Ventos da Bahia podem produzir energia equivalente a 4 ‘itaipus’.

Tecno_CAPA-ATLAS_EOLICO_BAHIA-214x300O recém-lançado Atlas Eólico da Bahia estima o potencial de geração de energia eólica no estado a partir de um amplo levantamento da velocidade dos ventos, além de uma análise da vegetação, do relevo e do clima por meio de mapas de satélites. O estudo mostra 156 áreas de grande relevância para a instalação de aerogeradores e produção de energia elétrica a partir do vento.

“A tecnologia já consolidada de torres com até 100 metros de altura permite ter uma potência instalada no estado de 70 mil Megawatts (MW) com ventos iguais ou superiores a 7 metros por segundo. A potência estimada é de áreas de terra firme não contando o potencial sobre o mar”.

A afirmação é do engenheiro Paulo Andrade, da consultoria Camargo-Schubert, de Curitiba, que produziu o atlas, um compêndio ilustrado cujos dados consumiram mais de 3 mil horas de simulações de computador. Como comparação, a usina hidrelétrica de Itaipu gera 14.000 MW. Atualmente, o país tem uma potência instalada de energia eólica de 5.000 MW. Somando a capacidade dos parques eólicos já prontos, dos que estão em construção e dos já contratados para serem executados, a Bahia poderá ter 2.227 MW de energia eólica. Com essa capacidade, o estado deve alcançar o segundo lugar em energia eólica, ficando atrás do Rio Grande do Norte, que poderá atingir 2.970 MW nos próximos três anos.

Os dados dos ventos que resultaram no atlas foram também fornecidos por 14 empresas como Chesf, CPFL, Casa dos Ventos e Coelba. Com recursos do governo estadual baiano e Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec) do Senai, o atlas vai servir para estudos e contratação de empreendimentos eólicos no estado. O compêndio pode ser acessado no site www.seinfra.ba.gov.br.

Wagner assina contrato de adesão de terminais do Porto Sul

O contrato de adesão dos dois terminais do Porto Sul, a ser construído em Ilhéus, foi assinado nesta segunda-feira (6) pelo Governo da Bahia e a Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP). A cerimônia foi realizada na Governadoria, Centro Administrativo da Bahia, com a presença do governador Jaques Wagner, do ministro da SEP, Antônio Henrique Silveira, entre outras autoridades. A assinatura do contrato oficializa que o Terminal de Utilização Privada (TUP) do Estado da Bahia e o TUP da Bahia Mineração (Bamin) estão aptos a serem instalados, formando o maior empreendimento portuário do Nordeste. Esses terminais tiveram outorgas publicadas pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) em dezembro de 2013.

“Esse licenciamento do Porto Sul se tornou referencial para o Ibama. Todo mundo sabe que um porto é um prenúncio de capacidade industrial e energética de um estado. Concretizamos o maior investimento logístico da Bahia”, disse o governador Jaques Wagner.

Na ocasião, o governo baiano lançou o edital de seleção de acionistas privados para a constituição da Sociedade de Propósito Específico (SPE) do Porto Sul. Os investimentos privados para a construção do Porto Sul somarão R$ 5,6 bilhões ao longo de 25 anos. O porto movimentará cargas de todos os tipos de granel e cargas em seus diversos acondicionamentos, com estimativa, no 25º ano de funcionamento, de operar 100 milhões de toneladas/ano.

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Codevasf promete levar água para 200 mil pessoas no semiárido

Para combater os efeitos da estiagem na Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Piauí, a Codevasf está investindo R$ 40,5 milhões na implantação e instalação de poços. Serão beneficiadas cerca de 200 mil pessoas, em 317 municípios. Os investimentos estão sendo direcionados para implantar 500 novos poços e instalar outros 500 que já foram perfurados mas que aguardam uma intervenção complementar para entrar em operação.

Os recursos foram repassados pelo Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, via destaque orçamentário junto à Codevasf, e a execução dos trabalhos já iniciou. A previsão é que os 1.000 poços estejam concluídos até meados de 2014.

A aplicação dos recursos se justifica pela ocorrência de seca prolongada no semiárido desses estados. “A recuperação e a implantação dos sistemas simplificados de abastecimento de água vão promover a universalização do acesso a água em áreas rurais para o consumo humano e para a produção agrícola, visando a segurança alimentar e nutricional de centenas de famílias de baixa renda em situação de vulnerabilidade social”, afirma Elmo Vaz, presidente da Codevasf.

Segundo o plano de trabalho elaborado pela Codevasf, os recursos estão distribuídos da seguinte forma: R$ 27 milhões para instalação de poços novos e já perfurados; R$ 10,5 milhões na perfuração de novos poços e R$ 3 milhões em ações de apoio à fiscalização.

Dos 317 municípios beneficiados com esta ação, 63 estão localizados na Bahia, 41 em Minas Gerais, 28 em Pernambuco e 185 no estado do Piauí. Nos locais atendidos há uma seleção dos beneficiários. A escolha segue a mesma orientação do programa Água para Todos: os beneficiários devem estar inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal, ter renda per capita familiar de até R$ 140 e ser moradores de comunidades rurais difusas com acesso precário à água.

Energia eólica: 48 parques estão parados por falta de transmissão

Parques eólicos de Sobradinho e Sento Sé: parados pela incompetência do planejamento do Governo.
Parques eólicos de Sobradinho e Sento Sé: parados pela incompetência do planejamento do Governo.

O atraso na instalação de linhas de transmissão por parte da CHESF mantém 48 parques eólicos – a maioria na Bahia – parados no país, que representam 37% da potência instalada no Brasil. O número dobrou desde o início do ano. Em operação, esses parques poderiam iluminar 2 milhões de casas, diz a ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica).

Os investidores do setor de energia eólica encerram o ano com contratação recorde em leilões do governo e projeção de aplicar R$ 27 bilhões no Brasil até 2017.

O valor se aproxima do orçamento da usina de Belo Monte, que deverá ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, erguida ao custo de R$ 30 bilhões no Pará. As informações são da Folha de São Paulo.

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Chuvas trazem problemas para Luís Eduardo

Foto de Anderson Dilda para o blog de Sigi Vilares
Foto de Anderson Dilda para o blog de Sigi Vilares

Ontem, perto da meia-noite, choveu 30 mm em Luís Eduardo, num pancadão só. Sem verbas federais para um grande projeto de captação de águas pluviais e sem asfalto, o Município vai repetir todo ano as pequenas tragédias pessoais, com carros caindo nas voçorocas causadas pela chuva e ônibus e caminhões atolando. Trabalho dobrado para o secretário de Infraestrutura Waldemar Lobo Filho, o Nem. Em setembro de 2011, o ex-ministro Fernando Bezerra, da Integração Nacional, esteve em Luís Eduardo e prometeu liberação imediata de R$2 milhões para obras de captação das águas e estudar um grande projeto de macro drenagem, no que seria um grande parque ambiental nas cabeceiras do rio dos Cachorros. O Ministro entregou o cargo, o dinheiro não chegou e o projeto do parque não saiu. Veja aqui  e aqui informações sobre a visita do Ministro e a promessa das verbas não cumpridas.

 

Debates sobre Ferrovia Oeste Leste não passam de fogos de artifício

Porto Sul: por enquanto só ilustrações, concepções artísticas e debates infrutíferos.
Porto Sul: por enquanto só ilustrações, concepções artísticas e debates infrutíferos.

A Agência Brasil publicou matéria jornalística, ontem, afirmando que os terminais marítimos do Porto de Ilhéus ficam prontos em 5 anos. Por que então o alvoroço em torno da Ferrovia Oeste Leste? Essas reuniões políticas sobre a construção da ferrovia não passam de fogos de artifício. Veja a matéria:

A construção do Porto Sul, em Ilhéus (BA), que terá investimentos de R$ 3,3 bilhões, foi autorizada esta semana pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O projeto faz parte do plano logístico de escoamento da produção do país, com o objetivo de desafogar os portos do Sul e do Sudeste.

O empreendimento terá dois terminais: um de uso privativo, de minério de ferro, (TUP Bamin), e outro que será constituído por Sociedade de Propósito Especifico (SPE), no qual o governo da Bahia será sócio com outras empresas privadas por meio de um processo de chamamento e seleção pública (TUP Porto Sul). O TUP Bamin será construído pela empresa Bahia Mineração, que explora minério de ferro em Caetité.

O projeto terá uma ponte de acesso de uso compartilhado entre os dois terminais do empreendimento Porto Sul que ligará a costa aos píeres de carregamento localizados em área abrigada por quebra-mar.

Segundo a Secretaria Especial de Portos (SEP), o Terminal Porto Sul prevê um fluxo de carga de 75 milhões de toneladas por ano com a movimentação de granel sólido e carga geral. Os terminais poderão receber navios de até 260 metros de comprimento e calado até 18,3 metros.

