
Os vereadores Elton Alves de Almeida, Reinildo Nery dos Santos, Mardonio da Rocha Carvalho e Juvenal da Silva Xavier, o Juvenal Canaã, parecem ter perdido toda a empáfia frente ao inquérito em andamento na Delegacia de Polícia, em que são denunciados por extorsão, concussão, apropriação indevida de salários de funcionários da Câmara Municipal e, provavelmente associação criminosa. Os vereadores deverão responder segundo a lei de improbidade administrativa e a sua caracterização poderá acarretar a perda do cargo ou função pública, sem prejuízo das penas decorrentes do crime em tela.
Ontem, 11, quinta-feira, impetraram um habeas corpus junto à Vara Crime de Luís Magalhães solicitando proteção à liberdade. Em outras palavras: não querem ser detidos no curso do inquérito a nível policial.
Acompanharam o pedido, outros vereadores, como Alaídio Castilhos de Moura, Erik Alcântara Café, Lídia Katerine de Souza Rios Coelho, Sidnei Antonio Giachini e Wangles Glicério dos Santos, o Guinho, na tentativa de impor um teor político a um crime comum.
O delegado de Polícia Judiciária, Leonardo de Almeida Mendes Júnior, e o Oficial Comandante da 5ª Companhia de Polícia Militar, foram oficiados, do acolhimento do pedido pelo juiz titular da Vara Crime, Claudemir dos Santos Pereira.
Tão hábeis em solicitar habeas corpus, os referidos vereadores não tiveram a mesma presteza ao tentar convocar uma sessão extraordinária para o dia de hoje, olvidando-se de notificar o restante dos vereadores.
Hoje encaminharam outro ofício ao Presidente da Casa, Domingos Carlos Alves, solicitando a realização de sessão extraordinária neste domingo, 14, às 9 horas.
A nova tentativa de realizar uma sessão extraordinária, no ofício abaixo:
Veja o que os vereadores de Luís Eduardo temem, na notícia do G1, do dia 8/10/2014:
Uma operação realizada pelo Ministério Público Estadual (MP) por meio do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), com apoio das polícias Civil e Militar, prendeu oito vereadores e o ex-secretário de Saúde de Joaquim Gomes, região Norte deAlagoas, na tarde desta quarta-feira (8). De acordo com as investigações, os políticos teriam recebido dinheiro para integrar a base aliada do prefeito afastado daquele município, Toinho Batista (PSDB).
As prisões ocorreram na Câmara dos Vereadores. Participaram da operação o Batalhão de Operações Especiais (Bope), o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) e agentes da Polícia Civil coordeanadas pelo diretor-geral Carlos Reis.


































































