Vereadores de LEM recorrem à Justiça para não serem presos

Foto de Nei Vilares: vereadores riem da situação. Seria o tel riso nervoso?
Foto de Nei Vilares: vereadores riem da situação. Seria o tal riso nervoso?

Os vereadores Elton Alves de Almeida,  Reinildo Nery dos Santos, Mardonio da Rocha Carvalho e Juvenal da Silva Xavier, o Juvenal Canaã, parecem ter perdido toda a empáfia frente ao inquérito em andamento na Delegacia de Polícia, em que são denunciados por extorsão, concussão, apropriação indevida de salários de funcionários da Câmara Municipal e, provavelmente associação criminosa. Os vereadores deverão responder segundo a lei de improbidade administrativa e a sua caracterização poderá acarretar a perda do cargo ou função pública, sem prejuízo das penas decorrentes do crime em tela.

Ontem, 11, quinta-feira, impetraram um habeas corpus junto à Vara Crime de Luís Magalhães solicitando proteção à liberdade. Em outras palavras: não querem ser detidos no curso do inquérito a nível policial.

Acompanharam o pedido, outros vereadores, como Alaídio Castilhos de Moura, Erik Alcântara Café, Lídia Katerine de Souza Rios Coelho, Sidnei Antonio Giachini e Wangles Glicério dos Santos, o Guinho, na tentativa de impor um teor político a um crime comum.

O delegado de Polícia Judiciária, Leonardo de Almeida Mendes Júnior, e o Oficial Comandante da 5ª Companhia de Polícia Militar, foram oficiados, do acolhimento do pedido pelo juiz titular da Vara Crime, Claudemir dos Santos Pereira.

Tão hábeis em solicitar habeas corpus, os referidos vereadores não tiveram a mesma presteza ao tentar convocar uma sessão extraordinária para o dia de hoje, olvidando-se de notificar o restante dos vereadores.

Hoje encaminharam outro ofício ao Presidente da Casa, Domingos Carlos Alves, solicitando a realização de sessão extraordinária neste domingo, 14, às 9 horas.

A nova tentativa de realizar uma sessão extraordinária, no ofício abaixo:

nova convocação

 

Veja o que os vereadores de Luís Eduardo temem, na notícia do G1, do dia 8/10/2014:

Uma operação realizada pelo Ministério Público Estadual (MP) por meio do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), com apoio das polícias Civil e Militar, prendeu oito vereadores e o ex-secretário de Saúde de Joaquim Gomes, região Norte deAlagoas, na tarde desta quarta-feira (8). De acordo com as investigações, os políticos teriam recebido dinheiro para integrar a base aliada do prefeito afastado daquele município, Toinho Batista (PSDB).

As prisões ocorreram na Câmara dos Vereadores. Participaram da operação o Batalhão de Operações Especiais (Bope), o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) e agentes da Polícia Civil coordeanadas pelo diretor-geral Carlos Reis.

Juiz Federal já aceitou denúncias contra 9 dos acusados do Petrolão

O juiz federal Sérgio Moro aceitou hoje (12) a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) no Paraná contra nove acusados de envolvimento no esquema de formação de cartel e pagamento de propina investigado na Operação Lava Jato. Nessa quinta-feira (11), o MPF denunciou 36  pessoas, pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção e lavagem de dinheiro. Destas, 22 eram ligadas às empreiteiras envolvidas no esquema.

Com a decisão de Moro, responsável pelo processo da Operação Lava Jato na primeira instância, os nove acusados que tiveram a denúncia aceita passam à condição de réus na ação penal. O juiz afirmou, em seu despacho, que há indícios de que os acusados também cometeram os crimes de formação de cartel, frustração à licitação, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, evasão fraudulenta de divisas, uso de documento falso e sonegação de tributos federais.

O Presidente da UTC continua preso
O Presidente da UTC continua preso

Moro aceitou denúncia contra os seguintes acusados de participação no esquema: Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa, Waldomiro de Oliveira, Carlos Alberto Pereira da Costa, Enivaldo Quadrado, Gerson de Mello Almada, Carlos Eduardo Strauch Albero, Newton Prado Júnior e Luiz Roberto Pereira.

Ao oferecer a denúncia, o MPF informou que deve pedir na Justiça o ressarcimento aos cofres públicos de R$ 971.551.352,28 de todas as empresas denunciadas. O valor representa cerca de 3% do que o MPF considera que foi desviado dos contratos com a Petrobras. Da Agência Brasil.

Jaques Wagner, Sérgio Gabrielli,  Graça Foster

Venina
Venina

A Folha de São Paulo repercutiu, hoje, matéria do Valor Econômico com denúncias da ex-gerente da Petrobrás, Venina Velosa da Fonseca, que deverão ser referendas em oitiva no Ministério Público Federal, implicando Jaques Wagner, José Sérgio Gabrielli e a atual presidente da Estatal, Graça Forster, em recebimento indireto de verbas não resguardas por licitação.

A Folha de São Paulo já havia denunciado o assunto em 2009, durante campanha para o segundo mandato de Wagner, o que hoje é ratificado por Venina. Leia a matéria integral na Folha.

Abaixo, dois emails enviados a Graça Foster, por Venina, denunciando a corrupção na Petrobras. Venina foi demitida, expatriada e ameaçada com revolver na cabeça, conforme o teor da comunicação à Presidente da Petrobras.

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Luís Eduardo: o incrível currículo do renegado que quer dirigir a Câmara

Elton Alves de Almeida, vereador mais conhecido pela alcunha de Eltinho, é candidato à presidência da Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães. Os eleitores que elegeram esse renegado não conhecem o seu currículo.

Eltinho é réu em processo por fraude, estelionato, furto e formação de quadrilha. Tem mais: será, ainda esta semana, réu em processo por apropriação indevida de salários de funcionários da Câmara.

Veja aqui que Eltinho já ameaçou o próprio Ministério Público, que pediu sua prisão sem sucesso. 

Veja abaixo prints de uma conversação ao telefone entre o Vereador e um funcionário, de quem extorquia, mensalmente, sob ameaças de demissão, metade do salário:

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Leitura reduz pena de prisioneiros cearenses

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará aprovou nesta quinta-feira, por 28 votos a favor e apenas 2 contrários, um projeto de lei de iniciativa do Executivo que prevê a redução da pena de detentos que lerem obras literárias, clássicas, científicas ou filosóficas pré-selecionadas por uma comissão de servidores da Secretaria da Educação (Seduc).

Além da leitura, os encarcerados deverão apresentar um relatório ou resenha, que será avaliado pela comissão. A pena só deverá ser diminuída se o trabalho apresentado alcançar nota igual ou acima de 6. Segundo o texto do projeto, a nova lei estabelece que a cada livro comprovadamente lido, o encarcerado possa abater 4 dias da pena a qual foi condenado, havendo o limite de 12 livros por ano (um a cada mês). Desta forma cada preso poderá diminuir de sua pena até 48 dias por ano.

Louvável a iniciativa. No entanto deveria ser precedida da oportunidade de trabalho para os presos, com aprendizado técnico e salário revertido para a família do apenado, como já se faz em alguns estabelecimentos penais industriais.

Ex-ministro do STF, Ayres Britto, envolvido em escândalo da Justiça Eleitoral

O delegado da antiga coligação encabeçada por Joaquim Roriz (PSC) ao governo do Distrito Federal, Eri Varela, disse ao iG que vai ingressar nesta sexta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma queixa-crime contra o ministro Carlos Ayres Britto, sua filha, Adriele Ayres de Britto, e seu genro, Adriano Borges.

Eri Varela está de posse de uma gravação de video feita no começo do mês mostrando uma conversa entre Adriano Borges e o ex-candidato ao governo do Distrito Federal, Joaquim Roriz. Na gravação, o advogado e o então candidato discutem uma forma de interferir no resultado do julgamento que o STF faria dias depois sobre recurso que o ex-governador moveu contra sua inclusão na lei do Ficha Limpa decidida pela Justiça Eleitoral. Caso sua inclusão no Ficha Limpa fosse mantida pelos ministros do Supremo, Roriz não poderia mais ser candidato.

No video, Borges e Roriz falam em honorários na casa de 4,5 milhões de reais para a missão. Eri Varela diz ainda que a representação incluirá o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski, cujo nome é citado num trecho do video.

Veja a reportagem completa e os vídeos no IG.

TCM rejeita contas de Macarani e denuncia prefeito ao MP

Na sessão desta quinta-feira (04/12), o Tribunal de Contas dos Municípios opinou pela rejeição das contas da Prefeitura de Macarani, da responsabilidade de Antônio Carlos Macedo Araújo, referente ao exercício de 2013, com a determinação de representação ao Ministério Público Estadual contra o gestor pela ausência de processos licitatórios e multa no valor de R$ 8 mil.