O valor do investimento nos terminais será de aproximadamente R$ 3,3 bilhões, sendo R$ 2,4 bilhões no TUP Porto Sul e R$ 900 milhões no TUP Bamin. A previsão de construção dos terminais marítimos é cinco anos.

O projeto Porto Sul faz parte do Plano Logístico de Escoamento da Produção correlacionado com a Ferrovia de Integração Oeste-Leste. De acordo com a SEP, a expectativa é que a produção de grãos do Centro-Oeste, principalmente do estado de Mato Grosso, tenha como opção o escoamento pelo Porto Sul, utilizando as ferrovias Norte-Sul e Oeste-Leste. Com isso, diminuiria o fluxo de caminhões no sentido dos portos do Sul e do Sudeste e também o custo do frete.

Licenças para a construção do Porto Sul são publicadas

porto sul

As outorgas para a construção do Porto Sul, na região de Aritaguá, em Ilhéus, Sul da Bahia, foram publicadas nesta quinta-feira, 12, no Diário Oficial da União (DOU), pela Agência Nacional de Transportes Aquaviário (Antaq). Com isso, o Governo da Bahia e a Bahia Mineração poderão prosseguir no processo para construção dos terminais de uso privativo do maior empreendimento portuário do Nordeste brasileiro.

A Agência federal considerou que o projeto atende as disposições estabelecidas na nova lei dos portos (nº12.815/2013). “A outorga concedida pela Antaq demonstra a qualidade do projeto. Este é um passo decisivo rumo ao início das obras. O Porto Sul é uma iniciativa acertada do governador Jaques Wagner. Representa um ciclo de desenvolvimento duradouro e sustentável, que beneficiará toda a Bahia”, disse o secretário da Casa Civil, Rui Costa.

O Porto Sul terá dois terminais de uso privativo. Um da Bahia Mineração, que será utilizado para exportação da produção própria de minério de ferro, da mina em Caetité. O outro, na Zona de Apoio Logístico (ZAL) será construído através de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), onde o Governo da Bahia será sócio minoritário de empresas com interesse em construir, operar e explorar o megaporto. O governo baiano colocará o edital de chamamento das empresas para consulta pública ainda nesse mês de dezembro.

Novas audiências públicas

Lula e Wagner
Lula e Wagner

Duas audiências públicas, acordadas pelo Ibama, Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE), Governo da Bahia e Bamin foram realizadas em Ilhéus e Itabuna, respectivamente, para apresentar à população os avanços obtidos com aprofundamento dos estudos técnicos ambientais.

O Porto Sul já tem a licença prévia do Ibama, que atesta sua viabilidade ambiental e aguarda apenas a concessão da Licença de Instalação para efetivar a construção.

O Porto Sul está sendo lançado por Lula e Wagner desde 2010, na pré-campanha eleitoral daquele ano. Agora, com a proximidade das eleições de 2014, começa tudo de novo. Assim, de 4 em 4 anos vamos vendo, aos menos nas fotos, o Brasil avançar.

Valec consegue liberar obra da ponte sobre o rio São Francisco

De André Borges para o Valor Econômico.

Fiol: obra anda a passos de cágado e sem vontade,  parodiando Lulu Santos.
Fiol: obra anda a passos de cágado e sem vontade, parodiando Lulu Santos.

Depois de três anos de paralisação total, a Valec finalmente conseguiu destravar a construção daquela que pretende ser a maior ponte ferroviária do Brasil. Com custo estimado em R$ 135 milhões, as obras da estrutura que vai cruzar as águas do rio São Francisco fazem parte do traçado da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). A malha de ferro está projetada para cortar todo o Estado, ligando a região de Barreiras a Ilhéus. A ponte, que tem extensão de 2,9 km, será erguida no município de Bom Jesus da Lapa.
Licitada em 2010, a construção da ponte da Fiol foi assumida pelo consórcio Lotec, Sanches Tripoloni e Sobrenco. O Tribunal de Contas da União (TCU), no entanto, determinou a paralisação das obras antes mesmo de seu início, por conta de irregularidades encontradas nos projetos de engenharia apresentados pela Valec.
Em agosto, a reportagem do Valor percorreu todo o traçado da Fiol. No local previsto para a construção da ponte sobre o São Francisco, as empreiteiras montaram alojamentos. Por dois anos, as estruturas ficaram sem nenhum tipo de utilização, ocupadas apenas por vigias.
A decisão do TCU de suspender os efeitos da liminar que impedia o início das obras deve-se, basicamente, a novos esclarecimentos prestados pela Valec e o consórcio construtor, além de justificativas sobre a decisão de mudar o projeto de engenharia que será utilizado na travessia. “A utilização de diferentes concepções de elementos de fundação da ponte, além de apresentar a melhor técnica, é favorável ao aspecto da segurança, uma vez que foi reduzida a utilização de tubulões a ar comprimido, diminuindo os riscos de exposição dos trabalhadores”, argumentou a estatal.
Segundo o TCU, a nova proposta de construção, além de mais simples, terá impacto de apenas 1,5% sobre o valor original do contrato. Pesou ainda o fato de que, caso exigisse a realização de nova licitação, o prejuízo seria muito maior, por conta do prazo para recontratação da obra e rescisão do contrato com as atuais empreiteiras.
Com a liberação da ponte, a Valec tem aval para dar andamento a mais um dos oito lotes que compõem todo o traçado da ferrovia baiana. De todo o traçado da ferrovia, que soma 1.022 quilômetros, o trecho de 500 quilômetros, entre Ilhéus e Caetité, já não possui nenhum tipo de impedimento, tanto do TCU quanto do Ibama, que durante um bom tempo reteve as licenças das obras, por conta da baixa qualidade dos estudos ambientais. O desafio, agora, é resolver as pendências com as empreiteiras.
O contrato do lote 5 da ferrovia, um trecho de 162 km que cruza a região de Caetité, com obras inicialmente estimadas em R$ 720 milhões, foi devolvido pela construtora Mendes Júnior, que já não se interessa mais em fazer a obra, por conta das mudanças feitas no projeto e os custos que essas alterações acarretaram.
A segunda colocada, a Andrade Gutierrez, informou que não assumiria o projeto. A Valec tenta agora um acordo com o terceiro colocado. Caso contrário, terá que partir para uma nova licitação. A estatal também enfrenta dificuldades para destravar o primeiro lote da ferrovia, traçado de 125 km que chega em Ilhéus, devido a problemas financeiros da empreiteira SPA. Tudo indica que a Valec terá de fazer nova licitação para o trecho.
Apesar de todas as dificuldades, a Fiol já não possui pendências com licenciamento ambiental em seu traçado. No TCU, porém, anda há dois lotes paralisados, os quais somam 320 quilômetros de extensão, entre Serra do Ramalho e Barreiras. Em outubro, a Valec realizou leilão para compra de 147 mil toneladas de trilhos para a ferrovia, material que deve começar a ser entregue no início do ano.
A tendência na Valec é redobrar as atenções sobre a Fiol, dado que o ministro dos Transportes, César Borges, que é da Bahia, acaba de trazer para a presidência da estatal o engenheiro civil baiano José Lúcio Machado, que ocupava a presidência da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder).

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Rede elétrica de alta tensão impede liberação de parte da duplicação da BR 242

Os postes da rede de alta tensão retardam a liberação de trecho de mais de 5 km da duplicação.
Os postes da rede de alta tensão retardam a liberação de trecho de mais de 5 km da duplicação.

Um funcionário da Paviservice, empreiteira que realiza a duplicação da travessia urbana da BR 242 em Luís Eduardo disse ontem que o trânsito nas duas pistas centrais poderia estar liberado, até a rótula da avenida Salvador, se já tivesse acontecido a retirada dos postes que servem à rede de alta tensão. Segundo o funcionário há poucos dias foi feito o levantamento topográfico da nova rede de alta tensão, que deve passar toda para o lado norte da pista, conectando-se diretamente à central de rebaixamento, sem atravessar a rodovia.

O funcionário adiantou também que no dia 20 a empreiteira entra em férias coletivas. Quando foi lembrado que havia uma vaga promessa de entregar a obra em “meados de dezembro”, foi taxativo: “Isso é obra para um ano. Como começamos em junho, prevemos que o final será em maio”.

Há 30 dias lamentamos que a COELBA ainda não tivesse retirado os postes da rodovia (veja aqui). A notícia foi respondida por nota da Empresa alguns dias depois (veja aqui) em que confirmava o levantamento topográfico da realocação da rede, depois de licença do DNIT e de orçamento enviado à Secretaria de Infraestrutura.

Por tudo que se vê ainda vamos passar uns bons 5 meses até trafegar com tranquilidade pela rodovia duplicada, pulando involuntariamente os 16 quebra-molas da rua Enedino Alves da Paixão e da sua continuidade, rua JK.

Obras da Transposição prontas em dezembro/2015, diz Governo.

