Venezuela também quer controlar internet.

A Venezuela planeja incluir a internet em uma legislação que regulamenta a mídia, segundo proposta apresentada na quinta-feira ao parlamento do país e que a oposição afirma ser resultado de censura.

Manuel Villalba, legislador do partido do presidente Hugo Chávez, afirmou que a lei tem como objetivo proteger os cidadãos do país.

“Em nenhum lugar uma restrição do acesso à internet está sugerida. Mas deve haver proteção da moral dos cidadãos, da honra e da ética”, afirmou Villalba, que preside a comissão de mídia da Assembleia Nacional.

Se faltar aos venezuelanos o manual “Como Fazer” é só ligar ou passar um e-mail para o desempregado Franklin Martins.

Ato falho

O nosso coleguinha do Jornal Nova Fronteira, um dos mais bem informados da Região, mas que definitivamente não participa dos chamados “setores venenosos da imprensa”, cometeu ato falho ao descrever com pompa e circunstância uma visita de Oziel Oliveira ao DNIT, em Brasília, grafando o nome do progressista bairro Jardim das Oliveiras como Jardim das Oliveira. De fato, as oliveiras que aqui florescem não florescem como em Barreiras. Ou foi um lapso de digitação ou foi um erro de concordância? Prefiro a teoria do ato falho.

Liberdade de expressão, um factóide mesmo nos Estados Unidos.

O serviço de hospedagem de sites da gigante da informática Amazon concordou ontem em interromper o acesso às páginas do WikiLeaks, segundo afirmou o senador americano Joe Lieberman e o próprio site. Segundo reportagem do jornal americano New York Times, a suspensão do serviço não impede o acesso ao site, já que o WikiLeaks tem outras empresas servidoras.

Em sua conta no Twitter, o próprio WikiLeaks confirma. “Os servidores do WikiLeaks na Amazon derrubados. Liberdade de expressão na terra dos livres. Tudo bem, nosso dinheiro agora é gasto para empregar pessoas na Europa”.

Lula deseja mídia que pense como ele.

Leia o que escreve hoje o Blog do Planalto, um dos órgãos oficiais da Presidência da República,  sobre o discurso do presidente Lula sobre a regulação da mídia. O tom é ameaçador e revanchista. Lula quer “blogueiros progressistas” e uma mídia conciliadora. Ele quer mesmo é acabar com as forças de resistência da Oposição no País. O que ele chama de “novo paradigma de comunicação”. Aliás, este não é só o sonho de Lula. É o de que qualquer gestor público que conduza sua administração com vistas à malversação de verbas e à perpetuação no poder.

“Os ativistas da comunicação no Brasil devem se preparar para o importante debate sobre a mudança na regulação no setor, que se dará com força total no próximo governo, com destaque para o papel da sociedade civil nas discussões, alertou o presidente Lula em entrevista a oito rádios comunitárias concedida nesta quinta-feira (2/12) no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).”

“O Ministério das Comunicações do governo Dilma Rousseff irá priorizar esse debate, avisou, porque a legislação brasileira é ultrapassada e não reflete o mundo altamente tecnológico e conectado à internet que temos hoje.”

O novo Ministério está diante de um novo paradigma de comunicação. Quero alertar vocês porque esse debate vai ser envolvente, tem muita gente contra e muita gente a favor. Certamente, o governo não vai ganhar 100% e quem é contra não vai ganhar 100%. Eu peço que vocês se preparem para esse debate. Se a gente fizer um bom debate conseguiremos encontrar um caminho do meio. Esse será o papel do novo Ministério de Comunicações.”

O nosso Grande Timoneiro está refundando as bases da democracia.

A cobertura da invasão no Rio.

Pérolas do Datenão, na cobertura da Band, hoje pela manhã, sobre a invasão policial às comunidades do Morro do Alemão:

-A resistência dos traficantes caiu como um baralho.”

Certamente o colegão queria dizer “caiu como um castelo de cartas”. Mais tarde saiu-se com esta: as tropas da coalizão esperam o momento certo de invadir. Como não são nações ou partidos unidos para combater o mesmo objetivo, coalizão é um pouco de exagero. As passagens ao vivo, sem edição, do pessoal da TV, dentro de um assunto que conhecem pouco, dá a oportunidade de histórias hilárias.

