Previsões de médio prazo preveem chuvas entre o dia 8 e 10 de outubro no Oeste

Crepúsculo no estado de São Paulo no final da tarde de ontem.
Crepúsculo no estado de São Paulo no final da tarde de ontem.

O tempo segue instável em Brasília nesta noite de segunda-feira. Chove fraco a moderado e há registro de descargas elétricas na região do aeroporto local. A temperatura está em 20 graus. Sinal de que a chuva está chegando. Alguns sites dizem que temos boa possibilidade de chuva, ainda fraca, no final da próxima semana, com a temperatura descendo para níveis de 30 e poucos graus.

A 1h10m desta madrugada ainda fazia calor em Luís Eduardo Magalhães, com temperatura acima de 24º C (26º em Barreiras). A máxima desta semana deverá ser no domingo, 39º . Por outro lado, Barreiras deverá ter um dia de calor intenso já nesta terça-feira, 39º com cara de 40º.

No dia 13, a temperatura baixa para patamares civilizados na Chapada, em torno de 28º C.

Onda de calor atinge toda a grande região do Cerrado

calorBrasília, apesar da altitude acima de mil metros, está no centro de uma onda de calor sem precedentes que atinge a grande região do Cerrado e o semi-árido nordestino. Hoje estão previstas temperaturas entre 38 e 40 graus centígrados em Luís Eduardo Magalhães e algo entre 40 e 42 em Barreiras.

calor no Paquistão

Assim como aconteceu no hemisfério norte, em junho,com milhares de mortes pelo excesso de calor, o verão deste ano no hemisfério sul deve bater todos os recordes.

As zonas mais escuras do mapa indicam as maiores temperaturas
As zonas mais escuras do mapa indicam as maiores temperaturas

Segundo o site Oeste10, informações divulgadas pelo portal meteorológico ClimaTempo, indicam que Ibotirama atingiu a maior temperatura do Brasil, 40,3°C, e a menor umidade relativa do ar, 9%, no primeiro dia da primavera, 23 de setembro de 2015.

Bahia e Piauí têm sido os estados mais quentes e secos do País. A outra cidade a registrar a maior temperatura do Brasil, junto com Ibotirama, foi Esperantina, no Piauí – também 43°C.

Está achando a temperatura muito alta? Se prepare para o pior

previsão

A temperatura em Luís Eduardo Magalhães deve rondar os 40º C neste final de semana. Com a diferença de altitude e a conformação da topografia, Barreiras deve alcançar entre 42 e 43 graus. A umidade relativa está em torno de 20% e isso já é caso de emergência. Em Brasília, a  umidade está, em média, entre 15% e 16 %. Mas a umidade vinda da região amazônica pode trazer chuva para a capital entre o domingo (27/9) e a segunda-feira (28/9).

Quanto ao Oeste baiano deveremos ter no mínimo mais uns 30 dias sem chuvas de significado. 

Chuvas voltam a Brasília no final de semana. E por aqui?

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE está prevendo chuvas para a Capital Federal no sábado, domingo e segunda-feira. Enquanto isso, a possibilidade de precipitação no Oeste baiano é mínima, de 5%, apesar da manutenção da temperatura alta. Vamos torcer para que a chuvas das flores também chegue por aqui, nem que seja só para aumentar a cobertura de nuvens e a umidade relativa, além de sombrear um pouco a cabeça dos baianos.

O reservatório de Sobradinho, no rio São Francisco, responsável por 58% da energia de todo o Nordeste, estava ontem com 11,59% de sua capacidade. Isto é: perto do zero para geração. Itaparica está na mesma situação e Três Marias, em Minas, com 25%.

Precisamos de chuvas logo e com intensidade, para recuperar rios e o lençol freático. Uma oração para São Pedro sempre ajuda.

São Paulo sai do sufoco

As chuvas que caem em São Paulo podem tirar de situação crítica as bacias que abastecem os municípios do interior do estado. Segundo a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa), empresa que do município de Campinas, chove muito na região, e as águas já aumentaram a vazão da bacia do Alto Atibaia, que abastece Campinas, dos  4,15m³/s registrados ontem para 12,64m³/s.

De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), na medição feita ontem (7) as bacias hidrográficas do Alto Atibaia, Baixo Atibaia, Camanducaia e Jaguari (trecho paulista) mostraram baixa de vazão ao longo da última semana e, por isso, entraram em estado de alerta. As chuvas que começaram a cair desde ontem no estado podem mudar a situação.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já aponta alerta de acumulado de chuva para 364 municípios do estado. Campinas, Americana e Bragança Paulista estão incluídos. A previsão do Inmet para a semana é de pancadas de chuvas na região abastecida pelas bacias da região.

Bahia amplia rede de monitoramento de dados agrometeorológicos

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A Bahia atinge o número de 178 estações meteorológicas implantadas no Estado, das 213 unidades previstas para serem instaladas até o final do mês de setembro deste ano. A implantação desta rede de monitoramento visa obter dados pluviométricos, hidrológicos, agrometeorológicos, agronômicos, umidade e temperatura do solo, e geotécnicos, dentre outras informações. Esses dados são destinados a orientar os pequenos, médios e agricultores familiares da região semiárida na tomada de decisões com relação ao desenvolvimento das etapas da atividade agrícola, compreendida desde a preparação do solo para a semeadura, até a colheita, o armazenamento e o transporte de produtos. Essa ação é fruto da parceria firmada entre governo da Bahia, através da Secretaria da Agricultura do Estado e governo Federal, por meio do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
Essa parceria entre Seagri e Cemaden, que vem se desenvolvendo desde o ano passado, vai continuar, e neste sentido foi assinado acordo de cooperação técnica entre as duas entidades, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (26). “Esse trabalho fornecerá uma ferramenta fundamental para o planejamento agrícola do Estado, aumentando a estimativa de produção e evitando as perdas por adversidades climáticas”, ressalta o secretário estadual da Agricultura, Paulo Câmera. Os dados coletados nesses equipamentos serão enviados ao Cemaden,destinados ao monitoramento e alerta de risco de colapso de safras para agricultura familiar do semiárido.
A implantação de estações meteorológicas no Estado é fruto do trabalho conjunto entre governo do Estado, através da Seagri, Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) e Casa Civil, e governo Federal, por meio dos ministérios de Agricultura//Instituto Nacional de Meteorologia (MAPA/INMET), e de Ciência, Tecnologia e Inovação/Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (MCTI/CEMADEN).
As 213 estações automáticas também denominadas de Plataformas de Coleta de Dados (PCD’s), serão instaladas em municípios do semiárido baiano. Desse total, 34 são do tipo PCDAgros (que fazem medições de precipitação pluviométrica, temperatura e umidade do ar, temperatura e umidade do solo, velocidade e direção dos ventos, radiação solar global e saldo de radiação) e 179 do tipo PCDAqua (que fazem medições de precipitação pluviométrica e umidade do solo).

