Justiça Federal cassa licença ambiental de Belo Monte.

A Justiça Federal no Pará cassou a licença de instalação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). No fim de janeiro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) havia concedido uma licença parcial para a montagem do canteiro de obras.

Em liminar, o juiz federal Ronaldo Desterro determinou a suspensão imediata da licença. Assim que a empreiteira for notificada, todas as obras que eventualmente tenham começado no local deverão ser paralisadas.

O magistrado também proibiu o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de repassar recursos à Norte Engenharia Sociedade Anômica (Nesa), empreiteira responsável pela construção da hidrelétrica. De acordo com a Justiça Federal no Pará, a proibição vale até que o processo que contesta a obra tenha o mérito julgado ou até que se comprove o cumprimento das exigências previstas na licença prévia concedida pelo Ibama.

A pergunta que não quer calar é a seguinte: o Norte do Brasil pode viver sem Belo Monte? Se pode, por que insistir nesta aventura? Ou são apenas interesses contrariados de ongs estrangeiras?

Humberto encontra Ministro e Diretor do DNIT pela duplicação da BR-242.

O prefeito Humberto Santa Cruz solicitou ao Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, a agilidade na licitação para início das obras de duplicação do trecho urbano da BR 242, em Luís Eduardo Magalhães. O encontro aconteceu em Brasília, na última quarta-feira, 24, e contou também com a presença do deputado federal João Leão (PP-BA). Ainda na Capital Federal, o prefeito se reuniu com o diretor do DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Luiz Antônio Pagot.

O prefeito reforçou ao ministro que o edital de licitação seja liberado para que os recursos para o início da obra estejam disponíveis o mais rápido possível. Na ocasião, o ministro Alfredo Nascimento mostrou empenho à solicitação garantindo ao prefeito que a licitação será liberada.

O trecho urbano de Luís Eduardo Magalhães já tem projeto aprovado pelo DNIT. A obra contempla a duplicação da pista principal, as avenidas paralelas e os acessos. De acordo com o prefeito, a obra é de suma importância para o município e possibilitará a redução no número de acidentes na rodovia. “A duplicação é uma prioridade do nosso governo. O movimento é intenso e estamos preocupados com os acidentes”, destacou Humberto Santa Cruz.

Wagner vai à Coréia do Sul ver experiências em produção de energia.

O governador Jaques Wagner viajou na tarde desta terça-feira (22) para a Coréia do Sul, onde vai conhecer estudos avançados sobre energia nuclear, a gás, eólica e de outras fontes, além de prospectar a cadeia produtiva de petróleo e da indústria naval.

O Governo da Bahia tem interesse em adquirir a tecnologia dos fabricantes coreanos, principalmente para a produção de equipamentos da área de geração de energia, que avançaram muito nas pesquisas sul-coreanas.

O Governador retorna no próximo dia 26. Nesse prazo, o vice-governador Otto Alencar assume o Executivo interinamente.

Dilma diz que Nordeste segurou o Brasil na crise.

Discurso da Presidenta da República, Dilma Rousseff, durante cerimônia de abertura do XII Fórum dos Governadores do Nordeste, nesta segunda-feira, 21:

“Durante a crise, o Nordeste segurou o crescimento do Brasil, que só não mergulhou mais do que o que aconteceu em 2009 porque o Nordeste seguiu crescendo, e seguiu crescendo a taxas superiores às taxas nacionais.”

A presidente referiu-se também ao agronegócio nordestino:

O Nordeste tem de dar apoio à agricultura comercial, que já deu provas de enorme poder competitivo – no oeste da Bahia, lá no sul do Piauí, no Maranhão, a própria agricultura irrigada”.

Dilma citou a ferrovia Transnordestina e vários programas de investimento do Governo. Quanto à ferrovia Oeste-Leste, nem uma palavrinha. Isso tudo num discurso de exatas 17 páginas e 5.126 palavras.

Na foto oficial do XII Fórum dos Governadores do Nordeste, a partir da esquerda, Teotônio Vilela, governador de Alagoas; Wilson Martins, governador do Piauí; Cid Gomes, governador do Ceará; Washington Luiz, vice-governador do Maranhão; Marcelo Déda, governador de Sergipe; presidenta Dilma Rousseff; Jaques Wagner, governador da Bahia; Eduardo Campos, governador de Pernambuco; Ricardo Coutinho, governador da Paraíba; Rosalba Ciarlini, governadora do Rio Grande do Norte; e Antonio Anastasia, governador de Minas Gerais. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR .

Wagner pede, hoje, união pela ferrovia e pelo novo porto.

No programa de rádio desta terça-feira (22), o governador Jaques Wagner reafirma que as obras de infraestrutura em desenvolvimento no estado, a exemplo do Complexo Intermodal Porto Sul e da Ferrovia de Integração Oeste/Leste (Fiol), na região sul, buscam o equilíbrio entre geração de emprego, desenvolvimento econômico e social e sustentabilidade ambiental.

O governador conclama toda a população baiana, em especial a do interior do estado, como os moradores dos municípios de Ilhéus, Itacaré, Luís Eduardo, Barreiras, e a classe empresarial, para se unir em “torno dessa grande obra que é a maior das últimas décadas em termo de logística porque ela será praticamente a redenção da produção do oeste baiano e trará também ao longo dos seus 1,1 mil quilômetros de ferrovia, muitas novidades, muitas novas empresas e projetos agrícolas”.

“Durante um ano e meio foram estudados sete pontos diferentes em torno de Ilhéus – pois o traçado da ferrovia chega naquela região – e, finalmente, escolhemos o ponto que foi avaliado como de menor impacto ambiental. Tudo foi calculado para que o prejuízo – se é que vai haver – seja o mínimo possível”, diz o governador.

Wagner, que se considera “também um defensor da preservação ambiental”, diz não ter dúvidas da necessidade da obra, salientando que “todo o projeto foi construído com muito carinho”. O que ocorre, na opinião do governador, é que “alguns têm uma visão muito restrita da questão ambiental e acham que tudo é intocável. Você não constrói um prédio, uma ferrovia, um novo aeroporto sem ter que mexer no meio ambiente”.

Jaques Wagner considera que, eventualmente, os que são contra são por motivos ambientais, outros por motivos comerciais porque no jogo democrático muitas vezes o argumento é usado de uma forma e o interesse objetivo é de outra. “Mas tenho a certeza que a ampla maioria da população de Ilhéus, da Bahia inteira, é totalmente favorável à construção da ferrovia e do porto e faremos dentro das normas de sustentabilidade ambiental”.

O governador lembra que a construção da Fiol é um sonho de décadas de muitos baianos e uma conquista decidida pelo então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sendo um investimento de quase R$5 bilhões.

Governo sabia que teríamos apagões.

Estudo do Ministério de Minas e Energia produzido em 2007 já previa que o risco de apagões chegaria a um índice crítico em 2011. De acordo com reportagem da Folha, o estudo apontava uma melhora na situação em 2012, com a inauguração de dezenas de subestações e a entrada em operação do sistema de transmissão do rio Madeira. O problema é que várias dessas obras atrasaram, muitas por restrições ambientais.

