Fundo de U$ 100 mi para redução do desmatamento brasileiro é lançado em Brasília

Ministro do Clima e Meio Ambiente da Noruega, Vidar Helgesen, e Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho.

Objetivo do acordo é impulsionar e conciliar a produção de alimentos com as boas práticas sustentáveis no campo. A Noruega firmou a aliança.

O Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho e o Ministro do Clima e Meio Ambiente da Noruega, Vidar Helgesen, lançaram na última terça-feira, dia 21 de março, em Brasília/DF, um novo fundo de financiamento para dar início aos investimentos para uma agricultura sustentável e sem desmatamento com a redução da degradação de florestas brasileiras em apoio também aos projetos de agricultura familiar.

O Fundo pretende mobilizar e atrair investimentos privados em até quatro vezes o seu valor, ou seja, até 1,6 bilhão de dólares.

O Ministro brasileiro ressalta a importância da aliança. “O desenvolvimento sustentável deve ser alcançado por meio de medidas de comando e controle somadas a instrumentos normativos e econômicos que promovam a geração de emprego, a sustentabilidade, o combate à pobreza e a inclusão social”, afirmou.

Na assinatura da parceria e durante a Assembleia Geral do TFA (Tropical Forest Allianc) 2020 em Brasília (DF), o ministro Vidar Helgesen, reforçou a importância do investimento que será realizado.

“Este é o motivo da Noruega – trabalhar com parceiros de florestas tropicais como a ONU, Fundo mundial para o Meio Ambiente, IDH e setor privado como a Unilever – ter investido U$ 100 mi do fundo para proteção, produção e inclusão. O fundo irá prover o primeiro de-risking para o setor de investimento privado dentro da redução de desmatamento livre da cadeia de produção das commodities.”

O ministro Helgesen destacou ainda que essa carta de intenção deixa claro que a relação e parceria do Brasil e Noruega com florestas continuará e se manterá mais forte e agora é estabelecido um novo patamar.

O acordo conta com a parceria do IDH – Iniciativa de Comércio Sustentável, que foi representado por Lucian Peppelenbos, Diretor de Inovação da IDH, durante a assinatura. “Temos o privilégio de executarmos na prática essa parceria no Brasil. Esse protocolo contribui para o desenvolvimento da agricultura sustentável no País”, afirma o Diretor.

Sobre a IDH

A Iniciativa de Comércio Sustentável (IDH) é uma organização sem fins lucrativos que reúne empresas inovadoras, organizações da sociedade civil e governos em parcerias público-privadas para transformar mercados no sentido de alcançar produção, comércio e consumo com maior sustentabilidade ecológica e social. A IDH opera globalmente em 11 setores de commodity e em 11 cenários em mais de 40 países. Com seus mais de 500 parceiros, a IDH desenvolve, conduz, cofinancia e avalia modelos de negócios inovadores que têm o potencial de gerar sustentabilidade, do nicho ao convencional. O texto é da Alfapress.

O Oeste baiano, onde a agricultura entrou na década de 80 de forma bastante predatória, necessita de recursos para a reconstituição de suas reservas de cerrado e de corredores ecológicos.

A chamada “Primavera Silenciosa”, com ausência de predadores naturais, tem contribuído para a disseminação de pragas e consequente aumento de volume de aplicação de agrotóxicos.

Energia limpa ultrapassará hidrelétrica em 2040

Dados de 2015 apontavam que cerca de 6% da energia gerada em território nacional vinha de fontes eólicas ou solares, enquanto as fontes hidrelétricas foram responsáveis por 64% do total produzido.

Os investimentos em novas plantas de geração eólica e solar devem ter resultados satisfatórios nos próximos 25 anos. Ao menos é isso o que aponta o relatório New Energy Outlook 2016, que contou com especialistas para analisar a evolução do mercado de energia em mais de 60 países.

Realizado pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF), o estudo aponta que, em 2040, 43% da energia produzida no Brasil será de fontes renováveis, especialmente eólicas e solares. Com essa quantidade impressionante, a produção de energia por meio de hidrelétricas sofreria um forte declínio, com participação reduzida para 29%.

Tecnologia e economia

Atualmente, muito se fala sobre o alto valor de implementação de fontes de energia solar e eólica. Nos últimos anos, essas tecnologias tiveram um grande avanço, algo que deve continuar. O resultado será refletido em equipamentos mais baratos para gerar energia renovável, especialmente as placas fotovoltaicas.

Com materiais mais baratos, o investimento será ainda maior no Brasil. Tanto é que a pesquisa estima que daqui a 25 anos serão investidos US$ 237 bilhões em energias renováveis – e isso apenas em território nacional. Mas não significa que outras fontes, como as fósseis e as próprias hidrelétricas, serão deixadas de lado.

Apesar de diminuir bastante, o investimento em fontes fósseis, como o carvão, o gás e o petróleo, deve ser de US$ 24 bilhões. As hidrelétricas, por outro lado, receberão um pouco mais, contabilizando US$ 27 bilhões. Os valores demonstram que, realmente, a energia renovável é a menina dos olhos (e o planeta agradece).

Energia no telhado

O investimento em plantas imensas de produção de energia solar não será a única maneira de alcançar os números estimados pelo estudo da BNEF. Outra medida irá se popularizar em 2040: as placas solares em telhados de casas e topos de edifícios. A quantidade de imóveis com a tecnologia saltará de 3,5 mil, em 2015, para impressionantes 9,5 milhões, em 2040.

Além de consumir a própria energia, produzida por painéis fotovoltaicos instalados no telhado da casa, o proprietário poderá vender o excedente para o sistema elétrico, recebendo créditos em troca. A prática, bastante popular hoje em dia, é conhecida como geração distribuída de energia e deve crescer ainda mais.

Governo Federal reconhece estado de emergência em Luís Eduardo Magalhães

Foto Lem News
Foto Lem News

Reconhecida situação de emergência em municípios de cinco estados brasileiros. Seca, estiagem, chuvas intensas e inundações atingiram regiões na Bahia, em Goiás, Minas Gerais, Sergipe e São Paulo.

Brasília, 6/3/17 – O Ministério da Integração Nacional reconheceu situação de emergência em 13 municípios atingidos por desastres naturais na Bahia, em Goiás, Minas Gerais, Sergipe e São Paulo. A medida, publicada na edição desta segunda-feira (6) do Diário Oficial da União, permitirá que as prefeituras solicitem apoio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) para ações de socorro e assistência à população, restabelecimento de serviços essenciais e recuperação de áreas atingidas.

Os reconhecimentos federais são decorrentes do prolongado período de seca e estiagem nas cidades de Barro Alto (BA), Boa Vista do Tupim (BA), Mairi (BA), São Miguel das Matas (BA), Jenipapo de Minas (MG), Mamonas (MG), Capela (SE), Carira (SE); inundações em Luís Eduardo Magalhães (BA) e Formosa (GO); e chuvas intensas em Adamantina (SP), Atibaia (SP) e Arco-Íris (SP).

A portaria tem vigência por 180 dias e segue critérios estabelecidos pela Instrução Normativa nº 2, que define procedimentos da Defesa Civil nacional para o reconhecimento de situação de emergência ou estado de calamidade pública decretados por municípios, estados e Distrito Federal.

Solicitação de apoio – Para ter acesso a recursos materiais e financeiros de apoio emergencial disponibilizados pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração, os municípios devem apresentar o Plano Detalhado de Resposta (PDR), por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID), disponível no endereço eletrônico www.mi.gov.br/defesa-civil/s2id. Após a análise técnica por equipes da Sedec, o Ministério define o valor do recurso a ser disponibilizado. Confira a portaria.

terreno JP

Energia que vem do caju e do babaçu

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A JBS Couros, de Cascavel, Ceará, aderiu à mistura de casca de castanha de caju e babaçu para o aquecimento de suas caldeiras.

Ao substituir combustível fóssil por material orgânico, a fábrica alcançou economia de cerca de 50% em custos. São consumidos mensalmente cerca de 500 toneladas de casca de castanha de caju e 60 toneladas de babaçu para abastecer energeticamente a unidade.

A utilização desses materiais também oferece grandes benefícios ambientais. Além de evitar o envio das cascas para os aterros, as emissões de gases nocivos são consideravelmente reduzidas. A unidade de Cascavel produz couros semi e acabados para os segmentos moveleiro e automotivo.

Chuva dá uma trégua no Sertão. Mas no Oeste, poderá ser o mês mais chuvoso da história.

Chuva em Campo Novo dos Parecis - MT, prejudicando a safra e o plantio da safrinha.
Chuva em Campo Novo dos Parecis – MT, prejudicando a safra e o plantio da safrinha.

