Leituras: Santayanna e a triste história da interferência yankee no projeto FX2

O PAK FA T-50: tecnologia disponível para o Brasil com a aquisição do SU 35
O PAK FA T-50 stealth figther: tecnologia disponível para o Brasil com a aquisição do SU 35

O experiente jornalista Mauro Santayanna disserta, em seu blog, sobre a sinuca de bico em que os três últimos presidentes do País foram constrangidos, pelos Estados Unidos, para a compra do seu caça F-18 Super Hornet Boeing, com vistas ao reequipamento da Força Aérea Brasileira, dentro do Projeto FX2. Santayanna não cita, mas a supremacia norte-americana em informática e comunicação via web é tão violenta e agressiva, que uma opção de melhor relação custo/benefício, como o SU 35, russo, poderia ser um desastre. Exemplo histórico disso pode ser o fato dos experimentados pilotos iraquianos, na primeira guerra no Iraque, simplesmente não terem decolado para combater os aliados. Todo o seu sistema de comunicação e desenvolvimento do voo, além de contra medidas, estava contaminado por um insidioso vírus transmitido por impressoras HP, adquiridas na França, 6 meses antes do início da batalha.

“Os pilotos da FAB, que majoritariamente prefeririam a compra de jatos russos Sukhoi-35, no lugar de caças norte-americanos F/A 18E, devem estar com suas esperanças renovadas, em razão da espionagem direta da NSA (agência nacional de segurança) norte-americana sobre a Presidente Dilma Rousseff e outros membros do governo brasileiro. As denúncias praticamente sepultam as chances da Boeing vencer a licitação do Programa F-X2.

O Brasil não foi apenas mais um país entre os muitos espionados pelos EUA, mas o país estrangeiro mais espionado pelos EUA.
Os norte-americanos nos consideram não apenas um adversário potencial, mas – como criador dos BRICS e terceiro credor dos EUA – o seu pior inimigo, a nação mais perigosa do mundo, no contexto geopolítico.

Se os Estados Unidos são capazes, do ponto de vista moral, de espionar até o email dos outros, como o mais vulgar fofoqueiro de escritório ou hacker ladrão de senha de banco e de cartão de crédito, imagine-se o que não fariam com os códigos-fonte dos novos caças brasileiros, e o que não fazem, por meio das empresas (próprias e originárias de outros países da OTAN), que trabalham na indústria de “brasileira” de defesa.

A nova motorização e aviônica dos caças AMX – os primeiros exemplares modernizados foram entregues pela Embraer à FAB essa semana – mostram que, se quisermos, poderemos fabricar aqui mesmo, a partir desse vetor subsônico, aviões intermediários para cuidar da defesa de nossas fronteiras.

Quanto à compra de caças-bombardeios de primeira linha, a aproximação com os russos, com a aquisição dos Sukhoi-35 como fator de dissuasão, nos permitiria entrar de pleno como sócios em bases iguais – com garantia de desenvolvimento e transferência de tecnologia – no Projeto do PAK FA T50, o caça multipropósito de quinta geração que está sendo construído em conjunto por russos e indianos no âmbito dos BRICS.

O PAK-FA está sendo desenvolvido justamente para substituir o Sukhoi SU-35 (sua tecnologia os russos já asseguraram ao Brasil em caso de compra), como o principal caça russo para a primeira metade do século XXI. É um caça-bombardeio polivalente de incrível manobrabilidade (ver vídeo), com um alcance de 5.000 quilômetros, e carga de 10 toneladas de armas.

Enquanto os EUA fazem o que querem com as nossas telecomunicações – criminosamente desnacionalizadas no Governo Fernando Henrique, a ponto de entregar até os BrasilSATs para os mexicanos – a Embraer se aproxima perigosamente da Boeing, em projetos como o do novo transporte militar KC-390, originalmente projetado no Brasil, e concebido inicialmente como um avião regional, sem participação norte-americana.

Considerações de mercado não podem sobrepor-se a interesses estratégicos nacionais, principalmente quando se trata de “sócios” com a credibilidade e caráter de nossos vizinhos do norte.”

Publicado no Blog do Mauro Santayanna

Curioso: navio da Marinha russa atraca em praia lotada de banhistas

Uma enorme embarcação militar atracou, nessa quinta-feira (22), em uma praia russa lotada de banhistas, na província de Caliningrado. Um porta-voz do Ministério da Defesa russo disse ao jornal local Komsomolskaya Pravda que o navio estava realizando uma missão tática e que a área é de propriedade do militar. Segundo o porta-voz, é normal que navios ancorem no local, mas “o que as pessoas estavam fazendo na praia, que é território militar, ainda não está claro”.

No entanto, o jornal disse que a base a qual o porta-voz se referia era em Khmelevka, a vários quilômetros de distância. De acordo com informações do canal de TV Sky News, ninguém ficou ferido, mas testemunhas disseram que os banhistas, assustados pelo tamanho da embarcação, foram orientados a deixar o local.

