perenizar riachos e rios nos 246 municípios que decretaram estado de emergência por causa da seca. Esta é a decisão do governador Jaques Wagner, depois de discutir com o secretário da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, e com o secretário Rui Costa, coordenador do Comitê da Seca, como aplicar os recursos não reembolsáveis que estão sendo liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Ministério da Integração (MI). São R$ 100 milhões para os estados nordestinos e Minas Gerais aplicarem em obras estruturantes de convivência com a seca.  À Bahia, coube R$ 22,1 milhões.

O anúncio foi feito pelo secretário Eduardo Salles, em Guanambi, durante despacho itinerante realizado no parque de exposições da cidade, com a participação de centenas de agricultores, presidentes de associações e cooperativas, secretários de agricultura e prefeitos dos municípios do Território de Identidade Sertão Produtivo. Salles explicou as medidas emergenciais e estruturantes que o governo do Estado está adotando, e discutiu com os agricultores as alternativas para as cadeias produtivas da apicultura, mandiocultura, fruticultura, bovinocultura de corte e de leite, algodão e cana-de-açúcar. Participaram do encontro os superintendentes da Seagri e os coordenadores e diretores da EBDA, Adab, Bahia Pesca e CDA. Continue Lendo “Bahia anuncia projetos de combate à seca.”

Bahia disputa Universidade de Segurança e Desenvolvimento Social da ONU

O subsecretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Thomas Stelzer, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ayres Britto, a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon (STJ), e o vice-governador da Bahia, Otto Alencar, participam, nesta segunda-feira (28), da abertura do Fórum de Salvador, que vai discutir o projeto de criação, na Bahia, da Universidade Mundial de Segurança e Desenvolvimento Social. A abertura será às 9h30, no auditório do Ministério Público Estadual (MPE), e o fórum prossegue, no mesmo local, até quarta-feira (30).

Assim como uma boa faculdade de Medicina fica confortável ao lado de um Hospital e um borracheiro fatura mais ao lado da pista com o pior asfalto, uma instituição de ensino superior para a segurança e desenvolvimento social estaria muito bem localizada na Bahia. Os indicadores do Estado no setor não estão entre os mais invejados.

Luís Eduardo poderá ter entreposto frigorífico modular

O projeto para a construção dos Entrepostos Frigoríficos Modulares, elaborado pela Secretaria de Agricultura por meio da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), está em pleno desenvolvimento no Estado. A operacionalização do modelo de gestão dos entrepostos foi pauta de uma reunião entre representantes das prefeituras municipais de Igaporã, Uruçuca, Esplanada, Araçás, Boa Vista do Tupim, Mundo Novo, Wenceslau Guimarães, Senhor do Bonfim, Barra do Choça, Tapiramutá, Uauá, Salina das Margaridas e Luís Eduardo Magalhães, na última semana, em Salvador.

Participaram ainda representantes da Desenbahia e da Secretaria do Trabalho, Emprego e Renda (Setre), além da diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Agropecuária da Adab. Ficaram definidos os prazos para envio de documentos, análise dos modelos de gestão ajustados a cada realidade local, além da adequação de mercados municipais para a comercialização das carnes por parte das prefeituras. Os prefeitos e seus representantes também ficaram responsáveis por fazer uma relação de todos os açougueiros e associações que receberão treinamentos do Sebrae.

“Trata-se de um esforço em conjunto para dar sustentabilidade à cadeia da carne, combater o abate clandestino e assegurar a alimentação da população com a oferta de alimento sadio”, ressalta o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, lembrando que o compartilhamento de ações é que tem proporcionado o sucesso do projeto e o andamento das atividades em cada município.  

Outros objetivos da iniciativa são atender à demanda de cidades que não dispõem de frigoríficos, promover a cadeia produtiva da carne e garantir a segurança alimentar por meio da oferta do produto com qualidade e em matadouros inspecionados.

“Os entrepostos estão sendo construídos anexos ao comércio varejista, por isso toda a estrutura de equipamentos e instalações precisa estar adequada para a venda do produto nos mercados municipais”, explica o diretor geral da Adab, Paulo Emílio Torres. As plantas dos entrepostos frigoríficos criadas pela Adab são estruturas modulares dotadas de equipamentos em aço inox, onde serão feitas as desossas, separando os cortes de carne.

Depois de passar pelo entreposto, a carne é levada aos balcões frigoríficos para comercialização. “O programa dá seguimento à cadeia produtiva da carne, desde a produção, abate e comercialização. Todo o processo criado por meio da instalação dos entrepostos consolida a cadeia da carne, dando qualidade e segurança ao consumidor”, finaliza o diretor Inspeção da Adab, Adriano Bouzas.

Solyda Construtora fará novos investimentos em São Desidério

Com o objetivo de apresentar os projetos da Solyda Construtora, do grupo holandês Kobra, representantes da empresa realizaram na quinta-feira, 22, uma reunião com o prefeito de São Desidério, Demir Barbosa. O projeto consiste em investimentos no setor residencial com a construção de casas e áreas de loteamento comprometendo-se com preços e financiamentos acessíveis à população.

“O grupo traz um trabalho inovador que pode ajudar a solucionar problemas de moradia, a proposta apresentada será estudada, pois nosso município está em crescimento e este, precisa ser cada vez mais organizado”, analisa o prefeito, Demir.

A Solyda já realiza investimentos em Luís Eduardo Magalhães com cerca de 700 casas construídas, e no distrito de Roda Velha com mais de 100 residências. “Objetivamos a qualidade do serviço, por isso temos pessoas especializadas para realizar o trabalho, queremos possibilitar a aquisição da casa própria”, explica o diretor técnico da empresa, Jes Thews.

