Ministro do Meio Ambiente recebe prêmio “Exterminador do Futuro”

 

 

Um jovem entregou, na abertura da sessão da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, ao ministro Ricardo Salles o merecido prêmio “Exterminador do Futuro”.

O rapaz foi retirado da sala aos pontapés. Eita “Sinistro” mal agradecido!

Enriquecimento ilícito

O procurador de Justiça de São Paulo Ricardo Dias Leme se manifestou a favor da quebra de sigilo bancário e fiscal do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em um inquérito civil que apura suposto enriquecimento ilícito.

Salles reagiu enfaticamente à argumentação do procurador: “alegações absurdas, que destoam, inclusive, do que já consta do próprio inquérito”.

Em primeira instância, o pedido do Ministério Público Estadual foi rejeitado. O promotor Ricardo Manuel Castro, autor do requerimento, recorreu ao Tribunal de Justiça. Na Corte, a Procuradoria-Geral de Justiça tem competência para avaliar o recurso. Em parecer, Dias Leme opinou para que o apelo seja acolhido.

“É no mínimo curioso que alguém que percebeu a média de R$ 1.500,00 de rendimentos mensais da advocacia em 2013, antes de assumir o cargo de Secretário Particular do Governador, que não possuía rendimentos superiores a cerca de R$ 12.445,00, líquidos em agosto de 2014, possa ter tido uma variação patrimonial de 604% entre 2012 e meados de 2018, tendo passado 13 meses e meio (16/07/2016 a 30/08/2017) exercendo cargo público no qual percebia uma remuneração média de R$18.413,42 e estava impedido de advogar”, afirma o procurador.

Dias Leme ainda ressalta que Salles ‘ostenta condenação por improbidade administrativa’. Ele se refere a processo em que Salles, enquanto secretário estadual do Meio Ambiente de São Paulo, durante a gestão do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), foi sentenciado sob a acusação de favorecer empresas de mineração em 2016, ao acolher mudanças feitas nos mapas de zoneamento do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Tietê.

Sobre tal condenação, o Ministro afirmou que trata-se de uma decisão de primeira instância, com recurso ainda não apreciado pelo Tribunal.

 

Oziel perde por 3×2 na escolha dos novos membros do Conselho Tutelar

Luciano Santos brigou pelos candidatos do Chefe até ficar só com o toco da espada.

Apesar do intenso trabalho dos cabos eleitorais a serviço do Palácio Espelhado da rua Castro Alves, parece que o resultado da eleição para o Conselho Tutelar não correspondeu ao esforço. Dos cinco conselheiros eleitos, três não simpatizam muito com o Prefeito.

E o esforço foi digno dos profissionais da política: o vereador Luciano Santos (PSC) precisou ser contido por policiais depois de entrar em surto com contrários que não queriam permitir que ele votasse com o e-título.

De fato: o documento tem validade em eleições convencionais, mas não neste tipo de eleição, quando não existe acesso aos dados da Justiça Eleitoral.

Racha entre deputados da base de Rui turba a eleição de Barreiras

Jusmari: “Ele é muito cruel”. AHJr tranquilo por ter o apoio do Governador. E Tito, um murista convicto.

Do bnews.

Os primeiros movimentos pela disputa da prefeitura de Barreiras, no Oeste da Bahia, expõem uma forte divergência entre deputados estaduais da base do governador Rui Costa (PT) que mantêm redutos eleitorais na região.

O entrave mais forte está entre Antônio Henrique Jr. (PP) e Jusmari (PSD). O pepista anunciou que pretende agrupar as lideranças locais ligadas ao governo estadual, para ser pré-candidato da oposição em 2020 contra a reeleição do prefeito Zito Barbosa (DEM).

Henrique Jr. já sabe de antemão que não terá o braço do PSD na composição, uma vez que Jusmari é base na gestão atual. “Eu não apoiaria o deputado Antônio Henrique Jr. em nenhuma hipótese, ele sempre foi um adversário cruel. Também não só por isso, muito pelo trabalho que o prefeito Zito vem fazendo, acho que ele tem que continuar”, afirma Jusmari.

“Nós somos oposição a ACM Neto, que pode ser o futuro candidato ao governo em 2022. Nós estamos com o governador. Ela faz o jogo duplo quando é conveniente, nós só temos um lado, o do governador. Aqui não tem jogo duplo”, reage Antônio Henrique Jr.

Jusmari contrapõe que sua posição regional é conhecida pelo governador Rui e pelo senador Otto Alencar, cacique do PSB baiano. “Eles não gostariam, mas eles entendem, eu sempre fui muito leal. Eu falo uma coisa para o governador…essa última eleição de governo, Zito me apoiou para deputada e continuou na posição dele, no DEM, no grupo dele, e o governador teve uma vitória fragorosa em Barreiras, não tem que se preocupar muito com prefeito de lá, não”.

Distante do imbróglio, mas não menos interessado na cadeira de prefeito, o deputado federal Tito (Avante) adotou cautela para deliberar sobre o cenário de 2020.

Por ora, prefere manter a alcunha de “federal do Oeste” e preservar sem ranhuras a dupla participação que tem nas bases do governador Rui Costa, em composição estadual, e do presidente Jair Bolsonaro (PSL), no plano federal.

Outro nome que corre em via alternativa é o do vereador Zé Barbosa (PSC), mas sua pré-candidatura tem menor dimensão que as demais, segundo apontam interlocutores locais.

Prefeito gaúcho que incentivou agressão à caravana de Lula é afastado por corrupção

O Prefeito afastado presenteia o General Mourão com um rebenque para “combater a corrupção”. Ao lado, os puxa-sacos de sempre, aplaudindo e rindo com a bravata. Vamos ver agora quem se habilita a passar o “rabo de tatu” no lombo desse ladrão desqualificado.

