O Sítio do Zé Dendágua, insinuante página da internet capitaneada pelo jornalista Fernando Machado, está publicando enquete, não registrada no TRE e realizada por um grupos de empresários de Barreiras, para ver a cotação eleitoral dos candidatos a deputado estadual da Região. Alertamos os eleitores que não temos a base científica da enquete e portanto não podemos endossar seus resultados. Os mais citados:
Manifestação de Kelly Magalhães (PCdoB), durante debate em Luís Eduardo Magalhães, a respeito da legislação da “Ficha Limpa”: “Sou favorável e não respondo a nenhum processo, sou ficha limpa. Acredito que só o povo é quem pode limpar a política, na hora de votar”.
É evidente que a candidata não pode responder por seus aliados políticos, mas já que é tão taxativa, deveria ser mais seletiva na composição da sua “dobradinha”.
Muitos leitores estão escrevendo sobre o descrédito nas pesquisas. E têm razão: veja o que aconteceu no Rio Grande do Sul: enquanto os petistas comemoravam uma eventual ultrapassagem de Dilma sobre Serra, apontada pelo IBOPE e Vox Populi, o Instituto Methodus apontava os seguintes resultados: José Serra, 46%, Dilma Roussef, 34,4% e Marina Silva, 10,8%. Como uma pesquisa pode ser tão diferente da outra, 14 pontos percentuais? O melhor, ao menos por enquanto, é que as pesquisas não se tornem dogma na orientação do eleitor e dos candidatos.
O blog “Sítio do Zedendágua” está anunciando que a Pastoral da Juventude – Diocese de Barreiras, em parceria com a Agência 10Desenvolvimento, realiza hoje (14/ago) a partir das 19:30 horas, na Paróquia São José, no bairro Santa Cruz, em Luís Eduardo Magalhães, um debate entre os candidatos a deputado estadual e federal que pretendem representar o Oeste. O evento terá como tema central a Campanha Nacional de Combate a violência e o Extermínio de Jovens, bandeira do braço juvenil da igreja católica em 2010.
Jogo e dobro a aposta que só comparecem um candidato a deputado estadual e um candidato a deputado federal.
Na ampla pesquisa realizada esta semana, o Instituto Datafolha mostra o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), mantendo a vantagem na disputa pelo governo do Estado. Se as eleições fossem hoje, seria eleito no primeiro turno.
Segundo pesquisa Datafolha feita de 9 a 12 de agosto, o petista tem 45% das intenções de voto, mais do que a soma de seus adversários.
Em segundo lugar aparece Paulo Souto (DEM), com 23%, e Geddel Vieira Lima (PMDB) vem em terceiro, com 10%. Bassuma (PV) tem 1%, e os demais candidatos não atingiram 1% cada.
As candidaturas do PT mostraram-se arrasadoras neste início de campanha, conforme a consulta do Instituto Data Folha, com a candidata Dilma Rousseff (41%) colocando oito pontos sobre José Serra (33%). Também são expressivos os resultados das pesquisas no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Quando todos esperavam uma recuperação do candidato tucano, frente ao debate da Band e as entrevistas realizadas pela Rede Globo, o resultado foi inverso. Com margem de erro de 2%, numa simulação de segundo turno, Dilma tem 49% contra 41%, ficando a um ponto percentual de uma vitória no primeiro turno. Infográfico e informações do jornal Folha de São Paulo.
Até terça-feira, 17, deveremos ter os resultados de três pesquisas eleitorais a nível nacional: Datafolha, Ibope e o famigerado Vox Populi já colocaram seus pesquisadores na rua. O Instituto Datafolha vai cobrir um universo grande: 10.770 pessoas estão sendo entrevistadas, com resultados inclusive para os cargos de senador e governador em sete estados:Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Bahia e Distrito Federal. Deve ser o primeiro resultado a sair. Na segunda-feira, o Vox Populi divulga resultados recolhidos entre os dias 7 e 10. A nova pesquisa Ibope encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Rede Globo deve ser divulgada na terça-feira, coincidindo com o início dos palanques eletrônicos (campanha em rádio e TV). As entrevistas começaram ontem e prosseguem até segunda-feira, 16, quando 2.506 pessoas devem ser ouvidas sobre a eleição presidencial e sobre o desempenho dos candidatos na rodada de entrevistas promovidas pelo Jornal Nacional.
