Ah! Esses meus coleguinhas, me matam de vergonha!

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Errar é humano! Ou errar é o mano, como diz um velho escriba. Mas por vezes, a falta de atenção dos nossos “comunicadores” beira a loucura. Veja a matéria acima, perpetrada por um coleguinha de Roraima. O que nos entendemos é que o operador da motosserra deu uma entrevista exclusiva naquele milésimo de segundo que antecedeu sua morte.

Putzgrila! Bem feito, quem mandou o Gilmar Mendes cassar (ou literalmente caçar) a Regulamentação da profissão de jornalista, tornando o diploma universitário peça de museu. 

As vivandeiras despertam  

 

“As vivandeiras do destacamento aquartelado nos dormitórios do mosteiro dançavam ébrias e meio nuas a cana verde…” (Camilo Castelo Branco, Anos de prosa)

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O jornalista Ricardo Noblat invoca, hoje, em O Globo, a participação dos militares no momento político nacional:

“A crise ganhou um novo componente. Ele veste farda e tem porte de arma. Sua entrada em cena, ontem, foi o fato mais importante do dia em que o país quase parou, surpreso com o que acontecia em São Paulo.

Não é comum ver-se um ex-presidente da República, o primeiro operário entre nós a chegar ao poder, ser conduzido por agentes federais na condição de investigado em bilionário escândalo de corrupção.”

Como funcionário das Organizações Globo, Noblat tende a açular os militares pela retomada do poder. A Globo se deu muito bem nos 21 anos de ditadura. Saiu da edição de um pequeno jornal para a posição de maior rede de comunicação do País. Portando deve estar saudosa de seus tempos de dominação absoluta.

Família de antigos proprietários retoma instalações do jornal “A Tarde”

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Os antigos proprietários do jornal “A Tarde”, que haviam vendido o título e instalações ao grupo Piatra SP, publicaram hoje, na primeira página de seu site na web, uma nota de esclarecimento, explicando a retomada dos prédios e publicações:

“Em defesa do patrimônio ético e empresarial do Grupo A TARDE, a família Simões reassumiu o controle do jornal A TARDE, jornal Massa!, portal A TARDE, rádio A TARDE FM e A TARDE Serviços Gráficos, em virtude do descumprimento de cláusula fundamental por parte do grupo que se mostrou interessado na aquisição do controle acionário da companhia.

Isto impediu que o contrato celebrado produzisse efeitos jurídicos. O estilo e valores dos representantes desses pretensos compradores estavam produzindo efeitos deletérios à integridade econômica  do Grupo A TARDE, causando um ambiente de insatisfação entre os colaboradores e fornecedores, o que justificou medida imediata e reparadora por parte da família Simões.

Em respeito aos leitores, colaboradores e anunciantes, o Grupo A TARDE reafirma o compromisso de honrar  obrigações econômicas e financeiras. Os problemas da empresa são comuns a grupos deste setor, no país e no mundo, que buscam se readequar a novas exigências de mercado. Vamos restabelecer a normalidade da empresa que, mesmo diante das adversidades, jamais deixou de levar aos leitores, ouvintes e internautas informação de qualidade, comprometida com a defesa dos interesses dos baianos.

Parte da história da Bahia e do país há 103 anos, A TARDE é um patrimônio acima de questões pontuais. Atravessou gerações com participação em momentos históricos, consolidando tradição de liderança e credibilidade. Sua relação com setores e instituições públicas e privadas sempre se pautou pela confiança e respeito. Com base nesta história de sucesso e honradez, o Grupo A TARDE confirma sua orientação de sempre primar pela ética, transparência e responsabilidade social.”

 

festas infantis

As inverdades da revista “Isto é” sobre Delcídio não duraram 24 horas

A defesa do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) divulgou nota pública em que “não confirma” as informações publicadas em reportagem de hoje (3) da revista IstoÉ. A reportagem diz que o parlamentar firmou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).

“À partida, nem o senador Delcídio, nem sua defesa confirmam o conteúdo da matéria assinada pela jornalista Débora Bergamasco. Não conhecemos a origem, tão pouco reconhecemos a autenticidade dos documentos que vão acostados ao texto”, diz a nota assinada pelo advogado Antônio Augusto Figueiredo Basto e pelo próprio senador.

Senador Delcídio do Amaral (Wilson Dias/Agência Brasil)
Senador Delcídio do Amaral divulga nota e não confirma delação premiada – Wilson Dias/Agência Brasil

A nota diz ainda que Delcídio não foi procurado pela reportagem da IstoÉ para se manifestar sobre “a fidedignidade” dos fatos relatados. E conclui dizendo que “o senador Delcídio do Amaral reitera o seu respeito e o seu comprometimento com o Senado da República”.

A reportagem da revista diz que, na delação premiada, Delcídio teria feito denúncias contra a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a revista, o senador teria informado que procurou a família do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró por determinação de Lula para tentar impedir que Cerveró firmasse acordo de delação premiada com o Ministério Público em outubro do ano passado. De acordo com a revista, a Dilma Rousseff teria interferido nas investigações da Operação Lava Jato.

Sobre se teria firmado um acordo de delação premiada, a defesa e o Senador não mencionam. Se de fato existir, e para ser válido, o acordo precisa da homologação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, responsável pelos inquéritos da Lava Jato na Corte. Depois disso, Delcídio ainda terá que apresentar provas do que disser no âmbito da delação premiada. Da Agência Brasil.

A “Isto é” não é uma revistinha. Tem um tiragem de cerca de 350 mil exemplares, com o que deve obter mais ou menos 700 mil eleitores. Não deve e não pode sair por aí propagandeando inverdades, com o claro intuito de fortalecer a ideia de um levante que as oposições tentam organizar para o próximo dia 13.

Mesmo que a delação fosse verdadeira, só um ministro do STF poderia homologá-la. Então o que é apresentado como jornalismo investigativo não passa de jornalismo juvenil e mal intencionado.

Brasil é o 5º país mais perigoso para exercício do jornalismo

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Priscila Rangel, da Agência Brasil

O Brasil está em quinto lugar no ranking das nações mais perigosas para o exercício do jornalismo. A informação está no relatório divulgado nessa segunda-feira (22) pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert). Só em 2015, oito jornalistas foram mortos em função do trabalho e outros 64 foram agredidos, totalizando 116 registros de violações à liberdade de expressão, seja por meio de ameaças, intimidações, vandalismo ou ataques.

O radialista Geyson Carvalho, de Camocim, no Ceará, era conhecido por denunciar irregularidades cometidas por políticos da região. Foi assassinado ano passado a tiros no estúdio da Rádio Liberdade, onde apresentava o programa Liberdade em Revista.

Um caso de ofensa a jornalista bastante comentado ano passado foi o ataque ao perfil do Facebook da apresentadora da TV Globo, Maria Júlia Coutinho. Ela recebeu cerca de 50 mensagens com conteúdo racista vindas de vários estados brasileiros.

Para o presidente da Abert, Daniel Slaviero, é preciso que haja ampla investigação e punição rigorosa para esses crimes contra a imprensa.

De acordo com o ranking, trabalhar como jornalista no Brasil só não é mais ariscado do que na Síria, Iraque, México, e França. Em 2014, 14 jornalistas morreram em pleno exercício da profissão. Um a menos do que no ano passado.

