Oitenta por cento do gás e do óleo pesado oriundos da Rússia, que abastecem a Europa, principalmente Alemanha, Itália e Áustria, passando por Eslováquia, Romênia, Polônia e Hungria, cruzam por gasodutos na Ucrânia. O próprio País em conflito tem sua única fonte de energia no gás russo importado. Se os russos fecharem os registros, durante o inverno europeu, se prevê um monumental apagão energético. É claro que essa decisão depende da evolução do conflito.
Categoria: Internacional
Conflito na Venezuela tem escalada de tropas e marinha russa
Nesta sexta-feira passada, 10:00 horas, chegou a La Guaira, principal porto da Venezuela, localizado a 30 quilômetros de Caracas, a capital, o navio de guerra russo Moskva (Moscou), conforme foto aso lado. Também chegou um antissubmarino, um navio rebocador e um sistema de barcos. Um total de 150 marinheiros da Federação Naval russa chegou ao país, segundo a Agência Venezuelana de Notícias (AVN ).
O navio de guerra Moskva é um cruzador lança-Míssil. O comandante é o Almirante Valeri Vladimirovich Kulikov. “O navio, de 185 metros de comprimento, é equipado com radares e armas de todos os tipos, incluindo foguetes com alcance de mais de 600 km e armas móveis capazes de repelir ameaças dentro de 60 quilômetros”, disse o capitão Sergey Ivanovich.
Em declarações à imprensa, comentou o capitão russo:
– Nosso navio pode operar em qualquer lugar do mundo de forma independente, sem problemas, e pode defender qualquer território, incluindo Venezuela e Cuba.
Versão light
A Agência de Notícias Associated France Press tem uma versão mais suave da notícia:
O navio de guerra russo “Moscou” atracou nesta segunda-feira na Venezuela procedente da Nicarágua, em uma visita que também incluiu Cuba, informou uma fonte militar.
“Temos aqui a frota da Federação Russa. Este tipo de atividade de operar em conjunto e fortalecer os laços de amizade é, de qualquer ponto de vista, conveniente para ambos os países”, disse nesta segunda-feira o comandante naval de operações da Marinha venezuelana, Jesús Ortega Hernández.
No total, 514 marinheiros foram recebidos no porto de La Guaira com 21 salvas de artilharia pelo alto comando da Força Armada e da Infantaria da Marinha venezuelana.
A delegação naval russa permanecerá no país até 29 de agosto e sua tripulação fará, entre outras atividades, uma homenagem ao falecido presidente Hugo Chávez, indicou em seu portal a Agência Venezuelana de Notícias.
O “Moscou” é o primeiro de um total de quatro navios que vão atracar na Venezuela.
O navio russo, que zarpou da Rússia no dia 6 de junho, mede 185 metros de extensão e conta com radares e armamentos como foguetes com mais de 600 km de alcance e canhões móveis capazes de repelir ameaças em um raio de 60 km. A Rússia é um grande fornecedor de equipamentos militares ao país sul-americano. Com informações do jornalista Políbio Braga e da AFP.
Venezuela: sem saída com a radicalização da crise.

É claro que existe um golpe em andamento na Venezuela, uma verdadeira guerra midiática. Também parece claro que os Estados Unidos incentivam esse golpe e que as forças armadas da Venezuela estão muito preparadas politicamente para reprimir esse golpe. O problema todo é definir a legitimidade do Governo chavista de Maduro, que tem parlamento e Justiça ao seu serviço, e avança sobre o setor privado com significativa gula.
A Venezuela tem reservas de petróleo avaliadas em 296,5 bilhões de barris, um patrimônio avaliado em 32 trilhões de dólares, a preços atuais. O que preocupa os EUA é a manutenção do fornecedor. Nem os Estados Unidos pode prescindir do petróleo venezuelano, pelo baixo custo de transporte, nem a Venezuela pode prescindir do cliente, pois ali está sua única fonte de divisas. A Venezuela importa tudo, de alimentos da cesta básica, inclusive carne do Brasil, a automóveis.
Chávez precisa melhorar a qualidade de suas aparições a Maduro ou a Venezuela vai cair numa crise institucional sem saída, dentro de uma guerra civil sem limites, com o apoio óbvio dos interessados de ambos os lados.
Final de semana de protestos na Venezuela depois de 12 dias de batalha campal
Opositores e partidários do governo da Venezuela saíram às ruas no sábado em Caracas e em outras cidades do país. Foi o 12º dia de protestos, que já deixaram três mortos e mais de 60 feridos desde o início de fevereiro. Advogados defensores de opositores dizem que estudantes presos são torturados com gás lacrimogênio e violados. O Governo brasileiro não se manifestou sobre os problemas de seu parceiro comercial e aliado.
Maduro aproveita encontro para comprar alimentos

Na Cúpula das Américas, realizada em Cuba, todos, socialistas e bolivarianos, se preocuparam com os altos destinos da América Latina. Nicolas Maduro, presidente da Venezuela, preocupou-se, no entanto, em assegurar alimentos para ao seu povo. A munição de boca anda escassa por lá. Um contrato de fornecimento de petróleo ao Uruguai vai proporcionar aos venezuelanos o pleno acesso à carne produzida nos trevais orientais. Uma carne de primeiríssima qualidade.

Aliás, o Uruguai tem tradição em fornecimento de carne: foi por causa do charque uruguaio, que estava chegando sem imposto aos estados do centro e nordeste do País, que os gaúchos se levantaram na revolução de 1835. Mais tarde, no final do mesmo século, o Barão de Mauá instalou por lá a primeira fábrica de carne enlatada da América Latina, fornecendo o produto para toda a Europa.