Não tivemos acesso ao debate da Band entre os candidatos ao Governo da Bahia. Acompanhamos apenas alguns detalhes pelo twitter e por outros sites que estavam online. No entanto, nos parece que a avaliação do site Política Livre, na palavra do seu editor Raul Monteiro, foi a mais abalizada, pelo que transcrevemos:
“Se não chegou a ser estimulante, o debate na Band entre os candidatos ao governo baiano foi muito superior ao promovido pela Rede com os presidenciáveis, na semana passada, que se tornou campeão em chatice. Talvez a diversidade de perfil dos candidatos tenha contribuído, por si só, para a melhoria da dinâmica do confronto, onde nenhum dos contendores se destacou, nem houve um assunto predominante, à exceção do aumento da violência, que prosseguirá como calcanhar de aquiles do governador Jaques Wagner (PT) na campanha. Sem compromisso de ganhar, Marcos Mendes sobressaiu-se a si mesmo, Paulo Souto foi melhor do que já foi, Jaques Wagner manteve o estilo “low profile” que já virou sua marca na TV e Geddel Vieira Lima apareceu menos aguerrido do que se esperava. Se não ofereceu muito ao eleitor, o confronto da Band foi um bom aperitivo sobre o leque de que disporá para fazer sua escolha de outubro. É difícil que, pelo modelo engessado que adquiriram, influenciados pelas assessorias de comunicação e jurídica dos candidatos, e pelo baixo nível de audiência que registram, em decorrência, inclusive, do horário pouco nobre em que vão ao ar, os debates possam exercer maior influência sobre o eleitorado. Cumprem, no entanto, algum papel.”
O debate entre os candidatos ao Governo de São Paulo, na mesma Band, transmitido pela parabólica, mostrou um Mercadante (PT) pálido perante a afirmação positiva de Alckmin. As pesquisas não desmentem a grande diferença de atitude dos dois candidatos. Por estar 16 anos à frente do Governo de São Paulo, os representantes da coligação DEM/PSDB falam com mais propriedade.
César Borges, Fábio Lauck, ministro Wagner Rossi, Geddel, Juarez de Souza.
Juarez de Souza, um dos líderes da Oposição em Luís Eduardo Magalhães, confirmou hoje que existem claras divergências com o comando da coligação estadual liderada pelo PMDB e pelo candidato Geddel Vieira Lima:
“-Em reunião com Fábio Lauck decidimos nos afastar da campanha para permitir que o “modus operandi” da coordenação estadual da campanha seja implantado como eles, os chefes, acham que deve ser. Isso não nos afasta dos partidos, mas preferimos que a coordenação da campanha no Município seja feita pelo coordenação estadual da campanha.”
O que Juarez de Souza não deixa claro, mas é verdade, é que o investimento proposto pelos líderes do PMDB está muito aquém das perspectivas do partido a nível municipal, não permitindo a campanha impactante que ele e Lauck desejavam.Outro ponto importante a analisar é que se o apoio de Juarez e Lauck venha a tornar-se mais rarefeito nesta campanha, o mesmo poderia acontecer em 2012, onde as ambições dos dois são reais e plausíveis.
“Vamos cumprir nossa missão de empresários. Em 2012, voltamos à campanha,” diz Juarez de Souza, que prometeu uma entrevista para o fim da tarde de hoje para explicar detalhes da sua posição.
Dos 278 candidatos a deputado federal na Bahia, 205 já foram considerados aptos e 17 inaptos pelo Tribunal Regional Eleitoral. Falta o julgamento da inscrição e das impugnações do Ministério Público Eleitoral de 56 candidatos, entre eles Oziel de Oliveira, do PDT, e Saulo Pedrosa, do PSDB.
Entre os 628 candidatos a deputado estadual, 486 já foram considerados aptos e 56, inaptos, restando portanto o julgamento da candidatura de 86 inscrições, entre elas a de Antonia Pedrosa, de Barreiras. Kelly Magalhães e Professor Valdeci, entre os mais conhecidos, tiveram seus registros aprovados. Segundo previsões da Lei Eleitoral, até o dia 16 todas as candidaturas terão o seu julgamento.
Os candidatos à Presidência da República Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB) serão sabatinados, ao vivo, a partir de hoje, no “Jornal Nacional”, da Rede Globo, pelos apresentadores William Bonner e Fátima Bernardes.
A entrevistada de hoje é Dilma Rousseff. Amanhã será a vez de Marina Silva e, na quarta-feira, de José Serra. As entrevistas terão 12 minutos, com 30 segundos de tolerância.