296 municípios de 3 estados em calamidade pela seca

seca11A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional reconheceu a situação de emergência em municípios do Piauí, de Alagoas e da Bahia em razão da seca. As portarias da secretaria foram publicados no Diário Oficial da União. No total,  296 municípios nos três estados foram afetados pela estiagem.

O Piauí tem o maior número de cidades em emergência: 152, dos 224 municípios do estado. Uma das regiões mais afetadas é São Raimundo Nonato, onde fica o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Sul do estado. Segundo o secretário estadual de Defesa Civil, Hélio Isaías da Silva, os efeitos da seca nessa área prejudicam 110 mil pessoas, em nove municípios, que dependem da barragem Petrônio Portela. O reservatório está com apenas 12% de sua capacidade e a água, em razão do baixo nível, não tem qualidade para o consumo.

Para melhorar a situação do estado, os carros-pipa abastecem as zonas urbanas. Estão sendo instaladas adutoras para levar água de outros mananciais aos municípios mais atingidos pela seca. De acordo com o secretário, o governo do estado já recebeu R$ 12 milhões do Ministério da Integração Nacional e aguarda a liberação de R$ 9,7 milhões para prosseguir com as ações emergenciais.

Em Alagoas, 38 dos 102 municípios do estado estão em emergência em consequência da dificuldade de acesso aos mananciais. Segundo o major Moisés Pereira de Melo, integrante da Defesa Civil estadual, o reconhecimento da situação vai possibilitar a liberação de R$ 20 milhões solicitados ao Governo Federal para apoiar as populações afetadas.

O major explica que, atualmente, R$ 1,5 milhão é empregado em carros-pipa, mas o valor só cobre os custos do serviço por 30 dias. “A zona rural está sem acesso à água e há municípios que já entraram em colapso, como Cacimbinhas e Dois Riachos”, disse. Com os recursos do governo federal, o estado planeja ampliar o número de carros-pipa, realizar a limpeza de mananciais e instalar adutoras para levar água às zonas urbanas.

Na Bahia, o reconhecimento da situação de emergência abrange 106 dos 417 municípios do estado.

Excesso de chuvas causa prejuízos, desabrigados e mortes no Sul

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As chuvas diminuíram na região sul do país nos últimos dias, mas a situação continua preocupante. Já são 175 municípios afetados. Em Santa Catarina, o Rio Canoinhas continua subindo, com uma taxa de 1 centímetro por hora. De acordo com a Defesa Civil do estado, o nível do rio está em 5,92 metros, a apenas 4 centímetros do transbordamento.

Na segunda-feira (20), pancadas de chuva devem atingir o oeste, meio oeste, planalto sul e litoral sul do estado, segundo a Defesa Civil. Os últimos números divulgados apontam 54 cidades atingidas, sendo 22 delas em situação de emergência e três em estado de calamidade pública. O número de pessoas afetadas é de 13,5 mil. Além disso, duas mortes foram registradas, uma no município de São Joaquim e outra em Coronel Freitas.

O nível do rio Itajaí-Açu subiu 11,5 metros acima do normal, alagando quase toda a cidade de Rio do Sul. Cristiano Estrela/Agência RBS/Folhapress
O nível do rio Itajaí-Açu subiu 11,5 metros acima do normal, alagando quase toda a cidade de Rio do Sul. Cristiano Estrela/Agência RBS/Folhapress

No Rio Grande do Sul, as chuvas já afetaram 57 cidades. De acordo com o último boletim da Defesa Civil do estado, 11.920 pessoas foram atingidas, sendo que 1.306 estão em abrigos. Os municípios de Esteio e Rolante já decretaram situação de emergência e outras 18 cidades analisam a possibilidade de fazê-lo. Além disso, a Defesa Civil recebeu alerta de risco muito alto de inundação para Itaqui e Uruguaiana.

No Paraná, 64 municípios foram afetados, de acordo com boletim divulgado na manhã de hoje (19) pela Defesa Civil. O estado decretou situação de emergência em 28 cidades. Além disso, as prefeituras de Manfrinópolis e Marquinho também decretaram situação de emergência. O governo local anunciou que vai iniciar a distribuição de produtos de ajuda humanitária, como kitscom roupa de cama e colchões, além de produtos de higiene e cestas básicas. Da Agência Brasil.

Falta de água em Sobradinho ameaça milhares de empregos no entorno do lago

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Cerca de 240 mil empregos em mais de 120 mil hectares movimentam a economia na região do Vale do São Francisco, e parte desses empregos está cada vez mais ameaçada pela escassez de água no Lago de Sobradinho, devido à falta de chuvas. Na semana passada, o deputado estadual Eduardo Salles, ex-secretário de Agricultura da Bahia no governo Wagner, reuniu-se com o setor produtivo e lideranças da região, em Juazeiro, para tratar do assunto.