Os negócios com o Uruguai vão superar os problemas de importação de gado em pé do Brasil, através do porto de Belém. Os números apontam que a Venezuela continua sendo o maior importador, mesmo com um leve recuo. O problema com as importações brasileiras de gado vivo são mesmo as divisas. Parece que os venezuelanos não tem moeda de troca para as importações com os brasileiros.
O santo desespero de Maduro
O presidente da venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nessa quarta-feira (29), em Cuba, que o seu governo e vários integrantes da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) chegaram a acordo para abastecer o país com produtos que escasseiam no mercado nacional.
“São acordos para garantir o abastecimento dos bens de capital, dos serviços, de alimentos para o nosso povo. Estamos rompendo ‘amarras’ com fornecedores”, disse. O presidente venezuelano participou da 2ª Cúpula de Chefes de Estado da Celac. “Não vão nos chantagear. Estamos rompendo amarras com todos e estamos criando novos fornecedores em países aliados estratégicos”, acrescentou.
Maduro disse ainda que 2014 será um ano de “muito avanço” e de “alterações econômicas necessárias para beneficiar e proteger o povo” na Venezuela. Para ele, este será um ano “de muito trabalho e prosperidade”, com o propósito de “conseguir novos equilíbrios, romper com a corrupção e o lixo da burguesia parasitária”.
O ministro venezuelano de Petróleo e Minas, Rafael Ramírez, anunciou que a Venezuela assinou, em Havana, vários acordos de cooperação energética com o Uruguai e a Argentina, para complementar o abastecimento de alimentos no país. “Da fatura petrolífera que temos com o Uruguai, a metade poderá ser destinada, por meio do Fundo (bilateral) Bolívar Artigas, para trazer ao nosso país os alimentos que façam falta”, disse ele.
A batalha sem limites das ruas de Kiev
Olha o perigo aí: Bolívia diz que vai ter energia nuclear “para fins pacíficos”.
O presidente de Bolívia, Evo Morales, iniciou hoje (23) o nono ano no cargo com um discurso em que defendeu o desenvolvimento pacífico da energia nuclear, que inclui a construção de um reator. Ao falar durante quase cinco horas, ele destacou que o desenvolvimento nuclear converteu-se em “prioridade estratégica” do Estado boliviano. Em outubro, Morales havia declarado que tinha o apoio da Argentina e da França, além do Irã.
O anúncio ocorreu dois dias depois de o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano para os Assuntos Europeus e Americanos, Mayid Tajt Ravanchi, ter visitado La Paz, onde se reuniu com Morales. Ravanchi declarou em Teerã, antes de viajar, que o tema energia nuclear estava na agenda de sua visita à América Latina, que incluiu também a Venezuela e Cuba.
Em outubro, Morales deve concorrer a um terceiro mandato.
Fenômeno dos 3 sóis encanta moradores da Rússia siberiana.
Quando os moradores da cidade russa de Kazan acordaram nesta segunda-feira poderiam ver a saída de três sóis no céu. Este fenômeno meteorológico raro foi considerado por alguns como um milagre.
Além dos três discos brilhantes, por um tempo foi observado, acima do horizonte, um arco-íris de inverno incomum. No dia seguinte (terça) em outra cidade russa, Samara, tem sido observada uma cena celestial semelhante, de acordo com o site de notícias progorodsamara.ru .
Astrônomos locais asseguraram que não havia nada maravilhoso nestes efeitos ópticos, chamado de ‘sundog’ pelos cientistas. Eles são devidos a nuvens compostas de minúsculos cristais de gelo que estão suspensos na troposfera em altitudes entre 5 e 10 quilômetros.
Em geral, os casos de saída “três sóis” são característicos de pontos frios do planeta. De fato, na província de Samara e Kazan (capital da república russa do Tartaristão) nos dias de hoje são registradas temperaturas de até 24 graus abaixo de zero.
Vinte e quatro graus abaixo de zero? Quase igual a Barreiras, com uma diferença de uns 65ºC mais ou menos. Na quinta-feira passada, numa visita à capital de todos os oestinos, o termômetro do carro indicava 48º C ao sol, uns leves 40º à sombra.
O homem mais poderoso do mundo pia fininho perto da mulher
Michelle Obama não gostou da galinhagem explícita de Barack com a primeira ministra da Dinamarca, Hellen Thorning-Schmidt durante a cerimônia fúnebre de Mandela. E logo deu um jeito de trocar de lugar, com o tradicional “em casa a gente se entende, tá Barack”. A negona ainda virou a bunda para a loira, que resolveu consultar sua caixa de emails no celular.
O papel higiênico, a Fórmula 1 e as prateleiras vazias dos mercados venezuelanos
O piloto Pastor Maldonado chegou à Fórmula Um com 30 milhões de euros, algo como 90 milhões de reais, dinheirinho da PDVSA, a petroleira da Venezuela. Ele quer levar todo esse dinheiro para a Lotus, que já o contratou. Ninguém estranha o fato da Fórmula 1 ser apenas um grande negócio, caro e dispendioso, pois lida com pesquisa avançada.
O que se estranha é como os bolivarianos de Chavez concordaram com isso, em um país que falta de tudo, alimentos, energia e, pasmem, papel higiênico. Maldonado deixou a “cadeira elétrica” da Williams para Massa, que pelo jeito vai agonizar, no fim de carreira, na ponta traseira do pelotão. Entre pilotos existe uma brincadeira para os que andam atrás: “Então, companheiro, liderou o pelotão da merda?” Pois essa será a liderança que Massa vai disputar no próximo ano, principalmente se a indenização dos venezuelanos por Maldonado quebrar o contrato for rarefeita.
Em 99% das lojas faltam óleo de milho, leite, açúcar, farinha de milho, farinha de trigo e em 60% delas não havia manteiga. Ainda são difíceis de encontrar carne, frango, queijo e margarina. Além de papel higiênico, faltam sabonete, shampoo e pasta de dentes.