Diante de membros da Associação Comercial de São Paulo, Serra prometeu, agora há pouco, contratar o ex-presidente da entidade Guilherme Afif Domingos como secretário para a redução da carga tributária. Afif é o candidato a vice de Geraldo Alckmin ao governo de São Paulo. “Nós temos que fazer com que a receita de impostos cresça menos do que a economia”, diz. Segundo Serra, é necessário segurar a carga tributária quando a economia está crescendo. Ele acusa o atual governo de fazer o contrário. “Vocês sabiam que a carga de impostos para o saneamento duplicou?”, questiona. O tucano aproveita para cutucar sua adversária Dilma Rousseff, e cita declaração da petista segundo a qual a carga tributária é adequada no Brasil.
O tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff, José de Filippi Junior, está mandando correspondência do Partido aos empresários mais relutantes em contribuir com a campanha:
“Em 2006, procurei sua empresa como coordenador financeiro da campanha de reeleição do presidente Lula. Naquele momento, sua empresa não aceitou o convite para contribuir com nossa campanha. De todo modo, acredito que ela tenha se beneficiado com os avanços conquistados pelo Brasil…”. A informação é do Radar Online, da Veja, editado pelo jornalista Lauro Jardim.
Os caras do PT são mesmo mais folgados que calça de palhaço. Além disso, o ex-prefeito de Diadema está devendo um dinheiro grosso por lá, condenado pelo Tribunal de Contas, por contratações irregulares.
O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) julgou 791 processos referentes a pedidos de registro de candidatos e recursos de candidaturas impugnadas. Até a próxima quinta-feira (12), o TRE-BA julgará os 226 processos restantes. Entre eles, estão os pedidos de registro dos candidatos ao governo Jaques Wagner, do Partido dos Trabalhadores (PT), e Paulo Souto, do Democratas (DEM).
O número de processos a serem julgados pode crescer caso candidatos que tiveram registro indeferido entrem com recurso. Dos 226 feitos a serem analisados, 61 são recursos de candidaturas impugnadas pela Procuradoria Regional Eleitoral.
As candidaturas indeferidas até o momento somam 147. Destas, 38 são de concorrentes à Câmara Federal, 94 à Assembléia Legislativa, uma de governador e outra de vice-governador, duas de primeiro suplente de senador e uma de segundo suplente. Outros 15 candidatos tiveram o pedido de renúncia de candidatura homologado. Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as decisões locais. O TSE tem até o dia 19 de agosto, 45 dias antes do pleito, para apreciar todos os feitos, de acordo com a Lei nº 9.504/97, art. 16, § 1º.
Foram deferidas 644 candidaturas: duas para governador e os seus respectivos vice; oito para o Senado; seis para primeiro suplente de senador, sete para segundo suplente, 183 para deputado federal e 446 para deputado estadual.
Os candidatos Oziel de Oliveira e Saulo Pedrosa ainda não tiveram seus respectivos pedidos de impugnação, por parte do Ministério Público Eleitoral, julgados. Antonia Pedrosa aguarda o julgamento do seu pedido de inscrição como candidata.
A visita do candidato José Serra a Barreiras ficou adiada sem data marcada. À tarde, esteve em Bom Jesus da Lapa e aproveitou para, ao lado do democrata Paulo Souto, Juthay Magalhães e ACM Neto, para participar da 319ª Romaria da cidade, uma das mais tradicionais festas religiosas do estado. Apesar do plano de entrar no santuário de pedra calcária, a comitiva foi barrada pela administração do templo naquele horário, “porque foi dito que viriam às 16h, mas já são 16h45 e a procissão precisa sair”, disse enérgico o padre Casimiro Malolepszy. Serra polidamente acatou e saiu pela lateral, subindo pela escadaria da torre em estilo medieval construída ao lado da gruta, de onde acenou para os romeiros.
Se eleito, talvez Serra lembre da alteração forçada de roteiro, e conceda os equipamentos necessários para o pouso noturno em Barreiras. Quanto ao padre Malolepszy, deve ser PT roxo.
A nova pesquisa do Ibope divulgada pela TV Bahia na noite desta sexta-feira (6) aponta o governador Jaques Wagner (PT) com 46% das intenções de votos. Em segundo lugar aparece o candidato do DEM, Paulo Souto, com 19%, seguido do postulante do PMDB, Geddel Vieira Lima, com 11% dos entrevistados. Carlos Nascimento, do PSTU, surge com 1%. A informação é do jornalista Gusmão Neto, do portal Bahia Notícias.
O candidato a deputado federal, Oziel Oliveira, inaugurou, hoje, seu comitê de campanha no bairro Santa Cruz. Em torno de 21h30m, quando começou a discursar, Oziel contava com a presença de cerca de 150 pessoas, apesar de um dos seus coordenadores de campanha, bispo Ricardo, ter anunciado, por telefone, mais de 1.500 presentes.