Duas horas desta madrugada. De repente, não mais que de repente, um pancadão de chuva que alcançou 15 mm em Luís Eduardo Magalhães. E vem mais chuva aí: para os próximos dias são esperados 160 mm.

No oeste da Bahia, o volume pode ultrapassar os 250 milímetros em poucos dias e fechar o mês de fevereiro com volumes acima dos 500 milímetros. “Podemos ter a maior chuva dos últimos seis anos em algumas áreas”, diz Desirée Brandt, da Somar Meteorologia.

 “Depois do dia 15 de fevereiro, as chuvas vão recuar no sertão do Nordeste do Brasil. E aí só volta a chover no início de março”, alerta Desirée. No Nordeste como um todo, não se vê volumes como esses desde 2011.

O grande volume de chuva dos últimos sete dias, cerca de 130 mm, ainda não alcançou o baixo rio São Francisco. No dia de ontem o reservatório da Hidrelétrica de Sobradinho ainda permanecia com apenas 11,39% de sua capacidade ( com 3% atinge o volume morto). Mas afluentes como o Grande, Carinhanha e Corrente já se mostram cheios e em 10 dias essa água toda deve atingir Sobradinho.

Mato Grosso

No Mato Grosso, que iniciou a colheita, as chuvas causaram enormes prejuízos, prejudicando inclusive o plantio da safrinha de milho, de tamanho significativo naquele estado. As fortes chuvas que atingiram a região de Campo Novo do Parecis, a 397 km de Cuiabá, destruíram propriedades rurais e alagaram plantações no município.

Segundo o Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis, aproximadamente 400 hectares, entre diferentes fazendas, foram atingidos pela chuva. Somente quando a água baixar os produtores terão ideia do prejuízo e se será necessário plantar novamente as áreas.

O homem aposta contra a sua sobrevivência na Terra.

Crustáceos de águas profundas, base de uma grande cadeia alimentar.
Crustáceos de águas profundas, base de uma grande cadeia alimentar.

Cientistas descobriram mais uma prova que o gênero humano está com seus dias contados sobre a terra: crustáceos de duas enormes fossas do Pacífico, a das Marianas, a mais profunda conhecida (cerca de 11 km), perto da ilha de Guam, e a fossa de Kermadec (mais de 10 km), ao Norte da Nova Zelândia estão com alto nível de contaminação por PCBs – Bifenilos policlorados ou organoclorados, conhecidos pela marca comercial, no Brasil, Ascarel.

Os venenos tiveram sua fabricação proibida há 40 anos, mas entre os anos 1930 e 1970 foram produzidas 1,3 milhão de toneladas de PCB no mundo. Desde então, em torno de 35% acabaram chegando ao oceano e aos sedimentos terrestres.
Segundo a Wikipédia, o efeito mais comum de exposição aos PCBs é o cloroacne, uma escamação dolorosa que desfigura a pele, semelhante a acne. Essas substâncias quando dentro do organismo dos seres vivos são transportados pela corrente sanguínea até aos músculos e fígado. E por serem extremamente lipofílicos, tendem a acumular-se nos tecidos adiposos viscerais onde, estimulando as enzimas hepáticas, causam alterações na função do fígado. Nos seres humanos além do cloroacne, são observados os seguintes efeitos: hiperpigmentação, problemas oculares, elevação do índice de mortalidade por cancro do fígado e vesícula biliar, dores abdominais, tosse crónica, irregularidade menstrual, fadiga, dor de cabeça e nascimentos prematuros com deformações.

Chove 115 mm em Luís Eduardo Magalhães nas últimas 45 horas

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Com menos de 48 horas de chuvas (45 para ser exato), as precipitações sobre Luís Eduardo Magalhães já encostam nas médias históricas dos meses mais chuvosos, como fevereiro, novembro e dezembro. Desde iniciada a chuva, a precipitação foi de 115 mm, enquanto as médias históricas dos meses recordistas está em torno de 130 mm.

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Nesta safra, a chuva de fevereiro já é maior que novembro, dezembro e janeiro. Na safra de 2015/2016, só choveu mesmo em fevereiro. Em março e abril de 2016 a chuva nos abandonou e tivemos a pior colheita dos últimos cinco anos.

Se a chuva permanecer, por 50 dias, sob responsabilidade do fenômeno meteorológico denominado Oscilação Madden-Julian, poderemos ter uma das safras mais significativas da década, inclusive do algodão plantado em janeiro, que sofreu redução de área de plantio de mais de 30%.

Os danos causados pelos dois dias de chuvas são muitos na zona urbana de Luís Eduardo Magalhães, o que agravou a situação das ruas esburacadas e deixou dezenas de pessoas em abrigos públicos, desalojadas que foram pela inundação de suas casas. 

Chove em todo o Nordeste com abundância. Em LEM já choveu 80 mm até 21 horas

Açudes secos de todo o Nordeste amanhecerão com o brilho da água.
Açudes secos de todo o Nordeste amanhecerão com o brilho da água.

Em 7 horas choveu 80 mm em Luís Eduardo Magalhães, provavelmente mais do que todo o mês de janeiro. A cidade, que é atravessada pelo Córrego dos Cachorros, em pequeno desnível, ficou dividida em duas partes, pois o riozinho se agigantou e tomou as suas margens.

De qualquer maneira, a notícia é boa, pois a saturação da umidade do solo garante no mínimo mais 15 dias de tranquilidade na lavoura.

Fica melhor ainda quando as previsões são de mais 50 dias de chuva, proporcionados pela Oscilação Madden-Julian, fenômeno gerado no Oceano Índico, via África do Sul, que deve causar intensas chuvas em todo o sofrido Nordeste, principalmente em lugares que há 5 anos não tinham uma boa precipitação.

São muitas os açudes, barragens e barreiros que precisam dessa chuva de porte para recuperar parte de sua capacidade de suprir os nordestinos nos meses de estio.

Ceará, abençoado com fortes chuvas

Padre Cícero Romão deve ter interferido com São Pedro. O Ceará tem desde ontem abundantes chuvas. O município de Porteiras registrou a maior chuva de 2017 no Estado, segundo dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). De acordo a Funceme, entre as 7 horas desta quinta-feira (9) e as 7 horas desta sexta-feira (10), o posto pluviométrico Sítio Saco registrou 128 milímetros.

Outras boas chuvas aconteceram em janeiro no Ceará. Segundo estudo meteorológico da Funceme,  foram registradas precipitações, no dia 26 de janeiro com 125.4 milímetros em Ipaumirim (Região Centro Sul do Estado) e em 1º de fevereiro quando Santana do Cariri (Região do Cariri) registrou 115 milímetros.

O Ceará registrou chuvas em 63 municípios em todo o estado nesta sexta-feira. As maiores precipitações ocorreram em Brejo Santo (82.2 milímetros); Missão Velha ( 75 milímetros); Porteiras (Posto Porteiras com 69,6 milímetros); Jati (69,2 milímetros); Limoeiro do Norte (48,8 milímetros), Aurora (44,4 milímetros) e Santa Quitéria (41,0 milímetros).

Prazos para transformar lixões em aterros sanitários, dentro da lei.

Sancionada em 2 de agosto de 2010, o PNRS – Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos determinava um prazo de quatro anos para as cidades se adequarem às novas regras. Elas deveriam entrar em prática em 2014. Mas, em julho de 2015, o Senado aprovou projeto que prorroga esse prazo.

Assim, capitais e municípios de região metropolitana terão até 31 de julho de 2018 para acabar com os lixões. Os municípios de fronteira e os que contam com mais de 100 mil habitantes (caso de Barreiras), com base no Censo de 2010, ganharam prazo até 2019.

Já as cidades que têm entre 50 e 100 mil habitantes (caso de Luís Eduardo Magalhães ) terão que resolver essa questão até 31 de julho de 2020. Os municípios menores, com menos de 50 mil habitantes (caso de São Desidério), devem estar de acordo com a lei até 31 de julho de 2021.

A informação deixa pressupor que, às vésperas das eleições municipais de 2020, Luís Eduardo Magalhães estará resolvendo definitivamente seus problemas de manejo de resíduos sólidos.

FAB aciona dois Hércules C-130 para combater incêndio no Chile

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Duas aeronaves Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) decolaram na manhã de hoje (29) para Santiago, capital chilena, com 28 militares a bordo para auxiliar no combate a um dos piores incêndios da história no Chile. Ontem (28), segundo boletim da Corporación Nacional Forestal (Conaf), haviam 110 incêndios florestais ativos.

As regiões mais afetadas são as do centro e do sul do país. As chamas dos incêndios já deixaram 11 mortos e queimaram uma área de cerca de 374 mil hectares.

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Na última semana, o presidente Michel Temer ofereceu ajuda ao Chile por causa dos incêndios.