O Globo abre o jogo: quer o desmonte da Petrobras

Chega um dia que tudo fica claro como cristal. O editorial de O Globo deste domingo expõe finalmente, de maneira transparente, a sua principal posição em relação à Petrobras, que desconfio, tem gerado a imensa crise política que sobreveio à reeleição de Dilma Rousseff: os interesses contrariados das poderosas 7 irmãs do petróleo. O Globo pede, sem meias palavras, que o patrimônio da Petrobras seja castrado e que as reservas do pré-sal sejam entregues para a iniciativa privada. Veja o editorial:

“Deve-se libertar a Petrobras do monopólio no pré-sal”

“O desmonte da Petrobras não é resultado apenas de um esquema amplo de assalto aos cofres da empresa, com a finalidade de perpetuar o projeto de poder lulopetista. O escândalo do petrolão — eleito há pouco na internet como o segundo maior caso de corrupção do mundo, numa enquete da Transparência Internacional, superado apenas pelo do ex-presidente da Ucrânia Viktor Yanukovich — foi uma da duas dinamites que implodiram a maior empresa brasileira.

A outra, o delirante projeto estatista de se usar o petróleo do pré-sal para reinstituir o monopólio da empresa na exploração desta área. Estabeleceu-se que a Petrobras seria operadora única no pré-sal e teria, também de forma compulsória, de controlar no mínimo 30% de cada consórcio que assinasse contratos de partilha com o Estado.

A ideia, inspirada de maneira visível no programa de substituição de importações do governo Geisel, na ditadura, era usar o enorme poder de compra da Petrobras para estimular a ampliação de estaleiros (para a montagem de navios e plataformas) e a instalação de uma indústria de componentes usados nas atividades petrolíferas. Tudo protegido da competição externa por uma política de “reserva de mercado”, como naqueles tempos. Agora, sob o lulopetismo, também não deu certo.

A descoberta do escândalo, pela Operação Lava-Jato, apanhou a estatal já bastante endividada — hoje, é a maior dívida empresarial do mundo, cerca de meio trilhão de reais. O petróleo começou a cair de preço e, com isso, desabou uma tempestade perfeita sobre a empresa.

A Petrobras precisa diminuir de tamanho — pela venda de ativos, como tenta fazer, para acumular caixa —, mas tem também de se libertar das obrigações de empresa monopolista no pré-sal, as quais ela não tem sequer condições financeiras de arcar. Mas o PT é contra.

O senador José Serra (PSDB-SP) tem um projeto com este objetivo no Congresso. Na ida da presidente Dilma à Casa, na abertura do ano legislativo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), discursou em defesa da tal “agenda Brasil”, de que consta este projeto.

A imperiosidade do fim desse monopólio anacrônico é de uma lógica solar. A Petrobras não tem caixa para bancar os investimentos, nem tampouco cadastro bancário para se endividar. Como também não faz sentido, em qualquer circunstância, a empresa ser obrigada, em nome de pura ideologia, a explorar áreas no pré-sal que seu corpo técnico não considere atraentes. Este projeto gastou tanto tempo para ser desenhado que o preço do petróleo caiu, e passou a haver suspeitas sobre a viabilidade de segmentos do pré-sal.

Sanear a Petrobras e desobrigá-la de estar à frente da exploração do pré-sal são movimentos evidentes para fazer a estatal sair da catalepsia empresarial. Outro passo é não forçá-la a arcar com o custo elevado de equipamentos protegidos por políticas de reserva de mercado, rota certeira para a ineficiência. O Congresso precisa agir.”

buriti janeiro 2016

Caso CEEE: a maior fraude gaúcha completa 20 anos em segredo

Neste domingo, dia 14, completa 20 anos a ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul para apurar o desvio de R$ 79,9 milhões em uma licitação para construir 11 subestações de transmissão da CEEE – Companhia Estadual de Energia Elétrica.

A ação reúne 37 volumes e 80 anexos, está na 2ª Vara da Fazenda Pública em Porto Alegre e corre em segredo de Justiça (Processo nº 10502694894).

Em valores atualizados, o desvio chegaria aos R$ 800 milhões – quase 20 vezes o prejuízo causado ao Detran/RS, conforme apuração da “Operação Rodin”, que incriminou 39 pessoas.

É a maior fraude já cometida contra o patrimônio público no Rio Grande do Sul, dentre as mais de 200 Ações Civis Públicas ajuizadas pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, do MP, que estão em andamento no judiciário gaúcho.

Os dois contratos fraudados foram assinados em 1987, no governo Pedro Simon. A ação foi ajuizada em 1996, depois de uma das mais longas e rumorosas Comissões Parlamentares de Inquéritos (CPI) instaladas na Assembleia gaúcha.

CPI FOI PRIMEIRA A APONTAR CORRUPTORES

A fraude contra a CEEE, denunciada pela então secretária estadual de Minas e Energia, Dilma Rousseff, foi alvo de uma CPI na Assembleia Legislativa do RS, em 1995. Tumultuada, a CPI só foi concluída no ano seguinte, mas foi a primeira no país que apontou as empresas que promoveram a corrupção de funcionários públicos. A Comissão revelou em detalhes como agentes das empresas, organizadas em dois consórcios, agiam, alguns com trânsito livre dentro da companhia.

A CPI, que teve como relator o deputado Pepe Vargas (PT), deu origem a uma Ação Civil Pública, ajuizada em 1996  pelo Ministério Público Estadual que estimou em R$ 79 milhões o prejuízo à estatal de energia. Houve fraude no edital, na licitação e nos contratos, segundo o MP.

Na ação, são réus 11 empresas e 23 pessoas físicas. Entre as empresas estão a Alstom e a Siemens, as duas envolvidas nas fraudes do metrô de São Paulo.

Entre as pessoas físicas, o principal acusado é Lindomar Rigotto, ex- assessor da diretoria financeira da CEEE, irmão do ex-governador Germano Rigotto. Lindomar foi assassinado num assalto em fevereiro de 1999, no litoral gaúcho.

A história completa da falcatrua na estatal e os demais fatos que motivaram uma reportagem no jornal JÁ – como a morte de uma dançarina, do próprio Lindomar e ações judiciais movidas pela família Rigotto contra os poucos veículos de imprensa que ousaram publicar sobre o assunto – pode ser conferida em artigos assinados pelo jornalista Luiz Claudio Cunha para o Observatório da Imprensa e, com muito mais detalhes, no livro Uma Reportagem, Duas Sentenças – O caso do jornal JÁ.

http://observatoriodaimprensa.com.br/imprensa-em-questao/o-jornal-que-ousou-contar-a-verdade/

​http://observatoriodaimprensa.com.br/imprensa-em-questao/como-calar-e-intimidar-a-imprensa/ 

Mino Carta e a moralidade seletiva da nossa mídia nativa

Mino Carta sabe o que fala. Ele foi o fundador da moderna imprensa brasileira, a partir da criação da Revista Veja, um exemplo do que se poderia chamar de bom jornalismo. Ficou célebre inclusive o cursinho que dirigiu para formar novos jornalistas, que criou uma geração de periodistas que hoje estão aposentados ou fora do mercado.

O seu justo azedume com a realidade atual da grande mídia, como ele diz, mais um partido político que qualquer outra coisa, e aquilo que classifico como o lixo da história da imprensa, tem bons motivos.

Leia mais sobre o grande Mino Carta aqui.

É falta de criatividade ou são manchetes encomendadas pela Oposição?

apesar da crise

Ou os jornalistas da grande imprensa estão tendo mais uma daquelas crises periódicas de “maria-vai-com-as-outras” ou existe uma orientação geral, em certas redações, para propagandear a crise. A imagem é clara. O desemprego aumentou, mas ainda não chega a níveis europeus; existe ainda uma grande parcela da população à margem da saúde e da educação, mas não temos, como a principal economia do mundo, os Estados Unidos, 50 milhões de homeless. 

