Universidade Johns Hopkins retira Brasil do mapa global de informações sobre coronavírus. A vergonha não para.

A vergonha, segundo Goya.

A decisão foi tomada após o governo Bolsonaro decidir maquiar as estatísticas para esconder o número real de mortes.

O País está a ponto de se tornar um pária internacional, assim como aqueles leprosos da antiguidade, que eram exilados para as cavernas. Já sofre restrições de negócios na Comunidade Europeia e agora a Comissão de Relações Exteriores da Câmara Federal dos EUA resolveu vetar novos acordos de negócios.

Não demora o agronegócio brasileiro sentir as porteiras dos mercados estrangeiros fechadas. E aí, o orgulho de ser responsável por mais de 20% do PIB e 50% da exportação vai ser uma leve lembrança.

Os números de casos e mortes do Brasil exibidos no levantamento global da Universidade Johns Hopkins, referência sobre Covid-19, foram retirados do ranking neste sábado. Em nota, a Universidade afirma que a exclusão se deve à suspensão da divulgação dos históricos pelo Ministério da Saúde.

O governo Jair Bolsonaro busca tornar invisíveis os mortos pela Covid-19 no país, disseram neste sábado secretários de Saúde dos Estados ao rebaterem declarações dadas pelo empresário Carlos Wizard, secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, de que os dados das secretarias são “fantasiosos”.

Wizard disse, de acordo com reportagem do jornal O Globo, que o ministério fará uma recontagem das mortes por Covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus, pois alguns gestores locais teriam inflado os números para obter uma fatia maior do orçamento de combate à pandemia. Ele não apresentou quaisquer evidências da alegação que fez.

Em nota, o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) afirmou que a declaração de Wizard revela “profunda ignorância sobre o tema”.

“A tentativa autoritária, insensível, desumana e antiética de dar invisibilidade aos mortos pela Covid-19, não prosperará”, diz a nota, que ainda afirma que Wizard “insulta a memória de todas aquelas vítimas indefesas desta terrível pandemia e suas famílias”.

Desde a última quarta-feira, o Ministério da Saúde, comandado interinamente pelo general Eduardo Pazuello, passou a divulgar os dados sobre a pandemia de Covid-19 no país às 22h —o dado saía entre 16h e 17h durante a gestão de Luiz Henrique Mandetta e às 19h sob comando de Nelson Teich.

Os dados divulgados na sexta trouxeram apenas o número de novos casos e novas mortes causadas pela doença, sem informar os totais, como era feito até então. Além disso, o site do ministério da Saúde onde eram divulgadas várias informações relativas à pandemia (covid.saude.gov.br) foi retirado do ar na noite de sexta-feira e neste sábado mostra apenas a mensagem “Portal em manutenção”.

Levantamento mundial da Johns Hopkins sem o Brasil

Indagado na sexta-feira sobre o atraso na divulgação dos dados, Bolsonaro —que já minimizou a Covid-19 chamando-a de “gripezinha” — afirmou: “Acabou matéria do Jornal Nacional”, numa referência ao telejornal da TV Globo transmitido pouco depois do horário em que os dados da doença costumavam ser informados pelo ministério.

Apesar da tática de publicação dos números fora do horário do telejornal, na sexta-feira o Jornal Nacional interrompeu transmissão da novela da emissora para transmitir os números da doença.

Até sexta-feira, o Brasil tinha 645.771 casos confirmados de Covid-19, com 35.026 mortos, segundo cálculos com base nos números informados anteriormente pelo ministério.

O Presidente, que busca o confronto, a guerra civil e um golpe de estado, precisa providenciar logo. Suas políticas interna e externa estão se tornando insustentáveis, não só aos olhos dos brasileiros, mas do mundo todo.

Entenda agora como o moleque Dudu Bananinha ofendeu gravemente os chineses

Carta aberta a Eduardo Bolsonaro, divulgada nesta sexta-feira, 3 de abril.

Por Li Yang, cônsul-geral da República Popular da China no Rio de Janeiro

Deputado Eduardo, no tuíte que você postou no dia 1º de abril, chamou o Covid-19 de “vírus chinês”, o que se trata de mais um insulto à China que você fez depois de ter postado tuítes em 18 de março para atacar maliciosamente a China. Você é realmente tão ingênuo e ignorante? Como deputado federal da República Federativa do Brasil que possui alguma experiência em tratar dos assuntos internacionais, você deveria saber que os vírus que causam pandemia são inimigos comuns do ser humano, e a comunidade internacional nunca chama os vírus pelo nome de um país ou região para evitar a estigmatização e a discriminação contra qualquer grupo étnico específico.

A Organização Mundial da Saúde seguiu esta regra do direito internacional para chamar o novo coronavírus de “Covid-19”. Além disso, ainda está por confirmar a origem deste vírus. O surto de Covid-19 em Wuhan não significa necessariamente que Wuhan foi a fonte inquestionável do novo coronavírus. O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos já reconheceu que, durante a chamada “epidemia de gripe” nos Estados Unidos, no ano passado, algumas pessoas teriam morrido por Covid-19. Isso justifica que, muito provavelmente, os Estados Unidos foram a fonte de Covid-19. Mas podemos batizar o Covid-19 como “vírus norte-americano”? Não! Do mesmo modo, ninguém no mundo pode chamar o Zika como “vírus brasileiro”, apesar do fato da epidemia de Zika ter acontecido e ainda acontecer casos frequentemente no Brasil.

É por causa do seu ódio à China que ataca frequentemente a China? Mas de onde vem esse ódio? A aproximação entre a China e o Brasil é resultado de um desenvolvimento histórico com alicerce natural. Tanto a China como o Brasil são grandes países emergentes com território e população gigantes, com culturas ricas e coloridas e povos simpáticos e amigos. Ambos os países possuem planos grandiosos para promover a prosperidade e riqueza nacionais, bem como ambição para salvaguardar a paz e justiça internacionais.

É ainda mais importante o fato de que não há divergências históricas, nem conflitos atuais entre os dois países que já se tornaram parceiros estratégicos globais. O povo chinês sempre abraça o povo brasileiro com sincera amizade, tratando o Brasil como nosso país irmão e parceiro. O respeito recíproco e a cooperação de ganhos mútuos de longo prazo entre os dois países trazem benefícios pragmáticos para os dois povos. Por dois anos consecutivos, dois terços do superávit do comércio exterior do Brasil vieram da China, o seu maior parceiro comercial!

É por isso que tanto a geração do seu pai como a da sua idade estão todos se dedicando a promover a cooperação amigável sino-brasileira. Em resumo, os seus comportamentos remam contra a maré e não só colocam você no lugar adverso do povo chinês de 1,4 bilhões, mas também deixam a maioria absoluta dos brasileiros com vergonha, bem como criam transtornos ao seu pai, que é o Presidente da República. É realmente uma prova de ignorância a respeito do tempo atual!

Será que você recebeu uma lavagem cerebral dos Estados Unidos e quer ir firmemente na esteira deles contra a China? Os Estados Unidos eram realmente um país grande e glorioso. No entanto, neste ponto crítico do avanço da civilização humana, os EUA perderam sua posição histórica e o sentido de desenvolvimento, tornando-se quase totalmente causadores de problemas nos assuntos internacionais, e uma fonte de ameaça à paz e segurança mundiais. Os líderes atuais norte-americanos já se esqueceram dos ideais dos fundadores do país de assegurar a justiça.