Pelo Twitter, o presidente disse que determinou às autoridades brasileiras que o “governo brasileiro preste toda ajuda possível” aos chilenos. “Acompanho com grande preocupação os incêndios no Chile. O Brasil solidariza-se com as vítimas, com as famílias dos que perderam suas vidas e com o povo chileno”, escreveu Temer na rede social.

Os ministérios da Defesa e das Relações Exteriores estão prestando apoio ao combate aos incêndios florestais no Chile por meio do Comando da Aeronáutica. As aeronaves decolaram da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro.

De acordo com o Ministério da Defesa, um dos aviões C-130 Hércules da FAB está equipado com o sistema MAFFS (sigla em inglês de Modular Airbone Fire Fighting System). O outro transporta os materiais de suporte, tais como compressor, piscinas para abastecer de água a aeronave e equipamentos de manutenção.

Segundo o adido de Aeronáutica no Chile, coronel-aviador Paulo Cesar Andari, ao chegar a Santiago, a tripulação brasileira receberá orientações das autoridades chilenas responsáveis pela coordenação da ajuda internacional, e será enviada ao local no qual deve operar.

Le Monde: China sufoca sobre uma nuvem de poluição

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O jornal francês Le Monde publica hoje matéria sobre os prejuízos causados pela poluição nas maiores cidades da China: estradas fechadas, aeroportos com voos cancelados, hospitais lotados. São os efeitos do nível máximo de emissões combinados com a inversão térmica dos meses de inverno. O nível de poluição nas grandes cidades é de oito vezes o máximo recomendado pelos organizações internacionais que acompanham o problema.

Indígenas vencem batalha contra oleoduto em Dakota

A batalha dos sioux em Dakota
A batalha dos sioux em Dakota

Cento e quarenta anos depois, os Sioux derrotaram novamente a Cavalaria Americana, como em Little Big Horn (“Pequeno Grande Chifre”), batalha travada em 1876 na região onde hoje fica o estado de Montana, nos Estados Unidos. No conflito do século XIX, morreram cerca de 40 índios e 240 soldados americanos, entre eles o famoso tenente-coronel George Armstrong Custer.

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Neste sábado, o Governo desistiu de construir um oleoduto sobre terras indígenas atravessando o rio Missouri.

Desde abril os índios estavam acampados, protegendo o cemitério sagrado e as terras, obstaculizando grandes máquinas e sofrendo ataques com cães ferozes e gás de pimenta. A pertinácia e a determinação dos indígenas acabou vencendo a batalha.

Temporada de chuvas começa decidida na grande região do Matopiba

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Nos últimos quatro dias choveu mais de 80 mm, conforme registrado no pluviômetro de O Expresso, em Luís Eduardo Magalhães. Na mesma intensidade choveu nas regiões produtoras de Uruçuí – PI, Balsas – MA e Palmas e Porto Nacional, no Tocantins, onde essa foto foi obtida no final da tarde de hoje, com direito a arco-íris e nuvens abaixo da escarpa da divisa. Na maior parte, é uma chuva mansa e criadeira, ideal para a reposição dos lençóis freáticos superficiais e profundos.

Não soubemos o total de chuvas em Uruçuí, mas segundo alguns produtores da região já choveu mais neste verão que no ano passado todo. Alguns produtores chegaram a replantar três vezes para no final nada colher, na safra 2015/2016. A maioria das lavouras não compensou nem o combustível das colhedeiras. 

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Nos quatro estados do Matopiba, o pasto está com verde intenso e o gado começa a se recuperar de mais de sete meses de seca.

Revitalização do São Francisco começa no segundo semestre de 2017

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As primeiras ações concretas do novo programa governamental de revitalização da bacia hidrográfica do rio São Francisco, intitulado de “Novo Chico”, só deverão sair do papel no segundo semestre de 2017. Isso porque ainda serão realizados diagnósticos de campo pela equipe do governo federal, que se reuniu na manhã desta sexta-feira (21.10), em Salvador, com representantes do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) e instituições que atuam pela defesa da bacia, entre elas o Governo da Bahia.

Esta é uma da série de reuniões que a União vem provocando junto aos estados que integram a bacia para a definição de uma linha conjunta de trabalhos. Além da capital baiana, já foram realizados encontros no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. “O primeiro semestre de 2017 ainda será para preparação do Plano. Iremos a campo. Além da realização de diagnósticos, prioridades serão identificadas e ações serão iniciadas e concluídas. Esse é o nosso objetivo”, destacou Henrique Pinheiro Veiga, gerente do Departamento de Revitalização de Bacias Hidrográficas do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

O membro titular do CBHSF Almacks Luiz cobrou uma posição mais ativa dos estados na implementação dos trabalhos. “Não é justo o governo federal destinar um alto valor para o programa se as unidades federativas não se posicionarem com contrapartidas”, disse ele, que criticou a ausência de uma efetiva política estadual de recursos hídricos, especialmente em território baiano.

O coordenador da Câmara Consultiva Regional do Médio São Francisco, instância do CBHSF, Ednaldo Campos, lembrou que muito do trabalho que está sendo realizado tem como base o Plano de Recursos Hídricos da Bacia do São Francisco, recentemente aprovado pelo comitê federal. “A discussão ainda está começando, mas vejo que todos estão dispostos a contribuir para a melhoria da bacia”, avaliou.

A previsão do governo federal é de investimentos iniciais de R$ 904 milhões, de 2016 a 2019. Recentemente, uma ementa orçamentária foi aprovada pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado Federal, destinando R$ 300 milhões à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para a implementação de ações de recuperação e preservação da bacia do São Francisco. Da Ascom Codevasf.

Pela leitura da última quinta-feira, o reservatório de Sobradinho, o segundo maior do mundo, estava com apenas 8,6% de sua capacidade de armazenamento. Com o regime de chuvas ainda reduzido, a tendência é que até o fim de novembro, quando se uniformizam as chuvas, segundo as previsões, essa proporção deverá atingir situação crítica.

A vazão nas turbinas de Sobradinho já foi reduzida para 700 m³/segundo, o que compromete a qualidade da água a montante, onde mais de 100 municípios retiram sua água para a rede doméstica. O surgimento de algas poderá comprometer ainda mais essa qualidade.

Capital e Região Metropolitana do Piauí envoltas em vórtice de fogo

  • Foto Thiago Amaral/Cidade Verde

    Fogo de queimadas ameaça condomínio de casas em Teresina, na quinta-feira (13)Fogo de queimadas ameaça condomínio de casas em Teresina, na quinta-feira (13) Conteúdo do Estadão e UOL.

O Estado do Piauí está enfrentando uma sequência de incêndios que atinge principalmente a capital, Teresina, e cidades vizinhas. As ocorrências se tornaram mais frequentes desde o início desta semana, e as chamas se aproximaram de áreas residenciais, fazendo com que alguns moradores tivessem de sair das suas casas após perder pertences queimados. Em razão da quantidade de chamados, o Corpo de Bombeiros montou uma “fila de espera” para atendê-los de acordo com a capacidade.

Segundo informações do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), 863 focos de incêndio foram registrados no Estado entre o último domingo (9) e esta sexta-feira (14). A maioria dos casos aconteceram em Teresina (69), Palmeirais (48) e São Pedro do Piauí (43). Em todo o mês, foram 1.186 focos, o que coloca o Piauí como o quarto Estado com maior número de registros no país, atrás do Maranhão(2.908), Pará (2.016) e Tocantins (1.293). No ano, 5.439 focos foram identificados pelo satélite, menos da metade do que aconteceu no mesmo período do ano passado (11.127).

A situação levou o governo do Estado a montar uma força-tarefa, pedindo auxílio do Exército, que emprestou carros-pipa para combate às chamas. Mesmo com o reforço de bombeiros de folga, o efetivo total da corporação piauiense é composto por apenas 60 pessoas, que atuam nas zonas urbanas e rurais de Teresina. Para a administração, o período de baixa umidade somado à vegetação seca fazem dos terrenos baldios e matas nativas “campos de propagação das chamas”. Somado a esses fatores, segundo o comando do Corpo de Bombeiros, o uso da técnica de queimada para a limpeza de terrenos é um dos principais causadores dos focos de incêndio.

“O momento se tornou propício para a propagação das chamas em razão da baixa umidade relativa do ar e da elevada temperatura, com ventos mais intensos que o normal. Somado a isso, temos a cultura de utilização de queimadas seja para se livrar de lixo, limpar mato de terrenos baldios e também nas zonas rurais na agricultura”, disse o major José Veloso. “Em alguns locais, a situação fugiu do controle, pondo em risco as pessoas e o patrimônio delas. Estamos vivendo uma situação atípica.”

O oficial relatou o chamado de ao menos oito ocorrências no interior, que, como não contam com efetivo próprio, entram para a “lista de espera” da corporação. “Vamos avaliando e atendendo de acordo com a nossa capacidade”, disse.