A crise no Brasil pode estar instalada com crescimento negativo da economia. Mas a inflação ainda está controlada e vários setores estão com os balanços no azul, neste final de ano.

Como diz o site Pragmatismo Político, que identificou a orientação nas redações da Oposição, a crise que nós vivemos no país é a de falta de caráter do jornalismo brasileiro.

Se foi mais um dos grandes: Xico Vargas.

xico_vargasO jornalista Xico Vargas morreu na tarde desta quarta-feira (23), aos 70 anos, no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Nome de destaque no jornalismo carioca, o gaúcho lutava contra um câncer de pulmão. Xico deixa a filha, Carolina, e a mulher, Carla.

Vargas trabalhou na Globo, onde integrou o corpo de editores do Fantástico e foi editor-chefe do Jornal Nacional. Também trabalhou por vários anos no “Jornal do Brasil”, entre outras redações. Atualmente era âncora do jornal BandNews Rio.

Nos conhecemos, eu e Xico, no tempo em que a Olivetti Studio 46, a foto retocada e as Rolleiflex dominavam as redações. Era um mal humorado do coração grande, de grande senso de humor. Em comum tivemos, ainda, uma ou duas namoradas. Nós, os velhos jornalistas estamos rareando. Talvez seja hora de derramar uma lágrima e tomar um gole de um legítimo, cowboy, em honra do Velho Xico.

 

Folha de São Paulo corrige erro em matéria sobre Lula

Nota da Folha de São Paulo:

Diferentemente do informado no título da reportagem “Em vez de carne todo dia, pobre às vezes só terá arroz, diz Lula sobre crise (Poder – 10/12/2015 – 02h00), o ex-presidente Lula não disse, em entrevista ao jornal “El País”, que os pobres “teriam que comer arroz sem carne”. Lula disse: “É como se disséssemos que, em vez de comer carne todos os dias, vão comer arroz”. O título foi corrigido.

Como na frase famosa do propagandista do nazismo, Joseph Goebbels – Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade – a tentativa da grande imprensa de transformar frases isoladas do Governo, fora do contexto, em verdades, acabam contaminando toda a sociedade. Foi assim com a frase de Dilma sobre a possibilidade de armazenar a energia eólica e sobre a importância da mandioca na alimentação do brasileiro.

 

Dilma sanciona direito de resposta nos meios de comunicação

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por Marina Dias e Gustavo Uribe, na Folha

A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quarta (11), com um único veto, o projeto de lei que regulamenta direito de resposta na imprensa. O texto, que deve sair nesta quinta no “Diário Oficial da União”, estabelece que empresas jornalísticas devem divulgar a resposta de pessoa ou empresa que se sentir ofendida de forma “gratuita e proporcional” ao conteúdo considerado ofensivo.

Segundo a Folha apurou, Dilma vetou o dispositivo que afirma que “tratando-se de veículo de mídia televisiva ou radiofônica, o ofendido poderá requerer o direito de dar a resposta ou fazer a retificação pessoalmente”.

Criticado por entidades de imprensa, esse ponto possibilitava que a pessoa ofendida se defendesse pessoalmente por meio de um vídeo ou áudio, ambos gravados previamente, ou indicasse alguém para falar em seu lugar. Antes de ser veiculada, a resposta precisaria ser analisada e aprovada por um juiz.

O trecho havia sido aprovado pelo Senado, retirado do projeto pela Câmara, mas reinserido pelos senadores.

De acordo com a proposta sancionada, a publicação terá que ter atentado contra a “honra, intimidade, reputação, conceito, nome, marca ou imagem” do ofendido.

A lei vale para notícia divulgada por veículo de comunicação em qualquer tipo de plataforma, como jornal impresso, internet, rádio ou TV. Estabelece que a veiculação de resposta terá “o mesmo destaque, publicidade, periodicidade e dimensão” da publicação considerada ofensiva, o que não eliminará eventuais ações penais ou de indenização por danos morais.

O texto exclui das novas regras comentários de usuários em sites dos veículos. No caso dos artigos de opinião, os meios não poderão ser responsabilizados criminalmente pela ofensa, mas obrigados a publicar a retratação.

O projeto, de autoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR), foi votado pelo Senado em 2013 e analisado pela Câmara neste ano.

Rito

O texto estabelece que a pessoa ou empresa que se sentir ofendida tem prazo de 60 dias, a partir da publicação, para apresentar ao órgão de comunicação o pedido de direito de resposta.

O juiz tem 24 horas para acionar o veículo para que apresente seus argumentos e, depois, até 30 dias para dar a sentença.

Se a decisão for favorável ao autor da ação, a publicação da resposta ocorrerá em até dez dias, sob pena de multa diária a ser fixada pelo juiz.

O projeto diz ainda que em caso de injúria não será admitida a prova da verdade e que o juiz, independentemente de resposta do veículo, pode nas 24 horas seguintes à citação do réu determinar o direito de resposta em até dez dias caso haja “prova capaz de convencer a verossimilhança da alegação”.

O veículo poderá recorrer a tribunal da comarca onde a ação foi proposta em busca de uma liminar que suspenda a necessidade de publicação da resposta até que se julgue o mérito da ação, mas aí o trâmite é o normal do Judiciário, e não no ritmo acelerado oferecido a quem se diz ofendido.

A Constituição assegura hoje o direito de resposta “proporcional ao agravo”, mas as regras detalhadas de aplicação foram revogadas pelo Supremo Tribunal Federal em 2009, quando o tribunal derrubou a Lei de Imprensa editada pela ditadura militar. Desde então, o Judiciário decide sobre pedidos de direito de resposta com base nos códigos Penal e Civil.

Particularmente, como Editor de O Expresso, tenho garantido o direito de resposta com base nas disposições constitucionais do artigo 5 e incisos. O direito de resposta por vezes esclarece mais sobre a veracidade das acusações ou denuncias que o próprio texto original. As afirmações do denunciado caracterizam sempre o motivo da denuncia. 

Está aí o furo da bala: 500 empresas devem R$392 bilhões ao Governo

O Ministério da Fazenda divulgou uma lista com as 500 empresas que mais devem à União. Juntas, as dívidas somadas chegam a mais de R$ 392 bilhões. Caso 17% desse valor voltasse aos cofres públicos de uma vez, já alcançaria os R$ 66 bilhões da meta do ajuste fiscal deste ano, que vem cortando investimentos de diversas áreas sociais, como saúde e educação. Além disso, o rombo nas contas públicas de 2014, que é de R$ 32,5 bilhões, também poderia ser compensado com parte do montante das dívidas.

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) informou, por meio de nota, que a divulgação da lista faz parte da gestão do ministro da Fazenda Joaquim Levy de “promover um incremento da recuperação de créditos inscritos em Dívida Ativa da União, na busca pela justiça fiscal”, e que “o objetivo é dar a máxima transparência aos dados da Dívida Ativa da União”.

Veja a matéria na íntegra no site da revista Caros Amigos.

 

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Afogado em dívidas, o maior jornal da Bahia vai trocar de dono

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A informação não é recente, mas foi veiculada novamente esta semana pelo site Gente&Mercado. De fato, um grupo de empresários está comprando o controle acionário do jornal A Tarde, o mais tradicional da Bahia.

Após completar 103 anos, no último dia 15 de outubro, o jornal A Tarde muda de mãos. A família do fundador, Ernesto Simões Filho, cede lugar a três novos donos. Faltam apenas definir alguns pontos para a assinatura final do contrato. “A venda está praticamente fechada. A avaliação do endividamento está sendo concluída, mas este é um caminho sem volta, a família sabe que o jornal está insolvente”, observa uma fonte que acompanha as negociações.