A grave situação em que se encontra o Lago de Sobradinho foi a maior preocupação manifestada pelos produtores e lideranças de trabalhadores da região. Hoje, o nível de Sobradinho, que já assustava ao chegar aos 20% da capacidade total há cerca de 15 dias, gira em torno de 18%. Para se ter uma ideia, na mesma época, no ano passado, o volume útil do lago era de 50%.

”Eu, que no início da minha vida profissional me especializei em irrigação e tive a oportunidade de conhecer e trabalhar em grandes projetos de irrigação em todo o Brasil confesso que nunca vi uma situação tão dramática. Os números são assustadores e as providências tem que ser imediatas”, salientou o deputado Eduardo Salles. Da Tribuna da Bahia, por Alex Ferraz, editado por este jornal.

Chuva não para neste sábado em Salvador

Os principais institutos meteorológicos do país preveem chuvas para Salvador neste sábado (23).

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a capital baiana terá tempo instável ao longo do dia. Em todos os turnos, o órgão aponta que os moradores devem enfrentar tempo nublado com chuvas recorrentes. A temperatura, segundo o Inmet, deve variar entre 23ºC e 26ºC.

Vão começar as chuvas de março com boas perspectivas

Foto do INPE
Foto dos satélites do INPE

Chove em grande parte do Nordeste hoje, principalmente na Bahia. São as águas de março que fecham o verão. As hidrelétricas do sudeste/centro oeste estão esperando chuvas de até 70% da média histórica durante o próximo mês.

Na redação de O Expresso, em Luís Eduardo Magalhães, o pancadão de hoje pela manhã rendeu 32 mm.

 

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Chuva pouca e salvadora faz oestino esquecer veranico de 45 dias

barreiras 2Em Barreiras a chuva alagou várias ruas. Fotos de Elba Lopes, no Facebook.

barreirasA chuva da manhã rendeu 10 mm na redação de O Expresso. Apesar de pouca, combinada com o dia sombreado, pode render uma salvação para lavouras circunvizinhas. Na redação de O Expresso, gramados e plantas já estavam em ponto de murcha, o que diz um pouco da severidade do estio.

Às 18 horas, a leitura do pluviômetro indicava mais 20 mm, que somados com a chuva da manhã transformam o veranico de mais de 45 dias em coisa do passado. São 30 litros por metro quadrado, uma benção para o Oeste baiano tão ressequido. Às 16 horas, as nuvens eram tão espessas que chegaram a suspender o sinal dos satélites da TV.

 

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Situação das lavouras do Oeste baiano é grave, diz Ex-Ministro

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Para o coordenador do Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (GV Agro), Roberto Rodrigues, há dois tipos de problema. O primeiro é a falta de chuva nas culturas de verão. “Algumas regiões do país foram duramente afetadas, o Sudeste, particularmente, nas áreas de milho e soja”. Isso ocorre no sul de Minas e no Triângulo Mineiro, em São Paulo e no oeste da Bahia, apontou. Ex-ministro da Agricultura, Rodrigues aponta perdas significativas em algumas áreas.

“No oeste da Bahia é muito grave, porque é o quarto ano de seca”, disse o ex-ministro à Agência Brasil.

Outro problema que ainda não está contabilizado é o de culturas que dependem de irrigação – em algumas áreas, que só produzem feijão irrigado em períodos de seca, ainda não há clareza sobre a dimensão dos prejuízos – sem falar no preço da água e na própria falta d’água. Isso pode representar uma perda significativa de volume de produção, com aumento no preço dos produtos, mas ainda não está calculado, porque não se sabe qual será a dimensão da falta d’água”.

Rodrigues estimou que somente no final de março, quando se encerra o período chuvoso, o panorama ficará mais visível. Ele destacou, entretanto, que a safra de cana já está comprometida. Se chover, pode haver uma recuperação, mas os canaviais não se desenvolveram devido à seca em janeiro. “Estou muito preocupado com a oferta de cana este ano”. Outros dois produtos, como laranja e café, também dependem de água e apresentam um agravante, que é o fato de suas flores se ressentirem do calor intenso e mostrarem perda das floradas iniciais. “Vamos ter também queda de produção com os dois.”

Roberto Rodrigues teme ainda problemas sérios na oferta de pastagens na Região Sudeste, principalmente em São Paulo e em Minas Gerais, o que pode levar os pecuaristas a vender gado mais cedo. “Não é um cenário catastrófico, mas também não é simpático”, afirmou.

Os 40 dias quase sem chuva agravam-se com a alta temperatura e a evapotranspiração intensa. Além disso, todas as culturas foram atingidas, tanto aquelas de ciclo precoce, como as de ciclo médio e longo. O algodão, que resiste mais à seca, depende de chuvas para melhorar a arquitetura das plantas e na época da floração.

Neste momento, 19h20m na redação de O Expresso, temperatura de 30º C. A meteorologia promete chuvas apenas para o domingo, apesar do calor intenso. Em Barreiras, 33º C, depois de máxima de 35º, com previsão de pancadas esparsas amanhã, num total de 5 mm.

 

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Vamos botar as barbas de molho? São Paulo terá racionamento duríssimo.

Se reduzir a pressão da água não for suficiente e as chuvas esperadas também não vierem, o governo de São Paulo disse que pode tomar medidas mais drásticas. Na terça-feira (27), pela primeira vez, desde o comeco da crise hídrica, a Sabesp declarou que pode adotar um sistema de rodízio de água.

“Se for necessário, para não chegar no zero, na represa, zero, não ter mais água nenhuma para distribuir, lá no limite, está certo? Se as obras não avançarem na velocidade que nós estamos planejando, aí podemos correr esse risco de um rodizio drástico. Precisaria de um rodizio de dois dias com água por cinco dias sem água”, diz Paulo Massato, diretor metropolitano da Sabesp.