A transposição em Pernambuco: estrada de bodes
A transposição em Pernambuco: estrada de bodes

Cinquenta e um por cento das obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco foram concluídos e metade do orçamento de R$ 8,2 bilhões já foi desembolsado. O balanço das obras de transposição do Rio São Francisco foi apresentado nesta terça-feira (10) pelo ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, em audiência pública da Comissão Externa de Acompanhamento dos Programas de Transposição e Revitalização do Rio São Francisco do Senado.

“As obras do São Francisco estão caminhando em ritmo acelerado. Hoje, temos 7.763 pessoas trabalhando nas obras. Todas as frentes de serviço foram recontratadas e mobilizadas. A ideia é atender aos prazos previstos para, em dezembro de 2015, termos as obras concluídas. Após concluído e em funcionamento, o objetivo principal é garantir água para 12 milhões de pessoas em 390 municípios do Ceará, de Pernambuco, da Paraíba e do Rio Grande do Norte”, disse o ministro.

Em março, a presidenta Dilma Rousseff havia anunciado que a obra será concluída até 2015, mas não definiu o mês. O antecessor de Teixeira no Ministério da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho,estabeleceu como prazo o “final de 2015”.

O projeto contempla 477 quilômetros de canais nos eixos Norte, que vai de Cabrobó (PE) a Cajazeiras (PB), e Leste, com início em Floresta (PE) e término em Monteiro (PB). O ministério prevê a entrega de 100 quilômetros de canais em cada eixo em dezembro de 2014. Segundo a pasta, o empreendimento tem seis metas de execução das obras que estão todas contratadas e em atividade.

Para Teixeira, o projeto também vai beneficiar a indústria e a agricultura. “O grande conflito estabelecido hoje entre o uso da água para a atividade econômica e para o abastecimento humano será dirimido. São Francisco vai levar água para garantir o abastecimento humano e a água vai sobrar para as atividades econômicas”, acrescentou.

Em contraste com o otimismo governamental, o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), considerou “lamentável” o atual prazo de conclusão da obra, dezembro de 2015. “A obra estava marcada para ser inaugurada em 2010. Estamos com muito atraso, fruto de todas as inconsistências que aconteceram, desde o projeto básico, da demora no projeto executivo, da enorme quantidade de contratos feitos e do pouco pessoal para fiscalização. A obra só estará pronta em 2015. Até lá, temos que buscar formas de convivência com a seca”, disse o senador. Da Agência Brasil.

Agricultores reformam estrada por um mínimo de trafegabilidade

O asfalto do Governo era uma metáfora. Voltou a ser estrada de chão batido por um mínimo de trafegabilidade.
O asfalto do Governo era uma metáfora. Voltou a ser estrada de chão batido por um mínimo de trafegabilidade.

A rodovia de acesso à região da Coaceral, entre a BR 135 e a Vila, um trecho de quase 90 km, precisou da iniciativa dos produtores rurais da região para transformar o que era um  péssimo asfalto numa boa estrada de terra. Abandonada pelas autoridades estaduais, a estrada serve a uma região onde se cultivam mais de 200 mil hectares.

Diz um produtor:

“A situação da estrada estava tão ruim que os produtores tiveram que se organizar e fazer do asfalto uma estrada de terra, ou seja, parece um retrocesso, mas é uma alternativa que se fez emergencialmente, pois já estamos cansados de pedir as autoridades do Estado. Há uns 3 anos iniciaram um trabalho de recuperação, que de tão mal feito, nem deu tempo de inaugurar e já ficou pior que antes. Um verdadeiro serviço porco, com dinheiro suado do povo.”

A produção da região ultrapassa 700 mil toneladas. Só para retirar a produção, são necessárias 500 viagens de caminhões pesados. Sem contar com o transporte de insumos e equipamentos para a lavoura.
A produção da região ultrapassa 700 mil toneladas. Só para retirar a produção, são necessárias 500 viagens de caminhões pesados. Sem contar com o transporte de insumos e equipamentos para a lavoura.

Secretário atende prontamente nossa reclamação.

Foto do Anjos do Asfalto
Foto dos Anjos do Asfalto

Ontem à noite, pedimos através deste blog, que o secretário Waldemar “Nem” Leite, da Infraestrutura de Luís Eduardo Magalhães, consertasse o enorme buraco que abriu com as chuvas na confluência da rua Paraíba com a avenida JK. Pois olha ele aí, na manhã deste sábado, supervisionando os trabalhos de retirada da água para tapar a cratera infame. 

Odebrecht vai administrar BR 163

A Odebrecht Transport vai administrar os 850,9 quilômetros da rodovia durante 30 anos, devendo investir em serviços de recuperação, manutenção, conservação, duplicação e implantação do contorno de Rondonópolis (MT).

O trecho concedido começa na divisa de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul e termina no quilômetro 855, no entroncamento com a Rodovia MT-220, na cidade de Sinop, atravessando 19 municípios do estado.

O valor oferecido foi de R$ 0,02638 por quilômetro, praticamente a metade do teto limite estabelecido pelo governo era de R$ 0,05500, o que significa um pedágio de R$2,11 para cada trecho de 80 km para automóveis.

O próximo leilão da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) será em 4 de dezembro, quarta que vem, para as BR 060, BR 153, BR 262, entre Brasília e Betim (MG).

Já estamos sentindo que a única solução para o corredor de exportação da BR 242 é a privatização. Obras importantes, como a terceira pista na Serrinha, o contorno viário de Barreiras e a duplicação em trechos de maior volume de trânsito só serão realizadas através da terceirização. Em paralelo aos benefícios, inclusive o de salvar muitas vidas, vamos ter um acréscimo no custo dos fretes, que pode significar mais de R$400,00 por carga transportada, ou 10 reais por tonelada. Quanto à ferrovia, esquece! Isso é obra para mais duas décadas.

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Chuva deixa todo mundo feliz

Foto de Sigi Vilares
Rua que se transformou em riacho, no bairro Altos do Belvedere: foto de Sigi Vilares

Finalmente choveu ontem 36 mm na cidade, para a alegria dos produtores rurais e do comércio, que se lamenta de um eventual sumiço do dinheiro em circulação, fruto de posições conservadoras dos agricultores em relação à próxima safra. O setor de revenda de veículos é dos que se queixam do menor número de negócios.

Algumas fontes dizem que na beira da serra, algumas fazendas registraram até 100 mm de precipitação, o que sem dúvida cria uma boa reserva de umidade no solo.

Pela primeira vez a Paviservice, empreiteira que realiza as obras de duplicação da travessia da BR 242, parou suas máquinas. Com o cronograma de obras atrasado, se as chuvas continuarem, a Empreiteira dificilmente entrega as obras este ano como prometeu.

Nas ruas sem pavimentação da cidade a lama tomou conta. Felizmente a textura do solo, predominantemente arenoso, drena com facilidade as enxurradas, secando as ruas com algumas horas de sol.

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Caveira de burro.

Anel viário: obra inacabada sem perspectivas de conclusão
Anel viário: obra inacabada sem perspectivas de conclusão. Foto de Luís Carlos Nunes.

O DNIT está anunciando a licitação da duplicação da BR-101, no trecho baiano, cujas obras se aproximam da divisa com Sergipe. E também o lançamento da duplicação do anel rodoviário da BR-116 em Feira de Santana. Mas nada fala em relação ao anel viário de Barreiras, uma obra importante tanto para os barreirenses como para os transportadores, obrigados a cruzar um longo trecho de tráfego intenso por dentro da cidade.

Até parece que Barreiras tem caveira de burro enterrada!

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Governo privatiza BR 163, grande corredor da produção do Mato Grosso.

BR 163 começa em Santarém, na confluência dos rios Tapajós e Amazonas. Mas o trecho privatizado é bem menor.
BR 163 começa em Santarém, na confluência dos rios Tapajós e Amazonas. Mas o trecho privatizado é bem menor.

A Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT) informou hoje (25) que sete grupos, entre consórcios e empresas individuais, apresentaram propostas para disputar o leilão da BR-163/MT. O leilão está previsto para as 10h da próxima quarta-feira (27), na sede da BM&FBovespa, em São Paulo.

As empresas Invepar, CCR, Galvão Engenharia, Triunfo e Odebrecht apresentaram propostas isoladas para participar do leilão. A Ecorodovias formou consórcio com seis empresas e a Fidens Engenharia apresentou uma proposta em consórcio com mais quatro empresas.

Br 163 em trechos ainda não pavimentados: corredor de exportação da soja matogrossense via porto de Santarém
Br 163 em trechos ainda não pavimentados: corredor de exportação da soja matogrossense via porto de Santarém

A concessão da BR-163 faz parte do Programa de Investimento em Logística do governo federal, que já licitou o trecho da BR-050 entre Goiás e Minas Gerais, em setembro. A concessão será por 30 anos e prevê obras de infraestrutura e prestação do serviço público de recuperação, conservação, manutenção, operação, implantação de melhorias e ampliação de capacidade de trecho da rodovia.