Coelba inaugura loja de atendimento e anuncia investimentos.

Diretores e pessoal de atendimento da COELBA.

Finalmente a Coelba inaugurou sua loja de atendimento em Luís Eduardo Magalhães. Assolados por constantes cortes de fornecimento, consumidores industriais, agrícolas, comerciais e residenciais agora têm um canal direto de conversação com a Empresa, o que antes era feito por um impessoal 0800.

O prefeito Humberto Santa Cruz, que prestigiou a solenidade e destacou a importância da ação para o município:

“Era uma exigência nossa, mas também de toda comunidade. Acredito que esta unidade possibilitará a melhora no atendimento dos que residem em Luís Eduardo”, afirmou o prefeito destacando ainda que, mesmo com os avanços, é preciso melhorar o fornecimento de energia. “Sabemos das dificuldades, principalmente pela distância do nosso município, mas tenho certeza que esses problemas serão solucionados”.

Para o superintendente de operações da empresa, Antonio Luís Monteiro de Castro, o município sai na frente, uma vez que essa é a primeira unidade da Coelba inaugurada este ano. “Luís Eduardo é uma prioridade”, disse.

A instalação faz parte do plano de investimentos da distribuidora de energia e prevê, até junho de 2011, atingir a marca de 5 milhões de consumidores atendidos nos 415 municípios do Estado e sua área de concessão.

A unidade de Luís Eduardo Magalhães está localizada na Rua Piauí, Quadra 11, Lote 13, Centro. O atendimento ao público será realizado de segunda à sexta-feira, das 8h às 16h30. Nesta quarta-feira, 16, será a vez de Barreiras receber uma nova agência, que deverá ser instalada  no Shopping Center Rio de Ondas.

De acordo com a gerente de atendimento da Coelba, Marilane Silva, a nova sede é uma reivindicação antiga dos moradores e também da atual gestão municipal. “Luís Eduardo Magalhães merece essa agência. Estamos aqui pagando uma promessa no intuito de facilitar a vida do consumidor”.

Sérgio Pitt, vice-presidente da AIBA, recebe as boas notícias de dirigentes da Coelba, com investimentos em distribuição e atendimento.

Mais tarde, em reunião com empresários da região, a Coelba apresentou um grande plano de investimentos na distribuição de energia, com total de R$ 104,7 milhões. A importância é destinada para a construção de subestações e linhas de distribuição de alta tensão – 138 Kv – e redes de distribuição em média tensão -34,5 kv.

O reconhecimento da Companhia da necessidade destes investimentos é uma boa notícia para os consumidores. Principalmente aqueles que precisam de energia estabilizada em função de eletrônicos sensíveis, como a indústria algodoeira, por exemplo.

Dona Dilma não toca no assunto da Ferrovia Oeste/Leste.

Foto de Ricardo Stuckert, da Presidência da República, editada por este jornal.

Dona Dilma, ontem, no “Conversa com a Presidente”:

“ Os empreendimentos iniciados no governo passado terão seguimento, incluindo os megaprojetos no Nordeste, como são os casos da Integração do São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional, também chamada de Transposição do São Francisco, a Transnordestina, as refinarias Premium I (MA) e Abreu e Lima (PE). Além disso, terão início as obras da Refinaria Premium II (CE).”

Quanto às obras da Ferrovia Oeste/Leste, a redenção econômica para o agronegócio e  mineração do Oeste baiano, nem uma notinha de vamos ver. Na próxima campanha eleitoral, de 2014, certamente teremos novas pedras fundamentais, ordens de serviço e palanques de promessas. Quem aguenta este puxa-e-frouxa?

Coelba explica amanhã, ao mercado, o que vai melhorar no fornecimento de energia.

Os produtores rurais do Oeste da Bahia, representados pela Aiba, além de representantes do comércio, do setor industrial e de serviços da região, reúnem-se com o presidente da Coelba, Moisés Sales, e executivos da concessionária amanhã, 15 de fevereiro, às 17h30, no Hotel Saint Louis, de Luís Eduardo Magalhães, para conhecer o Plano de Investimento para o biênio 2010/1012 da Coelba para a região.

O encontro é resultado das recentes demandas da Aiba à Coelba por melhoria no fornecimento de energia elétrica no Oeste baiano.

Os problemas são diversos. E foram apresentados à direção da Coelba pela AIBA: interrupções de fornecimento e conseqüentes desligamentos de motores e bombas de irrigação, demora na reativação do fornecimento, redes sucateadas, carentes de manutenção e sem pára-raios, além de problemas com sistemas de comunicação, em decorrência da falta de energia, agravados pela demora na obtenção de respostas e solução de problemas pelos funcionários da Coelba.

Segundo a Aiba, para o funcionamento das estruturas das propriedades rurais e de indústrias de beneficiamento da produção agrícola, como as algodoeiras, além dos projetos de irrigação, é demandada energia elétrica de qualidade e longas redes de distribuição. Afirma Walter Horita, presidente da entidade do agronegócio:

“Somente na região Oeste estão em funcionamento mais de 50 usinas de beneficiamento de algodão e mais de 120 mil hectares irrigados, que demandam energia elétrica com qualidade. A queda da energia desativa todo o sistema em operação. A reativação demanda tempo, trabalho, maior consumo de energia com elevação dos custos, além de prejuízos operacionais. Estamos recebendo inúmeras reclamações de consumidores nossos associados, que apresentaram, inclusive, relatórios com os registros dos fatos. A região Oeste tem hoje uma matriz de produção primária consolidada, é palco para atração de grandes investimentos em agroindústrias de transformação, agregando valor ao produto, gerando impostos e distribuindo renda. A qualidade da energia elétrica está sendo um grande gargalo, inibidor destes investimentos”.

Em resposta à reunião realizada no final de novembro de 2010, a Coelba enviou à Aiba uma ampla lista de providências que estão sendo realizadas no Oeste do estado para sanar os principais problemas, como a alocação de mais turmas de manutenção nos principais municípios locais, a implantação de oito chaves automatizadas para viabilizar transferências de cargas entre os alimentadores da subestação Centro Industrial do Cerrado (CIC) e Rio das Pedras e a entrada em operação, até junho deste ano, da subestação Mundo Verde. Resultado de um investimento de R$8,7 milhões, com potência de 26,6 Mega Volt  Ampere (MVA) e tensão de 138 KV e 34,5 KV, esta subestação vai aliviar, segundo a Coelba, a carga nas subestações do CIC e Rio de Pedras. Estes e outros investimentos serão apresentados na reunião com os produtores.

O comércio e o agronegócio apenas traduziram o mau humor com que toda a população está encarando os cortes diários e prolongados no fornecimento de energia pela COELBA. Ontem, o corte aconteceu às 14 horas, foi restabelecido perto das 16 horas, mas estava prometido, pela Companhia que seria reestabelecido antes das 22 horas!

A telemarketing do atendimento da COELBA ainda perguntou: como está o tempo na sua residência. Como afirmávamos que estava chuvoso, fez um longo silêncio como se a chuva justificasse o corte. Hoje o apagão veio mais cedo, antes do meio dia e durou até perto das 15 horas. É o chamado modelo “pirilampo” de fornecimento de energia.