Quanto ao papel higiênico pouco estará fazendo falta, já que a tendência é de cada vez faltar mais alimentos. Até o dia que as cabeças dos chefes bolivarianos pendam de varas cravadas em frente ao Palácio de Miraflores.
Cristina Kirchner perde eleições legislativas.
Governo peronista e kirchnerista de “la loca” Cristina caiu de quatro, ontem,como o Grêmio, nas eleições legislativas. Na Câmara dos Deputados, onde foram renovadas 127 de um total de 257, a Oposição elegeu 80 deputados ou 63%. E Cristina e aliados apenas 47 deputados.
No Senado, que renovou 24 vagas de um total de 72, a derrota foi da oposição, que elegeu 10 senadores e a situação 14. A maioria da Situação é de 10 senadores, enquanto na Câmara ficaram quase empatados: 130 para o Governo e 127 para a Oposição. 75% dos argentinos compareceram às urnas, apesar da obrigatoriedade dos votos.
O Brasil estragou tudo?, pergunta The Economist
‘O Brasil estragou tudo?’, pergunta revista ‘The Economist’ quatro anos depois de afirmar que economia do País havia decolado. ‘Desde 2011, o Brasil conseguiu apenas um crescimento anual de 2%. Seus cidadãos estão descontentes – em julho, eles foram às ruas para protestar contra o alto custo de vida, serviços públicos deficientes e a corrupção dos políticos’, afirma reportagem. Veja mais no Estadão.
Mujica pede que bombardeiem a Síria com leite e bolachinhas
José Mujica, o presidente uruguaio, tupamaro que amargou torturas em Punta Carretas, sem perder a generosidade, hoje, sobre a situação síria:
“El único bombardeo que vemos admisible en Siria es con leche en polvo, con galletas y con comida, no armas ni bombas”.
Quem conhece “la leche e las galletitas uruguyas” sabe que seria uma maravilha.
O fio-da-puta do Barack Obama deveria, antes de tudo, acolher com carinho os milhões de flagelados da guerra, confinados em campos de concentração, com leite e bolachas, médicos, enfermarias e escolas. O dinheiro gasto em um só dia para preparar um bombardeio insano, daria para sustentar um ano os fugitivos da guerra civil. Grande Mujica! Que ainda dure muitos anos para nos consolar com sua voz altaneira.
Foto AFP em matéria original do portal RT
Falling in love
Dona Dilma agita reunião do G20 em São Petersburgo, com reuniões bi-laterais
A presidenta Dilma Rousseff está na Rússia para participar da 8ª Cúpula do G20, o grupo das maiores economias mundiais. A presidenta chegou ao país na terça-feira (3), acompanhada dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo.
Um dos primeiros compromissos da presidenta Dilma foi o encontro bilateral com o presidente da China, Xi Jinping. Dilma também se encontrou com líderes de Rússia, Índia e África do Sul, que junto com Brasil e China formam o bloco Brics. Dilma Rousseff também teve reunião bilateral com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe.
Logo após a reunião do Brics, a presidenta Dilma Rousseff participou da cerimônia oficial de boas vindas do grupo G20. Depois das reuniões de trabalho, os líderes participaram de um jantar oferecido pelo presidente russo, Vladimir Putin. Segundo o Blog do Planalto, Dilma também se encontrou com o presidente americano, Barack Obama.
Parece que o resultado da conversa não foi boa, pois Dona Dilma cancelou a ida da equipe precursora para os Estados Unidos, que deveria preparar sua visita a Obama em outubro. Ninguém sabe, mas o assunto espionagem norte-americana no Brasil deve ter sido um dos temas constrangedores da conversa entre os dois chefes de estado.
Brasil, o grande alvo dos EUA.
O jornalista norte-americano Glenn Greenwald, que revelou os documentos secretos obtidos por Edward Snowden, disse em entrevista por telefone ao UOL que o Brasil é o maior alvo das tentativas de espionagem dos Estados Unidos. “Não tenho dúvida de que o Brasil é o grande alvo dos Estados Unidos”, disse o jornalista, que promete trazer novas denúncias. “Vou publicar todos os documentos até o último documento que deva ser publicado. Estou trabalhando todo dia.”
Greenwald revelou esta semana, em reportagem em conjunto com o programa “Fantástico”, da TV Globo, que o governo americano espionou inclusive os e-mails da presidente Dilma Rousseff e de seus assessores próximos.
Snowden era técnico da NSA, a agência de segurança americana, e revelou ao jornal britânico “The Guardian”, onde Greenwald é colunista, o escândalo de espionagem norte-americano.
O governo brasileiro já cobrou uma resposta formal e por escrito à Casa Branca. Em nota, o Departamento de Estado americano disse na terça-feira (3) que “responderá pelos canais diplomáticos” aos questionamentos do Brasil. O departamento não comenta publicamente as denúncias, mas afirma que os EUA “sempre deixaram claro que reúnem inteligência estrangeira”. Para o jornalista, o Brasil tem de dar uma resposta “enérgica” e “menos vaga” aos EUA.
Segundo Greenwald, o que motiva os EUA a espionar até mesmo aliados é o desejo por poder. “Sempre que os Estados Unidos estão fazendo espionagem o poder deles aumenta muito. Então, para saber tudo o que eles querem fazer, coletam tudo o que for possível. Mas com certeza é para obter vantagens industriais e também por questões de segurança nacional.”
Dona Dilma vai ao G20 e volta célere para o 7 de setembro.
A presidenta Dilma Rousseff desembarcou, nesta terça-feira (3), em São Petersburgo, na Rússia, depois de 13 horas de voo, onde participa, até a próxima sexta-feira (6), da reunião de cúpula do G20, acompanhada dos ministros Guido Mantega, da Fazenda, e Luiz Alberto Figueiredo, das Relações Exteriores.
