No Tucanistão de Temer, produção industrial cai e dólar dispara

A cada dia, a divulgação de novos indicadores ajuda a desmentir o discurso do governo Michel Temer, que faz alarde celebrando o que considera um bom resultado da economia. Nesta quarta (09), foi a vez de o IBGE mostrar que a produção industrial caiu 0,1% em março, com recuo em oito das 15 regiões pesquisadas.

No mesmo dia, o dólar disparou e chegou a R$ 3,60 pela primeira vez em dois anos.

De acordo com o instituto de pesquisa, as quedas mais acentuadas na indústria foram registradas na Bahia (-4,5%), no Rio de Janeiro (-3,7%) e na região Nordeste (3,6%). Também tiveram resultado negativo Santa Catarina (-1,2%), Rio Grande do Sul (-0,9%), Paraná (-0,9%), Minas Gerais (-0,5%) e Ceará (-0,2%). Entre as áreas com crescimento no mês, estão Pará (9%), Mato Grosso (4,7%), Espírito Santo (2,8%), Amazonas (2,6%) e São Paulo (2%).

O indicador de março, contudo, é apenas um pedaço do problema. Na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral para a indústria mostrou recuo de 0,7% no trimestre encerrado em março de 2018, frente ao nível do mês anterior. 

Em uma economia como a brasileira, é difícil pensar que possa haver crescimento econômico sustentado, sem crescimento da produção industrial. Mas o atual governo continua a priorizar uma política que drena recursos para o setor financeiro, e desidrata o produtivo, que de fato tem impacto na vida das pessoas.

A gestão Temer não só fez caírem os investimentos públicos, como tem dificultado a retomada dos investimentos privados e a vida da indústria brasileira. Por exemplo, acabou com a política de conteúdo local da Petrobras e promove o desmonte do BNDES. 

Em março deste ano, o IBGE já havia divulgado que, apesar de a indústria de transformação ter registrado um crescimento de 2,2% em 2017, ela continuou a perder espaço na economia. A participação do segmento no Produto Interno Bruto (PIB) caiu para 11,8%, a menor desde os anos 1950. No início da década, esse percentual era de 15% e, nos anos 1980, chegou a superar a casa dos 20%. 

Dólar

Na manhã desta quarta, o dólar rompeu a barreira dos R$ 3,60, cotação que não era atingida durante os negócios desde 2 de junho de 2016. O resultado é reflexo não apenas das incertezas internas no Brasil pós-golpe em ano eleitoral, como também da tensão nos mercados externos com a saída dos Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã. 

Além disso, a expectativa de alta dos juros norte-americanos e a crise cambial na Argentina – que na terça-feira recorreu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) – também contribuem para que a moeda siga tendência de alta para os próximos meses.

Em entrevista à Globonews na terça-feira (8), o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que a alta do dólar é um movimento global. Segundo ele, o banco está monitorando o mercado e intervirá quando necessário. Do Portal Vermelho, com agências.

Houve um tempo em que o Brasil era a 6º economia do mundo, pronto para assumir a 5ª posição. Hoje somos a 9ª economia, mas o décimo colocado, Canadá, já está grande no nosso retrovisor.

No Brasil estamos cada vez mais convencidos que somos a Argentina de hoje no dia de amanhã, quebrada e de joelhos para o Fundo Monetário Internacional.

Produção industrial baiana cresceu 4,9% em agosto

De acordo com dados analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em agosto de 2017, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, aumentou 4,9% frente ao mês imediatamente anterior, após crescer 7,9% em julho último.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou acréscimo de 4,6%. A variação acumulada no período de janeiro a agosto de 2017 registrou taxa de -3,9% em relação ao mesmo período de 2016.  

O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, recuou 5,1% frente ao mesmo período anterior, queda menos intensa do que a observada em julho último (-6,4%).

No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou crescimento de 4,6%, com sete das doze atividades pesquisadas assinalando aumento da produção.

O setor de Veículos (18,3%) foi a principal influência positiva no período, explicada pela maior produção de automóveis.

Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos Produtos químicos (5,0%), Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (2,6%), Extrativa (13,9%) e Produtos de borracha e material plástico (11,8%), explicados, sobretudo, pela maior produção de misturas de alquilbenzenos ou de alquilnaftalenos, polietileno linear e soda cáustica, no primeiro ramo; de gasolina automotiva e óleo diesel, no segundo; de minérios de cobre em bruto ou beneficiados e magnésia, no terceiro; e de pneus novos usados em automóveis, ônibus e caminhões e filmes de material plástico para embalagem, no último.

Indústria baiana cresce 2% em março, mas perde 7,8% em relação a 2016

Em março de 2017, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, aumentou 2,0% frente ao mês imediatamente anterior, após crescer 3,3% em fevereiro último.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 4,3%. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

A variação acumulada entre janeiro e março de 2017 registrou taxa de -8,3% em relação ao mesmo período de 2016.  O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, recuou 7,8% frente ao mesmo período anterior, queda menos intensa do que a observada em fevereiro último (-8,0%).

Yara inicia operação de unidade adquirida em Catalão (GO)

O presidente da Galvani, Lieven Cooreman, e o vice-presidente de Nutrição de Plantas da Yara, Cleiton Vargas.
O presidente da Galvani, Lieven Cooreman, e o vice-presidente de Nutrição de Plantas da Yara, Cleiton Vargas.
 A partir desta semana, a Yara passa a operar em Catalão (GO). Após a aprovação da aquisição da unidade industrial misturadora da Adubos Sudoeste pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a unidade foi preparada para atuar com os mesmos padrões globais da Yara. Com o início da operação, a empresa reforça sua presença na região e se aproxima de agricultores de um dos principais polos agrícolas do país, o Centro-Oeste.

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A unidade possui capacidade total de 300 mil toneladas por ano, com potencial para ampliar a produção de acordo com a demanda. “Com a operação em Catalão passamos a nos beneficiar de uma boa estrutura energética e ótima malha rodoviária e ferroviária, facilitando o escoamento da produção e nossa presença junto aos clientes”, explica Cleiton Vargas, vice-presidente de Nutrição de Plantas da Yara Brasil.

Segundo o executivo, a nova unidade possibilita à Yara acelerar a oferta das melhores soluções nutricionais aos produtores rurais de Goiás e região. “Por meio de produtos e programas nutricionais completos, como o Supersoja e +Mays, para milho safrinha, a Yara apoiará ainda mais o agricultor a aumentar sua produtividade de maneira sustentável”, afirma.