O jornal deve ser comprado por R$ 20 milhões e, pelo contrato, o passivo (estimado entre R$ 150 milhões e R$ 180 milhões, entre tributos e trabalhistas) será dividido entre comprador e vendedor, sendo transferido paulatinamente aos novos donos, até que estes assumam 100% da dívida.

As negociações também envolvem a sede do jornal, na Avenida Tancredo Neves, numa das áreas mais valorizadas de Salvador.
A rádio A Tarde (103.9 FM) já pertence ao grupo que está finalizando a compra do jornal.  O negócio teria custado R$ 15 milhões. Além disso, os novos proprietários pagaram mais R$ 10 milhões por um precatório da família, avaliado em R$ 50 milhões.

Mais antigo jornal da Bahia, A Tarde enfrenta os mesmos problemas financeiros que atingem os veículos impressos no Brasil: queda na arrecadação de anunciantes e a diminuição de leitores. Sem conseguir acompanhar os novos tempos, a Tarde perdeu a liderança nas vendas e viu crescer seu passivo. Apesar de pagar em dia o salário, há mais de um ano não deposita o  Fundo de Garantia (FGTS) dos funcionários.
Os novos donos do grupo A Tarde seriam um jovem empresário com atividade na área de agronegócio, incorporação imobiliária e televisão aberta, é que está enveredando para a política; o presidente de uma das maiores agência de publicidade do país e um polêmico empresário baiano, fundador de uma conhecida construtora e com negócios no setor de geração de energia e distribuição de gás em diversos estados.

Ainda lembro, no início dos anos 70, quando redator da Fator Propaganda, em Porto Alegre, cuidava dos interesses do Banco Bansulvest. O jornal A Tarde era escolhido para veicular os balanços semestrais da instituição, junto com Jornal do Brasil, Estado de São Paulo, Jornal do Commércio (PE) e Correio do Povo. Os jornalões mandavam na comunicação do País.

Pelajona não aguenta pressão de Waack e diz adeus ao Jornal da Globo

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Christiane Pelajo não é mais apresentadora do Jornal da Globo. O diretor-geral de jornalismo da emissora, Ali Kamel, informou na tarde de hoje (15) que Christiane se dedicará a um novo projeto e que Waack apresentará o Jornal da Globo sozinho.

Chistiane esteve à frente do Jornal da Globo nos últimos dez anos e pediu para sair por causa do “horário”.

O diretor global anunciou que o Jornal da Globo passará por mudanças e não revelou quais serão essas mudanças. (via UOL TV)

O que sempre foi o melhor jornal da Globo, se tornou uma massa disforme de reação, azedume, má vontade com os números da economia e gráficos tendenciosos, sob a batuta de Waack. Se a Globo está à frente dos interesses dos norte-americanos e dos rentistas, Waack faz uma força especial para demonstrar que é o principal editor alinhado com essa tendência, competindo par e passo com Scherazade no SBT e com o fascista de plantão, Boris Casoy, na Band.

Pó branco utilizado para teste da segurança na fronteira era gesso

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O pó branco encontrado dentro do carro de uma equipe de televisão da aliada da Rede Globo em Mato Grosso, a TV Centro América, conforme o exame de narcoteste realizado pela Polícia Federal, confirmou se tratar de pó de gesso.

A equipe foi abordada por policiais do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), na noite desta segunda-feira (12), quando cruzava a fronteira entre a Bolívia e o Brasil na região de Cáceres. Ao serem abordados, os policiais encontraram 169 invólucros, pesando 232,43kg, contendo pó branco embalado de forma a aparentar se tratar de cocaína.

O material, segundo depoimento prestado a polícia pela equipe, seria utilizado para demonstrar a facilidade em trazer drogas para o Estado, sem a fiscalização na barreira.

Zezé Perrella e Gustavo Perrella, políticos em Minas Gerais, também fizeram o mesmo teste, com 450 kg de um pó branco semelhante à cocaína. O seu helicóptero foi usado para o teste. Só que até hoje não vimos a reportagem. Colou?

A Polícia Federal não tem efetivos suficientes para controlar mais de 8.000 km de fronteira. O Brasil já é o maior consumidor de cocaína do mundo, à frente dos Estados Unidos. O Exército precisa assumir a função de guarnecer a fronteira, mesmo que para isso precise duplicar ou triplicar o seu orçamento e o seu efetivo.

O alcance do twitter de O Expresso está em todo o País

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95% dos seguidores do twitter de O Expresso, o aplicativo de notícias instantâneas, está no Brasil. A par disso, estão espalhados por todos País, com forte relevância, é lógico, para o Oeste da Bahia (11,9%), mas com percentual expressivo de seguidores em São Paulo, 6.2%; Brasília, 6,1%; e Salvador, 5,8%. Se o caro leitor utiliza o twitter, siga @OExpresso, e saiba, na hora, as notícias postadas.

Tudo pela notícia: blogueiro trafega na contramão para acompanhar ambulância

Um blogueiro, muito conhecido na cidade de Luís Eduardo por marcar de cima as ambulâncias da SAMU, não hesitou em entrar na avenida Brasília na contramão e, pior, entrou também na contramão no contorno do Quarteirão da Saúde para chegar na UPA junto com o veículo de serviços médicos. Na sua super motinho vermelha, ele deu sorte, porque quase divide a esquina com um cavalo-mecânico, também vermelho, que trafegava na mão da mesma via.

Como a imprensa estrangeira viu os protestos de ontem

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Da Revista Exame

São Paulo — Os principais noticiários internacionais expressaram visões variadas dos protestos deste domingo no Brasil. Em comum, todos eles destacam a baixa popularidade da presidente Dilma Rousseff e o efeito devastador do escândalo de corrupção na Petrobras.

Enquanto o britânico Guardian afirma que mais de meio milhão de brasileiros foram às ruas, o francês Le Monde e o também britânico BBC News reduziram esse número a dezenas de milhares. Confira algumas coisas que disseram quatro noticiários internacionais:

The Guardian

“Centenas de milhares pedem o impeachment de Rousseff”, diz o site do jornal britânicoGuardian numa longa reportagem sobre os protestos no Brasil. No texto, o jornal afirma que os manifestantes em dezenas de cidades brasileiras somam mais de meio milhão de pessoas.

“Essa manifestação de direita acontece em meio à frustração crescente por causa da economia moribunda, dos entraves políticos e do enorme escândalo de corrupção na companhia estatal de petróleo, a Petrobras”, afirma o noticiário.

Le Monde

“Dezenas de milhares de manifestantes exigem a partida de Dilma Rousseff”, noticia o site do jornal francês Le Monde.

“As manifestações deste domingo têm, pela primeira vez, o apoio explícito do Partido da Social Democracia (PSDB), dirigido por Aécio Neves, candidato derrotado à presidência em 2014”, afirma o noticiário.

“Dilma Rousseff, 67 anos, é a presidente mais impopular do Brasil desde o fim da ditadura militar em 1985. Sua taxa de popularidade caiu a apenas 8%”, prossegue o Le Monde.

ABC News

“Protestos contra o governo varrem o Brasil”, afirma o noticiário online da cadeia de televisão americana ABC. A reportagem, produzida pela agência Associated Press, diz que as manifestações são “um barômetro do descontentamento popular com a cada vez mais impopular presidente Dilma Rousseff”.

