Governo anuncia primeiras 100 cidades com banda larga.

O governo anunciou nesta quinta-feira, 26, e o jornal O Estado de São Paulo noticiou, a lista das 100 primeiras cidades que serão cobertas pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) além das 16 capitais já divulgadas anteriormente. Segundo o presidente da Telebrás, Rogério Santanna, a relação contempla municípios da Região Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste.

Segundo o executivo, mesmo em cidades de maior porte, a exemplo de Campinas e Guarulhos, em São Paulo, a rede será expandida para a periferia, de modo a promover a universalização do acesso à banda larga. Santanna afirmou que mais de 50% das cidades eleitas têm índice de penetração inferior a 0,19% no acesso.

Nesse primeiro momento, Santanna afirmou que a Telebrás não vai operar diretamente no fornecimento do serviço ao consumidor final. Os agentes desse processo serão pequenos provedores locais, que terão de ofertar internet com velocidade mínima de 512 Kbps ao preço máximo de R$ 35. Em 2011, 1063 outras cidades serão cobertas e, segundo o presidente da Telebrás, até 2014 todo o País terá conexão pelo PNBL. Entre as cidades baianas contempladas, estão Feira de Santana, Itabuna, Camaçari, Governador Mangabeira, Eunápolis, Governador Lomanto, Presidente Tancredo Neves e Muritiba. Como se vê, cidades que repousam à beira da via de fibra ótica implantada pela Eletronet, adquirida pela Telebrás.

Como estamos pagando em torno de 110 reais mensais, por velocidades que beiram um ataque de nervos, não deixa de ser uma boa notícia. Só nos falta agora a fibra ótica, mas isso demanda tempo e paciência.

Não são boas as reservas de água para geração de energia.

Por causa da seca que atinge várias regiões, as reservas de água dos principais reservatórios do país tiveram o volume diminuído nas últimas semanas. Segundo reportagem da Folha, é o menor nível constatado para essa época desde 2002, ano posterior ao racionamento de energia. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste os reservatórios tinham 60,8% de suas capacidades ocupadas na última terça, 17% menos que no ano passado. Para geração plena de energia, os reservatórios teriam que estar no mínimo com 40%.

É claro que o País hoje é outro em infraestrutura energética, com acréscimo das térmicas de carvão, gás, construção de um número significativo de PCHs e reforço de monta nas linhas de transmissão. No entanto, desde o primeiro ano de Governo, o presidente Lula foi aquinhoado com um ciclo positivo de chuvas e, por outro lado, com crescimentos pífios da economia. Agora, na hora que a economia se prepara para crescer 7%, a diminuição das chuvas pode ser uma péssima notícia.

Ferrovia não começa sem licenciamento ambiental.

Por esta ninguém esperava: o que está atrasando a licitação da ferrovia  Oeste-Leste é a falta de licenciamento ambiental. O candidato a senador César Borges afirmou esta semana que também existe outro problema: o que adianta fazer a ferrovia sem o novo porto. O porto, que deveria estar localizado na estrada Ilhéus-Itacaré enfrenta forte resistência dos ambientalistas em função da região ser inteiramente preservada.

A verdade é que um conjunto de ONGs que atuam na região de Ilhéus, no sul baiano, está questionando a licitação das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). O prazo para que as empresas interessadas em construí-la entregassem suas propostas à Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. foi finalizado nesta segunda-feira (23). Segundo a Rede Sul, o processo licitatório só deveria ocorrer após o licenciamento ambiental, que ainda não ocorreu. “Levando-se em consideração o enquadramento da ferrovia como empreendimento que necessita de licenciamento ambiental para sua implantação, o tribunal de Contas da União recomenda que processos de licitação de empreendimentos a serem licenciados ocorram somente após a concessão da licença de instalação. Entretanto, neste caso, a abertura da concorrência realizou-se anteriormente à concessão de licença de instalação da Fiol”, diz o grupo em nota. Parte das informações são do Estadão On Line.

Fatos e factóides da capacidade gestora de Dilma Rousseff.

Corredeiras do Xingu, em foto de Pedro Martinelli.