Aécio Neves abraça Serra nos corredores da Band. Foto de Cacalos Garrastazu.
Os estreitos gargalos da infraestrutura do País, o maior calcanhar de Aquiles do Governo do PT, foi amplamente ressaltado por José Serra, ontem, durante o debate da Band, principalmente portos, aeroportos e estradas. Ele resumiu o assunto com uma frase emblemática:
“É mais caro levar a soja do campo para o porto do que do Brasil para o Japão, devido à precariedade da infraestrutura”.
O que não deixa de ser a mais absoluta, cristalina e incisiva verdade. Hoje Serra visita a Bahia, com ações em Bom Jesus da Lapa e Barreiras.
O portal da Folha está realizando enquete, iniciada ontem durante o debate. Na opinião desses leitores, Serra ganhou o debate com vantagem de 10 pontos percentuais sobre Dilma. Plínio de Arruda Sampaio ganhou de Marina Silva também por 10 pontos. É claro que não tem valor científico, até porque a internet só é acessada por classes mais privilegiadas. No entanto, o universo da enquete é grande, mais de 30 mil votos. Se Serra ganhar os debates e na propaganda gratuita pode superar Dilma já no primeiro turno.
O jornal “El País”, o maior da Espanha, afirma em seu portal, repercutindo a opinião da imprensa brasileira, que o debate de ontem foi maçante e previsível. Nós gostaríamos de ter a grade do IBOPE da transmissão, minuto a minuto, para saber quando os telespectadores abandonaram o debate para ver o jogo ou outras programações da TV.
Quem quiser ver um relatório sobre a pesquisa CNT/Sensus pode dar uma olhada no link. E quem quiser saber o quanto essa pesquisa pode apresentar erros de origem, deve fazer uma visita ao artigo de José Roberto de Toledo, no portal do Estadão.
Plínio de Arruda Sampaio, o vencedor da noite. Quem perdeu o debate pode ver todos os vídeos no You Tube.
A primeira batalha foi a do IBOPE: os brasileiros preferiram ver o futebol na Globo (36%), ao debate entre os políticos na Band (6%). Mas serviu para avaliar que Dilma Rousseff vai fugir sempre dos debates polêmicos, como o serviço da dívida brasileira, a chaga aberta do País, o domínio do sistema financeiro e a política de juros do Banco Central. Porque é pouco articulada para expor o seu pensamento. O grande destaque foi mesmo Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL, o grande questionador dos dois candidatos melhor posicionados nas pesquisas, Serra e Dilma. Serra também colocou o dedo em outra ferida aberta do atual Governo: “Quero saber como o Brasil vai crescer de maneira sólida, se, depois de oito anos, em área em que você teve atuação decisiva (a infraestrutura), temos no país vinte aeroportos engarrafados e somos 125º lugar em matéria de ruindade de portos”. E foi mais longe, citando o caso da Bahia: “Vá até Salvador e veja o que é um porto congestionado. Baianos mandam mercadorias para Suape, em Pernambuco, ou para Santos”.
Foto REUTERS/Fernando Donasci
Foi o primeiro debate, mas já deu para sentir que Dilma deverá perder terreno ao longo da campanha em outros eventos semelhantes. Pode tirar vantagem é nos 3 minutos a mais no tempo da propaganda política, arrastando a política do “porque me ufano de fazer justiça social”. O que não é toda a verdade, pois o Governo Lula poderia ter feito muito mais do que distribuir pequenas melhorias de renda aos miseráveis, principalmente na área de educação e saúde, depois de tomar as rédeas do País dentro de uma economia estabilizada.
Também no portal do Jornal O Globo foi publicado um resumo interessante do debate. Acesse clicando o link.
Na primeira prestação de contas das campanhas para presidente, eis quanto gastou cada candidato:
– Dilma Roussef: R$ 11,6 milhões.
– Marina Silva: R$ 4,65 milhões.
– José Serra: R$ 3,7 milhões.
Já o blog do Josias de Souza diz que a história pode não ser bem essa e que a arrecadação de Serra pode ser semelhante a de Dilma Rousseff, por erro do PSDB na informação prestada às autoridades eleitorais.
De qualquer maneira, amanhã quero perguntar a Serra, em Barreiras, se tiver oportunidade, é lógico, se a campanha dele é mesmo a mais pobre entre as dos três candidatos mais cotados ou tudo não passa de erro contábil.
