Cidade texana proíbe extração de petróleo pelo método de fratura do solo

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O Estado do Texas acaba de inaugurar uma nova batalha contra o fracking, com possíveis repercussões em toda a América do Norte. O método de extração do petróleo e gás de xisto, pelo sistema de fratura do solo através da injeção de água e compostos químicos sob alta pressão é o mesmo que a Petrobras vem aplicando em Luís Eduardo Magalhães, na fazenda Vitória, a 14 km da cidade.

A cidade de Denton estabeleceu a proibição desta semana. A iniciativa, aprovada pelos cidadãos nas eleições de novembro, com 59% de apoio, fez da cidade o primeiro a dar este passo no Estado que lidera a exploração de petróleo e gás nos EUA.

O Texas, junto com o estado de Dakota do Norte, acumulou 90% do aumento líquido em reservas de petróleo em 2013, de acordo com um relatório da Administração de Informação de Energia (EIA), divulgado esta semana. As descobertas de reservas no Texas alcançaram 2,000 milhões de barris, com mais de  29% no incremento da produção de gás natural do mercado no ano passado, tornando-se o líder nacional.

Denton era um centro de produção dentro do Texas. Mas as queixas dos moradores e incerteza sobre os efeitos desta prática no meio ambiente e na água chegou a um limite quando as retiradas se aproximaram de zonas residenciais. Original do jornal El País, traduzido e editado por este jornal.

 

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Projeto de áreas de preservação tem resultados

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O Projeto de Áreas de Preservação Permanente (APP’s) em veredas localizadas em nove municípios do oeste da Bahia onde são praticadas a cultura do algodão e acessórias, executado pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), juntamente com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), com apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), realizou a reunião final para apresentação dos resultados, que aconteceu no dia 26 de novembro, no auditório da Abapa. O evento contou com a presença de agricultores, consultores ambientais, representantes de órgão públicos da esfera municipal e estadual, e representantes dos municípios abrangidos pelo projeto.

Lançado em setembro de 2013, o projeto já identificou e georreferenciou, cerca de mil pontos de limites de APP’s em veredas, percorrendo quase 50 mil quilômetros. “Acreditamos que esse projeto contribui para a preservação do bioma Cerrado e evidência a responsabilidade ambiental dos produtores da região”, disse o gerente técnico da Abapa, Maurício Lopes, que na oportunidade entregou aos representantes dos municípios, o estudo realizado pelas equipes em campo.

Para o diretor de meio ambiente da Aiba, José Cisino Lopes, o Projeto APP`s surgiu da demanda que se tem, em  determinar e estremar limites das APP’s em veredas da região, contribuindo para a preservação de nascentes e margens dos rios, de maneira a promover a prática sustentável da produção do algodão e outras culturas. “Quando nós falamos de sustentabilidades estamos falando de responsabilidade em todos os níveis, é uma política que engloba todas as ações. Esse projeto faz parte de uma das ações. Estamos nos antecipando, para que o produtor tenha tranquilidade para trabalhar”, enfatizou Cisino.

O projeto contempla os municípios de Luís Eduardo Magalhães, Baianópolis, Barreiras, Correntina, Formosa do Rio Preto, Riachão das Neves, São Desidério, Cocos e Jaborandi. A equipe de trabalho também instalou marcos de concreto com a identificação e as coordenadas geográficas de cada ponto nos limites das áreas de preservação permanentes, servindo de base para um memorial descritivo que fora submetido à análise das prefeituras dos nove municípios que participam do projeto.

O “Velho Chico” renasce no primeiro fio d’água

As cachoeiras da Serra da Canastra ganham vida
As cachoeiras da Serra da Canastra ganham vida

Após estar dois meses completamente seca, a nascente histórica do Rio São Francisco brotou novamente. Segundo o diretor do Parque Nacional da Serra da Canastra, Luiz Arthur Castanheira, o fato foi oficializado no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) nesta sexta-feira (28), mas ainda não se sabe o dia exato em que ocorreu o fenômeno. Até o momento foram registrados mais de  370 milímetros de chuvas na região. “O volume foi o suficiente para alimentar o lençol freático e brotar de novo a água da nascente”, afirmou o diretor do parque.

O Parque Nacional da Serra da Canastra

O Parque Nacional da Serra da Canastra situa-se no sudoeste de Minas Gerais, ao norte do Rio Grande – lago de Furnas e lago Mascarenhas de Morais e protege, principalmente, o bioma Cerrado.

bn_faahf1702014Criado em abril de 1972, a Unidade de Conservação tem 200 mil hectares e preserva as nascentes do rio São Francisco e vários outros monumentos.  O Parque possui variada beleza cênica e conta com grandes paredões de rocha onde existem várias e bonitas cachoeiras. Esse tipo de paisagem atrai adeptos dos esportes de aventura e do turismo contemplativo, entre outros, o de observação de aves silvestres.

Os pontos mais procurados são a nascente do rio São Francisco, a parte alta da Casca D’anta, primeira cachoeira do Rio São Francisco com 186 metros de altura, e sua parte baixa. Há piscinas de água muito fresca na parte superior, antes da queda, e um mirante. O parque é um divisor natural de águas das bacias dos rios São Francisco e Paraná.

Vai para a praia? Cuidado com a cobra grande.

Fotos: José Eduardo | Blog do Anderson
Fotos: José Eduardo | Blog do Anderson

Uma cobra de seis metros de comprimento, pesando 120 quilos foi encontrada na manhã desta quarta-feira (26) na Praia do Pontal, em Itacaré, no Sul Baiano. O réptil só foi capturado pela tarde, quando agentes do IBAMA ( Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e Polícia Militar a isolaram em um posto de gasolina. A cobra foi levada para o Parque Estadual Serra do Conduru, que abrange os municípios de Itacaré, Ilhéus e Uruçuca.

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Segundo Durval Filho, diretor geral do site Itacaré Urgente, um animal com o mesmo tamanho foi solto em Ipiaú em junho deste ano por uma ONG e, por conta das chuvas características do período, o réptil pode ter se deslocado através do Rio de Contas, que banha, entre outras cidades, Ipiaú e Itacaré, com 120 km de distância entre elas.

Bomba! Justiça Federal suspende licitações de gás de xisto na Bahia

Liminar acolheu pedido de ação proposta pelo MPF/BA para suspender os efeitos das licitações em razão da falta de estudos sobre os possíveis impactos ambientais e sociais causados pela exploração na Bacia do Recôncavo

A pedido do Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA), a Justiça Federal determinou, em caráter liminar, a suspensão dos efeitos decorrentes da 12ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios, promovida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e dos contratos já assinados, em relação aos blocos da Bacia do Recôncavo para a exploração do gás de xisto pela técnica do fraturamento hidráulico. Além disso, a Justiça determinou que a ANP não realize novas licitações referentes à exploração de gás de xisto na Bacia do Recôncavo e não autorize a celebração de contratos relativos à atividade. Tudo isso enquanto não houver prévia regulamentação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e não for realizada a Avaliação Ambiental de Áreas Sedimentares (AAAS). Em caso de descumprimento da decisão, a agência fica sujeita à multa diária de mil e quinhentos reais.

A ação civil pública foi proposta pela procuradora da República Caroline Queiroz para evitar que a exploração de gás de xisto pela técnica de faturamento hidráulico ocorra de forma prematura, tendo em vista a ausência de uma estrutura regulatória adequada e de estudos técnicos suficientes sobre os danos socioambientais decorrentes dessa atividade.

A Justiça concordou com o argumento do MPF de que a ANP ignorou o Parecer Técnico do Grupo de Trabalho Interinstitucional de Atividades de Exploração e Produção de Óleo e Gás (GTPEG), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, que reputou imprescindível a realização de uma Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AASS) para subsidiar futuro licenciamento ambiental dos blocos. A decisão considerou temerário o argumento da ANP de que fora transferida para as empresas exploradoras a obrigação de apresentar os estudos de impactos ambientais das áreas licitadas e os projetos de gestão de riscos. A Justiça Federal entendeu que, por integrarem o complexo procedimento administrativo que conduz ao licenciamento ambiental, esses estudos não podem ser atribuídos a particulares, sendo ato exclusivo da administração pública no exercício do seu poder de fiscalização ambiental. Assim, entendendo que inexistem estudos técnicos suficientes sobre os impactos ambientais e sociais da exploração de gás de xisto e tendo em vista os riscos comprovados em países que já utilizaram essa técnica, a decisão reputou presente fundado receio de dano irreparável e concedeu o pedido liminar formulado pelo MPF.

12ª Rodada de Licitações – A 12ª Rodada de Licitações, realizada em novembro de 2013, disponibilizou blocos na Bacia do Recôncavo para a exploração de gás de xisto por meio da técnica de fraturamento hidráulico. Dos 50 blocos que foram ofertados na Bacia do Recôncavo, foram arrematados 30 (correspondentes a uma área de 868,59 km²), que se localizam nos Municípios de Candeias, Camaçari, Cardeal da Silva, Dias D’Ávila, Entre Rios, Esplanada, Mata de São João, Pojuca, São Sebastião do Passé e Simões Filho. Há blocos que se sobrepõem a áreas com restrições ambientais e a zonas urbanas.

De acordo com parecer técnico do Grupo de Trabalho Interinstitucional de Atividades de Exploração e Produção de Óleo e Gás do Ministério do Meio Ambiente (GTPEG), a exploração por meio do fraturamento hidráulico pode gerar vários danos, como contaminação das reservas de água potável e do solo, possibilidade de ocorrência de tremores de terra, emprego de excessiva quantidade de água para a utilização da técnica, etc. Alertou-se também que esse tipo de exploração demanda a perfuração de um número de poços elevado em relação à produção do gás convencional, o que intensifica os riscos e impactos.