As biografias autorizadas de Dilma Rousseff apontam sua gestão à frente da Secretaria de Minas e Energia no Rio Grande do Sul, como um dos fatores que evitaram o apagão no Estado. Nos anos de 2000 a 2002, El Niño trouxe chuvas intensas para o Sul. A capacidade de transmissão na integração com os sistemas do sudeste era deficitária. Por isso, Santa Catarina e Rio Grande do Sul ficaram jogando água pelo ladrão, enquanto sudeste e nordeste não tinham água para gerar energia. A construção do linhão de 900 quilômetros no Sul integrou os vários sistemas produtivos brasileiros. Não que não houvesse o sistema antes, mas estava sub-capacitado. A mesma coisa foi feita com a energia de Tucuruí, que integrou a produção do Pará com o centro-oeste. O mesmo, ainda, ocorreu com a construção da terceira linha de Itaipu.

O Governo FHC enfrentou 4 anos de poucas chuvas no sistema CHESF e por isso aconteceu o apagão. Lula teve sorte: choveu bem em seus 8 anos – parece mentira – e o crescimento da economia foi singelo. Tanto que os especialistas avisam: se o País crescer 7% este ano teremos problemas de disponibilidade energética. Por isso as represas do Rio Madeira e do Xingu são tão importantes para o Governo e para o País.

A capacidade gestora de Dilma parece ser inegável, mas não é uma política no sentido amplo da palavra. É uma mandona. A sua eleição à presidência pode correr sérios riscos no momento que ela entrar em choque com a diversidade ideológica do PT e com os áulicos do PMDB. Além, é claro, de enfrentar os problemas naturais com as raposas peludas da Oposição.

Parceria entre produtores, AIBA e Prefeitura quer asfaltar estradas rurais.

Os  moradores  das vilas rurais Bela Vista e do Alto Horizonte  tiveram uma boa notícia   sobre as estradas estaduais que dão acesso a estas localidades: 114 quilômetros serão asfaltados na BA 461 e BA 462. A assinatura  do contrato de prestação de serviços  para a elaboração do projeto executivo  para a pavimentação das rodovias  entre a AIBA e a ATP  Engenharia reuniu produtores rurais e representantes das comunidades. Antes da assinatura, foram abordados temas importantes para os agricultores. As discussões sobre a suspensão do recolhimento do Funrural, Plano Oeste Sustentável, utilização de linhas de crédito  para regularização ambiental  e o programa de rodovias do oeste baiano tiraram dúvidas e apresentaram sugestões.

Presente nas  apresentações, o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, classificou o momento como histórico: “ Este é um sonho antigo e para que se torne realidade temos que dar o primeiro passo.Tenho certeza que, se precisarmos, os produtores rurais vão colaborar com o que for necessário.”

Crescer é bom, mas muito, não!

O crescimento da economia fez com que a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) revisse suas projeções de crescimento de consumo de energia para este ano, que estava previsto em 7,2%, para 7,7%. “A economia está crescendo um pouco mais do que imaginávamos, então acabamos aumentando um pouco a projeção”, explica o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim.

Tem problema não, Tolmasquim, se faltar energia, importamos da Venezuela. Lá está sobrando, tem mais de um ano.

As polêmicas dos aeroportos: Barreiras tem pista igual a de Ilhéus.

Clique nas imagens Google para ampliar. Acima o aeroporto de Barreiras. Abaixo o aeroporto de Ilhéus.

A eleição pela Passaredo do ERJ 145 para a linha SSA-BRA-BSB parece terminar a polêmica sobre a necessidade de ampliação da pista. O avião Embraer de peso máximo de 24 toneladas de decolagem e 50 lugares atende o mercado regional com folga. Ilhéus recebe hoje entre 5 e 10 vôos diários com jatos do tipo Boeing 737, com até 70 toneladas de peso máximo de decolagem.

As pistas são muito parecidas em termos de cumprimento, com a vantagem da maior pressão atmosférica em Ilhéus, que confere maior potência aos motores. Equipamentos de terra certamente serão necessários em Barreiras, mas não é necessária a ampliação da pista.

Quem vota em Wagner na Barra?

Claudio Foleto/Agência A TARDE

A BA-161, entre a cidade de Barra e o entroncamento com a BR-242, está com buracos em diversos trechos. A pista tem  148 quilômetros. O  prejuízo atinge não apenas aos viajantes, mas também para a economia da cidade, pois se trata de um dos acessos mais importantes para o restante do Estado e outras regiões do País. A parte mais perigosa fica entre o distrito de Igarité e o entroncamento com a BR-242, trecho com cerca de 70 km, dos quais pelo menos 30 km estão completamente deteriorados, obrigando os motoristas a reduzirem a velocidade dando oportunidade aos assaltantes.

E este trem que nunca vem?