O trecho que será concedido, de 850,9 quilômetros, começa na divisa entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e termina no km 855, no entroncamento com a Rodovia MT-220, na cidade de Sinop, atravessando 19 municípios no estado. Vencerá a licitação a empresa que oferecer o menor valor para o pedágio a ser cobrado. O teto para a tarifa é R$ 5,50 para cada 100 quilômetros. No entanto, uma caminhão carregado pagará até 9 vezes esse valor, ou R$49,50. No trecho, a viagem pode custar quase R$400,00.

Está prevista, até o quinto ano de concessão a implantação de vias marginais em travessias urbanas, interseções, passarelas e melhorias em acesso. Para a cidade de Rondonópolis, está prevista a implantação de um contorno de 10,9 quilômetros. Da Agência Brasil, com edição deste jornal.

Com a dívida pública federal pulando a passos largos e ultrapassando 2 trilhões de reais (R$2.000.000.000.000,00) ou este monte de zeros, o Governo não tem dinheiro nem para tapar os buracos das rodovias federais. Portanto, transfere ao usuário e ao contribuinte a manutenção das rodovias.

BR 163 atravessa o País de Norte a Sul. Clique na imagem para ampliar
BR 163 atravessa o País de Norte a Sul. Clique na imagem para ampliar

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Aiba solicita a implantação de hidrovia no Oeste da Bahia

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Na safra 2013/14, o Oeste da Bahia, maior polo agrícola do Norte-Nordeste do País, deve colher cerca de cinco milhões de toneladas de grãos que poderão chegar ao nordeste do país, destino final dos grãos, com um custo muito alto devido à falta de modais para escoamento e ao elevado valor do frete. Esta situação foi apresentada pelo presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, no Workshop Plano Hidroviário Estratégico Bacia Hidrográfica do São Francisco, realizado no dia 12 de novembro em Juazeiro (BA).

Atualmente, toda a produção que sai do Oeste da Bahia para o nordeste do Brasil é escoada por rodovias a um custo anual de, aproximadamente, R$ 1 bilhão com frete. O ideal seria que a região pudesse contar com outros modais como hidrovias e ferrovias para transporte da produção. “A oferta de diversas opções de modais levaria a uma redução do custo de escoamento, e consequentemente, ganharíamos maior competitividade, além de aumentar o consumo interno dos produtos agrícolas e diminuir o excedente para a exportação.”, disse Júlio Cézar Busato.  Segundo ele, a Aiba está trabalhando para a implantação de hidrovias, o que poderá reduzir o valor do frete em cerca de 20%.

Especificamente, no Oeste da Bahia, a viabilidade econômica da implantação de uma hidrovia que ligue o município de Ibotirama a Juazeiro, de onde os grãos sairiam para abastecer todo o nordeste do país, se justifica pela grande produção agrícola da região e pela implantação de um armazém da Conab em Luís Eduardo Magalhães, com capacidade para 150 mil toneladas e outro, com capacidade menor em Petrolina (PE). Para o membro do conselho técnico da Aiba, o economista Raimundo Santos, que também participou do workshop, “estes investimentos são importantes para atender aos pequenos pecuaristas do interior baiano e nordestino nas políticas de remoção de estoque de milho subsidiado aos atingidos pela seca.”

O Workshop Plano Hidroviário Estratégico Bacia Hidrográfica do São Francisco contou com a participação do coordenador geral de Planejamento do Ministério dos Transportes, Carlos Rodrigues Ribeiro; do secretário estadual de Portos, Carlos Costa e do presidente da Icofort, Décio Alves Barretto Júnior. Ascom Aiba

Prefeito apresenta novo serviço de transporte público

O prefeito Humberto Santa Cruz anunciou hoje a entrada em operação, neste domingo, da empresa vencedora da licitação do transporte público, a Stadtbus, de Santa Cruz do Sul, RS. Junto com o gerente de implantação da Empresa, Zaqueu Orgiarini,  Humberto falou sobre diversos assuntos relacionados com o deslocamento dos eduardenses, como a necessidade de coibir a ação de táxis e vans clandestinas e a adequação paulatina da operação da empresa à demanda dos passageiros.

Tarifa: sem garantias

O Prefeito anunciou a tarifa que será cobrada pela empresa nas linhas urbanas, algumas bastante longas, como aquela que percorre os bairros Jardim das Oliveiras, Jardim das Acácias, Santa Cruz até o distrito industrial: R$2,00. Na verdade, a tarifa inicial seria de R$1,80, conforme o estabelecido no edital de licitação, mas como o processo levou mais de um ano, já houve correção de valores em abril deste ano. Se mantido o mesmo índice de correção, a passagem custaria, em abril de 2014, acima de R$2,20. Humberto não dá garantias que essa tarifa vá permanecer por muito tempo nesses valores e provavelmente será aumentada novamente em abril. Quanto ao transporte clandestino, que hoje tem até 8 carros em operação em bairros mais distantes como o Jardim das Oliveiras, o Prefeito referiu-se vagamente a uma “mudança da cultura” dos usuários, “que devem preferir os ônibus legalizados aos táxis coletivos e vans ilegais”.

Stadtbus em Cachoeirinha: operar com prejuízo está fora dos planos.
Stadtbus em Cachoeirinha: operar com prejuízo está fora dos planos.

Para incrementar o uso do ônibus, o que permitiria a viabilidade da tarifa atual, o Prefeito prometeu uma campanha pelo pagamento, por parte dos empresários, do vale transporte, previsto na legislação trabalhista. Prometeu também melhorar os abrigos dos pontos de parada, em parceria com empresas especializadas, que usando verbas de propaganda minorem o custo de construção e manutenção. A empresa manterá inicialmente 5 linhas urbanas e 3 linhas na zona rural.

Apesar de classificar a tarifa como uma das mais baratas do País, o Prefeito sabe que a empresa não vai operar com prejuízo. Um exemplo disso é a notícia publicada ontem, no site ClicTribuna, de Cachoeirinha, na região Metropolitana de Porto Alegre, onde a empresa pede, com a intervenção do Ministério Público, o aumento da tarifa em 100%, de R$2,45 para R$4,90, já que a perspectiva de 450 mil passageiros/mês, prevista em edital de licitação, não passou de 220 mil, prejudicada exatamente pelo transporte alternativo como acontece hoje em Luís Eduardo Magalhães. Veja a matéria “Stadtbus amarga prejuízo e situação está insustentável”, clicando no link.

Travessia da BR para pedestres e ciclistas

Outro assunto relacionado com a mobilidade urbana é a travessia da BR 242, após a inauguração, com trânsito intenso em quatro pistas. O principal obstáculo para o trânsito de pedestres e ciclistas na rodovia, além do trânsito, são os aterros construídos, que exigirá de crianças e velhos alguma intimidade com as técnicas de alpinismo. Humberto, no entanto, aponta com o projeto da grande passarela do Santa Cruz como solução e de outras duas passarelas, que ele não soube precisar onde estariam localizadas e quando seriam construídas. O que não deixa de caracterizar um certo otimismo por parte do Prefeito, já que ele não pode ou não deve esperar que ciclistas e pedestres desloquem-se até 2 ou 3 quilômetros na rodovia para poder acessar uma passarela. Na realidade, está sendo criada a profissão de toureador baiano, em que os pedestres se desviarão, com habilidade inaudita, de carros e caminhões na BR. A sugestão de que o Prefeito propugnasse, junto ao DNIT, a combinação de redutores eletrônicos de velocidade com faixas de segurança e escadas e pequenos pontilhões nos aterros das pistas, parece não ter sido bem recebida. “Eu sei que se começar a morrer gente na rodovia, o culpado será o Prefeito”, disse, como se alertasse a si mesmo sobre o perigo.

Plano diretor e centros comerciais

Instado por jornalistas presentes à coletiva de imprensa, Humberto discorreu sobre a instalação de shopping comercial na cidade: “Estamos fazendo, através de empresa terceirizada, um novo plano diretor para a cidade. Um shopping altera profundamente o bairro onde estiver localizado, com aumento de demanda de vias de trânsito e de infraestrutura urbana. Só teremos a autorização para a instalação de centros comerciais de porte depois do estudo do impacto sobre o bairro onde for alocado e na cidade como um todo”.

Um bom exemplo de leniência da COELBA

poste 2No Brasil é assim: são poucos que trabalham e para cada trabalhador tem mais uns três para atrapalhar. Entre as empresas e instituições públicas também é assim. Veja esses postes da COELBA que estão atrapalhando o serviço da Paviservice nas obras de duplicação da BR 242. Como o asfalto já está recebendo a primeira camada, quando os funcionários da COELBA vierem tirar os postes vai ser feito um remendo e, depois de uma temporada de chuvas, teremos ali uns belos e profundos buracos.

Quer dizer: quem vai pagar é mesmo o contribuinte, que está gastando agora com o asfaltamento e depois vai gastar com os amortecedores do carro.