Enquanto isso, os aumentos abusivos nos valores da conta de energia, de abril do ano passado, ainda não foram explicados, nem ressarcidos.

The Economist: brasileiros têm que se acostumar com apagões.

Em avaliação feita sobre a questão da energia elétrica no Brasil, a revista britânica Economist conclui em reportagem que o “blackout” é apenas a expressão de um problema ainda sem solução. De acordo com a revista, os brasileiros terão que se “acostumar com as ‘interrupções temporárias’ de energia toda vez que ligarem seus aparelhos de ar condicionado”. O artigo faz ainda ironia com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmando que, para ele, a palavra “apagão” (“blackout”, no original), está proibida. Ele prefere se referir ao caso como “interrupção temporária de energia”.

Ora essa, não foram eles que deram o título de “homem do ano” ao ex-presidente Lula? Então eles não sabiam que o Governo Federal deixou de aplicar 30 bilhões no setor de energia nos últimos quatro anos. No atual sistema de poder não existe lugar para empreendedores, somente para acochambradores, firuleiros e propagadores de mentiras genéricas. Nada se realiza, somente a propaganda do que se irá realizar.

Sinalização e obras em caráter emergencial na BR-242.

Pergunta de um jurista esclarecido sobre os acidentes na parte urbana da BR-242, nas proximidades da Galvani Fertilizantes: “Seria melhor trocar a indústria de lugar, para evitar os acidentes?” Bom humor à parte, o trecho entre o último quebra-molas, no sentido Barreiras, e o Jardim das Oliveiras, ainda será palco de uma grande tragédia se a anunciada duplicação ficar no papel. O abuso de velocidade é grande, o trânsito pesado e, na verdade, a rodovia perdeu suas características em favor de uma rua urbana qualquer.

A velocidade em todo o trecho é limitada a 60 km/hora, existe sinalização horizontal proibindo a ultrapassagem, mas ninguém obedece nem uma, nem outra.

Acidente no acesso ao Jardim das Oliveiras. O pior ainda não aconteceu.

No Jardim das Oliveiras é necessária a instalação de vias de desaceleração e recuo de acesso e a sinalização adequada do trevo. A velocidade ali não deve ser a de 80 km/hora e placas de advertência insistentes. Na realidade, ali começa o trecho urbano da rodovia federal.

Se não houver a decidida pressão política e técnica sobre o DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes nada vai acontecer.

Em 10 anos, energia eólica pode ter 10 a 15% da matriz.

Acredito que a geração eólica possa atingir de 12% a 15% da matriz elétrica nacional em um período de dez anos.

A frase é de Telmo Magadan, presidente da Ventos do Sul Energia, empresa que mantém o parque eólico de Osório, no Rio Grande do Sul, com 150 megawatts e está ampliando com mais 150 mw no mesmo local e em Palmares do Sul.

Erramos: rodovias serão custeadas pelo Governo Estadual.

O engenheiro Maurício Fernandes, da 16ª RM do DERBA, de Barreiras, nos escreve para retificar erro publicado sobre o plano rodoviário do Governo Estadual.  Na verdade,  os projetos das rodovias BA-461 e BA-462, que servem as comunidades da Bela Vista e Alto Horizonte, respectivamente, serão custeados totalmente pelo Estado da Bahia, através do DERBA. Os agricultores pagaram o projeto da PPP-Caipira, num trecho de cerca de 200 km dos 800 km previstos.

Vem aí o baby-boom do apagão.

Só reclamou do apagão de ontem quem não vive em Luís Eduardo Magalhães. Aqui é normal. Hoje mesmo, em alguns bairros, a energia só foi restabelecida às 9 horas da manhã e às 16h30m já tinha sumido de novo, voltando após 20h30m. Inclusive já estamos treinando, em casa, procedimentos de emergência, como responsabilidade dividida entre os membros da família para desligar o equipamento mais próximo, como computadores, geladeira, televisões e outros que estejam desligados, mas com o stand-by ligado. Pois nunca se sabe se o próximo apagão vai durar 12 horas ou 12 segundos. E quando a energia volta, a voltagem está sempre alterada para mais, o que queima tudo. Estamos pensando inclusive em fundar uma agremiação política chamada PDC – Partido dos Desvalidos da Coelba, com o objetivo de reivindicar melhor tratamento.

O pior não é a falta de energia: ver o Lobão do Apagão dar explicações à imprensa no outro dia é um exercício de paciência que ninguém merece. Ou uma torrente de palavrões.

O lado bom da história é que com esses apagões seguidos, todo mundo vai dormir mais cedo, com notável incremento da taxa de crescimento demográfico. Ainda vamos conhecer esta época como o do baby-boom da Coelba.

Estradas alimentadoras preocupam produtores e autoridades.

A poucos dias do início da colheita da safra 2010/2011 na região Oeste da Bahia, a situação das estradas vicinais que ligam o campo as rodovias estaduais e federais preocupa não só produtores, como autoridades políticas e do meio rural.
Em reunião realizada na noite de ontem, quinta-feira, 3, na sede do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães, ficou acertado o início imediato de obras de recuperação de alguns destes trechos. Participaram da reunião além do representante do Derba e do governo estadual, Saulo Pontes, o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, o deputado federal Oziel Oliveira, o presidente do Sindicato Rural, Vanir Kölln, os vereadores, Alaídio Castilho, Geraldo Morais e Valmor Mariussi, o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Luís Eduardo Magalhães (ACELEM), Carlinhos Pierozan, o secretário de Segurança, Ordem Pública e Trânsito, Eder Fior, o secretário de Esporte e Lazer, Valtair Fontana e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaime Capelesso.
O prefeito Humberto Santa Cruz afirmou que é importante a continuidade dos projetos de asfaltamento das linhas Bela Vista e alto Horizonte, na modalidade de parcerias público-privadas, com a participação dos agricultores, Prefeitura Municipal e Estado: “Os produtores já pagaram a realização dos projetos de viabilidade técnica. Esperamos que o Estado possa contribuir com o material, para que possamos colocar nossas máquinas para trabalhar.”

Saulo Pontes disse também que o Governo do Estado está propondo empréstimos externos para a conclusão de 800 km de estradas vicinais na região, inclusive do projeto Caipirão, os 210 km da estrada da Coaceral. Vanir Kölln afirmou: “O Governo tem que saber que recupera um investimento destes em apenas dois anos, só com a redução do custo dos fretes”.
Mesmo confirmando o início de uma operação “tapa buracos”, especificamente no Anel da Soja, para minimizar o problema e tentar evitar prejuízos para o setor, Pontes reforçou a importância do trabalho em parceria, em especial entre os governo estadual e os municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e Riachão das Neves, por onde passam as estradas em situação mais deficitária. Texto do site Uau Mais, editados por este jornal. Fotos de Wilson Lima.


20 anos depois, a terceira fase de Candiota.