É isso mesmo. Quando você ouvir e ver um político querendo acabar com a corrupção, saiba que ele está envolvido até o pescoço em malfeitos.

O prefeito de Bagé, Divaldo Vieira Lara, do PTB, foi afastado do cargo no final do mês de setembro, através de medida cautelar cumprida pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. Ele foi denunciado por crimes licitatórios, de responsabilidade, de desvio de verbas públicas e por organização criminosa. Divaldo foi o prefeito que chamou Lula de ladrão, elogiou a violência contra a caravana do petista em 2018 e deu um relho de presente ao vice presidente Hamilton Mourão.

A decisão do desembargador relator da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande Sul também atinge os ex-secretários municipais de Finanças e do Meio Ambiente.

Eles foram denunciados por crimes licitatórios, de responsabilidade, de desvio de verbas públicas e por organização criminosa.

Também estão no bolo a ex-diretora-geral da Câmara de Vereadores, o ex-diretor do Departamento de Águas e Esgotos, o ex-secretário da Fazenda, o atual secretário do Meio Ambiente, dois servidores públicos do município e quatro empresários.

Identificaram-se irregularidades nas contratações realizadas a partir de 2017 por meio de dispensas de licitação, fracionamentos e pagamentos em duplicidade para beneficiar as empresas de três suspeitos.

A coleta de lixo da cidade tem indícios de superfaturamento tanto para este serviço quanto para a copeiragem, higienização e desinfecção de postos de saúde, cujas atividades eram realizadas por outra empresa suspeita.

O simplório Capitão Pimenta responde com baixaria provocação de popular

Jair Bolsonaro (PSL) revidou à pergunta feita por um ciclista na manhã deste sábado, em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília. Quando questionado ‘cadê o Queiroz’, em referência ao ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o presidente disparou: “Tá com sua mãe”.

Com uma camisa dos Las Palmas, time da liga espanhola, Jair Bolsonaro andou de moto no terreno do palácio e parou para falar com visitantes. Após uma sessão de fotos com apoiadores, o presidente não hesitou em revidar ao questionamento do ciclista e, logo depois, colocou o capacete e foi embora.

O Ministério Público do Rio de Janeiro chegou a investigar se houve os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso que envolve o filho do presidente e os ex-assessor. Segundo a denúncia inicial, havia um esquema conhecido como “rachadinha”, em que servidores eram coagidos a devolver parte do salário aos deputados.

Relatório do Centro de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta bancária de Fabrício Queiroz entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Também chamou atenção a forma como aconteciam as operações: depósitos e saques em dinheiro vivo, em data próxima do pagamento de servidores da Assembleia.

O ex-assessor já confessou que recebia parte dos valores dos salários dos colegas de gabinete. De acordo com ele, o dinheiro era usado para remunerar assessores informais de Flávio Bolsonaro, sem o conhecimento do então deputado. Do BNews, editado.

No Sul, Bolsonaro tem maior queda de aprovação. Mas no Nordeste rejeição ainda é a maior.

A pesquisa do Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) indicou, nesta 4ª feira (25.set.2019), que a popularidade do presidente Jair Bolsonaro continua sendo menor entre os residentes da região Nordeste, onde apenas 20% avaliam o governo como bom ou ótimo, enquanto 47% o avaliam como ruim ou péssimo.

Na comparação com os resultados da pesquisa de junho, última divulgada pelo Ibope, a região Sul é a que mostra a maior mudança de humor em relação ao governo de Bolsonaro.

Há 3 meses, 52% dos sulistas avaliavam o governo como bom ou ótimo, percentual que caiu para 36% em setembro. O contingente de moradores da região Sul que consideravam o governo ruim ou péssimo passou de 18% para 28% no período.

A reprovação do presidente Jair Bolsonaro aumentou também entre os residentes da região Sudeste. Em abril, 25% achavam o governo ruim ou péssimo. Agora esse percentual aumentou para 34%.

Por outro lado, a popularidade de Bolsonaro cresceu ligeiramente nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde 39% consideram o governo bom ou ótimo.

Em abril, o percentual daqueles que se enquadravam nessa categoria era de 37%. Ainda em abril, 36% achavam a administração do presidente regular. O índice caiu em junho para 33%, percentual que se manteve o mesmo em setembro.

Ao todo, 34% dos brasileiros avaliam o governo do presidente Jair Bolsonaro como ruim ou péssimo. Outros 31% veem a gestão como boa ou ótima, e 32%, como regular; 3% não souberam ou não quiseram responder. Do Poder 360, editado.

Como o próprio Bolsonaro e os seus seguidores acreditam que ele será candidato em 2022, duas medidas são urgentes: a primeira, que a economia decole, trazendo renda e emprego ao trabalhador. A segunda, que a Oposição escolha um candidato muito ruim.

A reforma das leis trabalhistas não deram mais emprego e a reforma da previdência não vai gerar mais investimentos. As parcas economias nos próximos três anos serão devoradas pelo crescimento nos gastos de custeio do Governo, que está se tornando um verdadeiro descalabro.

O déficit fiscal aumenta, o serviço da dívida aumenta e as reservas brasileiras estão sendo absorvidas em grossas fatias.

Acreditamos, inclusive, que as despesas com gás lacrimogênio e balas de borracha vão aumentar muito.

 

Witzel, o “Rambo do Rio”, copiou textos sem citar autor na sua tese de mestrado.

O Rambo quer ser Presidente da República. Foto: O Globo.

A Folha de São Paulo e a BBC News Brasil estão denunciando que o governador do Rio de Janeiro, além de fraudar o currículo com a menção a Haward, também vampirizou textos para a sua tese de mestrado na Universidade Federal do Espírito Santo. A dissertação de mestrado de Wilson Witzel tem 63 parágrafos copiados de 6 autores

Veja o texto de Matheus Magenta na Folha:

A dissertação de mestrado defendida pelo então juiz federal Wilson Witzel, hoje governador do Rio de Janeiro pelo PSC, tem ao menos 63 parágrafos copiados de trabalhos publicados por outros seis autores, incluindo um artigo inteiro e a íntegra de um capítulo de outro texto.