Oziel participando de negociatas? Nunquinhas!

O coleguinha de um blog da cidade não foi muito feliz ao anunciar o feliz evento que o deputado eleito Oziel Oliveira noticiou para toda a região. Afirmou, conforme o print da página, que Oziel participou de “negociatas”. Deve ter sido de negociações. O ex-prefeito e deputado jamais participaria de negociatas. Segundo o dicionário Aulete, negociata é negócio suspeito, em que há trapaça e muito ganho ilícito. Foi só um lapso do coleguinha.

Prefeita desanca a imprensa. E tem razão!

Palavras da prefeita Jusmari Oliveira, ontem, ao convocar uma coletiva com jornalistas, explicando onde esteve os 9 dias em que permaneceu sumida de Barreiras.

“Tem certos setores da imprensa que não respeitam nem a dor e fraqueza do próximo e só se satisfazem quando despejam todo o seu veneno e ódio pessoal.”

Tem mesmo, Prefeita! Tem certos jornalistas que fraudam eleições, compram votos, gerem os recursos públicos em proveito próprio e se prestam a todo tipo de negócio escuso. Essa raça de jornalistas é terrível. Ô, raça!

Franklin no desvio. Que dó!

Notícia de Cláudio Humberto, em seu blog:

O ministro Franklin Martins (Propaganda) queria ser o Silenciador-Geral da Imprensa, mas está de novo à cata de emprego no governo Dilma.

Nem só de más notícias se faz um bom blog. As outras boas notícias são os próximos bilhetes azuis para Henrique Meirelles (Banco Central), Nelson Jobim (Defesa) e para a eminência parda, José Dirceu.

Advogado agredido por vereadores e assessores do Prefeito.

Na sexta-feira da semana passada o advogado e blogueiro Davi Ferraz, de Itapetinga, foi agredido na rua por vereadores e assessores do Prefeito local. A OAB local fez nota de repúdio a iniciativa. No entanto, os blogueiros da região silenciaram frente à agressão covarde. Poucos órgãos de imprensa deram a notícia, de maneira imparcial. Foi covardia pura: quatro marmanjões para bater numa pessoa idosa. Até porque os desonestos são sempre covardes. Daqui do Oeste baiano fica nossa solidariedade ao agredido e nosso repúdio aos agressores. Leia mais no blog do próprio Davi Ferraz, do Sudoeste Hoje.

Jornalista australiano diz que tem documentos comprometedores sobre eleições brasileiras.

Julian Assange

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, afirmou que entre seus documentos secretos, possui informações que abalariam as eleições deste ano no Brasil. Assange disse que não conseguiu divulgar as informações porque os documentos sobre a guerra no Iraque tomaram muito tempo da equipe do site.
“Sabemos que parte da informação que temos sobre o Brasil poderia ter abalado as pretensões eleitorais de algumas pessoas. Mas não conseguimos ter tempo de publicar o material antes, diante de todo o caso do Iraque”, declarou em entrevista ao Estadão.
O WikiLeaks é conhecido por publicar informações secretas de governos, principalmente o norte-americano. Pelas denúncias que faz, Assange, o fundador, é obrigado a andar com seis seguranças e não tem residência fixa.
Segundo o jornalista, a imprensa norte-americana boicota suas informações, mas ele não se importa. “Vamos continuar a publicar os documentos da forma mais rápida possível. Espero que as pessoas julguem alguém não pelo calibre de seus amigos, mas de seus inimigos”.

WikiLeaks é uma organização internacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia,[1] que publica, em seu site, posts de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas, sobre assuntos sensíveis. No site, a organização informa ter sido fundada por dissidentes chineses, jornalistas, matemáticos e tecnólogos dos Estados Unidos, Taiwan, Europa, Austrália e África do Sul. Seu diretor é o australiano Julian Assange, jornalista e ativista da Internet.

WikiLeaks recebeu vários prêmios para novas mídias, incluindo o New Media Award 2008 da revista The Economist. Em junho de 2009, a WikiLeaks e Julian Assange ganharam o Media Award 2009 (categoria “New Media”) da Anistia Internacional, pela publicação de Kenya: The Cry of Blood – Extra Judicial Killings and Disappearances, em 2008  um relatório da Comissão Nacional Queniana de Direitos Humanos sobre a política de extermínio no Quênia. Em maio de 2010, WikiLeaks foi referido como o número 1 entre os “websites que poderiam mudar completamente o formato atual das notícias”.