Neste final de semana vamos ter o resultado de nova pesquisa IBOPE/Rede Globo/Jornal O Estado de São Paulo. Cerca de 2.500 entrevistas estão sendo realizadas pelo Instituto, terminando o trabalho na sexta-feira, 6. Com o começo da campanha, as pesquisas deverão ter periodicidade semanal.
Oziel e Jusmari de Oliveira, pai e mãe dos pobres, numa versão cabocla de Perón e Evita.
Quando Jusmari Oliveira assumiu a Prefeitura de Barreiras, tinha cerca de 80% de aprovação da população do município e em torno de 20% de desaprovação tácita e frontal. Era a esperança do eleitorado, inspirado em seu discurso messiânico, inflamado, depois de um governo discreto de Saulo Pedrosa, principalmente naquelas obras que mais aparecem aos olhos do eleitor, como obras viárias e organização do espaço urbano. Saulo se preocupou com educação, saúde e saneamento das contas da Prefeitura. E isso normalmente não dá votos.
Hoje, esses números, fornecidos por organização do terceiro setor, a pedido de políticos que acompanham de perto o desempenho da Prefeita, são quase o inverso. A aprovação do Governo Jusmari não passa de 35%, com rejeição desesperadora de 65%. A própria chefe do Executivo sabe disso, pois acompanha par e passo o seu desempenho, através de pesquisa própria, que não deve ser muito diferente desta que apresentamos.
Esse nível alto de rejeição compromete principalmente a campanha de seu esposo, Oziel Oliveira, por uma vaga na Câmara Federal, já que parece ser óbvio que é mais difícil transmitir resultados positivos, do que resultados negativos. A ver, o caso do Presidente Luiz Inácio e sua candidata forjada em corredores palacianos. Oziel, se ultrapassar ao pedido de impugnação de sua candidatura pelo Ministério Público Eleitoral, terá de passar pela rejeição de Jusmari, em pronunciado viés de alta.
Como fazer campanha dentro e fora de Barreiras mostrando um rol em branco de realizações? Assim justificam-se os sucessivos desembarques da campanha de Oziel e Jusmari Oliveira, por parte de seus apoiadores, na maioria dos municípios do Oeste baiano. O jeitão pouco urbano de Oziel, acompanhado de uma posição arrogante do tipo “sou o messias do desenvolvimento no Oeste”, uma auto-suficiência, que nem sempre encontra respaldo na realidade, no trato com eleitores e com a imprensa, sempre geraram um cenário de amor e ódio. Com ganhos crescentes para aqueles que rejeitam frontalmente a atuação do casal.
Oziel e Jusmari não perderam só simpatizantes. Perderam principalmente parte do seu grupo político, seus apoiadores, a maioria cansados de suas atitudes de pouco polimento. A campanha de 2010 pode não ser a última de Jusmari e Oziel. Mas certamente será a mais difícil.
A Agência Estado divulgou hoje à tarde que Dilma Rousseff está 12 pontos à frente de Serra em Minas Gerais, segundo o IBOPE, ponteando com 44% contra 32% do tucano. Minas é o segundo colégio eleitoral do País e decisivo para a candidatura da coligação DEM/PSDB. A notícia desta semana, em que Aécio Neves, Antonio Anastasia e o ex-presidente Itamar Franco, aparecem em todos os cartazes da campanha, sem a presença de Serra, é a demonstração mais clara que o ex-governador de Minas está cozinhando seu aliado em banho-maria, com vistas a 2014. Se Serra não se eleger, não há perigo de segundo mandato e Aécio Neves seria o candidato natural à presidência da república. Tudo como o vovô Tancredo Neves ensinou. Como diz o jornalista Josias de Souza, em sua coluna de hoje, “o tucanato, como se sabe, é um grupo de amigos 100% feito de inimigos.”
Pesquisa Ibope encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo divulgada hoje (30) no Jornal Nacional, mostra a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, à frente de José Serra, do PSDB.
Dilma aparece com 39% das intenções de voto, cinco pontos percentuais a mais que Serra, que tem com 34%. Marina Silva, do PV, obteve 7% das intenções de voto. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos.
Segundo o Ibope, os demais candidatos não alcançaram nem 1% das intenções de voto. A pesquisa registrou 7% de votos brancos ou nulos e 12% de eleitores indecisos.
O levantamento também ouviu os eleitores sobre um possível segundo turno na disputa presidencial. De acordo com a pesquisa, Dilma Rousseff venceria com 46% dos votos e José Serra ficaria em segundo, com 40%.