O trabalho Medida Cautelar Fiscal foi apresentado à Universidade Federal do Espírito Santo ao fim de um mestrado em Direito Processual Civil, em maio de 2010. A dissertação pode ser lida na íntegra aqui.

Witzel trata do instrumento criado em 1992 para auxiliar a cobrança de dívida fiscal por vias judiciais. Segundo ele, a medida cautelar fiscal pode evitar “grandes fraudes e artifícios maliciosos de contribuintes que agem de má-fé e em desacordo com as leis tributárias”.

Como disse hoje, no twitter, um internauta, se nada der certo, o rambo Witzel e a deputada Joyce Helmanns podem formar uma dupla sertaneja: Control Cê & Control Vê. Ou então, Peppa & Rambo.

Joyce era acostumada, quando “jornalista”, a plagiar textos dos coleguinhas em suas matérias.

Aí, neste momento, Lula teve a infeliz ideia de reeleger Dilma!

Se o Lula fosse morar no sítio, proibisse internet e visitas e dissesse para Dilma: “Vai pra Porto Alegre cuidar do teu neto”, a Lava-Jato talvez não tivesse destruído a indústria naval, a construção pesada não teria sido arrasada, o pré-sal ainda fosse nosso, o Aécio Neto se reelegeria em 2018, o Moro ainda seria um juiz de piso e o Bolsonaro estaria reeleito para o undécimo mandato de deputado federal da bancada do baixo clero.

Lula fez bobagem, sim. Se não quisesse se manter no poder, os Estados Unidos e os fundos abutres estariam roendo o osso na malemolência como sempre fizeram, teriam ganho uma base aérea na fazenda do tio do Aécio.

Doria, ainda prefeito, estaria brigando às bolsadas e cuspidas para ser o próximo candidato do PSDB, o Dallagnol estaria falando de graça para acadêmicos do segundo semestre de direito e o Witzel estaria praticando tiro ao alvo nos travestis da Galeria Alaska.

E Aécio já teria uma frota de helicópteros, para carregar, cada um, 1.500 quilos de pasta base. Os Perrella já estariam na lista da Forbes e uma joint venture da droga bolivariana já teria sido assinada.

E o Luciano Huck? Mais rico, estaria com um Lata Velha Jet Set, em que os ricos quebradões concorreriam, depois de contar sua história triste, a uma reforma completa do seu jatinho, nas tardes de sábado.

Temer? Eduardo Cunha? Estariam morando, como Fernando Henrique Cardoso, na Avenue Foch, em deslumbrantes apartamentos de andar inteiro, onde Marcelinha e Cláudia Cruz, lindas e recatadas, sairiam nas tardes de primavera para degustar algo no Ritz e gastar uma sacola de dólares na Cristhian Dior.

O Brasil não seria a 5ª economia do mundo. Seria a quarta, depois de passar por fora, na curva, pela Alemanha. E já estaria no vácuo do Japão, pedindo passagem. E o Paulo Guedes não estaria gastando um bilhão de dólares por dia de nossas reservas para segurar a valorização da moeda americana. E continuaria pegando o dinheirinho dos fundos de pensão para suas maracutaias.

Ai, que lástima, se a Dilma resolve resistir e voltar a Porto Alegre, sem concorrer, e Lula vai para o monastério do Sítio. Já pensou: estourar um barril de chope todo dia e botar umas picanhas argentinas na brasa?

O povo não sabe viver. E político, muito menos.

Taxa previdenciária sobre exportações deixa agronegócio ouriçado

Por Maria Carolina Marcello, da Reuters

O relator da reforma da Previdência, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), entregou nesta terça-feira seu parecer, que retira da proposta dispositivos relacionados à questão social e assistencial e estabelece, ainda, a cobrança de contribuição previdenciária de determinados setores.

A parte principal do relatório retira do texto as modificações relacionadas ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), e também suprime pontos que se referem à aposentadoria especial, dois temas que já vinham provocando resistência no Congresso desde a discussão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) na Câmara.

Uma segunda parte do parecer, que irá compor uma PEC paralela, irá sugerir a cobrança de contribuição previdenciária patronal de entidades filantrópicas —com exceção de santas casas e de assistência social— e de agroexportadoras.

A proposta alternativa, que será separada do texto da reforma, foi a saída encontrada por senadores para estender as novas regras previdenciárias a Estados e municípios sem forçar a PEC original a uma nova votação na Câmara dos Deputados.

“Propomos relevantes mudanças de justiça fiscal”, diz o senador no parecer. “Somos pela revisão de renúncias previdenciárias de baixo impacto social, particularmente as feitas em benefício de grupos econômicos que podem arcar com as contribuições”, argumenta.

O relator propõe, no relatório, além da revisão das renúncias para as filantrópicas e da reoneração do agronegócio exportador, a exigência, para o Simples, de contribuições para financiar benefícios previdenciários em casos de acidente de trabalho ou exposição a agentes nocivos.

Tasso lembra ainda que as mudanças na tributação ocorrerão de maneira gradual e progressiva, em um prazo de cinco anos.

“Não temos clareza sobre porque faculdades destinadas a elite da elite; hospitais que pagam salários de 6 dígitos; ou bem-sucedidos produtores rurais não devem pagar o INSS de seus funcionários. A lógica aqui é simples: se eles não estão pagando, alguém está”, diz o parecer.

A proposta de retomar a tributação sobre os agroexportadores pode esbarrar em resistências, principalmente entre integrantes da chamada bancada ruralista. O vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR), por exemplo, chegou a retirar o tema de uma medida provisória que relatou.

De acordo com o senador, a PEC paralela também trará mudanças na pensão por morte, outro tema de grande controvérsia que preocupou tanto a bancada feminina da Câmara quanto a evangélica.