A publicação, nesta sexta-feira, no Diário Oficial da União, do relançamento do polêmico edital para implantação do subtrecho da Ferrovia Oeste-Leste, entre Ilhéus e Barreiras, e do  edital para contratação de empresa para a realização do Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) para a construção do Aeroporto de Ilhéus, sem dúvida, foi motivo de comemoração por parte do governo estadual. Na última segunda-feira, o processo licitatório foi suspenso e não faltaram críticas por parte dos oposicionistas.

Mesmo entre os crédulos de melhor estirpe, ingênuos militantes e bobos-de-estrada mais característicos, ninguém acredita mais nessa ferrovia. Não consultei meu oráculo de ingenuidades, aquela velhinha que mora, sozinha, num sitiozinho do Angical. Mas mesmo ela não deve acreditar que o cavalo-de-ferro chega na próxima década a Barreiras. Esta republicação do edital não passa de factóide eleitoral.

A quilometragem das ferrovias instaladas no País vem caindo deste o início da década de 60 e as privatizações contribuíram ainda mais para isso, com a redução de ramais pouco lucrativos. Todas as construções estão paradas no País. O sistema agoniza, com exceção das ferrovias exportadoras de minérios.

Lula diz que país não pode esperar por burocratas para concessão de licenças ambientais.


Charge de Lute. Veja outras em http://www.blogdolute.com.br

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (16), em Diadema, São Paulo, que é preciso a participação das prefeituras para facilitar a concessão de licenças ambientais a fim de desenvolver a área habitacional das cidades. Para ele, é preciso criticar quem dificulta o processo.

“Não podemos esperar burocratas que ficam com a ‘bunda’ na cadeira. Sei que somos autoridades e temos que cuidar do linguajar, mas estou quase deixando de ser presidente e vou voltar a falar do jeito que sempre falei”, disse, ao ressaltar que o país já poderia estar mais desenvolvido nessa área.

Lula comparou o tamanho dos 252 apartamentos, entregues na primeira etapa do projeto de urbanização da Favela Naval, com o da segunda casa onde morou. “Minha primeira casa em São Paulo era numa ribanceira. Se chovesse, só saía de casa com galocha. A segunda tinha 33 metros [quadrados]. As casas daqui têm 20 metros a mais do que a minha.”

Durante o discurso, ele destacou o desempenho na geração de empregos. A abertura de 212.952 mil empregos com carteira assinada em junho, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), representa o segundo melhor resultado da série histórica para o mês, abaixo apenas do registrado em junho de 2008, quando foram criadas mais de 309 mil vagas.

“Enquanto o mundo chamado de desenvolvido perdeu 16 milhões de empregos, nós criamos. Se Deus quiser, vamos criar mais 1 milhão até o final do ano.” Flávia Albuquerque, repórter da Agência Brasil, com edição de Talita Cavalcante.

Quando o nosso Grande Timoneiro fala que o País não pode esperar pela santa decisão dos burocratas, está referindo-se aos projetos de interesse direto do Governo. E quando são projetos da iniciativa privada, senhor Presidente? Aí pode esperar um pouquinho? Já que Vossa Excelência falou o termo, nesse caso quem tem que sentar a bunda na cadeira é o empresário?

Agora vai: edital do trem-bala será publicado amanhã.

O Governo Federal está anunciando que o edital de licitação do trem de alta velocidade, que vai ligar as cidades do Rio de Janeiro, de São Paulo e Campinas, vai ser lançado amanhã (13) pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Com isso, será marcada a data do leilão para definir os responsáveis pela construção do empreendimento.
Durante o evento, será assinada a mensagem para a criação da Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A. (Etav), que será vinculada ao Ministério dos Transportes. A estatal vai integrar a sociedade de propósito específico (SPE) que será formada para construir o trem-bala.
Há duas semanas, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou o estudo apresentado pela ANTT sobre o trem-bala, que tem custo estimado em R$ 33,1 bilhões. O vencedor da licitação será a empresa ou o consórcio que oferecer a menor tarifa-teto para o trecho expresso entre o Rio de Janeiro e São Paulo. O preço máximo estabelecido pelo TCU para a passagem na classe econômica é de R$ 199,80. Texto de Sabrina Craide, repórter da Agência Brasil.

Se esse edital não for como aquele da ferrovia Oeste/Leste, poderemos evitar um vexame internacional nos próximos anos, com um anunciado e decantado apagão aéreo. A mega-metrópole Campinas/São Paulo/Rio de Janeiro vai necessitar e muito desse trem.