“As manifestações foram convocadas principalmente por grupos de ativistas na internet, que pedem desde o impeachment de Rousseff até a volta da ditadura militar, como aquela que governou o país de 1964 a 1985. Mas o fim da corrupção parece ser a reivindicação principal”, prossegue a ABC News.

BBC News

“Manifestantes brasileiros pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff”, anuncia o noticiário online da empresa de notícias britânica BBC. “Pessoas em passeata tomaram a praia de Copacabana, no Rio, e também protestaram em frente ao Congresso na capital Brasília”, diz a BBC.

“Muitos usavam as camisetas amarelas da seleção de futebol brasileira e cantavam o hino nacional, carregando cartazes que diziam ‘Fora Dilma’.”

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Gabeira, história viva dos anos de chumbo, veio ver de perto a “Capital do Agronegócio”

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O jornalista e escritor Fernando Paulo Nagle Gabeira, 74 anos, está em Luís Eduardo Magalhães para fazer matéria especial para o canal Globo News. Hoje ele conversou com o prefeito Humberto Santa Cruz.

Em 1970, Gabeira foi preso na cidade de São Paulo. Resistiu à prisão e tentou fugir em direção a um matagal que existia por perto. Vários tiros foram disparados e um deles atingiu suas costas, perfurando rim, estômago e fígado. Encarcerado, recebeu a liberdade em Junho do mesmo ano, tendo sido trocado com outros 39 presos pelo embaixador alemão Ehrenfried von Holleben, que também havia sido sequestrado. O grupo foi banido do país e exilado para a Argélia.

Ao longo de quase uma década, esteve em vários países dentre os quais o Chile, a Suécia e a Itália. Na Suécia, onde passou a maior parte da vida, formou-se em Antropologia na Universidade de Estocolmo e exerceu a profissão de repórter até a função de condutor de metrô em Estocolmo. Voltou ao Brasil em 1979 onde passou, então, a atuar como jornalista e escritor, defendendo o fim do regime militar.

Ao retornar do exílio escreveu um livro chamado “O que é isso, companheiro?” detalhando o sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick do qual participara às vésperas do 7 de setembro de 1969. O episódio foi justificado pelos sequestradores como uma tentativa de pressionar o regime militar a libertar quinze presos políticos ligados às organizações da esquerda política consideradas clandestinas naquele momento histórico. A ação teve sucesso em seus objetivos, uma vez que tais presos foram de fato libertados e exilados do país, porém pelo menos dois dos sequestradores não resistiram à tortura após serem capturados, enquanto outros foram obrigados a deixar o país. Com informes da Wikipedia.

 

Governador determina apuração rigorosa de denúncia de agressão sofrida por jornalista

O governador Rui Costa, por meio de seu perfil no Facebook, se posicionou sobre a denúncia feita pelo jornalista Marivaldo Filho neste domingo (5). “Determinei ao secretário de Segurança, Maurício Barbosa, e ao comandante da PM, coronel Anselmo Brandão, a apuração rigorosa dos acontecimentos noticiados pelo Bocão News, em que o editor de política do referido site, Marivaldo Filho, afirma ter sofrido violência por policiais militares no exercício de seu trabalho”, disse Rui.

Na publicação, Rui também destacou que o governo “atuará sempre para assegurar que a democracia seja vivida de forma plena, garantindo a liberdade de imprensa, a liberdade de expressão, o direito de o jornalista exercer sua profissão mediante qualquer situação. Não permitiremos em nosso estado intimidações, constrangimento e nenhum tipo de violência contra o profissional ou contra o cidadão que denuncie ato ilícito”.

Exploração midiática da violência é criticada em audiência na Assembleia Legislativa

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O Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Marcelino Galo (PT), criticou a espetacularização da miséria humana durante a cobertura pela imprensa especializada de fatos violentos e que envolve o desrespeito aos direitos humanos na Bahia.

Durante audiência pública conjunta promovida pelas Comissões de Direitos Humanos e Segurança Pública e a de Combate ao Racismo, nesta terça-feira (5) para debater a temática, o parlamentar lembrou que a dramatização somada à narrativa emocional sobre determinado episódio constitui estratégia para garantir e assegurar a atenção da audiência pela imprensa em detrimento do respeito à dignidade humana.

“A exploração midiática da pobreza e da violência, com o recorte da coisificação e estereotipização das pessoas, como se elas não tivessem uma identidade, uma história e uma família, constitui em uma clara violação dos direitos humanos. Acho que ao trabalhar nessa perspectiva, alguns veículos prestam um desserviço à cidadania e a democracia do nosso país”, afirmou Galo, ao considerar o direito à comunicação como elemento complementar fundamental no processo de formação e emancipação do cidadão.

O professor da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, Giovandro Ferreira, defendeu o fortalecimento do Conselho Estadual de Comunicação e criticou a cobertura desigual da imprensa quando um mesmo assunto tem como personagens centrais jovens da periferia e da classe média. “A imprensa é dura com os fracos, e meiga com os fortes”, sentenciou Ferreira, que estuda o tema há alguns anos e lançou o livro “A Construção da Violência na Televisão e em Jornais Impressos na Bahia”, publicado pela Editora da UFBA.

“Em que os meios de comunicação estão ajudando a educar nossas crianças, a transformá-los em cidadãos?”, refletiu.

Outro ponto destacado na audiência foi a cobertura de gênero da mídia, que, segundo a jornalista e professora da Universidade Federal da Bahia, Maíra Kubik,  reforça o estigma de sociedade patriarcal no Brasil.

Ela criticou à cobertura fragmentada de fatos relacionados à violência contra mulher. “Há uma distorção muito grande no papel da mídia. A gente tem as mulheres, principalmente as pobres e negras, excluídas e coisificadas pela mídia. Os meios de comunicação cumprem um papel de manutenção da hegemonia, essa hegemonia que exclui uma parcela da população”, ressaltou.

Também participaram do debate o presidente da Comissão Especial de Combate ao Racismo, deputado Bira Coroa, Eduardo Rodrigues, da Comissão de Direitos Humanos da OAB-Ba, a defensora pública Valmeire Pimentel, Paulo Victor Melo, do Coletivo Intervozes, Enderson Araújo, da Mídia Periférica, representantes da Cipó Comunicação Interativas e estudantes do curso de jornalismo da Unime.

Prestam maior desserviço, ainda, quando as notícias sensacionalistas e a banalização dos fatos violentos vêm acompanhadas de uma ortografia claudicante, principalmente com erros de concordância verbal  e grafia incorreta das palavras.

Hoje é o dia do jornalista!

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O Editor de O Expresso se alia às homenagens prestadas aos jornalistas, levando em conta sua importante missão de esclarecer a sociedade. Não é sem motivo que a Imprensa, espelhada na missão de cada jornalista individualmente, é considerada o quarto poder. Vivemos dias de relevo para a história do País e a Imprensa tem papel de protagonismo no exercício da manutenção das nossas liberdades democráticas.

Vereadores que ameaçam

Alaídio Castilhos e Katerine Rios, insignes vereadores desta comuna, num supermercado da cidade, de boca cheia, para quem quisesse ouvir:

-Quando é o Alaídio, está foragido; quando é o Murata, está viajando. Esse jornalista está na hora de ir embora. Como o Geasi, pode sumir com a boca cheia de formiga.

A referência é clara ao Editor de O Expresso. Como existem testemunhas do fato, vou registrar um boletim de ocorrência por ameaça. 

Jornalistas criam Associação para proteção corporativa e pautas sociais

Grupo de presentes à reunião.
Grupo de presentes à reunião.