“Tem também na PEC paralela pequenas modificações na pensão por morte, que não pode ser inferior a um salário mínimo”, disse o relator.

“É diferente para quem tem renda formal e para quem não tem renda formal, de maneira que ninguém tenha menos do que 1,6 salário mínimo”, explicou.

O senador garantiu que o texto apresentado nesta terça irá gerar uma economia de 1 trilhão de reais em dez anos, mesmo patamar desejado pelo governo quando enviou a PEC para o Congresso.

Segundo ele, o impacto gerado na economia prevista com a PEC com a retirada do BPC e de dispositivos da aposentadoria especial, além das mudanças na pensão, serão compensados com a contribuição de filantrópicas e agroexportadoras.

“Vamos dar uma economia para a União, tirando o que nós atenuamos na questão social, principalmente, e acrescentando essas receitas, nós vamos dar à União uma economia de cerca de 1 trilhão, ou seja, aquilo que o governo queria, mais do que o que veio da Câmara”, afirmou.

O senador calcula ainda que a inclusão de Estados e municípios irá gerar para esses entes da Federação uma economia de 350 bilhões de reais.

CALENDÁRIO

Tasso entregou o relatório ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e à senadora Simone Tebet (MDB-MS), que preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde a proposta tramita.

Após conversar com líderes, a senadora anunciou que o parecer será lido no colegiado na manhã da quarta-feira. Em seguida será concedido um prazo de vista automática por 5 dias, mantendo a previsão de votação do texto na quarta-feira da próxima semana na comissão.

A ideia é incluir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência na ordem do dia do plenário no dia 10 de setembro, quando deve ocorrer uma sessão temática dedicada ao debate do tema.

A votação do primeiro turno está prevista para o dia 24, e estima-se que a do segundo turno ocorra em 10 de outubro.

Na mesma linha, Alcolumbre afirmou que está mantido o calendário de tramitação da proposta, que estima a conclusão da votação na Casa no início de outubro.

“É o calendário que está estabelecido. Na primeira quinzena de outubro, digamos assim, mas a nossa conta é até o dia 10 de outubro estarmos deliberando essa matéria em plenário em segundo turno”, disse o presidente.

Por se tratar de uma PEC, a reforma precisará passar, depois de tramitar pela CCJ, por dois turnos de votação no plenário do Senado. Para ser aprovada, a proposta precisa de ao menos três quintos dos votos, o equivalente a 49 senadores, nas duas rodadas de votação em plenário.

Eduardo Bolsonaro prevê impeachment do pai e vitória de um ‘bundão’

Dudu Surfistinha está assim, tão seguro de si, ao chamar o vice-presidente da República, general Mourão, pelo apodo humilhante de “Bundão”?

Por Catraca Livre

Diante da crescente repercussão negativa contra Jair Bolsonaro e a perda de aliados, Eduardo já prevê o fim do seu pai no governo.

Seria substituído por um “bundão”. Ou seja, general Mourão.

A culpa obviamente não é do governo.

Mas dos outros – a começar dos meios de comunicação.

Ou seja, teoria conspiratória.

Mas passada a eloquência da eleição a tendência são essas pessoas arrefecerem. É chato todo dia brigar com a grande imprensa e eles sabem disso,por isso tentam vencer pelo cansaço. O jogo fica mais pesado quando eles atraem a mídia internacional,espaço não dominado por Bolsonaro.

Aos poucos eles vão tentando girar a chave e pintar JB como um governante igual aos antecessores. Quando as pessoas forem hipnotizadas para ter este pensamento será o fim.

Sairá o único PR eleito sem amarras, capaz de mudar o sistema e entrará um bundão a sevir (sic) este establishment.

Agronegócio pegou o fio desencapado e sentiu o choque das bobagens de Bolsonaro

O ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi,  acionista da Amaggi, maior trading do agronegócio de capital nacional, alertou para os riscos ao agronegócio da política de Jair Bolsonaro em relação ao Meio Ambiente.

Para Maggi, o governo Bolsonaro está “uma verdadeira confusão”. “O governo não fez nenhuma mudança aqui internamente, não facilitou a vida de ninguém, no entanto estamos pagando um preço muito alto. Acho que teremos problemas sérios. Não tem essa que o mundo precisa do Brasil. Talvez precisem dos agricultores brasileiros em outros países, mas somos apenas um “player” e, pior: substituível. O mundo depende de nós agora, mas daqui a pouco se inverte e ficamos chupando dedo”, disse ele em entrevista ao Valor Econômico.

O ex-ministro chama a atenção para a cláusula do acordo do Mercosul-UE que permite que a Europa barre importações do Brasil. “Essas confusões ambientais poderiam criar uma situação para a UE dizer que o Brasil não estaria cumprindo as regras. E não duvido nada que a gritaria geral que a Europa está fazendo seja para não fazer o acordo. A França não quer o acordo”, acrescentou.

LEM: quanto vale a fidelidade de um vereador da base do Governo?

Victor: reforço na fidelidade.

Hoje os vereadores de Oposição devem reunir a documentação para pedir a entrada em pauta da Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará problemas na Saúde do Município.

Enquanto isso, circula com insistência nas redes sociais o boato de que a defesa do Prefeito está sendo assegurada de uma maneira muito estranha. Pois o que se comenta é que o Líder do Prefeito, Vítor do Ferro Velho, exigiu 50 cestas básicas mensais para um reforço, digamos, na fidelidade do insigne legislador.

Pior: dizem que o seu pedido foi prontamente atendido e o Vereador poderá assim contar com no mínimo mais 50 votos nas próximas eleições, o que não deixa de ser um alento nesta liça renhida que se tornará a ´próxima consulta popular de outubro de 2020.

O boato é difícil de provar. No entanto, conhecendo o pragmatismo argentário dos vereadores da base também é difícil de acreditar que o fato não aconteceu.