O relator do parecer, conselheiro Fernando Vita, reprovou as contas em razão do não encaminhamento de processos de licitação, no valor total de R$ 1.178.510,70, o que prejudicou o trabalho de fiscalização do TCM.

A despesa total com pessoal alcançou o montante de R$ 19.364.181,15, equivalente a 66,08% da receita corrente líquida de R$ 29.303.004,95, ultrapassando o limite de 54% estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O gestor deve promover a redução dos gastos, sob pena de multa e comprometimento de contas futuras.

Cabe recurso da decisão.

 

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Lava Jato: Justiça concede mais 15 dias para PF concluir inquéritos

A Justiça Federal do Paraná concedeu mais 15 dias para que a Polícia Federal (PF) apresente a conclusão dos inquéritos abertos na Operação Lava Jato, que investiga esquema de pagamento de propina, lavagem de dinheiro e evasão de divisas que, segundo as autoridades policiais, movimentou cerca de R$ 10 bilhões.

A prorrogação atende a um pedido da própria PF, que alegou precisar de mais tempo para avaliar alguns documentos colhidos durante a sétima fase da operação, deflagrada no último dia 14, que resultou na prisão de 25 pessoas, dentre as quais dirigentes de algumas das maiores construtoras do país.

Em seu despacho, o juiz da 13ª Vara Federal do Paraná, Sérgio Moro, disse que concederia o pedido, mas que seria “desejável” não haver mais prorrogações. “Alerto que não haverá nova prorrogação, e é desejável que não seja utilizado todo o prazo”, escreveu no despacho publicado hoje (1º).

Com a prorrogação, os inquéritos que expirariam no último sábado (29) terão até o dia 13 para ser concluídos. Foram prorrogados, até o momento, os inquéritos que investigam a participação das empreiteiras Mendes Júnior, Engevix, OAS e Galvão Engenharia e do Consórcio CNCC-Camargo Corrêa no pagamento de propinas em contratos com a Petrobras. Da Agência Brasil.

madame-almerindaTreze de dezembro, um sábado graças a Deus. Se fosse sexta-feira, seria apenas o início do apocalipse. Como prevê Madame Almerinda, “entre mortos e feridos salvar-se-ão todos”. 

Presos se rebelam e provocam incêndio na custódia do Complexo Policial

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Fonte portal aloalosalomão.com.br | Foto arquivo Jornal Nova Fronteira

Os presos da cadeia pública do Complexo Policial de Barreiras, no Oeste da Bahia, quebraram cadeados das grades e atearam fogo em colchões, causando um princípio de incêndio na carceragem por volta da meia noite de domingo, 30.

Segundo o delegado Alírio Oliveira, as chamas só foram controladas com a chegada do Corpo de Bombeiros, mas ninguém ficou ferido.

A rebelião começou depois de uma troca de provocações entre presos da cela oito e de alas distintas, que ameaçavam entrar em atrito. O incêndio atingiu as instalações elétricas e provocou falta de energia na unidade prisional, aumentando ainda mais a tensão de agentes e delegados de plantão. Os detidos prometiam matar três prisioneiros.

A tensão foi controlada com ajuda de policiais militares do 10º BPM, depois que transferiram os ameaçados para outro setor.

Em 9 de setembro, Wagner fiscalizou obra em fase final de acabamento.
Em 9 de setembro, Wagner fiscalizou obra em fase final de acabamento.

Perguntar não ofende: e o presídio, Governador, que está pronto? Quando inaugura? Essa inaguração já foi adiada quantas vezes? Em setembro, Wagner prometeu a inauguração para 15 de outubro. O investimento é de quase R$40 milhões e o presídio terá mais de 500 vagas. 

Quase meia centena de políticos baianos tem contas eleitorais rejeitadas

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Documentos esquecidos, inconformidades no depósito de doações, problemas com doadores que não foram localizados por meio dos dados cadastrados são algumas das ações que comprometeram as informações. O certo é que 46 políticos agora terão que correr para se justificarem, já que a falta dos balanços impede a diplomação e posse no cargo eletivo.

Entre os que aparecem com pendências na prestação estão os deputados estaduais reeleitos Adolfo Menezes (PSD), Ângela Souza (PSD), Aderbal Caldas (PP), Bruno Reis (PMDB), Carlos Ubaldino (PSD), Euclides Fernandes (PDT), Joseildo Ramos (PT), Jurandi Oliveira (PRP), Luiza Maia (PT), Marcelo Nilo (PDT), Manoel Isidório de Santana Junior (PSC), Maria de Fátima Nunes (PT), Maria Del Carmen (PT), Ivana Bastos (PSD), Sandro Régis (DEM), Paulo Rangel (PT), Paulo Câmera (PDT), Reinaldo Braga (PR), Sidelvan Nobrega (PRB), Roberto Carlos (PDT) e Targino Machado (DEM).

Entre os novatos para a Assembleia aparecem David Rios (PTN), Eduardo Sales (PP), Fabíola Mansur (PSB), Hildécio Meireles (PMDB), Jânio Natal (PRP), Luciano Ribeiro (PMDB), Marcell Moraes (PV), Marco Prisco (PSDB) e Pablo Barrozo (DEM).

Entre os eleitos para a Câmara Federal estão Arthur Maia (SD), João Carlos Bacelar Batista (PTN), José Rocha (PR), José Carlos Aleluia (DEM), Josias Gomes (PT), José Nunes (PSD), Jutahy Magalhães (PSDB), Erivelton Santana (PSC), Nelson Pelegrino (PT), Sérgio Brito (PSD), Mário Negromonte Júnior (PP), Roberto Britto (PP), Ronaldo Carletto (PP), Uldurico Pinto (PTC), Valmir Assunção (PT) e Waldenor Pereira (PT). Da Tribuna, por Lilian Machado, editado por este jornal.

Termina prazo da prisão temporária de Adarico Negromonte

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Termina hoje o prazo da prisão temporária de Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA), que está preso na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba desde segunda-feira (24). Ele é um dos 25 investigados da sétima fase da operação e se entregou à polícia onze dias após ter a prisão decretada. Adarico é suspeito de ligação com o doleiro Alberto Youssef, considerado o líder de um esquema de lavagem e desvio de dinheiro. Segundo as investigações, ele levava dinheiro do escritório do doleiro até os agentes públicos e partidos políticos. Até as 8h50, a PF não informou se fará algum pedido de prorrogação da prisão.Segundo informações do G1, a defesa de Adarico Negromonte também aguarda um pedido de revogação da prisão, feito no dia 18 de novembro. Com edição do Política Livre.

Contas de campanha de Marcelo Nilo são rejeitadas no T.R.E.

As contas da campanha eleitoral de 2014 do presidente da Assembleia Legislativa (Al-Ba), Marcelo Nilo (PDT), foram desaprovadas por laudo técnico do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-Ba).

O parecer expedido na última semana aponta diversas irregularidades na prestação de contas do deputado. Entre as “falhas de natureza formal”, ao menos três comprovantes não possuíam a assinatura do doador, o que inclui um repassado pelo governador eleito Rui Costa (PT) no valor de R$464,75 e outro da deputada estadual Maria Luiza Laudano (PSD), que discrimina a doação de R$ 6.555.

Além disso, diversas doações detectadas foram recebidas em data anterior à entrega da segunda prestação de contas parcial, porém, não foram informadas na época. Algumas despesas seguiram a mesma irregularidade e foram ocultadas da prestação de contas no primeiro momento, o que inclui os gastos com serviço de contabilidade e consultoria jurídica.

No final, o parlamentar declarou uma receita de R$ 1.166.584,16 para o financiamento de sua campanha. Nilo foi o deputado estadual mais votado na Bahia, com o total de 148,7 mil sufrágios. Do Bahia Notícias.

Se as contas do Deputado não forem aprovadas, não recebe o diploma de eleito. Sem a diplomação, não assume mandato. Marcelo Nilo deve recorrer da condenação das contas. 

TCM rejeita contas públicas de diversas prefeituras

Só do dia 19 até hoje foram rejeitadas, no Tribunal de Contas dos Municípios, as contas públicas das prefeituras de Piatã, Itapitanga, Érico Cardoso, Santanópolis e de Formosa do Rio Preto.

Em Formosa, o Prefeito, Jabes Júnior, já foi cassado duas vezes pela Justiça Eleitoral, por aquisição ilícita de sufrágio eleitoral. Na primeira vez, teve a sentença reformada pelo Tribunal Regional Eleitoral. Agora vai repetir a peregrinação a Salvador, o que geralmente custa uma pequena fortuna aos cofres públicos.

Se conseguir terminar o mandato, será como um zumbi político.