Gás de xisto – Segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o gás de folhelho, conhecido como gás de xisto, é um gás natural que se encontra aprisionado em formações de baixa permeabilidade. Sua exploração passou a ser economicamente viável na década de 90, a partir do desenvolvimento da técnica do fraturamento hidráulico, que consiste em fraturar as finas camadas de folhelho (rocha argilosa de origem sedimentar) com jatos de água sob pressão. A água recebe adição de areia e de produtos químicos que mantêm abertas as fraturas provocadas pelo impacto, mesmo em grandes profundidades.

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Poço de exploração de gás de xisto na Fazenda Vitória, a menos de 15 km de Luís Eduardo Magalhães.

Abre-se agora a possibilidade de suspensão dos trabalhos de prospecção de gás de xisto em Luís Eduardo Magalhães. Existe sério risco da operação contaminar o aquífero do Urucuia, que se espalha por todo o Oeste baiano e norte de Minas Gerais, conforme denúncias do jornal O Expresso.

Veja a primeira matéria que denunciou a exploração em Luís Eduardo Magalhães, clicando aqui. Veja também série de denúncias de O Expresso, inserindo na janelinha de procura, abaixo do logotipo de O Expresso, na coluna da direita, a palavra “gás de xisto”.

Até o Rio de Janeiro pode ficar sem água com a seca

O volume equivalente dos reservatórios da bacia do Rio Paraíba do Sul chegou a 9%. Caso não se confirme o período chuvoso, que começa na segunda quinzena de novembro, a situação pode se complicar e o percentual cair para 4% no início de dezembro, conforme informou hoje (1º) o diretor-executivo do Comitê Guandu, Julio Cesar Antunes.

“A gente está fazendo simulações com os piores cenários. Entre agosto e setembro, nos baseamos em 1955, que foi a pior estiagem para o período. Para outubro, o ano mais crítico foi o de 1968. Confirmados esses cenários, chegaremos a esta projeção de 4% de reservatório equivalente no início de dezembro”, revelou Antunes à Agência Brasil.

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Estamos tendo bom proveito das águas da chuva?

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água 2As chuvas em São Paulo ameaçaram, neste final de semana, até inundar trechos mais baixos da cidade, roubados aos rios e ribeirões. Nem precisa perguntar, mas provavelmente nem 1% dessa água foi recolhida e armazenada, porque nem os administradores da Região e os consumidores tem consciência de armazenar a água da chuva, recolhida em telhados, estacionamentos e outras áreas.

Enquanto isso, a prefeitura de Campinas tem planos de utilizar esgoto tratado no abastecimento dos cerca de 1,1 milhão de moradores da cidade. Antes de chegar às torneiras, a água de reuso será jogada no Rio Capivari, um dos dois cursos d’água que abastecem a cidade, e passará por uma estação de tratamento. O município será o primeiro do país a usar esgoto tratado no consumo humano.

O recolhimento das precipitações da chuva custa muito menos, tanto para utilização como água de reuso, como para o tratamento e utilização como água potável.

O exemplo serve para nós baianos do Oeste. O recolhimento da água da chuva e o armazenamento pode servir para, na época do estio, irrigar jardins, lavar carros, abastecer piscinas e para a utilização em limpeza em geral, além de evitar enxurradas e erosão, além do assoreamento de córregos. O investimento em calhas, cisternas e bombeamento é baixo e dura muito tempo.

Agência de Águas reautoriza vazão mínima no rio São Francisco

Lago da represa da Usina Hidrelétrica de  Xingó - Rio São Francisco - AL- Zig Koc
Lago da represa da Usina Hidrelétrica de Xingó – Rio São Francisco – AL- Zig Koc

Nesta sexta-feira, 31 de outubro, o Diário Oficial da União publica a Resolução nº 1.604/2014, da Agência Nacional de Águas (ANA), que prorroga até 30 de novembro a redução temporária da descarga mínima dos reservatórios de Sobradinho e Xingó, no rio São Francisco. Com isso, ambos continuam autorizados a liberar a partir de 1.100m³/s, em vez do patamar mínimo de 1300m³/s. A Resolução amplia o prazo anterior, que era até 31 de outubro. A diminuição da vazão foi solicitada à ANA pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

A redução temporária da vazão mínima dos reservatórios de Sobradinho e Xingó leva em consideração a importância dos reservatórios de Sobradinho, Itaparica (Luiz Gonzaga), Apolônio Sales (Moxotó), Complexo de Paulo Afonso e Xingó para a produção de energia do Sistema Nordeste e para o atendimento dos usos múltiplos da bacia.

De acordo com as resoluções da ANA sobre o tema, a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF), responsável por aplicar a redução temporária, está sujeita à fiscalização da Agência. A CHESF também deve dar publicidade das informações técnicas da operação aos usuários da bacia e ao Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) durante o período de vazões defluentes mínimas reduzidas.

As vazões observadas podem ser assim resumidas:  vazão média anual de máxima de 5.244 m³/s; média de 3.037 m³/s; mínima de 1.768 m³/s; máxima mensal de 13.743 m³/s, ocorrente em março; mínima mensal de 644 m³/s, ocorrente em outubro.

A eleição passou. Alckmin pede ajuda de Dilma para grave crise hídrica.

 A represa Jaguari em maio deste ano.

A represa Jaguari em maio deste ano.

Passada a eleição presidencial, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quarta-feira que pedirá ao governo federal recursos financeiros e a desoneração de impostos para enfrentar a atual crise de desabastecimento de água.

jaguariO tucano defendeu a necessidade de conceder a isenção do PIS e Cofins para empresas de saneamento básico e a realização de parceria com o governo federal para as obras de interligação do Rio Jaguari, da bacia do Paraíba do Sul, com a represa do Atibainha, do Sistema Cantareira.

O tom adotado por Alckmin é completamente diferente ao do período eleitoral, quando PT e PSDB protagonizaram troca de acusações sobre a responsabilidade da crise hídrica.

Na mesma linha, ele evitou rebater entrevista concedida pela presidente Dilma Rousseff (PT) ontem, na qual ela disse que informou ao governo estadual em fevereiro sobre o risco da falta de água.

“A eleição já acabou. Não deve haver um terceiro turno. Isso prejudica a população. A nossa disposição é a do diálogo e da cooperação”, disse. ” O governo federal é um grande parceiro e vamos encaminhar e já temos vários pleitos”, acrescentou.

Apesar do tom conciliador, o governador não deixou de fazer críticas ao governo federal. Segundo ele, a promessa de desonerar impostos sobre as empresas de saneamento foi prometida pela presidente em 2010, mas não foi cumprida.

“O governo federal precisa tirar o imposto da água. É inacreditável. Só a Sabesp paga ao governo federal R$ 680 milhões de PIS e Cofins”, criticou.

Ele reclamou ainda de decisão do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) de ter priorizado a geração de energia elétrica, e não o abastecimento de água, em represas como a do Jaguari. Segundo ele, o governo estadual avalia, inclusive, a possibilidade de encerrar a concessão da represa para geração de energia.

“Nós estudamos retirar a represa do Jaguari, que é de São Paulo, como geradora de energia. Ela gera pouca energia elétrica. Vamos pedir para encerrar a concessão e manter a represa só para abastecimento humano”, antecipou. (Folhapress e Valor Econômico)

O Rio Jaguari é um afluente da margem esquerda do Rio Paraíba do Sul, no Brasil. Tem sua nascente no município de Guarulhos, no estado de São Paulo, e atravessa os municípios de Igaratá, Jacareí (onde é represado, formando a represa Igaratá ou Jaguari) e São José dos Campos.

 

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Barreiras: Vereadores constatam crime ambiental, com esgoto jogado in natura no Rio Grande

Texto e fotos do blog TVWeb
Não é novidade as reclamações sobre os serviços prestados pela Empresa Baiana de Água e Saneamento – EMBASA em nosso município, principalmente quando se refere ao esgotamento sanitário. Atualmente é cobrado uma altíssima taxa de 80% sobre o valor da conta de água por esse serviço que ainda não está sendo oferecido por completo. Nesta semana, após denuncia de alguns meios de comunicações e populares, a Câmara Municipal de Vereadores resolveu se manifestar através do discursos de alguns edis sobre o despejo de esgoto em seu estado natural, sem nenhum tipo de tratamento, nas águas do Rio Grande.

E na manhã desta quarta-feira, 22 de outubro, o presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Tito, acompanhado dos Vereadores Alcione Rodrigues, Digão Sá, Gilson Rodrigues, Otoniel Teixeira e das vereadoras Isabel Rosa (Beza), Karlúcia Macêdo e Marileide Carvalho foram fiscalizar as denúncias recebidas.  No local a realidade encontrada não foi diferente do que já tinha sido descrita pelos denunciantes, uma verdadeira lagoa de esgoto correndo a céu aberto. E isto tudo em terrenos a poucos metros do Parque de Exposições Engenheiro Geraldo Rocha, onde fica localizada a sede da Secretária Municipal de Meio Ambiente.
tvweb

Os pontos de vazão que levam o esgoto até as piscinas de decantação estavam todos vazando, alguns deles despejando todo o resíduo diretamente nas águas do  Rio Grande, como foi comprovado pelos vereadores e por nossa equipe de reportagem. Alguns técnicos do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente também acompanharam a fiscalização parlamentar.