Antes das atividades do G20, a presidenta terá encontros bilaterais com os presidentes da China, Xi Jiping, do Japão, Shinzo Abe, e da Coreia do Sul, Park Hein-hye. Ela ainda participa de reunião dos chefes de Estado do BRICS, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A foto é de Roberto Stuckert Filho, da PR.
Aqueles que pensavam que Dona Dilma hesitaria em presidir o desfile de 7 de setembro, ameaçada pelas viúvas da ditadura, estão redondamente enganados. Pelo que se fala em Brasília, Dilma nem pensa na hipótese. Volta na sexta e estará no eixo rodoviário, rente que nem pão quente.
Porque Barack Obama hesita em atacar a Síria. O perigo é uma guerra global.

Um memorando classificado como urgente, segundo fontes militares russas, foi expedido pelo escritório do presidente Vladmir Putin, nesta quarta-feira, e ordena um ataque massivo da Rússiacontra a Arábia Saudita caso as forças da Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan, na sigla em inglês) ataquem a Síria. A informação, não foi confirmada oficialmente pelo governo russo, conteria instruções semelhantes a uma ordem de guerra, expedida há cerca de um mês por Riad, na qual o governo muçulmano teria declarado que, caso a Rússia não aceitasse a derrota de Bashar Al Assad, os sauditas iriam arregimentar militantes na Chechênia para “aterrorizar” os XXII Jogos Olímpicos de Inverno que a Rússia realizará na cidade de Sóchi.
Fontes militares russas também informaram, nesta manhã, que uma flotilha, liderada pelo contra-torpedeiro Almirante Chabanenko, aproxima-se do porto sírio de Tartús. Segundo informes lidos pela rádio militar israelense Debka, desde o último sábado o exército russo está em estado de alerta frente a um possível ataque dos EUA, Grã-Bretanha e França contra a Síria. Segundo a agência russa de notícias RNA, além da Rússia, outros países aliados dos sírios recusam-se a colaborar com os planos bélicos do Ocidente.
Em Nova York, nesta tarde, ocorria uma reunião fechada dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Rússia, Reino Unido, China, França e EUA) sobre a situação na Síria. A reunião foi convocada por iniciativa dos Estados Unidos. Sabe-se também que a lista de participantes ainda poderá ser expandida nas próximas horas e o centro da discussão é um projeto de resolução britânico sobre o possível uso da força contra Damasco. Mais cedo, o vice-ministro do Exterior russo, Guennadi Gatilov, declarou que, se qualquer país usar a força contra a Síria, contornando o Conselho de Segurança da ONU, isso poderá ser considerado como uma flagrante violação do direito internacional.
‘Passeio no inferno’
Mas o possível bombardeio dos EUA e demais potências ocidentais, que poderá ocorrer dentro de mais algumas horas, não será uma atividade turística no Oriente Médio. Ao contrário do que ocorreu com Gaddafi, na Líbia, o governo de Damasco não está isolado. Potências nucleares como Rússia e China podem transformar a ação bélica norte-americana em “um passeio no inferno”, segundo aquelas fontes militares russas. Na ONU, ambas as nações asiáticas já vetaram qualquer ataque ou manobra militar contra os sírios. Depois, o Irã, maior potência militar do Oriente Médio, com um exército regular de dois milhões de militares efetivos e mais um milhão de guerreiros muçulmanos mobilizados, fundamenta sua sobrevivência regional na existência do regime de Damasco.
Em terceiro lugar, ainda segundo a RNA, Israel, o terceiro braço da Otan na região, encontra-se cercado por forças do Hezbolah, aliados de Síria e Irã, por um lado, e por mísseis e forças em terra do Hamas, na Faixa de Gaza; além do exército sírio, com aviões e mísseis de médio alcance. Mesmo o Iraque, com um governo xiita, é aliado preferencial do Irã e já negou seu espaço aéreo a qualquer incursão militar contra a Síria.
“Em quarto lugar, qualquer intervenção militar estrangeira na Síria desataria uma ação dos curdos contra a Turquia, aliado das forças ocidentais”, segue a agência russa de notícias, em análise divulgada nesta quarta-feira. E, por último, o Egito, hoje controlado por militares aliados dos EUA e Israel, poderá mergulhar em uma divisão anárquica, protagonizada por diferentes grupos islâmicos fundamentalistas, ainda dispersos por uma coalizão de forças que mantém o país unificado. Ao menor sinal de distúrbios na Síria, o Irã também poderá bloquear o Estreito de Ormuz, por onde escoam cerca de 40% de todo o petróleo consumido nos EUA e Europa.
Dona Dilma bate a porta no caso do senador boliviano
Dona Dilma não gostava da atuação débil do chanceler Antônio Patriota. E segundo gente da própria imprensa andou destratando o tímido Patriota em público. O caso do senador boliviano Roger Pinto Molina, asilado na Embaixada Brasileira, foi a gota d’água. A Presidenta aproveitou o imbróglio internacional causado pelo encarregado de negócios do Brasil na Bolívia, Eduardo Sabóia, e apeou Patriota do cargo. O outro vai ser congelado num país distante pelo novo chanceler, Luiz Alberto Figueiredo.

Enquanto isso, Evo Morales, vai fazendo planos de se tornar uma potência e forçar uma saída para o mar em território chileno. Quem sabe numa dessas elas não reivindica a posse histórica do Acre, já que lá tem telexfree e outras aventuras do “marketing multinível.”
Curioso: navio da Marinha russa atraca em praia lotada de banhistas
Uma enorme embarcação militar atracou, nessa quinta-feira (22), em uma praia russa lotada de banhistas, na província de Caliningrado. Um porta-voz do Ministério da Defesa russo disse ao jornal local Komsomolskaya Pravda que o navio estava realizando uma missão tática e que a área é de propriedade do militar. Segundo o porta-voz, é normal que navios ancorem no local, mas “o que as pessoas estavam fazendo na praia, que é território militar, ainda não está claro”.