Bomba! Justiça Federal suspende licitações de gás de xisto na Bahia

Liminar acolheu pedido de ação proposta pelo MPF/BA para suspender os efeitos das licitações em razão da falta de estudos sobre os possíveis impactos ambientais e sociais causados pela exploração na Bacia do Recôncavo

A pedido do Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA), a Justiça Federal determinou, em caráter liminar, a suspensão dos efeitos decorrentes da 12ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios, promovida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e dos contratos já assinados, em relação aos blocos da Bacia do Recôncavo para a exploração do gás de xisto pela técnica do fraturamento hidráulico. Além disso, a Justiça determinou que a ANP não realize novas licitações referentes à exploração de gás de xisto na Bacia do Recôncavo e não autorize a celebração de contratos relativos à atividade. Tudo isso enquanto não houver prévia regulamentação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e não for realizada a Avaliação Ambiental de Áreas Sedimentares (AAAS). Em caso de descumprimento da decisão, a agência fica sujeita à multa diária de mil e quinhentos reais.

A ação civil pública foi proposta pela procuradora da República Caroline Queiroz para evitar que a exploração de gás de xisto pela técnica de faturamento hidráulico ocorra de forma prematura, tendo em vista a ausência de uma estrutura regulatória adequada e de estudos técnicos suficientes sobre os danos socioambientais decorrentes dessa atividade.

A Justiça concordou com o argumento do MPF de que a ANP ignorou o Parecer Técnico do Grupo de Trabalho Interinstitucional de Atividades de Exploração e Produção de Óleo e Gás (GTPEG), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, que reputou imprescindível a realização de uma Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AASS) para subsidiar futuro licenciamento ambiental dos blocos. A decisão considerou temerário o argumento da ANP de que fora transferida para as empresas exploradoras a obrigação de apresentar os estudos de impactos ambientais das áreas licitadas e os projetos de gestão de riscos. A Justiça Federal entendeu que, por integrarem o complexo procedimento administrativo que conduz ao licenciamento ambiental, esses estudos não podem ser atribuídos a particulares, sendo ato exclusivo da administração pública no exercício do seu poder de fiscalização ambiental. Assim, entendendo que inexistem estudos técnicos suficientes sobre os impactos ambientais e sociais da exploração de gás de xisto e tendo em vista os riscos comprovados em países que já utilizaram essa técnica, a decisão reputou presente fundado receio de dano irreparável e concedeu o pedido liminar formulado pelo MPF.

12ª Rodada de Licitações – A 12ª Rodada de Licitações, realizada em novembro de 2013, disponibilizou blocos na Bacia do Recôncavo para a exploração de gás de xisto por meio da técnica de fraturamento hidráulico. Dos 50 blocos que foram ofertados na Bacia do Recôncavo, foram arrematados 30 (correspondentes a uma área de 868,59 km²), que se localizam nos Municípios de Candeias, Camaçari, Cardeal da Silva, Dias D’Ávila, Entre Rios, Esplanada, Mata de São João, Pojuca, São Sebastião do Passé e Simões Filho. Há blocos que se sobrepõem a áreas com restrições ambientais e a zonas urbanas.

De acordo com parecer técnico do Grupo de Trabalho Interinstitucional de Atividades de Exploração e Produção de Óleo e Gás do Ministério do Meio Ambiente (GTPEG), a exploração por meio do fraturamento hidráulico pode gerar vários danos, como contaminação das reservas de água potável e do solo, possibilidade de ocorrência de tremores de terra, emprego de excessiva quantidade de água para a utilização da técnica, etc. Alertou-se também que esse tipo de exploração demanda a perfuração de um número de poços elevado em relação à produção do gás convencional, o que intensifica os riscos e impactos.

Gás de xisto – Segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o gás de folhelho, conhecido como gás de xisto, é um gás natural que se encontra aprisionado em formações de baixa permeabilidade. Sua exploração passou a ser economicamente viável na década de 90, a partir do desenvolvimento da técnica do fraturamento hidráulico, que consiste em fraturar as finas camadas de folhelho (rocha argilosa de origem sedimentar) com jatos de água sob pressão. A água recebe adição de areia e de produtos químicos que mantêm abertas as fraturas provocadas pelo impacto, mesmo em grandes profundidades.

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Poço de exploração de gás de xisto na Fazenda Vitória, a menos de 15 km de Luís Eduardo Magalhães.

Abre-se agora a possibilidade de suspensão dos trabalhos de prospecção de gás de xisto em Luís Eduardo Magalhães. Existe sério risco da operação contaminar o aquífero do Urucuia, que se espalha por todo o Oeste baiano e norte de Minas Gerais, conforme denúncias do jornal O Expresso.

Veja a primeira matéria que denunciou a exploração em Luís Eduardo Magalhães, clicando aqui. Veja também série de denúncias de O Expresso, inserindo na janelinha de procura, abaixo do logotipo de O Expresso, na coluna da direita, a palavra “gás de xisto”.

Juiz arbitrário do trânsito, tem sentença anulada em Búzios

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A 1ª Vara da Comarca de Búzios, na Região dos Lagos, anulou, na última sexta-feira (14), decisão do juiz João Carlos de Souza Correa, que havia autorizado o despejo de aproximadamente 10 mil famílias no município. A nova sentença foi publicada na semana em que o Tribunal de Justiça confirmou a condenação da agente de trânsito Luciana Tamburini, obrigada  a indenizar João Carlos por ter dito a um policial militar, durante blitz da Operação Lei Seca, em 2011, que “juiz não é Deus”. A informação foi passada ao juiz, que determinou a prisão da agente da Lei Seca. Durante a operação, o juiz dirigia um carro com documentação irregular e sem habilitação.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva Núcleo Cabo Frio, obteve a anulação de registros imobiliários de Arakem Rosa, Maria Beatriz de Mello Rosa e da Mekarasor Participação e Serviços Ltda, relativos a uma área de 5,6 milhões de metros quadrados em Armação de Búzios, município da Região dos Lagos. A cidade ficou mundialmente famosa desde que, na década de 60, a atriz francesa Brigitte Bardot hospedou-se em suas praias.

De acordo com a sentença, há incompatibilidade entre a área relacionada nos termos de posse e a efetivamente adquirida pelos réus, uma vez que muitos dos marcos subjetivos foram suprimidos durante a ocupação da área.

Abrangendo 8% do município, a região inclui bairros e loteamentos, entre eles Tucuns, Cem Braças, Capão, São José e Pórtico de Búzios. Também inclui ruas, praças, escolas, postos de saúde, hospitais, além de centenas de imóveis particulares.

De acordo com o Ministério Público, “decisões tomadas pelo juiz João Carlos de Souza Correa, à época titular da 1ª Vara da comarca, são alvo de investigação pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça”.  A área em discussão era povoada por centenas de famílias. Em 2004, o juiz homologou acordo entre a prefeitura e Arakem. O acordo previa concessão de títulos às famílias que apresentassem documentos provando que tinham direito a estar ali e o reconhecimento de que o advogado seria dono da área.

Alegando que o advogado havia fraudado a extensão da áea de sua propriedade, moradores tiveram dificuldades para provar que não eram invasores. Sem esperar o julgamento do mérito, o juiz João Carlos Correa teria determinado a remoção com medidas de coerção e corte de eletricidade das residências. Com informações da Agência Brasil.

Globo deve indenizar juiz por chamá-lo de caloteiro

O Jornal O Globo foi condenado a pagar R$ 18 mil de indenização ao juiz João Carlos de Souza Correa. A determinação foi proferida na última quinta-feira (13/11) — um dia após a 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro confirmar sentença contra a agente de trânsito Luciana Tamburini. Ela terá de indenizar o juiz em R$ 5 mil por ter dito, em uma blitz da Lei Seca, que “ele era juiz, não Deus”.

A nova decisão foi proferida pela juíza Lindalva Soares Silva, da 11ª Vara Cível, em uma ação movida por Souza Correa por causa de uma reportagem publicada pelo O Globo em 17 de fevereiro de 2011. A notícia relatava a voz de prisão dada pelo juiz a funcionários da empresa Ampla que foram à casa dele cortar o fornecimento de energia por falta de pagamento.

O fato ocorreu em 2006, mas foi incluído no texto que tratava de outras confusões envolvendo o juiz: o uso irregular de giroflex no veículo que dirigia, em 2009, e desentendimentos com turistas, em 2011, ambos ocorridos na cidade de Búzios, onde trabalhava. A reportagem foi publicada com chamada na capa — “Juiz dá calote e tenta prender cobrador”.

O magistrado afirmou que “a reportagem gerou abalo a sua honra”. Ele pediu indenização de R$ 100 mil. O jornal contestou: disse que as informações eram verdadeiras e que o juiz era investigado pelo Tribunal de Justiça do Rio e pelo Conselho Nacional de Justiça.

 

Entraram mudos, saíram calados

Os delegados que conduzem as oitivas da Operação Lava Jato ficaram parcialmente frustrados hoje pela manhã. Chamados a depor na superintendência da Polícia Federal em Curitiba na manhã desta segunda-feira, os cinco detidos da empreiteira OAS na sétima fase da Operação Lava-Jato optaram pelo silêncio. Diante das perguntas dos delegados que investigam a existência de um cartel e desvio de recursos na Petrobras, se calaram. Eles alegam que não conhecem o inteiro teor das acusações e portanto preferiram falar em juízo.