A grande preocupação dos Vereadores é com todo prejuízo ambiental que este despejo irregular pode provocar e com os malefícios que este crime ambiental pode provocar às famílias que vivem nas margens do rio e que sobrevivem da pesca. Os edis prometeram buscar as soluções viáveis e se manifestarem juntos aos órgãos competentes para que o problema seja corrigido e não volte a ocorrer. É um caso típico para ama competente representação do Ministério Público.

A jusante deste ponto do rio, estão as bombas de recalque do Projeto Barreiras Norte, da Codevasf. Isso significa que muitos dos irrigantes estão usando água contaminada em seus plantios, além de dessedentar animais com a mesma água. Isso se não estiverem usando para consumo humano.

Agrava-se o fato com a baixa vazão dos rios nesta época de estio, quando a capacidade de oxigenação é menor.

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O exemplo de São Paulo pode servir de alerta para destruição do Aquífero Urucuia

Em marrom, o Urucuia, sob o solo de Bahia, Tocantins, Piauí, Minas e Goiás.
Em marrom, o Urucuia, sob o solo de Bahia, Tocantins, Piauí, Minas e Goiás.

Escolas fechadas, racionamento geral, baixa pressão na tubulação, poços semi-artesianos clandestinos (sem outorga ou análise da água), apreensão ilegal, por parte de populares, de caminhões carregados com o líquido precioso. O caos se estabeleceu no Estado de São Paulo e na Capital.

Sabe quais são os municípios que não tem esse problema? Aqueles que estão sobre o aquífero Guarani, o maior do mundo, que compreende Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina.

Isso deveria servir de exemplo para nós, oestinos, que não estamos dando muita importância ao aquífero Urucuia, que abastece as nossas lavouras e as nossas cidades. Estamos permitindo passivamente a implantação de poços exploratórios do xisto betuminoso (veja sequencia de matérias exclusivas de O Expresso) e estamos permitindo que as chaminés de captação das águas do aquífero sejam destruídas pelo pé-de-grade das lavouras.

Nem um estudo, financiado pelo Governo Federal, sobre a capacidade do aquífero foi conclusivo, pois faltou verba.

Estamos destruindo o futuro de nossos filhos e netos e o seu acesso à água potável com passividade e ignorância.

Matérias no blog de O Expresso:

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Prefeitura promove ação em prol da saúde dos catadores do projeto Coleta Seletiva

Os catadores e a secretária Fernanda Aguiar durante ação do projeto Saúde do Catador
Os catadores e a secretária Fernanda Aguiar durante ação do projeto Saúde do Catador

A Secretaria de Meio Ambiente e Economia Solidária (SEMA) promoveu na noite desta segunda-feira, 20, nova etapa do Programa Saúde do Catador, com a realização de consultas médicas aos integrantes do projeto Coleta Seletiva Solidária de Luís Eduardo Magalhães, na Policlínica Municipal.

Os catadores passaram por um médico clinico geral e posteriormente foram encaminhados para especialistas como cardiologistas, dentistas, oftalmologistas, urologistas e ginecologistas.

O catador Gilvan Alves dos Santos foi um dos  atendidos
O catador Gilvan Alves dos Santos foi um dos atendidos

O objetivo é que esses profissionais sejam valorizados como seres humanos e tenham melhorias na qualidade de vida. “Incentivamos esse tipo de ações, pois entendemos que a sociedade só tem a ganhar com o apoio dos serviços prestados pelos catadores de materiais reciclados”, comentou a secretária Fernanda Aguiar.

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Energia eólica: única alternativa para o País aumentar geração, sem apelar para termelétricas

A energia eólica cresce rapidamente, em termos tecnológicos, com a velocidade dos ventos que a impulsionam. A Alstom inaugurou o Haliade 150 na França, o maior aerogerador offshore do mundo.

O aerogerador Haliade 150 de potência 6MW, foi desenvolvido como resposta a uma oferta lançada pelo governo francês em Julho de 2011, cujo objetivo é instalar 3 GW de energia obtida através de aerogeradores offshore na costa francesa até 2015.

O aerogerador e sua estrutura de suporte têm um peso total de 1.500 toneladas.

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Brasil, pouca prioridade

Hoje damos pouca atenção, como consumidores, à energia eólica. No entanto, com as dificuldades hídricas que enfrentamos, talvez seja a única alternativa, no Brasil, para crescer rapidamente a oferta de energia com custos semelhantes aqueles das hidrelétricas.

O País está projetando até o final do ano que vem 5 gigawatts de energia eólica, para uma demanda que oscila entre 80 e 85 GW, portanto mais de 6% da demanda recorde.

Energia suja

O Brasil   utiliza a energia termoelétrica, cara e poluidora, de forma estratégica. Esse uso ocorre quando há diminuição de água, provocada pela carência de chuvas, nas represas que abastecem as usinas hidrelétricas.

Existem em nosso país cerca de 50 usinas termoelétricas, espalhadas por vários estados. Todas estas usinas em funcionamento podem gerar cerca de 15 GW de energia, correspondendo a 7,5% de participação no sistema elétrico nacional, semelhante à geração, em plena carga, da Hidrelétrica de Itaipu, cujos 50% de operação pertencem ao Paraguai.

Dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal, mostram que a capacidade de geração de energia por termoelétricas cresceu 68% entre 2008 e 2013, passando de 22 gigawatt para 38 gigawatt. No mesmo período, a capacidade instalada das hidrelétricas teve expansão de 11%, para 86 GW, comprometidos em mais de 70% nesta última seca, principalmente no sudeste, centro-oeste e nordeste. Com isso, a participação das termoelétricas na matriz elétrica brasileira subiu de 22,3% para 30,4% no período, enquanto o peso das hidrelétricas caiu de 75,3% para 68% – ainda alto quando comparado internacionalmente. Com informações da Alstom, da BBC Brasil e do  Operador Nacional do Sistema (ONS).

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Crianças produzem programa de rádio sobre o cerrado

Parque Fioravante Galvani realiza projeto de educomunicação em LEM

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Novas vozes a favor do respeito à natureza já são ouvidas em toda região. O programa “Alô Cerrado”, promovido pelo Parque Fioravante Galvani (PFG), tem como objetivo principal sensibilizar a comunidade sobre a riqueza e os problemas que afligem o bioma cerrado.

O programa é inteiramente produzido por 20 alunos, de 10 a 14 anos, da Escola Municipal de Educação Integral São Francisco, na zona rural da cidade. Cada edição tem duração de 30 minutos e é transmitido no segundo sábado de cada mês, às 18h, pela Rádio Cultura FM.

O primeiro programa foi sobre o assunto queimadas. As próximas edições, programadas para acontecer de outubro a janeiro, abordarão os temas: lixo, poluição das águas e do solo, caça e desmatamento. As pautas foram escolhidas pelas próprias crianças durante uma visita ao PFG.

A iniciativa é classificada como um projeto de “educomunicação”, que reúne comunicação e educação. “O programa pretende, por meio das crianças, convidar a população para uma reflexão; a problemática ambiental é responsabilidade de todos e podemos fazer a nossa parte”, explica Gabrielle Rosa, Bióloga do PFG.

O “Alô Cerrado” foi ao ar pela primeira vez em 2009 e teve cinco programas gravados. Agora, o projeto foi retomado com recursos da Cooproeste por meio do Conselho Municipal de Meio Ambiente.

Confira as datas de transmissão das próximas edições:

11 de outubro

08 de novembro

13 de dezembro

10 de janeiro Continue Lendo “Crianças produzem programa de rádio sobre o cerrado”

Governo Municipal recebe grupo de investidores europeus

Carlos Alberto Koch comentou como o Governo do Estado e Municipal podem auxiliar os investidores
Carlos Alberto Koch comentou como o Governo do Estado e Municipal podem auxiliar os investidores

O secretário Municipal de Governo, Carlos Koch e a chefe de gabinete, Rosa Stahlke,  receberam nesta quarta-feira, 08, dois representantes do grupo Ponteaz, originário da Bélgica, Kurt Hameeuw e Nicolas Crutzen para uma conversa sobre possíveis investimentos na área de energia fotovoltaica no município. A dupla integra também a Câmara de Comércio do Brasil e Bélgica.

“A Europa vive um momento de expansão, regiões onde o mercado está saturado estão dando subsídios para investimentos em outros países, a exemplo do Brasil. Luís Eduardo Magalhães está em grande ascensão e está de braços abertos para organizações que pretendem desenvolver a cidade e região” observou o secretário de Governo Carlos Koch, ao dar as boas vindas aos investidores belgas.

A secretária de Indústria Comércio e Serviços do município, Rosangela Della Costa, que também participou da recepção, destacou a carência de industrias voltadas para o beneficiamento da fibra de algodão e a qualidade de energia que é fornecida para os empresários da região.” Nossa região possui muitas horas de sol durante o ano, este tipo de energia, a Fotovoltaica, pode ser uma alternativa sustentável, para sanar o problema que é a qualidade da energia fornecida atualmente” comentou.

De acordo com dados do Banco Central do Brasil, através do Investimento Externo Direto (IED), diversos setores no país receberam investimentos europeus, como energia elétrica, comércio varejista, produtos alimentícios, extração mineral, metalurgia, petróleo e gás, minerais não metálicos, seguros, metalurgia, farmacêutico, equipamentos de informática, educação e infraestrutura.

Regiões brasileiras que estão em fase de expansão ,tanto territorial como econômica, são bem vistas por investidores de outros países. Os Estados dão suportes e facilitam a instalação de fábricas, principalmente para beneficiamento de matéria prima e exportação.