LEM: Área do atual lixão será transformada em Parque Socioambiental

Projeto do parque sócio-ambiental
Projeto do parque sócio-ambiental

A Secretaria de Meio Ambiente e Economia Solidária (SEMAES) de Luís Eduardo Magalhães aprovou nesta terça-feira, 20, o Plano de Recuperação de Área Degradada do Lixão (PRAD). A aprovação do PRAD prevê que a área onde atualmente encontra-se o lixão seja transformada em um Parque Socioambiental, com inúmeros equipamentos de uso da comunidade como jardins, pistas para caminhada, ciclovia, equipamentos de ginástica, quadras poliesportivas, pista de skate e patinação, concha acústica, quiosques/pergolados, sanitários, além de uma ampla área de paisagismo e um Centro de Educação Ambiental.

Segundo o titular da pasta de Meio Ambiente e Economia Solidária do município, Jimmy Gregório a aprovação do PRAD era fundamental para dar andamento ao projeto do Parque Socioambiental, em especial na captação de recursos junto ao Governo Federal. “Estamos nas fases finais da elaboração do nosso Plano de Saneamento, que quando finalizada servirá de instrumento para que possamos obter os recursos necessários para a criação do parque”, observa.

Localização do Aterro Sanitário.
Localização do Aterro Sanitário.

Jimmy lembrou ainda que está em fase de analise pela SEMAES o Projeto Básico de Engenharia do Aterro Municipal de Luís Eduardo Magalhães. “O projeto já tem localização aprovada e ainda escritura com destinação específica para o Aterro Sanitário Municipal, localizada a aproximadamente 15 km da sede municipal”, explica, destacando que o objetivo da secretaria é concluir o processo de implantação do Aterro o mais rápido possível.

Além de todas essas ações a SEMAES trabalha em uma campanha de incentivo a “Coleta Seletiva Solidária” em toda a sede e área rural do município. “Nosso objetivo é conscientizar toda a população a respeito da importância em se separar o lixo orgânico do que pode ser reciclado, afim de que mais pessoas observem os cronogramas de passagem do caminhão de coleta, tanto da coleta seletiva quanto do lixo doméstico”, ratifica o secretário.

Todas estas ações reafirmam o compromisso da gestão do prefeito Humberto Santa Cruz com o bem estar da população de Luís Eduardo Magalhães, a melhoria do meio ambiente e a promoção de mais qualidade de vida para todos.

Problema hídrico no Norte/Nordeste é de proporções

O Ceará enfrenta a maior seca dos últimos 100 anos, desde aquela relatada por Rachel de Queiroz no seu romance de estreia, “O Quinze”. Brasília tem água para apenas mais 60 dias, segundo relato de técnicos do DF. A hidrelétrica de Serra da Mesa está entrando na faixa de 10% de seu reservatório. E o segundo maior lago artificial do mundo, Sobradinho, está entrando em apenas 12% da capacidade de seu reservatório. Os administradores querem reduzir a vazão do reservatório para 800 m³ por segundo.

O problema hídrico do Norte/Nordeste do País é realmente sério, se as chuvas não entrarem até meados de novembro.

A Agência Brasil relata:

Desde 1910, o Ceará não passava por uma seca tão severa como a dos últimos cinco anos, revela levantamento feito pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), com base nos volumes de chuva dos últimos 100 anos. Antes desse período de estiagem, somente a seca de 1979 a 1983 havia sido tão grave e longa: a média anual de chuvas registrada na época foi de 566 milímetros (mm). De 2012 a 2016, a média caiu para 516 mm.

Açude Castanhão, um dos três maiores do estado do Ceará Everardo Onofre/Ministério da Integração Nacional
Açude Castanhão, um dos três maiores do estado do Ceará. Foto de Everardo Onofre/Ministério da Integração Nacional

A pouca água acumulada nos reservatórios, chuvas abaixo da média histórica, o crescimento da população nas zonas urbanas e o incremento de atividades econômicas no estado são fatores que, aliados, culminam na crise hídrica atual.

Segundo o presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh), João Lúcio Farias de Oliveira, os 153 açudes monitorados pelo órgão tiveram recarga média de 890 milhões de metros cúbicos (m³) em cada um dos últimos cinco anos de seca. A média anual histórica do estado é de 4 bilhões de m³. “As reservas foram caindo a cada ano, e temos perdas por evaporação muito altas: chegam a 2 mil milímetros, quando a média pluviométrica do Ceará é de 800 milímetros”, compara.

Oliveira informou que, com o fim da quadra chuvosa deste ano no Ceará (período que vai de fevereiro a maio), a Cogerh elaborou cenários com medidas e decisões necessárias para manter o abastecimento humano e as atividades econômicas no estado, notadamente na região metropolitana de Fortaleza, altamente dependente da Bacia do Rio Jaguaribe (onde fica o Açude Castanhão), que hoje tem 20% menos de água nas torneiras.

Dos açudes monitorados pela Cogerh, sete são responsáveis pelo abastecimento da região metropolitana, entre os quais os três maiores reservatórios do estado: Castanhão (capacidade para 6,7 bilhões de m³ água); Orós (1,9 bilhão de m³); e Banabuiú, (1,6 bilhão de m³). De acordo com Orós é considerado reserva estratégica e estava sendo preservado, mas começou a ofertar água para o sistema da região agora em setembro. Atualmente, o Orós conta com 21% do volume útil. O Banabuiú, com 0,58% do total da capacidade, atende hoje somente a demanda local do município, a 220 quilômetros da capital.

Além da limitação da oferta de água para a região metropolitana, Oliveira ressalta as medidas destinadas a gerar novas reservas, como o reúso da água da lavagem dos filtros da Estação de Tratamento de Água Gavião (ETA Gavião), a perfuração de poços na região do Porto do Pecém (vazão estimada de 500 litros por segundo) e a construção de um açude no Rio Maranguapinho, que deverá contribuir com 200 litros de água por segundo.

“Temos condições de chegar à próxima quadra chuvosa com essas ações. Já estamos traçando cenários para o primeiro semestre de 2017 considerando o menor aporte hídrico. Vamos ver o comportamento das chuvas, mas já levamos em conta esses cenários para ver como será a operação dos reservatórios”, diz Oliveira. Ele destaca que as decisões são tomadas a partir de debate com os 12 comitês das bacias hidrográficas do estado, dos quais seis envolvem mananciais que abastecem a região metropolitana.

Em 20 anos transformamos 10% cento das florestas em cinzas

florestasDez por cento das florestas do mundo foram erradicadas e transformadas em cinzas nos últimos 20 anos. A afirmação é da revista Newsweek.

Então, não temos porque nos queixar. A chuva está chegando pouco e rala? Olhe para o Norte, para a Floresta Amazônica. O pé do boi e a lavoura de soja estão acabando com o grande rio que flutua nas nuvens.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou mais de 53 mil focos de queimadas e incêndios florestais no país até o dia 5 de agosto e alerta que o tempo quente e seco pode agravar a situação, caso as ações de fiscalização não sejam intensificadas.

Os dados do Programa de Monitoramento de Queimadas e Incêndios Florestais registram aumento de 65% no número de incêndios no país em 2016 em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com o Inpe, a temporada de queimadas no Brasil ainda está no início, com pico previsto para setembro. Portanto, a recomendação é que a população não coloque fogo na vegetação nesta época do ano, pois a ação humana, somada ao tempo quente e seco, ainda é uma das principais causas dos incêndios florestais.

Rio São Francisco: Impactos da vazão reduzida voltam a ser debatidos pela ANA no dia 12

 

Em abril de 2015 já se formavam manchas escuras de colônias de algas no baixo São Francisco.
Em abril de 2015 já se formavam manchas escuras de colônias de algas no baixo São Francisco.

Está marcada para as 10h do próximo dia 12 de setembro, em Brasília (DF), nova reunião na sede da Agência Nacional de Águas (ANA), para discutir os efeitos da vazão reduzida do rio São Francisco nos reservatórios de Três Marias, em Minas Gerais e Sobradinho, na Bahia. No ultimo encontro, realizado na segunda-feira (29.08), ficou definido o aumento da defluência em Três Marias, para o patamar de 430 metros cúbicos por segundo (m³/s).

Na reunião de monitoramento dos impactos provocados pela vazão reduzida, a expectativa é que o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emita um posicionamento oficial sobre o pedido do setor elétrico, que pretende reduzir a vazão do nível atual, de 800 m³/s, para 700 m³/s, a partir do reservatório de Sobradinho. O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Anivaldo Miranda, deverá acompanhar a reunião no escritório do colegiado, em Maceió (AL), através de videoconferência.