Desde novembro, a nova equipe de colaboradores passou por treinamentos e por processos de integração para atuarem segundo as políticas globais da Yara, especialmente no que diz respeito à segurança e ética.

A transação, assinada em agosto e aprovada pelo Cade, é parte da estratégia de expansão da empresa no mercado brasileiro, que recebeu aproximadamente US$ 1,5 bilhão de investimentos nos últimos cinco anos. Dentre os principais aportes estão a aquisição da Bunge Fertilizantes (2013), a joint venture com a Galvani (2014), a construção e revitalização das unidades industriais de mistura mais modernas do Brasil, em Sumaré (SP) e Porto Alegre (RS), os investimentos para o desenvolvimento da unidade de mineração em Serra do Salitre e o anúncio do grande investimento em seu complexo industrial de Rio Grande (RS), no início deste ano.

 

Venda de veículos: indústria estaria chegando ou saindo do fundo do poço?

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Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil, com edição de O Expresso.

A venda de veículos novos em todo o país caiu 20,29% em julho, na comparação com julho do ano passado, segundo dados divulgados hoje (2) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O percentual leva em conta automóveis leves, comerciais leves, caminhões e ônibus.

No acumulado do ano, foi registrada queda de 24,68% na comparação com o mesmo período em 2015. Os impostos ultrapassam 50% do valor do veículo novo na concessionária. Se o Governo Federal e os governos estaduais reduzirem esse imposto para 25% do carro zero, as vendas sobem, os empregos são mantidos e a arrecadação aumenta. Mas quem vai conseguir colocar isso na cabeça desse grupo de idiotas que nos governam?

No mês passado, foram comercializados 181.416 unidades, contra 227.606 unidades em julho de 2015. Em relação a junho, houve alta de 5,59%. No acumulado, foi registrada queda de 24,68% na comparação com o mesmo período em 2015.

A comercialização de automóveis leves cresceu 5,03% em julho, na comparação com junho. Em julho, foram emplacadas 146.590 unidades, contra 139.572 unidades em junho. Na comparação com julho de 2015, foi registrada queda de 21,61%.

No período, foram comercializadas 186.995 unidades. No acumulado do ano, foi registrada redução de 24,21% em relação ao mesmo período de 2015.

Na comparação com junho, a categoria ônibus destacou-se com elevação de 62,6% no total das vendas em julho. Foram vendidas 1.948 unidades em julho, contra 1.198 unidades em junho. Na comparação com julho do ano anterior, foi registrada alta de 14,72%

Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave, esclareceu que, por ser ano eleitoral, as prefeituras renovaram a frota de seus coletivos. “Nos centros maiores, há essa tendência histórica de renovação da frota de ônibus no período eleitoral”, acrescentou.

Considerando todo o setor, que inclui motocicletas e implemento rodoviário, houve alta de 3,09% em julho em relação a junho. No comparativo com julho do ano anterior, foi registrada queda de 22,06%. A limitação do crédito à população de baixa renda, principal consumidora de motocicletas, têm prejudicado o setor.

Projeções

Alarico informou que a previsão de continuidade do desemprego e de dificuldade de recuperação da economia são limitadores, mas não devem atrapalhar o setor.

Pelas projeções, as vendas em todos os segmentos de veículos, incluindo motocicletas, devem ter uma redução de 16,14% no fechamento deste ano. Considerando só os automóveis e comerciais, a previsão é de um recuo de 18%.

O presidente da Fenabrave têm visão positiva em relação ao futuro da economia. “Temos a crença de que o pior já passou. Antes, chegamos no fundo do poço. Terminou essa hemorragia. Esse sangramento está estacado”, concluiu.

Gerdau tem derrota de quase R$4 bilhões em disputa tributária bilionária

André Gerdau Johannpeter, presidente do Grupo Gerdau.
André Gerdau Johannpeter, presidente do Grupo Gerdau.

Da Agência Reuters

O Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) decidiu nesta quarta-feira (13) contra a Gerdau em quatro casos que tratam de questionamentos tributários que são estimados no mercado em quase R$ 4 bilhões.
O questionamento refere-se ao ágio de operações de rearranjo societáriointerno do grupo Gerdau, que o Carf entendeu que não são passíveis de abatimento de Imposto de Renda e CSLL (Contribuição Social para Lucro Líquido). A decisão não reconheceu que a Gerdau teria direito aos benefícios fiscais alegados.
O advogado da Gerdau Plinio Marafon, que acompanhou a votação no Carf, disse que a empresa vai recorrer. “A tendência é apresentar um embargo [no próprio Carf] e ir à Justiça”, disse Marafon.
A votação no Carf empatou em 5 a 5 e a questão foi decidida pelo chamado “voto de qualidade” do presidente do Conselho, Carlos Alberto Barreto.

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Desde 2006 indústria não vendia tão poucos veículos no semestre

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A venda de veículos novos no Brasil terminou o primeiro semestre com queda de 25,43% em relação à primeira metade do ano passado, informou nesta segunda-feira a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Foram 984.599 mil unidades vendidas no acumulado de janeiro a junho deste ano, o menor volume para o período desde 2006.

O mês de junho também teve seu pior desempenho em 10 anos, com 171.792 mil emplacamentos registrados, recuo de 19,16% em comparação com junho de 2015. Em relação a maio, no entanto, houve alta de 2,56%, com a ajuda de um dia útil a mais na conta.

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Empresas planejam retomar produção de urânio em Caetité

Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil

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A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) vai retomar a produção de urânio da mina de Caetité, na Bahia, em condições de atender à demanda do país, informou o presidente da INB, Aquilino Senra. Em entrevista à Agência Brasil, ele disse que a ideia é que, em 2017, a mina esteja preparada para atender à demanda atual de Angra 1 e 2, avaliada em 400 toneladas de urânio por ano, e a de Angra 3, cuja entrada em operação comercial está prevista para dezembro de 2018. Quando Angra 3 entrar em funcionamento, a demanda subirá para 780 toneladas/ano.

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Indústria de automóveis estagna na China? A culpa é do PT?

A Volkswagen e outras grandes montadoras de veículos começaram a conter produção, aumentos de salários e outros custos na China, afirmaram fontes da indústria à Reuters, conforme executivos do setor presentes no salão do automóvel de Frankfurt observam uma acentuada desaceleração do maior mercado do mundo.