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Estado construirá treze novos frigoríficos no interior da Bahia

A construção de matadouros frigoríficos nos municípios de Araci, Barra, Iguaí, Itaberaba, Itanhém, Medeiros Neto, Paramirim, Santa Rita de Cássia e Valente, se tornou uma realidade na tarde desta terça-feira (19), com a assinatura de contrato entre o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, a construtora que realizará a obra e os respectivos prefeitos das cidades contempladas.  As unidades terão capacidade para abater 30 animais/dia e vão atender a demandas de municípios que englobam a região onde serão instalados os empreendimentos. As nove novas unidades somam-se à de Morro do Chapéu, Valença, Remanso e Bom Jesus da Lapa, que terão capacidade de abater 100 animais/dia, cujas empresas ganhadoras de licitação já assinaram contrato.

O prefeito de Barra, Artur Filho, destacou as dificuldades enfrentadas pelo município diante da ausência do matadouro frigorífico. “O mais próximo fica localizado a 350 quilômetros da cidade e o deslocamento dos animais para abate gera um custo muito alto para os produtores, principalmente para os pequenos, que são a maioria. Este será um ganho para os consumidores, produtores e para toda a economia do estado”, comemorou. Continue Lendo “Estado construirá treze novos frigoríficos no interior da Bahia”

Novos leilões de energia eólica: Bahia é o segundo estado em números de projetos

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A Bahia apresenta o segundo maior número de projetos eólicos, 105 no total, habilitados a participar do leilão de energia do tipo A-3 nesta segunda-feira (18). A maioria dos 429 projetos de geração de energia são de fonte eólica. O Rio Grande do Sul foi o estado que apresentou maior número de projetos deste tipo, 110.

O leilão A-3 visa à contratação de eletricidade para abastecer o mercado consumidor do país no ano de 2016. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 381 empreendimentos de geração eólica foram habilitados a participar. A capacidade instalada dos parques eólicos totaliza 9.191 megawatts (MW).

A fonte solar, que pela primeira vez participa dos leilões públicos de comercialização de eletricidade promovidos pelo governo, obteve 31 centrais de geração, em um total de 813 megawatts. A Bahia liderou os projetos fotovoltaicos, com 12 no total.

O preço teto do leilão, para todas as fontes participantes, será de R$ 126/MWh.

A pergunta é a seguinte: desta vez combinaram com a CHESF, responsável pela transmissão da energia? Ou vai ficar como os sítios eólicos de Guanambi e do Rio Grande do Norte, onde dezenas de geradores permanecem parados por falta de linha de transmissão?

Veja esta matéria da Globo.com, editada em julho, quando 19 sítios eólicos completaram um ano sem funcionar. Um prejuízo que na época passava de R$ 400 milhões.

“Doze parques do maior complexo de energia eólica da América Latina foram inaugurados em julho do ano passado (2012) e estão parados. São 184 torres em uma área que abrange três municípios do Sudoeste da Bahia.
Se estivessem funcionando, os geradores seriam capazes de alimentar mais de 500 mil casas com média de quatro moradores em cada uma, ou uma população de mais de dois milhões de habitantes.
Além desse complexo, outros sete parques do Rio Grande do Norte estão na mesma situação. Foram inaugurados há um ano e não funcionam por falta de linhas de transmissão. A CHESF, companhia estatal que deveria ter entregue as conexões, atribui o atraso a três fatores.
“O processo de licenciamento ambiental, o processo de anuência dos órgãos do patrimônio histórico, e hoje uma questão muito grave, a questão fundiária”, diz João Bosco de Almeida, presidente da CHESF.
A energia que deveria ser gerada nesses parques eólicos já foi leiloada. E, de acordo com o contrato, as distribuidoras têm que pagar mesmo sem receber. Assim, as usinas não perdem dinheiro. É o caso da Renova Energia, que administra os parques do Sudoeste da Bahia.

“Nós recebemos a receita, mesmo porque essa receita é usada para pagar o financiamento que contraímos junto ao BNDES. São R$ 15 milhões ao mês”, revela Carlos Mathias Becker, diretor-presidente da Renova Energia.

Os 19 parques eólicos da Bahia e do Rio Grande do Norte já receberam cerca de R$ 400 milhões durante este ano em que ficaram parados. Segundo a Aneel, no fim, quem paga essa conta é o consumidor, pois esse valor é considerado um custo extra e entra no reajuste da tarifa.
Para garantir a geração de energia, o governo decidiu que apenas as usinas próximas a subestações de transmissão poderão participar dos próximos leilões.”

Enquanto isso, as caríssimas termoelétricas a petróleo (fuel oil) consomem o dinheiro do contribuinte para tapar os buracos das hidrelétricas.

E o minério de ferro sai por onde?

Deu no Valor Econômico: a Bahia Mineração, empresa controlada pela Eurasian Natural Resources Corporation, do Cazaquistão, está investindo 3 bilhões de dólares no minério de ferro de Caetité. E quer extrair 20 milhões de toneladas de minério por ano, a partir de 2016. Atualmente a produção brasileira está em 350 milhões de toneladas.

A questão que fica no ar: teremos estrada oeste-leste e porto de Ilhéus em 2016?

Jardim Imperial Bella Vista

E daí, CODEVASF, e o programa “Cocô para Todos”, quando sai?

Amanhã, às 16 h, acontecerá uma reunião pública, no Ponto do Cidadão, na Prefeitura de Luís Eduardo, com representantes da CODEVASF para tratar do programa “Água para Todos”.

Seria interessante questionar os técnicos da Estatal sobre o programa “Cocô para Todos”, para saber quando Luís Eduardo Magalhães e Barreiras terão implantados seus sistemas de esgotos, já que foram investidas quantias babilônicas de dinheiro e as duas cidades continuam dependendo de prosaicas fossas caseiras. As duas cidades flutuam sobre grande lagos subterrâneos de dejetos, que comprometem a saúde e o meio ambiente.

Tradicional arapuca de verbas públicas, a CODEVASF entrega as obras para a EMBASA, que não as operacionaliza e o contribuinte, o principal financiador da obra, continua a ver navios. Ou melhor: continua a ver esgotos no meio da rua.

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Deputado quer evitar paralisação de obras

TCU - Obras

O presidente do PR na Bahia, deputado José Rocha anunciou que vai buscar o apoio da Comissão de Orçamento do Congresso para evitar a paralisação de sete obras, conforme recomendado pelo Tribunal de Contas da União(TCU), no dia 6. Para José Rocha, que é membro do Comitê de Obras com Indícios de Irregularidades da Comissão de Orçamento, é fundamental aplicar os recursos públicos de forma zelosa e transparente, porém as irregularidades apontadas pelo TCU podem ser corrigidas sem que isso implique na paralisação das obras. O TCU sustenta que as obras, entre elas a Ferrovia Oeste Leste(Fiol) e o Metrô de Salvador, apresentam indícios graves de irregularidades. Nesta sexta(8), a presidenta Dilma Rousseff afirmou durante entrevista que acha um absurdo paralisar obra no Brasil. “Você pode usar de vários métodos, mas paralisar obra é algo extremamente perigoso”, afirmou a presidenta Dilma.

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Valec diz que recomendação de paralisação feita pelo TCU não trará dano às obras da Fiol

Ferrovia-Oeste-Leste

Em relação às obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), a Valec esclarece que não há dano potencial “decorrente de serviços não realizados ou executados com baixa qualidade…”, como alega o TCU, pois as obras dos lotes 5 (Riacho da Barroca – fim da Ponte do Rio São Francisco), 5A (Ponte do Rio São Francisco), 6 (início da Ponte do Rio São Francisco – estrada vicinal de acesso a BR-135) e 7 (Estrada Vicinal de acesso a BR-135 – Rio das Fêmeas), não foram iniciadas e somente o serão quando da anuência dos órgãos de controle.

As obras dos referidos lotes foram suspensas pelo Tribunal de Contas em dezembro de 2011. Desde então, a Valec e o Ministério dos Transportes têm tomado todas as providências cabíveis para o atendimento das solicitações e recomendações do Tribunal.

Como resultado desse esforço efetivo, o TCU revogou a suspensão cautelar do lote 5 da FIOL em outubro deste ano, entendendo que as ações tomadas pela Valec reduziram incertezas e riscos da obra. Ademais, a Valec apresentou todos os documentos referentes aos lotes 5A, 6 e 7 da FIOL em que demonstra que já adotou as soluções e medidas corretivas apontadas pelo Tribunal para toda a extensão da obra, aguardando apenas análise da Corte de Contas. Foto do blog Pimenta.