Que viva a democracia, a política local cheia de sujeirinhas e a barriguinha faminta de nossos pobres da vila!

Flávio Bolsonaro ameaça internautas e foto de coronel pedófilo com ele viraliza

Ao centro, o coronel pedófilo e o Senador, candidato a Prefeito do Rio em 2020.

O candidato à Prefeitura do Rio Flávio Bolsonaro (PSC) divulgou um vídeo nas redes sociais pedindo que os internautas não compartilhem fotos que vinculem sua imagem à do coronel reformado da PM Pedro Chavarry Duarte, de 63 anos, preso neste domingo acusado de estupro de vulnerável após ser flagrado com uma menina de 2 anos nua em seu carro. Mas o apelo teve efeito contrário.

Pedro Chavarry tentou entrar para a política em 2014. O oficial da reserva concorreu ao cargo de deputado federal pelo Partido Social Liberal (PSL). Ele teve 1.948 votos e não foi eleito. Durante a campanha, o coronel prometia “respeito, segurança e oportunidades” aos seus eleitores.

Morre o herdeiro da OAS, após enfarte em depoimento na Lava Jato

O herdeiro do Grupo OAS, César Mata Pires Filho, morreu nesta quinta-feira (25), aos 40 anos. O empresário sofreu um infarto em 8 de julho durante uma audiência na Justiça Federal de Curitiba (PR). Ele era investigado na Operação Lava Jato e chegou a ser preso no final de 2018. Filho do fundador da companhia, ele acabou libertado após pagamento de uma fiança de R$ 28 milhões.

A causa oficial da morte de Cesar Mata Pires Filho ainda não foi informada pelo hospital. Segundo O Globo, ele completaria 41 anos no mês de setembro. Ainda conforme apurado pelo veículo, Cesar foi submetido a uma cirurgia para implantação de dois stents (uma espécie de endoprótese usada para desobstruir artérias). A operação foi bem-sucedida e o quadro dele foi considerado estável após o procedimento. A situação dele piorou nos últimos dias.

Cesar era acusado de corrupção em ação penal a respeito de supostas fraudes e propinas de R$ 67,2 milhões na construção da Torre de Pituba, sede da Petrobrás em Salvador. As obras foram alvo da Operação Sem Limites, 56.ª fase da investigação, deflagrada no dia 23 de novembro, com o cumprimento de prisões e buscas e apreensões.

O pai dele, o também empresário César Mata Pires, dono da OAS, morreu em 2017 na cidade São Paulo vítima de um infarto. Ele era casado com uma filha de Antônio Carlos Magalhães, governador e senador da Bahia.

A relação conturbada com o sogro não acabou com a morte de ACM. Na divisão de sua herança, em 2008, César Mata Pires, amparado em mandado judicial, chegou a invadir o apartamento da viúva Arlete Magalhães, na busca de obras de arte que não tinham sido arroladas no inventário do político.

Na época, César queria o controle do grupo de mídia de ACM e o afastamento de ACM Jr. da empresa, mas seguiu com seus 33,3 %, enquanto as famílias dos dois filhos de ACM (Luís Eduardo e ACM Jr.) têm 66,6%.

Tereza, a filha casada com Mata Pires, entrou com uma ação contra o inventário. A juíza auxiliar da 14ª Vara da Família, Fabiana Andrea Almeida Oliveira Pellegrino – mulher do então deputado federal Nelson Pellegrino (PT-BA) -, determinou o levantamento dos bens.

PF detém quatro suspeitos de invadir telefone de Sergio Moro.

Policiais federais detiveram hoje (23), no estado de São Paulo, quatro suspeitos de acessar, sem autorização, o telefone celular do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Os detidos também são suspeitos de terem interceptado e divulgado parte das comunicações do ministro.

Em nota, a Polícia Federal se limitou a informar que os quatro suspeitos foram detidos em caráter temporário nas cidades de Araraquara, São Paulo e Ribeirão Preto e integram uma organização criminosa que pratica crimes cibernéticos. Também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão.

A operação foi batizada de Spoofing, expressão relativa a um tipo de falsificação tecnológica, que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é.

Ainda de acordo com a PF, as investigações seguem para que sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados. Procurado, o ministro Sergio Moro ainda não se pronunciou sobre o assunto.

A assessoria da PF informou que, por ora, não fornecerá detalhes a fim de não atrapalhar as investigações.

No começo de junho, o Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que hackers tinham tentado invadir o telefone celular de Moro. De acordo com a pasta, o ministro só percebeu a tentativa no dia 4 de junho, quando recebeu uma ligação do seu próprio número. Após a chamada, Moro recebeu novos contatos por meio do aplicativo de mensagens Telegram, que o ministro afirma que já não usava há cerca de dois anos. Imediatamente, o ministrou abandonou a linha e acionou a Polícia Federal.

Dias depois, trechos de mensagens que o ministro trocou com procuradores da força-tarefa da Lava Jato, do Ministério Público Federal (MPF), passaram a ser divulgados por veículos de imprensa, principalmente, pelo site The Intercept Brasil. Segundo o site, os arquivos foram entregues por uma fonte anônima.

Edição: Fernando Fraga, da Agência Brasil.

Nota da Redação:

Primeiro prova-se a tese da invasão do telefone com os adélios da vida. Depois, se começa a falar em manipulação de mensagens. E logo depois vem a publicação do Intercept, mostrando as impropriedades que se praticou na República de Curitiba. É “verdade esse billete”.

Um internauta, Lucas Lange, publicou na internet:

“O Glenn pagou uma grana alta pra um hacker DJ de Araraquara? É sério que a PF se presta a esse trabalho? É sério que tem líder do governo ameaçando jornalista baseando-se nisso? É sério que o gado acredita? É sério que é isso que virou o Brasil? É sério que estamos no século XXI?”