O projeto apresenta foco ambiental e de urbanização, além das casas, contempla toda infraestrutura como esgotamento sanitário, asfalto e praças, também oferece trabalho de manutenção dos imóveis. Após a apresentação do projeto, o grupo se dirigiu a algumas áreas da cidade para fazer o reconhecimento local. “Neste primeiro contato identificamos áreas em potencial na cidade, agora realizaremos outras visitas para estudos da viabilidade do projeto”, completa o diretor executivo do grupo, Uendel Hillebrand.

E se a China quebrar? O Oeste baiano fecha?

O senador Demóstenes Torres publica um pequeno comentário, hoje, no blog de Ricardo Noblat, em que faz referência a um eventual período de estagnação da economia chinesa, que cresce hoje a razão de dois dígitos ao ano. E mostra como o País está despreparado para um cataclismo dessa proporção:

“A infraestrutura é caótica, a mão-de-obra não se modernizou e há 4 milhões de jovens fora da escola”, diz o Senador.

Veja a íntegra da nota:

A entrada da China na Organização Mundial do Comércio completou dez anos e ainda se comemora o continente de 1 bilhão e 300 milhões de habitantes à disposição dos negócios. Claro que os meios de sobrevivência ali deixam grande parte sem poder de consumo, mas é uma potência.

Suas relações bilaterais com o Brasil estão se transformando em dependência, a ponto de um resfriado chinês chegar aqui como a nova versão da peste bubônica.

Por enquanto, os números de Pequim são saudáveis, mas com fortes indícios de serem inflados. O PIB, que tomou do Japão o segundo lugar no mundo, cresceu 10,3% em 2010 e 9,2% em 2011, o dobro da ascensão tupiniquim.

O gigantismo explica por que grande parte do planeta, inclusive o Brasil, resiste à quebradeira na Europa com a mesma placidez que tornou marola o tsunami norte-americano. E se os pontos na escala Richter fossem nos balancetes da China?

É preciso se preparar para o baque, pois a explosão de uma eventual bolha chinesa atingiria os sete mares e outros nunca dantes navegados. Nossas reservas cambiais, 300 bilhões de dólares (as chinesas são 11 vezes maiores), virariam pó de traque, porque o país não fez o necessário. A infraestrutura é caótica, a mão-de-obra não se modernizou e há 4 milhões de jovens fora da escola. Publicado no blog de Ricardo Noblat.

Pois se a China quebrar, o Oeste da Bahia fecha em uma semana. E o último que sair deve apagar a luz. O País não pode e não deve continuar sustentando sua economia apenas em commodities. Precisa de educação, pesquisa e inovação tecnológica. Sempre cito aqui o exemplo: por que devemos pagar por um pendrive o mesmo preço que a China paga por uma saca de soja? Não temos tecnologia para fabricar um pendrive?

Governador do Pará defende novo pacto federativo.

“O pacto federativo precisa ser revisto. É um interesse natural das pessoas quererem ter mais saúde, segurança, educação. Sem dúvida alguma isso pressupõe rediscussão de responsabilidade, de direitos, há projetos de redivisão de Minas Gerais, São Paulo e outros, porque efetivamente o Estado brasileiro não consegue chegar onde o povo precisa”, aponta Simão Jatene.

Ele afirma ainda, que é claro que tem interesse político por trás do movimento de divisão do Pará, mas que também sabe que há o sentimento genuíno de pessoas que lutam pela melhoria da qualidade de vida de suas regiões. Do Estadão.

No caso da Bahia, as diferenças também são acentuadas, apesar dos indicadores serem ruins em todo o Estado. O tripé de investimentos em Segurança, Educação e Saúde, obrigações precípuas do Estado, são negligenciados. Criar o novo Estado significaria, mais do que o ímpeto separatista, investimentos da ordem de R$3 bilhões, que poderiam dar novo rumo à economia do Oeste.

Divisão do Pará é reprovada por 58%, aponta Datafolha

A divisão do Pará é rejeitada por 58% dos eleitores do Estado, de acordo com pesquisa do Instituto Datafolha divulgada ontem. Ainda há, porém, uma margem para mudanças de opinião, já que apenas 19% dos entrevistados se consideram bem informados sobre o plebiscito que ocorrerá em 11 de dezembro no Estado. 

O percentual de rejeição é o mesmo tanto para a criação do Carajás (sudeste do Pará) como para a criação do Tapajós (oeste do Estado). Os favoráveis à implantação dos novos Estados são 33% para ambos os casos. 

A diferença está nos que afirmam ainda não saber seu voto. Questionados se são a favor da criação do Carajás, 8% responderam que não sabem. No caso do Tapajós, 10% disseram não saber. 

A soma dos percentuais dá 99% no caso de Carajás e 101% para Tapajós. Isso ocorre devido aos arredondamentos numéricos, porque o Datafolha não trabalha com números decimais. A pesquisa, encomendada em parceria entre Folha, TV Liberal e TV Tapajós (afiliadas da Rede Globo no Pará), ouviu 880 eleitores paraenses de 7 a 10 de novembro. Do Correio Braziliense.

Essa consulta votada recentemente no STF, que dita que todos os integrantes de um estado e não só os eleitores da região a ser emancipada votem, enterrou as aspirações dos estados do Carajás, Tapajós,  São Francisco e Extremo Sul da Bahia. Dia mais ou dia menos a luz da razão iluminará nossos legisladores e as diferenças entre populações tão díspares como aquelas do litoral e do oeste baiano serão consolidadas num projeto de desenvolvimento interessante dos pontos de vista sociológico, econômico e geopolítico de ambos os estados.