Pesquisa CNT de Rodovias aponta problemas em 63,8% da extensão avaliada

Dois terços das cargas transportadas e 90% dos passageiros viajam pelas estradas. Mesmo assim sobe a taxa de estradas em má conservação no País. A pesquisa da CNT não fala de saturação de rodovias, com tráfego superior à sua capacidade de escoamento. E nem da escolha estratégica errada de 50 anos de desgovernos no País, que abandonou a navegação de cabotagem, a navegação fluvial e, principalmente os trens. A malha férrea brasileira é menor hoje que há 50 anos e está amplamente sucateada. A ferrovia Norte Sul está desde 1986 em construção e ainda não está operacional. E a Oeste Leste é apenas uma promessa. 

O investimento público federal em rodovias em 2013 deveria ser de R$12,7 bilhões, mas o total pago até o início de outubro era de apenas R$4,2 bilhões.

Segundo a CNT, 30 mil km precisam ser duplicados e 18 mil km construídos, com investimento de R$355 bilhões.

BR 317, no Acre. Na região amazônica, as piores estradas.
BR 317, no Acre. Na região amazônica, as piores estradas.

O estado geral das rodovias brasileiras teve uma piora no último ano. De acordo com a Pesquisa CNT de Rodovias 2013, 63,8% da extensão avaliada apresentam alguma deficiência no pavimento, na sinalização ou na geometria da via. Em 2012, o índice havia sido de 62,7%. Também aumentaram os pontos críticos, passando de 221 para 250. São consideradas como pontos ​críticos situações que trazem graves riscos à segurança dos usuários, como erosões na pista, buracos grandes, quedas de barreira ou pontes caídas.

Em relação à sinalização, 67,3% da extensão pesquisada apresentam algum problema. No ano passado, o percentual era de 66,2%. O pavimento tem alguma deficiência em 46,9% do total avaliado. Em 2012, o índice era 45,9%. E em relação à geometria, o percentual da extensão que não se encontra favorável passou de 77,4% para 77,9%.  Conforme o estudo, a maior parte da extensão pesquisada (88%) é formada por pistas simples e de mão dupla e 40,5% do total avaliado não possuem acostamento.
Regiões produtoras, onde  as estradas são mais necessárias, o asfalto desapareceu
Regiões produtoras, onde as estradas são mais necessárias, o asfalto desapareceu

Esta é a 17ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias e foram avaliados 96.714 km em 30 dias de coleta em campo. São pesquisadas toda a malha federal pavimentada e as principais rodovias estaduais.

 De acordo com o presidente da CNT, senador Clésio Andrade, os números mostram a necessidade urgente de aumentar os investimentos nas rodovias brasileiras, principalmente em duplicação. “O governo tem uma dificuldade gerencial. Muitos projetos não saem do papel. Há um excesso de burocracia. Os investimentos precisam ser ampliados de fato para que o Brasil possa melhorar sua competitividade”, diz o senador.

Em 2013, o total autorizado pelo governo federal para investimentos em rodovias é de R$ 12,7 bilhões, muito pouco perto dos R$ 355,2 bilhões que a CNT estima que as rodovias do país precisam. Entretanto, apenas 33,2%, ou R$ 4,2 bilhões, foram pagos até o início de outubro. Em 2012, do total autorizado (R$ 18,7 bilhões), foram pagos R$ 9,4 bilhões (50,3%).

Custo operacional
O presidente da CNT destacou ainda que a atual situação das rodovias brasileiras tem um efeito ruim para o transporte e para a economia. “As condições do pavimento geram um aumento médio no país de 25% no custo operacional do transportador. Esse valor é muito elevado e dificulta o desenvolvimento”, avalia o senador Clésio Andrade. A região que apresenta o maior incremento nesse custo operacional devido ao pavimento é a Norte (39,5%), seguida pelo Centro-Oeste (26,8%), Nordeste (25,5%) e Sudeste (21,5%). O menor acréscimo de custo ocorre no Sul (19%).
 Concessão
A pesquisa mostra a diferença de qualidade das rodovias na comparação entre a extensão sob jurisdição federal ou estadual e as extensões concessionadas à iniciativa privada. O senador Clésio Andrade enfatiza “que as concessões são fundamentais para permitir o investimento necessário para melhorar a infraestrutura  rodoviária do país”.
A comparação com as concessionadas mostra que as maiores dificuldades estão nas rodovias mantidas pelos governos federal e estaduais. Em relação ao estado geral, apenas 2,7% da extensão sob gestão pública foi considerada ótima e 24%, boa. Já em relação ao estado geral das concedidas, os percentuais de classificação de extensão ótima e boa são de 48,5% e de 35,9%, respectivamente 
Meio ambiente
Rodovias com estado de conservação adequado também são fundamentais para o meio ambiente. Proporcionam uma economia no consumo de combustível de até 5% na comparação com rodovias que apresentam alguma deficiência. Se for considerado o consumo de óleo diesel no Brasil em 2013, com a melhoria das condições do pavimento, seria possível uma economia de 661 milhões de litros (R$ 1,39 bilhão) e uma redução da emissão de 1,77 megatonelada de gás c​arbônico, principal gás de efeito estufa.
 Importância
A Pesquisa CNT de Rodovias é uma importante ferramenta para se conhecer melhor o perfil da malha rodoviária, para saber quais são os principais problemas e, assim, incentivar o investimento adequado nas políticas públicas que garantam um transporte de qualidade. É a maior avaliação nacional de infraestrutura rodoviária realizada no país.
No Brasil, cerca de 65% da movimentação de cargas e 90% da movimentação dos passageiros ocorrem pelas rodovias. O estudo da CNT é mais uma contribuição da Confederação Nacional do Transporte para a busca do constante aperfeiçoamento e crescimento do setor de transporte no Brasil.​ Da assessoria de comunicação da CNT, com edição e comentários de O Expresso.

Luís Eduardo tem R$18 milhões para abastecimento d’água

O município de Luís Eduardo Magalhães está entre as 13 cidades baianas contempladas com investimentos para obras saneamento, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2). O sistema de abastecimento de água da cidade será ampliado. A obra vai beneficiar cerca de 65 mil habitantes, um investimento de R$ 18,2 milhões. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (24), pelo Governo Federal, em Brasília.

A captação da água será feita através de 4 poços profundos (3 existentes e 1 a ser perfurado). A ampliação será concluída em até 18 meses após o início das obras.

O secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, que monitora as obras de saneamento na Bahia, acompanhou o anúncio, representando o governador Jaques Wagner destacou a importância da ação. “Luís Eduardo Magalhães é um município que apresentou grande crescimento. Com isso, fez-se necessária a ampliação do sistema de abastecimento, para garantir o acesso à água para todos. Agora teremos água de qualidade e em quantidade suficiente para atender a população. A garantia do bem-estar do cidadão é o objetivo principal desde governo e, também, nossa maior recompensa”, disse.

Ao todo, a Bahia receberá cerca de R$ 890 milhões para obras de saneamento básico. Também foram anunciados investimentos da área de pavimentação, com obras de recapeamento e implantação de ciclovias, além de calçadas, sinalização, guias rebaixadas para acessibilidade e faixas de pedestres. 63 municípios baianos foram contemplados nesta categoria. A informação é da Casa Civil do Governo da Bahia.chapadão agricola out

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Prefeitura e Agricultura inauguram entreposto frigorífico

Renato Faedo, o prefeito Humberto Santa Cruz, o secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles e o diretor geral da Adab, Paulo Emílio Torres.
Renato Faedo, o prefeito Humberto Santa Cruz, o secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles e o diretor geral da Adab, Paulo Emílio Torres.

O secretário de Agricultura do Estado da Bahia, Eduardo Salles, e o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, inauguram na tarde deste domingo, 13, no bairro Santa Cruz o entreposto frigorífico do Mercado Municipal. A ação faz parte do programa de implantação de Entrepostos Frigoríficos, lançado no ano de 2011, pela Secretaria de Agricultura (Seagri) e Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) com objetivo de dar sustentabilidade à cadeia da carne, combater o abate clandestino e assegurar a segurança alimentar à população com a oferta de carne sadia. Leia mais sobre o assunto na edição impressa, que circula nesta terça-feira.

Buriti Ford outubro

FIOL: enfim, os trilhos

Na foto de André Borges, da Folha Press, os trilhos da Norte-Sul: moles e perigosos.
Na foto de André Borges, da Folha Press, os trilhos da Norte-Sul: moles e perigosos.

A licitação para a compra dos trilhos de trecho da Ferrovia Oeste Leste foi realizada nesta segunda-feira (7), com a abertura dos envelopes na sede da Valec, estatal responsável pela obra. São 147 mil toneladas de trilhos para os trechos entre o município de Ilhéus, no sul do estado, até Barreiras. A licitação foi dividida em cinco lotes, que compreendem 1.100 quilômetros de todo o traçado da ferrovia (1.527 km). Um consórcio de empresas espanholas e chinesas apresentou uma proposta final de R$ 547 milhões.

A próxima etapa da licitação ocorrerá até sexta-feira, dia 11, quando serão analisados os documentos dos consórcios. O resultado final da licitação está previsto para sair no dia 21 de outubro.