A joint-venture entre a Volkswagen e a chinesa FAW está cancelando pagamento de bônus a funcionários e cortando turnos de trabalho em fábricas no nordeste da China, afirmaram fontes com conhecimento do assunto. Os bônus que deixarão de ser pagos normalmente representam mais da metade dos ganhos dos trabalhadores em linha de montagem.

Volkswagen e General Motors estão entre as montadoras mais expostas à crise do mercado de veículos da China, que viu a demanda por veículos novos cair abruptamente pressionada pela queda do mercado acionário e pelo resfriamento da economia. A demanda também está mudando de marcas estrangeiras para locais.

 

A culpa disso tudo é do Lula, da Dilma e desse bando de corruptos do PT.

 

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Exploração de Urânio em Caetité será retomada em 2016

Usinas de Angra: autossuficientes.
Usinas de Angra: autossuficientes.

Da Agência Brasil, com foto da Wikimedia Commons

A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) vai retomar a produção de urânio da mina de Caetité, na Bahia, em condições de atender à demanda do país, informou o presidente da INB, Aquilino Senra. Em entrevista à Agência Brasil, ele disse que a ideia é que, em 2017, a mina esteja preparada para atender à demanda atual de Angra 1 e 2, avaliada em 400 toneladas de urânio por ano, e a de Angra 3, cuja entrada em operação comercial está prevista para dezembro de 2018. Quando Angra 3 entrar em funcionamento, a demanda subirá para 780 mil toneladas/ano.

As reservas brasileiras de concentrado de urânio, estimadas em 309 mil toneladas, “são mais do que suficientes para atender às demandas das duas usinas nucleares existentes e da usina em construção (Angra 3), podendo atender também à demanda de até quatro novas usinas. E ainda sobra”, garantiu Senra. De acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), o Brasil detém a sétima maior reserva de concentrado de urânio do mundo.

O que ocorre, de acordo com o presidente da INB, é que o urânio está no solo e tem que ser extraído. “Essa é a prioridade do país, no momento”. Explicou que para abrir uma mina de urânio, são necessários entre seis a oito anos, segundo experiências mundiais. “Nós aqui estamos tentando fazer isso o mais rápido possível”.

Nesse sentido, disse que outro projeto importante é o da mina de Santa Quitéria, no Ceará, parceria com o setor privado (Galvani e Yara), em que o produto principal é o fosfato, utilizado na produção de fertilizantes, e o urânio é um subproduto.

A INB desenvolveu uma técnica junto com o setor de engenharia nuclear da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) para separar urânio do fosfato “e, com isso, viabilizar a produção do fosfato de que o Brasil é dependente do mercado internacional”. Quase 50% desse material são importados pelo país para a produção de fertilizante, junto com o potássio, importado em maior quantidade. Continue Lendo “Exploração de Urânio em Caetité será retomada em 2016”

Indústria anda de marcha-ré em 2014

A produção industrial caiu 2,8% em dezembro em relação a novembro de 2014, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta terça-feira, 3.

Com a queda de 2,8%, a produção industrial encerrou o ano de 2014 com recuo de 3,2%, pior resultado desde 2009, época da crise internacional, quando a indústria brasileira teve retração de 7,1%.

As vendas de carros em janeiro caíram em até 27%. A indústria automobilística é a locomotiva do setor. Já aumenta o desemprego na indústria de auto-peças com a diminuição do ritmo das vendas.

 

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Wagner poderia ter a missão de implementar uma nova política industrial

Governador Jaques Wagner Foto Manu Dias/AGECOM

O jornal O Estado de Minas veicula, em sua edição dominical, em artigo de Paulo de Tarso Lyra, que  são grandes as chances de Jaques Wagner ocupar um cargo que a presidente Dilma considera estratégico para o segundo mandato, mas que esteve relegado ao quase abandono nos primeiros quatro anos de governo: ministro do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio (MDIC).
Aliados de Wagner lembram que, durante os oito anos em que o petista comandou o governo da Bahia, ele trouxe quase R$ 20 bilhões de investimentos empresariais para o estado. Conseguiu atrair quase 600 novas indústrias e negociar a ampliação de outras 150, fomentando a economia baiana. E, ao que parece, tomou gosto pela coisa. Não se incomodaria se Dilma desse a ele essa missão. Mas com algumas ponderações.

A primeira delas é a autonomia para se implementar uma política industrial de fato. Ao longo dos últimos anos e, principalmente, durante a corrida eleitoral, a tese da desindustrialização ganhou força. O setor se sente sucateado e desamparado. A presidente reconhece isso e pretende dar uma guinada no segundo mandato.

Wagner teria, segundo interlocutores palacianos, um perfil talhado para isso e para viajar “vendendo o país” no exterior, algo que poderia reequilibrar a balança comercial brasileira. Quanto à enigmática frase dita por Dilma ao governador baiano, de que ela “gostaria de tê-lo mais perto dela nos próximos anos”, assessores dilmistas garantem que a proximidade significa Brasília, não necessariamente no Palácio do Planalto.

Petrobras reconhece: não falta petróleo, faltam mais refinarias

A Petrobras alcançou recorde diário de processamento em unidades de hidrotratamento de diesel e querosene de aviação nas suas refinarias no Brasil. A carga processada em 10 de setembro foi 109 mil metros cúbicos (m³), o que representa volume de 4 mil m³ superior ao recorde diário anterior, obtido em 6 de junho de 2014.

De acordo com a Petrobras, o resultado atingido reforça a busca contínua de eficiência operacional nas refinarias, por meio da melhoria do sistema de abastecimento. Tal esforço contribui para a redução das importações de derivados, segundo a empresa.

A notícia da Agência Brasil não passa do reconhecimento tácito de que a limitação do País não é a obtenção de petróleo, mas a falta da capacidade de refino, o que não deixa de ser uma lamentável falha de planejamento na capacidade industrial da Estatal.

Indústria de energia eólica traz fábrica para Jacobina

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A cidade de Jacobina, no centro norte baiano, deve ganhar uma fábrica de torres eólicas. As multinacionais Andrade Gutierrez (brasileira) e Alstom (francesa) anunciaram a indústria nesta sexta-feira (22). A joint venture (empreendimento conjunto) vai atuar no mercado de produção de torres de aço para geradores e equipamentos utilizados em parques eólicos. Segundo o Estadão, as empresas devem investir aproximadamente 300 milhões de euros, com 51% vindos da Andrade Gutierrez e 49% da Alstom. O nome do empreendimento conjunto das multinacionais deve se chamar Torres Eólicas do Nordeste e terá capacidade para produzir anualmente 200 torres metálicas, com previsão de ser inaugurada ainda neste ano. A estimativa das empresas é que sejam gerados 250 empregos diretos e 600 indiretos.