 

Uma história curiosa: a teoria da conspiração mais ousada de toda a humanidade

Você tem 10 minutos para perder? Pois bem: carregue o vídeo e veja uma teoria de que uma mesma família comanda o mundo desde o Egito, Babilônia, Império Romano e, mais recentemente, Inglaterra e Estados Unidos. É curioso. Não passa disso. Não esqueça de ativar as legendas, o segundo ícone, na barra de ferramentas, à direita.

Pega fogo o navio capitânia da frota armada brasileira.

Se incendiou o nosso único porta-aviões, o São Paulo, como iremos iniciar uma guerra – ou defendermo-nos de um ataque – entre os nossos aguerridos vizinhos? Para declarar guerra agora só mesmo contra a Bolívia ou o Paraguai, que não têm mar. Assim não dá, dona Dilma, assim não dá!

Russos vendem mais 300 caças SU-30

A corporação russa Irkut, através de seus representantes no Dubai Air Show 2011, feira aeronáutica realizada nos Emirados Árabes Unidos, informou neste terça-feira, 15, já ter recebido pedidos de compra de pelo menos 300 caças Su-30MK, e que cerca da metade já foi entregue. O diretor da Irkut, Andrei Alyoshin, disse que os maiores compradores desses aviões Sukhoi são a Índia, a Argélia e a Malásia.

O Su-30MK, da família Flanker, é um multifuncional de dois motores e dois lugares, para missões ar-ar e ar-terra. Os caças Su- constituem a nata das exportações de armas da Rússia.

Dizem os especialistas no assunto que o SU-30 é o melhor avião de combate do mundo. Inclusive já foram feitas demonstrações da aeronave no Chile e no Brasil. Está aí uma boa opção para dona Dilma, já que o projeto FX-2 não decolou até agora.

Os malucos querem brigar.

Enquanto  Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro israelense, não conseguir uma guerra violenta com os iranianos sem juízo, não vai se acalmar. Como dizia minha avó, ele está com bixo carpinteiro. À côté, a operosa e insinuante indústria de armamentos, que cobiça o capital dos judeus ricos de todo o mundo, os quais financiam aquela base militar, armada até os dentes, que se convencionou chamar de Estado de Israel.

Milhares de inocentes vão morrer. Judeus e iranianos radicais não se preocupam. O Irã já manteve uma longa guerra de 10 anos com o Iraque, onde quem morreu realmente foram os curdos e os civis, quase 2 milhões de pessoas entre os dois lados, com uso inclusive de guerra química.

O mundo em guerra nas melhores fotos da semana da revista Time.

Na aldeia cisjordaniana de Nabi Saleh, palestinos atiradores de pedra confrontam-se com as forças israelenses após a manifestação semanal contra a expansão dos assentamentos de Israel. Veja os créditos das fotos passando o mouse sobre as mesmas. Clique nas imagens para ampliar.

Militantes palestinos da Frente Democrática para a Libertação da Palestina (FDLP), durante o funeral de Ahmed Jarghuon em Rafah, cidade ao sul da Faixa de Gaza. Jarghoun foi morto em um ataque aéreo israelense em 30 de outubro. Nove militantes palestinos e um civil israelenses foram mortos em uma escalada de violência em Gaza e no sul de Israel.

Um mariner gravemente ferido atingido por um dispositivo explosivo artesanal é resgatado pelos seus camaradas a um helicóptero no Afeganistão.

Soldados israelenses do Exército e equipes de resgate participam de exercício de defesa simulando um ataque com mísseis em uma escola em Holon, perto de Tel Aviv.

Soldados russos em uniformes históricos marcham durante ensaio para parada militar na Praça Vermelha em Moscou. O desfile terá lugar amanhã, 7,  para marcar o aniversário de um desfile histórico em 1941, quando soldados soviéticos marcharam pela Praça Vermelha para as linhas de frente da Segunda Guerra Mundial.

 

Ataque a Kadafi chega ao impasse.

As tropas da guerrilha continuarão sendo massacradas.

A revista alemã Der Spiegel entrevistou o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, e as respostas do dinamarquês mostram quão precária é a situação da entidade no que diz respeito à Líbia. França, Estados Unidos e Reino Unido iniciaram os ataques à Líbia, depois perderam legitimidade sozinhos e a Otan assumiu a operação.

Agora, Muammar Khadafi escondeu seus tanques em áreas civis, o que torna a zona de exclusão aérea ineficaz ou perigosa para a população civil. Sem tropas terrestres dentro da Líbia, e com a possibilidade de armar os rebeldes ainda sendo estudada, a Otan pouco pode fazer e o impasse está criado. Como mostram as respostas de Rasmussen, a Otan está contra a parede, a ponto de o secretário-geral continuar fazendo apelos, que beiram o surreal diante do comportamento e do histórico de Khadafi, para o próprio ditador da Líbia:

Spiegel: Essa guerra pode ser vencida sem tropas terrestres?
Rasmussen: A resposta honesta é que não há solução militar para esse conflito. Precisamos de uma solução política, e é a população líbia que precisa chegar a uma. Podemos apenas pedir para a liderança em Trípoli colocar um fim em seus atos de violência, para dar a seu povo seus direitos legítimos e permitir uma transição pacífica para a democracia. Por José Antonio Lima, do blog o Filtro, de Época.