Se no século XVI a Bahia já era dividida em três capitanias hereditárias  ( Todos os Santos, Ilhéus e Porto Seguro), por que não agora?

O Carajás é uma proposta para uma nova unidade federativa do Brasil, que seria fruto do desmembramento do Pará. Se Carajás, no sudeste paraense, for criado, por meio de um plebiscito que já está marcado para o dia 11 de dezembro de 2011, onde todos os eleitores do Pará devem participar da eleição, terá uma população de aproximadamente 1,700 milhão de habitantes, e 289.799 km² de área.

Será o nono maior estado em termos territoriais, com 39 municípios e 18% dos eleitores do atual estado do Pará. Será maior do que países como Portugal, Uruguai e Equador. Somente 11,04% de sua população são paraenses, o restante da população migrou de todo o Brasil, sendo que os maranhenses, tocantinenses e mineiros juntos representam quase 55% da população total da região. A capital do novo estado seria a cidade de Marabá, que possui atualmente 233.462 habitantes IBGE/2010.

Também já está em andamento o projeto de uma nova universidade federal, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), com sede na cidade de Marabá. A região proposta é marcada por graves conflitos agrários que geram muitos entraves socias para o desenvolvimento local. Carajás teria um PIB que corresponde a aproximadamente 28% do PIB do Pará. Da wikipédia.

Ferrovia tem novos prazos, mas agora segue em frente.

O jornal Valor Econômico de hoje, publica uma longa matéria jornalística sobre a Ferrovia Oeste-Leste. A reportagem mostra como os prazos de construção sofreram uma revisão, mas confirma a construção do Porto Seco em Luís Eduardo Magalhães até 2014. E afirma também que os custos de transporte de grãos até o porto podem baixar substancialmente, de R$100,00, para R$20,00 a tonelada. Veja a matéria:

“A Ferrovia Integração Oeste-Leste (Fiol), que ligará Ilhéus (BA) a Figueirópolis (TO), precisa vencer uma série de barreiras para percorrer seus planejados 1.527 km e transformar-se no eixo ferroviário horizontal do país. A nova linha férrea, que interligará o Porto Sul, a ser construído na Ponta de Tulha – ao Norte de Ilhéus -, sofreu vários atrasos.

O primeiro trecho entre Ilhéus e Caetité – com 537 km – será concluído apenas em 2013, quando a previsão era para o final de 2012. Um entrave partiu do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que exigiu uma mudança no traçado da ferrovia no trecho Caetité-Oeste Baiano. A alegação do Instituto é que a linha atual passa por cavernas nos municípios de Barreiras, São Félix do Coribe, Santa Maria da Vitória e São Desidério.

Mas a questão foi superada e as obras podem avançar. “A Valec já está com uma estrutura montada que permitirá cumprir as exigências feitas pelo Ibama”, afirma Mauro Ramos, superintendente comercial da Valec Engenharia Construções e Ferrovias S.A.. Com isso, as obras de construção da ferrovia foram retomadas e o Ibama realizará duas verificações em dois meses. A linha está orçada em de R$ 7,43 bilhões e contará com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O trecho Caetité-Oeste Baiano está dividido em quatro lotes. O quarto e último lote é específico para a construção de uma ponte de três km sobre o rio São Francisco. “As especificações para a construção dessa ponte são bem mais rigorosas”, afirma Neville Chamberlain Barbosa da Silva, superintendente de Construções da Fiol.

A Fiol terá capacidade para transportar 70 milhões de toneladas de carga. “O primeiro trecho Ilhéus- Caetité irá atender o transporte de minérios e deverá ser concluído no final de 2013”, diz Silva. O segundo, entre Caetité e Barreiras (no Oeste baiano), as obras só não começaram por falta de licença ambiental. “A previsão é de que as obras sejam iniciadas até o final do ano”, diz Silva. O terceiro trecho, de Barreiras a Figueirópolis, ainda está em fase de projeto executivo, devendo sair do papel entre 2013 e 2014.

Em Luís Eduardo Magalhães, no Oeste baiano, será construído um porto seco para que os grãos do oeste possam seguir pela ferrovia. Esse terminal deve ficar pronto no final de 2014, proporcionando uma economia expressiva no custo do frete para os agricultores da região. Hoje, os produtores gastam cerca de R$ 100,00 para transportar uma tonelada de grãos por rodovia até o litoral baiano. Com a estrada de ferro, o gasto com frete cairá para cerca de R$ 20,00 por tonelada.

A previsão da Valec é de que em meados de 2012 os primeiros trilhos da ferrovia já estejam colocados. Para Neville Barbosa, da Fiol, “trata-se de uma ferrovia sofisticada, de primeiro mundo, do padrão da Norte-Sul e da Estrada de Ferro Carajás, compatível com a malha de carga existente nos Estados Unidos, na Austrália e no Canadá”. Ele observa que haverá uma “mudança de paradigma no modelo operacional do Brasil que é Norte-Sul. Vamos criar um grande potencial no sentido Oeste-Leste”, diz. (R.C.)

A reportagem deixa claro que só o agronegócio não sustenta a ferrovia. A viabilidade econômica passa pela extração mineral, inclusive por jazidas não exploradas no Oeste baiano e Vale do Rio Corrente.

No dia 11 de dezembro, Pará decide emancipação de Carajás e Tapajós.