 

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Yara adquire participação majoritária da Galvani

Unidade Galvani em Luís Eduardo Magalhães
Unidade Galvani em Luís Eduardo Magalhães

A Yara International ASA assinou um acordo no valor de US$ 318 milhões para adquirir 60% departicipação da Galvani Indústria, Comércio e Serviços S/A (“Galvani”).

A Galvani é uma empresa de fertilizantes fosfatados, de capital fechado e controlada pelo empresário brasileiro Rodolfo Galvani Jr. A empresa atua na mineração de rocha fosfática e produção de fertilizantes fosfatados (Super Fosfato Simples – SSP), atendendo principalmente aos mercados das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. A Galvani tem planos de expansão que incluem dois novos projetos (greenfield) de mineração de rocha fosfática no Brasil.

“A aquisição representa mais um passo significativo na concretização de nossa estratégia de crescimento na América Latina, fortalecendo nossa posição no Brasil e mostrando nosso compromisso com o desenvolvimento e investimento na agricultura brasileira”, disse Joergen Ole Haslestad, presidente e chief executive officer (CEO) da Yara International.

“Além de contribuir com mais produção de fosfatados para a crescente demanda da agricultura brasileira, a combinação do espírito empreendedor e inovador da Galvani com as fortalezas globais da Yara viabilizará soluções mais adequadas de nutrição de plantas ao mercado brasileiro. Iremos contribuir para o desenvolvimento de uma agricultura ainda mais rentável e sustentável, ajudando a reduzir a dependência de fertilizantes importados no Brasil”, afirmou Lair Hanzen, presidente da Yara Brasil.

Segundo Rodolfo Galvani Jr., presidente do Conselho de Administração da Galvani, “este acordo com a Yara tem um significado que transcende uma joint venture tradicional. A empresa passa a contar com o parceiro ideal para a implantação mais rápida e eficiente dos seus projetos”.

As receitas totais da Galvani registraram, em 2013, US$ 352 milhões, com um Ebitda de US$ 48 milhões. A companhia possui capacidade de produção de SSP de cerca de 1 milhão de toneladas por ano por meio dos complexos industriais de Paulínia (SP) e Luís Eduardo Magalhães (BA). As duas unidades utilizam rocha fosfática originária das minas de Lagamar (MG), Angico dos Dias (BA) eIrecê (BA). Para cobrir a demanda futura de rocha fosfática, os principais projetos em desenvolvimento que a Galvani possui são:

  • Salitre/MG (greenfield): cerca de 1,2 milhão de toneladas de rocha fosfática por ano
  • Angico/BA (brownfield): cerca de 150 mil toneladas adicionais de rocha fosfática por ano
  • Santa Quitéria/CE (greenfield): cerca de 800 mil toneladas de rocha fosfática por ano

Além da rocha fosfática, os projetos em desenvolvimento incluem novas capacidades para a produção de fertilizantes fosfatados. Estes projetos deverão ser concluídos de 3 a 5 anos após o fechamento do negócio.

O valor de US$ 318 milhões por 60% da participação na Galvani compreende US$ 132 milhões para os negócios existentes e US$ 186 milhões para os projetos de mineração e produção, e pode ser ajustado por alguma variação em relação ao capital de giro normalizado (US$ 42 milhões) no momento da conclusão do negócio. Além disso, caso certas condições relacionadas a projetos de mineração da Galvani em andamento sejam atingidas, a Yara se compromete a apoiar o desenvolvimento dos mesmos, cujo investimento total é de US$ 920 milhões, com participação de US$ 552 milhões (referente aos 60% de sua participação) até 2019 – o financiamento será decidido com base na maximização de valor para a companhia.

A transação está sujeita à aprovação das autoridades brasileiras anticoncorrenciais (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e outras aprovações habituais. A conclusão do negócio está prevista para o quarto trimestre deste ano.

Sobre a Yara

Fundada em 1905 na Noruega, por Sam Eyde e Kristian Birkeland, os criadores do primeiro fertilizante nitrogenado mineral do mundo, a Yara aplica seu conhecimento e oferece a única linha de produtos de alto desempenho para todos os tipos de solos, culturas e climas ao redor do planeta. Sua presença em 51 países e distribuição comercial para 150 países, utilizando sua plataforma de produção e sistema de abastecimento global cria benefícios locais e oferece aos clientes a combinação de produtos de qualidade e suporte agronômico especializado que melhor corresponda às suas necessidades de qualidade da lavoura e o valor nutricional das plantas.

No Brasil, tem sede em Porto Alegre e escritório em São Paulo, três fábricas, 32 unidades misturadoras e um centro de distribuição, com presença nos principais polos de produção agrícola do País. Seu portfólio de fertilizantes – que vai de misturas de grânulos a produtos especiais, como foliares e NPK no grão – e programas nutricionais que ajudam a produzir os alimentos necessários para a crescente população mundial. Os produtos e soluções industriais reduzem as emissões, melhoram a qualidade do ar e apoiam operações seguras e eficientes. Para manter a perspectiva de crescimento em longo prazo, a pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Yara são focados na agricultura sustentável e na busca por novas soluções ambientais como a redução do uso da água e a produção de alimentos saudáveis e de qualidade superior com a quantidade precisa de fertilizantes.

Sobre a Galvani

A Galvani é uma empresa brasileira, fundada na década de 1930, que atua nos segmentos de mineração, fertilizantes e produtos químicos. Conta com dois complexos de produção: Paulínia (SP) e Luís Eduardo Magalhães (BA); três unidades de mineração: Lagamar (MG), Angico dos Dias (BA) e Irecê (BA); uma unidade de distribuição em Alto Araguaia (MT) e um terminal portuário em Fortaleza (CE).

JAC Motors diz, em comunicado, que fábrica de Camaçari está garantida

jac motorsPor ocasião de reportagem publicada no jornal O Estado de S.Paulo, edição de hoje (31.07), a JAC Motors esclarece:

* Membros da JAC Motors chinesa realizaram, entre os meses de maio e junho, reuniões de trabalho com representantes de governos estaduais do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro para eventual instalação de uma planta industrial de Caminhões Pesados.