Ademais, tornaram-se monstros políticos cheios de preconceitos ideológicos contra os outros países e sem capacidade de governar, o que pode ser justificado pelo desempenho horrível no combate à pandemia de Covid-19 nos EUA. Por outro lado, sendo uma potência cheia de vitalidade e em ascensão, o Brasil deve e é capaz de fazer contribuições importantes para o progresso da civilização humana, desde que tenha sua própria visão estratégica, possua sua perspectiva correta sobre os assuntos internacionais e desempenhe seu próprio papel construtivo. O Brasil não deve tornar-se um vassalo ou uma peça de xadrez de um outro país, senão o resultado seria uma derrota total num jogo com boas cartas, como diz um provérbio chinês.

Deputado Eduardo, há pelo menos uma semelhança entre a cultura confucionista chinesa e a cultura cristã brasileira que é a crença em que sempre existe a causalidade em tudo, razão pela qual temos que pensar nas consequências antes de fazer qualquer coisa. Como não é uma pessoa comum, você deveria entender melhor essa razão. O que é o mais importante para o Brasil agora? Sem dúvida, é salvaguardar a vida e a saúde de centenas de milhões de pessoas, e reduzir ao mínimo o impacto da pandemia na economia do Brasil, da China e do mundo, através da cooperação China-Brasil no combate ao Covid-19.

A China nunca quis e nem quer criar inimizades com nenhum país. No entanto, se algum país insistir em ser inimigo da China, nós seremos o seu inimigo mais qualificado! Felizmente, mesmo com todos os seus insultos à China, você não conseguirá tornar a China inimiga do Brasil, porque você realmente não pode representar o grande país que é o Brasil. Porém, como é um deputado federal, as suas palavras inevitavelmente causarão impactos negativos nas relações bilaterais. Isso seria uma grande pena! Contaminaria e poluiria totalmente o ambiente saudável que China e Brasil conquistaram até aqui.

Portanto, é melhor ser mais sábio e racional. Você pode não pensar na China, mas não pode deixar de pensar no Brasil. O demônio do Covid-19 chegou finalmente à maravilhosa terra brasileira. Neste momento crucial da cooperação bilateral no combate à pandemia de Covid-19, seria mais prudente não criar mais confusões. Ainda mais importante, seja um verdadeiro brasileiro responsável, ao invés de ser usado como arma pelos outros!

Trump realiza seu sonho de ter uma camiseta da seleção brasileira

Na imagem, o presidente norte-americano mostra um grande entusiasmo por estar recebendo tão significativo presente por parte do nosso amado presidente Jair Messias. Dizem até que foi às lágrimas no momento de receber o presente. E exclamou:

“Chupa Putin, chupa Xi Jinping, quem tem a camiseta do Brasil agora é eu!”

Liga Árabe adverte o Presidente e o filho sobre bobagens diplomáticas

A Liga dos Estados Árabes, composta por 22 países do Oriente Médio, Ásia e África, enviou uma carta para o presidente eleito Jair Bolsonaro onde o aconselha a reconsiderar seus planos de transferir a embaixada do Brasil em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém.

Assinada pelo secretário-geral da Liga, o egípcio Ahmad Abu Al Ghait, a carta enfatiza a preocupação da organização com uma possível mudança.

“Dar um passo como este não apenas prejudicaria os interesses palestinos, mas reduziria drasticamente as oportunidades de alcançar uma paz abrangente”, afirmou a carta.

A carta da Liga Árabe é a advertência mais forte que Bolsonaro recebeu em relação à política externa desde que foi eleito. Durante a campanha eleitoral o ex-capitão prometeu, mais de uma vez, se alinhar a Israel e ao Estados Unidos e transferir a embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.

Recentemente seu filho Eduardo Bolsonaro, em viagem feita aos Estados Unidos, reafirmou a intenção de transferir a embaixada. “A questão não é se mudamos a embaixada para Jerusalém”, declarou Bolsonaro Filho, “mas quando isso vai acontecer”.

Segundo a agência Bloomberg, que teve acesso à carta, a Liga Árabe representa um mercado de grande importância para os exportadores brasileiros.

O Brasil é um dos poucos países que exporta carne Halal, corte exigido no Islã de acordo com as regras escritas no Alcorão. No caso das carnes, existe uma série de regras que precisam ser respeitadas na escolha do animal, na forma de abate e no preparo da carne para armazenamento e transporte. O animal deve ser abatido por um muçulmano com a face voltada para Mca. E, na hora do abate, o profissional deve pronunciar o nome de Alláh.

Em 2017, segundo a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, a balança comercial do Brasil com as 22 nações da Liga Árabe bateu recorde, com saldo positivo de US$ 67 bilhões. O levantamento mostra que o Oriente Médio comprou 16% mais produtos brasileiros em 2017, e esse crescimento foi puxado, entre outros produtos, pelas carnes bovina e de frango.

Em sua carta, Abu Al Ghait enfatizou a natureza duradoura das relações árabe-brasileiras e seu potencial de crescimento. O secretário-geral pediu a Bolsonaro que “leve em consideração o ponto de vista árabe como forma de preservar nossa amizade de longa data”.

A Liga é formada por 22 países, sendo Somália, Egito, Iraque, Jordânia, Líbano, Arábia Saudita, Síria, Iêmen, Líbia, Sudão, Marrocos, Tunísia, Kuwait, Argélia, Emirados Árabes, Bahrein, Catar, Omã, Mauritânia, Palestina, Djibouti e Comores.

Do Nocaute.

País passou de “Brasil Mania” para “Brasil Náusea”, diz BBC sobre a cúpula do G20

Brasil deve ter pior desempenho econômico do G20 pelo terceiro ano consecutivo, segundo o FMI. Imagem Getty.

A página da BBC no Brasil relata que o presidente Temer não teve nenhum encontro com chefes de estado. Como dizem os goianos, o Presidente não levou e não trouxe nada do encontro: “foi apenas bestar com a sela”.

Veja os termos do relato da BBC, que compara a atual fase do Brasil no concerto das 20 nações mais importantes do mundo, com o ano de 2008, época da “Brasil Mania”, substituída agora pela condição de Brasil Náusea.

O isolamento de Michel Temer foi de um constrangimento ímpar. Nos vídeos feitos durante o encontro se dá para notar que ele era um corpo estranho entre seus pares.

Os termos das considerações da BBC:

“Depois de quase desistir de comparecer à cúpula anual do G20, na Alemanha, o presidente Michel Temer, denunciado por corrupção passiva, chegou a Hamburgo, Alemanha, sem o brilho de quase uma década atrás, quando a ascensão do grupo coincidiu com o auge de visibilidade do país no mundo.

Foi no final de 2008, logo após o estouro da bolha americana, que o G20, formado pelas principais economias desenvolvidas e emergentes, evoluiu de um grupo de discussão financeira para um fórum de chefes de Estado e governo.

Seu fortalecimento, em contraponto ao G8 – formado pelos países mais ricos do mundo e a Rússia – seguiu-se à percepção de que não seria possível encontrar saídas para a turbulência econômica sem a participação das grandes nações emergentes, como China, Índia e Brasil, que apresentavam altas taxas de expansão do PIB.

Mas se naquela época o Brasil despertava admiração mundial ao conciliar forte crescimento com redução da desigualdade de renda, agora o país chama atenção pela persistência da crise econômica, pela profusão de escândalos de corrupção e pela confusão política sem saída rápida aparente, observam especialistas em política externa ouvidos pela BBC Brasil.

A expectativa, segundo projeções do FMI, é que o país apresente o pior desempenho econômico do grupo pelo terceiro ano consecutivo.