O Brasil poderá passar a ser formado por mais dois estados em pouco mais de dois meses. No próximo dia 11 de dezembro, os eleitores paraenses irão às urnas para decidir se concordam em dividir o estado em três. Caso a maioria do eleitorado vote pela divisão, o Pará, hoje com área de 1.247.689 quilômetros quadrados, ficará com 17% desse território, Carajás, ao sul do estado, com 35%, e Tapajós, localizado a oeste, com 58%.

Aprovados este ano pelo Congresso Nacional, os decretos legislativos que convocam o plebiscito estabelecem que o futuro estado do Carajás poderá ser composto por 39 municípios, tendo Marabá como capital, e população estimada em 1,6 milhão de habitantes. Já o estado de Tapajós, poderá ter 27 cidades, tendo Santarém como capital, e população em cerca de 1,2 milhão de habitantes.

O Pará, que pode ficar com 17% do seu atual território, seria composto por 78 municípios, e com população de 4,6 milhões de habitantes, sendo que a cidade de Belém continuaria sendo a capital. Segundo cálculos feitos pelas frentes pró-divisão, o Novo Pará ficaria com aproximadamente 56% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado, Carajás com 33% das riquezas e Tapajós com 11% do que é atualmente produzido no estado.

De acordo com as regras definidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os 4.839.384 eleitores paraenses responderão a duas perguntas no dia do plebiscito. Em uma cédula na cor amarela, o eleitor terá que marcar se é a favor ou contra a divisão do estado para criação de Tapajós. Em outra cédula, de cor branca, terá as mesmas opções para a pergunta se é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Carajás.

Desde o dia 13 de setembro as frentes pró e contra a divisão do estado estão autorizadas a fazer campanha com distribuição de panfletos, santinhos e realização de comícios. A propaganda no rádio e na televisão começa a ir ao ar a partir do próximo dia 11 de novembro. O TSE limitou em R$ 10 milhões os gastos de que cada uma das quatro frentes que farão campanha pró e contra a divisão territorial do estado do Pará. As informações são da Agência Brasil.

Marabá, uma das cidades que mais cresce no País, impulsionada pela economia da mineração de Carajás, pecuária forte e serviços. Acima, Santarém, que deve ser outra capital.

Governo da Bahia não cessa campanha contra o Estado do São Francisco.

O portal IG publicou hoje à tarde extensa reportagem em que o governador Jaques Wagner explica porque não quer a divisão da Bahia. Os argumentos são débeis, sem nenhuma comprovação contábil. Wagner diz que o novo estado só geraria custos, que seria concentrador de riquezas, que custaria muito para o Governo Federal. O que está deixando as autoridades do leste baiano inquietas é a definição da data do plebiscito para a separação do Estado do Carajás do Pará.

 “Separada pelo rio de mesmo nome, a nova unidade da Federação teria 35 municípios e 173 mil km2 de área, quase o equivalente aos territórios de Portugal e Áustria juntos. A população seria de 908,6 mil habitantes, cerca de 6,5% do total da Bahia.”, diz a reportagem do IG.

Também sem citar números exatos,  o diretor da SEI – Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, Geraldo Reis afirma que “os resultados do estudo apontam claramente para a inviabilidade da sustentação econômico-financeira desse hipotético Estado”.

Diz ainda a reportagem que com a divisão, a Bahia perderia 6,4% do seu PIB, estimado em R$ 121,5 bilhões, indica a avaliação do governo. O novo Estado nasceria com um PIB de R$ 7,7 bilhões. A pesquisa também aponta que a riqueza da nova unidade ficaria concentrada em apenas quatro municípios: Barreiras, Correntina, Luís Eduardo Magalhães e São Desidério, que somariam 83,6% da arrecadação, 60,84% do PIB e 54% dos empregos formais.

Tanto foram superficiais as afirmações do Governador e do diretor da SEI, Geraldo Reis, que esqueceram o grande município de Formosa do Rio Preto, o maior do Nordeste em extensão, e grande produtor agrícola, com tecnologia avançada de produção. Também esquecem o potencial produtivo de grandes municípios dos vales do Rio Grande e Corrente e a crescente instalação de indústrias que vem ao Oeste baiano em busca de matéria prima barata na área do agronegócio.

Se só a produção do agronegócio no Oeste,de 6,7 milhões de toneladas de grãos e fibras, gera um PIB de 6,2 bilhões de reais, com um crescimento de 55% do Valor Bruto da Produção só no último ano, fica difícil argumentar que a soma de serviços e comércio proporcionem apenas mais 1,5 bilhões de reais.

As demandas do próprio agronegócio no setor terciário mostram que esses valores são bem maiores, principalmente por estar no centro geo-político do chamado Matopiba, uma nova fronteira agrícola que produz quase 12 milhões de toneladas de grãos e fibras e deve ultrapassar, no espaço de uma década, estados como o Rio Grande do Sul e o Paraná.

O desenvolvimento da construção civil nos cinco municípios citados é notável, secundado pelo investimento imobiliário e ocasionado pela forte migração de todas as unidades federativas. Se assim não fosse, Luís Eduardo Magalhães, bem como os outros municípios do cinturão do agronegócio, não estariam crescendo em população e orçamento, respectivamente a 14% e 40% ao ano. Há cinco anos, Luís Eduardo tinha 25 mil habitantes, hoje tem mais de 75 mil e continua crescendo em todos os parâmetros, a ponto de projetar-se como a maior cidade do Oeste até 2020.