Um grupo de jornalistas e radialistas da Região Oeste reuniu-se na manhã desta quinta-feira, 26, com o propósito de criação da União dos Comunicadores Sociais do Oeste Baiano – UNICOM, entidade que, busca agora, formatação jurídica e reconhecimento público, com objetivos principais de união da classe e proposição de pautas relevantes para a sociedade.

A Comissão Diretiva Provisória
A Comissão Diretiva Provisória

O evento contou com a participação dos blogs Mural do Oeste, ZDA, O Expresso, Ioeste, Barreiras Notícias, Jornal Nova Fronteira, Jornal no Geral, Rádio Nova FM e Fala Barreiras, na pessoa de seu diretor Osmar Ribeiro. A diretoria colegiada provisória é formada por Roberto de Sena ( Mural do Oeste), Fernando Machado ( ZDA), Carlos Alberto Sampaio (O Expresso), Eduardo Lena ( Jornal Nova Fronteira) e Edivaldo Costa( Rádio Nova FM).

Conforme o Editor de O Expresso afirmou em entrevista à Nova FM, destaca-se a importância corporativa da entidade:

-No entanto, a outorga pública que recebemos de nossos leitores como veículos de comunicação, nos obriga à defesa de temas relevantes para a sociedade, com a eleição de agenda propositiva para desenvolvermos, em conjunto, com órgãos públicos e instituições do terceiro setor.

Entre os temas propostos na reunião preliminar para o debate nos diversos veículos está uma ação preventiva à Segurança Pública, com forte acento na inclusão social e no incentivo ao primeiro emprego e à formação educacional e esportiva da juventude.

Fernando Machado, que liderou o movimento de instalação da entidade, em entrevista à Nova FM
Fernando Machado, que liderou o movimento de instalação da entidade, em entrevista à Nova FM

Conforme acentuou Fernando Machado, também da Comissão Provisória, a Segurança Pública vai mal no Oeste e não é só por falhas no aparelho estatal da repressão ao crime:

-Temos que procurar caminhos para a juventude, com ação social determinada e firme. Vamos incentivar e até liderar campanhas no setor.

Caduda Braga, líder político e anfitrião da UNICOM
Caduda Braga, líder político e anfitrião da UNICOM

Diz Roberto Sena, do Mural do Oeste:

“Na próxima reunião da UNICOM já submeteremos à apreciação dos sócios um primeiro rascunho de estatuto e determinaremos a data para a eleição da diretoria para o próximo biênio.”

 

2015_03_26

Revista “The Economist” diz que Brasil está num atoleiro

economist-capaPela terceira vez em menos de dois anos, a revista britânica The Economist — fundada há 172 anos e um dos oráculos do capitalismo mundial — volta a dedicar sua capa ao Brasil. E, novamente, não é por razões animadoras.

economist-atoleiroNa edição latino-americana que chega às bancas, uma passista de escola de samba está em um pântano coberta de gosma verde com o título ‘O atoleiro do Brasil’. A reportagem que foi veiculada nesta quinta-feira foi produzida por uma equipe de editores e jornalistas da publicação que passou uma temporada no Brasil para tomar pé da situação econômica.

Os jornalistas estiveram em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Nas duas últimas capas que aEconomist havia feito sobre o país (uma em setembro de 2013 e outra em outubro de 2014), a principal crítica até então recaía sobre a equipe econômica e a presidente Dilma Rousseff, que juntas haviam conseguido minar a credibilidade das contas públicas.

Outra crítica recorrente era a política protecionista. Na edição recente, a revista poupa o novo ministro Joaquim Levy — mas não Dilma: “Escapar desse atoleiro seria difícil mesmo para uma grande liderança política. Dilma, no entanto, é fraca. Ela ganhou a eleição por pequena margem e sua base política está se desintegrando”, diz a revista.

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Em editorial, a revista se refere ao Brasil como “antiga estrela da América Latina” e afirma que o país vive seu pior momento desde o início da década de 1990, período de instabilidade política, com o impeachment de Fernando Collor, e derrocada econômica, com a hiperinflação.

“A economia do Brasil está uma bagunça, com problemas muito maiores do que o governo admite ou investidores parecem perceber”.

Além da ameaça de recessão e da alta inflação, a revista cita como grandes problemas o fraco investimento, o escândalo de corrupção na Petrobras e a desvalorização cambial que aumenta a dívida externa em real das empresas brasileiras.

Acossado pela imprensa e pela Oposição, o Governo do PT vai para o seu corner de defesa. Dilma Rousseff vai transitar pelos seus últimos quatro anos de Governo como um zumbi, com a faca da opinião pública cravada nas costas. Nunca dantes neste País se errou tanto na governabilidade como nos últimos quatro meses. Onde tínhamos um ministro da economia leniente e gelatinoso, temos agora um sádico monetarista hiper-realista. O Brasil desce a ladeira com velocidade vertiginosa.

Caminhoneiros agridem equipe da TV Oeste que cobria greve

tentativa_agressao_04Da redação do G1.Bahia

Uma equipe da TV Oeste, afiliada da TV Bahia, teve os pneus do carro de reportagem esvaziados por manifestantes durante uma reportagem sobre o protesto de caminhoneiros na BR-242, trecho da cidade de Luís Eduardo Magalhães, interior do estado. Estavam no local o repórter Muller Nunes e o cinegrafista Fernando Correa.

Com os pneus furados, o carro da equipe precisou ser transportado por um guincho para que os profissionais pudessem voltar à redação. A situação ocorreu por volta das 9h30, no trecho da BR-242 que é saída para a cidade de Barreiras.

Carro da TV Oeste precisou ser guinchado da rodovia (Foto: Arquivo pessoal)
Carro da TV Oeste precisou ser guinchado da rodovia (Foto: Arquivo pessoal)

Diego Roberti, diretor do Sindicato dos Transportadores de Cargas de Luís Eduardo Magalhães, informou à TV Oeste que eles não estão participando desta greve e não estavam sabendo da tentativa de agressão à equipe de reportagem. O diretor disse que os caminhoneiros têm o direito de se manifestar, mas é contra qualquer tipo de violência.

Em nota, a TV Bahia informou que repudia qualquer tentativa de agressão a seus profissionais, que cumprem o dever de informar à sociedade sobre a situação do movimento dos caminhoneiros, que já começa a provocar desbastecimento de produtos e combustíveis em vários pontos do estado.

A empresa ressalta que presta toda assistência a seus profissionais e vai continuar no papel de informar à população sobre o que está acontecendo, as consequências do movimento e as negociações, respeitando o direito à manifestação quando ela é ordeira, pacífica e sempre ouvindo todas as partes do movimento.

Histórico
Os protestos de caminhoneiros acontecem desde a manhã de terça-feira (24) em trechos de rodovias da Bahia. Nesta sexta-feira (27), houve interdição de trecho da BR-242 (km-890), na saída para Tocantins, em Luís Eduardo Magalhães, região oeste da Bahia. A pista foi liberada por volta das 10h, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Também houve interdição da pista no trecho da BR-242 onde a equipe de TV sofreu tentativa de agressão.

Em outro trecho da BR-242 (km-870), saída para Barreiras, a mobilização dos caminhoneiros continua, mas não há bloqueio de pista. Na BR-020 (km-200), na saída para Brasília, a PRF informou que a manifestação foi normalizada desde as 5h desta sexta-feira e os caminhões seguem viagem normalmente.

A Via Expressa, pista que liga a BR-324 ao Porto de Salvador, foi liberada na quinta-feira (25), após um dia de interdição. Na cidade de Feira de Santana, houve interdição na BR-116, km 420, entre os bairros de Cidade Nova e Campo Limpo, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). As vias foram liberadas por volta das 18h de terça-feira (24).