“Os anos de 2008 e 2009 eram o momento da ‘Brasilmania’, com a estátua do Cristo Redentor decolando do topo da montanha do Corcovado na capa da revista inglesa The Economist. Agora, acho que estamos numa fase de ‘Brasil-náusea’, colocando para fora problemas como populismo político, irresponsabilidade fiscal e um sistema de economia política de compadrio”, afirma Marcos Troyjo, diretor do BricLab da Universidade de Columbia, nos EUA.”

Leia o material na íntegra na página da BBC Brasil.

Avião brasileiro é interceptado na Venezuela e pega fogo.

Foto de referência: Learjet 45, semelhante ao envolvido no episódio.
Foto de referência: Learjet 45, semelhante ao envolvido no episódio.

Um avião Learjet procedente do Brasil foi interceptado por aeronaves da Venezuela, naquele país, nesta sexta-feira e, aparentemente foi abatido. A aeronave teria decolado de Breves, no Pará, e chegou à Venezuela pela Guiana. O avião brasileiro estava com o transponder (equipamento que identifica a aeronave) desligado e não tinha plano de voo. O avião, depois de interceptado, chegou a pousar e o piloto e co-piloto conseguiram fugir. A aeronave foi destruída por fogo.

Ainda não se sabe se o fogo foi provocado pelo piloto e co-piloto ou por uma ação dos venezuelanos. A suspeita é de que o avião estava a serviço de alguma atividade ilícita. O Ministério da Defesa confirmou ao GLOBO a interceptação do avião brasileiro na Venezuela.

A Polícia Federal e o Itamaraty estão apurando o caso.

Dona Dilma bate forte na espionagem norte-americana

A presidenta Dilma Rousseff propôs hoje, ao abrir a 68ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet na proteção de dados. Segundo ela, a espionagem dos Estados Unidos – a cidadãos, ao governo e a empresas brasileiras – transcende o relacionamento entre os países, afeta a comunidade internacional e exige uma resposta.

“As tecnologias de telecomunicação e informação não podem ser um novo campo de batalha entre os Estados. Este é o momento de criarmos as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra por meio da espionagem, da sabotagem, dos ataques contra o sistema e infraestrutura de outros países. A ONU deve desempenhar um papel de liderança no esforço de regular o comportamento dos Estados ante essas tecnologias e a importância da internet para a construção da democracia no mundo.”

Roberto Stuckert Filho

Dilma disse que a revelações das atividades de espionagem provocaram indignação e repúdio na opinião pública mundial, com destaque para o Brasil, que foi alvo, incluindo informações empresariais de alto valor econômico estratégico. Dilma ressaltou que uma soberania não se pode firmar em detrimento de outra.

“Jamais pode o direito à segurança dos cidadãos de um país ser garantido mediante a violação de direitos humanos e fundamentais dos cidadãos de outro país. Pior ainda quando empresas privadas estão sustentando essa espionagem”.

Segundo ela, os argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados destinam-se a proteger as nações contra o terrorismo não se sustentam.

Antes do início da sessão, Dilma se reuniu com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Ele e John Ashe, presidente desta sessão da Assembleia Geral da ONU, abriram o evento antes do discurso de Dilma. A tradição de o primeiro orador na Assembleia Geral da ONU ser um brasileiro surgiu a partir de Oswaldo Aranha, então chefe da delegação do Brasil, que abriu a primeira sessão especial em 1947.

Dilma chegou ontem às 6h55 a Nova York. À noite, ela teve duas reuniões no hotel onde está hospedada. Uma com o ex-presidente norte-americano Bill Clinton e outra com a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner.

Dilma ainda participa da primeira reunião do Fórum de Alto Nível de Desenvolvimento Sustentável, que reunirá, a partir desta sessão, ministros de Meio Ambiente anualmente e chefes de Estado a cada quadriênio. A meta é implementar as metas estabelecidas no documento final da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, intitulado O Futuro Que Queremos. Os países se comprometeram, durante a conferência do Rio de janeiro, em 2012, a definir objetivos concretos e mensuráveis para a eliminação da pobreza e da fome no mundo com desenvolvimento sustentável. Talita Cavalcante, da Agência Brasil, com edição deste jornal.

Algodoeira 130823_Blog

Dilma reafirma vontade do povão e cancela viagem aos EUA.

Dilma Brava por Aroeira
Dilma Brava por Aroeira

Descontente com as explicações dos Estados Unidos depois de ter recebido um telefonema de 20 minutos do presidente Barack Obama, a presidente Dilma Rousseff decidiu não viajar em visita oficial àquele país em outubro. A informação é do colunista Ilimar Franco, do jornal O Globo. A viagem estava marcada para 23 de outubro.

Segundo o colunista, Dilma gostou da conversa com Obama, mas decidiu não viajar porque seria preciso “deixar muito bem marcada a insatisfação do Brasil com os fatos de que o país foi vítima”. No início do mês, reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, revelou que o governo americano monitorou conteúdo de telefonemas, e-mails e mensagens de celular de Dilma e de alguns de seus “assessores chave”.

A Presidenta está inteirada da opinião da “grande maioria silenciosa” do País. Eleições à vista, não ia perder esta oportunidade de reafirmar a opinião popular.

????????????

Dona Dilma agita reunião do G20 em São Petersburgo, com reuniões bi-laterais

 

A presidenta Dilma Rousseff está na Rússia para participar da 8ª Cúpula do G20, o grupo das maiores economias mundiais. A presidenta chegou ao país na terça-feira (3), acompanhada dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo.

Um dos primeiros compromissos da presidenta Dilma foi o encontro bilateral com o presidente da China, Xi Jinping. Dilma também se encontrou com líderes de Rússia, Índia e África do Sul, que junto com Brasil e China formam o bloco Brics. Dilma Rousseff também teve reunião bilateral com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe.

Logo após a reunião do Brics, a presidenta Dilma Rousseff participou da cerimônia oficial de boas vindas do grupo G20. Depois das reuniões de trabalho, os líderes participaram de um jantar oferecido pelo presidente russo, Vladimir Putin. Segundo o Blog do Planalto, Dilma também se encontrou com o presidente americano, Barack Obama.

Parece que o resultado da conversa não foi boa, pois Dona Dilma cancelou a ida da equipe precursora para os Estados Unidos, que deveria preparar sua visita a Obama em outubro. Ninguém sabe, mas o assunto espionagem norte-americana no Brasil deve ter sido um dos temas constrangedores da conversa entre os dois chefes de estado.

Itamaraty pede explicações sobre espionagem americana

O embaixador norte-americano: explicações nada explicáveis
O embaixador norte-americano: explicações nada explicáveis

O Itamaraty convocou nesta segunda-feira (2) o embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, para prestar esclarecimentos sobre as denúncias de monitoramento das comunicações da presidente Dilma Rousseff por parte da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, sigla em inglês).

Shannon, se reuniu com o recém-nomeado ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado .  O encontro consta da agenda do ministro brasileiro e acontece após as denúncias divulgadas por reportagem do Fantástico, da TV Globo, na noite de domingo (1º).

Segundo a reportagem, Dilma e o presidente do México, Enrique Peña Nieto, foram alvo da espionagem americana. As denúncias fizeram com que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se reunisse com Dilma no domingo para tratar sobre o assunto.

“Se forem comprovados os fatos, estamos diante de uma situação que é inadmissível, inaceitável. Eles qualificam uma clara violência à soberania do nosso país”, disse Cardozo à TV Globo. “O Brasil cumpre fielmente com suas obrigações e gostaria que todos os seus parceiros também às cumprissem e respeitassem aquilo que é muito caro para um país, que é a soberania.” Do portal IG.