* Essas reuniões foram efetuadas por executivos da matriz da JAC Motors, da China, e não envolveram o Grupo SHC, importador brasileiro e representante da marca para automóveis de passeio e comerciais leves no Brasil.

* Não há conclusões a respeito da viabilidade dessa planta de Caminhões Pesados. A JAC Motors China está levantando dados de mercado e estudando a possibilidade de instalação. Mas, reiteradamente, não há uma conclusão a respeito disso.

* Essa iniciativa da JAC Motors China (Divisão de Caminhões Pesados) em se reunir com governos estaduais não possui relação com a planta industrial já anunciada pela empresa, que envolve, como sócios, a própria JAC Motors China (Divisão de Automóveis), com 66% do investimento, e o Grupo SHC (34%).

* O Grupo SHC nega qualquer intenção de alterar a localização de sua planta industrial, lembrando que todas as etapas de terraplenagem já foram concluídas no terreno de Camaçari, BA, e as obras civis estão previstas para serem iniciadas em outubro.

O informe do Estadão diz que a fábrica lançada em 2011, com pedra fundamental implantada um ano depois, não sairia na Bahia por dificuldades de logística. A JAC Motors estaria negociando a transferência de sua fábrica para o Rio de Janeiro, com investimentos de cerca de R$1 bilhão e capacidade de produção de 100 mil automóveis/ano.

Produção industrial baiana cresceu 3,8% em 2013

Setor de borrachas e plásticos foi o que mais cresceu.
Setor de borrachas e plásticos foi o que mais cresceu.

A produção da indústria baiana apresentou um incremento de 3,8% em 2013, em comparação ao ano de 2012, acompanhando a tendência nacional de expansão (1,2%). A Pesquisa Industrial Mensal (PIM/IBGE) encontrou resultados positivos em 11 dos 14 locais pesquisados, com avanços acima da média no Rio Grande do Sul (6,8%), Paraná (5,6%), Goiás (5,0%), Bahia (3,8%), Ceará (3,3%) e Santa Catarina (1,5%). Adicionalmente, Região Nordeste (0,8%), Pernambuco (0,7%), São Paulo (0,7%), Amazonas (0,7%) e Rio de Janeiro (0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas nos 12 meses de 2013. Por outro lado, Espírito Santo (-6,7%), Pará (-4,9%) e Minas Gerais (-1,3%) assinalaram os resultados negativos no índice acumulado no ano.

Segundo análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI/Seplan), no estado, os destaques entre os setores, em 2013, foram refino de petróleo e produção de álcool (13,2%) e metalurgia básica (21,9%). O primeiro teve seu crescimento impulsionado pela maior produção de óleo diesel, óleo combustível e gasolina, e o segundo, pela produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e ligas de cobre. Os segmentos de veículos automotores (19,5%), borracha e plástico (4,9%), celulose e papel (1,2%) e minerais não metálicos (1,9%) também influenciaram positivamente o indicador. Por outro lado, as contribuições negativas vieram de alimentos e bebidas (-8,1%) e produtos químicos (-0,4%). Continue Lendo “Produção industrial baiana cresceu 3,8% em 2013”

Produção industrial baiana expandiu 4,4% em novembro de 2013

Polo Industrial de Camaçari, locomotiva da indústria baiana
Polo Industrial de Camaçari, locomotiva da indústria baiana

A produção industrial baiana apresentou, em novembro de 2013, na comparação com o mês de outubro de 2013, expansão de 4,4%, de acordo com os resultados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo IBGE e analisada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Seplan. Na comparação com novembro de 2012, a produção cresceu 0,9%. Já no período de janeiro a novembro de 2013, o indicador acumulou 4,6%, e em 12 meses, alcançou 5,7%.

Nacionalmente, a diminuição no ritmo da produção industrial na passagem de outubro para novembro foi observada em nove dos quatorze locais pesquisados pelo IBGE, com destaque para Goiás (-4,1%) e Santa Catarina (-3,1%). Por outro lado, Região Nordeste (6,5%), Bahia (4,4%) e Pernambuco (3,0%) registraram os avanços mais intensos em novembro de 2013, enquanto Minas Gerais (0,3%) e Rio de Janeiro (0,2%) mostraram expansões mais moderadas.

Na Bahia, o resultado do mês de novembro aponta que, após a queda de outubro – influenciada pelas férias coletivas e pelo apagão –, a indústria volta a se recuperar de maneira significativa. A variação de 4,4% frente ao mês imediatamente anterior foi influenciada pelo bom desempenho dos setores de Produtos químicos (24,8%) e de veículos automotores (77,4%). O resultado do mês fez a média móvel trimestral da indústria voltar a ficar positiva.

Na comparação com novembro de 2012, o acréscimo de 0,9% foi influenciado positivamente por cinco dos oito segmentos da indústria de transformação baiana, dentre os quais se destacam: Produtos químicos (4,6%), impulsionada pela fabricação de hidróxido de sódio (soda cáustica), policloreto de vinila, etanolaminas e seus sais e dióxidos de titânio; Refino de petróleo e produção de álcool (5,1%); e Metalurgia básica (13,6%). Em sentido oposto, o principal impacto negativo veio do segmento de Alimentos e Bebidas(-15,2%), impulsionado pela menor produção de farinhas e “pellets” da extração do óleo de soja, óleo de soja em bruto, refrigerantes, cervejas e chope. Outras contribuições negativas foram registradas por Borracha e plástico (-12,5%) e Celulose, papel e produtos de papel (-4,0%).

No período de janeiro a novembro de 2013, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou acréscimo de 4,6%, com destaque para Refino de petróleo e produção de álcool (14,8%), Metalurgia (25,8%), Veículos (21,7%), Celulose e papel (2,7%), Borracha e plástico (6,1%) eMinerais não metálicos (1,4%). Negativamente, figuraram os segmentos de Alimentos e bebidas (-7,6%) e Produtos químicos (-0,8%).

No acumulado em 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana assinalou crescimento de 5,7%, resultado menos intenso do que os verificados em setembro (6,7%) e outubro (6,4%)

Eduardo Salles assina protocolo para trazer indústria têxtil portuguesa ao Oeste

O secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, assinou na manhã desta segunda-feira (23), em Lisboa, no Congresso Nacional de Portugal, protocolo de intenções com a Associação Comercial e Industrial de Barcelos (Acib), formalizando a intenção de implantar na Bahia indústrias da zona geográfica de Barcelos. A Acib representa 65 grandes indústrias portuguesas.