Má qualidade na Norte-Sul

Segundo reportagem da Folha de São Paulo, publicada em abril deste ano, pelo menos 855 quilômetros da ferrovia Norte-Sul foram construídos com trilhos de baixa qualidade, que reduzirão a quantidade de carga transportada pela via e ameaçam a sua segurança.

A constatação é do Ministério dos Transportes, responsável pela obra, em relatório inédito obtido pela Folha. Para não chamar de moles os trilhos de aço importados da China, os técnicos que vistoriaram as obras afirmam no documento que o material tem “baixa dureza”.

A falta de qualidade foi identificada mesmo sem a inauguração da via. Até agora, passaram pelos trilhos já assentados apenas trens transportando carregamentos da própria obra.
Os técnicos encontraram o aço com vários defeitos. Há partes se despedaçando e manchas que indicam que os trilhos podem trincar.

O relatório aponta que, caso a ferrovia estivesse funcionando com esses trilhos, os problemas levariam a uma redução de sua capacidade. Nessas condições, os trens não poderiam circular –por segurança– na velocidade e com o peso projetados.

A previsão inicial do governo era que o trecho vistoriado da ferrovia, que vai de Anápolis (GO) a Palmas (TO), poderia estar transportando, já neste ano, cerca de 5 milhões de toneladas por mês –mais que o dobro do volume de soja que saiu de caminhão da região Centro-Oeste.

Prejuízos ao erário

Há pouco tempo, houve um ensaio de licitação dos trilhos da FIOL, que foi obstada pelo CGU, em setembro de 2011, fato que redundou na queda do ministro Alfredo Nascimento e da cúpula do DNIT. Segundo a CGU, superfaturamento na FIOL e na FNS, compra de trilhos de má qualidade, aditivos desproporcionais nas obras e outras falcatruas causaram prejuízos aos cofres públicos da ordem de R$680 milhões.

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Ainda não tem os trilhos, mas o trem vem vindo.

Em sessão realizada na última quarta-feira (02), o Tribunal de Contas da União (TCU) liberou a execução das obras no Lote 5 da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) – trecho de 162 quilômetros que vai do Riacho da Barroca, na cidade de Caetité, à Ponte do Rio São Francisco.

Os Lotes 1 a 4, entre os municípios baianos de Ilhéus e Caetité, já estão sendo construídos. Nesse trecho, a extensão será de 537 quilômetros.

Como dizem os mineiros, junta os trens que a “coisa” vem vindo.

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Ponte cede com caminhão da própria Prefeitura

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Um caminhão pipa que presta serviço para a prefeitura de Barreiras ficou preso em uma ponte, no povoado do  Val da Boa Esperança, na manhã desta segunda feira (30). Seria um caso de feitiço mal feito, virando contra o próprio feiticeiro. Veja mais no Oeste Mania, autor das fotos e da informação.

 

São Desidério terá usina termoelétrica a base de eucalipto

desidério termoeletrica

O diretor da Diferencial Energia, Sérgio Nomura e o coordenador Ambiental do Grupo Jacarezinho, Jader Silva, apresentaram ao prefeito Demir Barbosa a proposta de construção de uma Usina Termoelétrica a ser instalada no município, às margens da BR 135, na região do povoado de Campo Grande, sentido São Desidério a Correntina.

De acordo com o diretor da Diferencial Energia, o projeto chamado de UTE Campo Grande Bioeletricidade, tem o principal objetivo de gerar energia elétrica no município de São Desidério, proveniente da termoeletricidade que utiliza a biomassa do eucalipto. Um projeto de reflorestamento em uma área de aproximadamente 25 mil hectares em fazendas que já estão alocadas na região de Campo Grande vai fornecer a matéria prima.

“Ganhamos a concorrência em leilão ocorrido em 29 de agosto de 2013, esse projeto tem a obrigação de estar em operação a partir de janeiro de 2018”, diz Nomura.

A construção da Usina está prevista para o início de 2014. O plantio do eucalipto vai gerar cerca de 1000 postos de trabalhos e a obra da UTE Campo Grande vai gerar aproximadamente 700 postos de trabalho.

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Por que, afinal, o Brasil não consegue construir ferrovias?

Obras da Transnordestina na região do Araripe, em Pernambuco. (Texto: Rodrigo Vargas / Foto: Marcelo Curia/Ed. Globo – de Araripina/PE).
Obras da Transnordestina na região do Araripe, em Pernambuco. (Texto: Rodrigo Vargas / Foto: Marcelo Curia/Ed. Globo – de Araripina/PE).

Uma linha férrea fundamental para ampliar e conectar a malha logística do nordeste entrou o ano de 2013 em ritmo ainda mais lento. Executada pela TLSA (Transnordestina Logística, ligada à CSN), com financiamento do governo federal, a obra da Transnordestina tinha previsão de conclusão para 2014, mas atingiu até o momento pouco mais de 35% de conclusão e pode ficar para 2016.

O orçamento da ferrovia, que sofreu uma recente revisão, é atualmente de R$ 7,5 bilhões. O projeto prevê a implantação 1.728 quilômetros de trilhos ligando as cidades de Eliseu Martins (PI) e Salgueiro (PE), com dois braços ligando os portos de Pecém (CE) e de Suape (PE).

O objetivo, de acordo com o Governo Federal, é favorecer o transporte de grãos, minérios e insumos agrícolas. “Estima-se a movimentação de cargas no entorno de 30 milhões de toneladas/ano, com predomínio de grãos produzidos na nova fronteira agrícola do sul do Piauí”, diz a Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste).

A caminho de Fortaleza (CE), a reportagem de Globo Rural passou pelos canteiros de obras abertos entre as cidades de Ouricuri, Trindade e Araripina (PE) e acompanhou a movimentação de trabalhadores da empreiteira Odebrecht. A BR-316, em um trecho, estava parcialmente interrompida para a construção de um viaduto.

O ritmo lento dos trabalhos em todo o trecho é motivo de preocupação. Recentemente, uma fábrica de dormentes para a ferrovia teve sua produção interrompida em razão do estoque de materiais ser hoje muito maior do que a demanda nas linhas de frente da obra.

Todos sabem que estradas como a Transnordestina, a Norte Sul, a Oeste-Leste e a expansão no Mato Grosso são essenciais para a exportação de produtos primários, como minérios e grãos. Sabem também que essas ferrovias são importantes para o transporte de insumos – fertilizantes, combustíveis e produtos industrializados – do litoral para o centro do País. Sabem ainda que a integração desses modais com o transporte fluvial e a navegação marítima são da maior valia para o desenvolvimento do País. Por que então não se decide de uma vez por todas investir nas ferrovias?

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Correntina: Prefeitura entrega ponte ao trânsito.

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A Prefeitura Municipal de Correntina entregou hoje, ao trânsito, a ponte sobre o rio Arrojado, uma antiga reivindicação da população do povoado de Olivânia. A obra tem investimento de cerca de R$1 milhão. Junto será entregue 10 km de estrada encascalhada. A estrada dará acesso também aos veículos que se dirigem a Jaborandi. A inauguração da ponte está prevista para o dia 22.

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Começa o asfaltamento do trecho em duplicação da BR 242.

IMG_0717Começou hoje o asfaltamento da via de acesso no sentido Leste-Oeste da duplicação da BR 242 no trecho urbano da rodovia. O asfaltamento deve chegar dentro de uma semana, 10 dias no mais tardar, até a avenida Salvador, servindo então para desviar o trânsito do leito atual da rodovia. No sentido Oeste-Leste já foi asfaltado um trecho da via local, entre o Posto Ursa e o Quatro Estações, que também servirá para desviar o fluxo da rodovia. No momento em que o trânsito estiver desviando, será então atacado o trecho central, o que será finalizado no início de dezembro, portanto dentro de 90 dias. A primeira camada de 4 centímetros do asfalto avança rapidamente, mas ainda será arrematado com outra camada de igual tamanho.

O encarregado mostra a camada de asfalto que será acrescida àquela que está sendo feita agora.
O encarregado mostra a camada de asfalto que será acrescida àquela que está sendo feita agora.
Quase uma dezena de máquinas estão envolvidas com o asfaltamento da pista de acesso leste-oeste.
Quase uma dezena de máquinas estão envolvidas com o asfaltamento da pista de acesso leste-oeste.

Algodoeira 130823_Blog

 

Por via das dúvidas, Governo decide religar termoelétricas do Nordeste.

linha de transmissão

O governo decidiu hoje (4) ligar termelétricas no Nordeste para garantir a segurança elétrica na região por causa do blecaute que aconteceu na semana passada. Segundo o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, a ativação das termelétricas a carvão, gás e óleo é temporária, deve durar cerca de 15 dias e será feita enquanto a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) conclui a fiscalização da região onde ocorreu a interrupção de energia.

A decisão foi tomada durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). A geração de termelétrica na região será de cerca de 1 mil megawatts. “Até que se continuem as avaliações. É uma medida de segurança que está se adotando para evitar que, se ocorresse uma nova queimada e desligasse aquelas duas linhas, levasse a Região Nordeste a um novo blecaute”, disse Zimmermann.