Alguém tinha dúvidas que um forte esquema de espionagem norte-americano cerque permanentemente países do terceiro mundo? Se Dona Dilma tirar meleca do nariz, o Obama vai estar sabendo 2 minutos depois. O jeito é retalhar. Por exemplo, descobrir onde a gravata do Embaixador foi comprada para nunca passar na frente dessa loja.

gacea o expresso blog 21 de agosto

Dona Dilma vai engolir o desaforo britânico?

O desaforo britânico, a mando dos Estados Unidos, retendo no aeroporto de Londres, o brasileiro David Miranda, companheiro do jornalista americano Glenn Greenwald, com quem vive no Rio de Janeiro, não deveria ficar incólume. Greenwald é o jornalista que publicou o maior escândalo da política internacional dos últimos 100 anos, com dados fornecidos por Edward Snowden, denunciando o controle norte-americano sobre a internet.  Dona Dilma deveria ameaçar com retaliações prontas e decididas, principalmente porque diz respeito a liberdade de informação e prisão indevida de um cidadão brasileiro.

Em branco, os países que nunca foram invadidos pelo imperialismo inglês.
Em branco, os países que nunca foram invadidos pelo imperialismo inglês.

O imperialismo britânico tem exemplos hilários ao longo da história. Contam os historiadores britânicos que a rainha Vitória nunca se convenceu de que a toda poderosa Marinha de Sua Majestade não podia bombardear a Bolívia. O pequeno país latino-americano tinha dado alguns pontapés no embaixador britânico, humilhando publicamente um representante do mais poderoso império do século XIX. Em quaisquer outros países com as costas para o mar, a marinha inglesa teria reduzido a entulhos as sedes do governo, se é que pouparia o próprio país como um todo das represálias pesadas a uma humilhação do gênero.
Ocorre que, para castigar exemplarmente a Bolívia, as forças britânicas teriam de atravessar alguns países, como o Chile, o Peru e até o Brasil. Haveriam que pedir licença, o que dificilmente lhes seria concedida; ou declarar guerra à América Latina como um todo para atingir a Bolívia. Não havia, em suma, como reagir à altura. Conta-se então que a rainha Vitória teria pedido um mapa-mundi e, com caneta imperial, riscou a Bolívia do mapa das Américas. Dali em diante a Bolívia não existiria.

Anuário banner

Defesa admite que bolivianos violaram imunidade de avião brasileiro em 2011

O Ministério da Defesa divulgou ontem,16,  nota negando que uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) tenha sido revistada no ano passado na Bolívia. Na mesma nota, no entanto, o ministério admite que, no final de outubro de 2011, houve violação de imunidade de um avião da FAB na Bolívia. À época, autoridades bolivianas, sem autorização do ministro da Defesa, Celso Amorim, vistoriaram o avião usado por ele em compromisso oficial na cidade de La Paz.

A assessoria do ministério não soube informar o motivo da ação do governo boliviano na ocasião, mas explicou que uma nota de reclamação foi encaminhada àquele país. “No documento, a embaixada informou que a repetição de tais procedimentos abusivos levaria à aplicação, pelo Brasil, do princípio da reciprocidade”. Ainda de acordo com o ministério, não houve registro de violações semelhantes após o ocorrido em 2011.

Quanto à possível revista de um avião da FAB em Santa Cruz de la Sierra, em outubro do ano passado, o ministério diz que a informação é improcedente. “Não procede a informação de que o avião da FAB utilizado nesta viagem oficial, no dia 3 de outubro de 2012, foi vistoriado por autoridades bolivianas no aeroporto de Santa Cruz de La Sierra”, diz a nota.

O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, também condenou o ato classificando-o de “abusivo” e informou que, se se repetisse atitude semelhante, o Brasil adotaria “o princípio da reciprocidade”. O que, na prática, significa adotar os mesmos procedimentos.

Segundo notícia publicada pelo jornal Valor Econômico, o governo boliviano teria retido e revistado o avião usado pelo ministro Celso Amorim, que voltava da cidade de Santa Cruz de la Sierra. De acordo com a reportagem, o motivo da revista foi a suspeita de que o senador boliviano Roger Pinto Molina, opositor do presidente Evo Morales, estava a bordo. Da Agência Brasil.

Entonces? O Cocalero agora quer posar de bom mocinho, expondo para a mídia internacional os problemas que enfrentou para atravessar o espaço aéreo europeu. Já disse aqui: qualquer dia Evo Morales acorda de ressaca e manda invadir o Brasil. Com o Chile ele não se arriscaria, garanto.

Quarta do Pão 16-07-13

Jornais destacam espionagem norte-americana a brasileiros

repercussao

Horas depois de o jornal O GLOBO revelar, com base em documentos secretos copiados pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden, que os EUA espionaram milhões de telefonemas e e-mails de cidadãos brasileiros, vários jornais estamparam em seus sites a denúncia, publicada com exclusividade neste domingo.

O britânico Glenn Greenwald, um dos autores da reportagem e jornalista do “The Guardian”, escreveu em seu blog que o Brasil vem sendo espionado massivamente pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês). Leia a matéria na íntegra em O Globo. Veja também O Globo matéria que analisa a manutenção de bases norte-americanas de espionagem em Brasília, pelo menos até 2002, com informes dos 8 satélites que o País aluga.

anúncio-web-NewFiesta (1)

CCLEM arte O EXPRESSO arte grande

Brasil pode perder 9% de sua energia com revanche paraguaia

O governo brasileiro não foi comunicado da intenção do Paraguai de suspender o repasse de energia excedente da Hidrelétrica de Itaipu para o Brasil e a Argentina.

As autoridades brasileiras rebatem a informação que a energia seja “cedida” ao Brasil, como disse o presidente paraguaio, Federico Franco.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Tovar Nunes, afirmou ontem (9) que a energia de Itaipu é paga. “Não existe cessão de energia, ela é comprada. Essa energia, o Brasil não tem de graça”, disse.

Tovar ressaltou que há um contrato com as regras que devem ser seguidas pelos dois países.

Assinado em 1973, o Tratado de Itaipu estabelece que cada país tem direito a metade da energia gerada pela usina. Como usa apenas 5% do que teria direito, o Paraguai vende grande parte para o Brasil.

O tratado não autoriza que a energia destinada ao Brasil seja vendida a outros países. Para ajustar as tarifas, recentemente houve um aumento nos preços. Da ABr.

Se o Paraguai parar de vender energia para o País, perdemos cerca de 9% do montante disponível. Seria um desastre sem precedentes. Apesar das interconexões existentes entre os vários centros produtores, os estados de São Paulo e Rio de Janeiro seriam os mais prejudicados com o eventual surgimento de apagões. Enquanto isso, os diplomatas afinam uma retórica inconsequente, como foi a tomada de partido de Dona Dilma, alinhada com os sem terra e desconhecendo o problema dos produtores brasiguaios. Pelo que se vê que o primeiro apagão já aconteceu: na política internacional de Dona Dilma.

Conversando sobre beleza!

Durante uma reunião bilateral nesta terça-feira (31), no Palácio do Planalto, os presidentes Dilma Rousseff e José Pepe Mujica (Uruguai) declararam que vão intensificar as parcerias em várias áreas.

Os dois presidentes tem muito o que falar. Sobre beleza, por exemplo. Esta semana Mujica comeu (e gostou) um pote de creme hidrante numa feirinha de Montevidéu. E Dilma sabe tudo sobre plásticas e botox. Eu queria ser uma mosquinha para ver uma conversa entre os dois velhos guerrilheiros.