Depois de 20 anos, a região de Bagé, no Rio Grande do Sul, ganha, finalmente, a terceira fase da termoelétrica de Candiota. Grande parte da energia produzida em Candiota já tem destino certo: dos 350 MW instalados, 292 MW foram comercializados em um leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em dezembro de 2005. A usina tem capacidade para abastecer uma população de um milhão de pessoas com o perfil do consumidor gaúcho e é o primeiro grande negócio entre os governos do Brasil e da China, que forneceu mão de obra e qualificou trabalhadores brasileiros.

O carvão mineral da região é de baixo teor calórico, mas tem custos baixos de extração, pois se encontra na superfície do solo.

O que a imprensa oficial não informa, é porque a presidente Dilma, que estará no Rio Grande do Sul hoje, cancelou sua ida à inauguração.

Em maio inaugura fábrica de aerogeradores na Bahia.

Foto de Carol Garcia

A empresa espanhola Gamesa inaugura, em maio deste ano, a primeira fábrica de aerogeradores da Bahia, que está sendo implantada no Polo Industrial de Camaçari. Com investimento inicial de R$ 50 milhões, a empresa vai gerar, nesta primeira fase, 60 empregos diretos, com mão de obra 100% baiana.

“Os trabalhadores serão baianos e 40% dos componentes dos aerogeradores fabricados em 2011 serão nacionais. Para 2013 podemos garantir aos nossos clientes um mínimo de 60% de nacionalização de nossos equipamentos”, afirma o diretor da Gamesa, Álvaro Carrascosa.

“A Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração está acompanhando com muita atenção todos os empreendimentos de energia eólica. A Gamesa é fruto dos 34 projetos de parque eólicos que serão aqui implantados. O nosso desafio agora é atrair outras empresas da cadeia produtiva, contribuindo para o surgimento de um polo industrial da energia eólica na Bahia”, diz o secretário James Correia.

Além da Gamesa, a francesa Alstom está em fase de instalação, também em Camaçari, com investimentos previstos de R$ 50 milhões e geração de 150 empregos. A empresa começou a desembarcar no final do ano passado, no Terminal de Container (Tecon) Salvador, equipamentos destinados à construção do primeiro Parque Eólico da Bahia, no município de Brotas de Macaúbas. No total serão desembarcados 57 nacelles (motores) e 171 pás (hélices gigantes), que deverão começar a ser transportadas para o local do parque ainda em janeiro.

Terceiro maior estado em número de empreendimentos contratados nos leilões de energia renovável, a Bahia tem 34 projetos, todos em implantação, que somam R$ 4 bilhões, com previsão de gerar 3 mil novos empregos. Quando for iniciada a fase de operação, os parques eólicos irão acrescentar 997,4 megawatts à rede elétrica. Localizados na região Sudoeste, Central e no Vale do São Francisco, a previsão é de que 18 parques estejam em pleno funcionamento em setembro de 2012.

Por que não a energia eólica em substituição a Belo Monte?

Circula na internet uma informação importante, mas que obviamente tem origem em entidades ambientalistas internacionais: o custo para construção de Belo Monte seria suficiente para formar um parque eólico com capacidade de gerar energia equivalente a 3 Itaipus. As autoridades precisam responder a este questionamento. Segundo informações, seria necessário o desmatamento de 50 mil hectares só para a área de acumulação da barragem.

O País precisa ter cuidado com os custos ambientais das obras, mas também necessita de cuidados com informações que tragam em seu bojo interesses internacionais.

Depois de 10 anos, aeroporto de Porto Alegre terá pista ampliada.

Depois de mais de uma década de entraves, a pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho poderá ser ampliada. (clique na imagem para ampliar e veja, na linha vermelha, a área em que a pista será expandida). Na tarde desta sexta-feira, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, e o diretor-geral do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), Humberto Goulart, entregaram ao governo do Estado e à Infraero parte de uma área invadida na Vila Dique.

A remoção de 450 famílias permitirá o início das obras, que deixarão a pista com 3,2 mil metros de extensão — o que é uma exigência da Fifa para que a Capital seja uma das sedes da Copa de 2014. Atualmente, a pista tem 2.280 metros.

A reforma possibilitará a operação de aeronaves comerciais e de carga, em voos diretos para Europa e Estados Unidos. Com a nova extensão, a capacidade de transporte de cargas será de 100 mil toneladas por ano.

A ampliação da pista do Aeroporto Salgado Filho deve começar entre abril e maio. A informação é do jornal Zero Hora, com imagem do Google Earth.

Energia eólica ganha mais R$ 589 milhões na Bahia.

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou empréstimo de R$ 588,9 milhões para a construção de nove parques eólicos na Bahia. Os empreendimentos serão instalados nos municípios de Igaporã, Guanambi e Caetité. O financiamento do banco corresponde a 74,35% do investimento total, estimado em R$ 792,2 milhões. De acordo com o banco, o projeto contribuirá para a criação de 2.970 empregos diretos e indiretos. As usinas são controladas pela Renova Energia e terão potência instalada total de até 195,2 MW. Os projetos foram vencedores do Leilão de Energia de Reserva de 2009. Isso permitiu que fossem fechados contratos de compra e venda de energia entre cada usina e a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), o que assegura a compra da energia elétrica gerada por um prazo de 20 anos.

As usinas contarão com 122 aerogeradores (gerador que converte energia eólica em energia elétrica) fornecidos pela subsidiária da General Electric INC no Brasil. A Renova Energia foi constituída em 2006. A empresa tem foco no desenvolvimento de projetos de energia elétrica a partir de fontes alternativas renováveis, como PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) e parques eólicos. Ela conta com três PCHs em operação na Bahia. No ano passado, o BNDES já tinha investido na empresa por meio de um dos fundos ambientais dos quais participa, o FIP Caixa Ambiental. Com informações da Folha de São Paulo.

Avião da Passaredo sofre pane e volta a Salvador.

Foto de Leandro Luiz Pilch para Airliners.net.

Passageiros de um voo da empresa ‘Passaredo’ tiveram um grande susto na tarde desta terça-feira (4) depois que uma das turbinas da aeronave sofreu uma pane.
O voo, que saiu de Salvador com destino a São Paulo, teve de retornar ao aeroporto internacional de Salvador. A aeronave ficou por quinze minutos na pista.
Os passageiros foram transferidos para outros voos e já embarcaram. A aeronave vai passar por uma inspeção para detectar o problema. Com informações do jornal Correio.

Dilma vai privatizar novos terminais aeroportuários.

A Folha de São Paulo anuncia hoje que a presidente Dilma Rousseff decidiu entregar à iniciativa privada a construção e a operação dos novos terminais dos aeroportos paulistas de Guarulhos e de Viracopos, dois dos principais do país. A medida faz parte de pacote que será baixado por meio de medida provisória –talvez ainda neste mês. O texto inclui também a abertura do capital da Infraero (estatal responsável pela administração do setor aeroportuário) e a criação de uma secretaria ligada à Presidência da República para cuidar da aviação civil.

Para quem criticava, na campanha eleitoral, José Serra pelo seu instinto privacionista, Dilma começa bem sua gestão, reconhecendo a incapacidade do Governo em investir em infraestrutura.