No entanto, o jornal disse que a base a qual o porta-voz se referia era em Khmelevka, a vários quilômetros de distância. De acordo com informações do canal de TV Sky News, ninguém ficou ferido, mas testemunhas disseram que os banhistas, assustados pelo tamanho da embarcação, foram orientados a deixar o local.
Imprensa ameaçada: Governo britânico exige destruição de material do The Guardian
Da Ansa para o R7
O diretor do jornal britânico The Guardian, Alan Rusbridger, afirmou nesta terça-feira (20) que as autoridades britânicas obrigaram o veículo a destruir todas as informações e os documentos ligados às revelações do ex-analista dos serviços de inteligência norte-americanos Edward Snowden.
O Guardian foi o primeiro jornal a publicar as supostas violações das agências de espionagem americanas e britânicas. Os artigos foram assinados pelo colunista Glenn Greenwald, que mora no Rio de Janeiro com o companheiro, o brasileiro David Miranda, detido e interrogado no aeroporto de Londres, no último domingo (18), por quase nove horas.
Em uma matéria publicada hoje no jornal, Rusbridger relata a destruição dos documentos, ocorrida há cerca de um mês.
O diretor explicou que foi contatado por um importante funcionário do governo que, após dois encontros, pediu a entrega o a destruição dos documentos sobre os quais os jornalistas do Guardian estavam trabalhando.
— Esse foi um dos momentos mais bizarros da história do jornal.
Rusbridger ressaltou que os peritos do governo “estavam presentes no momento da destruição, ocorrida no porão do Guardian, de hard disks de computadores, para ter certeza de que nada pudesse constituir uma fonte de interesse para eventuais agentes chineses”.
Segundo o diretor, a destruição dos documentos, junto a detenção por nove horas no aeroporto de Heatrow do brasileiro David Miranda, demonstra que a liberdade de imprensa está ameaçada.
Dona Dilma vai engolir o desaforo britânico?
O desaforo britânico, a mando dos Estados Unidos, retendo no aeroporto de Londres, o brasileiro David Miranda, companheiro do jornalista americano Glenn Greenwald, com quem vive no Rio de Janeiro, não deveria ficar incólume. Greenwald é o jornalista que publicou o maior escândalo da política internacional dos últimos 100 anos, com dados fornecidos por Edward Snowden, denunciando o controle norte-americano sobre a internet. Dona Dilma deveria ameaçar com retaliações prontas e decididas, principalmente porque diz respeito a liberdade de informação e prisão indevida de um cidadão brasileiro.

O imperialismo britânico tem exemplos hilários ao longo da história. Contam os historiadores britânicos que a rainha Vitória nunca se convenceu de que a toda poderosa Marinha de Sua Majestade não podia bombardear a Bolívia. O pequeno país latino-americano tinha dado alguns pontapés no embaixador britânico, humilhando publicamente um representante do mais poderoso império do século XIX. Em quaisquer outros países com as costas para o mar, a marinha inglesa teria reduzido a entulhos as sedes do governo, se é que pouparia o próprio país como um todo das represálias pesadas a uma humilhação do gênero.
Ocorre que, para castigar exemplarmente a Bolívia, as forças britânicas teriam de atravessar alguns países, como o Chile, o Peru e até o Brasil. Haveriam que pedir licença, o que dificilmente lhes seria concedida; ou declarar guerra à América Latina como um todo para atingir a Bolívia. Não havia, em suma, como reagir à altura. Conta-se então que a rainha Vitória teria pedido um mapa-mundi e, com caneta imperial, riscou a Bolívia do mapa das Américas. Dali em diante a Bolívia não existiria.
Um gigante dos céus em perigo sobre a Inglaterra

São 19h30m em Londres, 16h30m em Brasília. Um Boeing 747 da British Airways, que decolou há pouco de Londres e se dirigia para Hong Kong sobrevoa o Canal da Mancha, a 13 mil pés, despejando combustível no mar para voltar a Heathrow. O comandante não identificou a avaria que detectou logo após a decolagem. Um 747-400 pode decolar com aproximadamente 150 toneladas de querosene de jatos e 421 toneladas de peso máximo.
Neste momento, 20 horas em Londres, 17 horas em BSB, o jato já se dirige ao aeroporto para pouso, aliviado de grande parte do combustível.
Às 20h14m, o jato continua sobrevoando Londres, em baixa velocidade, 187 nós e altitude de 5.000 pés. No transponder da aeronave permanece o código 7700, emergência geral.

Veja no vídeo como o B-777 da Asiana bateu e o que deveria ter feito para não bater
O avião fantasma mostra a trajetória ideal para o pouso, enquanto o B-777 da Asiana opta por uma trajetória mais baixa. “Puxar” os profundores do avião, no último momento, não evitou o choque do cone da cauda contra o quebra-mar da pista.
Jornais destacam espionagem norte-americana a brasileiros
Horas depois de o jornal O GLOBO revelar, com base em documentos secretos copiados pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden, que os EUA espionaram milhões de telefonemas e e-mails de cidadãos brasileiros, vários jornais estamparam em seus sites a denúncia, publicada com exclusividade neste domingo.
O britânico Glenn Greenwald, um dos autores da reportagem e jornalista do “The Guardian”, escreveu em seu blog que o Brasil vem sendo espionado massivamente pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês). Leia a matéria na íntegra em O Globo. Veja também O Globo matéria que analisa a manutenção de bases norte-americanas de espionagem em Brasília, pelo menos até 2002, com informes dos 8 satélites que o País aluga.