Dependência paraguaia.

O que ninguém se arrisca comentar, sem incorrer em xenofobia explícita, é que se os brasiguaios forem expulsos do Paraguai, acaba o agronegócio do País; se a ponte de Foz do Iguaçu for fechada, acaba o maior mercado chinês do mundo; e que se o Brasil não comprar a energia de Itaipu, mesmo que isso deixe São Paulo às escuras, a máquina do Governo paraguaio enferruja. A dependência do Paraguai das economias brasileira e argentina é uma coisa séria. Tão séria que aposto que vão ser marcadas novas eleições em seis meses, se Dona Dilma e La Kirchner continuarem nesse mau humor.

Como diz o humorista José (Macaco) Simão, existem dois paraguais: um que fica no Paraguai mesmo e outro que fica na rua 25 de março, em São Paulo.

Paraguai reage às restrições dos membros do Mercosul.

O novo governo do presidente do Paraguai, Federico Franco, condenou hoje (25) o Mercosul por suspender temporariamente o país do bloco. O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, José Félix Fernández Estigarribia, cobrou dos nove governos que apoiaram a decisão (Brasil, Argentina e Uruguai, além de seis parceiros) espaço para a defesa e a apresentação de esclarecimentos. O Paraguai foi suspenso ontem (24) do Mercosul até 2013 devido à forma como conduziu o impeachment do presidente Fernando Lugo.

É interessante ver o País preocupado com o “golpazo” no Paraguai. No entanto, quando Hugo Chavez faz passar uma lei pelo parlamento através da qual se perpetua no poder, ninguém reclama. 

Governo brasileiro diz que não vai exercer pressão sobre Paraguai. Brasiguaios pedem reconhecimento.

O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, descartou, a possibilidade de o Brasil e os demais países do Mercosul (Argentina e Uruguai) intervirem em questões internas do Paraguai. Mas Garcia reiterou as críticas do governo brasileiro à forma como foi conduzido o processo de impeachment do presidente Fernando Lugo, que na última sexta-feira (22) foi substituído pelo seu vice, Federico Franco.

Em entrevista à Agência Brasil, Marco Aurélio Garcia rechaçou qualquer atitude que sinalize uma tentativa de intervenção em questões internas paraguaias. Ele reforçou que isso não ocorrerá nem por parte do governo do Brasil, nem do Mercosul.

O Brasil assumirá no fim da próxima semana, em reunião de cúpula, na Argentina, a presidência temporária do bloco, por seis meses, e a pauta principal da reunião deverá ser o impeachment de Lugo. Da parte brasileira, o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência disse que o governo federal vai agir “sintonizado com as medidas adotadas pelo Mercosul”.

Garcia considera “impossível” qualquer reversão do que foi decidido pelo Congresso paraguaio. Para ele, qualquer ação nesse sentido teria que ser tomada “por ações internas” do país. Ele, no entanto, reiterou a postura do governo brasileiro de avaliar o impeachment de Lugo como um “rito sumário” e sem qualquer chance de defesa.

O embaixador do Brasil no Paraguai, Eduardo Santos, chega amanhã (25) a Brasília, quando se reunirá com o chanceler Antonio Patriota para fazer um relato da situação  política no país vizinho. “Em si a convocação do embaixador pelo governo já é um sinal de desconforto com o que aconteceu”, destacou Marco Aurélio Garcia.

O assessor especial acrescentou que, neste primeiro momento, os países integrantes do Mercosul devem chamar seus embaixadores para reunirem informações. A partir daí, a segunda etapa será decidir qual atitude será adotada.

Segundo ele, o momento é para avaliar a situação e “deixar essa crise no Paraguai decantar para ver como vai ficar”. Em um primeiro momento, o embaixador Eduardo Santos fará os relatos a Patriota. Caso a presidenta Dilma Rousseff considere conveniente ter uma conversa com Santos, poderá chamá-lo, disse Marco Aurélio Garcia.

Os representantes dos cerca de 6 mil brasiguaios (agricultores e produtores rurais brasileiros que moram no Paraguai) vão apelar às autoridades do Brasil para que aceitem o governo do novo presidente paraguaio, Federico Franco. Inicialmente, os brasiguaios pedirão ao cônsul brasileiro em Ciudad del Este, embaixador Flávio Roberto Bonzanini, que encaminhe o pedido de reconhecimento de Franco à presidenta Dilma Rousseff.

Diplomacia de comício.

Dona Dilma recuou forte no primeiro momento do golpazo paraguaio. Agora está andando de lado, dizendo que acompanha a posição dos integrantes da Unasul. Até segunda-feira, no final da tarde, reconhece o novo presidente do Paraguai e deixa tudo como está. É a famosa diplomacia político-partidária dos governos do PT.

Cachaça, aviões e educação na pauta de Dilma com Obama.

Dilma é recebida, no domingo, nos Estados UnidosO único acordo comercial da visita oficial da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos, a partir de hoje, será o reconhecimento da cachaça como um produto exclusivamente brasileiro. A bebida deixará de chegar ao mercado americano como uma espécie de rum. A contrapartida será o ingresso no Brasil do bourbon, o uísque de milho, como bebida típica dos EUA e não mais como Scotch. Outros cinco acordos menos pitorescos serão firmados em diferentes áreas, além de 14 em educação. A presidente desembarcou ontem acompanhada por sete ministros.

O terceiro encontro de Dilma com o colega norte-americano, Barack Obama, durará pouco mais de duas horas hoje. Se o fracasso do diálogo político é dado como certo por especialistas, as perspectivas dos EUA no campo dos negócios com o Brasil são mais alentadoras. Não à toa, Dilma decidiu reunir-se a portas fechadas com cerca de 60 empresários brasileiros ontem logo ao chegar ao hotel onde se hospedou.

Muito além das antigas queixas de ambos os lados sobre as barreiras ao comércio bilateral, o plano dos EUA de atrair investimentos produtivos brasileiros e de estimular os negócios bilaterais, para gerar empregos locais, desandou com a decisão inesperada da força aérea americana (USAF, por sua sigla em inglês), em fevereiro, de cancelar a compra de 20 aviões A29 Super Tucano da Embraer. O tema será cobrado por Dilma. Obama a tentará convencer pela terceira vez a escolher o F-18 Super Hornet, da americana Boeing, na concorrência aberta pela FAB para a compra de 36 caças.

A USAF anunciou sua intenção de abrir uma nova licitação, ainda não confirmada, assim como o Ministério da Defesa informou intuito de concluir o processo de compra dos caças pela FAB até julho. Em uma tentativa de distender a relação nesse campo, Brasil e EUA também firmarão hoje uma parceria na área de aviação.

Dilma deverá ainda frustrar a expectativa do Tesouro americano de agregar o Brasil a seu bloco de pressão para acelerar a eliminação dos artifícios da China para manter a moeda chinesa desvalorizada. Na reunião dos Brics em Nova Délhi, ela preferiu liderar os emergentes contra as políticas dos EUA de expansão da base monetária, sem mencionar os reflexos do câmbio desvalorizado chinês nas suas exportações ao Brasil e a outros mercados da indústria brasileira.

Ministros brasileiros e altos funcionários americanos deverão firmar documentos para facilitar a cooperação bilateral nos três níveis de governo, a atuação em comum na área de segurança alimentar em terceiros países, a colaboração em meio ambiente e em moradia sustentável. O principal capítulo da visita de Dilma a Obama será refletido nos 14 acordos para acentuar a parceria bilateral no programa federal Ciência sem Fronteira, de concessão de 75 mil bolsas de estudos no exterior. Os EUA consideram essa cooperação uma possibilidade de favorecer uma melhor relação com o Brasil no futuro. Informações do Jornal do Comércio – Porto Alegre – com agências oficiais.