Efetivamente o Estado do São Francisco é “hipotético” como diz o diretor da SEI. Mas a resistência ao movimento separatista não deixa de ser patética, com eslogans do tipo “A Bahia não se divide”. Como não se divide se sempre esteve dividida em “Além São Francisco” e “Aquém São Francisco”? A Bahia é divisível. Isto se cogita há 161 anos e quem espera, bovinamente por mais de um século e meio, prova paciência e maturidade.

Fábrica de Itapetinga vai fechar e 18 mil serão demitidos.

Fábrica pode virar um "fantasma" do desenvolvimento baiano

O tal custo Brasil está fazendo novas vítimas. Desta vez é a cidade de Itapetinga e o Estado da Bahia: a Vulcabras/Azaléia vai transferir sua fábrica da cidade para a capital da India, Nova Delhi, onde um funcionário custa US$85,00, um pouco mais de 10% do salário de um brasileiro. Só este ano a fábrica já demitiu 3.000 funcionários. Imagine o que significa isso para a economia da cidade. A fábrica ainda tem 18 mil funcionários. Leia reportagem completa no portal do Correio.

Catolândia abre debate sobre criação do Estado do São Francisco.

Aconteceu na última quarta-feira (01/jun), em Catolândia, um grande debate público sobre a proposta de criação do Estado do Rio São Francisco. Cerca de 100 pessoas participaram do evento organizado pelo prefeito local, Robson Almeida (PMDB). As discussões foram mediadas por Edivaldo Costa, coordenador da Ong Voluntárius.

Para o alcaide, que também é 1º secretário da União dos Municípios do Oeste da Bahia (UMOB), a iniciativa visa democratizar e popularizar as informações sobre a secessão. “É preciso que nossos munícipes tomem conhecimento de forma clara e, sobretudo, democrática, quais os possíveis benefícios que teremos com a emancipação”.

Já o bacharel em Direito, Edivaldo Costa, didaticamente falou sobre os ganhos obtidos pelos dois últimos Estados criados no Brasil. “Observamos que tanto o Tocantins como o Mato Grosso do Sul cresceram econômico e socialmente sem prejuízos as suas áreas de origem. Prova disso, são os dados do IBGE quanto ao IDH de ambos os Estados em questão”.

O pecuarista Cesário Gomes disse ter sido muito proveitoso o debate, já que as informações que detinha sobre o tema até então eram muito poucas. “Saio daqui mais convencido ainda que precisamos criar o Estado do Rio São Francisco, pois será muito bom para todos. Espero que isso aconteça em todas as cidades da região”. Texto e foto de Fernando Machado.

Neo é o novo presidente da UMOB. Leão se declara partidário do novo Estado.

Eleito por aclamação, Manoel Afonso Araujo (Neo), prefeito de Formosa do Rio Preto, foi eleito para comandar pelos próximos dois anos, a União dos Municípios do Oeste da Bahia (Umob). Dos 18 municípios que compõem a UMOB, 13 foram representados por seus prefeitos.

Em seu primeiro pronunciamento como presidente, Neo afirmou que a nova diretoria pretende tirar do papel a Umob, entidade que desde sua fundação nunca cumpriu suas reais funções. “É consenso entre a nova diretoria que a Umob precisa ser fortalecida politicamente. Queremos que nossa voz seja ouvida”, disse o novo presidente, enfatizando que todos os prefeitos serão procurados e suas respectivas prioridades elencadas.

Quanto a criação do Estado do Rio São Francisco, Neo disse que todos os prefeitos que participaram da reunião são amplamente favoráveis.

Presente na reunião, o chefe da Casa Civil da prefeitura de Salvador, dep. fed. João Leão, relatou também ser favorável a redivisão territorial do Brasil, inclusive com a criação do Estado do Rio São Francisco. “Sou favorável a criação do novo estado, mas é preciso primeiro fazer um estudo de impacto para que possamos saber quanto isso afetará as finanças da Bahia”, comentou Leão. Texto e fotos do Jornal Nova Fronteira.

Edital de Convocação da UMOB

Os Municípios associados da União dos Municípios do Oeste da Bahia – UMOB convocam na forma do artigo 17 caput e § 2°, e do artigo 24, ambos do Estatuto em vigor, para a Assembléia Geral Extraordinária que promovera a eleição da Diretoria, do Conselho Deliberativo e Fiscal, com data agendada para o dia 30/05/2011, às 15:00 horas, no auditório do Banco do Nordeste no Município de Barreiras, Estado da Bahia.

Barreiras, 23 de Maio de 2011.

Angical                                             Baianópolis

Barra                                                  Brejolândia

Catolândia                                       Cotegipe

Cristópolis                                       Formosa do Rio Preto

Luis Eduardo Magalhães           Mansidão

Muquém do São Francisco       Riachão das Neves

Santa Rita de Cássia                     São Desidério

Jaques Wagner defenderá fim da guerra fiscal entre estados.

Entre os diversos compromissos que terá em Brasília, nesta semana, o governador Jaques Wagner participa do encontro entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e os governadores nordestinos para discutir e elaborar alterações na estrutura tributária, com a finalidade de acabar com a guerra fiscal, “que tem atrapalhado a economia brasileira”. O assunto é destaque no seu programa de rádio desta terça-feira, 24 , quando ele prega a maturidade dos governadores de todas as regiões do País para se chegar a “um denominador comum” sobre a reforma tributária.

Deputados, ministros, empresários e autoridades de várias partes do Brasil vão se reunir em audiência em Brasília, amanhã, 24, para discutir a crise pela qual passa o setor calçadista no País. Uma caravana com prefeitos e sindicalistas do centro-sul da Bahia participará da audiência.