Vixe, Maria: Bolsonaro diz que, se quiser, pode demitir Araújo e tornar o filho chanceler.

Presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a indicação do seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro para ocupar o cargo de embaixador brasileiro em Washington e que, se quiser, pode até nomear o filho “03” como chanceler; “Posso chegar hoje e falar: Ernesto Araújo está fora, o Eduardo Bolsonaro vai ser ministro das Relações Exteriores”, disse.

E confirmou: “Eu posso chegar hoje e falar: Ernesto Araújo está fora, o Eduardo Bolsonaro vai ser ministro das Relações Exteriores. Ele vai ter sob seu comando, mais de uma centena de embaixadas no mundo todo”, disparou Bolsonaro ao ser questionado sobre a indicação.

“Você tem que ver o seguinte: é legal? É. Tem algum impedimento? Não tem impedimento. Atende o interesse público, qual o grande papel do embaixador? Não é o bom relacionamento com o chefe de Estado daquele outro país? Atende isso? Atende. É simples o negócio”, afirmou.

Ainda segundo ele, Eduardo possui um “bom relacionamento” com a família do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o que o torna qualificado para o cargo.

O internauta Marcelo Uchoa resumiu no Twitter:

“Me recuso a aceitar que alguém  continue a espantar-se com este tipo de matéria. Será que após 6 meses ainda não deu pra perceber que o Presidente do Brasil não tem nível cognitivo nem ético pra entender a necessidade de separar o público do privado?”

Pensões por morte reduzidas, um dos pontos mais cruéis da Reforma

As mulheres (viúvas ou órfãs) representam 83% dos que recebem pensão por morte do INSS, segundo o Anuário Estatístico da Previdência.

Um dos pontos mais polêmicos da reforma da Previdência do presidente Jair Bolsonaro são as alterações nas regras de pensões por morte.

O pagamento para o principal beneficiário será de 60% do valor original da aposentadoria do INSS, mais 10% por dependente adicional.

O viúvo ou a viúva com dois filhos, por exemplo, receberá 80% do benefício que era pago a quem morreu. Hoje, o valor corresponde a 100% do benefício, independentemente do número de pessoas na família.

Com a nova regra, o pensionista poderá receber menos de um salário mínimo, algo que não ocorre hoje. Na prática, o piso da pensão será de R$ 598,80 no INSS.

Na quinta, os congressistas fizeram uma alteração para permitir que a pensão não seja menor que o salário mínimo (R$ 998) se for a única renda do dependente principal -independentemente da dos demais membros da família.

Essa alteração teve o apoio da bancada evangélica, que se juntou a partidos de esquerda nas 95 citações às viúvas, 25 aos órfãos e 10 à Bíblia feitas durante a votação. A oposição, na verdade, tentou manter as regras atuais, mas foi derrotada.

As pensões por morte previdenciárias representaram um quarto dos benefícios concedidos no regime geral. O governo estima uma economia em torno de R$ 130 bilhões em dez anos com as mudanças, quase 15% do impacto total da reforma.

Como a Câmara irá votar a proposta em 2º turno em agosto e a reforma também precisa do aval do Senado, as regras podem mudar. Além disso, para especialistas em direito previdenciário, a questão será judicializada.

Diego Cherulli, diretor do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), afirma que, em muitos casos, mesmo com um filho completando 21 anos, as despesas da família continuam as mesmas. Por isso, afirma que seria mais justo que pelo menos uma parte da cota desse dependente fosse revertida para outros familiares.

“O salário mínimo é o mínimo existencial para o núcleo familiar. A pensão também é um benefício substituidor de renda. Sendo aprovado, provavelmente virão ações de inconstitucionalidade”, afirma.

“Um benefício abaixo do salário mínimo viola um direito fundamental. É um tema para o Judiciário. A pessoa não vai ter uma Previdência mínima, que foi o que o segurado custeou”, diz João Badari, especialista em direito previdenciário e sócio da Aith, Badari e Luchin Advogados.

Ele cita como positiva a exceção criada para pessoas com deficiência ou incapacidade, que receberão o valor integral.

O advogado afirma que outro aspecto negativo é que foram mantidas regras diferenciadas para servidores públicos, o que contraria o discurso do governo de que a reforma acaba com privilégios.

Não se alterou, por exemplo, a regra de pensões de servidores estaduais e municipais. Além disso, há benefícios para funcionários federais.

No setor público federal, o valor médio do benefício é de R$ 5.195 no Poder Executivo e chega a uma média de R$ 21.167 no Legislativo. No regime geral, é de R$ 1.687.

Embora mantenha a mesma regra do INSS que permite receber menos de 100% do benefício original, o novo texto da reforma excluiu o desconto de 30% da parcela que excede o teto do RGPS (R$ 5.839,45) para o servidor.

Além disso, sobre acúmulo de benefícios, como pensão e aposentadoria, o relator criou uma nova faixa na tabela progressiva, de 10% do valor que exceder quatro salários mínimos (R$ 3.992,00).

“Sobrou quase tudo para o regime geral”, afirma Badari ao apontar os trabalhadores do setor privado como os mais afetados pelas mudanças. “É uma reforma que está criando privilégios.”

As mudanças que a reforma da Previdência pode trazer para o pagamento de pensões por morte, caso confirmadas, ampliam a necessidade de que famílias mantenham reservas financeiras para adversidades e avaliem a contratação de planos de previdência ou seguros de vida.

A proposta reduz o pagamento para dependentes de segurado aposentado ou de contribuinte que ainda está na ativa.

Letícia Camargo, da Planejar (associação de planejadores financeiros), diz que tratar de temas como morte e herança é tabu quando se fala em finanças, mas o assunto ganha importância com as mudanças nas regras da Previdência. Ela recomenda que as famílias estudem seus gastos mensais e tenham uma reserva para o caso de morte do principal provedor.