O presidente da Sabesp disse que a empresa ainda estuda como será o racionamento, caso seja necessário. “Não definimos nem que vai ter racionamento nem a data eventual disso, muito menos, nem qual o modelo de racionamento. É claro que estamos torcendo para que isso não chegue a essa situação”, declara Jerson Kelman, presidente da Sabesp.

Para os oestinos que percebem a poluição agressiva de seus rios e aquíferos, não é hora de adotar medidas preventivas? Com mais dois anos de poucas chuvas como 2013/2014 e 2014/2015 rios como o de Ondas, Branco, Preto e o próprio Rio Grande se tornarão fios de água nem sempre de boa qualidade. A prospecção do gás de xisto e, em caso positivo, a exploração, poderão contaminar definitivamente o Aquífero Urucuia, o maior genuinamente brasileiro.

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Finalmente choveu de verdade

Depois de três garoas desanimadas na quarta, na sexta e no sábado, que totalizaram apenas 9 mm, choveu bastante em todo o Oeste. Barreiras e Correntina foram contempladas com chuvas intensas e no meio da noite já tinha uma boa precipitação, em torno de 20 milímetros, na redação de O Expresso. Vamos ver se a chuvinha mansa continua e dá um bom resultado até a manhã desta segunda-feira.

A previsão da AccuWeather.com é de chuva segunda e terça e depois tempo parcialmente encoberto até quinta, com previsão de sol na sexta e no sábado. A previsão de precipitação continua baixa.

Em setembro, no auge da seca, vamos ter luz dia sim, dia não

A maioria dos reservatórios das hidrelétricas está com um nível de água menor do que o registrado em 2001, ano em que o país enfrentou um racionamento de energia. Segundo boletim do ONS (Operador Nacional do Sistema), 18 (85%) dos 21 principais reservatórios enfrentam problemas com a estiagem.

A situação, segundo especialistas, é preocupante e aponta para iminência de novos apagões.

Segundo dados do ONS, apenas os reservatórios de São Simão (MG e GO), Sobradinho (BA) e Serra da Mesa (GO) estão com índices acima do que era registrado há 14 anos. Todos os demais estão abaixo, sendo dois deles secos: Ilha Solteira (SP) e Três Irmãos (SP).

A situação é particularmente mais preocupante em dois dos maiores reservatórios: Furnas (MG) e Nova Ponte (MG), que nesta terça-feira (20) estavam com 11% de seus volumes úteis.

Por mais que chova muito em fevereiro e março, os seis meses de seca que se avizinham devem dar tons trágicos a essa novela das hidrelétricas. Em setembro, teremos o auge da seca e, digamos, aí que a porca torce o rabo.

Depois de ver o rabo de Fernando Henrique Cardoso arder nas eleições de 2002, os governos do PT deveriam ter se ligado na imagem do retrovisor e planejado o futuro.

 

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Hoje é o dia da chuva prometida.

Veja a previsão do Canal Rural:

Nesta quarta, instabilidades atingem a faixa que vai desde o Maranhão até o Rio Grande do Norte. Tem previsão de chuva também entre o Recôncavo Baiano e as praias da Paraíba. Mas essa chuva é de rápida duração e acontece apenas no fim do dia. Nas outras áreas nordestinas o tempo fica firme e o sol predomina. As temperaturas seguem elevadas em todo o Nordeste. A sensação de calor predomina desde as primeiras horas do dia em todos os Estados.

Na quinta, volta a chover na maior parte da região. O tempo fica instável e a chuva acontece principalmente na parte da tarde. Apenas no Maranhão e no interior do Piauí é que as pancadas podem acontecer um pouco mais cedo. Não chove entre Pernambuco e o Rio Grande do Norte e também no sul da Bahia. As temperaturas seguem elevadas, mesmo com o tempo instável. Faz muito calor à tarde, principalmente no interior dos Estados.

Na sexta, as instabilidades ainda atuam, mas atingem apenas o Maranhão, sul do Piauí, oeste e sul da Bahia. Pode chover fraco também no litoral entre o Recôncavo Baiano e as praias de Pernambuco. Nas demais áreas nordestinas o tempo fica firme e a chance para chuva é bem menor. As temperaturas seguem elevadas por toda região. O dia já começa com sensação de tempo abafado, e no decorrer da sexta-feira a sensação de calor aumenta ainda mais no interior dos Estados. Ao longo do fim de semana, o tempo segue instável, mas a chuva é mais intensa no litoral norte da região. Continua chovendo no interior do Maranhão e do Piauí.

Depois de 30 dias sem chuva, não estamos acreditando nem em reza forte, mandingas e despachos. Na minha opinião particular, São Pedro, decepcionado com as últimas notícias, rasgou a carteirinha do PT. Só pode!

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Verão deve terminar com chuvas abaixo da média no Centro-Sul do País

Temporais continuam causando danos no Sul
Temporais continuam causando danos no Sul

A expectativa de que as chuvas de verão amenizariam a queda dos reservatórios no Centro-Sul do país não se concretizou. Um sistema de alta pressão vindo do Oceano Atlântico, que atua em boa parte do país desde o fim de dezembro, reduziu a média de chuvas no Sudeste, no Centro-Oeste e no Nordeste em janeiro, único mês em que os índices poderiam ficar acima do normal. Para fevereiro e março, as previsões também não são animadoras, indicando que o país terá o quarto ano seguido com verão menos chuvoso que a média.