Aeronave da Passaredo derrapa e sai da pista.

Um avião da Passaredo Linhas  Aéreas, que vinha de Maceió com destino a Ribeirão Preto, derrapou durante a aterrissagem, ultrapassou os limites da pista e pousou no gramado do Aeroporto Leite Lopes, no final da tarde deste sábado (1).  Segundo a assessoria de imprensa da Passaredo, a aeronave ficou 15 metros distante da cabeceira da pista e a cerca de 200 metros da avenida Thomaz Alberto Whately.  A aeronave do vôo 9802 teria enfrentado dificuldades porque chovia durante o pouso. Os 50 passageiros que estavam a bordo passam bem e a aeronave não apresenta nenhum dano. Devido ao incidente, a administração do aeroporto teve de interditar a pista temporariamente até que a aeronave fosse retirada, mas a operação exigiu que se esvaziassem os tanques de combustível e que o solo fosse preparado para o avião ser puxado. Até as 20h30, a pista continuava fechada para decolagens e pousos. Informações do EPTV.

Se os governos não fazem, a iniciativa privada faz.

A partir de março de 2011, o Porto Itapoá, localizado na cidade homônima em Santa Catarina, deve entrar em operação. Inaugurado no último dia 22, a movimentação não pôde ser iniciada no terminal devido às obras da Rodovia SC-415, que estão atrasadas. É por ela que os caminhões carregados com contêineres vão escoar a movimentação do porto.
Com investimento de R$ 475 milhões, a estimativa é que 30 navios atraquem por mês, em média, e sejam movimentados cerca de 120 mil contêineres, totalizando R$ 100 milhões no primeiro ano de operação.
O cais conta com 630 metros de comprimento e 43 de largura. “É um porto extremamente moderno, com equipamentos de última geração. O cais aliado à profundidade de 16 metros vai permitir com que navios maiores aportem, o que vai melhorar o escoamento na região norte do estado”, observa Euclésio da Silva, vice-presidente da Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima (Fenamar) e também presidente do Sindicato das Agências de Navegação Marítima e Comissária de Despachos do Estado de Santa Catarina (Sindasc).

Distribuição
De acordo com a Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, existem atualmente no Brasil 37 portos públicos, entre marítimos e fluviais. Desses, 18 são operados pelos governos estaduais e municipais. Há ainda outros 42 terminais de uso privativo, como é o caso do Porto Itapoá, e três complexos portuários que operam sob concessão à iniciativa privada.
Com o início das atividades do porto em Itapoá, o vice-presidente da Fenamar acredita que a movimentação no estado crescerá de forma mais organizada. “Será possível distribuir melhor as cargas entre os portos e a expectativa é atrair navios que antes só podiam atracar em São Paulo”, acredita.

Dilma desiste de novo ministério por conta do caos anunciado.

O jornal Estadão informa que a presidente eleita, Dilma Rousseff, desistiu de criar o ministério de Portos e Aeroportos para entregar ao PSB por conta de um informe do serviço de informação do governo. O relatório diz que o País está na iminência de enfrentar uma crise “brutal” no setor aéreo, inclusive com a paralisação de vários serviços e companhias, o que desaconselha qualquer mudança. A aérea continuará sob o comando do Ministério da Defesa.

Dilma esteve nesta terça-feira, 21, com o ministro Nelson Jobim. Os relatos que chegaram à presidente eleita e também foram repassados ao PSB indicam grave risco de caos aéreo nos próximos dias e que essa situação deve prosseguir durante o ano novo e avançar até o fim das férias de verão.

Hoje o aeroviários e aeronautas confirmaram o início da greve para  depois de amanhã, 23.

Bairro Santa Cruz ganha Praça da Juventude do PAC2

A secretária municipal de Cultura e Turismo, Teresa Nemoto, anunciou hoje que foi aprovado projeto da sua pasta, dentro do Plano de Aceleração do Crescimento – PAC2,  para a construção da Praça da Juventude, na Quadra 134 do Bairro Santa Cruz. O projeto aprovado terá área construída de 3 mil metros quadrados e conter várias instalações de esporte e lazer: salas multiuso, telecentro, biblioteca, cinema para 60 lugares, pista de skate, sala para jogos de mesa, quadra coberta, espaço criança, equipamentos de ginástica, pista de caminhada e conjunto de equipamentos esportivos.

Teresa Nemoto ressalta, porém, que o mais importante é a alocação do CRAS – Centro de Referência de Assistência Social, que atualmente ocupa espaço adaptado para o seu funcionamento. O projeto foi aprovado depois de análise de carta consulta, elaborado pela sua Secretaria, pelo Ministério dos Esportes, e incluído no Orçamento Geral da União de 2011.

Em toda a Bahia, serão construídas 27 praças da Juventude, com projetos semelhantes. O prazo final de construção das praças é 2012.

Humberto participa da festa da ferrovia Oeste-Leste.

Humberto Santa Cruz, o deputado federal João Leão, o presidente Lula e o governador Jaques Wagner.

A menos de  vinte dias de deixar o cargo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi nesta sexta-feira a Ilhéus apenas para assinar a ordem de serviço para o início das obras de quatro dos sete lotes da Ferrovia de Integração Oeste- Leste. Aplaudido por cerca de 1.500 pessoas, no Centro de Convenções Luís Eduardo Magalhães, Lula elencou feitos de seu governo e destacou o papel do Estado como protetor da população mais pobre.

Presente no evento,o prefeito de Luís Eduardo Magalhães,Humberto Santa Cruz, destacou a importância do empreendimento. “Esse é um dia histórico para a Bahia,” afirmou o gestor. Segundo Santa Cruz, diversos setores da economia do estado vão ser beneficiadas com essa nova linha férrea. “O trem vai com a produção do oeste da Bahia e pode voltar com adubo e minérios, por exemplo,’ concluiu Santa Cruz .

A primeira etapa da ferrovia será construída  no trecho de 537 quilômetros entre as cidades de Caetité e Ilhéus,contemplando o transporte de minério de ferro  que será explorado na região sudoeste da Bahia.Ao todo, a ferrovia terá 1.527 quilômetros num traçado que vai cruzar 32 municípios baianos .O investimento total previsto é de R$ 6 bilhões .

Os homens das cavernas sob e sobre a ferrovia.

Foto de Ricardo Stuckert, da Presidência da República.

A Obra da Ferrovia Oeste-Leste, que inicialmente ligará Ilhéus a Barreiras, com 1,1 mil quilômetros de estradas de ferro, só terá sentido com a construção de um porto na ponta oceânica da via. Para tanto, o presidente Lula acredita que para que a ferrovia não fique ociosa à espera do Porto Sul, a obra terá de ser iniciada já em meados do primeiro semestre do ano que vem.

“Ainda está se discutindo o melhor local e eu penso que, se tudo der certo, Dilma estará aqui em março para anunciar a construção do porto”.

O porto enfrenta problemas de questões ambientais. Nada, entretanto, que não possa ser superado, na visão do presidente.