O Editor de O Expresso se solidariza com os colegas da TV Oeste. A agressão é injustificável, tendo em vista, principalmente, o grande apoio da imprensa ao movimento. Não será, certamente, com agressões que a sofrida classe conseguirá a simpatia à sua causa.

Nota de Repúdio à agressão sofrida por profissionais da TV Oeste

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) repudia as agressões sofridas pela equipe de reportagem da TV Oeste, integrante da Rede Bahia, durante cobertura da paralisação dos caminhoneiros, em Luiz Eduardo Magalhães, na BR 242.

Na manhã desta sexta-feira (27), os jornalistas foram xingados pelos manifestantes, o carro de reportagem da TV Oeste teve os pneus furados e o repórter Muller Nunes foi agredido com chutes por um caminhoneiro.

Ao registrar as imagens da paralisação, o cinegrafista Fernando Correia também foi ameaçado pelos manifestantes. É inaceitável que profissionais da imprensa sejam impedidos de atuar na cobertura de fatos de interesse da sociedade. A Abert considera fundamental que haja uma apuração rigorosa dos fatos e a punição dos responsáveis.

DANIEL PIMENTEL SLAVIERO – Presidente

A ABERT é uma organização fundada em 1962, que representa 3 mil emissoras privadas de rádio e televisão no país, e tem por missão a defesa da vigência da liberdade de expressão em todas as suas formas.

O mundo visto em algumas fotos

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Em Copenhaguen, milhares protestam por ataques islâmicos à liberdade de expressão

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Governo da Bahia diz que carnaval traz R$1 bilhão por meio do turismo.

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Pode chover pouco no Nordeste e no Sudeste, mas em Porto Alegre a água toma conta das pistas. Foto de Carla Fachin, da RBS.

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Um turista americano se dá muito mal no “Carnaval de Toros”, na Espanha. Está gravemente ferido no Hospital.

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Em Olinda, Pernambuco, chuva também interrompeu carnaval de rua.

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Em Brasília, o bloco “Pacotão” sai às ruas, na terça-feira de Carnaval, como faz há mais de 30 anos.

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O “Stratocruiser” da Pan Am, que fazia escala em Barreiras, no pós-guerra. O modelo da Boeing era derivado do bombardeiro B29. A Boeing construiu apenas 59 aparelhos, dos quais sete a PAN AM perdeu em acidentes. Um deles caiu em Carolina, no Maranhão, deixando  50 vítimas. Ele fazia a rota Buenos Aires – Montevidéu – Rio – Port of Spain – Nova Iorque. Foto da Wikipédia.

 

 

O Sal da Semana: do preço da camisinha, à contenção de voçorocas

camisinhaCom 8,3% das adolescentes grávidas, a Venezuela também enfrenta problemas de escassez de fraldas nos supermercados e farmácias. Além disso, o País apresenta um alto índice de DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis. A explicação pode estar no fato de que uma camisa-de-vênus chega a custar R$57,00 a unidade.

E você, meu caro leitor, ainda reclama do preço da gasolina? Lá na Venezuela os bolivarianos tem gasolina por menos de R$,020 o litro. Mas na hora do bem-bom é aquela enorme despesa com as camisinhas. Como na piada de português, já tem gente usando dos dois lados.

Apagão na pauta do dia

O risco de déficit de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste subiu de 4,9% em janeiro para 7,3% este mês. No Nordeste, o índice manteve-se estável, em 1,2%. Os dados foram divulgados hoje (4) pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), grupo técnico do governo que estuda o setor.

Vamos começar a comprar, agora, nobreaks poderosos, baterias extras para celular e notebooks e de quebra alguns pacotes de vela. Também vale se lembrar de umas lâmpadas de segurança de leds, para quem tem um pouquinho mais de recursos.

Dança das cadeiras

Nomes tão diferentes como Odacyl Ranzi, Luciano Trindade e outros estão sendo analisados, com a frieza e a serenidade de Humberto Santa Cruz, na reforma administrativa. Carlos Koch, poderá ir para a Secretaria da Agricultura. E Werther Brandão, que já trabalhou mais de 6 anos na Secretaria da Saúde de Petrolina, é a figura mais carimbada para assumir a pasta em Luís Eduardo Magalhães. “Foi no controle de desempenho da Saúde que comecei a trabalhar com informática”, diz o pernambucano.

Grupo dos 6

Um vereador de Luís Eduardo, que já foi situação e hoje é da Oposição, conseguiu definir bem a relação erodida entre Executivo e Legislativo: “Inviabilizamos o Executivo e o Executivo inviabiliza nosso futuro político”. A paz e a colaboração são sempre melhores que a guerra e o confronto. Que ninguém duvide disto.

Voçorocas e meio ambiente

A Secretaria do Meio Ambiente de LEM, a Secretaria de Infraestrutura, o Ministério Público Federal e o Ministério Público da Bahia tem muito que ler sobre contenção de voçorocas e erosão horizontal em terrenos arenosos. Sugiro os seguintes links: Métodos de Contenção, Circular da Embrapa e Abordagem de Práticas Conservacionistas.

O aumento do volume de ruas pavimentadas nos últimos anos e a impermeabilização do solo com novas construções está exigindo um plano emergencial de tratamento de águas pluviais na Capital do Agronegócio.

PT fora do Governo em Barreiras

Alguns dos pró-homens do PT de Barreiras não querem nem ouvir falar de estar na Situação durante a campanha eleitoral de 2016. É claro que o pessoal que está no Governo nem quer ouvir falar em ir para a Oposição. A Oposição verdadeira ao prefeito Antonio Henrique nada de braçada com a possibilidade da divisão.

Silêncio, que eu grito!

Petrobras e Andrade Gutierrez estão veiculando propaganda institucional pesada na Rede Globo. São os tempos do cala-a-boca, por favor!

Chuvinha mirrada

Quase as 2 h desta madrugada, começa uma garoinha desanimada em Luís Eduardo Magalhães, chuvinha típica de final de abril. Colabora aí, São Pedro: estamos precisando de uma quinzena de chuvas fortes, daquelas de encher rio e transbordar açudes. Será que Dona Dilma ainda não aprendeu a rezar?

Esporte gaúcho. Sem corneta!

Os gremistas já se preparavam para cornetear o Internacional, que empatou em 4×4 em pleno Beira Rio com o São José, pelo Gauchão, ontem à noite, quando o Grêmio perdeu por 2×1 para o Aymoré, em São Leopoldo. Oh dó!

Educar o eleitor

Claudemir da Silva Pereira, titular da Vara Crime e da Vara Eleitoral, asseverou, ontem, após o lançamento da pedra fundamental do futuro prédio próprio do Forum: “Falta sentimento de pertencimento ao eleitor oestino. Temos que fazer campanha educativa pela eleição de representantes genuínos do Oeste na Câmara Federal. São eles que podem trazer os benefícios para nossas cidades”.

O Magistrado tem sua primeira inscrição como advogado na OAB de São Paulo (1998), foi Delegado de Polícia no Amazonas (2001), e está na magistratura da Bahia desde 2002, tendo servido durante anos em Formosa do Rio Preto. Mas parece que adotou Luís Eduardo, como fizeram gaúchos e paranaenses.

Lixo Hospitalar

O descarte de lixo hospitalar de maneira não adequada virou caso de polícia, ontem, em Barreiras. Implicados os responsáveis pelo Hospital do Oeste e Unisang. Jogar agulhas e restos hospitalares em lixões é de um medievalismo exemplar.