A região é das mais afetadas pela crise provocada pelo avanço dos produtos chineses no país. Embora não sinalize com fechamento, a Azaléia Nordeste, situada em Itapetinga, já demitiu mais de 1,2 mil trabalhadores neste ano, o que corresponde a quase 10% da mão de obra empregada pela fábrica na região.

A própria Azaléia já anunciou a abertura de fábrica na China, para não perder mais mercado e, ao mesmo tempo, reduzir custos de produção.

A expectativa de Wagner é de um avanço, na reunião, que aproxime os estados de uma agenda tributária positiva que facilite a vida de quem pretende investir, descomplique todo o sistema tributário e garanta “um programa nacional de desenvolvimento regional para as regiões ainda mais fragilizadas como o Norte e o Nordeste”.

A renúncia fiscal de estados nordestinos, principalmente em favorecimento de indústrias instaladas na Região Sul, tem causado efeitos devastadores na economia daqueles estados.  A indústria calçadista de porte, por exemplo, transferiu-se em massa para estados do Nordeste. Agora, com a queda das vendas e a concorrência chinesa, os nordestinos começam a reconhecer que fizeram um sólido furo n’água.

Prefeitos marcam eleição da UMOB para o dia 30.

A reunião realizada na manhã desta segunda-feira pela União dos Municípios do Oeste (UMOB), no auditório do Banco do Nordeste, em Barreiras, para a eleição da nova diretoria foi adiada para o próximo dia 30. O encontro contou com a presença de nove cidades filiadas a entidade: Angical, Cristópolis, Luís Eduardo Magalhães, São Desidério, Catolândia, Formosa do Rio Preto, Riachão das Neves, Cotegipe e Baianópolis. O novo certame será convocado através de edital de convocação, como estabelece o estatuto da associação. Informações do jornalista Fernando Machado.

Vale do São Francisco poderá ser polo de produção de vinhos.

Menos de uma semana depois de importantes contatos feitos no Rio Grande Sul, durante a Fenavinho, na cidade de Bento Gonçalves, com cooperativas e produtores de uva e de vinhos, o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, visitou diversas pequenas propriedades produtoras de uvas e pequenas vinícolas no Norte da Itália, iniciando conversações que têm o objetivo de transformar a região do Vale do São Francisco no Vale dos Vinhedos do Nordeste, e de mudar a realidade da Chapada Diamantina.

Salles, que acompanha o governador Jaques Wagner em uma missão comercial à Itália, também visitou, a convite, uma das propriedades da família Valduga, que está se instalando em Juazeiro com uma moderna indústria para a produção de sucos, geléias e espumantes.

A atração de investimentos do Rio Grande do Sul e da Itália pode ser uma das importantes possibilidades tanto para a região do Vale do São Francisco como para a Chapada Diamantina, gerando milhares de empregos. O secretário Eduardo Salles acredita que pode ocorrer uma nova onda de imigração italiana e migração gaúcha para a Bahia, a exemplo do que aconteceu no Oeste baiano e na região de Jaguaquara.

Especialistas na produção de uvas e de vinhos analisam que filhos de agricultores italianos e descendentes que já estão na região de Bento Gonçalves, para implantar pequenas propriedades e vinícolas, onde as terras são caras e não há mais para onde expandir, podem vir para o Vale do São Francisco e para a Chapada. Também no norte da Itália as terras são caras e praticamente todas as áreas estão ocupadas, inviabilizando a expansão das propriedades.

Além da disponibilidade de terras agricultáveis, a Bahia tem competitividade muito grande devido a possibilidade de mecanização e de duas safras durante o ano. A área plantada de uva na região de Juazeiro é de 12 mil hectares, mas pode ser dobrada ou triplicada, superando os 27 mil hectares do Rio Grande do Sul.

Na região do Vale do São Francisco existem hoje 120 mil hectares de fruticultura irrigada, que geram aproximadamente 240 mil empregos, fato que torna a fruticultura em uma das maiores empregadoras entre as cadeias produtivas da agropecuária. Com esta nova imigração italiana e migração gaúcha será possível gerar milhares de empregos na região do Vale do São Francisco e na Chapada, agregar valor, e colocar estas regiões num circuito internacional do enoturismo mundial.

Um comentário relevante sobre a Vila do Rosário.

Vila do Rosário, em imagem do Google Earth. Clique para ampliar.

Na madrugada de hoje, 13, o cidadão correntinense Lúcio Machado, presidente do PP no Município, postou um comentário para o qual só agora, no final de tarde, damos a devida atenção. Como os comentários são rapidamente substituídos no painel, em função de novas mensagens, reproduzimos na íntegra seu texto sobre assunto relevante: a elevação da Vila do Rosário a Distrito e os anseios de emancipação do povo da localidade.