Se o Juiz que preside o inquérito não renovar as prisões preventivas,  17 empresários que estão presos temporariamente deixarão amanhã a carceragem da PF em Curitiba.

 

Feirão-na-Praça

STJ nega habeas corpus a executivos da OAS

José Aldemário: continuidade na prisão
Ricardo Pessoa, da UTC: continuidade na prisão

O desembargador convocado do Superior Tribunal de Justiça (STJ),  Newton Trisotto, negou hoje (17) dois habeas corpus que pediam a soltura de quatro executivos e um advogado da construtora OAS, presos na última sexta-feira (14) na sétima fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF). Eles estão presos na carceragem da PF, em Curitiba (PR).

Os envolvidos são suspeitos de participação em um esquema criminoso de superfaturamento de contratos e obras da Petrobras que, segundo a PF, pode ter movimentado mais de R$ 10 bilhões.

O desembargador convocado manteve a decisão da desembargadora Maria de Fátima Freitas Laberrère, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), de Porto Alegre. Ela que negou os pedidos de habeas corpus impetrados no sábado (15), pelo advogado Marcelo Leal de Lima Oliveira para que José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS; Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da Área Internacional da empreiteira; Mateus Coutinho de Sá Oliveira e José Ricardo Nogueira Breghiroll, funcionários da construtora OAS; e Alexandre Portel Barbosa, advogado da empresa, fossem soltos.

O circo vai pegar fogo

A busca de Adarico Negromonte pela Polícia Federal e Interpol para depoimentos na Justiça Federal, em Curitiba, é apenas o fio da meada do grande sambalelê que atingirá a política baiana nos próximos dias. Na sequência da operação Lava Jato, a Polícia Federal deverá indiciará, dizem, um grupo de mais de 70 políticos dos mais variados calibres.

Adarico tinha, segundo fontes não autorizadas, profundas ligações com Alberto Youssef, chegando a ser transportador de confiança de malotes de dinheiro vivo para beneficiários do propinoduto da Petrobras.

Se Dilma Rousseff está desviando-se dos futuros indiciados na composição do novo ministério, certamente Rui Costa também terá o mesmo trabalho na composição do secretariado de Estado na Bahia.

O circo vai pegar fogo e isso continua sendo a alegria de todo palhaço.

 

Feirão-na-Praça

Empreiteiros dormem em colchões no chão na PF. Um final-de-semana inesquecível.

Foto A Tarde/UOL
Foto A Tarde/UOL

Entre o fim da noite de sexta-feira e este sábado, o vice-presidente da construtora Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, e os dirigentes da Camargo Corrêa, Dalton dos Santos Avancini e João Ricardo Auler, se apresentaram à Polícia Federal em razão de prisão decretada durante a etapa da Operação Lava-Jato intitulada “Juízo Final”. São, portanto, 22 os presos até agora.

Os executivos da Camargo Corrêa apresentaram-se em São Paulo, no fim da manhã de hoje. Eles tiveram prisão temporária decretada e não foram localizados pela Polícia Federal (PF) ontem.

Os dois foram encaminhados de avião para Curitiba, sede das investigações e ações penais decorrentes dos inquéritos policiais. Avancini é diretor-presidente da Camargo Corrêa Construções e Participações S/A. Auler preside o conselho de administração da empreiteira.

Eduardo Leite, vice-presidente da Camargo Corrêa, que se entregou à PF no fim da tarde de ontem, cumpre prisão preventiva e pode responder ao processo atrás das grades. Seus advogados buscam obter habeas corpus no Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região (Sul) para suspender a detenção cautelar.

Os executivos presos são suspeitos de envolvimento em esquema de pagamento de propinas com recursos supostamente desviados de contratos com a Petrobras. Leia a íntegra da matéria de André Guilherme Vieira e Marcos de Moura e Souza, do jornal Valor Econômico.

Conforme o prometido, investigações continuam.

Um dia após a deflagração da sétima fase da Operação Lava Jato, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo disse, hoje (15), em entrevista na sede da Presidência da República em São Paulo, que a Petrobras “não pode e não vai parar”, apesar do escândalo de corrupção que envolve a empresa. “Se por um lado as investigações tem que prosseguir, de outro lado, a Petrobras não pode parar”, disse o ministro.

Ele ressaltou que conversará com a presidenta da empresa, Graça Foster, para que “se tenha clareza” sobre a forma como o governo atuará com relação aos contratos firmados entre a Petrobras e as demais empresas envolvidas na investigação de corrupção. “A Petrobras não parará, continuará atuando e a lei será respeitada. A melhor defesa que precisamos fazer da Petrobras, que é uma empresa vital para o país, é investigar os fatos, apurar as ocorrências e punir pessoas”.

Entre 5 e 6 mil manifestam-se contra o Governo

Entre 5 mil e 6 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), concentraram-se neste sábado (15) em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) onde fecharam todos os sentidos da Avenida Paulista. Eles pediram o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A manifestação foi acompanhada por mais de 500 policiais militares.

Em sua maioria, os manifestantes vestiram camisas nas cores verde e amarelo e seguravam bandeiras do Brasil gritando “fora PT”. A maior parte deles fez uma caminhada pela Avenida Paulista em direção a Praça da Sé.

Cinco trios elétricos foram parados em frente ao Masp e dividiram os manifestantes. Em minoria, alguns manifestantes defenderam a ditadura militar e, em outro grupo, pessoas que se manifestaram contra a ditadura e defendiam a democracia. No entanto, esse grupo que reuniu a maioria dos manifestantes, pediu a anulação das eleições.

O período da ditadura militar durou 20 anos (1964-1985) e ficou conhecido como “os anos de chumbo”. Os militares e civis que aderiram ao golpe de 1964, perseguiram, torturaram e mataram estudantes, artistas, jornalistas, políticos e qualquer pessoa que fosse contrária ao regime. Os direitos civis foram cassados pelos generais presidentes e o Congresso foi fechado. Os perseguidos foram obrigados a deixar o país para não sofrerem as consequências do regime militar.

Em Brasília, colégio eleitoral que votou majoritariamente com a Oposição, apareceram 400 gatos pingados para protestar.

70 políticos podem estar envolvidos na Operação Lava Jato

Informação relevante do blog do jornalista Fernando Rodrigues:

“Está muito próximo o dia em que a Operação Lava Jato, que investiga corrupção na Petrobras, chegará de uma vez ao mundo da política. O ministro Teori Zavascki, relator do caso no Supremo Tribunal Federal, analisa o que fazer com os nomes de 70 pessoas citadas nas investigações e delações premiadas.

Esses 70 nomes são de pessoas com foro privilegiado –que só podem ser julgadas pelo STF, ou seja, políticos com mandato no Congresso Nacional, por exemplo.

Quem contou ao Blog sobre o volume de nomes de políticos em análise no STF foi o presidente nacional de um dos maiores partidos brasileiros. Ele teve acesso à informação, mas não aos nomes exatamente que estão nas mãos do ministro Teori Zavascki.”

As agremiações mais atingidas, de longe, são PMDB, PP e PT.”

Se 70 deputados e senadores forem eliminados do meio político, a denominação Lava Jato, que se refere à lavagem de dinheiro, ganha outro significado, aquele que se refere à assepsia parcial da classe.

PF prende hoje pela manhã empresários da Operação Lava Jato

A Polícia Federal cumpre neste momento 85 mandados judiciais, sendo 21 de prisão temporária, nove de condução coercitiva e 49 de busca e apreensão na sétima fase da Operação Lava Jato. A ação decorre da análise de material aprendido e de depoimentos colhidos em fases anteriores. Deflagrada no dia 17 de março, a operação desarticulou uma organização que tinha como objetivo a lavagem de dinheiro em seis estados e no Distrito Federal.

As ordens estão sendo cumpridas nos estados do Paraná, de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, de Pernambuco e no DF. Foi decretado o bloqueio de aproximadamente R$ 720 milhões em bens pertencentes a 36 investigados. Segundo a PF, entre os mandados de busca e apreensão, 11 estão sendo cumpridos em grandes empresas.

À Justiça, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que as empresas Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Iesa, Engevix, Mendes Júnior, UTC Engenharia, Queiroz Galvão e Galvão Engenharia participavam do esquema de superfaturamento de contratos firmados com a Petrobras e repasse de propina aos partidos.

A Receita Federal também participa das ações de desta sexta-feira. As atividades envolvem ainda uma força-tarefa do Ministério Público Federal. As buscas da Receita servirão para verificar pagamentos por serviços contratados que possam não ter sido prestados, especialmente de assessoria ou consultoria, cujos valores, contabilizados como custos operacionais, reduziriam de forma fraudulenta a base de cálculo de tributos. Participam da operação 60 servidores da Receita Federal, além de 300 policiais federais.