Brasília não entra no roteiro de Arminejar.

O senhor que está querendo fechar o Estreito de Ormuz e o Golfo Pérsico com os exercícios da Marinha iraniana resolveu não visitar (ou não foi convidado) a Capital brasileira, como fazia nos tempos de Lula. Marramud Arminejar está louco por uma guerrinha rápida com israelenses e americanos. E insiste na sua histeria de concentrar urânio, com muita desfaçatez. A petezada é meio maluca, gosta de ditadores, mas também não cheira no fogo, nem rasga nota de 100 dólares. Trazer o Marramud numa hora dessas até Brasília seria botar banca com mais da metade do mundo. 

Soberania nacional em perigo.

O título pode sugerir tema ultrapassado. O mesmo que em política se diz de rótulos fartamente usados, como direita e esquerda, embora até aqui ninguém tenha encontrado melhores definições.

Como falar-se em soberania nacional num mundo globalizado e tempos em que parece irrelevante conquistar o poder político, se completamente subordinado à lógica de poder do grande capital?

Afinal, não sem razão, no momento discutem-se fórmulas que impeçam a especulação financeira interferir no aumento dos preços de alimentos mais do que a boa e velha relação oferta e procura.

Nem tão recentes os sinais de reordenação das potências econômicas. Seria surpresa encontrar analistas ainda se perguntando se nas últimas crises os países emergentes se descolaram dos demais.

O certo é que enquanto a Europa se esfacela, os EUA discutem o que é melhor para gerar empregos – consumo ou equilíbrio fiscal – e o Japão cresce o pouco necessário para manter tecnologia, indústria e infraestrutura construídas após a II Guerra Mundial, a convergência está na disputa de um comércio exterior movido pelos mercados internos dos países emergentes.

Parece ser o que restou. Daí não surpreender o número de contenciosos na Organização Mundial do Comércio, indício do maior protecionismo já em vigor e, pior, o recrudescimento de antigas formas imperialistas de conquista de territórios, agora em nova embalagem.

Atenção, pois, solertes confederados da agropecuária nacional: não é apenas a produção futura de alimentos, fibras e energia que está no periscópio dos interesses econômicos mundiais. Terra, clima, água, equilíbrio ambiental e biodiversidade serão os principais motivos de disputa em futuro não muito distante.

Os atuais eventos econômicos, políticos e sociais em várias regiões do planeta ainda impedem que se fale em desglobalização. Seria não entender o mecanismo de um processo secular de mudanças, datado nas décadas 1970 e 80 de forma errada. Na época, o que houve foi a sua aceleração trazida por novas tecnologias de comunicação.

Muito menos em contar com a autodestruição do capitalismo. Seria desconhecer um sistema econômico que avança em meio a ciclos e permanentes contradições.

Já as significativas compras de terras por estrangeiros, sobretudo chineses, no Brasil, na Argentina e na África, no entanto, são claras ameaças às soberanias dessas regiões.

Por suas limitações territoriais e climáticas, consumo crescente, em menos de dez anos, a China precisará ser o maior importador mundial de produtos agropecuários.

Hoje, no Brasil, há 4,3 milhões de hectares de terras registradas por estrangeiros. O INCRA estima um número três vezes maior.

O governo brasileiro considera insuficiente o parecer da Advocacia-Geral da União (AGU), de 2010, que limita em 50 módulos fiscais conforme a região (máximo de 5.000 hectares) a compra de terras por empresas brasileiras controladas por capital estrangeira e, também, desequilibrada a subcomissão da Câmara que ora o aprecia.

Por uma simples razão: segundo a “Folha de São Paulo” (19/11/2011), dos 16 integrantes da subcomissão, 15 pertencem à Frente Parlamentar Agropecuária e receberam 25% das doações feitas aos mais de 500 congressistas eleitos, sobretudo de empresas do agronegócio e da indústria da celulose.

Lembremo-nos: quando se compra terras num país, de brindes vêm clima, água, recursos naturais, fauna, flora e presunção ou certeza de facilidades regulatórias.

Como grande parte das compras chinesas está sendo feita através de seu fundo soberano, que tal cuidar de não deixar nossa soberania ir para outro fundo? O do poço.

Por Rui Daher é administrador de empresas, consultor da Biocampo Desenvolvimento Agrícola, para o portal Terra.

Dona Dilma na Cúpula do G20.

A presidenta Dilma Rousseff desembarcou nesta tarde (manhã de hoje, em Brasília) em Nice, na França, de onde seguiu para Cannes para participar da VI Cúpula do G20, realizada na cidade até a próxima sexta-feira (4).

Durante os dias 3 e 4, os chefes de Estado e de Governo do G20 se reunirão em sete sessões de trabalho, nas quais serão discutidos temas como crise financeira internacional, crescimento econômico, geração de emprego, reforma do sistema monetário, comércio internacional, regulação financeira, mudanças climáticas e governança global. Foto de Roberto Stuckert Jr.

Não é para se orgulhar de um estadista como este?

Em junho de 2010 o nosso amado presidente Luiz Inácio autorizou via decreto (veja no link) a criação de uma embaixada em Funafuti, capital do Tuvalu, país que tem uma população de 12.273 habitantes. Tudo estaria certo se não fosse o gasto de R$ 12 milhões para a instalação da representação, mais, com certeza, deslocamento de pessoal, manutenção e outras despesas. Não é para se orgulhar de um estadista como este, de um País como este e da nossa capacidade de enviar dinheiro para contas de paraísos fiscais? É por essas e outras é que Lula I, primeiro e único, nunca será esquecido no coração do mais humilde dos brasileiros.

Pior: se voltar em 2014 se reelege, para que novamente todos os brasileiros possam se orgulhar de tudo que ele fez e fará pelo País.

Uruguai, um pequeno país.

Dilma e Mujica, em foto Reuters publicada no portal IG.

O Uruguai, pequeno País que Dilma visitou hoje, tem praticamente a mesma área do futuro Estado do São Francisco, 175 mil quilometros quadrados, (a Bahia toda tem 564 mil quilômetros quadrados) e um PIB bem inferior ao da Bahia (88 bilhões de reais, contra 144 bilhões da Bahia). O Uruguai tem 3,5 milhão de habitantes, dos quais 500 mil estão no Exterior (acentuadamente Nova Zelândia e Brasil). É um paraíso fiscal, de onde não se pergunta de onde vem seu dinheiro, e os serviços financeiros, advindos dessas operações, formam grande parte de sua renda, além de turismo.

Em torno de 16 horas, Dilma Rousseff embarca de volta da visita que fez ao povo mais educado e civilizado da América do Sul.

Encontro dos BRICs: todos gravitam em torno da China.

Dilma Rousseff passa em revista tropas do maior exército do mundo. Foto de Roberto Stuckert, da Presidência da República. Clique na imagem para ampliar.

É notória a crescente preocupação da imprensa dos Estados Unidos com os Brics, grupo do qual fazem parte Brasil, Rússia, Índia, China e, a partir deste ano, a África do Sul. As atenções americanas estão voltadas, em especial, para a China, vista como a grande concorrente dos EUA em várias áreas e que, como mostra reportagem do Financial Times, vem dando as cartas dentro do grupo.