Senhor Redator,

A iniciativa que os senhores vereadores estão tomando ou tomarão em defesa e a favor da Vila Rosário com a sua condução à Distrito é no mínimo digna e louvável!
Esta é uma iniciativa que formalmente ou legalmente já deveria ter sido consolidada. É bom que se diga que se assim não ocorreu ainda, foi por falta de visão administrativa de futuro dos governantes do Município.
Transformar a Vila em Distrito é um direito real e objetivo, pois além do lastro econômico da atual Vila Rosário ser maior do que o existente na sua Sede, fisicamente o Rosário seja Vila ou Distrito tem uma estrutura comercial maior e melhor do que a de Correntina enquanto Município Sede.
O que não se admite é que por trás deste objetivo direito possam existir subterfúgios pouco ou nada transparentes que possam macular não o direito, mas, a iniciativa e decisões subsequentes que possam resultar na consecução do atendimento aos interesses reivindicatórios de lideranças da comunidade Rosário.
Não se aproximar da Vila Rosário e investir nela, dando a contra-partida que ela oferta a Sede do Município é até aqui ou até que se atenda ao óbvio, guindá-la a Distrito de Correntina é um ato de “burrice” administrativa.
A elevação de Rosário à condição de distrito é irreversível, hoje ou amanhã ela acontecerá. Não praticar esse ato é pensamento mesquinho e baixo daqueles que pensam somente no que enxergam além do nariz, pois um Distrito somente será emancipado após deliberações do Estado e da União.
Agisse o Governo Municipal para atender essa demanda que abriga toda a consciência do residente na Vila, muitas questões de relacionamento, investimento, empregabilidade,… estariam resolvidas para o bem da comunidade correntinense seja da Vila, seja da Sede.
Ainda bem que nem todo sono é eterno! E que alguns possam acordar em tempo! Mas esse processo pelo seu significado, pela resistência em torná-lo realidade é preciso ser transparente aos olhos de todo o povo! Para que não ocorram especulações como a que estão a dizer: O Rosário tornar-se-á Distrito por 800mil dinheiros!
A população do Rosário não precisa comprar a sua dignidade cidadã! Ela é um direito! E havemos todos que reconhecer e dar-lhe a legitimidade merecida, para que Correntina não venha se envergonhar no futuro!
Lúcio Machado
Presidente do PP/Correntina-BA

Hoje, reunião em Barreiras pelo Estado do São Francisco.

Prefeitos, vereadores, sociedade civil organizada e cidadãos comuns de diversas cidades que compreendem o futuro Estado do Rio São Francisco, discutem hoje (13/mai), em Barreiras, formas e ações para alavancar definitivamente o processo de secessão da região, resultando na criação de mais uma nova unidade federativa.  O encontro público ocorrerá a partir das 18h no auditório do Hotel Solar. Informação de Fernando Machado, do Sítio do Zé Dendágua. Leia mais aqui sobre o sonho emancipatório do chamado Além São Francisco.

Solicitada a avaliação do distrito de Roda Velha e da vila do Rosário.

Nesta sexta-feira (13), a deputada Kelly Magalhães solicitou ao presidente da Comissão Especial de Assuntos Territoriais e Emancipação, deputado João Bonfim, a avaliação das condições de dois distritos da região Oeste visando a emancipação das localidades.

De acordo com a parlamentar, o desejo de independência dos distritos de Rosário, no município de Correntina, e de Roda Velha, pertencente a São Desidério, nasce da própria população local e conta com o amplo apoio de toda a comunidade.

O documento pede para que o presidente da comissão analise as condições políticas e econômicas de cada local. A deputada afirma que acredita na capacidade econômica das localidades, já que “o Distrito de Rosário é um grande produtor de soja e o Distrito de Roda Velha é o maior produtor de algodão do País”.

Prefeitos reagem à imobilidade da União dos Municípios do Oeste.

O prefeito de Luís Eduardo Magalhães Humberto Santa Cruz participou na manhã desta quarta-feira, 11, de reunião da UMOB – União dos Municípios do Oeste da Bahia, realizada na sede do Banco do Nordeste, em Barreiras.

Também participaram do encontro, os prefeitos de São Desidério, Zito Barbosa; de Catolândia, Robson Almeida; de Cristópolis, Antônio Xavier; de Formosa do Rio Preto, Manoel Afonso – o Neo; de Riachão das Neves, Marcos Vinícius; de Mansidão, Davi Frank; além de representantes das Prefeituras de Santa Rita de Cássia, Angical e Cotegipe.

Na pauta, o fortalecimento da UMOB, bem como sua representatividade na região. Hoje a Associação conta com  18 municípios. Um próximo encontro ficou marcado para o dia 23 de maio, às 10h, no mesmo local. A intenção é discutir a eleição da nova diretoria da UMOB para o biênio 2011/2013.

Segundo a jornalista Ana Cedro, do jornal Novoeste, presente ao encontro, o prefeito, Robson Almeida externou aos presentes o sentimento de abandono e a falta de representatividade com relação à UMOB.

“Temos que trabalhar em cima de um consenso, o que não pode acontecer é continuar nesse engessamento, pois a vida da região está em jogo”, comentou Robson, acrescentando que o objetivo da reunião não foi julgar ninguém e sim, discutir os interesses da região.

Para o prefeito Néo, o primeiro passo a ser seguido é buscar a reestruturação da UMOB, e a partir daí, dar início às discussões e procurar  atender  as demandas da região. Estamos nos sentindo incomodados com a situação, queremos ter representatividade”, destacou Néo, complementando que uma das principais bandeiras da UMOB é a criação do estado do Rio São Francisco, opinião essa que foi unânime entre os presentes.

No decorrer do encontro, ficou acordado entre os presentes que, seria solicitado da prefeita de Barreiras, Jusmari Oliveira, atual presidente da UMOB, a cópia de ata da última reunião; a cópia do Estatuto vigente da entidade, com suas alterações existentes e a cópia da ata da última eleição da diretoria, documentos esses que servirão para viabilizar a continuidade da UMOB enquanto, entidade representativa dos municípios do oeste da Bahia.