Chamado de Alta Subtropical do Atlântico Sul (Asas), o sistema responsável pela falta de chuvas no Nordeste, no Centro-Oeste e em parte do Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo e norte do estado do Rio de Janeiro) se intensificará neste fim de semana. Nos próximos dez dias, as chuvas também ficarão escassas no estado de São Paulo e no sul do estado do Rio, piorando a situação dos reservatórios de usinas hidrelétricas e dos sistemas de abastecimento de água da Grande São Paulo.  Continue Lendo “Verão deve terminar com chuvas abaixo da média no Centro-Sul do País”

Talvez hoje venha a chuva prometida para ontem

Charge de Ivan Cabral
Charge de Ivan Cabral

As chuvas prometidas para ontem não vieram. No entanto, a meteorologia diz que o tempo seco predomina sobre o centro e leste do Nordeste, com previsão de chuva para o Maranhão, sul do Piauí, oeste da Bahia e litoral norte. As temperaturas ficam elevadas ao longo do dia, com sensação de calor na parte da tarde.

As chuvas irrisórias dessa estação, somadas à seca prolongada do ultimo ano, deixaram 12 dos 23 reservatórios de hidrelétricas monitorados pela ANA e pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) com volumes d’água abaixo da metade.

Chove quase 100 mm em dois dias

Nas últimas 48 horas a precipitação pluviométrica somou 92 mm em Luís Eduardo Magalhães. E os institutos de meteorologia dizem que a frente de chuva que liga a Amazônia com o Atlântico ficará estacionada sobre a região, o que significa chuvas fartas sobre toda a região produtora do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

Neste momento, temperatura de 24º C na redação de O Expresso.

 

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Chuvas do final de novembro em Luís Eduardo terão média de 50 mm

Por Rafaela Vendramini, para o Jornal do Tempo

Uma mudança no padrão de chuva nos próximos dias vai diminuir a quantidade de água no Nordeste, o que pode trazer problemas para as lavouras de soja e milho da região. A Bahia foi o Estado mais beneficiado pelos temporais dos últimos dias e a umidade do solo chega a 100%. Além disso, o acumulado pode chegar a 50mm na região de Luís Eduardo Magalhães.
No início desta semana, o plantio de soja já chegava a 40% da área destinada ao grão na Bahia. O milho já ocupava 30% das lavouras. Tanto o que já foi plantado, quanto o que ainda será semeado deve ter um bom desenvolvimento nas terras baianas, porque a chuva diminui não para de vez.
Já no Piauí e Maranhão o plantio de grãos está mais atrasado e as chuvas perdem força na última semana de novembro. “A umidade da Amazônia ficará canalizada no Sudeste e com isso, quanto mais ao norte do país, mais seco ficará o tempo nos próximos dias”, afirma o meteorologista da Somar Meteorologia, Celso Oliveira.
O retorno da chuva no interior do Nordeste deve ocorrer ao longo de dezembro, sempre com mais acumulado na Bahia, do que no Piauí e Maranhão. Nesses dois Estados estão previstas chuvas fracas e com baixos volumes de água a partir da primeira semana do próximo mês.
Ao longo de dezembro não será observada uma ausência total de chuva no Nordeste, mas segundo Celso Oliveira, será um mês com chuva abaixo da média, com maiores desvios negativos concentrados no centro e oeste da Bahia, sul do Piauí e norte do Maranhão.
Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a safra 2014/2015 de grãos do Nordeste terá um produtividade 6% maior que no período passado, com uma produção de mais de 18 milhões de toneladas.

E essa danada da chuva que não vem?

mapaE a chuva, gente? Em alguns locais de Luís Eduardo Magalhães, como na redação de O Expresso, o máximo de precipitação foi de 28 mm até agora. O resto do mês de novembro não tem boas perspectivas: no máximo 100 mm. Nas cabeceiras do rio São Francisco, ao norte de Minas e Distrito Federal a previsão é mais otimista, cerca de 200 mm. Mas se o Oeste baiano não colaborar com mais chuvas sobre o seu rios, fica difícil o Velho Chico se recuperar.

Até o Rio de Janeiro pode ficar sem água com a seca

O volume equivalente dos reservatórios da bacia do Rio Paraíba do Sul chegou a 9%. Caso não se confirme o período chuvoso, que começa na segunda quinzena de novembro, a situação pode se complicar e o percentual cair para 4% no início de dezembro, conforme informou hoje (1º) o diretor-executivo do Comitê Guandu, Julio Cesar Antunes.

“A gente está fazendo simulações com os piores cenários. Entre agosto e setembro, nos baseamos em 1955, que foi a pior estiagem para o período. Para outubro, o ano mais crítico foi o de 1968. Confirmados esses cenários, chegaremos a esta projeção de 4% de reservatório equivalente no início de dezembro”, revelou Antunes à Agência Brasil.

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A eleição passou. Alckmin pede ajuda de Dilma para grave crise hídrica.

 A represa Jaguari em maio deste ano.

A represa Jaguari em maio deste ano.

Passada a eleição presidencial, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quarta-feira que pedirá ao governo federal recursos financeiros e a desoneração de impostos para enfrentar a atual crise de desabastecimento de água.

jaguariO tucano defendeu a necessidade de conceder a isenção do PIS e Cofins para empresas de saneamento básico e a realização de parceria com o governo federal para as obras de interligação do Rio Jaguari, da bacia do Paraíba do Sul, com a represa do Atibainha, do Sistema Cantareira.

O tom adotado por Alckmin é completamente diferente ao do período eleitoral, quando PT e PSDB protagonizaram troca de acusações sobre a responsabilidade da crise hídrica.

Na mesma linha, ele evitou rebater entrevista concedida pela presidente Dilma Rousseff (PT) ontem, na qual ela disse que informou ao governo estadual em fevereiro sobre o risco da falta de água.

“A eleição já acabou. Não deve haver um terceiro turno. Isso prejudica a população. A nossa disposição é a do diálogo e da cooperação”, disse. ” O governo federal é um grande parceiro e vamos encaminhar e já temos vários pleitos”, acrescentou.

Apesar do tom conciliador, o governador não deixou de fazer críticas ao governo federal. Segundo ele, a promessa de desonerar impostos sobre as empresas de saneamento foi prometida pela presidente em 2010, mas não foi cumprida.