Em abril de 2010, WikiLeaks postou, no website Collateral murder, um vídeo feito em 12 de julho de 2007, que mostrava civis iraquianos sendo mortos durante um ataque aéreo das forças militares dos Estados Unidos. Em julho do mesmo ano, a organização ganhou maior visibilidade mundial, ao divulgar o Afghan War Diary, uma compilação de mais de 76.900 documentos secretos do governo americano sobre a Guerra do Afeganistão. No mês de outubro, em articulação com grandes organizações da mídia, Wikiliaks publicou um pacote com quase 400.000 documentos secretos, denominado Iraq War Logs, sobre a Guerra do Iraque.

Governo da Bahia diz que não é nada disso, muito antes pelo contrário.


Robinson Almeida em sua pose mais democrática.

O Assessor Geral de Comunicação da Bahia, Robinson Almeida, reafirmou, nesta segunda-feira (25), que o Conselho Estadual de Comunicação é uma regulamentação do que está previsto na Constituição do Estado, de 1989, tendo, exclusivamente, o caráter de auxiliar o governo na construção de políticas públicas na área de comunicação social.  “O Conselho criado em 1989 em nada tem a ver com o que a mídia está pautando nacionalmente. Sua missão é melhorar e aperfeiçoar a área de Comunicação Social no estado. Tem caráter consultivo, sem ensejar qualquer controle sobre os conteúdos produzidos pela mídia”, destaca.

Durante os anos de 2008 e 2009, a Bahia realizou duas Conferências de Comunicação Social com ampla participação da sociedade civil, empresários, estudantes e trabalhadores do setor. Após as discussões, os participantes elaboraram uma síntese e foi construído o texto de um anteprojeto que está sob análise da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Casa Civil para ser finalizado e, posteriormente, enviado à Assembléia Legislativa do Estado da Bahia.

Robinson Almeida ressalta ainda “o caráter democrático da atual gestão que defende a liberdade de expressão e de imprensa”.

Ah, bom! Agora está explicado. E a gente pensando que eles iam coibir, cercear, censurar e pressionar a imprensa. Os caras são democratas, gente! Jornalista é gente visageira. Ô raça!

Até a Bahia, quem diria, quer rastrear e coibir imprensa.

Após o Ceará aprovar no último dia 20 a criação de conselho para controlar a mídia, outros três governos estaduais planejam tomar a mesma medida. De acordo com levantamento feito pela Folha de São Paulo, Alagoas, Piauí e Bahia se preparam para criar conselhos de comunicação com o objetivo de monitorar a imprensa. Nos três casos, há envolvimento do Executivo. Em São Paulo, tramita projeto similar ao do Ceará. A criação dos conselhos foi recomendação da Conferência Nacional de Comunicação, convocada pela gestão Lula.

Esses governadores que implementarem este plano maligno certamente vão ser os mais mal falados do País.

PT cearense prepara lei da mordaça. É o novo DIP*.

O PPS prepara uma ação direta de inconstitucionalidade contra uma lei anti-mídia que acaba de ser aprovada pela Assembléia Legislativa do Ceará.

Sob inspiração do PT, os deputados estaduais cearenses aprovaram, em decisão unânime, a criação de um “Conselho Estadual de Comunicação Social”.

Vinculado à Casa Civil do governo do Estado, o conselho terá as seguintes atribuições:

“Orientar”, “fiscalizar”, “monitorar” e “produzir relatórios” sobre a atividade da imprensa cearense, “nas suas diversas modalidades”.

Para o PPS, trata-se de uma afronta à Constituição, que assegura a ampla e irrestrita liberdade de imprensa e expressão.

*O Departamento de Imprensa e Propaganda-DIP do ditador Getúlio Vargas censurou,  empastelou jornais, prendeu e humilhou jornalistas durante no mínimo 10 anos. Agora chegam estes bandalhos querendo “orientar” e “fiscalizar” a imprensa. Como se o povo cearense fosse deixar acontecer uma coisa dessas, não tivesse o valor que tem.