Desde 2013, a bacia do rio São Francisco enfrenta condições hidrometeorológicas adversas. E apesar das chuvas registradas no início do ano, quando a expectativa era de que a situação se revertesse, a realidade é outra. Depois do período chuvoso, as condições voltaram a ficar desfavoráveis. Por esse motivo, o setor elétrico solicitou a redução da vazão do rio desde então. Com isso, defluência vem sendo reduzida gradativamente, chegando ao patamar atual, de 800 m³/s. Por esse motivo, a ANA promove reuniões recorrentes para avaliar os impactos da medida aplicada na bacia do chamado rio da integração nacional.

A lâmina d’água no reservatório de Sobradinho alcançava, ontem, 1º, apenas 14,44%. Ainda temos no mínimo 60 dias de estio e esta situação deve se agravar seriamente se não chover em novembro. Se o reservatório entrar no volume morto, a vazão que se debate agora, de 700 m³, cairá para perto de zero.

Embasa apresenta projeto de reuso de água para donos de lava a jatos em Barreiras

embasa

A Embasa apresentou, na semana passada (18), um projeto de tratamento e reuso de água para os proprietários de lava a jatos de Barreiras. Com a parceria do Sebrae e da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), o analista de saneamento e biólogo Antônio Coelho detalhou, durante uma oficina, um projeto piloto de baixo custo para o tratamento e reúso de efluentes de lava a jato. A tecnologia permite a redução do custo de 80% de água potável e a depender do projeto, uma capacidade de tratamento de 1 metro cúbico por hora e tratamento de reúso de 30 metros cúbicos de água por mês.

Além das vantagens da implantação do sistema, o biólogo da Embasa demonstrou, por meio do projeto piloto desenvolvido na cidade de Irecê, a forma de instalação dos equipamentos que são de baixo custo e de fácil aquisição no mercado. “Trata-se de uma pequena estação de tratamento, sendo utilizados três tanques e um dosador que vão simular os processos físico-químicos de tratamento da água, como a decantação e filtração. O produto químico utilizado no tratamento é o tanino catiônico, que é extraído da casca da planta Acácia Negra, sendo, portanto, de baixo impacto ambiental”, explica.

Há oito anos no ramo, Laécio da Cruz Reis, pensa em implementar o sistema no lava a jato que administra no bairro Sandra Regina, em Barreiras. “Tudo o que vier para diminuir o custo é bom, além de ajudar o meio ambiente ao diminuir a quantidade de água utilizada e da conta”, afirma. Ailton Braz da Silva, proprietário de um lava a jato em Irecê onde foi implantado o projeto piloto em 2014, está satisfeito com o sistema. “É fácil de operar e, além disto, houve uma redução da quantidade de produtos como detergente. Se usado em grande quantidade, pode prejudicar o tratamento da água”, explica.

Com projeto inicial previsto em de R$ 4 mil e custo operacional em torno de R$ 50, o sistema de reuso de água pode oferecer economia mensal de cerca de R$ 130 na conta de água e retorno financeiro do investimento em 40 meses. Para o gerente regional da Embasa, Francisco Araújo Andrade, a oficina foi importante para sensibilizar os proprietários de lava a jatos a criar estratégias para diminuir os impactos ambientais ligados à atividade. “Além de reduzir o consumo de água, o reúso permite também a separação dos resíduos de óleo e um menor direcionamento de água servida para a rede de esgoto ou de maneira inadequada para o canal de água de chuva ou para a rua”, afirma.

O Rio São Francisco agoniza esperando pelas chuvas de verão

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Em apenas dois meses, de 1º de junho a 1º de agosto deste ano, o reservatório da Barragem de Sobradinho, o maior do Nordeste e o segundo maior do Mundo, localizado no Rio São Francisco, entre os municípios de Juazeiro, Casa Nova e Sobradinho, na Bahia, perdeu 10,52 pontos percentuais do seu volume útil de água. De 28,85% de acúmulo de água, que tinha em 01 de junho, estava,na última segunda-feira, com apenas 18,33%. A informação é da Tribuna da Bahia.

Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), o volume do reservatório já é de 18%. O reservatório de Três Marias está com pouco mais de 30%.

De novo, como no ano passado, o rio São Francisco vai agonizar até a chegada das primeiras águas, previstas para o mês de novembro. Se não chover cedo, entra no volume morto e as águas abaixo de Sobradinho ficarão estagnadas, comprometendo o abastecimento de mais de uma centena de cidades e a irrigação dos pequenos agricultores.

Um exemplo a ser seguido por Luís Eduardo: 2 árvores por habitante

Pouca gente gostou da derrubada dos Ficus do Jacob Lauck para a construção de um estacionamento na avenida Barreiras, em Luís Eduardo Magalhães. O Ficus benjamina, árvore exótica, pertence à família das moráceas, a mesma da amora, figo, fruta-pão pode ser um destruidor de calçadas e gosta de matar as gramas dos jardins por sua sombra intensa. Árvore nativa do sul e do sudeste da Ásia e alcança mais de 30 m de altura e 40 m de diâmetro. É a árvore oficial de Bangkok, Tailândia.

Acontece que eles forneciam uma generosa sombra aos carros estacionados na região. Uma cidade com tão poucas árvores não deve dispensar nem os Ficus, que já foram extintos ao longo da BR 242.

Aliás, a empreiteira da estrada não acabou só com os Ficus. Acabou com espécies nativas diversas, algumas protegidas por lei, como na frente do Tropical Ville.

Como ninguém protesta e não aconteceu o prometido ajardinamento da rodovia, fica como está. Estamos consolados por estar perdendo o nosso verde.

Horto da Prefeitura

A Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães tem um horto florestal, no bairro Santa Cruz, com boa disponibilidade de variedades nativas. Seria o caso de cada morador adotar uma meia duzia de arvores, para plantar no seu quintal ou na calçada fronteira à casa, irrigando-a nos seus primeiros dias, criando proteções e replantando em caso de insucesso no pegamento da muda ou danos causados.

Esperar só pelos órgãos públicos não é uma boa estratégia para ter sombra, abrigo de pássaros e temperatura mais amena.

Outro fato que não é motivo de orgulho para Luís Eduardo Magalhães é que na liberação dos inúmeros loteamentos não se obriga o empreendedor a criar bosques nas áreas públicas reservadas. Liberado o loteamento, se devasta tudo e depois não se repõe, como é previsto em lei, as espécies devastadas. Estamos criando um deserto na zona urbana tal qual na zona rural, onde não se preservaram nem as áreas de reserva legal.

Em Campina Grande, árvores bem protegidas, para aumentar sombra e diminuir a temperatura na cidade.
Em Campina Grande, árvores bem protegidas, para aumentar sombra e diminuir a temperatura na cidade.

O exemplo de Campina Grande

A cidade paraibana de Campina Grande tem atualmente cem mil árvores plantadas, para 400 mi habitantes. Mas, essa relação deve mudar. Através de diferentes projetos ambientais, o intuito é de que a cidade consiga chegar ao nível considerado ideal, tendo duas árvores para cada morador.

Para que isso seja possível, algumas iniciativas têm se destacado na questão de novos plantios e também em relação à conscientização da população local. O Projeto Adote Uma Árvore, da Universidade Estadual da Paraíba é um deles.

Criado em 2007, o projeto tem realizado mutirões de plantio, distribuído mudas de espécies nativas, capacitado educadores e conscientizado moradores e estudantes. Durante estes nove anos de existência, o projeto já distribuiu cem mil mudas de espécies nativas.

Outras ações que contribuem para a arborização urbana em Campina Grande são geridas por secretarias municipais. Os programas “Minha Árvore” e “Habite-se Ecológico” ajudam a controlar a quantidade de árvores plantadas e a situação de cada uma, além de distribuir gratuitamente novas mudas.

Através destes programas, a prefeitura tem realizado um censo oficial sobre a situação da arborização em Campina Grande e tem conseguido controlar melhor o cumprimento de normas de respeito ambiental em novas construções e também em relação às espécies adequadas para cada espaço em que será plantado, evitando problemas futuros. As ações também levam o tema às escolas, mostrando às crianças a importância de plantar e cuidar adequadamente de cada nova árvore. Com informes da Ciclo Vivo.

Chuvada repentina inunda vários pontos de Luís Eduardo Magalhães

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As chuvas de pancada que caíram agora às 14 horas inundaram ruas, residências e estabelecimentos comerciais. Luís Eduardo, hoje uma cidade com muito asfalto e bastante impermeabilizada, precisa de grandes áreas públicas florestadas, no perímetro urbano, que absorvam as chuvas fortes e um plano definitivo de esgotamento pluvial.

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Na redação de O Expresso, a precipitação total foi de 36 mm, talvez menor que no centro de Luís Eduardo.