Segundo a Polícia Federal, o grupo investigado, “além de envolver alguns dos principais personagens do mercado clandestino de câmbio no Brasil”, é responsável pela movimentação financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas envolvidas em crimes como tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração e contrabando de pedras preciosas e desvio de recursos públicos. A operação foi intitulada Lava Jato porque o grupo usava uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar o dinheiro.

Mantega não comenta o assunto

O ministro da Fazenda e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Guido Mantega, não comentou a notícia de que a empresa de auditoria PriceWaterhouseCoopers decidiu não assinar as demonstrações contábeis da companhia até o fim das investigações sobre denúncias de corrupção e a consequente decisão da empresa de adiar a divulgação do balanço trimestral.

Procurada, a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda informou que Mantega acompanha o tema, mas não comentou o assunto. O ministro está em Brisbane, na Austrália, para a reunião de cúpula do G-20 que começará neste sábado, 15. Mantega está no mesmo hotel da presidente Dilma Rousseff. Nesta sexta-feira, 14, a presidente Dilma recebeu informações sobre o caso e, assim como Mantega, não comentou o tema com jornalistas.

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OAB de Barreiras reivindica melhorias para Vara do Trabalho

oab barreiras

Para pedir melhorias para a atuação dos advogados na Vara do Trabalho de Barreiras, a presidente da subseção da OAB da cidade, Cristiana Matos, esteve no Gabinete da Presidência, nesta sexta-feira (7), onde foi recebida pelo presidente do Tribunal, desembargador Valtércio de Oliveira.

Cristiana esclareceu, na Capital, que o município fica distante 900 Km da capital baiana e a 650 Km de Brasília, ‘o que acarreta um grande deslocamento dos advogados para atender a região inteira’. As cidades mais próximas são Luis Eduardo Magalhães e Ibotirama. A advogada pediu a presença da equipe de força-tarefa do TRT5 para evitar acumulo de sentenças no âmbito da Vara.

O  presidente citou os números que demonstram a redução de processos pendentes por onde a força-tarefa passou e falou que já está prevista a presença da equipe de trabalho em Barreiras, nos próximos dias 26, 27 e 28 de novembro, “o que, certamente, fará com que sejam regularizados os serviços e rotinas de trabalho da vara”, concluiu.

Almiro Sena é afastado, por 60 dias, do Ministério Público.

Almiro Sena ouve Humberto Santa Cruz, quando da inauguração em Luís Eduardo
Almiro Sena ouve Humberto Santa Cruz, quando da inauguração em Luís Eduardo

O promotor de Justiça Almiro Sena, do Ministério Público da Bahia, acusado de se utilizar da sua posição hierárquica, quando secretário de Justiça, na Bahia, para assediar funcionárias durante o expediente de trabalho foi condenado, hoje, ao afastamento do MP por 60 dias.

Alagoas: promotor pega 76 anos de cadeia por abusar das filhas

Os desembargadores do Tribunal de Justiça de Alagoas condenaram a 76 anos e cinco meses de prisão o promotor da Vara da Infância Carlos Fernando Barbosa de Araújo. Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público, ele abusava sexualmente de duas filhas e uma enteada, todas menores de idade, entre 1993 a 2003.

De acordo com os depoimentos, uma das filhas começou a ser abusada aos 12 anos, enquanto dormia, por todas as noites. Depois, os abusos passaram a acontecer durante os banhos. Fotografias da garota foram encontradas no computador do promotor.

“A vítima passou a perceber na enteada os mesmos comportamentos que ela tinha quando criança. Descobriu que o promotor molestava da menina desde os 7 anos e resolveu denunciar. No Ministério Público, acharam várias fotos das duas em trajes íntimos e nuas também. A filha passou anos sendo abusada porque ninguém jamais acreditaria que um bom profissional, um promotor técnico, faria isso. E seria difícil de provar os fatos se não tivéssemos encontrado as fotos”, descreveu o procurador Antiogenes Lira, no plenário do TJ.

Segundo avaliação psicológica, o promotor estava lúcido e a memória era conservada nos abusos. Ou seja, não tinha doença mental.

No caso da outra filha, a babá informou, em seu depoimento, que o promotor pedia que ela saísse de casa para comprar alguma coisa. Ao retornar, a garota estava chorando.

“A mãe descobriu que ele abusou das três crianças e com o mesmo modus operandi. É uma história de jovens que perderam a infância. O Ministério Público pede a condenação para que seja feita justiça e elas saibam que ainda existem juízes em Alagoas”, decreveu o procurador, durante o julgamento.

Segundo o advogado Welton Roberto, que fez a defesa do promotor, a primeira filha foi espontaneamente ao motel, por três vezes, com o pai. E era maior de idade.

“No depoimento, ela teria dito que, em 2004, apanhou do pai e, em 2009, perdeu um filho devido a isso. Mas ela não apresentava provas da agressão”, explicou o advogado. “Ela esteve em contato com diversos promotores e por que não falou a nenhum deles sobre o que aconteceu em casa? Por que ela não falou antes? Só decidiu denunciar depois, quando perdeu o emprego devido à Lei do Nepotismo, de 2006”, analisou.

O TJ recebeu, oficialmente, a denúncia do MP em 15 de fevereiro do ano passado. A decisão desta terça-feira pede a perda definitiva do cargo e a prisão imediata do promotor.

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Bahia: Prefeito esqueceu de mandar ao TCM 43 processos de licitação

O prefeito de Palmeiras, Adriano de Queiroz Alves, teve suas contas de 2013 reprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios, na sessão desta quinta-feira (30/10), por não ter apresentado um total de 43 processos licitatórios à Inspetoria Regional de Controle Externo do TCM, no valor total de R$ 6.817.511,49, impedindo a análise da legalidade dos procedimentos realizados.

Além da formulação de denúncia ao Ministério Público Estadual contra o prefeito, o conselheiro relator Paolo Marconi aplicou a multa máxima de R$ 40.263,00 e exigiu o ressarcimento de R$ 171,57 aos cofres municipais, com recursos pessoais, em razão do pagamento de juros e multas por atraso no cumprimento de obrigações.

O balanço orçamentário do município registrou um déficit de R$ 2.539.266,45, vez que a receita arrecadada alcançou o montante de R$14.893.175,14 e as despesas realizadas foram da ordem de R$ 17.432.441,59. A despesa com pessoal foi de R$ 8.800.847,89 e correspondeu a 63,35% da receita corrente líquida, de R$ 13.893.175,14, ultrapassando o limite de 54% definido na Lei de Responsabilidade Fiscal, devendo a administração reduzir o gasto para o índice indicado. Cabe recurso da decisão.

Candidato rejeitado paga as eleições

A Justiça do Paraná confirmou, pela primeira vez, sentença que condenou um político cassado a ressarcir a União pelos custos com novas eleições. No caso concreto, Richard Golba, ex-prefeito de Cândido Abreu (PR), foi condenado a pagar R$ 46,7 mil pelas despesas com a organização do pleito. Com base no mesmo entendimento, a Advocacia-Geral da União (AGU) cobra na Justiça R$ 3,2 milhões de candidatos barrados que insistem em disputar eleições, mesmo depois de condenados por fraudes ou outras irregularidades.

Nas eleições municipais de 2008, Golba tentou a reeleição. Ele não conseguiu registro de candidatura, pois teve as contas rejeitadas no primeiro período em que governou a cidade, entre 1998 e 1999. Mesmo com o registro rejeitado, ele continuou a campanha e foi eleito. Em seguida, o Tribunal Superior Eleitoral manteve a candidatura dele barrada e determinou a realização de novas eleições.

De acordo com entendimento do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, a União não pode arcar com prejuízos causados pelo ex-prefeito, que concorreu por sua conta e risco.

Depois de 12 anos, Advocacia da União consegue recuperar R$792 milhões

A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu na Justiça Federal o bloqueio de R$ 792,3 milhões em bens pertencentes à quadrilha liderada por João Arcanjo Ribeiro, conhecido como comendador. Na década passada, Arcanjo Ribeiro foi acusado chefiar uma quadrilha que atuava no crime organizado no Mato Grosso, com envolvimento na exploração ilegal de jogos.

No caso específico, ele é acusado de lavagem de dinheiro por meio de empresas de factoring no Uruguai. Descoberto pela Polícia Federal na Operação Arca de Noé, em 2002, o esquema consistia em empréstimos fraudulentos com instituições financeiras. Os valores eram remetidos ilegalmente de volta ao Brasil.

Para decretar a perdição dos bens, foi necessáio um trabalho conjunto da AGU, da Receita Federal e do Ministério Público Federal (MPF), durante quatro meses. Entre os bens recuperados estão um hotel de luxo em Orlando, nos Estados Unidos, uma aeronave, uma rede de postos de gasolina em Cuiabá e 70 imóveis.

De acordo com a sentença da Justiça Federal em Mato Grosso, o patrimônio recuperado pela União deverá ser usado em gastos sociais e em projetos de segurança pública. Da Agência Brasil.