Valec suspende concorrência da Ferrovia do Oeste.

A VALEC-Engenharia, Construções e Ferrovias anunciou hoje, em seu site, que está suspensa, sine die, ou sem data marcada para retomada, a concorrência para construção da Ferrovia Oeste-Leste, no trecho Barreiras-Ilhéus. Além de ser um duro golpe para a campanha de Jaques Wagner, também o é para seus seguidores do Oeste baiano, como Oziel de Oliveira, Jusmari de Oliveira, Kelly Magalhães e Professor Valdeci, que anunciavam como iniciativa de sua autoria, a esperada ferrovia. A estrada, junto com o novo porto de Ilhéus, deveria ser a redentora dos constrangedores gargalos da infraestrutura regional. Rodar em caminhões carregados por estradas estreitas até portos de capacidade reduzida é o principal impedimento à competitividade da exportação do Oeste. É bem verdade que a construção da ferrovia deveria tomar no mínimo quatro anos para chegar ao Oeste. Mas ao menos era uma esperança no horizonte. Agora, ninguém sabe quando vão ser retomadas as obras, nem mesmo se serão retomadas.

Também foi suspensa a licitação para execução de trechos da ferrovia Norte Sul no trecho Ouro Verde/GO (Km 0 + 000) e Estrela do Oeste/SP (Km 669+550), conforme informações da VALEC.

É claro que a larga margem política dos governos do PT na Bahia não será substancialmente alterada pela decisão, até porque a base eleitoral de alguns dos redutos mais pobres do País é sustentada pelos programas assistenciais. No entanto, fica fixado, na mente daqueles que pensam o desenvolvimento econômico do Estado e do País, o emblemático cenário de que os gestores públicos do Partido dos Trabalhadores são os grandes fazedores de ordens de serviço que nunca se realizarão.

Aqui vai ser melhor que na África?

Os jornalistas que estão voltando da África relatam que o acesso aos estádios era complicado: não havia trens urbanos, metrô e o acesso de carro, em algumas situações chegava a 2h30m. Parece que a história vai se repetir. Mesmo setorizando a copa por regiões (Sul/Sudeste, Centro-Oeste e Norte e Nordeste, vamos ver o resultado já na Copa das Confederações, dentro de três anos.

Um parque eólico de 90 mw para a Bahia.

A Alstom assinou um contrato no valor de € 100 milhões com a empresa de energia renovável brasileira, Desenvix, filial do grupo Engevix Engenharia, para construir um complexo de 90 MW eólico na Bahia, Brasil. Com o nome provisório de “Brotas”, o complexo será composto de três parques eólicos – Macaúbas, Novo Horizonte e Seabra – e representa primeiro contrato da Alstom no mercado eólico brasileiro.

O complexo de Brotas destaca o compromisso do governo para desenvolver o mercado nacional de energia eólica e reforça a posição da Alstom no setor das energias renováveis. Sob os termos e condições deste contrato, a Alstom fornecerá 57 turbinas ECO 86, de 1,67 MW cada, para os quais os principais componentes serão fabricados na Espanha e no Brasil e montados em três parques eólicos, com funcionamento previsto para Julho de 2011.

Esse contrato segue um protocolo de intenções assinado em dezembro de 2009 pela Alstom e o Governo do Estado da Bahia para instalar a primeira fábrica de montagem de turbinas eólicas no país, localizada em Camaçari, que estará plenamente operacional em meados de 2011. Com informações e foto da Alstom.

O potencial de geração de energia limpa, através da força dos ventos, no Oeste baiano, durante o período da seca, é alto e alternativo à geração hidrelétrica. Ainda chegará a hora das fazendas de vento no cerrado, com impacto ambiental nulo.

Justiça manda reabrir portos do Paraná

A Justiça Federal em Paranaguá determinou na madrugada de hoje (9) a retirada imediata dos lacres dos navios e dos equipamentos dos portos de Paranaguá e Antonina (Appa), restabelecendo as atividades portuárias que estavam embargadas.

Ontem (8) o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) suspendeu as atividades no local, por questões ambientais. O juiz Marcos Josegrei da Silva, em liminar, concede um prazo de 30 dias para que os portos paranaenses apresentem um cronograma ajustado com o Ibama para regularização das questões levantadas.