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1/3 do Hemisfério Norte está congelado. Fica aí ouvindo bobagem de artista de cinema, viu?

De Olho No Tempo Meteorologia

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Enquanto o mundo se solidariza com a imprensa e a visão catastrofista de vários cientistas, a natureza diz que não é bem assim e vai contra o legado de nomes da ciência que lutam por deixar sua marca para gerações futuras.

Você mesmo, em rápida lembrança, quantas vezes não viu matérias cinematográficas ditando a morte do Urso Polar devido ao degelo no Ártico? Ou ainda, quais foram as únicas menções em que a imprensa e as dezenas de siglas de ONGs ditaram o recorde de gelo no Polo Sul?

O fato é que o inverno no Hemisfério Norte está remando contra as previsões apocalípticas de calor acima da média, ausência de frio ou de neve em diversos países, não generalizando, é claro.

Informação divulgada pelo National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) mostrou que pelo menos 1/3 do Hemisfério Norte está tomado por gelo e neve atualmente. São milhares de quilômetros de terras completamente congeladas, dignas de inverno em países como Canadá, Finlândia, Noruega, Suécia e Rússia.

Na Rússia, inclusive, com seus gigantescos 17.075.400 quilômetros quadrados de território, ou 1/9 do planeta Terra, mais de 70% das áreas estão cobertas por neve.

O frio tem sido, literalmente, russo e normal no país, com valores entre -50°C e -60°C diariamente.

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As massas polares também estão conseguindo avançar para países do oeste europeu trazendo de volta precipitações mais fartas de neve à cadeia de montanhas dos Alpes, bem como para a metade norte dos Estados Unidos.

Ondas de frio mais ousadas levaram neve nas últimas semanas para o norte da África e para a Eurásia, com neve em pleno deserto que esturrica com temperaturas acima de 50°C, como na Arábia Saudita.

Mesmo sendo verão no Hemisfério Sul, com seus -45°C de temperatura mínima, a Antártida continua despercebida pela mídia, onde a cobertura total de gelo supera 40% além do território do continente mais gelado do planeta.

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(Crédito da imagem: Reprodução/Department of Earth, Ocean, and Atmospheric Science/Florida State University)

De Olho No Tempo Meteorologia.

Reservatório de Sobradinho atinge 30% de sua capacidade total

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O reservatório de Sobradinho atingiu, ontem, 30% de sua capacidade total, com mapaSaoFranciscoquantidade 50% maior de água acumulada que em abril de 2015. As chuvas em toda a sua grande área de drenagem, mais de 638 mil km² – equivalente a 8% do território brasileiro, basicamente em janeiro, contribuíram para o resultado positivo.

Espera-se que as famosas águas de março contribuam para o aumento do volume e da vazão do grande lago.  A vazão natural média anual do rio São Francisco é de 2.846 metros cúbicos por segundo, mas ao longo do ano pode variar entre 1.077m³/s e 5.290m³/s

Supremo suspende ação de Obama contra altas emissões de carbono

Pastagens degradadas, o grande problema do País.
Pastagens degradadas, o grande problema do Brasil.

Por cinco votos a quatro, a Suprema Corte dos Estados Unidos suspendeu na terça-feira (9) o ambicioso programa do presidente Barack Obama para limitar as emissões poluentes das centrais térmicas.

A mais alta instância judicial americana se pronunciou a pedido de 27 estados, em grande parte de maioria republicana, que criticavam o plano de Obama a favor das energias limpas, um pilar de sua política para lutar contra o aquecimento global.

Os quatro juízes progressistas da Corte manifestaram sua divergência com a sentença, decidida com surpreendente rapidez.

A Suprema Corte suspendeu a aplicação do Clean Power Plan (projeto para energia limpa), elaborado pela Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês). O plano impõe às centrais elétricas reduções draconianas de suas emissões de gases causadores do efeito estufa – de 32% em relação a 2005 – antes de 2030.

Enquanto isso, no Brasil…

O Brasil se comprometeu na Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP-21, há pouco mais de dois meses, em Paris, a plantar 12 milhões de hectares de florestas no país ao longo dos próximos 14 anos. A área corresponde a quatro Bélgicas. “Ninguém tem uma meta tão ambiciosa quanto a nossa”, perorou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira na ocasião. Mas e agora? O que estamos fazendo para alcançá-la?

“Ninguém sabe exatamente. Falta definir questões fundamentais”, diz Rubens Benini, da The Nature Conservancy (TNC), uma das maiores ONGs ambientalistas do mundo. Não se conhece as regras, não se conhece a tecnologia de plantio, não se sabe de onde virão as sementes nem as mudas, não sabe quanto custará essa recuperação, nem muito menos de onde virão os recursos.

“Vamos detalhar o plano nos próximos quatro anos”, afirma Adriano Santhiago, diretor do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente. O Ministério assumiu o compromisso, mas precisa dos dados do CAR para medir o tamanho da encrenca.

Qualquer que seja a proporção, os desafios pela frente serão complexos. A falta de clareza impede o cálculo do investimento necessário para atingi-la. Mas estima-se que gira em torno de R$ 72 bilhões em 20 anos ou R$ 3,6 bilhões por ano.

 

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O rio São Francisco se recupera e Sobradinho alcança 10% no reservatório

As águas da chuvarada que atingiram a Bahia durante quase todo o mês de janeiro finalmente começam a chegar ao grande lago da hidrelétrica de Sobradinho, que regula todo o fluxo do rio à montante até sua chegada ao mar. Ontem a leitura registrava que a represa estava com 9,9% de toda a sua capacidade. Com as chuvas previstas para fevereiro e os lençóis freáticos recuperados, é bem possível que o rio São Francisco chegue ao final da temporada de chuvas com uma posição melhor que em março de 2015, quando apresentava apenas 20% de sua capacidade.

No final de novembro o Velho Chico era apenas uma lembrança do poderoso rio da Integração Nacional. A represa de Três Marias tinha praticamente interrompido o seu fluxo e Sobradinho estava com apenas 1% acima do volume morto.

Atualmente, as chuvas de Minas Gerais proporcionaram que o reservatório de Três Marias atinja 22% de sua capacidade.

A hidrelétrica de Sobradinho tem potencial energético de gerar 58% de toda a energia hidráulica da Região nordeste. Atualmente os operadores ainda mantém a vazão mínima das turbinas, com 800 m³/segundo.

 

Caetité: Governo descobre novos poços d’água contaminada com urânio

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O governo da Bahia encontrou novos poços com alto teor de urânio na região de Caetité, no Sudoeste do Estado, onde está em operação a única mina do material radioativo em toda a América Latina.

Os novos testes de água foram realizados pelo Ceped (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento), a pedido do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema). No fim de dezembro, foram coletadas amostras em 19 poços da região. Os resultados ficaram prontos nesta semana. O jornal “O Estado de S. Paulo” teve acesso aos resultados dos laudos técnicos de cada poço.

Os dados revelam que pelo menos três poços estão com nível de urânio acima do limite determinado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O órgão estabelece uma tolerância de, no máximo, 15 microgramas de urânio por litro de água. Em um dos poços contaminados, localizado no Povoado Imbu, o volume encontrado chegou a 32 microgramas, mais que o dobro da quantidade autorizada pelo organismo internacional.

Além dos três poços que estouraram o limite previsto em lei, outros três chegaram ao índice de 14 microgramas por litro, isto é, estão praticamente em cima da quantidade permitida. Os volumes são preocupantes mesmo se considerado o critério mais brando utilizado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que impõe uma tolerância de até 20 microgramas. Estadão/UOL

Rio São Francisco vai recuperando suas águas lentamente

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O reservatório da hidrelétrica de Sobradinho subiu, antes de ontem, 20, para 3%. A vazão do rio era de apenas 1.440 m³ por segundo, enquanto que na região mineira já era de 3.550 m³/s. Isso significa, que alimentado pelas fortes chuvas no Oeste baiano, dentro de uns 10 dias o Velho Chico poderá até multiplicar por 2 ou 3 a sua vazão. Segundo fontes, a “cheia” ainda não tinha chegado, ontem, na foz do Rio Grande, na Barra.

As fotos mostram como o Rio Grande retomou antigos territórios nos baixios de Barreiras. As imagens são de Karla Kimura, publicadas em redes sociais.

Imagem de satélite de ontem, com chuvas concentradas em todo o Nordeste, especialmente no Oeste baiano.
Imagem de satélite de ontem, com chuvas concentradas em todo o Nordeste, especialmente no Oeste baiano.