O secretário explicou que a implantação dessas indústrias se concentrará no setor têxtil, podendo ser complementada com outros setores, a exemplo dos calçados e de acessórios. O objetivo é verticalizar a oferta de produtos têxteis e de moda, desde a produção de fios até a confecção de roupas.

“A Bahia é o segundo maior produtor nacional de algodão de alta qualidade, com fios tão bons quanto os produzidos no Egito”, acrescentou Salles.

Os prefeitos de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, e de Barreiras, Antônio Henrique Moreira; o presidente da Associação dos Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Busato; o vice-presidente da Aiba, Celestino Zanella; e o diretor da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Luís Carlos Bergamaschi, participaram do ato, que contou também com a participação da deputada portuguesa Mônica Ferro.

As indústrias têxteis portuguesas trabalham desde a fiação até a confecção, mas muitas empresas estão paralisando as atividades de fiação por causa da crise internacional, que estagnou o mercado europeu. Neste contexto, os empresários escolheram o Brasil e a Bahia para investir e devem transferir os equipamentos para a região Oeste baiana.

O superintendente de Atração de Investimentos da Seagri, Jairo Vaz, explicou que o termo assinado concretiza iniciativas que são desenvolvidas há mais de um ano, quando uma comitiva da Seagri esteve em Portugal e apresentou aos empresários as oportunidades e vantagens de se investir na Bahia. “Essa é mais um resultado das missões internacionais que são feitas pelo governo do Estado, através da Seagri, visando atrair investimentos para a agropecuária”, disse Vaz.

Queijos com leite de cabra

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Outro resultado prático da missão da Seagri à Portugal foi a assinatura do protocolo de intenções entre o governo da Bahia, através da Seagri, o Laticínio Marianna e a Queijo Saloio Indústria de Laticínios, para implantar, na cidade baiana de Alagoinhas, uma indústria de processamento de leite de vaca, cabra e ovelha, para produzir queijos especiais.

logoA Saloio é a terceira maior indústria de Portugal e a maior em especialidades de queijos, e também a maior em queijos de cabra. No mercado desde 1968, a empresa produz e vende queijo fresco, requeijão e especialmente queijo curado, transformando aproximadamente 150 mil litros de leite por dia.

A assinatura do protocolo de intenções é fruto das reuniões de trabalho realizadas no final do ano passado, quando uma missão chefiada pelo secretário Eduardo Salles esteve em Portugal e Espanha, demonstrando as potencialidades da ovinocaprinocultura na Bahia. Salles explicou que o protocolo assinado vai permitir a criação de uma joint venture entre a empresa baiana Laticínio Marianna e a portuguesa Saloio, gerando empregos e possibilitando a fabricação de produtos inéditos e ao mesmo tempo estruturar a atividade da ovinocaprinocultura no Estado.

“A Bahia tem o maior rebanho de cabras e o segundo maior de ovelhas do País, mas se não temos quem compre leite a preços viáveis não desenvolvemos a atividade. Queijos finos com alto valor agregado incentivarão a cadeia como um todo”, avalia Salles.

Yara International adquire a Bunge Fertilizantes

A Yara International ASA fechou a aquisição do negócio de fertilizantes da Bunge no Brasil, arcando um passo importante para as suas ambições de crescimento na região.

A Yara pretende desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento do agronegócio brasileiro”, disse Jørgen Ole Haslestad, presidente e CEO da Yara International.

Com uma capacidade de 32 misturadoras e três unidades de produção, a Yara Brasil está presente em todas as principais áreas de produção agrícola e segmentos do mercado de fertilizantes, além de estar ainda mais preparada para um crescimento continuado no país.

A transação está avaliada em US$ 750 milhões e compreende um valor de capital de giro líquido de US$ 385 milhões, além de outros ativos no valor de US$ 365 milhões, sendo o valor do capital de giro sujeito a ajustes pós-fechamento. A partir de 2014 a Yara objetiva sinergias anuais no valor de US$ 50 milhões.

Sobre a Yara

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Sua empresa instalada em 24 horas, em módulos multiuso de alta tecnologia

Vista lateral do auditório
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A CGV Empreendimentos, empresa de Luís Eduardo Magalhães, está lançando no mercado construções modulares no formato de container, para atender necessidades temporárias ou perenes.

A inovação tem várias aplicações: banheiros, salas de conferência para até 25 pessoas, refeitórios, dormitórios, lojas e escritórios. Os módulos tem tamanho de 5,80 x 2,40 x 2,60, estrutura em perfis de aço, isolamento termo acústico de 40 mm, estrutura em perfil de aço, revestimento externo em telha galvanizada, forração interna em P.V.C (laterais e forro), divisórias, portas e janelas, iluminação interna e externa, espera para ar condicionado, tomadas de 3 pontas e extintores de incêndio.
As construções modulares podem ter vários tipos de combinações e o cliente tem a opção da compra ou da locação.

Sanitário visto de cima: vantagens incomparáveis sobre os sanitários químicos em eventos.
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Veja mais detalhes no site www.cgvempreendimentos.com.br

Sanitários: vista lateral
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Auditório: pode ser transformado em escritório de obra ou alojamento
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Produção industrial baiana cai depois de 7 meses.

A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) aponta que a produção baiana recuou 2,2% em fevereiro, em relação ao mesmo período do ano anterior, interrompendo sequência de sete resultados positivos nesse tipo de comparação.

Na mesma comparação, o Brasil apresentou retração de 3,2% e o Nordeste de 4,1%. No primeiro bimestre de 2013 a Bahia acumula crescimento de 2,7%, o Brasil de 1,1% e o Nordeste pequeno crescimento de 0,2%.

Na comparação com o mês imediatamente anterior (fev13/jan13), a indústria apresentou decréscimo de 3,7%. Os dados são divulgados pelo IBGE, com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).

Como não cair em fevereiro, se só em relação ao número de dias do mês são 9,6% menos?

Mais uma indústria para a energia eólica na Bahia

Nesta segunda,  às 11h, a empresa Acciona inaugura uma fábrica de cubos eólicos (peças que concentram as hélices das torres geradoras de energia) em Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador (RMS). A planta vai gerar 210 empregos diretos e indiretos.

O evento conta com a presença do governador Jaques Wagner, do secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, do diretor-executivo da Acciona Energia, Rafael Mateo, do diretor da Acciona Brasil, José Maria Jordan, e do diretor da Acciona Windpower Brasil, Cristiano Forman, entre outras autoridades e executivos.