Também participaram do encontro o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Luís Eduardo Magalhães (ACELEM), Carlinhos Pierozan, entre outros empresários locais, que na oportunidade, puderam expor diferentes pontos de vista sobre a realidade da região oeste.

Programa de autossuficiência energética

Encontra-se em fase de estudo a implantação de um programa de autossuficiência energética, a princípio em todos os prédios públicos municipais. A produção de energia fotovoltaica é uma boa opção de economia e auto sustento, sendo que a possuímos mais de três mil horas de sol por ano. Na última edição da Bahia Farm Show, o estande da prefeitura utilizou o sistema.  A alimentação elétrica do estande durante o dia foi toda ela garantida a partir de um grande painel fotovoltaico, que aproveitava luminosidade solar, um dos atributos abundantes da região e diferencial competitivo para a agricultura. O painel foi trazido da Bélgica especialmente para o estande da prefeitura na feira, já como parte do estudo de viabilidade do uso de placas semelhantes nos prédios públicos.

 

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Rio São Francisco tem menor vazão em 83 anos

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A Agência Nacional de Águas (ANA) divulgou esta semana um diagnóstico preocupante sobre o rio São Francisco. A vazão média do rio em setembro de 2014 foi de 49 metros cúbicos por segundo (m³/s). O mínimo registrado, desde 1931, quando a medição começou a ser feita, era de 52 m³/s. A ANA atribui a situação à “estiagem histórica e atípica enfrentada principalmente pela Região Sudeste do país”.
Já o Acompanhamento da estiagem na Região Sudeste do Brasil, publicado em julho pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), em parceria com a ANA, traça um panorama igualmente crítico da seca no Sudeste. Em junho, 13 de 107 medições de vazão nas bacias dos rios Grande, São Francisco, Paranaíba, Jequitinhonha e Mucuri trouxeram resultados abaixo do menor valor até então registrado (em alguns casos mais de 60 anos de medições).

O Rio Grande, um dos mais importantes afluentes do São Francisco: uma lâmina rala de água.
O Rio Grande, um dos mais importantes afluentes do São Francisco: uma lâmina de água insignificante. Foto de Carlos Alberto Reis Sampaio.

A nascente sem água do rio São Francisco, na Serra da Canastra, em Minas Gerais, acende um alerta sobre a necessidade de se monitorar e cuidar melhor dos recursos hídricos brasileiros. Castigados desde o ano passado por uma estiagem histórica — que levou o Velho Chico a registrar a menor vazão dos últimos 83 anos —, outros rios também têm tido dificuldades para correrem com a mesma intensidade. Além das condições climáticas, especialistas alertam para a deterioração cotidiana dos corpos d’água, mesmo em anos de muita chuva, pela ação do homem. Racionalizar o consumo, organizar a ocupação agrícola e urbana seriam passos necessários para garantir água abundante às futuras gerações.

“Essa é uma das centenas ou milhares de nascentes do São Francisco. O rio não secou, mas é uma luzinha amarela que se acende”, alerta Henrique Leite Chaves, professor do departamento de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília (UnB). Chaves explica que o fenômeno das nascentes secas é mais comum no semiárido nordestino, mas que pode ser levado por uma longa estiagem a regiões menos áridas, como o Sudeste. “Para sair de uma nascente, a água se infiltrou meses ou até anos antes. Quando se tem dois anos seguidos de seca, ou um ano muito seco, as nascentes vão diminuir ou secar”, explica. Consequência natural do secamento das nascentes, os rios também têm apresentado um menor fluxo ou vazão de água. Do Correio Braziliense, editado por este jornal.

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Água, assunto que deve interessar a todos

Rios do Oeste: beleza e fragilidade sem par.
Rios do Oeste: beleza e fragilidade sem par.

Crise hídrica do cacete: a Sabesp está a quatro meses sugando o volume morto, e nada! O bom humor é do Tutty Vasquez, no Estadão. A par da piada, o que está acontecendo na grande São Paulo é trágico. Mesmo que chova bem neste verão, a Metrópole ainda sofre riscos de ficar absolutamente sem água na seca de 2015. Sem investimentos da ordem de R$8 bilhões e uma radical mudança de mentalidade no consumidor, a catástrofe de viver sem água pode acontecer num futuro próximo. Aproveitamento de água da chuva em prédios e residências, utilização de água de reuso para atividades industriais, diminuição de vazamentos na distribuição e redução crucial de consumo são ações eletivas que devem ser empregadas de pronto.

Que o exemplo sirva para o Oeste baiano, onde se desperdiça água do aquífero Urucuia e dos rios das bacias do Grande e do Corrente, apesar de duas temporadas de verão com pouquíssima chuva. E ainda se corre o risco de contaminação do lençol freático profundo com a possibilidade de extração do gás de xisto, através do método de fratura do solo.

Sem a reconstituição das cabeceiras dos nossos rios e veredas, como o córrego dos Cachorros e Janeiro, Fêmeas, Éguas, Corrente, Preto, Branco, Cariranha, contribuintes do Grande e do combalido São Francisco, estamos no caminho da desertificação.

“Os pivôs centrais tiram água num volume muito grande do aquífero. Mas a gente não quantificou isso para dizer que é excessivo. O fato de ter desmatamento, o fato de ter ocupação das margens dos rios da diminuição das matas ciliares isso também tem reflexo grande”, fala Joana Luz, professora da Universidade Federal da Bahia.

Aqui também precisamos mudar de mentalidade: agricultores precisam se tornar produtores e guardadores de água e devem ser remunerados por isso, como já acontece em outras regiões do País. “O mau uso do solo, ou a impermeabilização do solo, ou o uso de contaminantes seja na agricultura ou na área urbana acaba trazendo um risco para os rios do cerrado, tanto pra qualidade da água quanto para quantidade da água”, diz o hidrologista da Embrapa Cerrados, Jorge Enoch.

O Produtor de Água é uma iniciativa da ANA – Agência Nacional de Águas que tem como objetivo a redução da erosão e assoreamento dos mananciais nas áreas rurais. O programa, de adesão voluntária, prevê o apoio técnico e financeiro à execução de ações de conservação da água e do solo, como, por exemplo, a construção de terraços e bacias de infiltração, a readequação de estradas vicinais, a recuperação e proteção de nascentes, o reflorestamento de áreas de proteção permanente e reserva legal, o saneamento ambiental, etc. Prevê também o pagamento de incentivos (ou uma espécie de compensação financeira) aos produtores rurais que, comprovadamente contribuem para a proteção e recuperação de mananciais, gerando benefícios para a bacia e a população.

A concessão dos incentivos ocorre somente após a implantação, parcial ou total, das ações e práticas conservacionistas previamente contratadas e os valores a serem pagos são calculados de acordo com os resultados: abatimento da erosão e da sedimentação, redução da poluição difusa e aumento da infiltração de água no solo.

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2 - SEGUNDA - HORÁRIO COLETA WEB

Sindicato Rural colabora para instalação de reservas legais coletivas

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O presidente do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães, Vanir Kölln, recebeu, nesta sexta-feira, especialistas em direito ambiental e soluções ambientais, que falaram sobre o aproveitamento de novos parâmetros do Código Florestal Ambiental, principalmente aquelas que dizem respeito à alocação de áreas de reserva legal coletivas, por parte dos produtores.  João Henrique Giometti Bertogna, do escritório Furlanetto e Bertogna, de São Paulo, e Leandro Aranha, diretor executivo da Geoflorestas Soluções Ambientais, também da Capital paulista, falaram sobre as vantagens dos produtores em comprar essas reservas juntos aos parques, que incorporadas aos mesmos, ficariam sob o cuidado dos técnicos do Governo.

Bertogna, advogado ambientalista especializado na formatação de reservas coletivas.
Bertogna, advogado ambientalista especializado na formatação de reservas coletivas.

Nas 2,2 milhões de hectares cultivadas no Oeste, segundo Vanir, existe um passivo ambiental que pode recorrer ao novo parâmetro. Ele ressaltou que, no País, 12% do território pertence a áreas indígenas, com apenas 11% dedicado à agricultura e o soja ocupando apenas 2,8% da área. Ele conjectura:

-Imagine se o País dobrasse essa área de soja, para 5,6%. Teríamos o domínio do  mercado de proteína vegetal no mundo. Isso os norte-americanos não querem. Por isso forçam as autoridades ambientais à ditarem normas como a preservação de 20% em reservas legais, percentual que chega a 35% no Cerrado da Amazonia Legal e até a 80% no bioma Mata Atlântica. A alternativa de criação de áreas coletivas de reserva legal vem minimizar essa imposição.

E arremata:

-É mais prático se integrar a uma reserva coletiva, que poderá ser transformada em parque estadual ou federal e ficar sob os cuidados das autoridades ambientais, do que manter uma pequena reserva, isolada, individual e que carece de cuidados especiais para os quais o agricultor pode não estar preparado. 

Vanir ouve sobre as características especiais das reservas coletivas
Vanir ouve sobre as características especiais das reservas coletivas

Bertogna, por seu turno, diz que a adaptação pode ser primordial para a inscrição do produtor no Cadastro Ambiental Rural, até a data limite de 5 de maio de 2015, sem a qual os órgãos oficiais estão impedidos de financiar o agricultor e as tradings impedidas de comprar a produção.

O Presidente do Sindicato, que reúne mais de 600 agricultores, prometeu colaborar na comunicação com os produtores para ampliar a aplicação das novas deliberações do Código Florestal. E disponibiliza o pessoal do Sindicato para informações sobre o processo de instalação de reservas ambientais coletivas.