Os últimos momento do voo da Asiana antes de bater na pista de San Francisco
Os instantes finais da aproximação do voo AAR214, da Asiana Airlines, procedente de Seul, Coréia, com destino a San Francisco, Califórnia, monitorado pelo site Flight Radar. Problemas ainda não esclarecidos fizeram com que o Boeing 777, com mais de 300 passageiros e tripulantes, batesse o cone da cauda na cabeceira da pista. A aeronave perdeu o trem, as duas turbinas e o fogo irrompeu na parte dianteira da fuselagem. Foram confirmadas duas mortes e mais de 100 feridos.
Maduro oferece asilo a Snowden na Venezuela.
A CNN informou, agora à noite, que Nicolas Maduro, presidente da Venezuela, ofereceu asilo humanitário ao fugitivo Edward Snowden, que se encontra refugiado no saguão do aeroporto de Moscou.
Dale, Maduro!
Morte de Mandela poderá ser noticiada a qualquer momento.
Fontes do Med Clinic Heart Hospital, de Pretória, África do Sul, diz que o ex-presidente Mandela é mantido por aparelhos, sendo sua situação irreversível. A família já trata da cerimônia de despedida do grande líder negro e decidirá a hora do desligamento dos aparelhos. Mandela, de 94 anos, foi internado há 17 dias com infecção pulmonar. O enterro de Mandela, prêmio Nobel da Paz em 1993, deverá acontecer em Mvezo, sua terra natal na região do Cabo Oriental.
Terroristas encontram nova maneira de portar bombas

Asadullah Khalid, chefe da Direção Nacional de Segurança do Afeganistão, em uma cerimônia em Kandahar em 2008.
Um novo tipo de neurose e preocupação para os serviços de segurança do Ocidente. O New York Times relata, na sua edição de ontem, que em dezembro do ano passado, Asadullah Khalid, chefe da Direção Nacional de Segurança do Afeganistão, ficou gravemente ferido na explosão de um homem-bomba que portava um artefato explosivo em seu reto. Apesar de revistado, mesmo examinando o homem nu, os seguranças de Khalid não encontraram a bomba. Minutos depois, o homem que se dizia portador de informações importantes, detonou a bomba, numa entrevista com Khalid, que teve ferimentos no abdome e nas pernas.
Piadas à parte, de agora em diante estrondos significativos podem não ser somente o resultado de gases intestinais. Os poucos ferimentos de Khalid se devem certamente a falta de pontaria do terrorista, que segundo testemunhas teve o corpo “desfiado” pela bomba.
Cresce temor de generalização da guerra no Oriente Médio
Informe da AFP – Agence France Presse:
Israel declarou, nesta quarta-feira, que “saberá como agir” caso a Rússia concretize a entrega de mísseis antiaéreos ao regime sírio. Nos últimos dias, após ataques em solo libanês, cresce o temor em Jerusalém de uma guerra generalizada na região.
Nesta terça, os rebeldes sírios anunciaram um “ultimato de 24 horas” para que o Hezbollah, grupo libanês que declarou apoio às tropas de Bashar al-Assad, mude sua posição.
Paralelamente, a União Europeia anunciou o fim de um embargo de armas aos rebeldes sírios, em decisão apoiada pelos Estados Unidos.
“Enviamos uma mensagem ao governo de Assad de que nosso apoio à oposição apenas crescerá”, declarou um porta-voz do Departamento de Defesa americano, Patrick Ventrell.
Moscou afirmou que planeja entregar a Damasco mísseis S-300 – criados para interceptar ataques de mísseis já alocados pela OTAN na fronteira entre Síria e Turquia.

Morre o bárbaro Jorge Videla

Morreu hoje Jorge Videla, com 87 anos, o general sanguinário sob cujo regime desapareceram 30 mil argentinos, entre os quais muitas mulheres grávidas, o que deu origem ao movimento “Las Locas de La Plaza de Mayo”. O movimento de mães e avós de desaparecidos 30 anos depois ainda protesta pelo desaparecimento de seus filhos. Só a derrota na Guerra das Malvinas, quando o Governo era chefiado pelo general Galtieri interrompeu o regime de horror e barbárie. Videla estava em prisão federal.
Veja notícia de outubro de 2010, sobre o último julgamento de Videla, condenado então à prisão perpétua:
O ex-ditador argentino Jorge Videla (1976-81) foi condenado nesta quarta-feira à prisão perpétua, por assassinato de opositores e outros crimes contra a humanidade, após histórico julgamento na província de Córdoba. Junto com o ex-presidente, outros acusados foram julgados pelo assassinato de 31 presos da Unidade Penitenciária San Martín de Córdoba, conhecida como UP1, e pelo sequestro e tortura de seis pessoas acusadas pelo regime de estarem “infiltradas em organizações revolucionárias”, em 1976.
O ex-general, de 85 anos, já havia sido condenado à prisão perpétua em 1985 durante um processo histórico da junta militar por crimes cometidos durante a ditadura (1976-1983), que resultou em 30 mil desaparecidos, segundo organizações de defesa dos direitos humanos. Mas a pena foi anulada em 1990 por decreto do ex-presidente Carlos Menem, que, por sua vez foi declarada inconstitucional em 2007 – decisão esta confirmada pela Corte Suprema em abril. O tribunal também suprimiu, em 2005, a lei de anistia para os crimes da ditadura.
A partir daí, vários processos foram abertos contra Jorge Videla, católico fervoroso que fazia-se de moderado, até liderar o golpe de 24 de março de 1976 e de dirigir o país até 1981. Estes anos foram os mais duros do regime militar. Em Córdoba (centro), o ex-general estava sendo julgado desde o início de julho junto com outros 29 repressores pela execução de 31 presos políticos. Entre os julgados está o ex-general Luciano Menendez, já condenado à prisão perpétua por três vezes, em processos por violação aos direitos humanos.