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Boeing 787 Dreamliner no chão por defeitos nas baterias

no chãoO avião mais moderno do mundo está no chão por problemas oriundos de suas baterias, que ou sobreaquecem ou tem queda no fornecimento de energia. O Boeing 787 Dreamliner é o avião comercial mais recente da construtora aeronáutica Boeing. Foi apresentado à imprensa, em Everett, WA, em 8 de julho de 2007, doze anos depois do 777. O primeiro foi entregue em 28 de setembro de 2011 à ANA – All Nippon Airways, que comprou 50 unidades. No dia de seu lançamento, mais de 670 unidades já haviam sido encomendadas por 48 companhias aéreas internacionais, fazendo dele o maior sucesso comercial da indústria aeronáutica mundial em todos os tempos. Será capaz de transportar de 200 a 350 passageiros, dependendo do modelo e da configuração do interior da aeronave.

É o primeiro avião comercial a ser fabricado primariamente com material composto e fibra de carbono, substituindo o Boeing 767 e o Boeing 757. Planejado para ser uma aeronave de longo alcance, poderá fazer voos nonstop entre cidades muito distantes, que nunca tiveram ligação direta. Prevê-se que o alcance médio do Boeing 787 seja de 6,5 mil quilômetros (modelo -3, de maior capacidade de passageiros) até 15 mil quilômetros (modelos -8 e -9). Com dados publicados na wikipédia.

 

 

 

A GM gaúcha, que o PT não queria, já produziu 2 milhões de carros

Fábrica da General Motors em Gravataí

O 2.000.000º carro fabricado pela GM de Gravataí saiu da linha de montagem exatamente as 10h45m desta quinta-feira.

Foi um Chevrolet Onix LTZ, cor vermelha pepper. O Onyx começou a ser fabricado há apenas dois meses. Em Gravataí, a montadora também fabrica o Celta.
A fábrica da GM em Gravataí, o projeto Ceag, completou 12 anos  e continua modelo de operação fabril para companhias de todo o mundo – não só automobilística. Ela funciona num complexo que abria 19 fábricas sistemistas, no sistema just in time.
A GM foi atraída ao RS pelo ex-governador Antonio Britto, que também atraiu a Ford. A Ford foi mandada embora pelo ex-governador Olívio Dutra (PT), que só não fez o mesmo com a GM porque, quando assumiu, o complexo industrial estava a apenas meio ano da inauguração. A Ford foi então recebida de braços abertos na Bahia pelo governador Antonio Carlos Magalhães, que iniciou a industrialização do Estado. Entre 2010 e 2012, a GM ampliou sua produção, investindo R$ 1,4 bilhão. Do jornalista Políbio Braga com edição deste jornal.

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Antonio Henrique recebe executivos do Universo Verde

Tonhão2O prefeito eleito de Barreiras, Antonio Henrique Moreira, realizou reunião de trabalho com executivos do grupo chinês Chongqing GrainGroupque, que está começando a construção de uma das maiores esmagadoras de soja do mundo em Barreiras. Trata-se da indústria Universo Verde, braço brasileiro do Grupo Chongqing.

O grupo chinês está aplicando inicialmente R$ 500 milhões na Universo Verde, que esmagará 1,5 milhão de toneladas/ano de soja. Além do esmagamento de soja, a Indústria Universo Verde fabricará 300 mil toneladas de biodiesel, refinará 200 mil toneladas de óleo, fará extração de lecitina, e terá capacidade de armazenagem de 400 mil toneladas de grãos e 300 mil toneladas de óleo, sendo 200 mil de soja e 100 mil de biodiesel.

A indústria vai gerar 300 empregos diretos e cerca de mil indiretos quando estiver em pleno funcionamento.  Participaram também da reunião o Vice Presidente da AIBA, Sérgio Pitt, o advogado Wagner Pamplona e o Secretario Executivo da Secretaria de Agricultura da Bahia, Sérgio Vaz.

Buriti valeu esperar

Azaléia fecha fábricas em Itapetinga e região

A Vulcabras/Azaleia anunciou o fechamento de 12 plantas industriais de suas 10 filiais localizadas nos municípios de Caatiba, Firmino Alves, Itambé, Itapetinga (com exceção da matriz), Itororó e Macarani, todos na Bahia. A decisão, a segunda em menos de dois anos, vai deixar cerca de quatro mil funcionários desempregados.

As calçadistas que deixaram o Rio Grande do Sul há uma década, em busca de incentivos fiscais, agora começam a deixar o País em busca de mão de obra barata na própria China.

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JAC enterra automóvel em Camaçari como pedra fundamental da futura fábrica.

A pedra fundamental da JAC Motors em Camaçari será lançada na próxima segunda-feira (26), às 14h30 no Pólo Industrial do município. Participam da cerimônia o governador Jaques Wagner, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, os presidentes da JAC Motors da China e do Brasil, An Jin e Sérgio Habib.
Durante a cerimônia, a direção da montadora vai enterrar um automóvel JAC J3 no terreno da fábrica, com textos e fotos de visitantes do Salão do Automóvel e internautas. Os presentes à cerimônia de lançamento da pedra fundamental da JAC também poderão inserir mensagens. A cápsula do tempo será aberta em 2032.
A capacidade da planta de Camaçari será de 100 mil unidades anuais e a previsão é de abertura de 3,5 mil postos diretos de trabalho e 10 mil indiretos. Serão investidos R$ 900 milhões no complexo industrial. De acordo com a direção da empresa, 95% das vagas serão ocupadas por profissionais baianos, com mão-de-obra formada no Senai/Cimatec. Da Metro1.

Cummins abrirá filial em Luís Eduardo

A Cummins Vendas e Serviços (CVS), Distribuidor da Cummins Power Generation, planeja abrir uma nova filial em Luis Eduardo Magalhães, em dezembro deste ano. A filial tem como objetivo atender uma demanda de empresas do setor de agronegócio, hoje atendida pela unidade de Salvador.

Alguns dos principais clientes atendidos pela CVS, nas regiões de Salvador e Sergipe, são empresas dos setores da construção civil e comércio em geral, que inclui supermercados, shoppings, hotéis, restaurantes, postos de combustível, entre outros. De acordo com Rinaldi Zavagli, Gerente de Negócios da empresa, “é expressiva a procura por grupos geradores de backup (stand by), principalmente por ter um nicho de mercado aquecido como a construção civil”.