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TCM tem balanço parcial das contas públicas de 2013 julgadas

TCE

O Tribunal de Contas dos Municípios iniciou no segundo semestre deste ano o julgamento das contas de prefeitura, câmaras e entidades descentralizadas, todas relativas ao exercício de 2013, primeiro ano de mandato de muitos gestores.

Em relação às 417 prefeituras do estado, até esta segunda-feira (20/10), 130 contas foram julgadas pelo pleno do TCM, sendo 115 aprovadas com ressalvas e 15 rejeitadas. Entre os motivos mais recorrentes para reprovação das contas estão a abertura de créditos adicionais sem a existência de recurso ou autorização legislativa e a sonegação de processos licitatório ou irregularidades nos procedimentos.

Quanto às contas das 417 câmaras, um total de 154 já foram julgadas, resultando em cinco aprovadas na íntegra, 141 aprovadas com ressalvas e oito rejeitadas. A maioria dos gestores reprovados descumpriram o art. 29-A da Constituição Federal, ultrapassando o limite para despesa total. Por outro lado, receberam quitação plena os gestores de Filadélfia (Sival Moreira da Silva), Itaguaçu da Bahia (Antônio Ribeiro de Souza), Jussara (Ademar Lopes de Carvalho), Mulungu do Morro (João Batista Alves Neto) e Souto Soares (Josemario da Silva Lopes).

Das 122 entidades descentralizadas, duas foram aprovadas na íntegra, 86 aprovadas com ressalvas e cinco rejeitadas. Apenas a Caixa de Previdência dos Servidores de Várzea Nova – CXPREV não obteve opinativo único, sendo pela reprovação do primeiro gestor, Gefesson Ferreira Lima Gestor, no período de 12/01/2013 a 18/04/2013, e pela aprovação com ressalvas do segundo gestor Humberto Laranjeira, no período de 29/04/2013 a 31/12/2013.

 

audiencia publica

Já estão disponíveis dados da eleição urna a urna

Já estão disponíveis no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na internet as Estatísticas de resultados do primeiro turno das eleições gerais de domingo (5) no Brasil e no exterior. O acesso pode ser feito pela aba superior em azul do site clicando em “Eleições”, depois em “Estatísticas eleitorais”, e por último em “Estatísticas de resultados”.

No link Estatísticas de resultados, os interessados podem consultar o resultado das eleições, candidatos eleitos, quocientes eleitoral e partidário, resultado em município e zona, votação de um candidato por município e zona, comparecimento e votação, votação de candidatos indeferidos e cassados com recurso, quadros que relacionam cargo/partido, partido/coligação, cargo/faixa etária, cargo/profissão, cargo/sexo e cargo/partido/sexo.

Em cada tópico relacionado, há a possibilidade de definição de critérios de pesquisa por abrangência (Brasil, UF e, em alguns casos, município) e por cargo, o que permite obter informações específicas.

As estatísticas de resultados das eleições são feitas a partir da divulgação diária, em horários pré-definidos, de dados dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para uma base consolidada no TSE.

Todas as informações também estão disponíveis no Repositório de dados eleitorais, com nível de detalhamento mais abrangente por município e zona eleitoral.

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Supremo decide conflito de divisas. Bahia vai perder e muito.

Ministros decidiram que laudo do Exército sobre divisas era mais moderno.  Área afetada pela decisão dos magistrados compreende 15,4 mil km²*.

De Nathalia Passarinho, do G1 em Brasília

Área em conflito
Área em conflito

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (8) fazer alterações nas divisas entre os estados da Bahia, Goiás, Tocantins e Piauí. Atualmente, a divisa entre as unidades da federação é definida com base em demarcações feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, o relator do processo na Suprema Corte, ministro Luiz Fux, entendeu que a delimitação deve ser feita com base em estudo feito, em 2006, pelo Exército, que utilizou, segundo ele, metodologia e equipamentos “mais modernos” para identificar geograficamente a divisão entre os estados.

A decisão de Fux, acompanhada por todos os ministros do STF, afeta uma área de 15,4 mil km². O efeito dessa alteração e definição de quem ganhou ou perdeu área territorial não foram detalhados no relatório e na sentença do ministro.

A disputa entre os estados por terras nas áreas de divisas remonta de 1919. Após o julgamento, Fux afirmou que as alterações territoriais “não são tão expressivas” e não afetarão propriedades que tiveram títulos concedidos pelos governos locais antes da definição do Supremo.

“A decisão pelo laudo do Exército nada revoluciona em relação às divisas, na medida em que as alterações territoriais dele decorrentes não são tão expressivas, e não implicarão a desconstituição de títulos de propriedade e de posse já outorgados. A animosidade na região, que já originou mortes e violência, deixará de existir, mercê da definição, pelo STF, das corretas divisas entre os Estados”, disse.

No entanto, parecer enviado ao Supremo pela procuradoria da Bahia diz que, se fosse validado o laudo do Exército, o estado perderia parte do Chapadão Ocidental. O plenário do Supremo também decidiu que devem ser preservados os títulos de posse e de propriedade referentes à região dos estados que tiveram as divisas alteradas. Eventuais disputas de posse e de propriedade relativas às áreas delimitadas não serão decididas pelo STF, mas em ação própria no juízo competente.

Além disso, as ações judiciais referentes às áreas abrangidas por estas ações ainda não sentenciadas deverão ser redistribuídas ao juízo competente. Os ministros estabeleceram ainda que, quando dois estados tiverem emitido um título de posse ou de propriedade em relação a uma mesma área abrangida pelas ações, prevalecerá o título concedido judicialmente. Se os dois títulos tiverem sido concedidos judicialmente, valerá o que já transitou em julgado. Do G1.

* Um quilometro quadrado compreende 100 hectares. Portanto a área em questão é de 1.540.000 mil hectares. Como o valor mínimo dessas áreas é de R$3.000,00, a Bahia pode estar perdendo, em patrimônio tributável, algo em torno de R$4,6 bilhões de reais. Além dos tributos advindos da produção. Mais: não se está levando em conta as áreas fronteiriças, na escarpa, altamente produtividades, que valem no mínimo R$25 mil o hectare, dados os investimentos realizados há mais de 30 anos em correção de solo e infraestrutura.

Por seu turno, é de se duvidar que as áreas tituladas ou não deixem de ser reivindicadas por cartórios de imóveis e proprietários de estados limítrofes.Seguir-se-ão um volume incontável de demandas que, por força das circunstâncias, deverão atingir o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal.

????????????????????????????Segundo o coordenador de Desenvolvimento Regional da Umob – União dos Municípios do Oeste Baiano – Sérgio Pitt, a área total de perda da Bahia, na divisa com Goiás, seria de apenas 37.000 hectares. Se não houvesse sido feito um acordo com o Tocantins, a perda seria maior, de 95 mil hectares. Ele cita o caso da Fazenda Franciosi, situada sobre a escarpa, no município de Jaborandi, que pelos marcos do Exército perderia apenas 7% da área, algo em torno de 700 hectares. Proprietários do Estado de Goiás reivindicavam a posse de praticamente toda a área.

 

Jantar Dourado

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Eleitores tem até dia 4 de dezembro para justificar seu voto

Os eleitores que não compareceram e não explicaram a ausência à Justiça Eleitoral, no primeiro turno das eleições gerais de nesse domingo (5/10), poderão apresentar a justificativa até dezembro deste ano. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o eleitor tem até 60 dias para apresentar as razões pela qual não votou, em cada turno, até 4 de dezembro no primeiro turno.
As pessoas aptas a votar que não compareceram às suas seções nas eleições de 2014, também podem optar por pagar multa, de R$ 3,51, bastando se dirigir a um cartório eleitoral portando o título de eleitor.
Segundo o TSE, mesmo não tendo votado e nem justificado em primeiro turno, o eleitor não fica impedido de votar no segundo turno. Caso ele não participe e não apresente justificativa, terá mais 60 dias para explicar-se à Justiça.
Sem comprovar que votou, ou cumpriu com suas obrigações eleitorais, o eleitor fica impedido de exercer alguns direitos como: inscrever-se em concurso público; ser empossado em cargo público; obter carteira de identidade ou passaporte; renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial; obter empréstimos em bancos oficiais; e participar de concorrência pública ou administrativa. Os servidores públicos têm seus vencimentos suspensos até regularizarem a situação, na Justiça Eleitoral.

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Vereador é detido por crime eleitoral em Formosa do Rio Preto

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Alcides Junior, vereador do PSC em Formosa do Rio Preto, foi preso em flagrante, hoje pela manhã, por volta de 10 horas, pelo promotor de Justiça, André Garcia, por transporte ilegal de eleitores e por deter, dentro do seu veículo, propaganda eleitoral. O Vereador foi detido e ainda encontra-se na Delegacia de Polícia.