Na primeira aula de estratégia militar, no Exército, aprendemos que artilharia e aeronáutica são úteis para reduzir recursos do inimigo e cortar linhas de reabastecimento. Mas domínio territorial é conseguido apenas por tropas de infantaria. Se os europeus não estiverem dispostos ao sacrifício de tropas terrestres, Kadafi vai continuar mandando por um longo tempo na Líbia e nos seus recursos naturais.

Veja imagens do avião abatido na Líbia

Agora pela manhã, um avião francês fez os primeiros disparos para estabelecer uma zona de exclusão aérea, prevista em uma resolução do Conselho de Segurança da ONU aprovada na quinta-feira. O alvo do ataque foi um veículo militar, disse o Ministério de Defesa francês.

A ação começou horas depois de líderes ocidentais e árabes terem se reunido em Paris para chegar a um acordo sobre a ação para confrontar o líder líbio, Muamar Kadafi. “Nossa Força Aérea se oporá a qualquer agressão”, disse o presidente Nicolas Sarkozy, que previamente havia anunciado que aviões franceses já sobrevoavam a Líbia.

Segundo Sarkozy, caças franceses Rafale sobrevoavam a Líbia para realizar uma missão de reconhecimento do território. A aviação francesa tem o objetivo de “impedir ataques aéreos contra a população em Benghazi”, no leste do país.

Prepare-se: vem aí aumento de combustíveis.

A Petrobras teria perdido R$ 350 milhões desde o início da crise do Oriente Médio por não ter reajustado o preço da gasolina e do diesel, segundo cálculos do economista Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

A gasolina e o diesel representam 70% da receita da venda de derivados. Pelas contas de Adriano Pires, a gasolina está defasada em 22%, e o diesel, 18%, em relação aos preços internacionais. Só que ninguém fala que estes preços eram os mesmos de quando o petróleo esteve a 40 dólares o barril e a estatal não teve coragem de diminuir os preços. Na verdade, a empresa financia, em larga escala, com o dinheiro dos consumidores o projeto político do partido que ora está no poder, apesar de ser companhia de economia mista e dever explicações aos seus acionistas.

Prepare-se: aí vem mais um saque ao bolso do consumidor.

Wikileaks revela: Israel destruiu reator sírio em 2007.

Israel destruiu um reator nuclear da Síria em um ataque aéreo, semanas antes de ele entrar em funcionamento em 2007, afirma um documento diplomático dos EUA vazado pelo site WikiLeaks e publicado nesta sexta-feira, 24, pelo jornal israelenseYediot Aharonot. “Em 6 de setembro de 2007, Israel destruiu o reator nuclear construído secretamente pela Síria aparentemente com a ajuda da Coreia do Norte”, afirmou a então secretária de Estado americana Condoleezza Rice, em documento publicado pelo Yediot Aharonot. “Nossos especialistas de inteligência estão convencidos de que o ataque dos israelenses tinha como alvo na verdade um reator atômico do mesmo tipo do construído pela Coreia do Norte em Yongbyon”, escreveu ela, em mensagem datada de abril de 2008.

Foto aérea da construção anterior ao bombardeio

“Nós temos boas razões para acreditar que o reator não foi construído para fins pacíficos”, disse ela, acrescentando que o ataque ocorreu apenas semanas antes de o reator começar a operar.

Condoleezza também destacou o segredo em torno da instalação nuclear, com autoridades sírias se recusando a convidar a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ou a imprensa para visitá-lo.

A Síria sempre negou que a estrutura atacada por aviões de combate israelenses fosse um reator nuclear. O governo sírio apenas admitiu que era uma “instalação militar em construção”. Israel por sua vez nem chegou a admitir oficialmente que atacou o alvo.

O ex-presidente dos EUA George W. Bush afirmou em seu livro de memórias que resistiu à pressão israelense para bombardear o local. Em 2008, o então senador e candidato Barack Obama, atualmente presidente, disse que Israel tinha o direito de bombardear a instalação suspeita na Síria. As informações são da Dow Jones e da Agência Estado.

Compare preços: a besta do apocalipse já está à solta.

O F-35 A Lightning II (relâmpago)  é um programa que visa a produção de três aeronaves stealthy (não perceptível pelo radar) para satisfazer as necessidades de uma transformação na nova geração de armamento dos governos dos Estados Unidos da América e do Reino Unido.

O F-35 foi concebido como projeto de três caças de 5ª geração de relativo baixo custo, para a Marinha, Força aérea e Marines dos Estados Unidos da América, pois englobar três aeronaves em um mesmo projeto atenuou os elevados custos de desenvolvimento comparado aos três separados. Os novos aviões decolam e pousam verticalmente.

As principais armas são transportadas em compartimentos internos, com elevado índice de discrição. Custo de 35 unidades compradas ontem pelo governo americano: US$3,9 bilhões. Custo dos 36 Rafale francêses que o Brasil quer comprar: US$6,5 bilhões. Os americanos vão comprar 2.000 aviões desse modelo.