Funcionários de fim de carreira

Charge de Aroeira
Charge de Aroeira

Renato Duque, Paulo Roberto Costa e Graça Foster tinham carreiras de mais de 30 anos na Petrobras. Isso significa que prevaricação não é privilégio de paraquedistas e nomeados políticos. A saída da Presidente e de mais quatro diretores não estabiliza nem viabiliza novos investimentos, talvez nem melhore as cotações das ações da empresa. Roger Agneli, ex-presidente da Vale e responsável pelo crescimento da Empresa enquanto o minério de ferro esteve em alta, é um dos mais cotados para assumir a Petrobras.

 

 

 

 

Barreiras: Câmara rejeita veto do Prefeito

A Câmara de Barreiras rejeitou, na sessão de ontem, com os votos dos vereadores presentes na sessão, o Veto de autoria do prefeito Antonio Henrique, que vetava integralmente a Lei Municipal de autoria do presidente Carlos Tito, do vereador Digão Sá e da vereadora Karlúcia Macêdo, que visa reconhecer e regulamentar a existência do aeroporto da ABA – Associação Barreirense Aerodesportiva e suas demais dependências, instituindo as áreas especiais aeroportuárias na Capital do Oeste.

Supremo garante direito do jornalista de não revelar suas fontes

A decisão da 4ª Vara Federal de São José do Rio Preto (SP), que autorizava a quebra de sigilo telefônico de um jornalista, a fim de descobri a fonte que havia divulgado informações confidenciais, foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na última sexta-feira, 09. O jornalista é Allan de Abreu Aio, que publicou informações sobre a Operação Tamburutaca, deflagrada pela Polícia Federal (PF), no jornal o Diário da Região, de São Paulo. O ministro Ricardo Lewandowski, presidente da Corte, defendeu a importância resguardar a garantia constitucional da liberdade de imprensa.

A medida de quebra de sigilo havia provocado críticas de órgãos como a Associação Nacional dos Jornais (ANJ), que interpôs ação alegando que a decisão de primeira instância violava a autoridade do STF. Para a entidade, a determinação representava violação ao direito fundamental da liberdade de imprensa, bem como à regra constitucional que resguarda o sigilo de fonte jornalística.

Em maio de 2011, o Diário da Região publicou reportagem de Allan sobre a Operação Tamburutaca, deflagrada pela Polícia Federal para investigar esquema de corrupção na Delegacia do Trabalho do município de São José do Rio Preto. A matéria trazia trechos de conversas telefônicas interceptadas por ordem judicial no processo que tramita em segredo de justiça. Em decorrência, foi instaurado inquérito policial para apurar a suposta prática de crime, sob o argumento de que o jornalista teria divulgado informações confidenciais sobre a operação.

O magistrado requisitou informações, parecer da Procuradoria Geral da República e determinou a suspensão da quebra de sigilo até o retorno dos autos ao STF, quando então o pedido poderá ser amplamente analisado.

“Não há, a princípio, nenhum prejuízo na suspensão da decisão judicial ora combatida; ao revés, estar-se-á resguardando uma das mais importantes garantias constitucionais, a liberdade de imprensa, e reflexamente, a própria democracia”, ressaltou.

 

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Franceses se reúnem em repúdio a atentado e prestam solidariedade às vítimas

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A comoção causada pelo atentado à sede do jornal satírico Charlie Hebdo motivou milhares de pessoas a se reunir espontaneamente em várias cidades da França para homenagear os 12 mortos, prestar solidariedade às famílias das vítimas e repudiar o ataque – que já é apontado por alguns veículos de imprensa franceses como um dos mais graves de toda a história do país.

Em Paris, onde a mobilização foi convocada por sindicatos, entidades de classe e partidos políticos, uma multidão está concentrada na Praça da República, que fica próxima ao local do atentado. Muitas pessoas portam cartazes e faixas com a frase, em francês, “Eu sou Charlie”.

“As pessoas não entendem o que aconteceu”, disse à Agência Brasil a jornalista Karima Saidi, que esteve na vigília e, depois, acompanhou um grupo que marchou até a prefeitura parisiense. “O que mais me chamou a atenção foi o silêncio. Às vezes, algumas pessoas gritavam algo em defesa da liberdade de expressão, mas, na maior parte do tempo, o silêncio era completo. É um ambiente muito pesado.”

Karima lembrou alguns dos atentados que aterrorizaram os franceses nos últimos dois anos, como o que ocorreu em 2012 em uma escola judaica de Toulouse, no qual quatro crianças foram mortas. A jornalista observou que, além da frase “Eu sou Charlie”, muitos dos cartazes e faixas expostos na vigília defendem que a melhor resposta ao terrorismo é mais democracia.

“As pessoas estão chocadas. O fato de não ter sido cometido com bombas, como das outras vezes, e de os alvos serem jornalistas contribui, mas a verdade é que há muito tempo um atentado não deixava tantos mortos”, acrescentou a jornalista.

Nascida na França, mas de ascendência árabe, Karima diz não ter presenciado nenhuma manifestação de xenofobia ou de intolerância religiosa. Segundo ela, neste momento, a maior parte das pessoas ainda está tentando entender o que aconteceu. Até esse momento, nenhum grupo reivindicou a autoria do atentado.

“A grande maioria tem quase que certeza de que o atentado foi um ato religioso radical, mas há também os que se perguntam se não pode se tratar de uma ação de membros radicais da extrema direita para inflamar a situação. Como, até o momento os terroristas não foram presos, as pessoas não estão apontando para um determinado grupo, mas sim se perguntando sobre os limites da liberdade de expressão”, finalizou a jornalista. Da Agência Brasil.

Assim caminha a humanidade. Dentro do processo civilizatório, o homem, de maneira aleatória, mostra que o espírito das cavernas ainda não morreu. Está no DNA da espécie voltar à barbárie e ao terror. O atentado de Paris tem a agravante qualificadora de tentar intimidar a opinião, a ferramenta que o homem usa no debate de seu próprio processo civilizador. 

Mas que não se iludam aqueles que imaginam que crimes dessa natureza inibem jornalistas. Eles tem uma inusitada capacidade de auto-regeneração. Quando se comete um ato bárbaro como esse, automaticamente outros se colocam no lugar para continuar sua saga em prol da liberdade de expressão.

O semanário Charlie sairá novamente às ruas, provavelmente com mais tiragem e compra em banca. Numa demonstração inarredável que a loucura não pode prosperar sobre a liberdade de imprensa.

Mora na Groenlandia? Pois fique bem informado com O Expresso

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Uma grande vitória do blog de O Expresso: há poucos dias constatamos que o último cafundó da terra, a ilha gelada da Groenlandia, também acessa o blog. Foi um acesso apenas e o nativo que acessou não deve ter entendido nada sobre a política e o agronegócio do Oeste baiano, temas recorrentes. Mas acessou e agora podemos ter certeza que atingimos os locais mais remotos dessa grande astronave que chamamos Terra.

Em agosto do ano passado, nos perguntávamos com tristeza por que ninguém acessava o Expresso na Groenlândia. Pois agora já temos um leitor entre os 56 mil habitantes da maior ilha do mundo.

Imprensa da Capital repercute informação de O Expresso

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A página web “Por Escrito”, do conceituado jornalista Luís Augusto Gomes, reproduz uma síntese da matéria que analisou o episódio lamentável da Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães, ao não referendar a doação de terras públicas, havidas também por doação de terceiros,  à Universidade Federal do Oeste da Bahia. Clique aqui para ler a matéria reproduzida acima.