Noblat: “A imprensa não existe para ser boa”.

Ricardo Noblat, hoje em seu blog, falando sobre sua saída do Correio Braziliense:

“Liberdade de imprensa não é direito da imprensa, dos seus proprietários, dos seus empregados. É direito dos cidadãos. Está escrito na Constituição.

A imprensa não existe para ser boa, mas para ser livre. Do contrário não serve à sociedade.”

Rádios baianas obrigadas a reproduzir propaganda de Serra.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deferiu, nesta terça-feira, liminares que determinam a 16 rádios baianas que transmitam as inserções da propaganda eleitoral do candidato à Presidência José Serra (PSDB).

O tribunal determinou ainda que as rádios forneçam cópia da programação veiculada no último domingo e ontem.

A decisão ocorre depois que a coligação de Serra protocolou 16 representações contra as emissoras por suposta recusa em veicular inserções do programa tucano.

De acordo com os advogados, as emissoras estariam veiculando apenas inserções de Dilma Rousseff (PT).

Segundo as representações, a conduta das rádios “é injusta, causa enorme desequilíbrio e caracteriza enorme tratamento privilegiado à candidata Dilma Rousseff”.

Além disso, os advogados de Serra sustentam que todas as inserções de José Serra estão disponibilizadas no site do TSE para serem baixadas pelas emissoras que tiverem qualquer dificuldade de captar sinal do grupo de emissoras geradoras. Informação da Folha de São Paulo.

Lendo só as manchetes

“Fiscais resgatam 11 pessoas em situação de trabalho degradante no Pará”

“Casa Civil prorroga por 30 dias investigação sobre suposto tráfico de influência.”

Baseados nestas duas manchetes da Agência Brasil, poderíamos fazer uma só, mais impactante e mais concisa?

“Governo resgata corruptos que exerciam trabalho degradante na Casa Civil”

Aborto mata uma mulher a cada dois dias.

Enquanto Dilma e Serra fogem como o diabo da cruz do assunto aborto, mulheres pobres continuam morrendo, vítimas do preconceito e da religião. Era a hora de discutir com firmeza o assunto. Veja a esclarecedora reportagem de O Globo de hoje.

Poder do Rei em fazer rainhas tem limites.

Reportagem da revista britânica The Economist publicada ontem afirma que a ida de Dilma Rousseff (PT) ao segundo turno da disputa presidencial revela que o poder do presidente Lula em transformá-la numa “rainha” tem limites. De acordo com o artigo, o segundo turno aconteceu em decorrência do “impressionante” desempenho da candidata do PV à Presidência, Marina Silva, e relata que os 19,3% que ela obteve a tornam a “terceira colocada mais bem sucedida em todas as seis corridas presidenciais após a ditadura”.

Ranking da Forbes é uma bobagem?

Ranking anual divulgado ontem pela revista americana Forbes elegeu a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, a 95º mulher mais poderosa do mundo. Outra brasileira também está na lista. A modelo Gisele Bündchen ocupa o 72º lugar. Já a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, derrotou chefes de governo, grandes executivas e celebridades ao liderar o ranking.

Ainda não entendemos direito os quesitos para julgar as mulheres mais poderosas. Se Michelle Obama é a primeira colocada, significa que ela manda no homem mais poderoso do mundo? Se o critério é beleza e elegância, como faz entender a classificação de Gisele, por que Dilma estaria nesta lista? Se for só capacidade de mando, significa que Dilma ainda manda como ex-ministra da Casa Civil da Presidência? Ou a Forbes está prevendo como certa uma vitória de Dilma em 31 de outubro? Aí não precisaria eleição, era só a cúpula do PT aclamar a candidata como presidente eleita. O ranking da Forbes é uma bobagem.

Vote na Dilma!

Arnaldo Jabor:

Vote na Dilma e ganhe, inteiramente grátis, um José Sarney de presente agregado ao Michel Temmer.

Mas não é só isso, votando na Dilma você também leva, inteiramente grátis  um Fernando Collor de presente.

Não pense que a promoção termina aqui.

Votando na Dilma você também ganha, inteiramente grátis, um Renan Calheiros e um Jader Barbalho.