Formosa do Rio Preto é pródiga em crimes eleitorais, tanto que o atual Prefeito, Jabes Junior, é processado por ocorrências das eleições de 2012, principalmente na obtenção ilegal de sufrágios.

Já Alcides Júnior é homem violento e arbitrário, tendo sido condenado recentemente por agredir o blogueiro Luís Carlos Nunes, tendo sido obrigado pela justiça a indenizar a parte ofendida e a se retratar publicamente.

Presos na Bahia

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) divulgou uma atualização do balanço de prisões por boca de urna no estado e informou que, ao contrário do que havia sido divulgado no início da tarde, nenhum candidato foi detido neste domingo (5).

De acordo com o TRE, houve equívoco no repasse dos dados pelos cartórios à Corregedoria Regional Eleitoral (CRE-BA). Das 11h50 até as 15h, foram registradas mais 10 prisões por boca de urna em todo estado, o que totaliza 47 casos. O levantamento também divulgou a substituição de 178 urnas em toda a Bahia, das quais 72 foram em Salvador.

 

Jantar Dourado

Justiça eleitoral substitui quase 2 mil urnas no País.

Dona Dilma votou em Porto Alegre
Dona Dilma votou em Porto Alegre

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que, até o início da tarde de hoje (5), 1.869 urnas foram substituídas em todo país, o que corresponde a 0,38% do total. “Em 2010 o índice ficou em 0,72%. Portanto estamos dentro da média das últimas eleições”, disse o presidente do tribunal, ministro Dias Toffoli. Rio de Janeiro, com 383, São Paulo, com 215, e Rio Grande do Sul, com 184, foram os estados com maior número de urnas substituídas. “De modo geral, nenhuma ocorrência significativa aconteceu. Apenas [situações] corriqueiras”, acrescentou o ministro. Apenas duas seções substituíram as urnas eletrônicas por votação manual, com cédulas de papel: uma no município de Santo Antônio, no Rio Grande do Norte, e outra em Jaguaré, no Espírito Santo.

O ministro Toffoli minimizou os problemas de demora na votação com o sistema biométrico. Segundo ele, os casos reportados até o momento são “residuais” e comuns. “Isso faz parte de um processo de aprendizagem dos eleitores, mas com certeza até as 17h todos terão votado com tranquilidade. Pode até haver uma formação maior de filas em uma ou outra seção, mas são casos isolados”, ressaltou. Segundo o TSE, até agora não houve problemas na votação em trânsito que está sendo feita em 89 países.

Em relação aos registros de fotos de eleitores no momento da votação (os chamados selfies), Toffoli disse que o que mais preocupa o TSE “não é a vaidade dos cidadãos”, mas sim a situação em que a pessoa é coagida para votar em algum candidato, usando deste artifício para comprovar o voto, o que muitas vezes pode ocorrer em troca de algum benefício.“Selfie é muito mais a vaidade humana do que qualquer outra coisa. Mas vamos avaliar e ver maneiras de se fazer um melhor controle”, disse ele. Da Agência Brasil.

Candidatos e cabos eleitorais são detidos por boca de urna em todo o País

Polícia do Exército detém eleitor com propaganda eleitoral
Polícia do Exército detém eleitor com propaganda eleitoral

Em um balanço parcial, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que 22 candidatos já foram presos neste domingo por crimes eleitorais. A principal ocorrência é de realização de boca de urna, com oito casos. O Rio de Janeiro lidera o número de detenções, com 10 presos. Outras prisões foram registradas no Acre (2), Ceará (1), Minas Gerais (3), Mato Grosso (1), Piauí (1) e Paraná (2).

“Essas ocorrências estão dentro de um padrão de normalidade de estatísticas históricas”, disse o presidente do TSE, José Antônio Dias Toffoli.

A Justiça Eleitoral ainda registrou três prisões por compra de votos, quatro por fornecimento ilegal de alimento, duas por transporte ilegal de passageiros, duas por divulgação de propaganda e três por outros motivos não especificados. De acordo com o presidente do TSE, todos os candidatos podem visitar as seções eleitorais e que isso não é, necessariamente, uma boca de urna.

“Às vezes há uma ideia de que o candidato está fazendo boca de urna, mas todo o candidato tem o direito de visitar todas as seções eleitorais. O que ele não pode fazer é pedir voto”, salienta.

Além dos 22 candidatos, foram presos 226 cabos eleitorais, sendo 144 por boca de urna.

Condutas proibidas neste domingo, que podem resultar em multa e prisão

Charge de Pelicano
Charge de Pelicano

Os eleitores devem ficar atentos neste domingo (5) a práticas que são especialmente vedadas pela Justiça Eleitoral, por causa das eleições. Os chamados crimes eleitorais podem resultar em prisão e multa.

O mais conhecido deles é a prática de boca de urna. É proibida, na hora da votação, a reunião de pessoas com a finalidade de tentar convencer o eleitor a votar em determinado candidato. Por isso, os cidadãos até podem se dirigir para as seções eleitorais com botons, adesivos e camisetas de seus candidatos, mas não devem fazer isso em grupo.

Comícios, caminhadas, carreatas e distribuição de material de divulgação também estão proibidos neste domingo. Elas só poderão ser retomadas na segunda-feira (6), a partir das 17h, quando volta a ser permitido todo tipo de propaganda eleitoral para o segundo turno.

Outros tipos de crimes eleitorais são a compra de votos, o transporte de eleitores, o pagamento de benefícios para os eleitores – como lanches e almoço – e a doação de brindes para os eleitores, como bonés e camisetas, entre outros. O eleitor também é proibido de tirar fotos dentro da cabine de votação, onde deverá entrar sozinho, a não ser que comprove a necessidade de acompanhante.

As autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem for encontrado em flagrante delito pela prática de infração eleitoral, salvo quando se tratar de crime de menor potencial ofensivo, comunicando imediatamente o fato ao juiz eleitoral, ao Ministério Público Eleitoral e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

A partir daí, caberá ao juiz eleitoral decidir se irá relaxar a prisão por considerá-la ilegal, conceder liberdade provisória com ou sem fiança, ou ainda converter a prisão em flagrante para preventiva, se considerar que há riscos relacionados à soltura do preso.

O Ministério Público Eleitoral ou a Justiça Eleitoral também podem provocar a polícia a investigar denúncias de crimes eleitorais sobre os quais não houve prisão em flagrante. Nesse caso, a polícia tem até 30 dias para concluir o inquérito. Nos casos de prisão em flagrante, o inquérito deverá ser concluído em até dez dias, a contar do dia da prisão.

O juiz eleitoral de Luís Eduardo Magalhães, Claudemir da Silva Pereira, fez um apelo especial esta semana para que os eleitores evitem sujar, com propaganda, as salas de aulas dos colégios, onde estão instaladas as seções eleitorais, com o objetivo de permitir que os alunos não percam um dia de ensino, na segunda-feira. E alerta que a distribuição de papéis no recinto das escolas pode resultar na configuração da “boca de urna”, com o enquadramento dos culpados.

Hackers tentam invadir sistema de computadores do TSE

votandoO presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, confirmou na manhã deste sábado (4) que houve uma tentativa de ataque ao sistema tecnológico da Corte, mas que os hackers não chegaram a invadir o sistema.

“Acontece cotidianamente (a tentativa de invasão), mas não chegaram a entrar no sistema do TSE porque exatamente o nosso sistema de defesa fez a proteção”, disse ele, em entrevista coletiva após a cerimônia para verificação do sistema que gerencia a totalização dos resultados das urnas eletrônicas.

Dias Toffoli destacou que a tentativa de invasão não ocorreu no sistema de totalização dos votos. A assessoria de imprensa do TSE esclareceu que a ação ocorreu no sistema de comunicação entre o TSE e os tribunais regionais eleitorais (TREs).

O ministro disse ainda que há uma rede “enorme” de defesa contra esse tipo de invasão. “Quando começa a atacar o sistema, ele tem uma proteção”, disse.

A notícia da tentativa de invasão foi publicada na coluna Panorama Político, do jornal O Globo. Segundo a publicação, a tentativa ocorreu há duas semanas e foram feiras 200 mil tentativas de acesso por segundo. Com a presença de Toffoli, do vice-procurador-geral Eleitoral, Eugênio Aragão, e de representantes de partidos políticos, como o PT, o PSB e o PRB, o TSE realizou uma cerimônia nesta manhã para garantir a segurança do sistema de votação eletrônica.

A solenidade teve por objetivo avaliar se os sistemas que recebem os arquivos das urnas eletrônicas são idênticos aos de uma etapa anterior, realizada no dia 4 de setembro, quando houve a assinatura digital e a lacração dos sistemas. Com edição do Bahia Notícias e deste jornal.