O FT nota que na Declaração de Sanya divulgada nesta quinta, o grupo concordou que “o século 21 deve ser um século de paz, harmonia, cooperação e um século de desenvolvimento científico”. O texto, que pode ser acessado na íntegra no site do Itamaraty, traz pontos polêmicos.

O FT lembra ainda, como O Filtro mostrou nesta semana, que outra forma de controle do novo fórum pela China foi a inclusão da África do Sul no grupo, apenas a 12ª economia do mundo, mas que representa a África, continente onde os chineses tem ampliado muito sua influência. Para o FT, a China é a estrela ao redor da qual as outras nações, incluindo o Brasil, estão orbitando.

De um ponto de vista econômico, a única coisa que os outros membros têm em comum é a China. “Este não é um bloco econômico unificado e que está se integrando rapidamente”, diz Jonathan Anderson, chefe economista da região da Ásia-Pacífico da UBS serviços financeiros. “É um grupo de quatro países diversos geográfica e comercialmente que têm em um comum uma crescente relação bilateral com o quinto país [a China]”.

Compilação dos links e comentários do jornalista José Antonio Lima, do blog O Filtro, da revista Época, editados em parte por este blog.

É de pouca importância a liberação

da exportação da carne suína para China.

Apesar da forte repercussão sobre a notícia da abertura, pela primeira vez, do mercado suinícola da China para a carne brasileira, ainda não foi observado impacto nas negociações da carne no mercado doméstico. Por ora, enquanto alguns dos agentes do setor consultados pelo Cepea se mostram cautelosos, aguardando detalhes deste acordo comercial, outros estão entusiasmados. Em novembro do ano passado, uma missão chinesa esteve no Brasil para inspecionar frigoríficos brasileiros que negociam suínos. Segundo informações divulgadas nesta semana, inicialmente, três frigoríficos brasileiros teriam sido aprovados para exportar a carne suína à China, mas a expectativa de agentes consultados pelo Cepea é de que esse número aumente nos próximos meses.

Lula, o amnésico seletivo!

“Meu amigo, meu irmão e líder”, disse o convidado de honra, mirando com olhar de noiva o psicopata de estimação. Assim o jornalista Augusto Nunes descreve o discurso do então presidente Lula, referindo ao “Muar” Kadafi, em Sirte, a cidade natal do ditador, durante a 13ª Reunião da Cúpula da União Africana, em julho de 2009.

Agora Lula nega e diz que não disse nada daquilo. Mas como ele também negou o “mensalão” e disse que nada sabia da maracutaia, descobrimos que, como Augusto Nunes afirma, Lula Lá sofre de amnésia seletiva. Isto é: só não lembra daquilo que não quer. Lula, na oportunidade, estava apenas defendendo o interesse dos grandes empreiteiros, seus financiadores, que tem interesses de porte acima de 10 bilhões de dólares na Líbia.

Quer ver? Se a maionese desandar no Governo Dilma, Lula nega a Presidente três vezes antes do galo cantar. Isto são favas contadas.

Base política do Governo faz caridade com o dinheiro do cidadão.

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (6) projeto que autoriza o Brasil a triplicar o valor pago ao Paraguai pela energia excedente da usina hidrelétrica binacional de Itaipu, no rio Paraná, na fronteira dos dois países.

O acordo, assinado entre o governo brasileiro e o paraguaio em setembro de 2009, muda o Tratado de Itaipu e afirma que o valor pago atualmente de US$ 120 milhões passaria para US$ 360 milhões, considerando valores de 2008. Agora, o projeto vai à votação no Senado.

Pelo texto do acordo, o fator que é usado para multiplicar o valor do megawatt-hora transferido para o Brasil subiria de 5,1 para 15,3. Quando o Brasil começou a pagar ao país vizinho pela energia de Itaipu, em 1985, o fator era de 3,5. Quem paga o valor é a estatal Eletrobrás.

O principal argumento da oposição foi o custo do aumento. “O governo não teve condições de aumentar em R$ 15 o salário mínimo, mas diz que o custo adicional com o reajuste é baixo”, ironizou o deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), líder do DEM na Câmara.

Se o PT continuar nessa política caridosa com os nossos vizinhos, em pouco tempo vai nos sobrar energia e a venderemos, então, para o Paraguai.

“Baculejo” em ministros: uma vergonha, a pátria com as mãos na parede para esbirros de Obama.

Apesar de um acordo prévio com a segurança de Barack Obama para que os ministros não fossem revistados na Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos, neste sábado (20), a história mudou. Na hora, do evento Guido Mantega (Fazenda), Edison Lobão (Minas e Energia), Aloizio Mercadante (Ciências e Tecnologia) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) tiveram que passar pela revista completa.

Mesmo indignados com a deselegância, os ministros ainda engoliram este sapo e passaram pelo constrangimento – Mercadante reclamou muito. Quando chegaram ao auditório e viram que o presidente da seção americana do Conselho Empresarial Brasil-EUA, John Faraci, simplesmente subiu ao palco e começou a falar em inglês, o clima ainda piorou.

Hoje o ex-ministro Geddel Vieira Lima  espantou-se com a revista aos ministros de Dilma e no twitter desabafou: “Ministro passando por revista pra ver Obama falar? Tá de sacanagem! Tem certas coisas que não dá”.

O pior: Jaques Wagner ainda foi convidar o presidente americano para visitar a Bahia. Esqueceu-se completamente do tempo em que, sindicalista, apanhava das polícias financiadas pelo Grande Irmão do Norte.

Análises ponderadas da visita de Obama ao Brasil.

O jornal Washington Post não foi otimista com os resultados da visita de Barack Obama ao Brasil:

“Há desarmonia em vários assuntos importantes. Rousseff, em comentários públicos, gentilmente criticou os Estados Unidos por suas políticas protecionistas. E Obama não endossou o Brasil para uma vaga permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, uma iniciativa importante da diplomacia brasileira.”

Já o The Wall Street Journal descreve o surrealismo da situação de Obama viajar ao Brasil em plena declaração de guerra à Líbia, mas entende que o cancelamento da visita daria a entender que o Brasil teria pouca importância geopolítica  País no cenário mundial:

“A viagem serve para a agenda política doméstica da Casa Branca. Membros do governo forçaram na mídia a idéia de que Obama foi para o Brasil para focar as exportações americanas, o que leva [à criação] de empregos para americanos – a maior prioridade dos eleitores. A viagem também marca a convicção de interesses econômicos de longo prazo estão em jogo em uma região na qual o Brasil tem a sétima maior economia do mundo e é uma voz com crescente importância em assuntos-chave da economia, como a guerra cambial internacional.”

A diplomacia brasileira ganhou pontos quando se absteve de votar na questão da Líbia, acompanhando os “brics” Índia, China e Rússia, seus mais importantes parceiros comerciais, bem como o apoio restrito da Liga Árabe, também de importância comercial para o Brasil.

Os americanos só pensam naquilo!

Navios disparam mísseis Tomahawk contra a Líbia. Ontem morreram 48 nos bombardeios. O que prova que a guerra na Líbia é mais organizada que o trânsito brasileiro.

Não pegou bem a história do presidente Barack Obama anunciar, no Brasil, a autorização para o ataque à Líbia. Ainda nos considera colonizados e quintal dos americanos. Demonstração de força desnecessária. Esta imagem foi reforçada pela primeira-dama, que foi ver adolescentes apresentarem um show de capoeira.

Enquanto visita amanhã as favelas do Rio, Obama poderia anunciar a doação, aos favelados, de uma quantia igual a que gastou ontem, apenas em 110 mísseis Tomahawk, que custam em torno de um milhão de dólares cada um.