Em nota, o superintendente da Appa, Mário Lobo Filho, afirma que desde que assumiu a autarquia, em maio deste ano, trabalha para a regularização das questões ambientais portuárias. Segundo ele, foi criada uma comissão coordenada pelo capitão de mar e guerra Marcos Antônio Nóbrega Rios, que já esteve várias vezes reunida com o Ibama, em Curitiba e em Brasília, para a elaboração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Com informações da página da Agência Brasil.

Falta muito para a Copa 2014?

Pelo menos cinco vôos, quatro de Johannesburgo e um da Cidade do Cabo, foram forçados a voltar e outros sofreram atrasos devido ao acúmulo de viagens com o mesmo destino, Durban, num ensaio de caos aéreo, na última quarta-feira. Um número elevado de torcedores perdeu a partida entre Alemanha e Espanha. Segundo a empresa de Aeroportos África do Sul (ACSA), o caos se estabeleceu devido ao mau tempo e ao tráfico intenso de aviões momentos antes da partida da Copa-2010.

Será que isso poderá se repetir numa escala ampliada no Brasil, com seus “hubs” de grande movimento, como Congonhas/Guarulhos e Brasília? Se os organizadores da Copa 2014 não se mexerem logo, com a construção do novo Viracopos e talvez até um quarto aeroporto em São Paulo, o cenário pode ganhar tons fortes. A iniciativa privada quer construir mais um aeroporto. Se apresentam então os problemas da burocracia brasileira, como a concessão e a liberação ambiental. Imagem publicada em raulmarinhog.wordpress.com/2009/05/ .

País não se prepara para a Copa de 2014.

Em um país continental como o Brasil, o transporte interestadual para a Copa do Mundo será um desafio. O País não está atrasado só na decisão pela construção de estádios, mas a infra-estrutura de transportes está à beira do apagão só com o mercado interno. Imagine-se com os jogos da Copa de 2014. Não tem aeroporto, não tem estrada, muito menos trens de alta velocidade. Veja as informações de Akemi Nitahara, da Agência Brasil, de como França e Alemanha se prepararam para suas copas. Continue Lendo “País não se prepara para a Copa de 2014.”

A conclusão da praça do Centro Administrativo.

O prefeito Humberto Santa Cruz foi assistir pessoalmente o trabalho de asfaltamento dos estacionamentos da praça Luís Eduardo Magalhães em frente ao Centro Administrativo Municipal. Com a conclusão dessa etapa, fica praticamente pronta a praça, faltando apenas o resto da arborização. Foto de Sauro Thielle.

Bahia ganha novo porto.

Depois de três anos de obras e de R$ 350 milhões de investimentos, foi inaugurado nessa terça-feira (08), o porto da Cotegipe Logística.
O Diário do Nordeste, em matéria de Egídio Serpa, informa que o porto, localizado na Grande Salvador, integra um complexo do qual faz parte um conjunto de silos que podem armazenar até 350 mil toneladas de grãos.
De acordo com Ivens Dias Branco, da Cotegipe Logística, o porto situado em São Tomé do Paripe tem “uma importância estratégica para o desenvolvimento da Bahia, principalmente para sua fronteira agrícola, localizada no oeste do Estado, onde está se ampliando a produção de grãos”. Dias Branco complementa, afirmando que “só neste ano, o porto vai transportar mais de 2,5 milhões de toneladas da oleaginosa”.
O porto de Cotegipe tem um píer de 520 metros de extensão e dois berços de atracação. Para o próximo ano, está prevista nova rede de silos, ampliando a capacidade de armazenamento de grãos para 550 mil toneladas.

Quem são os responsáveis pelo trânsito caótico na BR-242?

Está moto está na contramão do trânsito. O condutor freia forte  na tentativa de voltar a um lugar mais seguro. Clique nas imagens para ampliar.

O velho caminhão e a grande carreta inauguram a mão inglesa em Luís Eduardo. O velho vai adentrar a pista sem luzes de sinalização. Credo!

A moto e o carro freiam porque o enorme ônibus tomou o espaço. Atrás do ônibus vinha um carro de som aos berros.

Nesta foto nem a legenda pode explicar a confusão: carros, motos e bicicletas num final de tarde confuso.

E esta situação, quem explica? Outra vez todo mundo na contramão, se defendendo dentro dos acessos mais burros criados pela mão do homem.

O ciclista, que não é bobo, espera, junto ao meio fio, uma brecha para definir quem é quem. Lá junto ao leito da rodovia, duas pedestres esperam a vez de atravessar a pista.