Como dizia o saudoso Luiz Gonzaga:

“O Riacho do Navio

Corre pro Pajeú

O rio Pajeú vai despejar

No São Francisco

O rio São Francisco

Vai bater no “mei” do mar”

DNIT interdita trecho da BR 020 e Prefeitura auxilia na segurança e trafegabilidade da via

O prefeito Humberto Santa Cruz percorreu in loco, no final da tarde desta sexta-feira, 15, as margens da BR 020, no trecho danificado pela erosão, juntamente dos secretários de Infraestrutura, Fábio Lauck e Segurança, Ordem Pública e Trânsito, Agnaldo Antunes, e o diretor de Infraestrutura, Waldemar Lobo. O engenheiro José Mariano, responsável pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) na região, esteve no local e decidiu pela interdição, por tempo indeterminado, de uma das vias da rodovia.

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Uma equipe da Superintendência Municipal de Trânsito (SUTRANS) foi acionada para auxiliar no tráfego de veículos em ambos os sentidos da rodovia. Veículos da SUTRANS permanecerão no trecho durante toda a noite a fim de que os motoristas trafeguem sob baixa velocidade no local, assim, diminuindo o risco de acidentes.

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“Fiz questão de conferir a gravidade do problema. Não podemos permitir que um problema de maior aconteça e vidas se percam. Estamos dando todo apoio necessário para garantir a segurança dos motoristas que trafegam pelo local”, comentou o prefeito Humberto Santa Cruz, destacando que a Municipalidade fará o que for preciso para chamar atenção dos órgãos competentes.

“Uma solução definitiva deve ser tomada o mais urgente possível, uma vez que a prefeitura não tem autorização para intervir em uma via federal.”

O prefeito Humberto Santa Cruz ainda faz um pedido aos motoristas que trafegam pela rodovia para que redobrem os cuidados ao volante e diminuam a velocidade quando de passagem pelo trecho da BR 020.

Recuperação 

Em novembro último, o DNIT, através de licitação, contratou a empresa Construquali para executar a obra de recuperação da margem da BR, no entanto, um embargo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) impossibilitava qualquer intervenção na área. Considerando a urgência de tratar do problema, a prefeitura, após inúmeras reuniões em Brasília e Salvador, apoiou o pedido feito pelo DNIT ao IBAMA para liberar imediatamente o início da primeira etapa da recuperação, provisória, até o fim do período chuvoso.

Entre 18 horas de ontem e 18 horas de hoje a precipitação pluviométrica somou 55 mm. Estão previstas chuvas de mais 180 mm até o final do mês.

A maior tragédia ambiental do País: Governo também deve ser responsabilizado

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Cerca de 20 peritos criminais federais estão participando das investigações da Polícia Federal sobre o rompimento de uma barragem de rejeitos da mineradora Samarco, no dia 5 de novembro do ano passado, no município de Mariana, em Minas Gerais. Trabalho similar foi feito em 2003 na cidade mineira de Cataguases, onde, em 29 de março daquele ano, rompeu-se uma barragem com resíduos industriais sob responsabilidade da Indústria Cataguases de Papel.

Na época, o Laudo 1.362/2003, do Instituto Nacional de Criminalística (INC), identificou como causas do acidente problemas como a falta de manutenção e de fiscalização e o excessivo prolongamento da vida útil da barragem, o que resultou em um processo erosivo da obra. Segundo o laudo, a barragem tinha sido edificada em 1990 com uma estrutura provisória, que deveria durar apenas dois anos.

De acordo com a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), caso os alertas feitos pelos peritos – em especial os relativos à falta de fiscalização – tivessem sido ouvidos pelas autoridades, a tragédia ocorrida em Mariana poderia ter sido evitada, uma vez que é o poder público o responsável pela fiscalização de outras barragens.

“Tornamos pública essa preocupação com a falta de manutenção e fiscalização de tais obras, por meio de nossa revista institucional, que foi enviada a várias autoridades dos Três Poderes”, disse à Agência Brasil o presidente da APCF, André Morisson.

“Em artigo sobre deslizamentos e desabamentos, alertamos que os administradores públicos estavam delegando a terceiros a responsabilidade sobre a boa qualidade das obras e que, apesar dessa delegação, o poder público não está livre da obrigação de bem fiscalizar os contratos e sua execução, pois quem contrata mal também responde solidariamente pelos ônus”, acrescentou o perito.

Vai ter chuva em 19 dias de janeiro no Oeste da Bahia.

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UauMais

Os meteorologistas estão estimando que, nos 19 dias, a precipitação será de 190 mm a 200 mm, uma benção para as sofridas lavouras do Oeste baiano, onde neste mês de dezembro choveu apenas 1/4 disso, com plantios frustrados e diversos replantios. Além disso, apesar de tão poucas as chuvas, as precipitações foram esparsas, com alguns locais ficando ainda mais carentes de umidade no solo.

Um mês de boas chuvas para aquelas variedades de ciclo curto de soja pode viabilizar uma boa produção, além de oportunizar o desenvolvimento do plantio de algodão e o estabelecimento de uma boa arquitetura das plantas onde o plantio da fibra já foi implantado.

Com a prometida inversão climática do fenômeno El Niño (aquecimento das águas do Pacífico na linha equatorial) em La Niña, poderemos ter chuvas mais tardias, principalmente no sertão mais profundo do Nordeste, que já enfrenta o 4º ano consecutivo de seca. Todos os nordestinos já aguardam, com muita esperança, o dia de São José, 19 de março. Se chover nesse dia é sinal de que as chuvas vão se prolongar até junho.

Chuvas levam 12 municípios do RS a decretar situação de emergência

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Fernando-Sucolotti_-AI_-prefeitura-de-Irai

As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul levaram 12 municípios a decretarem situação de emergência, conforme último boletim da Defesa Civil do estado, divulgado ontem (24). Um novo comunicado deve ser publicado no fim da tarde de hoje (25).

As localidades em situação de emergência são: Liberato Salzano, Trindade do Sul, Nonoai, Santo Ângelo, São Miguel das Missões, Guarani das Missões, Roque Gonzáles, Cândido Godói, Uruguaiana, Quaraí, Passa Sete e Não Me Toque.

Segundo a Defesa Civil, equipes estão vistoriando áreas de risco e prestando suporte técnico às prefeituras com a finalidade de tornar o processo de decretação mais ágil.

O fenômeno El Niño causou quase 12 meses de chuvas nos anos de 2002/2003, no Rio Grande do Sul. A partir de abril de 2003 entrou um período seco no Estado, que perdurou até meados de 2004, frustrando as safras agrícolas, criando uma onda de calor e secando nascentes tradicionais. Era o fenômeno La Niña. Quatorze anos depois parece que o fenômeno vai se repetir, com longo período de chuvas, seguido de estio violento.

Pessoas mais antigas dizem, no Rio Grande do Sul, que há muitos anos os ciclos de chuvas se sucedem em períodos de 7 anos e múltiplos. É o período da floração do bambu, dizem os observadores. Apesar de nenhum fundamento científico, o conhecimento está se provando verdadeiro.

Os anos de 1942 a 1952 (11 anos) foram muito secos no RS, com chuvas sempre bem ralas, depois da grande enchente de 1941, que matou dezenas de pessoas em todos os grandes rios do Estado.  Analisando os dados verifica-se que são 11 anos consecutivos abaixo da média e, portanto com período seco importante. O segundo período mais seco foi de 1964 a 1970 de 4 anos em 5 anos abaixo da média. Depois disto entre 1978 a 1981 3 anos em 4 foram abaixo da média. De 1981 para cá, são 30 anos sem sequência de mais de dois anos consecutivos com seca, na maioria anos isolados com periodicidade de 5 a 7 anos. Isso é o que confirma a “Teoria do Broto do Bambu”.

Ismael-Horbach-divulgação

Hospital, frigorífico, fábrica, lojas e muitas casas desapareceram debaixo da água em 1971, quando foi construída a barragem do Passo Real, na época divisa dos municípios de Cruz Alta e Ibirubá. Na foto, imagens da barragem de Passo Real na última seca de 2003/2004, que deixou à mostra vilas inundadas.

 

Programa Despoluir chega a Luís Eduardo Magalhães

Logo Despoluir

Acontece nos dias 12 e 13 de dezembro, no pátio do Posto Imperador, o Programa Ambiental do Transporte – Despoluir. O evento é uma iniciativa do Serviço Social do Transporte (SEST) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT), em parceria com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e apoio da Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães.

O Programa Ambiental do Transporte – Despoluir foi lançado em 2007 pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) com o objetivo  de promover o engajamento entre transportadores, caminhoneiros autônomos, taxistas e sociedade para a conservação do meio ambiente, atuando na construção de um desenvolvimento verdadeiramente sustentável.

O Despoluir visa a redução da emissão de poluentes pelos veículos; o incentivo ao uso de energia limpa pelo setor transportador; o aprimoramento da gestão ambiental nas empresas, garagens e terminais de transporte, entre outras ações para minimizar os impactos de poluição e as graves mudanças climáticas em curso.