Mas atenção: se você votar na Dilma, também ganhará uma Roseana Sarney no Maranhão, uma Ideli Salvati em Santa Catarina e uma Martha Suplício em S. Paulo.

Ligue já para a Dirceu-Shop, e ganhe este maravilhoso pacote de presente: Dilma, Collor, Sarney pai, Sarney filho, Roseana Sarney, Renan Calheiros, Jáder Barbalho, José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoíno, e muito, muito mais, com um único voto.”

Um dia para esquecer.

Pois o insigne escriba ad hoc, que atende aqui no Oeste da Bahia pelo singelo nome de João, teve ontem seu dia de cão na sessão ordinária da Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães. Transmitido ao vivo pelas ondas de frequência modulada da Rádio Mundial. Além de ser metido a pato macho, arrogante e ameaçador, gostando de falar insidiosamente da vida alheia, o jornalista falquejado a machado caiu na asneira de encontrar uma nova denominação para o bairro Santa Cruz, desdenhando de seus habitantes. Pronto! Foi o que bastou para levar uma sarrafada pública e unânime dos vereadores.

O dito cujo não gosta de Luís Eduardo, não gosta dos políticos de Luís Eduardo e não gosta do agronegócio. Outro dia, durante reunião política promovida por Humberto Santa Cruz para empresários do agronegócio, era visível seu isolamento. O constrangimento em torno de sua triste figura era tão denso que dava para cortar de faca. Pergunta-se então: o que vem fazer aqui tão relevante pessoa?

No reino da democracia, jornal abrir o voto é normal

Para os puristas que ficaram escandalizados com a abertura do voto pelo jornal O Estado de São Paulo, em favor de Serra, é bom esclarecer: a maioria dos grandes jornais americanos abre o voto, sem no entanto distorcer os fatos. Em Brasília, o pessoal que trabalha no PT só reclama de alguns factóides criados pela Folha de São Paulo e a importância exagerada do periódico a fatos irrelevantes como o forrozinho dançado por Lula et caterva.

Polícia Federal precisa escoltar Veja em Palmas.

A Polícia Federal teve de ser acionada na madrugada deste domingo para garantir a distribuição dos 8 mil exemplares da revista Veja no Tocantins. Para tentar impedir que a publicação chegasse às bancas, o governo do Estado mobilizou efetivo de 30 policiais militares. Armados de fuzis, os PMs ficaram de prontidão no Aeroporto de Palmas à espera do voo que levava a revista.

Os PMs tinham a missão de localizar e apreender os exemplares de Veja. A revista, no entanto, não faz parte da lista de veículos de comunicação censurados pela liminar do desembargador Liberato Póvoa.

Acionado na madrugada, o procurador da República Álvaro Lotufo Manzano requisitou apoio da PF para escoltar o carregamento do aeroporto até a distribuidora da revista em Palmas.

Por que o Governador do Tocantins não segue o exemplo do nosso Grande Timoneiro, este estadista que só pensa em democracia?

Uma edição histórica da Folha.

A Folha de São Paulo publica hoje um editorial na primeira página. É outro forte libelo contra a tentativa de cerceamento e minimização da importância da imprensa no País. Lula já voltou atrás. Não pode e não deve enfrentar toda a imprensa do País, pois ela multiplica-se em milhares de blogs, sítios e portais da internet. Acabou-se o tempo em que os esbirros das ditaduras prendiam caminhões de papel, empastelavam as tipografias dos jornais, explodiam bombas em bancas que vendiam os jornais da imprensa nanica. Hoje o mundo está online e mesmo na cruel ditadura de países fechados como Cuba e Venezuela uma voz mais alta se levanta na imprensa eletrônica. O tempo das idéias primitivas está se acabando, inclusive para Lula e seus comandados.

O mal a evitar.

Reproduzimos, como fizeram centenas de blogs, sites e portais de notícia, a íntegra do editorial do jornal O Estado de São Paulo, deste domingo 26. Um poderoso libelo contra os mal-feitos e malfeitores que aparelham o Estado com apenas um objetivo: perpetuar-se no poder. O texto, compreensível e articulado na exposição de suas idéias, deve ser reproduzido à exaustão nos meios eletrônicos de todo o País.