“Há três meses levantaram os problemas das cavernas (para a construção da ferrovia). Ninguém é irresponsável de construir por cima de uma caverna sem saber a espessura. Mas trabalhamos com rapidez extraordinária com o ministério do Meio Ambiente e estamos aqui hoje”, compara. Texto de Rafael Rodrigues, do portal Bahia Notícias.

O problema não são as cavernas, Presidente. O problema são os homens que habitam as cavernas.

Setor energético da Bahia tem gestão por melhorias

Estiveram reunidos em Brasília, com o ministro de Minas Energia, Márcio Zimmermann, o deputado federal e presidente da comissão de Minas e Energia da Câmara Federal, Mário Negromonte (PP), o deputado estadual eleito, Mário Negromonte Júnior (PP), o secretário estadual de Infraestrutura, Wilson Brito, e o presidente da Coelba, Moisés Afonso Sales, para discutir a assinatura do novo termo de compromisso, referente à 7ª etapa do programa Luz Para Todos e do contrato Eletrobrás/ Coelba, dando continuidade ao programa sem que haja paralisações.

Dentre os outros assuntos abordados, destacam-se o andamento dos estudos a respeito do esgotamento da capacidade da Subestação de Funil, um novo ponto de suprimento no Extremo Sul da Bahia,  com a construção de duas Linhas de Transmissão na tensão de 220kv entre Eunápolis e Teixeira de Freitas. Também foram debatidos outros assuntos, como a oferta de energia e acesso à rede básica na região oeste do Estado, bem como a conexão das futuras usinas eólicas a serem implantadas na Chapada Diamantina.

Controladores espanhóis podem ir para a cadeia.

O procurador-geral do Estado espanhol, Cándido Conde-Pumpido, anunciou nesta quinta-feira que o país vai propor penas de até oito anos de prisão para os controladores aéreos que na sexta-feira passada abandonaram seus postos de trabalho.

Os episódios protagonizados pelos funcionários, que causaram o fechamento do espaço aéreo espanhol e levaram o governo a decretar estado de alerta, supõem um delito “muito grave” sancionado com penas de entre três e oito anos de prisão, disse Conde-Pumpido antes de presidir uma reunião na cidade espanhola de Zaragoza. ( Da Folha).

Lá pode dar oito anos de prisão. Aqui, no apagão dos controladores, a maioria militares, deu mesmo no quê? Deu em nada. Acabou em samba.

Amanhã, projeto de Leão e da AIBA tem finalmente ordem de serviço.

O trem não tem apito, mas, os produtores rurais do Oeste da Bahia já sentem que ele está chegando. Amanhã (10), uma comitiva da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) segue até Ilhéus, no Sul da Bahia, para assistir ao presidente Luís Inácio Lula da Silva assinar a ordem de serviço para a construção da Ferrovia Oeste Leste, para a qual estão reservados R$1,2 bilhão no orçamento de 2011. Para o agronegócio da região Oeste, um dos principais pólos agrícolas do país, a Ferrovia da Integração Oeste Leste (Fiol) terá forte impacto na diminuição dos custos com o frete. Para o Estado, será uma considerável economia na manutenção das rodovias e uma alavanca para o desenvolvimento regional.

“São menos 1,6 mil carretas, circulando diariamente nas BRs, emperrando o tráfego, degradando a pavimentação asfáltica e pondo em risco a segurança de milhares de motoristas. Para o produtor, será uma alternativa 50% mais barata de frete e muito mais eficaz”, defende deputado federal João Leão, quem primeiro levou ao presidente Lula, em 2004, junto com os representantes da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), um estudo preliminar de viabilidade econômica da Fiol, que, pelo projeto original, se chamava Ferrovia Bahia Oeste.

A entrega do projeto, elaborado pela empresa Hydros Engenharia, com a assinatura do engenheiro Nelly Regis, e pago com verba parlamentar, foi feita diretamente ao presidente Luís Inácio Lula da Silva, ao ministro do Planejamento, Guido Mantega, e ao secretário executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. Participaram do grupo capitaneado por Leão, os presidentes da Aiba e da Abapa, à época, respectivamente, Humberto Santa Cruz e João Carlos Jacobsen, o diretor executivo da Aiba, Sérgio Pitt, e os empresários e, então, membros da diretoria da Abapa, Walter Horita e Marcos Busato.

“Lula demonstrou interesse pelo projeto, reafirmou a relevância do ramal para o desenvolvimento baiano e incumbiu o ministro Mantega e o secretário Paulo Sérgio Passos de dar continuidade ao projeto de viabilidade”, lembra Horita, hoje, presidente da Aiba. Depois de encampado pelo Governo Federal, o projeto original passou por alterações para contemplar o minério de Caetité, descoberto posteriormente. Com o minério somado à safra agrícola, a ferrovia tem garantidas 45 mil toneladas de carga ao ano, segundo explica o deputado baiano. Ele afirma que está será a mais importante intervenção governamental na história do cerrado baiano.

“Hoje, seis anos depois, queremos estar presentes neste momento histórico, assim como estivemos no nascimento desse grande sonho que se concretiza”, diz o vice-presidente da Aiba, Sérgio Pitt.

A pergunta que não quer calar: por que não aparecem na foto o Pai e a Mãe da ferrovia? Ou é mais um caso de apropriação indevida de paternidade? Ou de adoção espúria, como foi aquela do aeroporto de Barreiras?

Brasil pode ter matriz energética renovável sem reduzir crescimento econômico

Desde os primeiros tempos da civilização, o homem conhece a força dos ventos

A matriz energética brasileira pode chegar a 2050 com 93% de fontes renováveis, produzindo o triplo do que é ofertado hoje e considerando a tendência de crescimento econômico. A expansão de fontes de energia eólica, solar, de biomassa, hidrelétrica e oceânica pode garantir 1.197 terawatts-hora (algo em torno de 10 vezes a disponibilidade atual), com menor custo de produção e redução significativa das emissões nacionais de gases de efeito estufa.

O cálculo é do Greenpeace, que apresentou em novembro o relatório [R]Evolução Energética: Perspectivas para uma Energia Global Sustentável, durante a 16° Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-16), em Cancun, no México.

A organização projetou dois cenários para a matriz energética em 2050: no primeiro, o governo mantém o ritmo atual de investimentos em combustíveis fósseis – que abastecem a maioria das termelétricas – e no segundo, o de “revolução”, os recursos seriam canalizados para a expansão das fontes renováveis e ganhos em eficiência energética.

Se a trajetória de investimentos for mantida, em 2050, 72% da energia brasileira virão de fontes renováveis – a maior parte de hidrelétricas –, 5,3% serão produzidos em usinas nucleares e 21,8% ainda virão dos combustíveis fósseis. No cenário proposto pelo Greenpeace, o percentual de fontes renováveis chegará a 92,6% da matriz, não haverá geração nuclear e o único fóssil utilizado na geração de energia será o gás natural – considerado um combustível de transição – com 7,3% de participação.