“O governo federal precisa tirar o imposto da água. É inacreditável. Só a Sabesp paga ao governo federal R$ 680 milhões de PIS e Cofins”, criticou.

Ele reclamou ainda de decisão do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) de ter priorizado a geração de energia elétrica, e não o abastecimento de água, em represas como a do Jaguari. Segundo ele, o governo estadual avalia, inclusive, a possibilidade de encerrar a concessão da represa para geração de energia.

“Nós estudamos retirar a represa do Jaguari, que é de São Paulo, como geradora de energia. Ela gera pouca energia elétrica. Vamos pedir para encerrar a concessão e manter a represa só para abastecimento humano”, antecipou. (Folhapress e Valor Econômico)

O Rio Jaguari é um afluente da margem esquerda do Rio Paraíba do Sul, no Brasil. Tem sua nascente no município de Guarulhos, no estado de São Paulo, e atravessa os municípios de Igaratá, Jacareí (onde é represado, formando a represa Igaratá ou Jaguari) e São José dos Campos.

 

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Tempo no Nordeste permanece com tendência de chuva

Na quarta, áreas de instabilidade ainda atuam sobre o Maranhão, o Piauí, o oeste e o sul da Bahia. Há previsão para pancadas de chuva nestas áreas, além da faixa que vai desde o leste do Rio Grande do Norte até a costa do Alagoas. O dia começa com calor no interior da região e as temperaturas se elevam bastante até o fim da tarde. A máxima passa dos 35°C na parte mais ao norte da região.

Nesta quinta, uma frente fria continua atuando sobre o litoral sul da Bahia e continua provocando chuva na maior parte do Estado. Apenas no nordeste baiano e nas áreas litorâneas entre o Maranhão e o Ceará é que o sol predomina e não chove. Nas demais áreas do Nordeste, o tempo segue mais instável, com chance para pancadas de chuva a qualquer hora do dia.

 

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Alckmin ganhou: agora aflora a tremenda crise de água em São Paulo

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A notícia do G1 tem três dias, mas reproduzo pela importância emblemática da situação:

A Guarda Civil Municipal está escoltando caminhões-pipa há cerca de duas semanas em Itu (SP). A situação ocorre por causa da estiagem e a falta d’água que afeta a cidade, em que moradores estão abordandos os veículos para pegar água. Muitos moradores alegam que estão sem água há 20 dias.

A GCM é avisada pela manhã quais os bairros que serão percorridos e acompanham o comboio. Três a quatro viaturas ficam à disposição para escoltar os caminhões em alguns bairros.

Na tarde desta quarta-feira (15), os guardas acompanharam a distribuição de dois carros no Portal do Éden. Conforme os guardas, a escolta ainda não teve problema, apenas alguns moradores que ficam alterados quando o caminhão chega ao bairro, mas sem roubo ou furto dos caminhões.

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Quase 40% dos moradores de Bauru, também no interior de São Paulo, podem ficar sem água nos próximos dias. Isso porque o nível da represa de captação do rio Batalha, responsável pelo abastecimento de 158 bairros, está com menos da metade do volume normal que é de 2,60 m. Nesta sexta-feira o nível do rio é de 1,17 m e, segundo o presidente do DAE (Departamento de Água e Esgoto), Giasone Cândia, quando a represa atingir 80 centímetros, a captação terá que ser interrompida.

O profeta Antonio Conselheiro dizia que o sertão ia virar mar e o mar virar sertão. Pelo jeito, começou por São Paulo: Itu já é um sertão, só faltam os jegues e os marmeleiros. As previsões de chuvas para a Região Metropolitana e interior são bastante modestas.

 

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Chuvas estão chegando e chove bem até fevereiro

previsão 120 diasAí está a previsão da Somar Meteorologia para os próximos 120 dias, em Barreiras e Região. Chuva da boa, entremeada com dias de boa luminosidade, ideais para a lavoura. Uma boa oportunidade para lavouras de variedades precoces de soja. 

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Barreiras, 40 graus

Rio Grande

Barreiras, hoje no final da tarde, 36 graus centígrados nos termômetros, depois de quase bater nos 40º durante a tarde. O Rio Grande, de grande só conserva o nome, depois de uma seca que chega a quase 150 dias. E que se preparem: no final de semana a temperatura sobe. Segunda-feira, 22, vai ser outro dia de recordes na temperatura. Terça-feira entra a Nova, lua de revoluções no clima. Se não der, chuva mesmo no final de outubro. Até lá, frita-se ovo em qualquer calçada.

A bem vinda chuva das flores chega a Brasília

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Choveu forte em Brasília como mostra a foto de Walter Campanato. Depois de um período de mais de 120 dias sem chuva, com a umidade relativa baixando a níveis de deserto, em torno de 15%, a Capital Federal foi abençoada por uma precipitação volumosa. Dizem os meteorologistas que a mesma chuva pode chegar ao Oeste neste sábado. Vamos esperar com fé, que “a fé não costuma faiá”.

Chove em outubro no Oeste baiano.

previsão do tempoOs meteorologistas do Canal Rural estão prevendo umas chuvinhas em setembro e o início da temporada das águas na segunda quinzena de outubro. Em novembro, as chuvas se intensificam. Tudo dentro da normalidade. Espera-se que a influência do fenômeno “El Niño” seja menor do que o previsto e as chuvas de dezembro, janeiro, fevereiro e março sejam normais, com veranicos curtos.

100 dias sem chuva no Oeste baiano. E pode demorar mais 100 dias para chover.

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Comparado aos últimos dois anos, as chuvas foram mais volumosas em 2014 no Nordeste do país. No entanto, existem áreas como o oeste da Bahia que não registram uma gota sequer, há mais de 100 dias. Nesta época do ano são as Ondas de Leste que trazem chuva para a costa leste da região. O oeste da Bahia só vai voltar a ver as primeiras pancadas significativas de chuva com o avanço de algumas frentes frias a partir de novembro.