Bahia vai exportar charutos para a China e recuperar milhares de empregos

A Bahia está autorizada a exportar charuto para o mercado chinês.  O Governo da Bahia diz que com isso vai reabilitar a cultura do fumo no Recôncavo e recuperar milhares de empregos diretos e indiretos perdidos na região com o fechamento de diversas fábricas, entre elas a Suerdieck.

Jornalista da Forbes goza brasileiros pelo preço dos carros.

Cherokee: carro de acesso da classe média aos veículos mais simples.

Os impostos sobre automóveis no Brasil são bem mais altos que nos EUA e na Europa. Eles equivalem a 30,4% do preço médio de um carro, segundo a Anfavea (associação dos fabricantes nacionais). Na Itália, no Reino Unido, na França e na Alemanha, essa proporção varia entre 15% e 17%. No Japão, é de 9,1%; nos EUA, de 6,1%.

Um jornalista da Forbes, Kenneth Rapoza, goza, em artigo no seu blog, os brasileiros que acreditam que circular em um Jeep Cherokee (US$ 28 mil nos EUA e U$80 mil no Brasil) signifique status e demonstração de riqueza. O chamado Custo Brasil e a ganância das montadoras são os principais motivos para pagarmos tão caro por carros tão simples.

Quadro de crescimento da indústria é negativo.

Agora dá para entender, como leigo, o porquê da preocupação de Dona Dilma com a indústria. O portal do IBGE está publicando um quadro sobre as taxas negativas da produção industrial, considerando qualquer parâmetro. Informações de entidades classistas dão conta que a atividade no setor da produção de automóveis teve crescimento em junho. Mas o quadro geral não deixa de ter tons de cinza.

O Governo turbina economia com carros. Está certo?

De novo o Governo está turbinando a economia através da indústria de automóveis, evidentemente a principal locomotiva de crescimento. O País vai ter mais de 100 milhões de veículos no final década.  Balanço do Denatran aponta que o Brasil fechou 2010 com exatos 64.817.974 veículos registrados. Em dez anos, o aumento acumulado é de 119%, ou seja, mais 35 milhões de veículos chegaram às ruas no período.

Quem está pensando em transporte coletivo seletivo e de qualidade? Quem está pensando em transporte alternativo? Pelo jeito que está, a mobilidade urbana é apenas uma fantasia para a Copa do Mundo. Os outros 5.300 municípios vão continuar é mesmo de pau-de-arara.

Governo quer ajudar montadoras a desencalhar estoques

Com os pátios cheios e o crédito complicado, Governo anuncia hoje medidas de incentivo à compra de veículos novos. Não está na hora dos grandes fabricantes pensarem em preços melhores? A comparação com o preço dos veículos no Exterior é violenta: lá se compra mais qualidade pela metade do preço.

O assunto principal de dona Dilma

No final das contas, todos sabiam qual seria o assunto principal de Dona Dilma com Barack Obama. O Estadão de hoje diz que “a presidente Dilma Rousseff queixou-se a seu colega Barack Obama sobre a recente decisão dos EUA de cancelar a compra de aviões da Embraer”. Para ela, houve “quebra de contrato” e, dessa maneira, é difícil aceitar a oferta da Boeing para renovar a frota da FAB. 

Isso em outras palavras significa que até podemos comprar os F-18, mas temos que dar a entrada com os Super Tucano. Entende? O negócio é tão bom para a Boeing que ela já fez até um acordo de cooperação operacional com a Embraer e está instalando um centro de pesquisas no País. Soubemos como acaba isso: a gigante papa a pequena empresa e ainda lambe os beiços.

O novo EcoSport e a nova Ranger da Ford já circulam nas ruas.

Os dois grandes lançamentos da Ford Brasil para este ano já podem ser vistos nas ruas e em feiras especializadas. O EcoSport ainda tem o disfarce, mas a Ranger, em fase de pré-lançamento, está à vista da curiosidade dos consumidores. O EcoSport e o Fiesta, construídos sob a mesma plataforma, na Bahia, seguram há 10 anos, as vendas da Ford. Agora, os novos produtos como o New Fiesta, a Ranger e o novo EcoSport serão, certamente, os produtos de ponta da multinacional no País.

 

JAC Motors lança carro na Bahia. Fábrica deverá estar pronta em 2014.

A empresa automotiva chinesa JAC Motors, que está implantando uma unidade de produção em Camaçari, realizou na noite desta segunda-feira (19) o lançamento nacional do novo modelo sedã médio J5, com a presença do governador Jaques Wagner, no Hotel Tivoli Ecoresort, na Praia do Forte, município de Mata de São João. Participaram também os secretários da Indústria, Comércio e Mineração, James Martins, do Planejamento, José Sérgio Gabrielli, e da Fazenda, Carlos Martins.


O investimento da empresa no estado é de R$ 900 milhões e vai gerar 3,5 mil empregos diretos e 10 mil indiretos. A previsão é que, em meados de 2014, a unidade comece a produção em série. Segundo o presidente da JAC Motors Brasil, Sérgio Habib, até maio, o terreno da fábrica deve estar delimitado e a planta da fábrica já está pronta.  “Iremos, então, entrar com o pedido de licença ambiental que, por ser em área industrial, é estadual, e não federal. Por isso, deve demorar até quatro meses para ser concedida. Enquanto isso, já vamos preparando o início da obra, prevista para o segundo semestre”.

Habib disse que a unidade vai produzir quatro modelos e que toda a logística será a partir da Bahia. “Em abril, começamos a receber o primeiro lote por Salvador. Será aqui também o nosso centro de inspeção de veículos, de peças. O mercado baiano vai continuar crescendo, mais do que no Brasil”. Texto da SECOM e fotos de Manu Dias.

Indústria do RS está estagnada.

Um levantamento feito entre 1º e 18 de janeiro pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) com 154 empresas de pequeno, médio e grande portes no estado, indica que o setor deve enfrentar as mesmas dificuldades de 2011 no primeiro semestre de 2012. A queda na produção, o aumento da capacidade ociosa e a elevação dos estoques são os principais indicativos de que a produtividade poderá cair.

Cotações do dólar, liberalidade nas importações e um governo leniente estão transformando o Rio Grande do Sul num estado extrativista. A florescente indústria calçadista, a maior indústria de auto-peças no País e o conjunto de plantas dedicadas ao fabrico de máquinas e implementos agrícolas está fazendo água em todos os porões.