“É possível aumentar a oferta de energia, acompanhar o crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] com uma matriz mais limpa. Mas uma evolução não seria suficiente, por isso propomos uma ruptura [do modelo atual], não só na produção como na utilização da energia”, disse o coordenador do relatório e da Campanha de Energias Renováveis do Greenpeace, Ricardo Baitelo.

A opção pelas fontes renováveis pode resultar em uma redução drástica das emissões de dióxido de carbono (CO2) equivalente (medida que considera todos os gases de efeito estufa) do setor energético previstas para 2050, de 147 milhões de toneladas para 23 milhões de toneladas.

Além do benefício ambiental, o esverdeamento da matriz poderia reduzir custos de produção de energia no Brasil. Até 2050, a economia pode chegar a R$ 1 trilhão, com o aumento da eficiência energética e a instalação de projetos em áreas distantes do sistema interligado de distribuição. Além disso, apesar do alto custo de implantação, os projetos de energias renováveis não dependem de combustíveis caros para produzir calor e eletricidade.

“Uma vez que você construiu, o custo de combustível é zero. Diferentemente das térmicas fósseis, em que o custo de construção é de R$ 150 por megawatt-hora (MWh), mas a parte variável, que é a de combustível, pode chegar a R$ 400 MWh. É uma variação muito grande para dizer que ela [a termelétrica] é barata. Ela é barata para construir e deixá-la parada”, comparou Baitelo.

A geração de empregos verdes e a diminuição dos problemas socioambientais causados pela construção de hidrelétricas também entram na conta dos benefícios da geração por fontes como a eólica e a solar, de acordo com o relatório.

A transição para uma matriz praticamente 100% renovável é possível, segundo o Greenpeace, e a estratégia para viabilizar essa “revolução” pode ser a mudança na legislação do setor elétrico. Baitelo aposta na aprovação do Projeto de Lei 630/2003, que está em tramitação na Câmara e que prevê, por exemplo, a realização obrigatória de leilões anuais de energia eólica e de biomassa e a criação de um fundo para financiar pesquisa e tecnologia para energias limpas. Informações de Luana Lourenço, repórter da Agência Brasil, com edição de Juliana Andrade.

A energia eólica, a mais verde entre todas, precisa receber incentivos do Governo. Dilma Rousseff conhece bem o assunto, pois era Secretária Estadual de Energia, no Rio Grande do Sul, quando foi implantado o primeiro projeto brasileiro de energia eólica.

ANAC suspendeu venda de passagens da TAM.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu nesta segunda-feira (29) a venda de bilhetes da companhia aérea TAM para todas as rotas domésticas com decolagem prevista até a próxima sexta-feira ( 3). O objetivo é evitar a ampliação dos problemas para os passageiros.

A Anac informou que a TAM está apresentando atrasos e cancelamentos acima da média do setor. A expectativa, segundo a Anac, é que a situação esteja normalizada até quarta-feira (1), pois caso contrário, novas medidas serão adotadas.

A Anac iniciou uma auditoria na empresa, enviando inspetores para o centro de operações da companhia e para aeroportos de São Paulo. Até que seja concluída a auditoria, no prazo estimado de uma semana, também ficam suspensos todos os pedidos de acréscimos de voos na malha da TAM. Do portal G1.

Leilão do trem-bala fica para abril.

O leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV) que interligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro foi transferido para o próximo ano. A data para entrega das propostas foi adiada para 11 de abril e o leilão ocorrerá no dia 29 do mesmo mês. Antes, a disputa aconteceria em 16 de dezembro e o último prazo para entrega das propostas seria a próxima segunda-feira, dia 29. A informação é Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Cremos que a data apropriada para o leilão será mesmo dia 1 de abril, Dia Nacional da Mentira. Propomos que o trem altere o roteiro e una as comunidades do complexo do Alemão, no Rio, com a cracolândia, no centro velho de São Paulo. Teria no mínimo a utilidade de aproximar fornecedores e consumidores.

Variante de Camaçari/Porto de Aratu começa obra amanhã.

O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, autorizará, nesta segunda-feira (22), às 10 horas, o início das obras de construção da Variante Ferroviária de Camaçari (BA).

O novo trecho de linha férrea, que ligará o pólo petroquímico da cidade ao Porto de Aratu, ficará pronto em 18 meses e diminuirá o tempo da viagem de 67 para 19 minutos. A obra desviará a linha férrea, que hoje passa dentro de Camaçari, para fora do ambiente urbano, encurtando o trajeto em 15 quilômetros.

Eliminado o conflito da linha férrea com o tráfego urbano, os trens poderão trafegar com o dobro de velocidade e menos acidentes serão causados com pedestres e automóveis. Outra vantagem será a geração de empregos: mais de dois mil novos postos de trabalho diretos e indiretos em Camaçari, Simões Filho e Candeias.

Atualmente, Camaçari é o principal pólo gerador de carga ferroviária na Bahia, com movimentação de 6,4 mil toneladas diárias. Cerca de quatro mil toneladas dessa carga são de produtos perigosos e tóxicos, o que expõe a população local a diversos riscos e este é mais um motivo para a construção do novo trecho por fora da cidade. A obra está avaliada em R$ 99,6 milhões com nove pontes, viadutos e passagens inferiores.

Durante o governo Lula, foram feitos 356 quilômetros de ferrovias. Isso representa três vezes mais do que qualquer outra gestão. No governo Dilma, por meio do PAC 2, estão previstos R$ 43,9 bilhões de investimentos em ferrovias, entre 2011 e 2014. Passado esse período, estão previstos mais R$ 2,1 bilhões, totalizando R$ 46 bilhões.

A verba será empregada na expansão da malha ferroviária brasileira em 4,6 mil quilômetros; estudos para expansão de mais 2,9 mil quilômetros e 1,9 mil quilômetros de Trem de Alta Velocidade (TAV), incluindo, o trem-bala entre Campinas e Rio de Janeiro. Também estão sendo estudados três outros possíveis trajetos para trens de alta velocidade: São Paulo-Curitiba, Campinas-Triângulo Mineiro e Campinas-Belo Horizonte. A presidente eleita já sinalizou que pretende revisar o atual modelo regulatório, com objetivo de criar um ambiente mais competitivo no transporte de cargas e estimular novos investimentos. Texto de Cassiano Sampaio para o site Brasília Confidencial.

ANAC e aéreas se preparam para o caos.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) se reúne amanhã (22) com os representantes das companhias aéreas, diretores da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e técnicos da Receita Federal, para examinar a previsão de grande movimento nos aeroportos durante o fim de ano,

O encontro é para tratar do esquema que será montado nos terminais aéreos para evitar os transtornos causados pelo aumento de passageiros em função do período de férias nesta época do ano, segundo informou a assessoria de imprensa do órgão.

A reunião começa às 11h na sede regional da Anac, no Rio de Janeiro. Após o encontro, às 12h30, a presidente da agência, Solange Paiva Vieira, vai falar sobre o que foi decidido.