O Ibope ouviu 2.506 pessoas entre os dias 26 e 29 de julho em 174 cidades de todas as regiões do país. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 20809/2010.
Se a margem de erro é de apenas 2% ainda persiste o empate técnico. No entanto, é improvável uma margem de erro tão pequena para um universo tão singelo.
O jornalista Políbio Braga, blogueiro de maior audiência do Rio Grande do Sul, conta como foi armada a maior ação política do Presidente da República em favor da candidata Dilma Rousseff e do candidato ao Governo do Estado, Tarso Genro. A figura carismática de nosso Grande Mandatário está sendo usada ao largo. Essa aula de “torcida silenciosa” Lula não aprendeu com Fernando Henrique Cardoso. Clique no link acima para acompanhar toda a história, que culminou com um grande comício encerrado há pouco.
“Vamos trazer o governo para o Oeste, com a criação de administrações regionais ligadas diretamente ao gabinete do governador e trabalhando de forma articulada com todas as secretarias e demais órgãos da gestão estadual. Queremos descentralizar e interiorizar a ação governamental”, anunciou o candidato ao governo do estado pela coligação “A Bahia Merece Mais” (DEM/PSDB), Paulo Souto, em Barreiras, na noite desta quarta-feira (28/07), em evento político que reúne lideranças de 26 municípios da região e conta com a presença de mais de quatro mil pessoas, no Espaço Bartira Fest.
Ao lado dos postulantes ao Senado Federal, José Carlos Aleluia e José Ronaldo, e do deputado federal ACM Neto, Souto explicou que a proposta é padronizar a divisão regional da Bahia para toda a máquina pública, criando administrações regionais em cada uma das mesorregiões. “Vamos começar pelo Oeste e Extremo Sul”, revelou.
Para Paulo Souto, as administrações regionais terão o papel de acompanhar e coordenar todas as ações do governo na região, com foco na qualidade dos serviços públicos prestados, funcionando como um elo entre o poder governamental e as populações regionais. “O objetivo é levantar e transmitir diretamente as necessidades e prioridades regionais ao governador”.
Para o candidato democrata, o verdadeiro desenvolvimento regional, com interiorização e integração da Bahia, somente se efetivará pela desconcentração dos investimentos e pela descentralização administrativa. “Além da ênfase na retomada do processo de atração de investimentos direcionados para o interior, a efetiva presença do governo nas regiões mais distantes do estado vai eliminar a sensação de abandono governamental e um possível sentimento separatista”, concluiu.
Já que este blog foi o primeiro a sugerir ao deputado Sandro Régis, a criação de uma Secretaria Extraordinária dos Negócios do Oeste, com acesso direto ao Gabinete do Governador, vamos aguardar as eleições e a posse do Governador para ver se realmente a idéia se cria ou vai ser apenas mais um endereço da gestão estadual.
O Datafolha divulgou nesta quarta-feira (28) os números corretos para as pesquisas de eleições na Bahia. No final de semana, o instituto publicou resultados diferentes no jornal Folha de S. Paulo e na internet.
Para governador, as diferenças são pequenas. Jaques Wagner (PT) aparece ainda na liderança absoluta, com 44%, Paulo Souto tem 23%, mas Geddel Vieira Lima tem 13% e não 12%, como anteriormente informado. Brancos e nulos são 5%, não 4%, e não sabem em quem vão votar são 14%, não 13%.
Nos números para rejeição, Paulo Souto tem 29%, não 30%, e Geddel tem 18%, não 20%. Os dados da pesquisa espotânea também tem pequenas diferenças: Wagner recebeu 25% das menções, não 26%, e Geddel 5%, não 4%.
Para os eleitores com renda familiar acima de cinco salários mínimos, Wagner tem a preferência entre 58%, não 60%. Geddel tem 8%, não 7%. Para os que recebem abaixo de dois salários mínimos, Wagner tem 41% (não 42%) e Geddel 13% (não 12%).
Senado
Para o Senado, Lídice (PSB) aparece com 22%, ao contrário de 26%. Walter Pinheiro (PT), tem 18%, não 20%. José Ronaldo (DEM), não tem 7%, mas sim 9%. Edson Duarte (PV) aparece com 4% (não 3%) e França (PSOL) tem 2%, não 1%.
Estes números deverão ser profundamente alterados nos próximos 10 dias, com o início da campanha eleitoral.