A acusação do presidente da República de que a Imprensa “se comporta como um partido político” é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre “se comportar como um partido político” e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.

Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apóia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o país.

Efetivamente, não bastasse o embuste do “nunca antes”, agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada? É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.

Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa – iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique – de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.

Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia – a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o “cara”. Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: “Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?” Este é o mal a evitar.


Denúncia do Governo argentino contra jornais.

O governo argentino apresentou nesta terça-feira denúncia contra os donos dos maiores jornais do país, Claríne La Nación, por homicídio e cumplicidade em crimes de sequestro e tortura cometidos durante o governo militar (1976-83). Mas a história pode não bem essa, segundo relata a BBC Brasil. O controle da imprensa pode estar por trás da acusação do Governo. Leia a matéria completa clicando no link.

Está chegando a hora da compra dos aviões da FAB?

O jornal francês Le Figaro publicou ontem uma matéria laudatória sobre as transformações que o presidente Lula operou no Brasil. Sinal que após as eleições sai a compra dos aviões do Projeto FX-2 da FAB. Se rouba muito neste País e os franceses querem por a mão nesse pirão.

Bobagens que a imprensa divulga.

Na última sexta-feira, o presidente do Ibrafe – Instituto Brasileiro do Feijão, Marcelo Eduardo Lüders, estimou que o preço do alimento poderia chegar a R$ 15 em algumas partes do País.

Ora, Marcelo, se o preço do feijão for a R$15, o povão vai comer filé, ao invés de feijão. A Lei da Oferta e Procura ainda não foi revogada pelos nossos deputados.

Ah!Essa maldita imprensa!

“Lula faz de conta que o problema do Brasil é a liberdade de imprensa.” (Augusto Nunes, da Veja).

“Lula bradou num comício em Campinas que ‘a opinião pública somos nós’ (Lauro Jardim, no portal da Veja).

“Imprensa, Judiciário, MP, oposição… tudo isso costuma deixar Lula muito irritado.”(Reynaldo Azevedo, no portal da Veja).

Os colunistas de Veja ( “Óia”, para o PT) estão de fato imbuídos da missão da resistência institucional. Os Civita não viveram impunemente os anos duros da ditadura, com o lançamento de Veja em 1968. A imprensa não pode declinar do direito e do dever de investigar, denunciar, fiscalizar e promover o debate libertário. Os pilares da democracia estão apoiados no direito ao voto, na representação legislativa da vontade do povo, na operação da justiça isenta e na liberdade de imprensa. Se os militares, com todo o horror da mutilação do Estado de Direito não conseguiram calar a imprensa brasileira, não serão atitudes neo-stalinistas que o farão.

José Dirceu defende menor liberdade de imprensa.

Trecho de artigo do colunista Reinaldo Azevedo, de Veja, sobre a pressão que a revista e seus editores vêm sofrendo em função da última matéria de capa, revelando a lama em que está alicerçada a Casa Civil do Governo Federal:

“Na segunda à noite, José Dirceu — chamado de “chefe de quadrilha” pela Procuradoria-Geral da República (eu até discordo um pouco porque acho que ele era só um gerentão; o chefe mesmo é outro ) — afirmou em uma palestra a sindicalistas na Bahia  que “o problema do Brasil é o monopólio das grandes mídias, o excesso de liberdade e do direito de expressão e da imprensa”. Depois o PT tentou negar. Isso faz supor que, se eleita, Dilma tentará corrigir essas “falhas”, acabando com o que é chamado estupidamente de “monopólio” e, pois, o “excesso de liberdade e do direito de expressão”.

É mentira: a quebra de sigilo fiscal do dirigentes do PSDB é mentira; as acusações à ministra-chefe Erenice Guerra são mentiras; o factóide criado no Rio Grande do Sul para prejudicar a governadora Yeda Crusius é mentira; o mensalão é mentira; a compra de uma grande parte da imprensa com o dinheiro do contribuinte é mentira; o engajamento de um chefe de estado na campanha de seu eventual sucessor é mentira; o dinheiro das FARC é mentira; o alto nível de corrupção no atual Governo é mentira. Tudo é mentira, viu gente, porque afinal se não estamos aproveitando das benesses do Governo, precisamos, nós jornalistas de baixa renda manter ao menos essa baixa renda. E a nossa pele no lugar, recobrindo nossa carne que a terra há de comer.