Na última quinta-feira (18), no Panamá, o presidente da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), Giovanni Bisignani, criticou a infraestrutura aeroportuária brasileira, classificando-a de “inadequada” para atender a grandes eventos, como a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Durante um fórum promovido pela Associação de Transporte Aéreo da América Latina e Caribe (Alta), Bisignani mencionou que 13 dos 20 principais aeroportos brasileiros já operam no limite da capacidade e que nada estaria sendo feito para resolver o problema.

O brasileiro tem duas alternativas no final do ano: ou corre o risco de morrer num acidente rodoviário ou o risco de morrer de tédio esperando uma longa espera para embarcar. Ninguém discute mais que a infraestrutura aeroportuária e a disponibilidade da frota estão ultrapassadas, apesar dos grandes investimentos em novas aeronaves pelas companhias.

Enfim, os aeroportos.

Aeroportos da Bahia que estavam interditados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deverão voltar à ativa ainda este ano. Segundo o Departamento de Infraestrutura  de Transportes da Bahia (Derba), pelo menos 32 aeroportos passarão por restauração total do terminal de passageiros e da pista de pouso e decolagem. Além disso, a restauração pretende construir muros e cerca, que impedirão o acesso de pedestres e animais à área restrita.

Dentre os que estavam interditados, estão os aeródromos de Abaré, Prado, Itaberaba, Valente e Souto Soares, cujas obras já estão em fase de conclusão e devem ser entregues até o final deste ano. Desde o início do ano, já foram recuperados os aeropostos de Irecê, Xique-Xique, Santa Maria da Vitória, Correntina, Ibotirama, Mucugê e Barra.

No cronograma de obras do Derba para 2011 está a recuperação de outros importantes aeródromos, como os de Porto Seguro, Barreiras, Belmonte, Jequié, Bom Jesus da Lapa, Canavieiras e Palmeiras.

Para executar o projeto, o governo da Bahia, por meio da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) e do Derba, já garantiu um aporte financeiro de R$ 155 milhões – 90% da verba destinada pela Infraero e os 10% restantes oriundos dos cofres públicos.

Esquece, Alckmin: nem TAV, nem TMV.

Como investir 10 bilhões em um trem para executivos e turistas?

O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), vai negociar com o governo federal e a equipe de transição de Dilma Rousseff (PT) mudanças no traçado do Trem de Alta Velocidade (TAV). O próximo governo paulista quer que o TAV deixe de passar pelos Aeroportos de Viracopos (Campinas) e Cumbica (Guarulhos). A ligação deles com São Paulo seria feita por um trem expresso separado, que trafegaria a 160 km/h.

O atual traçado do TAV prevê ligar Campinas ao Rio, passando obrigatoriamente por São Paulo e por Cumbica no caminho. Mas, para a equipe que trabalha na transição do governo estadual, a melhor maneira de organizar o transporte entre os dois aeroportos e São Paulo é por meio de um trem regional, que poderia ser mais barato e ter saídas mais frequentes.

A ideia é que o TAV saia de São Paulo e, no caminho para o Rio, só tenha paradas depois da Região Metropolitana. A iniciativa privada seria responsável pela construção e administração da linha, que custaria por volta de R$ 3,5 bilhões. “O valor é três vezes menor que o custo do TAV estimado para o trecho, de cerca de R$ 10 bilhões”, disse Jurandir Fernandes, ex-secretário de Transportes Metropolitanos na gestão anterior de Alckmin e líder da equipe de transição.

Segundo Jurandir, outros trens regionais cujos estudos foram iniciados na atual gestão devem sair nos próximos anos. Além da linha entre os aeroportos, as prioridades são, pela ordem, as ligações São Paulo-São José dos Campos, São Paulo-Sorocaba e São Paulo-Santos. Rodrigo Burgarelli, Tiago Dantas – O Estado de S.Paulo.

Governador: esquece essa história de TAV para a Copa do Mundo. O remédio é mesmo um TMV (Trem de Média Velocidade) ou até mesmo um TML (Trem Muito Lento). O País não tem educação, saúde e segurança, três obrigações básicas do Estado. E mais: não tem portos, aeroportos, estradas e ferrovias de transporte de cargas. Como vai então aplicar 10 bilhões em transporte para turismo e executivos? O Brasil de São Paulo não recebe notícias do Brasil do Centro-Oeste, do Nordeste e do Norte.

Aeroporto de Barreiras: notícias e perguntas.

Foi noticiado ontem que a empresa Concreta Tecnologia em Engenharia Ltda. é a vencedora da licitação do Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia (Derba), no valor de R$ 958 mil, para a elaboração do projeto de reforma e ampliação do aeroporto de Barreiras, município localizado a 857 km da capital baiana. A empresa terá o prazo de 150 dias, contatos a partir do ultimo dia 1 de setembro.

O investimento total da reforma é da ordem de R$ 30 milhões. A obra consiste em ampliação da pista de pouso em 700 metros, que hoje tem 1600 e alargamento de 30 para 45 metros. Também está prevista a ampliação do terminal de passageiros e do prédio do corpo de bombeiros, e a construção da área de segurança no prolongamento das duas cabeceiras.

O mais interessante da notícia vem a seguir. Leia com atenção:

“Com a ampliação, o aeroporto contará com uma pista em condições de operar aeronaves de grande porte, a exemplo dos Boeing 737/800, 300 e do Air Bus 319, possibilitando o embarque de cargas. Após as obras, a cidade terá vôos para Salvador, São Paulo, Brasília, Porto Seguro, Petrolina e Recife.”

Comenta-se: será construída uma nova estrada para o embarque de cargas? Ou o acesso será feito pela mesma estrada, com rampas de até 30%? Vôos para São Paulo, Porto Seguro, Petrolina e Recife não seriam feitos via conexão em Salvador, como já é realizado? Ou a demanda reprimida para vôos para São Paulo, por exemplo, já é suficiente para lotar um Boeing 737/800? Quem escreveu a matéria não entende nada de Oeste baiano, muito menos da progressista cidade de Barreiras.

VALEC explica em nota oficial validade da concorrência da ferrovia.

A VALEC mandou nota a este Jornal, explicando que a concorrência realizada nesta segunda-feira, 23, é válida pois já foi feito o licenciamento ambiental prévio. Leia a íntegra da nota:

NOTA OFICIAL

A VALEC ENGENHARIA CONSTRUÇÕES E FERROVIAS S.A. vem a publico informar que a realização da concorrência transcorrida ontem (23/08/10) para a seleção de empresas interessadas em participar da construção de um ou mais lotes da Ferrovia de Integração Oeste-Leste – trecho Ilhéus- Barreiras, no Estado da Bahia, ocorreu de conformidade com as normas legais estabelecidas para este fim, uma vez que a empresa obteve ainda em março deste ano a Licença Ambiental Prévia por parte do IBAMA, que lhe permite tomar todas as providências necessárias ao andamento do processo voltado à construção da Ferrovia.
A VALEC informa também que já tomou, inclusive todas as providências cabíveis no intuito de obter junto ao IBAMA, tendo até publicado recentemente na imprensa e no DOU o pedido para a concessão da Licença de Instalação, indispensável para toda e qualquer obra seja iniciada.
Brasília, 24 de agosto de 2010. Idalino Schmitz – Ass. Imprensa VALEC