Processado por roubos de bebês de presos políticos, um crime não acobertado pelo perdão de 1990, Videla foi colocado em prisão domiciliar de 1998 a 2008, até ser transferido para uma unidade prisional em detenção preventiva, enquanto aguardava os últimos julgamentos. A partir de 2001, foi também processado por sua participação no Plano Condor, coordenado pelas ditaduras de Argentina, Chile, Paraguai, Brasil, Bolívia e Uruguai para eliminar opositores.
“Assumo plenamente minhas responsabilidades. Meus subordinados limitaram-se a cumprir ordens”, destacou Videla no tribunal de Córdoba, um dia antes da divulgação do veredito.
No depoimento final de 49 minutos que leu pausadamente, o ex-ditador, de 85 anos, disse que assumirá “sob protesto a injusta condenação que possam me dar”.
“Reclamo a honra da vitória e lamento as sequelas. Valorizo os que, com dor autêntica, choram seus seres queridos, lamento que os direitos humanos sejam utilizados com fins políticos”, disse Videla. Depois apontou para o governo da presidente Cristina Kirchner, assinalando que as organizações armadas dissolvidas “não mais precisam da violência para chegar ao poder, porque já estão no poder e, daí, tentam a instauração de um regime marxista à maneira de (Antonio) Gramsci” (téorico marxista italiano).
Venezuela, terra da fartura! “Farta” tudo.
Açúcar, óleo vegetal, farinha de milho e leite estão entre os principais produtos que desapareceram das prateleiras na Venezuela já no final do ano passado. O governo acusa empresários oposicionistas de esconderem alimentos para prejudicar o governo. O assessor especial da Presidência do Brasil, Marco Aurélio Garcia, informou que o País também deverá ajudar a Venezuela na crise de energia. Há cerca de três semanas, o presidente Maduro decretou estado de emergência por causa de constantes apagões, e mais uma vez acusou a oposição de sabotar as plantas de energia elétrica.
A democracia bolivariana vai acabar fazendo com os venezuelanos, o mesmo que o bolchevismo soviético e as reformas de Mao Tse Tung fizeram com russos e chineses: matar de fome. O presidente Nicolas Maduro passou como um raio por Brasília, trouxe uma grande foto de Chávez para Dilma, pediu ajuda e foi em frente.
Um vídeo impressionante
O vídeo mostra o cargueiro que perdeu o controle ao decolar no Afeganistão. Ele transportava cinco veículos militares. Sete tripulantes morreram no acidente. O deslocamento da carga pode ter sido a causa do acidente.
Mujica, do Uruguai, diz que Cristina é pior que o falecido marido
“Esta velha é pior que o caolho”.
A insólita frase foi dita nesta quinta-feira, 4, pelo presidente do Uruguai, José Mujica, em alusão à presidente argentina, Cristina Kirchner, e seu marido, morto em 2010, o ex-presidente Néstor Kirchner, que tinha o estrabismo como uma de suas mais famosas marcas físicas.
Mujica, conhecido por seus comentários sinceros – geralmente fora de protocolo – fez estas declarações durante uma reunião com o prefeito da cidade uruguaia de Florida e outros políticos sem perceber que os microfones estavam ligados e que a imprensa ouvia suas observações sobre a dificuldade nas relações do Uruguai com a Argentina.
Kim Jong-un é um bobalhão. Não vai iniciar uma guerra porque sabe que responde com a própria pele.
Esse ditador gorducho da Coréia do Norte, Kim Jong-un, não vai atacar ninguém. Até porque não tem o apoio do tradicional aliado, a China. Toda essa encenação só serve para uma coisa: que os Estados Unidos mandem mais um navio carregado com milho e soja para saciar a fome de milhões de norte-coreanos. O País produz muito pouco, tem um exército enorme, e não tem nem como manter seus habitantes. O joguinho sórdido de chantagear sul-coreanos e americanos vem de pai para filho. Quando a fome aperta, ameaçam detonar uma guerra que seria fatal para o pequeno e gelado país.
Milhares de pessoas podem ter morrido de fome em 2012 numa região produtora de grãos na Coreia do Norte, enquanto o país realizava grandes celebrações pelo centenário de nascimento do pai da pátria, segundo uma agência de notícias sediada no Japão.
Não foi possível verificar imediatamente o teor da reportagem. Surtos de fome esporádicos são comuns na Coreia do Norte, segundo especialistas que trabalham na Coreia do Sul.
Em 2011, uma análise da ONU mostrou que cerca de um terço das crianças norte-coreanas estavam subnutridas.
A reportagem da agência Rimjin-gang/ASIAPRESS disse, citando sua apuração no país e relatos de desertores norte-coreanos e pessoas que cruzaram a fronteira, que as províncias de Hwanghae do Norte e do Sul enfrentaram um surto de fome entre janeiro e maio de 2012.
“Aldeias agrícolas na região de Hwanghae e especialmente na província de Hwanghae do Sul desempenham um papel importante como base do fornecimento alimentar não só para o Exército, mas também para trabalhadores urbanos”, disse, na oportunidade o jornalista responsável pela reportagem.
Kim Jong-un é um filho-da-puta e assim deve passar para a história, como seu pai passou.
O 11 de setembro seria financiado pela CIA e Arábia Saudita?

Phillip Marshall, pesquisador, escritor e ex-piloto da CIA, foi encontrado morto em 2 de fevereiro, com seus filhos e até o cão da família. Para as autoridades norte-americanas, a questão é de suicídio, mas, de acordo com aqueles que conheciam Marshall, ele vivia com medo desde que publicou seu livro The big bamboozle.
De acordo com o jornal Santa Barbara View, durante o processo de edição e da pré-reserva de comercialização do livro, Marshall expressou temor de ser assassinado, porque o livro acusava o ex-presidente George W. Bush e os serviços de inteligência da Arábia Saudita de financiar os sequestradores dos aviões usados nos ataques de 11 de setembro de 2001 às Torres Gêmeas.