O Sindicato Rural congrega produtores de Luís Eduardo Magalhães, São Desidério, Riachão das Neves, Correntina, Jaborandi, Cristópolis, Baianópolis e Angical.
O Sindicato Rural congrega produtores de Luís Eduardo Magalhães, São Desidério, Riachão das Neves, Correntina, Jaborandi, Cristópolis, Baianópolis e Angical.

Brigadas Privadas ajudam a combater incêndios florestais

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Entre os meses de julho e setembro, foram registrados, nos 258 mil ha da Unidade de Combate a Incêndios Florestais do município de Luís Eduardo Magalhães, cerca de 170 focos de calor e 21 incêndios.  Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que monitora focos de calor em todo o país. A combinação de excesso de matéria orgânica e baixa umidade do ar faz com que, nesta época do ano, a vegetação do Cerrado entre em combustão.

Localizada dentro da Área de Preservação Ambiental (APA) do Rio de Janeiro, na divisa entre os municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, a Unidade de Combate a Incêndios Florestais é monitorada diariamente e, quando é detectado algum ponto de calor, os brigadistas são acionados.  De julho a setembro, além das ações realizadas dentro do perímetro da Unidade, 40 brigadistas também atuaram no combate de 18 focos de calor e quatro incêndios fora da Unidade.

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Iniciativa inédita

As Unidades de Combate a Incêndios Florestais dos municípios de São Desidério e Luís Eduardo Magalhães foram criadas para evitar que áreas produtivas, áreas de preservação permanente (APP) e reservas legais sejam destruídas pelo fogo. A iniciativa é da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) em parceria com a secretaria estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), Instituto de Meio Ambiente (Inema), Corpo de Bombeiros e secretarias municipais de Meio Ambiente de Luís Eduardo Magalhães e São Desidério.

Expedição registra a seca no Alto São Francisco durante 14 dias pelo rio

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Foto Joao Zinclair AcervoCBHSF

A partir de hoje, 15/09, uma expedição vai percorrer de barco o trecho do rio São Francisco entre a represa de Três Marias, em Minas Gerais, e a divisa com o estado da Bahia. A bordo, uma equipe de professores, cientistas, jornalistas, ambientalistas, dirigentes de entidades e organizações em defesa do rio dará vida ao projeto “Vidas Áridas no Velho Chico”, que pretende retratar, através de fotos, vídeos e documentos, o momento doloroso em que vive o São Francisco, especialmente a região do Alto, vítima da pior estiagem nos últimos anos. A expedição terá duração de 14 dias, encerrando-se no dia 28 de setembro.

O projeto “Vidas Áridas no Velho Chico” tem o apoio do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e integra as ações em prol da necessária revitalização do rio. Durante a viagem, a equipe da expedição vai passar pelas seguintes cidades: Montes Claros, Três Marias, Pirapora, Ibiaí, São Romão, São Francisco, Pedra de Maria da Cruz, Januária, Itacarambi, Matias Cardoso e Manga.

O “Vidas Áridas” foi idealizado por jornalistas da Inter TV Grande Minas, afiliada da rede Globo no Norte de Minas, e conta com o apoio da emissora. A divulgação da expedição, no formato de uma série de reportagens, é um dos produtos finais do trabalho. Resultará, também, em um estudo técnico que estará em uma carta endereçada a autoridades e políticos. Também está previsto um livro, relatando todos os detalhes desta aventura da cidadania.

Casa da Semente marca Dia do Cerrado em Luís Eduardo Magalhães

site_noticias_689694172Para comemorar o Dia do Cerrado, na próxima quinta-feira, 11 de setembro, a prefeitura irá inaugurar a Casa de Armazenamento de Sementes. O objetivo segundo a secretária de Meio Ambiente, Fernanda Aguiar, é que a casa seja utilizada para armazenamento das sementes do cerrado que servirão para recuperar áreas degradadas, principalmente, no período das chuvas.

“São os pequenos agricultores que coletam as sementes e essas sementes são adquiridas pela prefeitura Municipal para recuperar área degradada”, explica. A Casa de Armazenamento de Sementes faz parte do programa LEM APP 100% Legal.

Na oportunidade ainda será exibido o documentário “Artesãs do Cerrado”, dirigido pelo produtor de vídeo, Carlos Adelino Loiola Rosa, que há 12 reside no oeste e pela jornalista, Cátia Andreia Dörr, roteirista do curta-metragem. O curta documental com duração de 10 minutos é uma produção independente e 100% regional, pois segundo eles, destaca o modo de vida local e valoriza a cultura do oeste da Bahia com trilha sonora do barreirense, Martiniano Silva de Carvalho, da Banda Nau de Papel.

Desde a segunda quinzena do mês de agosto o documentário está em cartaz no cineteatro do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEUs) Patrícia Regina Lauck de Souza, no bairro Santa Cruz, em Luís Eduardo Magalhães. Até o momento, mais de 150 pessoas já assistiram o documentário exibido semanalmente (quinta e sexta-feira) aos alunos da rede municipal de ensino. O projeto segue em cartaz até o final de outubro.

“As coletoras virão da Zona Rural para conhecer a casa de semente e será uma honra pra nós receber a comunidade neste evento”, finalizou Fernanda, estendendo o convite para a inauguração à toda comunidade. A cerimônia terá início as 15h. A Casa de Armazenamento de Sementes fica localizada na Rua Teixeira de Freitas, ao lado da Escola Municipal Amélio Gatto.

Agora sim: coleta seletiva está motorizada!

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Teve início na tarde desta quarta-feira, 27, o trabalho de recolhimento de materiais reciclados feito por carrinhos motorizados no centro de Luís Eduardo Magalhães. A ação é desenvolvida pela Associação de Catadores de Materiais Recicláveis do município e a Secretaria de Meio Ambiente e Economia Solidária.

O programa tem como objetivo a implantação da Coleta Seletiva Solidária, a melhoria da gestão dos resíduos sólidos urbanos nos Município de Luís Eduardo Magalhães, o fortalecimento da cadeia produtiva da reciclagem e a valorização e inclusão social dos Catadores de Materiais Recicláveis.

De acordo com o convênio firmado com a prefeitura, a associação fica responsável pela prestação dos serviços de coleta, transporte, triagem, processamento, beneficiamento, compostagem e destinação final dos resíduos.

Os veículos estão equipados com motor de seis cavalos de potência, alimentado a gasolina e com reduzido índice de consumo de combustível e de emissão de gases e ruídos. A velocidade é controlada e o carrinho conta com transmissão de três marchas à frente e ré, embreagem centrífuga e freio, além de espelhos retrovisores, porta-objeto e adesivos refletivos.

A carroceria suporta carga de até 500 kg e 3 m³ de volume, que se restringem ao recolhimento de papéis, papelão, plásticos e metais limpos. Ao todo o município dispõe de 10 carrinhos motorizados que irão realizar a coleta seletiva no centro da cidade.

Coleta Seletiva nos bairros – Nos bairros a Coleta Seletiva possui calendário específico. Segunda-feira: bairros Florais Lea e Santa Cruz o dia todo; terça-feira pela manhã Cidade Universitária, Central Park, Residencial 90 e Jardim Primavera e a tarde no Jardim Imperial; as quartas-feiras o caminhão da coleta seletiva passa nos bairros Jardim Paraíso, Jardim Alvorada e Vale do Amanhecer manhã e tarde; as quintas-feiras os bairros atendidos são Mimoso I, II e III e Jardim das Acácias; os bairros Tropical Ville, Vereda Tropical e Jardim das Oliveiras recebem o ônibus da Coleta Seletiva Solidária as sextas-feiras. No sábado pela manhã é a vez do Novo Paraná e o projeto Recicla Saúde do Jardim das Acácias, a tarde Vila Buriti, Galhinhos, Muriçoca, Emburana e novamente o projeto Recicla Saúde do Jardim das Acácias. No domingo o caminhão atende apenas pela manhã o projeto Recicla Santa Cruz.

Municípios buscam recursos para aterros sanitários

Aterros sanitários são obras complexas e exigem pesados investimentos.
Aterros sanitários são obras complexas e exigem pesados investimentos, além de coleta e tratamento do chorume.

O prefeito Humberto Santa Cruz reafirmou hoje, durante evento no gabinete, que decisão do Governo Federal, aprovada pelo Congresso, transferiu, para os municípios a obrigação de construir os aterros sanitários, sem, no entanto, providenciar o aporte de recursos necessários:

– Ganhamos o ônus de construir, sem receber o bônus, disse o Prefeito.

Mais de 3.000 municípios não conseguiram acabar com os lixões conforme o Plano Nacional de Tratamento de Resíduos Sólidos no prazo previsto. Luís Eduardo está no caminho correto, implantando a Coleta Seletiva e financiando a Associação de Catadores (são mais de 30 mil reais por mês) para a separação dos materiais recicláveis.

LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010, sancionada pelo Governo Federal, terá que providenciar novos prazos e prever recursos para a construção dos novos aterros sanitários.

Luís Eduardo: Prefeitura assina convênio com Associação dos Catadores

Acontece amanhã, às 9 horas, a assinatura do contrato de prestação de serviços entre a Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães e a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de LEM. Com isso a Associação se torna responsável pela coleta de todo material reciclado da cidade. Luís Eduardo Magalhães é o primeiro município da Bahia a tomar tal decisão.