Ela destaca que, para começar a guardar dinheiro, talvez seja necessária uma adaptação no padrão de gastos.

Annalisa Dal Zotto, planejadora financeira e sócia da Par Mais, diz que, no caso em que a família depende de uma só pessoa, é importante avaliar a contratação de um seguro de vida que dê fôlego para que ela se reestruture financeiramente no caso de morte.

Para a definição do produto, Dal Zotto sugere que se estude qual o gasto mensal da família e defina o prazo em que seria desejável ter uma renda para a reestruturação dela no novo cenário.

Ricardo Humberto Rocha, professor de finanças no Insper, vê a possibilidade do crescimento da venda de seguros como resultado das mudanças na Previdência.

Em sua avaliação, esse é um produto que sofre resistência no Brasil, mesmo nas classes mais altas. A maior adoção dele poderia diminuir o preço de contratação.

“No Brasil, o seguro é caro, porque um número enorme de pessoas que poderiam ter não contratam, acham que as coisas só podem acontecer com o vizinho”, diz.

Outra opção sugerida pelo professor é um plano de previdência privada que tenha o benefício do pecúlio, um pagamento em parcela única aos beneficiários definidos por quem contrata o plano.

A planejadora Dal Zotto também recomenda que o cônjuge que não trabalha contribua para a Previdência Social mensalmente, pois sua aposentadoria passará a ser mais importante para compor a renda familiar.

Como a pensão é paga por prazo determinado, de acordo com a idade de quem recebe, em muitas situações será preciso que quem estava fora do mercado busque oportunidades de trabalho.

Ricardo Basaglia, diretor-executivo da empresa de recrutamento Michael Page, sugere que a pessoa que busca colocação não olhe como possibilidade apenas o mercado tradicional. “Existem cada vez mais possibilidades de trabalhar por projetos, encontrar oportunidades temporárias ou vender seu trabalho pela internet”, diz.

Em sua avaliação, a maior preocupação de uma empresa quando se depara com um candidato que ficou muito tempo sem trabalhar é entender o motivo de ele ter tomado essa decisão e se há risco de o comprometimento com o emprego ser de curto prazo.

Um trunfo para quem busca uma vaga, avalia o especialista, é demonstrar que procurou durante o período em que esteve sem emprego, inclusive em atividades gratuitas online, e ter realizado projetos pessoais, mesmo que não estejam diretamente relacionados a trabalho.

Governos absolutistas, soberanos implacáveis, filhos diplomatas!

Dudu, príncipe da House of Paranuê

Se a vergonha proposta pelo Supremo Soberano se cumprir, só a Arábia Saudita e o Reino Encantado do Paranuê terão filhos dos reis nomeados embaixadores.

O pior de tudo é que minions e bozorocas apaixonadas estão apoiando a iniciativa. E até já pensam em um Projeto de Emenda Constitucional que permita ao dito cujo indigitado assumir a Embaixada mais importante do Brasil sem perder o mandato de Deputado.

Estou envergonhado pela vergonha alheia. Como está muito frio no Uruguay, vou atravessar a ponte do rio Paraná e me hospedar por uns 4 anos no Paraguay.

Não tinha um príncipe querendo voltar ao regime monárquico parlamentarista do Brasil de 1889?

Já chegamos lá.

Pequenas notícias neste dia de luto: os potins de O Expresso

Deputada Batata Amaral:

Meu voto pela Reforma da Previdência não foi vendido, é por convicção. A bancada da educação continua lutando pela manutenção da aposentadoria especial dos professores.

Deputado Alexandre Padilha:

Justiça manda cancelar a “compra de votos com emendas” para votar a mudança da Previdência. Quem trocou seu voto por R$40 milhões recebeu cheque sem fundo de Bolsonaro.

Peppa Pig

Ela já está comemorando a “vitória” do Governo na votação da Reforma da Previdência.

Bozo, campeão olímpico de marcha-a-ré

De Paulo RJ, no twitter. Manchete da Folha hoje: “Governo Bolsonaro quer reintegrar cubanos no Mais Médicos”  Conclusão: Bozo quer reinstalar a guerrilha cubana no Brasil. Comunista sem-vergonha.

Uma narco-república neo-fascista liberal?

A repressão pesada, inclusive com o uso de helicópteros, ao tráfico de drogas nas favelas é só uma cortina de fumaça para a operação pesada, utilizando-se de containers em navios nos portos. O que significam 39 quilos de cocaína na mochila do sargentinho da aeronáutica, quando descarregam duas toneladas no porto? Essa legião de inocentes úteis, aviõezinhos do tráfico, mulas e coitados que recebem bagagem extra nos aeroportos internacionais são apenas chamariz.

Enquanto a “intelligentsia” das forças da repressão não chegarem nos verdadeiros traficantes – se querem chegar – vamos nos transformando num grande México, que não produz cocaína mas é o maior exportador do mundo. 

Juventude empreendedora

Na imagem, jovens brasileiros empreendedores levam “brigadeiros” para vender no colégio, visando pagar as suas aulas de tênis.

Os bastardos ganham voz no Governo do Bozo

Xico Graziano, ex-expoente do tucanato e aderente ao governo Bozo, comemorou a morte do jornalista Paulo Henrique Amorim. Chamar de bastardo é um exagero. Não passa de um merdinha.

Parodiando outro grande bastardo, Ibrahim Sued, colunista social e analfabeto, inventor dos potins:

“Os cães ladram e a caravana, desfraldando suas suásticas, passa”

Precisa legenda para esta foto?

Não sei por que cargas d’água, mas a imagem me lembrou outra, de um balcão do Palácio Veneza, em Roma, na terceira década do Século 20.

Vale a pena dar uma espiada no texto de Gianpaolo Fissore sobre a ascensão de Mussolini, das milícias partidárias e do fascismo como um todo.