A arrogância dos donos do mundo não tem limites.  Prova disso,  o fato de insistir em colocar atiradores de elite americanos na Cinelândia gerou insatisfação nas forças de segurança brasileiras. O exagero de uma tropa de 2.000 homens para cuidar da segurança do Presidente é uma clara demonstração que pensam que o Brasil ainda é o far-west deles. Se a segurança deles fosse tão eficaz como pensam, a al-kaeda não teria derrubado as torres gêmeas de Nova Iorque.

Tudo que os norte-americanos fazem está ligado ao petróleo, do qual produzem 30% do que consomem. Obama não pode evitar falar no pré-sal e a sua vinda está intimamente ligada às relações brasileiras com a Venezuela. Isto é: aos americanos só interessam o pau-brasil e as especiarias.

Obama desiste de discurso em área aberta no Rio.

De acordo com o que informou o colunista Ancelmo Gois na edição desta sexta-feira do GLOBO, o governo americano decidiu cancelar o discurso de Obama para o público na Cinelândia. A decisão é que o presidente americano fale para um público menor dentro do Teatro Municipal.

Ainda segundo Gois, o governo americano não revelou a razão do cancelamento, mas a justificativa mais provável é que tenha sido por cautela, em função do aumento da tensão na Líbia.

Obama tem aquela cara de bobão. Mas é só a cara. Ninguém chega a Presidente dos Estados Unidos correndo riscos.

O quê Obama vem fazer no Brasil?

O que o presidente Barack Obama vem fazer no Brasil não é só a banal venda de aviões dentro do projeto FX-2 da FAB. Obama e Hillary Clinton precisam de um interlocutor de peso dentro da América do Sul e até junto aos países africanos e árabes. Os Estados Unidos só têm, hoje, a Colômbia e o Chile como parceiros confiáveis. Na Venezuela, Bolívia e Argentina, só para citar os mais importantes, as relações são azedas, às vezes até litigiosas. A geo-política do Grande Império do Norte não se permite perder influência em territórios tão significativos.

Bolívia quer expulsar agricultores estrangeiros.

O vice-ministro de Terras da Bolívia, José Manuel Pinto, afirmou que pretende reverter para o Estado cerca de um milhão de hectares que se encontram, de maneira ilegal, em propriedade de estrangeiros. O objetivo é garantir a soberania alimentar.

“Quantificamos cerca de um milhão de hectares que produzem alimentos para o exterior e não para o país. A prioridade é que se produza para os bolivianos e se há excedente que se destine a exportação”, disse Pinto, de acordo com o jornal boliviano Página Siete.

O vice-ministro apontou que grande parte das terras adquiridas de forma ilegal estão nas mãos de brasileiros e menonitas (movimento religioso cristão surgido no século XVI na Europa, com a Reforma Protestante) nas províncias de Carmen Rivero Torres, Velasco, Chiquitos e Germán Busch, no departamento de Santa Cruz. “Estamos fazendo uma investigação detalhada nas comunidades para identificar quem são e o que fazem”, afirmou Pinto.

Antes de executar a reversão destas terras o caso deverá ser analisado pelo Tribunal Agrário Nacional.

Em meados de dezembro, a Bolívia sofreu com a falta de alguns alimentos, como açúcar e milho, e com o encarecimento da carne, leite e seus derivados.

O vice-ministro de Terras informou que pelo menos 3,5 milhões de hectares serão distribuídos este ano pelo Instituto Nacional de Reforma Agrária.

Pois então é assim: os brasileiros vão para lá, tornam as terras produtivas e agora o messias de plantão vem e acaba com tudo. E o governicho do PT continua apoiando os cocaleros.

Aviso a Kadafi: tem mais coisa no ar que simples aviões de carreira.

O petróleo bate em 118 dólares o barril nos principais mercados. Por outro lado, diplomatas britânicos deixam a Líbia. Para bom entendedor, isso pode significar que os grandes irmãos do norte vão mesmo intervir no país norte – africano. Se tem coisa que deixa norte-americano e europeu em pé de guerra é petróleo caro. Só falta a chancela da ONU.

Por outro lado, Kadafi já está protestando. Hoje acusou a França de interferência nos assuntos internos líbios e reiterou as acusações contra a Al-Qaeda, em uma entrevista ao canal de televisão France 24.

Ao ser questionado sobre o apoio de Paris ao Conselho Nacional líbio formado pelos insurgentes em Benghazi (leste), Kadhafi, que teve as declarações traduzidas do árabe para o francês, afirmou: “Nos faz rir esta interferência nos assuntos internos. E se nós atuarmos nos assuntos da Córsega ou da Sardenha!?”.

Kadhafi afirmou que na Líbia existe um “complô”, ao citar a presença de “extremistas armados”, de “pequenos grupos” e de “células adormecidas” da Al-Qaeda que pegaram em armas contra a polícia e o Exército”.

Já o ministro de Energia do Catar disse, em Doha, nesta segunda-feira que a Opep estava avaliando a situação do mercado de petróleo e a necessidade de uma reunião, mas acrescentou que não há escassez no fornecimento ao mercado.

“O fornecimento e estoques (de petróleo) estão em níveis confortáveis”, disse a jornalistas Mohammed Saleh al-Sada.

“Não há motivo para nervosismo”, ele acrescentou, dizendo que alguns países podem cobrir a queda na produção líbia.

Preocupações sobre uma interrupção no fornecimento pela Líbia, onde uma rebelião contra o líder do país virtualmente paralisou as exportações, tem pressionado para cima os preços do petróleo.

Hillary Clinton: “O WikeLeaks me marcou para o resto da minha vida.”

Hillary Clinton admitiu, ontem, ao jornal The Independent, de Londres, que as ações de Julian Assange no seu site WikiLeaks, denunciando patacoadas da diplomacia norte-americana, vão marcar o resto de sua vida. “Particularmente estou fazendo um tour de pedidos de desculpas pelas denúncias do WikiLeaks”.

Já por outro lado, o advogado de Assange garantiu a jornais que se ele for extraditado para os Estados Unidos ou é executado ou cai nas garras do diretor da prisão de Guantanamo, a penintenciária em Cuba onde os norte-americanos esquecem aquilo que leram na Bíblia.

Mugabe manda mercenários para ajudar Kadafi.

O ditador do Zimbábue, Robert Mugabe, enviou tropas mercenárias à Líbia em apoio ao aliado Muamar Kadahfi, informou neste domingo o diário inglês “The Sunday Times”. Na última terça-feira, segundo o periódico, centenas de soldados zimbabuanos, bem como pilotos da força aérea, voaram de Harare à Líbia para se unirem às forças de Kadahfi. Segundo fontes dos serviços de Inteligência zimbabuanos, algumas das tropas eram da Quinta Brigada, treinada na Coreia do Norte e famosa por ter abafado violentamente uma rebelião em Matabeleland no início dos anos 80, operação que custou a vida de 20 mil pessoas. Os zimbabuanos se somaram a outros mercenários da Costa do Marfim, Chade e Ilhas Maurício que combatem o levante popular na Líbia. Segundo o dominical britânico, a força mercenária zimbabuana, que inclui membros de um comando especial, foi enviada graças a um acordo secreto entre Kadahfi, Mugabe e o general Constantine Chiwenga, chefe das Forças Armadas do Zimbábue.

O Zimbábue foi um dos países com os quais a política externa do Governo Lula estreitou relações, assim como a Líbia e o Egito. Se a “mão-de-pântano” do ex-presidente não falhar, Mugabe pode começar a fazer as malas.