 

3 - TERÇA - HORÁRIO COLETA WEB

Indústria de energia eólica traz fábrica para Jacobina

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A cidade de Jacobina, no centro norte baiano, deve ganhar uma fábrica de torres eólicas. As multinacionais Andrade Gutierrez (brasileira) e Alstom (francesa) anunciaram a indústria nesta sexta-feira (22). A joint venture (empreendimento conjunto) vai atuar no mercado de produção de torres de aço para geradores e equipamentos utilizados em parques eólicos. Segundo o Estadão, as empresas devem investir aproximadamente 300 milhões de euros, com 51% vindos da Andrade Gutierrez e 49% da Alstom. O nome do empreendimento conjunto das multinacionais deve se chamar Torres Eólicas do Nordeste e terá capacidade para produzir anualmente 200 torres metálicas, com previsão de ser inaugurada ainda neste ano. A estimativa das empresas é que sejam gerados 250 empregos diretos e 600 indiretos.

 

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Barreiras comemora a 10ª edição do Dia Nacional do Campo Limpo

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Central de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos do município envolverá alunos e agricultores em ações de conscientização ambiental. Ações de conscientização ambiental serão promovidas em escolas e comunidades em mais de 100 unidades de recebimento em 23 estados brasileiros.

O Dia Nacional do Campo Limpo (DNCL) chega a sua décima edição. Comemorado desde 2004, a data já reuniu quase 1 milhão de pessoas de todo o Brasil para compartilhar os resultados do Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos) que é referência no País e no mundo. A iniciativa une os envolvidos no Sistema, o inpEV – instituto que representa a indústria fabricante de defensivos agrícolas na destinação desse material –, agricultores, distribuidores, escolas, autoridades e a comunidade para divulgar a conservação ambiental no campo. Em 2014, as atividades terão início na data oficial, 18 de agosto, e a comemoração deve envolver mais de 100 unidades de recebimento de 23 estados brasileiros. A solenidade oficial de abertura acontecerá em São Paulo, no congresso da Andav (Associação dos Distribuidores de Insumos Agropecuários). Continue Lendo “Barreiras comemora a 10ª edição do Dia Nacional do Campo Limpo”

Prefeito quer tecnologia dos leds economizando energia na iluminação pública

O prefeito  quer levar a tecnologia também para o trecho da obra de duplicação da BR 242-020. A intenção é deixar a cidade iluminada, porém com qualidade ambiental e redução de custos.

O prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, reuniu-se nesta segunda-feira, 04, na sala de reuniões do Centro Administrativo, com o gestor regional da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), Bruno Borges, para tratar de assuntos relativos ao fornecimento de energia elétrica no município. Também participaram do encontro o secretário municipal de Infraestrutura, Waldemar Lobo, o secretário de Administração e Finanças, Sérgio Verri e o diretor de Controle Interno, Edvaldo Bezerra.

Entre janeiro e junho deste ano houve um aumento de tarifa de energia de aproximadamente 14%, o que implica, segundo Werther Brandão, na necessidade de mais investimento em tecnologia para reverter esse índice. “A troca das tradicionais lâmpadas incandescentes por lâmpadas de LED proporciona uma redução significativa no consumo de energia e nos custos de manutenção sem comprometer a qualidade da luz e do ambiente”, comenta, exemplificando as ações iniciadas pelo Poder Público no município.

Para o gestor regional da Coelba, Bruno Borges, a iniciativa de Luís Eduardo Magalhães representa uma inovação. “Não conheço nenhum município baiano que utilize este tipo de material na iluminação pública, será uma inovação”, observou.

O prefeito Humberto Santa Cruz quer levar a tecnologia também para o trecho da obra de duplicação da BR 242/020. “Na próxima semana irei a Salvador e levarei um estudo detalhado para a Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia. Quero que toda iluminação do trecho urbano da obra de duplicação seja feita com lâmpadas de LED”, comenta o prefeito. Continue Lendo “Prefeito quer tecnologia dos leds economizando energia na iluminação pública”

Água das barragens tende a diminuir nos próximos 75 dias.

O ONS – Operador Nacional do Sistema de energia estima que o nível dos reservatórios das usinas no Sudeste/Centro-Oeste do país caia a 29,9 por cento ao final de agosto, ante os atuais 34,36 por cento. No Sul, o nível deve passar de 90,47 por cento para 78,9 por cento ao fim do mês. O armazenamento no Nordeste deve passar a 26 por cento e, no Norte, a 70,6 por cento.

No final de agosto ainda teremos que esperar por chuvas volumosas no mínimo por 45 dias no Centro Oeste e nas cabeceiras da bacia do Rio São Francisco.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, “a previsão por consenso para o trimestre agosto, setembro e outubro de 2014 indica para a Região Semiárida comportamento climatológico, com igual probabilidade (33%) para as categorias abaixo da normal, dentro da faixa normal e acima da normal climatológica.” Isto significa pouca possibilidade de chuvas no período.
Com relação à temperatura, a previsão climática para o trimestre ASO/2014 indica um comportamento variando entre normal e acima da normal climatológica para toda a Região Semiárida.

No entanto, de acordo com boletim da Somar Meteorologia, a partir de setembro, as chuvas fortes começam a retornar na maior parte das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil. Segundo a previsão, as precipitações vão aparecer entre os dias 15 e 20 de setembro, mas deve vir com acumulado menor que o normal. A previsão para o mês é de chuva abaixo da média nas três regiões, com exceção do Espírito Santo.
De acordo com o meteorologista Celso Oliveira, no Estado capixaba e no centro e leste da Bahia, a expectativa é de um padrão semelhante ao de agosto. Entre 10 e 25 de setembro, esperam-se novamente ventos fortes provenientes do mar, gerando chuvas constantes e com elevado acumulado.
Já no interior da Bahia e nos demais estados do Nordeste, o mês de setembro será seco. Para a Região Sul do Brasil, inclusive no Paraná e em Santa Catarina, a previsão é de chuvas acima da média por conta do fenômeno El Niño.
As temperaturas devem ficar acima da média no Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul e abaixo da média no Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Goiás, Distrito Federal e Rio de Janeiro.

O Globo: pesquisadores anunciam a morte do Rio São Francisco

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É equivalente a dar oito voltas na Terra — ou a andar 344 mil quilômetros — a distância percorrida por pesquisadores durante 212 expedições ao longo e no entorno do Rio São Francisco, entre julho de 2008 e abril de 2012. O trabalho mapeia a flora do entorno do Velho Chico enquanto ocorrem as obras de transposição de suas águas, que deverão trazer profundas mudanças na paisagem. Mais do que fazer relatórios exigidos pelos órgãos ambientais que licenciam a obra, o professor José Alves Siqueira, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina, Pernambuco, reuniu cem especialistas e publicou o livro “Flora das caatingas do Rio São Francisco: história natural e conservação” (Andrea Jakobsson Estúdio). A obra foi lançada em Recife este mês.

Em 556 páginas e quase três quilos de textos, mapas e muitas fotos, a publicação é o mais completo retrato da Caatinga, único bioma exclusivo do Brasil e extremamente ameaçado. O título do primeiro dos 13 capítulos, assinado por Siqueira, é um alerta: “A extinção inexorável do Rio São Francisco”.

— Mostro os elementos de fauna e da flora que já foram perdidos. É como uma bicicleta sem corrente, como anda? E se ela estiver sem pneu? E se na roda estiver faltando um raio, e quando a quantidade de raios perdidos é tão grande que inviabiliza a bicicleta? Não sobrou nada no Rio São Francisco. Sinceramente, não sei o que vai acontecer comigo depois do livro, mas precisava dizer isso — desabafa o professor da Univasf. — Queremos que o livro sirva como um marco teórico para as próximas décadas. Vou provar daqui a dez anos o que está acontecendo.

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Ao registrar o estado atual do Rio São Francisco, o pesquisador estabelece pontos de comparação para uma nova pesquisa, a ser feita no futuro, medindo os impactos dos usos do rio. Além do desvio das águas, há intenso uso para o abastecimento humano, agricultura, criação de animais, recreação, indústrias e muitos outros. Desaguam no Velho Chico milhares de litros de esgoto sem qualquer tratamento. Barramentos — sendo pelo menos cinco de grande porte em Três Marias, Sobradinho, Itaparica, Paulo Afonso e Xingó — criam reservatórios para usinas hidrelétricas. Elas produzem 15% da energia brasileira, mas têm grande impacto. Alteraram o fluxo de peixes do rio e a qualidade das águas, acabaram com lagoas temporárias e deixaram debaixo d’água cidades ou povoados inteiros, como Remanso, Casa Nova, Sento Sé, Pilão Arcado e Sobradinho. Leia a íntegra da matéria em O Globo. Leia também no site ZDA, “O São Francisco já é um rio intermitente”, de Roberto Malvezzi.

 

Ministério Público dá 10 dias para Alckmin começar racionamento em SP

O governador Geraldo Alckmin durante anúncio de ampliação do Programa PURA (Programa de Uso Racional de Água). Data: 10/02/2014. Local: Osasco/SP.  Foto: Edson Lopes Jr/A2 FOTOGRAFIA
O governador Geraldo Alckmin durante anúncio de ampliação do Programa PURA (Programa de Uso Racional de Água). Data: 10/02/2014. Local: Osasco/SP.
Foto: Edson Lopes Jr/A2 Fotografia

Baseado num estudo de pesquisadores da Unicamp que indica que o chamado ‘volume morto’ do Sistema Cantareira pode secar totalmente em menos de 100 dias, o Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) emitiu parecer nesta segunda-feira (28) recomendando que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) implemente imediatamente um racionamento emergencial de água na região metropolitana.