E agora motoqueiro, vai encarar esse baú? Você está na contramão ou é o resto do mundo que está errado?

Só para mudar de assunto, mais ainda na bagunça da BR-242: dentro do próximo segundo, este potente, com base na densa cavalaria de seu animado 1.0, vai arriscar o pescoço e ultrapassar o caminhão à frente.

Repete-se a pergunta: quem são os responsáveis pelos acessos à BR-242: a Prefeitura, que afirma que vai municipalizar a estrada? O DNIT que não toma providências para modificar os acessos, com pouco dinheiro e bom senso? Ou as forças policiais que não estão nem aí para a confusão. É um milagre de Nossa Senhora de Fátima, protetora dos humildes, que não aconteça uma ou mais mortes por dia. Este acesso das fotos acima fica a 100 metros da Prefeitura e a maioria dos dirigentes do Município passa todo dia por aí. Se eles não tem jurisdição sobre a estrada, que ao menos peçam providências a quem pode resolver.


Anatel trabalha no projeto de massificação da banda larga.

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Sardenberg, disse hoje (17) que as ações para massificação da banda larga no país, previstas no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), já vêm sendo implementadas pelo órgão desde o final de 2008, informa a jornalista Sabrina Craide, da Agência Brasil.

De acordo com o Relatório Anual da Anatel referente ao exercício de 2009, apresentado hoje ao Conselho Consultivo da Agência, dos 59 projetos do Plano Geral de Atualização da Regulamentação das Telecomunicações (PGR), que traz o conjunto de ações do órgão para os próximos 10 anos, 23 estão associados à implementação do Plano Nacional de Banda Larga.

Sardenberg também destacou outras ações da Anatel voltadas à ampliação do acesso da população à rede mundial de computadores, como a aprovação do regulamento sobre o uso da internet por meio da rede elétrica. Segundo ele, a agência avançou em regulamentos como o Plano de Metas de Universalização do Serviço de Telefone Fixo Comutado e o Plano Geral de Metas de Qualidade do Serviço de Telefone Fixo Comutado.

Porto de Aratu tem longa fila de caminhões.

O terminal graneleiro de Aratu está esperando navio só na terça à noite, com condições de descarregar soja e farelo de soja só na quarta-feira. Os caminhoneiros de Luís Eduardo e região, já carregados, esperam o almoço de comemoração ao  dia das mães para se encaminharem ao porto. Continue Lendo “Porto de Aratu tem longa fila de caminhões.”

119 anos depois, Barreiras terá esgoto sanitário.


Foto da coleção de Ignez Pitta.

119 anos depois da emancipação, a população de Barreiras poderá assistir a Reunião Pública que irá apresentar e discutir o Projeto de Implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário do município. O evento acontecerá no dia 06 de maio de 2010, às 18 horas, no Centro Cultural de Barreiras, localizado na Praça Landulfo Alves, s/nº, Centro.

Pergunta que não quer calar: e as obras, quando começam?

Lula lança plano de internet com Telebras no comando.

Depois de seguidos adiamentos, o governo Lula anuncia hoje seu Plano Nacional de Banda Larga, tendo a Telebras como a gestora do programa que pretende universalizar o acesso à internet rápida no país.
Ontem à noite, diante da “decisão governamental”, a Telebrás enviou fato relevante à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) informando que será a gestora do plano, uma obrigação por se tratar de empresa de capital aberto.
Segundo fato relevante, a Telebrás ficará responsável por “implementar a rede privativa de comunicação da administração pública federal, prestar apoio e suporte a políticas públicas de conexão de internet em banda larga para universidades, centros de pesquisas, hospitais e postos de atendimento”, além de prover infraestrutura e redes de suporte a serviços de telecomunicações prestados por empresas privadas e prestar serviço de conexão à internet em banda larga para usuários finais nas localidades onde não exista oferta adequadas desses serviços.

Se não ficar na mesma situação dos PACs e de outras milhares de obras planejadas, pode ser uma boa nova para os consumidores.

Situação do trânsito é desesperadora.

Agora pela manhã um caminhão pesado estacionou na contramão, depois de uma manobra arriscada, em plena rua Paraíba, a principal da cidade. Pode?

O vereador Cabo Carlos fez, ontem, na Câmara Municipal, indicações de pelo menos uma dezena de redutores de velocidade para a rua São Francisco e para a BR-242.