Debate entre candidatos do Oeste no dia 25.

Fernando Machado, do Sítio do Zé Dendágua, liderando o movimento de blogueiros e jornais impressos de Luís Eduardo e Barreiras para debate de candidatos, no dia 25, com transmissão de imagens simultâneas nos blogs e participação de um bom número de emissoras de rádio. Seis deputados à Assembléia e à Câmara Federal já confirmaram presença.

Está circulando a versão impressa de “O Expresso”.

Já está circulando em Luís Eduardo e Barreiras a edição impressa do jornal “O Expresso”. Os leitores que não receberem em sua casa ou escritório podem encontrá-la nos pontos habituais de distribuição, principalmente na Sorveteria Xôk’s. Hoje, cerca de 6 mil assinantes da newsletter do jornal recebem versão em PDF.

Nosso “Grande Timoneiro” agora posa de jornalista.

Só hoje caiu em nossas mãos a foto do Presidente posando  para o jornal popular “Meia Hora”, da cadeia de empresários portugueses assessorados por José Dirceu. O prezado leitor deve esgotar este assunto buscando no google “Jornal Meia Hora e Lula”. Com sorte, acha até uma coluna de notícias publicada pelo nosso novel e talentoso jornalista.

Relevando o próprio rabo.

Pois um insinuante jornal da cidade resolveu bater na Prefeitura e na Secretaria do Meio Ambiente por uma série de erros de ortografia num cartaz. Veja só: o próprio jornal chama a matéria, em sua capa, para a página 3, mas ela está na página quatro. No meio de uma coluna toda empastelada, onde as matérias começam aqui e terminam lá longe, sem prejuízo de uma miríade de erros de português, de digitação e outros quejandos. Cachorro de rabo comprido não tem medo de cobra. Certo?

Aliados de Lula podem ter três quintos do Senado.

Se for eleita, a petista Dilma Rousseff pode começar seu governo com 49 dos 81 senadores, margem que permite a aprovação de emendas constitucionais sem debate com a oposição. Esta é uma das principais matérias da Revista Época desta semana, que o leitor pode ver clicando no link.

Bateu um medinho? Veja bem: emendas constitucionais sem a participação da Oposição!

A história recente do Brasil numa esquina do sertão da Bahia.

Clique na imagem para ampliar. Você conseguirá ler a primeira página da reportagem de Veja.

A capa da edição 159 de Veja.

A história de Carlos Lamarca, capitão do exército brasileiro, que deixou a sua condição privilegiada de oficial para fugir da unidade onde servia, a Companhia de Polícia do Exército, em Porto Alegre, com um punhado de armas e mergulhar na clandestinidade da guerrilha teve um fim trágico. Procurado por mais de 600 homens segundo a edição 159 da Veja, de 22 de setembro de 1971, Lamarca, asmático, morreu com 5 tiros à sombra de uma árvore no então distrito de Pintada, município de Ipupiara. Os baianos mais antigos de Ibotirama, onde o Exército fez o seu quartel general das buscas, dizem que mais de 4.000 homens buscavam Lamarca e que a cidade teve problemas de energia elétrica, alimentação e outros recursos que a logística dos militares não conseguia atender. Tudo isso está contado na edição que trouxe a notícia de que Lamarca estava morto, dentro da página do Acervo Digital da Veja, um instrumento muito útil para quem quer conhecer a história recente do País.

O Fordinho de 1926, uma “poderosa unidade de transporte”

“Já estudou o seu problema de transportes de 1926? V. S. poderá resolve-lo e realizar considerável economia empregando o trator Fordson. Equipado com reboque especial é uma unidade de transporte poderosa. Qualquer agente Ford lhe fará gratuitamente uma demonstração prática!”

Este é o texto do anúncio publicado em 10 de janeiro de 1926 no jornal O Estado de São Paulo. Duas perguntas: como esse trator não empinava com aquele peso no terceiro ponto? Os produtores rurais do Oeste baiano já descobriram que seu fordinho é uma unidade de transporte poderosa? Fantástico mesmo é a maneira de grafar a palavra “resolve-lo”.