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Ministro Fux determina tramitação de reintegração de posse em Goiás

O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux reconsiderou decisão do ministro Eros Grau — atualmente aposentado — que suspendia o trâmite processual de ações possessórias no juízo da comarca de Posse, em Goiás. A suspensão foi determinada por Grau, relator da Ação Cível Originária (ACO) 347 à época, e, posteriormente, referendada pelo plenário da corte.
A ação, ajuizada no STF em 1986, discute a delimitação de divisas entre os estados de Goiás, Bahia, Tocantins e Piauí.

Em 2005, o então relator da ação, ministro Eros Grau, aceitou parcialmente liminar pedida pelo estado da Bahia para interromper os efeitos das decisões proferidas nas instâncias inferiores sobre a situação nas áreas da região.
A liminar determinou que os tribunais de Justiça da Bahia, de Goiás e de Tocantins suspendessem a execução de sentenças de mérito e acórdãos não transitados em julgado, parando-os até o julgamento do mérito da ACO 347 pelo STF. Os casos de urgência deveriam ser decididos com base nos limites territoriais atualmente demarcados, com base nas cartas arquivadas no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conciliação
Em outubro de 2012, o atual relator do caso, ministro Luiz Fux (foto), propôs conciliação entre os estados. Segundo ele, a causa tinha potencial de gerar profunda insegurança jurídica na região em disputa, com consequências de ordem jurídica, política e social, e exigia uma solução célere por parte do Judiciário. As partes concordaram em realizar reuniões conciliatórias e definiram cronograma de negociações.
Envolvidos em ações de posse na região alegaram que, mesmo após sentenças judiciais que determinaram a reintegração de posse na área, não obtiveram ainda o imóvel, “porquanto as referidas áreas foram invadidas por terceiros, e, em seguida, afetadas pela decisão determinando a suspensão de todas as ações judiciais envolvendo a área”.
Segundo Fux, o processo está em fase final no STF, já que todas as partes e o Ministério Público Federal se manifestaram. De acordo com o ministro, a execução das ações possessórias já sentenciadas não vai comprometer qualquer tentativa de acordo entre os estados, “tendo em vista que o processo de mediação já se encerrou”.
O relator, então, reconsiderou a decisão liminar e autorizou o prosseguimento das execuções das ações possessórias já sentenciadas perante a comarca de Posse. Com informações da assessoria de imprensa do STF.

Veja mais sobre o problema de divisas, clicando aqui, onde se pode ver a opinião da Procuradoria Geral da República.

Atenção: celular continua proibido na hora de votar

Em tempos de selfie e redes sociais, o eleitor tem de ficar atento às regras da Justiça Eleitoral para o uso de celulares, smartphones e tablets no dia do pleito. De acordo com a assessoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), enquanto estiver votando, o eleitor deve deixar o aparelho em um móvel, próximo aos colaboradores responsáveis pela seção eleitoral.

“Os mesários e o presidente de mesa estão orientados a determinar que o eleitor deixe os equipamentos eletrônicos que portar com o mesário”, informou a assessoria do TSE à Agência Brasil.

A legislação eleitoral proíbe o eleitor de “portar aparelho de telefonia celular, máquinas fotográficas, filmadoras, equipamento de radiocomunicação, ou qualquer instrumento que possa comprometer o sigilo do voto”.

Ainda segundo a Justiça Eleitoral, o sigilo do voto também abrange ambientes virtuais e redes sociais, ou seja, é proibido publicar imagens ou fotos do voto e quem fizer isso pode sofrer sanções. Segundo o TSE, não haverá revista de eleitores, mas as pessoas que desrespeitarem a legislação estão sujeitas a até dois anos de detenção.

Para o pesquisador de ciência e tecnologia do departamento de sociologia da Universidade de Brasília (UnB) Marcello Barra, apesar do intenso ativismo de eleitores nas redes sociais, quem busca burlar a legislação presta um desserviço à nação. “A conquista do voto secreto é uma garantia da democracia. Qualquer meio que burle esse direito é um atentado à democracia”, resumiu.

Segundo ele, o caráter sigiloso impede que as pessoas fiquem vulneráveis ao assédio para mudança de voto. “A pessoa acha que está ajudando a militância, que está motivando outros a votar, mas, na verdade, ela está prejudicando o voto. O sigilo é uma garantia aos mais fracos”, completou.

Barra lembra que a popularização dos smartphones trouxe um incremento no número de pessoas que passaram a interagir na discussão política. Segundo o especialista, o uso da internet tem modificado a forma como as pessoas entendem e participam da vida política do país. “Eu venho acompanhando esse processo há muitos anos. Esses instrumentos estão se tornando cada vez mais importantes para a democracia. Cada um coloca a sua opinião de maneira direta, é cada vez mais democrático”, ponderou.

Segundo o TSE, caso os mesários flagrem algum eleitor fotografando o voto, a orientação é que o episódio seja registrado em ata, identificando o eleitor. Caberá ao juiz eleitoral comunicar o fato ao Ministério Público Eleitoral para instauração de inquérito.

STF determina suspensão de ações penais contra militares acusados de tortura e assassinato

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou hoje (29) a suspensão das ações penais contra cinco militares acusados da morte do ex-deputado Rubens Paiva, durante o período da ditadura no Brasil. Atendendo a um pedido dos advogados dos militares, o ministro também suspendeu das audiências dos réus, marcadas para os dias 7, 8 e 9 de outubro, na Justiça Federal do Rio de Janeiro. A decisão do ministro ainda não foi divulgada.

Os militares reformados recorreram ao Supremo para contestar a decisão Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) que rejeitou outro pedido de trancamento da ação penal. Eles alegam que não podem ser punidos por causa da Lei da Anistia (6.683/1979), cuja abrangência, segundo eles, alcança os crimes cometidos durante o período da ditadura no Brasil.

De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, José Antônio Nogueira Belham, Rubens Paim Sampaio, Raymundo Ronaldo Campos, Jurandyr Ochsendorf e Jacy Ochsendorf são acusados de envolvimento na morte de Rubens Paiva, em janeiro de 1971, nas dependências do Destacamento de Operações de Informações do Exército, no Rio de Janeiro.

Zavascki entendeu que a decisão do Supremo, que confirmou a validade da Lei da Anistia em 2010, deve ser cumprida. “São relevantes os fundamentos deduzidos na presente reclamação. Em juízo de verossimilhança, não há como negar que a decisão reclamada é incompatível com o que decidiu esta Suprema Corte no julgamento da ADPF 153, em que foi afirmada a constitucionalidade da Lei 6.683/79 (Lei de Anistia) e definido o âmbito da sua incidência (crimes políticos e conexos no período de 02/09/1961 a 15/08/1979, entre outros)”, disse o ministro.

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Juiz Eleitoral pede que evitem jogar propaganda eleitoral na rua e seções eleitorais

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O juiz eleitoral de Luís Eduardo Magalhães, Claudemir da Silva Pereira, titular da 205ª Zona,  está solicitando a cabos eleitorais, candidatos e eleitores que evitem a “derrama” de propaganda eleitoral nas seções e próximas às mesmas:

-Teremos aulas na segunda-feira. Como a maioria das seções estão localizadas em escolas públicas, o excesso de sujeira prejudicará professores e alunos no dia posterior as eleições.

A chamada propaganda de “boca de urna” é vedada pela Lei Eleitoral e a distribuição de material dos candidatos pode até levar à prisão a pessoa que estiver assim agindo.

Tribunal do Oeste: posição dos magistrados é rechaçada pelo Governo e AGU

Eserval Rocha
Eserval Rocha

A Advocacia Geral da União (AGU) e o Governo da Bahia, em pareceres, se manifestaram de forma contrária a ação direta de inconstitucionalidade, impetrada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), contra a Lei Eserval Rocha, que cria a Câmara do Oeste do Tribunal de Justiça.

A ação é relatada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). A proposta para criar a Câmara do Oeste foi apresentada pelo desembargador Eserval Rocha, presidente do Tribunal de Justiça da Bahia.

A AGU afirmou que a Constituição Federal, através da Emenda à Constituição 45/2004, “institui a possibilidade de criação de Câmaras regionais, com o objetivo de incentivar a descentralização dos funcionamentos dos Tribunais de Justiça” para facilitar o “acesso ao segundo grau de jurisdição para os cidadãos que vivem em localidades distantes das capitais das unidades federativas”.

A Advocacia-Geral, em seu parecer, destaca que a Lei Eserval Rocha encontra amparo legal na Lei de Organização Judiciária da Bahia (Loman), e que o projeto de lei foi criado diante da necessidade da região de ter um órgão da Justiça de segundo grau, diante sua distancia com a capital, e que nem a videoconferência e o processo digital podem “substituir determinados atos os quais sempre demandarão a presença das partes e dos seus advogados”.

As iniciativas em prol do desenvolvimento do chamado “Além São Francisco” parecem sempre sofrer uma reação, nem sempre justa, nem sempre justificável. Que à Justiça da Bahia faltam recursos financeiros e de pessoal, todos sabem. Mas tentar arguir inconstitucionalidade à uma iniciativa prática e de rara eficácia, parece um exagero.