Encerrada a reunião, foi redigido um documento requerendo da prefeita Jusmari, que a mesma proceda a convocação de uma assembleia para o dia 23 de maio do corrente ano, às 10:00h no Auditório do Banco do Nordeste de Barreiras, afim de discutir questões de interesse regional, bem como da própria associação, a exemplo de possíveis alterações no Estatuto e a definição de data para novas eleições, já que o mandato de Jusmari já está encerrado.

É no mínimo lamentável que uma instituição de representatividade como a UMOB encontre-se acéfala e anulada pela falta de ação, com tantas demandas prementes a serem reivindicadas pelo Oeste baiano. Temas relevantes, como infraestrutura da região, saúde e educação, bem como a união em torno do processo emancipatório do território precisam ser encarados de maneira sistemática pelos prefeitos.

ACELEM e Galvani querem incrementar compras no comércio local.

“Com essa ação esperamos contribuir para desenvolvimento efetivo de fornecedores em Luís Eduardo”, afirma o gerente geral da Galvani em LEM, Ronaldo Galvani Júnior.

A ACELEM – Associação Comercial e Industrial de Luís Eduardo Magalhães e a indústria Galvani S.A. assinaram hoje, num café da manhã no Hotel Saint Louis, protocolo de intenções para incrementar a compra de produtos e serviços na cidade. A ACELEM relatará à Galvani ofertas do comércio que possam atender a demanda da indústria.

O secretário de Indústria, Comércio e Serviços de LEM, Rodrigo Ferreira, e o presidente da Acelem, Carlos Pierozan participaram do encontro. Estiveram presentes, também, 42 empresários e líderes classistas da comuna, além do secretário municipal da Agricultura, Jaime Capelesso.

“A associação tem como proposta canalizar iniciativas de responsabilidade social das indústrias desta cidade na direção do empresariado, tanto do comércio quanto da prestação de serviços”, comentou o presidente da Acelem, Carlinhos Pierozan.

Rosário, a 200 kms de Correntina, quer emancipação.

Vila do Rosário

A comunidade do Rosário, município de Correntina, localizada às margens da BR 020, divisa entre a Bahia e Goiás, está comemorando um acontecimento que há muito tempo vem sendo esperado pelos moradores do local.

O motivo para tamanha euforia refere-se ao ingresso, junto à Câmara Municipal de Vereadores, do requerimento de número 015/2011, que pleiteia a elevação à condição de distrito da Vila Rosário.

O requerimento é assinado pelos vereadores Ieda Pereira Barbosa (PSDB), Milton Rodrigues de Souza (PR) e Lourival Conceição de Miranda (PSDB).

Os moradores entendem que tornar a vila um distrito é o primeiro passo e principal argumento  para a separação, ja que a sede do Município está situada a 200 Km. A Vila Rosário, apesar de possuir uma diversidade de comércios, por falta de infraestrutura em órgãos públicos, obriga os moradores a viajar para o vizinho estado de Goiás para resolverem suas demandas.

Os moradores afirmam que sempre que precisam usar os serviços dos Correios, dos bancos ou mesmo dos cartórios, se deslocam até a cidade de Posse/GO, distante 30 Km da comunidade, gerando prejuízos para a comunidade e para o município em si.

Os moradores alegam que apesar da região ser grande produtora de grãos, o retorno em investimentos por parte do executivo municipal não condiz com a necessidade da vila. “A riqueza da região é muito grande e os recursos não estão sendo bem administrado pela Prefeitura, dizem os moradores.

Eles ressaltam que a agricultura da região (Entorno da Vila Rosário) coloca o município de Correntina no 4º lugar do ranking de produção agrícola do país.

Assim como Rosário, Roda Velha (São Desidério) e Coaceral (Formosa do Rio Preto) tendem a se emancipar em pouco tempo de seus municípios, tendo em vista as longas distâncias que os separam da sede. Roda Velha e Coaceral se reportam a Luís Eduardo quando precisam de serviços.

O Ranchão de Correntina, no rio Corrente, que corta a cidade. O Município tem vastos territórios e vocação agrícola e turística.

Com novos estados, deputados serão 567 e senadores, 102.

Se o Congresso continuar permitindo a realização de plebiscitos para criar novos estados, o número de deputados deve pular de 513 para 567, e o de senadores, de 81 para 102, diz o jornalista Ilimar Franco de O Globo.

Na semana passada, a Câmara aprovou plebiscito para criação de dois novos estados no Pará. Estão na fila outros quatro estados e três territórios.

Os estados mais populosos do Brasil cada vez têm menos peso na tomada de decisões no Congresso, pois essas novas unidades estão para ser criadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

A sub-representação da região mais populosa do país, a Sudeste, vai ficar ainda mais gritante.

Em mesa que comem 513, o que custa fazer mais comida para 567. O que não podemos é ficar entregues a vice-reis, homiziados em seus palácios a mais de 1.000 quilômetros de distância.

Deltaville adianta infra-estrutura do bairro Cidade Nova.

Seguem a todo vapor as obras de infra-estrutura do bairro Cidade Nova, em Barreiras, empreendimento dos grupos Deltaville e Scopel. Um investimento de R$32 milhões está previsto para a obra. Os serviços de terraplanagem estão adiantados e a tubulação de esgoto, pluvial e de abastecimento de água, inclusive uma grande adutora que partirá das imediações da TOPVEL já estão armazenados no local da obra.

Só para a primeira etapa do empreendimento, são necessários 30 mil metros de tubulação de água, 30 mil metros de tubulação para e 4.300 metros da adutora principal.

O início da pavimentação asfáltica está previsto para junho e a liberação para construção nos primeiros lotes está prevista para dezembro deste ano.