No Rio Grande do Sul, o Datafolha mostrou o candidato do PT, Tarso Genro, com 35% das intenções de voto, contra 27% de José Fogaça, do PMDB. A governadora Yeda Crusius, do PSDB, tenta a reeleição. Mas teria apenas 15% dos votos se a eleição fosse hoje.
Os gaúchos não gostam de reeleger governadores. E o apoio de Yeda vai para Fogaça num eventual segundo turno. Polarizada, a briga pelo Palácio Piratini, vai ser feia. O PT está fora do Governo há 8 anos. E pelo jeito, não volta tão cedo.
A pesquisa do Instituto Data Folha, divulgada hoje, desmente frontalmente que a candidata Dilma Rousseff estaria 8 pontos na frente de José Serra na disputa eleitoral.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, na pesquisa espontânea, quando o entrevistado responde em quem pretende votar sem ver a lista de candidatos, o resultado é favorável a Dilma Rousseff. Ela tem 21% e se manteve estável em relação aos 22% da outra pesquisa. Já Serra tinha 19% e recuou para 16%.A petista também tem potencialmente a seu favor as respostas dos 4% que declaram querer votar no presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Outros 3% respondem ter intenção de escolher o “candidato do Lula” e 1% quer um “candidato do PT”.
Já na pesquisa para o Governo da Bahia, é notável o recuo do candidato Paulo Souto, segundo o mesmo Data Folha: se a eleição fosse hoje, o governador Jaques Wagner (PT) seria reeleito no primeiro turno, segundo os números da pesquisa Datafolha. Wagner lidera a disputa pelo governo do estado com 44% das intenções de voto, enquanto que somados, os seus adversários alcançam 37%. De acordo com a pesquisa, o petista tem 21 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, Paulo Souto (DEM), que tem 23%. Em terceiro lugar aparece Geddel Vieira Lima (PMDB), com 12%.
Pesquisa do instituto Vox Populi, encomendada pela Rede Bandeirantes e o portal IG, mostrou hoje (23), que na pesquisa estimulada a candidata Dilma Rousseff (PT), da coligação Para o Brasil Seguir Andando, abriu uma vantagem de 8% das intenções de votos sobre seu principal adversário, José Serra (PSDB), da coligação O Brasil Pode Mais. Dilma tem 41% da preferência dos entrevistados e Serra, 33%. A candidata Marina Silva, do Partido Verde, aparece em terceiro lugar, com 8%.
Neste cenário, os votos em branco e nulos somaram 4% e 13% dos entrevistados ainda não sabem em quem votar. Na pesquisa espontânea, de acordo com o Jornal da Band, Dilma está com 28%; Serra com 21% e Marina Silva com 5%. Em um eventual segundo turno entre a petista e o tucano, a Dilma Roussef teria 46% e Serra 34%.
O maior índice de rejeição, de acordo com a pesquisa Vox Populi, recai sobre José Serra, com 24%, 20% disseram que não votariam em Marina Silva e 17% rejeitam Dilma Rousseff.
A margem de erro é de 1,8 ponto. Esta é a primeira pesquisa divulgada após a oficialização das candidaturas à Presidência. Ela foi feita entre os dias 17 e 20 de julho, e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 19.920/10. Foram feitas 3.000 entrevistas em 219 cidades de todas as regiões do país. Marcos Chagas, reportér da Agência Brasil, com edição de Aécio Amado.
Todos conhecem as ligações estreitas do instituto Vox Populi com o PT. Vamos confirmar estes dados com a pesquisa Data Folha.
Neste momento, o candidato José Serra está na TV Brasil, dando uma entrevista. Ele afirma que no Brasil pobre paga mais imposto que rico. Isso acontece por causa de impostos embutidos nas mercadorias, diz Serra. Ele diz que é possível resolver a questão com uma legislação que não dependa de emendas à Constituição e se propõe a criar a nota fiscal brasileira.
Serra não é pai dos transgênicos, Fernando Henrique não estabilizou o País, nem criou o Bolsa Escola. Mas e as idéias do PT? Onde estão? Taxando com 25 a 30% coisas básicas como o celular pré-pago, luz e água. Como dizem os baianos, ai, ai!
Estatísticas do eleitorado de Luís Eduardo Magalhães, apuradas em julho pelo TSE, indicam que a cidade têm 26.071 eleitores, o equivalente a 0,625% de todos os votos baianos.
Entre junho de 2006 e junho de 2010, houve um incremento de 30,3% de eleitores. Há quatro anos, LEM tinha apenas 19.995 eleitores.
Ainda de acordo com o TSE, Barreiras têm 81,3 mil eleitores, o equivalente a 0,9% do eleitorado baiano. Salvador detém 19% de todos votos válidos da Bahia.