Nesta sexta, dia 11, nada muda e as chuvas continuam na faixa litorânea da Região Nordeste, associadas a uma frente fria e também às Ondas de Leste. Há previsão de temporais e elevados acumulados entre a faixa litorânea do Ceará e a do Rio Grande do Norte, mas de maneira localizada. A maior parte do interior do Nordeste continua com tempo firme e ensolarado, o que favorece a elevação das temperaturas à tarde e também o declínio da umidade relativa do ar.

No sábado, dia 12, os ventos que chegam do mar ainda formam nuvens carregadas na costa do Nordeste. Os maiores acumulados serão registrados no litoral do Ceará e do Rio Grande do Norte, onde há risco de chuva forte, inclusive na capital, Natal. Ainda não há previsão de chuva para o interior da região e as temperaturas continuam elevadas. As chuvas fracas e de baixos acumulados também continuam no sul da Bahia.

No domingo, dia 13, os ventos ganham força e conseguem levar a chuva para o interior do Nordeste. Chove desde o centro-norte do Maranhão até a Paraíba, além do litoral da Bahia.

Do CANAL RURAL.

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Governo reconhece emergência em 124 municípios gaúchos

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A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional reconheceu estado de calamidade pública nos municípios de Barra do Guarita e Iraí, no Rio Grande do Sul, e situação de emergência em 124 cidades do estado. Com esse reconhecimento, as prefeituras têm prazo de dez dias para entregar a documentação detalhada do plano de reconstrução para que o repasse de recursos federais seja acelerado.  A portaria foi publicada hoje (10) no Diário Oficial da União.
Segundo o governo estadual, o reconhecimento federal vai agilizar o repasse de cerca de R$ 10 milhões. Está marcada reunião para amanhã (11) no Palácio Piratini, em Porto Alegre, entre representantes do governo do estado e das prefeituras das cidades atingidas para serem instruídos sobre o preenchimento do formulário de levantamento das demandas do município.

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Chega a 157 o número de municípios afetados pela chuva no Rio Grande do Sul, dos quais 131 estão em estado de emergência. Segundo o mais recente boletim da Defesa Civil Estadual, divulgado hoje (10), 18.176 pessoas ainda estão fora de casa. Ontem, eram 18.391. No norte do estado, uma das regiões mais atingidas, os moradores estão começando a voltar para as residências.

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A Defesa Civil contabiliza 16.905 pessoas desalojadas, que estão em casas de parentes e amigos, e 1.271 em abrigos públicos.
Os temporais causaram duas mortes: de José Lindomar da Silva, em Jacutinga, e Eracildo Luiz Assmann, 56 anos, em Arroio do Tigre. Paula Thon, 23 anos, continua desaparecida em Arroio do Tigre, onde os bombeiros fazem buscas.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, a previsão do tempo no estado até sábado (12) é parcialmente nublado, com ventos fracos a moderados. No domingo (13), o tempo será nublado com pancadas de chuva no centro, oeste e sul gaúchos.

Bem que São Pedro, santo protetor dos gaúchos, poderia dar uma segurada na chuva por lá e mandar uns 10% para o sertão do Nordeste, que vem sofrendo com um longo período seco, sem perspectiva de acabar.

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Teor de umidade do solo continua crítico no Centro do País

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As condições de umidade na maior parte do Centro Oeste e do Nordeste continuam críticas, com chuva apenas no litoral do Nordeste. Nesta segunda, as condições do tempo continuam as mesmas na região. As áreas de instabilidade seguem concentradas no litoral, inclusive no sul da Bahia e tempo seco e firme no sertão e agreste.

Áreas de instabilidade vindas do oceano provocam chuva ao longo do dia em todo o litoral nordestino. A chuva vem com mais intensidade e os maiores acumulados são esperados no litoral norte, entre Natal e Fortaleza. Previsão de chuva um pouco mais intensa também em São Luís e em Salvador. No interior da região, predomínio de sol tempo seco e sem chuva. As temperaturas seguem mais elevadas ao longo do dia, sobretudo entre o CE e o MA.

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Chuvas dão prejuízo no Sul, mas garantem energia elétrica

Ponte submersa no interior. Foto de Renan Lunardi.
Ponte submersa no interior. Foto de Renan Lunardi.

As chuvas continuadas na Região Sul podem dar uma mão para o Governo. Cerca de 24% da energia do País é gerada nos 3 estados do Sul e barragens cheias são segurança para a hora da seca mais pronunciada no sudeste e nordeste do País.

O tempo instável que predomina no Rio Grande do Sul desde o início da semana deve ganhar novos contornos neste domingo. A formação de umciclone extratropical ainda durante a madrugada pode provocar ventos fortes em Porto Alegre e região litorânea do Rio Grande do Sul ao longo do dia. A previsão é que atinjam entre 60km/h e 80 km/h nesse locais.
Por conta da chuva intensa e da umidade do solo, uma das principais preocupações na Capital é para a queda de árvores. Com informação de Zero Hora.

Estados Unidos sofre com a seca

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Em cerca de 40% do território americano a umidade está abaixo do recomendável, com indicação escalonada de seca moderada (regiões em amarelo) ou seca severa (vermelho escuro). Na maior parte das regiões produtoras, à leste do mapa, não existe indicação de seca, com poucas exceções. O mapa foi publicado no jornal Washington Post.

Chove muito em Brasília

Foto à margem do Lago Norte no domingo à tarde
Foto à margem do Lago Norte no domingo à tarde

Chove e muito em Brasília há mais de uma semana. No sábado e domingo foram constantes os pancadões, subindo o nível do Lago Paranoá. Grande parte dessa água corre para a bacia do São Francisco e uma parte menor para a bacia do Prata, terminando no rio Paraná, que move as turbinas de Itaipu. 