“Pense nisso”, disse Marshall no ano passado, “a versão oficial de um fantasma [Osama bin Laden] em uma caverna do outro lado do mundo, derrotando toda a potente força militar dos EUA em seu próprio solo, é um enorme absurdo.”
Marshall também passou a dizer que “o verdadeiro motivo para o sucesso dos ataques do 11 de setembro é a experiência de militares norte-americanos infiltrados e uma operação coordenada com a Arábia Saudita para o treinamento dos sequestradores para pilotar aviões comerciais de grande porte. Existem dezenas de documentos do FBI para provar que o treinamento de voo foi realizado na Califórnia, Flórida e Arizona, nos 18 meses que antecederam ao ataque”.
Parentes e amigos de Phillip Marshall ficaram chocados com o crime violento, que aconteceu no condomínio fechado Meadows Forrest, localizado no condado de Calaveras. Os corpos foram encontrados por amigos de seus filhos, que foram até a casa da família e não vendo ninguém, estranharam. Ao olhar pela janela, eles puderam ver o corpo de Marshall, de 54 anos, no chão envolto em uma poça de sangue, e de seus filhos Micalia Phillips, de 14, e seu irmão Alex, de 17. A tragédia chocou a pequena cidade dos EUA. Por Miguel Baía Bargas.
A morte do caudilho

O caro leitor se dá bem com o espanhol?
Se consegue ao menos ler e entender não pode deixar de ver artigo do escritor Mario Vargas Llosa, no jornal La Nacion, da Argentina, em que demonstra, com ritmo e notável coerência, que Hugo Chávez Frias, deixa uma Venezuela, potencialmente o País mais rico do mundo pela sua produção de petróleo, empobrecida e fraturada institucionalmente, com mais da metade da economia na mão do Estado, a imprensa ameaçada e os tribunais oprimidos. O socialismo-fascista “del Comandante” arrasou a Venezuela, que ainda levará anos para livrar-se da sua democracia bolivariana e do seu assistencialismo, típico dos governos de caudilhos.
Se não consegue ler em espanhol, use o tradutor. Perde-se um pouco do texto magnífico de Llosa, mas não se perde o conteúdo.
Penso como essa praga se reproduz em todo o mundo e particularmente nas pequenas cidades do nosso grande sertão: pais de pátria, self-made-men, filhos do povo, mães de filhos desvalidos, paladinos dos descamisados, assistencialistas eleitorais, socialistas de passeata.
Quando o povo vai reconhecer, pela fachada retocada de photoshop, esses estelionatários da política?
Hugo Chavéz, que “ahora se callou”, numa saia justíssima
The Economist: “Legado de Chávez é podre”
A revista britânica The Economist publicou em seu site uma reportagem chamando de “podre” o legado do presidente da Venezuela Hugo Chávez, que morreu de câncer, aos 58 anos, na última terça-feira (5/3), informou o Terra.
Segundo a publicação, na década de 90 “parecia que a América Latina tinha virado a página dos regimes militares e abraçado a democracia” quando o “arrogante ex-tenente-coronel Hugo Chávez” foi eleito presidente.
A revista afirma que o mandatário “concentrou o poder em suas mãos” e manipulou as leis em benefício próprio. “O chavismo acabou sendo uma fórmula de sucesso: Chávez ganhou quatro eleições”, lembra a reportagem.
Para a publicação, Chávez gerou imitadores na América Latina e seu “talento político” foi fundamental para o sucesso. “Nascido na obscuridade de uma província, ele provou ser um ator natural e comunicador, com uma capacidade inigualável de empatia com os venezuelanos comuns, combinados com muita astúcia”, diz o texto.
A revista britânica ainda defende que, por trás da propaganda, “a feia realidade da Venezuela é de um regime corrupto, cínico e incompetente”. E afirma ser “lamentável” que Chávez não estará vivo para “colher as tempestades do que semeou”. Do Portal da Imprensa.
A Venezuela é a prova de que a história sempre se repete
Vão embalsamar Hugo Chávez Frías e expor permanentemente seu corpo. Eu não disse que estavam criando a Evita Peron da Venezuela?
Um texto de Michael Scully, publicado na revista Reader´s Digest, em 1956, dá uma idéia do processo de beatificação de Evita, o mesmo que deve acontecer na Venezuela:
“Mas nem Mussolini nem Hitler levaram a sua loucura auto-induzida ao ponto de tentarem publicamente usurpar o lugar de Deus. Perón tentou.(…)Foi nesse ponto que começou a divinização de Perón. Evita deu o tom: ‘Só há um Perón…Ele é um Deus para nós…Nosso sol, nosso ar, nossa vida.’ Um ministro de governo equiparou Perón a Cristo, Maomé e Buda, como fundador de uma grande doutrina religiosa! A máquina de propaganda começou a espalhar folhetos e alusões dessa espécie. Ao mesmo tempo, empreendia-se uma campanha para canonizar Evita. Em outubro de 1951, ela foi apresentada a uma multidão peronista como ‘Nossa Senhora da Esperança’ e o próprio Perón rematou a reunião, proclamando um novo feriado, o ‘Dia de Santa Evita’. Depois da morte de Evita, em 1952, a neurose deliberada se agravou. Um porta-voz peronista, falando da sacada do palácio do governo, dirigiu-se a ela como ‘mãe nossa que estais no céu’. Exibiu-se um filme intitulado Evita imortal e a revista Mundo Peronista divulgou na capa uma Evita santificada, a quem não faltava a auréola.”
Em pouco dias começam os milagres. E mais um populista, pai do povo, tornar-se-á eterno. A Argentina deve tudo que já foi e não é mais ao peronismo. A Venezuela é a prova de que a história sempre se repete.



