Além disso, entre os 417 municípios baianos, LEM já é a 63ª cidade com maior eleitorado do Estado. Veja ranking das cidades com maior eleitorado.( Informação do jornalista Cassiano Sampaio, de Brasília).
O Partido da República tem nova direção em Luís Eduardo Magalhães: Diogo Antonio Baggio de Souza é o novo presidente e Salustiano Pereira da Silva Netto, Leandro Giotti, Fábio Correia dos Santos e Nielson Vieira dos Santos são os novos componentes da executiva municipal. O Partido agora está alinhado com o grupo político de Juarez de Souza e Fábio Lauck e deve compor, não só nas eleições de 2010, mas também no pleito de 2012, a coligação de oposição ao atual Governo Municipal.
Juarez de Souza afirma que “mais 10 partidos devem compor a nossa coligação municipal”.
Hoje pela manhã tivemos informação de que, ao contrário do que afirmamos no final da noite de ontem, a Executiva Regional da Bahia, na pessoa do senador César Borges, deve pedir o cargo de Jusmari de Oliveira, frente ao fato da prefeita ter anunciado ontem o seu alinhamento com o grupo de Jaques Wagner, durante lançamento de sua campanha em Barreiras:
“Fui a primeira política a ser processada por infidelidade partidária, mas eu digo que a chapa completa deve ser eleita com Wagner governador, Otto vice e Lídice e Pinheiro senadores”.
Jaques Wagner faz encontro com prefeitos e lideranças em Barreiras Foto Manu Dias/Bahiafotos
A informação foi colhida pelo site Bahia Notícias.
Já em Luís Eduardo Magalhães, Éder Fior, presidente da Câmara Municipal e integrante da legenda do PR, afirmou estar surpreso com a decisão de César Borges:
“Estou chegando agora de viagem. Mas com esta decisão da Executiva Regional vou reavaliar a quem devo apoiar nesta campanha. Já abri meu voto para Paulo Souto, governador, e Sandro Régis, para deputado estadual. Uma coisa é certa: não me unirei aos grupos de Jaques Wagner ou de Geddel Vieira Lima”
Também devem reavaliar suas posições o vereador Alaídio Castilho e a ex-presidente da Câmara, Cleide Bosa.
Mais de 135 milhões de brasileiros estão aptos para votar em outubro. Um crescimento de quase 8% em relação à última eleição. Mas a quantidade jovens menores de 18 anos diminiu. É o que mostram os números do TSE para as eleições deste ano. Se descontar uns 20% que não vão votar – este ano os eleitores em trânsito podem votar – no segundo turno o próximo presidente deve ser eleito com mais de 60 milhões de votos, superando Luiz Inácio Lula da Silva, eleito por 58 milhões de votos.
A entrada de São Paulo no ranking de impugnações elevou para quase 3.000 o número de candidatos com problemas na Justiça Eleitoral.
Ontem, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) começou a divulgar os dados de candidaturas impugnadas no Estado. Até as 20h, a corte havia registrado o questionamento de 301 registros dos 3.154 políticos que se lançaram na disputa por cargos.
Com isso, o total de candidaturas impugnadas na Justiça Eleitoral chegou a 2.967. Fonte: Folha de São Paulo. Leia mais clicando no link.
O prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, confirmou agora à noite o apoio político a João Leão, na sua campanha à Câmara Federal. Todavia, não confirma que tenha acertado o mesmo tipo de acordo com Jaques Wagner. Diz Humberto: “Eu jamais acertaria com Jaques Wagner antes de conversar com Paulo Souto e comunicar a ele minha decisão”. Como se disse no post anterior, Humberto não está levando em conta somente suas preferências políticas, mas o interesse do Município. E são muitas as liberações de verbas que estão em jogo, dentro da costura final desses acordos.
Agora, às 16h30m desta melancólica tarde de sábado, as candidaturas de Saulo Pedrosa e Oziel de Oliveira, dois dos representantes de destaque no Oeste baiano, como candidatos à Câmara Federal, ainda apareciam dentro da classificação “Com impugnação” no site do Tribunal Superior Eleitoral. Uma pergunta a ser respondida: a legislação vigente não exige a divulgação de bens móveis? Se exige, Oziel e Saulo estão andando a pé, sem carros, e os bois do ex-prefeito de Barreiras foram comidos pela onça. Clique nas imagens para ver os detalhes. E estão completamente sem dinheiro, pois não aparecem depósitos bancários em sua declaração de patrimônio.