Em Luís Eduardo Magalhães a ação acontece das 8h às 12h com aferição de poluentes expelidos pelos veículos, distribuição de preservativos e aferição de pressão arterial dos motoristas, orientações sobre os cuidados para evitar a proliferação da dengue, entre outros.

 

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Prefeitura forma nova turma de Agentes Ambientais Mirins

 

A Secretaria de Meio Ambiente e Economia Solidária realiza na tarde desta segunda-feira, 07, no Promati, a solenidade de formatura da quinta turma de Agentes Ambientais Mirins. O programa atende crianças do 6º ano do ensino fundamental e tem por objetivo desenvolver atividades de educação ambiental continuada durante todo ano letivo.

Em seu quinto ano o projeto objetiva fazer com que os estudantes se sintam integrados ao meio ambiente em que vivem, seja na escola, no bairro, ou em casa com suas famílias. Para a secretária de Meio Ambiente e Economia Solidária o programa de Agentes Ambientais Mirins ter chegado a quarta turma é motivo de orgulho. “Depositamos muita esperança que todos que passam pelo projeto se tornem adultos que possam cuidar da nossa terra, do nosso planeta. Adultos com a responsabilidade de saber cuidar com respeito e responsabilidade”, disse.

A mineração não carreia riquezas para o País

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A mineração como um dos pilares centrais do “modelo de desenvolvimento” brasileiro tem colocado em risco dois patrimônios naturais do país: os recursos minerais e os recursos hídricos, diz o geólogo Paulo Rodrigues ao Instituto Humanitas Unisinos.

Segundo ele, “nos moldes como a mineração é praticada no Brasil, não pode ser chamada de desenvolvimento”, porque os índices de pobreza nos municípios que mineram ferro são sempre mais expressivos, conforme demonstram as estatísticas do IBGE. “Quando você passa por um município minerador, não vê a riqueza expressa na população. Nós costumamos radiografar as regiões depois que a mineração chega ao fim, e o que fica para trás são buracos e barracas. Além das perdas financeiras, temos os impactos sociais, que são muito grandes”, pontua.

A entrevista e um extenso compilado da realidade da mineração no País, fazem parte do artigo “Mineração e o jogo dos sete erros”, escrito por Patrícia Fachin e que o leitor pode ver na íntegra clicando aqui.

Paulistas não têm do que reclamar: chuvas de novembro foram recorde

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O sistema Cantareira antes da atual recuperação

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A um dia de o mês acabar, este novembro é o mais chuvoso na capital paulista desde 1995, quando começaram as medições nas subprefeituras de São Paulo. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) de São Paulo, até as 7h deste domingo (29), o volume médio de chuva na cidade tinha alcançado 221,1 mm, valor quase 71% superior à média de chuvas em novembro, estimada em 129,5 mm.

As chuvas também têm alcançado o sistema Cantareira, que abastece cerca de 5,3 milhões de pessoas na grande São Paulo. O sistema completou 12 dias de alta, embora o nível de captação de água continue no volume morto. O sistema acumula o maior volume de chuvas para um mês de novembro desde 2009. Neste mês, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o manancial recebeu 188,5 milímetros de chuva, acima da média histórica, estimada em 160,4 mm. Em novembro de 2009, o volume de chuvas para o mês somou 237,6 mm.

De acordo com o CGE, o tempo deve continuar instável ao longo do domingo. As chuvas voltam, com intensidade moderada ou forte, entre a tarde e as primeiras horas da noite. O solo encharcado e a probabilidade de continuidade das chuvas facilitam a formação de alagamentos na cidade.

Em Luís Eduardo Magalhães a chuva segue colaborando com os agricultores, depois de uma seca de mais de 6 meses. Nas últimas 24 horas choveu 44 mm na redação de O Expresso.

“Operação Verde Limpo” desarticula esquema de fraude em licenciamentos ambientais em Salvador

 

fraudeUm esquema de fraudes em processos de licenciamentos ambientais e de autuações ilegais foi desarticulado no início desta quarta-feira, dia 25, em Salvador, pela “Operação Verde Limpo”. Desde a madrugada, a força-tarefa do Ministério Público estadual cumpre cinco mandados de prisão, quatro de condução coercitiva e quatro de busca e apreensão.

A operação é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em conjunto com promotores de Justiça que atuam nas áreas de Meio Ambiente, Combate à Sonegação Fiscal e Defesa da Moralidade Administrativa, e tem o apoio da Polícia Civil.

Segundo o coordenador do Gaeco, promotor de Justiça Raimundo Moinhos, o MP constatou que servidores do Município desenvolveram um esquema de autuação ilegal em diversas empresas, a exemplo de restaurantes, concessionárias de veículos e de motos, oficinas, padarias, empresas de construção civil e gráficas.

Após identificarem a ausência de licenciamento ambiental, servidores lotados na extinta Diretoria Geral de Licenciamento e Fiscalização Ambiental (DGA), integrante da então Secretaria de Transporte e Urbanismo (Semut) – hoje incorporada pela Secretaria de Urbanismo de Salvador (Sucom) –, autuavam as empresas com o objetivo de depois exigirem a entrega de bens por “dações em pagamento”.

O esquema englobava ainda a indicação de empresas de consultoria ambiental pertencentes a empresários, igualmente investigados, que completavam o ciclo mediante pagamento de “comissões” ou “propinas” aos funcionários públicos.

As investigações, que contaram com a participação da Coordenadoria de Segurança e Inteligência Institucional do MP (CSI) e o apoio da Polícia Civil, por meio do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco), também apontaram a ocorrência de fraude nos licenciamentos ambientais.

De acordo com Raimundo Moinhos, ficou caracterizada a atuação de organização criminosa que, com práticas fraudulentas, desestabilizava a Administração Ambiental do Município. Com informações do Ministério Público da Bahia.

Secretaria de Meio Ambiente intensifica trabalho de arborização em LEM

Pé de tamboril com apenas seis anos, plantado na redação de O Expresso. Luís Eduardo poderia estar toda florestada assim.
Pé de tamboril com apenas seis anos, plantado na redação de O Expresso. Luís Eduardo poderia estar toda florestada assim.

A Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, através da Secretaria de Meio Ambiente e Economia Solidária está intensificando a arborização urbana neste final de ano. Na última sexta-feira, 20, o canteiro central da Avenida Ayrton Senna e a Praça da Bíblia no bairro Santa Cruz receberam cerca de 200 mudas das espécies Ipê Rosa, Jacarandá-mimoso, Tamboril, Jasmim-manga, Guapuruvu e Hibiscus.

O mutirão de arborização foi realizado com a ajuda dos alunos do 5º ano matutino da Escola Municipal Ângelo Bosa. Além de plantar as mudinhas, os estudantes participaram de uma palestra sobre a importância das árvores para a população e para a cidade e curiosidades sobre o bioma cerrado, ministrada pela Gerente de Planejamento e Desenvolvimento Ambiental, Poliana de Holanda.

O mutirão de arborização foi realizado com a ajuda dos alunos do 5º ano matutino da Escola Municipal Ângelo Bosa

“Uma cidade mais arborizada resulta em uma melhoria na qualidade de vida e a época da chuva é a melhor ocasião para o plantio e desenvolvimento das mudas” explicou Poliana de Holanda. “Ficamos felizes em ver que a população se mostrou muito engajada em cuidar das espécies plantadas e é isso que nos motiva a continuar com o projeto”, continuou.

O mutirão de arborização continua nesta terça-feira, 24, com o plantio de mudas no Centro da Cidade e na sexta-feira, 27, o mutirão segue no bairro Santa Cruz.

As pessoas interessadas em adquirir mudas podem procurar o Viveiro Municipal localizado na Rua Teixeira de Freiras, próximo a Unidade Básica de Saúde Oscar Doerner, no bairro Santa Cruz ou entrar em contato pelo telefone 3628-3800. Vale lembrar que a distribuição das mudas é gratuita e que esta é a época do ano mais indicada para o plantio.

DNIT vai começar obra de contenção da erosão na margem da BR 020

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Finalmente foi autorizada a obra de contenção da voçoroca criada às margens da BR 020, que vinha assoreando o Rio Cabeceira de Pedras. Agora às 13 horas, numa reunião em Barreiras, da qual participaram representantes do DNIT e Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães foi comunicado o início dos trabalhos. A obra contempla também a retirada da areia no trecho do balneário municipal.

Na foto, Fábio Lauck, secretário de Infraestrutura; o representante do DNIT, Helly Bonfim Nunes; o prefeito em exercício, Marcos Alecrim; e o diretor de Operações da Infraestrutura, Waldemar “Nem” Leite Lobo. Abaixo, trecho da decisão do IBAMA que obstava a obra.

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