Realmente é desesperadora a situação do trânsito de Luís Eduardo, principalmente na BR. Mas a política não deve ser esta, apesar de ser a mais eficiente: redutores de velocidade dão testemunho da falta de educação de um povo. E gastam combustível desnecessário. Então: primeiro vamos educar os motoristas, depois vamos reprimir com radares fixos de velocidade e barreiras eletrônicas e prender os malucos e bêbados.

O problema é que com a chegada da estação das chuvas poderemos ter dois tipos de buracos, causados pelo trânsito pesado de Luís Eduardo: os com a boca para cima e os com a boca virada para baixo.

Este revendedor de carros usados teima em usar o passeio para expor sua mercadoria, na rua Paraíba, no quarteirão da Prefeitura. Não sem antes fazer uma manobra arriscada, na contramão, para estacionar os carros. O proprietário deve ter bons amigos na fiscalização da Prefeitura, pois a denúncia foi publicada há uma semana e até agora nada.

País tem boas alternativas a Belo Monte.

Informa o blog do Greenpeace que o ministro de Minas e Energia,  Márcio Zimmermann, revelou que o custo para construção de um parque eólico, com a mesma capacidade de geração média de Belo Monte, seria de R$ 32 bilhões, valor inferior ao estimado para a construção da hidrelétrica, que gira em torno dos R$ 40 bilhões.

É verdade que o governo não assume que a hidrelétrica vai custar tudo isso. Ao contrário, insiste em reforçar que Belo Monte custará supostos R$ 19 bilhões. O  que não revela é que a conta não está completa, já que deixa de estimar os custos ambientais e sociais da empreitada, além dos pesados subsídios em isenção fiscal que nela estão embutidos.

Não foi à toa que empresas como a Camargo Corrêa e a Odebrecht caíram fora e, na hora H, não quiseram participar do leilão de Belo Monte, prevendo que teriam que arcar com o risco de um empreendimento cuja engenharia econômico-financeira está sendo manipulada pelo governo.

Lula já afirmou que irá “fazer Belo Monte de qualquer jeito”. Deixando para lá o sentido dúbio da frase, fica a dúvida: por que tanto esforço para viabilizar um projeto controverso, caro, cheio de problemas ambientais, sociais e econômicos se o Brasil pode, com um investimento menor, gerar energia limpa, segura e com impactos incomparavelmente menores?

A favor do investimento em parques eólicos, está também o fato de que o grande volume de encomendas reduziria o preço dos equipamentos, já fabricados em sua maioria no Brasil; de que, montados apenas um por cento dos geradores, já teríamos energia em produção, sem levar longos 5 anos para ter a geração de Belo Monte; e também o fato de que um ano de poucas chuvas poderia reduzir e muito a produção de Belo Monte. Além disso não seria necessário tomar de assalto as verbas públicas e os fundos de previdência. Mais ainda: tira esse esquema espúrio de grandes empreiteiras e suas controladas do ar.

Numa prova que o Governo está totalmente errado ao querer implantar a Hidrelétrica de Belo Monte, está a profunda diversificação da oferta de geração de energia renovável:

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao MME, efetuou o cadastramento de 478 empreendimentos interessados em participar do Leilão de Energia de Reserva, que será realizado pelo Governo Federal no primeiro semestre deste ano, com foco apenas na viabilização de fontes renováveis. As usinas inscritas somam 14.529 MW de potência instalada, gerando energia elétrica a partir de centrais eólicas, termelétricas movidas à biomassa (bagaço de cana-de-açúcar, resíduos de madeira e capim elefante) e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

A fonte de energia que recebeu o maior número de projetos cadastrados na EPE é a eólica, com 399 parques de geração e um total de 10.569 MW de potência instalada. As térmicas à biomassa totalizaram, no processo de cadastramento, 61 empreendimentos com 3.706 MW de capacidade instalada. Destes, a maior parte utiliza como fonte o bagaço da cana-de-açúcar. As PCHs, que se caracterizem por terem a potência limitada a 30 MW, representaram 18 usinas no cadastramento para o Leilão de Reserva, equivalentes a 255 MW.

O Petróleo ainda vale a pena como principal matriz energética?

Hoje um amigo, gente humilde, mas muito bem informado, me questionava: se a British Petroleum e os Estados Unidos, operando no Golfo do México, a apenas 2.500 metros de profundidade, permitem um desastre das proporções do que está acontecendo, imagine a Petrobrás operando no pré-sal, a mais de 7.000 metros, sob ordens do comissariado do PT? Dá no que pensar, não dá?