No início de julho, o governo decidiu desligar 34 termelétricas a óleo combustível e a óleo diesel, em todo o País, que estavam ligadas desde outubro do ano passado e somam 3,8 mil megawatts.  Zimmermann disse que o custo do acionamento das térmicas no Nordeste será dividido entre todos os consumidores do país.

O blecaute que atingiu a Região Nordeste na semana passada foi ocasionado por uma queimada que ocasionou o desligamento automático de duas linhas de transmissão que interligam os sistemas Sudeste/Centro-Oeste com o Nordeste, localizadas entre as subestações Ribeiro Gonçalves e São João do Piauí, no interior do Piauí.

Segundo Zimmermann, a avaliação do CMSE é que o sistema de proteção atuou de forma correta para isolar a Região Nordeste do resto do Sistema Interligado Nacional (SIN). “O restabelecimento também foi em um tempo melhor do que nas outras vezes em que houve uma ocorrência dessas”, avaliou o secretário.

Os baixos níveis dos reservatórios no sistema do rio São Francisco criam a dependência com a energia dos sistemas do Norte e do Sudeste. Se acontecer qualquer incêndio em baixo das linhas de transmissão, ocorre novo apagão. O Nordeste está pronto para receber investimentos maciços e volumosos em energia eólica, que hoje tem custo baixo. É a região mais propícia à energia eólica e pode substituir rapidamente os 3,8 mw das termoelétricas.

EMBASA promete, de novo, para outubro, início da coleta de esgoto em LEM.

Depois de um ano de obras que infernizaram a cidade, dois anos depois o sistema de esgotamento sanitário de Luís Eduardo permanece sem utilização. Ninguém sabe avaliar a contaminação do lençol freático, fruto de  milhares de fossas convencionais e de esgoto a céu aberto.
Depois de um ano de obras que infernizaram a cidade, dois anos após o sistema de esgotamento sanitário de Luís Eduardo permanece sem utilização. Ninguém sabe avaliar a contaminação do lençol freático, fruto de milhares de fossas convencionais e de esgoto a céu aberto.

O gerente regional da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), Francisco Araújo e o gerente da unidade local, Luís Silva, afirmaram, ao prefeito Humberto Santa Cruz, nesta quinta, que  a Embasa está recuperando 1.004 poços de visita – tubulação por onde escoam as águas, principalmente pluviais, popularmente conhecido como “bueiros” – e ao mesmo tempo realizado manutenção com lavagem e reparos necessários que serão concluídos em outubro deste ano, para enfim começar a coleta de esgoto na cidade.

O gerente regional informou ainda que serão construídas 1.200 ligações interdomiciliares – tubulação que conecta os imóveis à rede de esgoto – e 145 banheiros nas residências que não possuem estrutura de saneamento básico. Estas ações serão executadas com recursos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

“Estamos estudando a possibilidade de perfurar mais um poço no município, para reforçar o abastecimento de água nos bairros, além de três novos reservatórios para melhorar o sistema de abastecimento de água”, comentou Araújo. Da Ascom/Lem.

Nota da Redação:

O adiamento das ligações residenciais de esgoto é injustificável, dado o dilatado prazo com o qual a Codevasf entregou a obra. O novo poço e os reservatórios foram anunciados como certos há quase dois anos, em audiência pública na Câmara Municipal.

Apenas 78 dos 417 municípios baianos contam com coleta e tratamento de esgoto administrados pela EMBASA. A Empresa diz que precisa recursos de R$17 bilhões para universalizar o serviço. 

Em 28 de maio do ano passado, a Embasa anunciou, através de press-release, que iniciaria processo licitatório para contratar serviços de complementação da obra de implantação do sistema de esgotamento sanitário de Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano. Construído pela Codevasf  (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba), o empreendimento não foi totalmente concluído e precisa da instalação de equipamentos e de estruturas que garantam a eficácia da coleta e tratamento dos esgotos. Só assim, a Embasa poderá assumir a operação do sistema e começar a atender os habitantes do município.

Para agilizar o início da prestação do serviço de esgotamento sanitário em Luís Eduardo Magalhães, a Codevasf e a Embasa firmaram, no ano passado, um acordo no qual a primeira repassará recursos para que a segunda contrate e execute as obras de complementação, não só desse sistema, mas de vários outros no interior do Estado. Desde então, a Embasa aguarda o repasse para dar inicio aos serviços. Com a posse do novo presidente da Codevasf, Elmo Vaz, engenheiro do quadro funcional da Embasa, foi assegurado que o recurso será repassado até o fim deste mês, possibilitando que o processo de contração das obras de complementação desses sistemas seja iniciado pela Embasa já na próxima semana.

O sistema construído pela Codevasf em Luís Eduardo Magalhães possui uma rede coletora de 182,5 quilômetros de extensão para atender, inicialmente, 4,7 mil ligações domiciliares no Centro e nos bairros Santa Cruz, Paraíso, Mimoso I e II, beneficiando uma população de aproximadamente 25 mil pessoas. 

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Queimada no Piauí foi a causa do apagão, diz ONS.

Uma queimada no interior do Piauí foi a causa do apagão que atingiu oito estados da região Nordeste na tarde desta quarta-feira, informou a Operadora Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O forte calor do fogo, de acordo com a ONS, provocou a queda dos dois circuitos na linha Ribeiro Gonçalves – São João do Piauí. A interrupção ocorreu às 15h08.

Segundo o ONS, houve problemas numa subestação da malha de 500 quilovolts (KV) que transmite energia das empresas geradoras para o sistema do Nordeste.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a carga na região Nordeste caiu de 10 000 megawatts para 1 000 megawatts no momento do blecaute. A agência ainda informou, por meio de sua assessoria, que o ONS tem um prazo de 24 horas para enviar um relatório parcial sobre as causas do apagão, além dos prejuízos iniciais causados pelo incidente.

O ONS informou ainda que a energia já foi restabelecida em oito capitais do Nordeste.

Segundo informações da coluna Radar On-line, do site de VEJA, os níveis dos reservatórios que servem ao sistema elétrico do Nordeste já vinham preocupando as autoridades. Em agosto, os níveis da região estavam 38,6%, uma queda de 26% em relação ao mesmo período de 2012.

O último grande apagão na região foi registrado em outubro do ano passado e atingiu nove estados – oito no Nordeste e o Distrito Federal. No total, seis apagões de energia de maior porte ocorreram no Brasil em 2012 – todos eles no segundo semestre e a maioria por ocorrências na área de transmissão. Quase todos afetaram a região Nordeste. A informação é do portal Terra e revista Veja.

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ONS ainda não sabe causas do apagão no Nordeste

Reservatório de Sobradinho, principal produtor do Nordeste
Reservatório de Sobradinho, principal produtor do Nordeste

Até às 18h11m o Operador Nacional do Sistema, que controla, em todo o País, o fornecimento de energia elétrica, não informava, em seu site, as causas do apagão em todo o Nordeste. Contudo, informava que os reservatórios do Nordeste estão com sua capacidade em 37,58%, de onde se denota que o problema deve ter acontecido com as interligações com o sistema central do País, mormente com o Norte, hoje com os reservatórios operando com plena capacidade, acima de 73%.

O problema na infraestrutura de energia elétrica do País ainda está centrado na construção dos linhões, para dar plena capacidade de interligação entre as diversas regiões. 

Apagão deixa sem energia todo o Nordeste.

queda-de-energia-no-nordeste_1O apagão de energia elétrica que atingiu por quase uma hora todo o Oeste baiano foi geral em todo o Nordeste, segundo o portal G1.

O superintendente de Operação da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), João Henrique Franklin, informou ao G1 que houve uma queda de energia no Nordeste. Foi registrada falta de energia no Piauí, Paraíba, Alagoas, Maranhão, Ceará, Sergipe, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O problema foi observado por volta das 15h desta quarta-feira (28).

O superintendente informou que está fazendo o diagnóstico do ocorrido na Central de Operações da Chesf, que fica no Recife. A Companhia atua em todo o Nordeste, com exceção do estado do Maranhão.

A área de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) disse que houve uma queda de energia de grandes proporções no Nordeste às 15h03, que derrubou a carga de 10.000 megawatts para 1.000 megawatts. A agência disse que, após a apuração das causas pelo ONS, fará a fiscalização do problema e se houver culpados, aplicará multa.

No ano passado

Em 2012, a região Nordeste enfrentou apagões em setembro e outubro. Em 22 de setembro, segundo o ONS, um problema nas interligações Sudeste/Norte e Sudeste/Nordeste, atingiu o fornecimento de energia elétrica em parte da região Nordeste do país.

Em outubro, outra ocorrência afetou os nove estados do Nordeste do país no final da noite do dia 25 e início da madrugada do dia 26.

A Fazenda Novo 2

 

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