Como no DF a administração da chuva é feita direto por Dona Dilma, com consultoria de São Pedro, tem gente falando que as águas de março vão se estender até o final de abril. Tomara que chova muito, para que as turbinas de Sobradinho e Xingó gerem toda a energia que o Nordeste precisa. 

Chuva acaba mesmo no final do mês.

previsãoSe a Dona Dilma e o ministro Lobão ( eles estão tendo uma conversa séria neste momento no Planalto) esperavam chuva para melhorar a posição dos reservatórios do Nordeste, a previsão tem más notícias. Só vão acontecer garoas até o final de março e, daí para diante, necas de pitibiribas. Ruim para o algodão tardio e para as eventuais safrinhas de feijão ou milho. Tomara que não falte energia para os pivôs centrais, única saída para as lavouras tardias.

Comece apagando a luz do banheiro, que você esqueceu acesa, e desligue essa televisão infernal.

Pouca chuva no verão será mais frequente, diz pesquisador do INPE

A falta de chuvas em pleno verão se tornará cada vez mais frequente no Brasil nos próximos anos, alertou o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espacial (INPE), Gilvan Sampaio. A razão é o aumento da temperatura em todo o globo terrestre, o que tende a potencializar a intensidade dos eventos climáticos no futuro. “Os extremos climáticos se tornarão muito mais frequentes daqui para frente”, afirmou Sampaio.

O especialista participou na semana passada de um evento organizado pela Coppe/UFRJ sobre o impacto dos extremos climáticos para o setor elétrico. Como o sistema elétrico brasileiro é predominantemente hidroelétrico, o pesquisador chamou atenção para a importância de o setor estar preparado para lidar com as mudanças climáticas. “Como o setor vai conviver com maior variabilidade climática? Os extremos climáticos serão mais frequentes. Quando chove, chove com maior intensidade. O período seco será mais prolongado e intenso. Essas questões precisam ser incorporadas na operação das hidrelétricas brasileiras”, afirmou.

O aumento das temperaturas tem colocado em xeque uma máxima conhecida entre os especialistas em meteorologia, de que no Brasil o verão é chuvoso e o inverno, seco. Em 2014, tem ocorrido o oposto, com o verão extremamente seco. A causa é um bloqueio atmosférico formado por uma massa de ar quente e seca, que tem impedido o avanço das frentes frias causadoras das chuvas.

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Sampaio explicou que, normalmente, esse sistema de alta pressão se forma no meio do oceano Atlântico. Porém, essa massa se posicionou mais próxima ao continente desta vez. Além de impedir as chuvas, o sistema de alta pressão se caracteriza por temperaturas elevadas, como pode ser observado nos sucessivos recordes de temperaturas registrados nas principais cidades brasileiras nas últimas semanas, o que tem impulsionado o uso de ar-condicionado.

A ocorrência desse fenômeno gera o aumento da temperatura dos oceanos, intensificando o processo de evaporação. Com isso, nuvens mais profundas são formadas e, uma vez “furado” o bloqueio atmosférico, chuvas mais intensas ocorrem. No fim de semana passado, uma frente fria conseguiu superar a massa de ar quente e seca, ocasionando chuvas no Sul e no Sudeste. Em alguns municípios no interior de São Paulo, as chuvas foram tão fortes que pontos de alagamentos foram registrados, obrigando famílias a deixarem as suas casas.

Contudo, o especialista afirmou que a massa de ar quente e seca voltará a ganhar força nas duas próximas semanas, elevando novamente as temperaturas. “A expectativa é que, em março, o bloqueio atmosférico se dissipe. Mas aí só estará restando um mês de chuvas”, afirmou. A falta de chuvas, aliada ao consumo elevado de energia, contribuiu para reduzir significativamente o nível dos reservatórios das hidrelétricas. Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o maior e mais importante do País, operam com 35,5% da capacidade, menor nível desde 2001.

O pesquisador do Inpe disse que os modelos meteorológicos mostram uma mudança no comportamento das chuvas. Em termos de volume, não há nenhuma alteração significativa, exceto no possível aumento das precipitações na região Sul (especialmente no Rio de Grande do Sul). Contudo, o que se projeta são chuvas cada vez mais intensas e concentradas, com longos períodos sem chuvas e temperaturas mais altas. “Episódios o como do Espírito Santo no fim do ano passado ou de Petrópolis há dois anos se tornarão cada vez mais comuns”, comentou.

Sampaio afirmou que, com o aumento de temperatura, em regiões do País com alta disponibilidade hídrica, as chuvas tendem a ser cada vez mais fortes, tendo em vista a intensificação do processo de evaporação. Em regiões com menor disponibilidade hídrica, o movimento é o inverso e a tendência é de as secas se tornarem cada vez mais severas. “Além disso, observa-se que a frequência de dias e noites mais frias está diminuindo, enquanto está aumentando a frequência de dias e noites mais quentes”, explicou.

O aumento de temperatura também favorece a formação de bloqueios atmosféricos, como o observado atualmente. “A frequência de bloqueios como o atual pode aumentar, mas não sabemos qual o período de recorrência. Em vez de ocorrer, por exemplo, a cada 40 anos, isso pode ocorrer a cada 30 anos, 20 anos ou 10 anos. Não sabemos exatamente”, argumentou o pesquisador do Inpe.

Sobre a situação atual, Sampaio afirmou que os dados meteorológicos não apontam para a formação da chamada Zona de Convergência do Atlântico Sul, caracterizada por chuvas intensas e constantes. “Apostar que em março irá chover em nível suficiente para compensar a falta de chuvas em janeiro e em fevereiro é bastante arriscado. Não há nenhuma indicação de que está sendo formada essa zona de convergência, que faria chover por seis ou sete dias seguidos”, afirmou.

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