O objetivo da recomendação, segundo o MPF, é evitar um colapso do conjunto de reservatórios que abastece 45% da região metropolitana da capital.

A recomendação faz parte de um inquérito civil público aberto pela instituição para apurar a crise hídrica no Estado. O MPF justifica a interferência dizendo que, embora a Sabesp seja uma empresa de capital misto cujo maior acionista é o governo de São Paulo, o órgão tem atribuição para atuar no caso porque os recursos hídricos do Sistema Cantareira pertencem à União, que concede o uso para a companhia paulista. Do Portal Terra.

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3 - TERÇA - HORÁRIO COLETA WEB

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A produção agrícola carece de racionalidade para regular e fiscalizar defensivos

Os produtores rurais tentam convencer o governo a criar uma autarquia para cuidar de agrotóxicos. Afirmam que a legislação brasileira é ultrapassada e que a autorização para que um novo produto seja vendido leva até seis anos. Nos Estados Unidos, sai na metade do tempo. No sonho de seus idealizadores, a autarquia seria uma forma de driblar os processo burocráticos dos ministérios do Meio Ambiente, da Agricultura e da Anvisa. A informação é Teresa Perosa, na coluna de Felipe Patury, da revista Época.

A inabilidade do Governo em regulamentar e fiscalizar um setor tão importante quanto o de defensivos agrícolas e pecuários só tem paralelo com aquela mesma falta de trato das ONGs fundamentalistas. É preciso produzir no País com determinação e com uma visão realista do que são agrotóxicos que podem contaminar consumidores, operadores e meio ambiente. O conflito de interesses da poderosa indústria de defensivos não deve prevalecer; nem os das organizações do terceiro setor alienígenas. O que deve prevalecer é mesmo o Senhor Mercado, principalmente o europeu, que restringe uma série de agrotóxicos na agricultura. Se o Brasil pode produzir alimentos cada vez mais orgânicos, com certificação, ganhará sempre uma parcela significativa de mercado.

Drama da Cantareira é falta de planejamento

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O nível de água armazenada no Sistema Cantareira diminuiu 0,2% nesta segunda-feira (7) e chegou aos 19,2% de sua capacidade, de acordo com dados da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). No mesmo período do ano passado, o nível de água era de 56,2%.

Outras duas represas também registraram queda. O Sistema Alto Tietê passou de 24,8% para 24,5%. Já o Sistema Guarapiranga caiu de 70% para 69,7%.

Pelo visto, o sistema Cantareira é hoje uma poça de água limosa, cercada pela falta de planejamento, desperdício e má gestão por todos os lados.

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Agora em novo endereço, na rua Enedino Alves da Paixão.
Agora em novo endereço, na rua Enedino Alves da Paixão.

Projeto estimula pecuária sustentável no oeste da Bahia

Parceria entre a Fundação Solidaridad, Associação dos Criadores de Gado do Oeste da Bahia (Acrioeste) e a empresa de consultoria Profissional promove a gestão das propriedades ligadas à pecuária do ponto de vista econômico, social e ambiental

Orientação e assistência técnica projeto pecuária sustentável
Orientação e assistência técnica projeto pecuária sustentável

Em seu novo caderno, o pecuarista Genésio Pedroso Dias, 47, senta e começa a escrever apoiado na mesa da cozinha. Além de servir as refeições, este é o ponto de apoio para a nova rotina: registrar as despesas e rendas da sua propriedade localizada em Santa Maria da Vitória, na região Oeste da Bahia. Ao administrar as finanças da fazenda de 220 hectares, e do rebanho com 156 cabeças de gado, ele tenta se adaptar à nova rotina. “No mês passado foram vendidos dois bezerros e duas vacas e tivemos despesas com botijão de gás, roçagem da fazenda e cana e rapadura”, conta, ao apontar as informações com a letra de forma no caderno.

Embora pareça uma atividade simples para administrar qualquer negócio, Genésio somente passou a adotar a gestão financeira da sua fazenda há apenas dois meses, com o apoio especializado de técnicos ligados ao projeto de pecuária sustentável desenvolvido no Oeste da Bahia. Fruto das parcerias entre a Fundação Solidaridad, Associação dos Criadores de Gado do Oeste da Bahia (Acrioeste), consultoria Profissional e Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), o projeto inicia a segunda etapa, ligada à assistência técnica direta aos pecuaristas na região, visando apoiá-los em cinco eixos principais: gestão da propriedade, produção animal, legislação trabalhista, meio ambiente e relacionamento com comunidades no entorno.

Pecuarista Noel Santiago de Souza, Correntina, BA
Pecuarista Noel Santiago de Souza, Correntina, BA

Antes da assistência técnica ligada ao projeto, Genésio apenas registrava o pagamento de funcionários em um caderno que carrega até hoje. De herança do avô, Izidoro Celestino da Cruz, a propriedade sustenta mais 14 pessoas da família, dentre irmãos e sobrinhos. “Agora consigo enxergar melhor o que entra e o que sai. Fica mais fácil para planejar. Quem sabe não consigo me organizar para comprar um carro”, almeja, ao ser perguntado em quê pretende investir com o lucro da criação de gado.

Além de Genésio, de Santa Maria da Vitória, o trabalho de treinamento, capacitação e acompanhamento também vem sendo realizado junto a outros quatro pecuaristas do oeste baiano, dos municípios de Angical, Correntina, Riachão das Neves e Wanderley, que deverão ser os disseminadores de uma gestão sustentável na pecuária. “A ideia é sensibilizar estes pecuaristas a seguirem uma nova prática de gestão, preocupada com a sustentabilidade financeira e ambiental, para que futuramente se transformem em modelos a serem adotados pelos módulos rurais mais próximos”, explica o engenheiro agrônomo da Profissional, Márcio Oliveira. Continue Lendo “Projeto estimula pecuária sustentável no oeste da Bahia”

ANP recorre da decisão da Justiça Federal que suspende leilão do gás de xisto

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) recorreu da decisão da Justiça Federal do Paraná que suspendeu o leilão de 11 blocos exploratórios na Bacia do Paraná arrematados na 12ª rodada de licitações, disseram a agência e o tribunal nesta sexta-feira.

A suspensão ordenada pelo juiz federal substituto Leonardo Cacau Santos La Bradbury, em 4 de junho, acatou pedido do Ministério Público Federal (MPF) de Cascavel (PR).

Dos 11 blocos, sete foram arrematados por consórcios liderados pela Petrobras e quatro pela Petra. No total, a União arrecadou mais de 20 milhões de reais por esses blocos.

A 12ª rodada da ANP, que aconteceu no fim de 2013, licitou áreas com potencial para produção de gás natural convencional e não convencional, conhecido em alguns lugares como gás de xisto.

No pedido de suspensão da licitação, o Ministério Público alegou riscos potenciais na exploração do gás não convencional ao meio ambiente, à saúde humana e à atividade econômica da região.

Para extrair gás não convencional é preciso usar a técnica de fraturamento hidráulico, que consiste na explosão de rochas subterrâneas, além da injeção de produtos químicos e água no solo. A atividade gera polêmica no Brasil e no mundo devido a seus riscos, ainda pouco estudados no país.

O MPF pediu a suspensão da licitação “pelo menos para que sejam precedidos de estudos técnicos que demonstrem a viabilidade, ou não, do uso da técnica do fraturamento hidráulico em solo brasileiro”, conforme afirmou na ação.

A ANP confirmou que recorreu da decisão, mas informou que não vai comentar o assunto. Com o recurso, a agência deve aguardar agora decisão do Tribunal Regional Federal (TRF).

(Por Marta Nogueira, da Reuters)

Aiba implanta unidade de combate ao fogo na APA do Rio de Janeiro

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Com uma extensão de 258 mil ha, a nova Unidade de Combate a Incêndios Florestais do Oeste da Bahia está localizada dentro da Área de Preservação Ambiental (APA) do Rio de Janeiro, na divisa entre os municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães. O objetivo da unidade é evitar que áreas produtivas, áreas de preservação permanente (APP) e reservas legais sejam destruídas pelo fogo. A iniciativa é da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) em parceria com asecretaria estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), Instituto de Meio Ambiente (Inema), Corpo de Bombeiros e secretaria municipal de Meio Ambiente de Luís Eduardo Magalhães.

Para esta Unidade, 25 produtores associadas da Aiba aderiram de forma voluntária ao projeto e atuarão de forma conjunta nas ações de combate. Assim, funcionários das fazendas envolvidas receberam treinamento teórico e prático sobre o combate a incêndios florestais. Estes funcionários irão liderar e atuar como brigadistas neste projeto. A Sema e o Inema procuraram fortalecer a prevenção repassando informações sobre a operação Bahia sem Fogo; legislação; fiscalização; licenciamento; Cefir; educação ambiental e associativismo. Já o Corpo de Bombeiros ministrou aulas práticas sobre primeiros socorros, incêndios florestais e ações de combate, totalizando 40h de curso.

Para o trabalho de combate a incêndio, os brigadistas vão utilizar equipamentos agrícolas como carros pipas de 30 mil litros, pás carregadeiras, tratores pesados com grades para aceiros, pulverizadores autopropelidos de três mil litros e ônibus.

A nova unidade será monitorada diariamente e, caso seja identificado algum foco de incêndio, será acionada a fazenda mais próxima do local. A APA do Rio de Janeiro conta com duas bases operacionais localizadas nas fazendas Bananal e SLC Agrícola, para facilitar o deslocamento das equipes, considerando a hidrografia presente na área.