O Brasil tem quase 100 gigawatts de potencial de energia eólica e outro tanto da soma de energias limpas, além é claro de um potencial interminável de etanol. Não precisa investir 500 bilhões de dólares, que na verdade não tem em caixa, na aventura do pré-sal. Por enquanto, o pré-sal é mesmo só marketing.

Vale a pena tirar escolares do passeio para expor carros?

Parece que vale: esta empresa de revenda de veículos novos e usados, no mesmo quarteirão da Prefeitura Municipal, não hesitou em expor seus carros sobre o passeio, expondo os pedestres ao perigo do trânsito. Vamos conversar com o proprietário?

E por falar em escolares, quando vão ser colocadas as faixas na frente dos colégios, com um guarda municipal ao lado? É problema de legislação ou falta de tinta? Meninos não podem ficar toreando carros em frente aos colégios.



Afonso Pena ganha ILS de terceira geração.

O Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais (PR), será um dos três terminais do país beneficiados com a instalação do aparelho ILS3. O aparelho permite pousos e decolagens de aviões sem nenhuma visibilidade e será implantado também no Galeão, no Rio de Janeiro, e em Guarulhos, em São Paulo.

De acordo com o governo paranaense, o equipamento será instalado em 2011, tornando o Afonso Pena o primeiro aeroporto da América Latina a contar com essa tecnologia de localização por radar. O terminal é o que registra mais ocorrências de atrasos e cancelamentos de voos por falta de visibilidade em todo o país.

O Ministério da Defesa vai investir R$ 73 milhões até 2013 na ampliação do terminal de passageiros, da área de manobras, melhorias na infraestrutura das pistas e construção de uma terceira pista para pousos e decolagens no Afonso Pena. O governo do estado adiantou que técnicos do ministério visitarão o terminal nas próximas semanas para definir o início da obra da terceira pista.

Justiça suspende leilão da hidrelétrica de Belo Monte.

Local da futura barragem

A Justiça Federal determinou em medida liminar nesta quarta-feira a suspensão da licença prévia da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), e o cancelamento do leilão, marcado para a próxima terça, dia 20. Em caso de descumprimento da decisão, as empresas notificadas, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) estão sujeitos à multa de R$ 1 milhão, a ser revertido para os povos indígenas afetados.

A Aneel foi contatada e nenhum representante foi encontrado para comentar a decisão. Já a Advocacia Geral da União (AGU) afirmou que vai recorrer, segundo informações do Jornal Nacional. A decisão ainda é passível de recurso perante o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília.

O juiz Antonio Carlos de Almeida Campelo concedeu a liminar por ver “perigo de dano irreparável” com a licitação. Segundo informações da Procuradoria da República no Pará, a decisão foi tomada após duas ações civis públicas feitas pelo Ministério Público Federal (MPF) que denunciava supostas irregularidades do empreendimento. Entre elas, o “aproveitamento de potencial hidráulico em terras indígenas”, que necessitaria da edição de lei ordinária para isso.

Essa fauna de ambientalistas exacerbados, engravatadinhos do terceiro setor e do próprio governo, não sabe o que significa a garantia de energia – mais de 11 mw – para o desenvolvimento do País. E não conhecem os índios do Pará: poucos deles não têm sua Hilux do ano, vendendo madeira ilegal de suas terras.

Aeroporto de Luís Eduardo será o maior da Bahia em extensão.

O prefeito Humberto Santa Cruz confirmou esta manhã que o Aeroporto de Luís Eduardo Magalhães será mesmo o maior, em extensão de pista, do estado da Bahia. A primeira etapa da pista, a que está sendo asfaltada agora, tem 2.000 metros de extensão, com 30 metros de largura. Mas já está assegurada a expansão para 3.050 metros, com 60 metros de largura, superando até mesmo o de Salvador, que atualmente tem 3 mil metros. A pista terá então possibilidade de receber avião do tipo 767, com capacidade de peso total de decolagem de 160 toneladas.

O prédio de embarque de passageiros terá dois pavimentos: o térreo com 1476 metros quadrados e o mezanino com 1.462 metros quadrados. Em setembro, a Prefeitura realizará uma grande feira de aviação no novo aeroporto.

O Aeroporto é uma parceria entre 15 empresários locais, interessados na exportação de frutas, Prefeitura Municipal e Governo do Estado, que aportou recursos da ordem de 10 milhões de reais.