Unidade Piloto – A primeira unidade de combate a incêndios florestais foi implantada, em caráter experimental, no município de São Desidério em 2013. Desde então, o número de focos de calor passou de 4435 pontos em 2012, para 607 em 2013, uma redução de 73%. Este resultado mostra que é possível aliar o desenvolvimento agrícola com a sustentabilidade ambiental. Esta unidade continua sendo monitorada.

Crime ambiental da exploração do gás de xisto tem reação no Oeste do Paraná

O poço da Fazenda Vitória
O poço da Fazenda Vitória

Municípios do Oeste do Paraná, avisados de que a Petrobras estaria autorizada a perfurar poços exploratórios para extração do gás de xisto, pelo método de fracking ou faturamento hidráulico, estão se levantando contra a medida, com realização de audiências públicas, a primeira delas em Corbélia. O método já causou danos irreversíveis ao meio ambiente em 6 estados norte-americanos e autoridades ambientalistas de todo mundo o condenam.

Cada poço recebe 40.000 metros cúbicos de água, misturados a mais de 600 compostos químicos, alguns altamente tóxicos, a 10.000 atmosferas de pressão, criando fissuras no solo, de onde é recolhido o gás. O perigo evidente é a poluição imediata de lençóis freáticos, córregos, rios e veredas, como é o caso do Oeste baiano, que repousa sobre o grande aquífero Urucuia.

Enquanto isso, autoridades ambientais, gestores públicos municipais, secretarias de meio ambiente do estado e do Município e Ministério Público, principalmente de Luís Eduardo Magalhães, permanecem plácidos, deitados em berço esplêndido, sem ao menos levantar um dedo em protesto ao poço que está sendo perfurado na Fazenda Vitória, a menos de 10 quilômetros da cidade.

Isso parece estranho quando a cidade bebe da água do aquífero Urucuia e grande parte da irrigação, via pivôs, se serve de poços profundos. Se o subsolo pertence à União, a saúde de cada luiseduardense pertence a si mesmo e os gestores públicos estão encarregados de zelar por ela. Veja a seguir, clicando nos links aqui, aqui, aqui e aqui, reportagens realizadas a partir de setembro do ano passado por  O Expresso, inclusive como matéria de capa da edição impressa, em que se denunciou o crime ambiental com a chancela da Agência Nacional do Petróleo, Ministério do Meio Ambiente e Petrobras. Só a Justiça Federal do Piauí e o Ministério Público Federal se levantaram contra a ação do Governo.

Podemos até necessitar do gás de xisto para o desenvolvimento, mas necessitamos muito mais preservar a nossa saúde e o meio ambiente do Oeste baiano já tão dilapidado.

 

Prefeitura lança portal ambiental na Bahia Farm Show

O município de Luís Eduardo Magalhães ganhou uma nova ferramenta de acompanhamento da situação do Cerrado e das propriedades rurais da região oeste. Na manhã desta sexta-feira, 29, na programação de palestras da décima edição da Bahia Farm Show foi feito o lançamento do Portal Ambiental Municipal (PAM), uma iniciativa da prefeitura através da Secretaria de Meio Ambiente e Economia Solidária (SEMA) e a Organização Não Governamental (ONG) The Nature Conservancy (TNC) com o apoio da Bunge Alimentos.

A intenção desta parceria é que se melhore a governança, principalmente a área ambiental municipal. A prefeitura receberá informações para aprimorar a malha fundiária da região. “As parcerias são muito importantes. Essa ferramenta vai favorecer o acompanhamento agroambiental das atividades legais e ilegais e ainda irá nos auxiliar a alimentar o Plano Diretor que está em fase de reformulação no município”, observou a secretária de Meio Ambiente e Economia Solidária (SEMA) de Luís Eduardo Magalhães, Fernanda Aguiar.

Em breve, um novo restaurante.
Em breve, um novo restaurante.

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Justiça Federal condena culpados pela contaminação de chumbo em Santo Amaro

santo amaro

A Justiça Federal condenou a empresa Plumbum Mineração, a Funasa e a União por danos ambientais causados no município de Santo Amaro da Purificação, na região metropolitana de Salvador (BA). De acordo com ação formulada pelo Ministério Público Federal (MPF), a empresa de beneficiamento de minérios e produção de lingotes de chumbo descartava seus resíduos de maneira inadequada.

A atividade transformou Santo Amaro em uma das cidades mais poluídas por chumbo no mundo, segundo estudos desenvolvidos pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e outras instituições nacionais e internacionais. Além disso, mesmo com a desativação da fábrica em 1993, o local onde funcionou por mais de 30 anos não foi isolado devidamente, o que possibilita o acesso de pessoas e animais à área contaminada.

Por isso, a Justiça confirmou uma decisão proferida em 2003, que determinou que a mineradora deve cercar a antiga fundição e toda a zona vizinha; instale placas de advertência que indiquem risco de contaminação; mantenha vigilantes que impeçam eventuais invasões; e instale área alagadiça que evita a migração da escória depositada para o leito do Rio Subaé. Além disso, a sentença determinou o pagamento de multa pela Plumbum, no valor de 10% do seu faturamento bruto entre 1989 e 1993. O valor deverá ser utilizado em ações de recuperação ambiental do local atingido. Foi proibida, ainda, a retirada e alienação de quaisquer bens sob titularidade da empresa ré naquele município, para que sirvam de garantia para o cumprimento das obrigações previstas.

Já a União e a Funasa deverão implantar em Santo Amaro, no prazo de seis meses, um centro de referência para tratamento de pacientes vítimas de contaminação por metais pesados e elaborar plano efetivo de atendimento. Do Bahia Notícias.

Universidade diz que traçado atual da BR 135 é o ideal.

BR 135: lagos subterrâneos não impediriam asfaltamento dos últimos 20 km, do rio do Nado a São Desidério.
BR 135: lagos subterrâneos não impediriam asfaltamento dos últimos 20 km, do rio do Nado a São Desidério.

Em reunião em Brasília, a Universidade Federal do Paraná, por meio do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (UFPR/ITTI), apresentou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) o resultado das análises de Alternativas Locacionais ao traçado da BR 135, Oeste da Bahia que não se sobrepusessem ao Buraco do Inferno da Lagoa do Cemitério, maior lago subterrâneo do Brasil e que está localizado no Oeste da Bahia.

De acordo com o estudo, baseado em imageamento aéreo, com Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT), contextos geológicos e geomorfológicos, hidrografia, estudos geofísicos e geotécnicos, a manutenção do traçado atual ainda é o mais viável por não apresentar riscos de desabamento ou alteração da estrutura da cavidade. “Fizemos estudos de outros traçados, mas existem muitas outras formações geológicas na região que impossibilitam a abertura de estradas, são mais frágeis do que o Buraco do Inferno que está localizado a 70 metros de profundidade e, por esse motivo, não sofreria impactos significativos”, explica o coordenador de projetos do ITTI, Eduardo Ratton.

Medidas

O Relatório Técnico de Inspeção foi elaborado pela UFPR/ITTI a pedido do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), já que as obras na rodovia foram paralisadas em 2007 por orientação do Ibama entre o Km 212 e Km 216, próximo ao município de São Desidério, justamente pela futura rodovia passar por cima da cavidade.

Representantes da UFPR/ITTI esclareceram dúvidas da equipe técnica que participou da reunião e destacara, a necessidade de apresentar propostas para o monitoramento da área, bem como a indicação de tecnologias menos impactantes para a execução do projeto. O estudo de alternativas locacionais é uma exigência do Ibama e é o primeiro passo antes da elaboração do anteprojeto de engenharia para a pavimentação da BR 135/BA na região.

O Dnit já está desenvolvendo os estudos necessários para a implantação de controle e medidas preventivas contra acidentes com cargas perigosas (PAE e PGR), adequando o projeto executivo da obra com a implantação de mecanismos de drenagem, controle de velocidade entre outros.

Participaram da reunião o diretor de Planejamento e Pesquisa do Dnit, Adailton Dias, o superintendente regional do Dnit no estado da Bahia (Dnit/BA), Amauri Lima, as representantes da Coordenação de Transporte do Ibama (Cotra), Claudia Lima e Tatiana Souza, o coordenador de Transportes do Ibama, Marcus Melo, a coordenadora Geral de Meio Ambiente do Dnit (CGMAB/Dnit), Aline Freitas, o coordenador do ITTI, Eduardo Ratton, o geólogo Anival Leite e o biólogo Durval Neto. Fonte Comunicação ITTI.

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2A SEGURANÇA

Em breve, o novo Hashi Culinária Oriental

 

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Prefeitura realiza mutirão pelo recolhimento de pneus

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A Secretaria Municipal de Saúde (SEMS) de Luís Eduardo Magalhães iniciou nesta segunda-feira, 14, o III Mutirão de Coleta de Pneus nos bairros Santa Cruz, Aracruz e Florais Lea. O objetivo é recolher de forma emergencial pneus velhos que possam acumular água e favorecer a proliferação do mosquito transmissor da dengue. O mutirão continua amanhã, 15, e quarta-feira, 16 de abril, nos bairros Santa Cruz I e Conquista.

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O volume de pneus descartados em Luís Eduardo Magalhães é tão grande que deveríamos encontrar uma forma alternativa de reciclagem, além do envio às recicladoras do DF. A Prefeitura não está adquirindo uma usina de asfalto? Quem sabe como componente da massa asfáltica?

Quem deseja ler mais sobre o assunto, recomendamos a leitura de tese sobre o assunto, clicando aqui e aqui.

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