Tite evita falar sobre presença de Bolsonaro no Maracanã

O treinador esquivou-se do abraço de urso de Bolsonaro.

O treinador da Seleção Brasileira, Tite, evitou responder a jornalistas sobre se ficou constrangido de ter recebido a medalha de campeão da Copa América das mãos do presidente Jair Bolsonaro.

“Não quero falar disso. É futebol. Por favor, vamos falar de futebol”, limitou-se a dizer o técnico.

No final do ano passado, o treinador criticou a presença de Bolsonaro no Allianz Parque para entregar o troféu ao Palmeiras.

Tite ainda aproveitou a entrevista para criticar o argentino Lionel Messi, que acusou a competição de estar armada para o Brasil vencer.

“Aquele que eu reputei como um jogador extraterrestre tem que ter um pouco mais de respeito e tem que entender e aceitar quando é vencido. Nós fomos prejudicados uma série de jogos, inclusive na Copa do Mundo”, falou.

“Então cuidado com que ele está falando. Ele colocou pressão muito grande pela grandeza que tem. Tem que ter um pouco de respeito. Jogamos limpo contra a Argentina o tempo todo”, acrescentou.

As vaias que se ouviram no Maracanã a Bolsonaro e sua comitiva devem ser contabilizadas como protesto da classe média, que em outubro de 2018 votou em peso no então candidato.

Com o ingresso de menor valor custando R$400,00 e média de R$600,00 – o ingresso mais caro custava R$1.000,00, não só peruanos ficaram de fora do Maraca. Uma grande porção de aficionados também não teve como adquirir o ingresso.

Vaias e aplausos. Assim vai o País, dividido politicamente, com a economia estagnada e o desemprego grassando entre aqueles que não tem dinheiro para ir ao Maracnã.  

O Ministro da Educação (?) faz piada com apreensão de cocaína em avião da FAB

O “sinistro da Educação”, herr Abraham Weintraub, sim, aquele mesmo da dancinha do guarda-chuva e dos chocolatinhos, demonstra todo seu bom humor com o grave episódio da apreensão de cocaína no avião reserva da Presidência da República.

São os novos tempos neste Brasil velho sem porteiras!

TSE apressa ação contra chapa de Mourão e Bolsonaro

Walter Campanato

O cenário político atingiu altas temperaturas em Brasília nesta terça, 25. Enquanto se discutia no Supremo Tribunal Federal uma eventual liberdade para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o jornalista Glenn Greenwald falava sobre Moro numa comissão da Câmara, começava a tramitar com mais velocidade, no Tribunal Superior Eleitoral, uma ação do PT para cassar a chapa eleita Bolsonaro-Mourão.

Se a maioria dos ministros do TSE votar pela procedência de alguma das ações, Bolsonaro e Mourão perdem seus cargos e ficam inelegíveis por oito anos. Neste caso, conforme já decidiu o Supremo Tribunal Federal (STF), seriam convocadas novas eleições diretas, uma vez que a cassação ocorreria nos primeiros dois anos de mandato.

A ação mais relevante diz respeito à entrevista exclusiva que Bolsonaro concedeu à Rede Record exatamente no mesmo horário de um debate entre presidenciáveis promovido pela Rede Globo.

Na época, o presidente alegou razões médicas para justificar sua ausência no debate – ele se recuperava de uma facada sofrida algumas semanas antes, durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).

Protocolada pela coligação de Fernando Haddad (PT), seu principal opositor nas eleições, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) afirma que o grupo Record deu “tratamento privilegiado” a Bolsonaro, concedendo-lhe mais espaço em suas plataformas (TV, rádio e internet) do que o destinado a outros candidatos à Presidência.

Bolsonaro se utilizou do tempo de uma empresa concessionária de serviços públicos “para expor ao público tudo aquilo que pensava, sem limitar-se às regras de um debate presidencial”, o que afronta os princípios da igualdade e da isonomia que orientam o processo eleitoral.

Na ocasião da entrevista exclusiva, o PT tentou obter uma liminar favorável da Corte Eleitoral para que a Record fosse impedida de exibir o programa.

O ministro Carlos Horbach, no entanto, negou o pedido, alegando censura prévia. Para ele, um eventual tratamento desigual conferido aos candidatos por uma emissora de TV não pode ser combatido antecipadamente, mas, sim, corrigido pela Justiça depois de já ter ocorrido.

A segunda ação que pede a declaração de inelegibilidade de Bolsonaro e Mourão é a que trata da exibição ilegal de outdoors em pelo menos 33 cidades distribuídas em 13 estados.

A coligação de Haddad argumenta que a Lei das Eleições proíbe outdoors mesmo fora do período de campanha eleitoral. Além disso, as propagandas podem configurar abuso de poder econômico, pois foram bancadas por terceiros, sem constar na prestação de contas apresentada por Bolsonaro à Justiça Eleitoral.

“A uniformidade das peças publicitárias revela a existência de uma ação orquestrada, a escapar da singela manifestação de apoiadores desavisados”, diz o PT. Para o partido, os outdoors também desequilibraram o pleito e violaram a autenticidade do voto, ainda que a chapa do PSL tivesse “total conhecimento das práticas” irregulares.

Os casos estão sob a relatoria do ministro Jorge Mussi. A instrução processual do primeiro processo, relativo à entrevista de Bolsonaro à Record, já foi concluída, incluindo a oitiva de testemunhas.

Em relação à ação sobre os outdoors, ainda estão pendentes o parecer do MPE e depoimentos de algumas testemunhas indicadas pela coligação de Haddad. O próprio TSE, entretanto, confirma a expectativa de que ambos os processos sejam julgados “nos primeiros meses do segundo semestre de 2019”.

Ao contrário dessas duas ações, que já estão adiantadas na Corte, estão em ritmo lento as quatro investigações que apuram se disparos em massa de mensagens pró-Bolsonaro pelo WhatsApp favoreceram ilegalmente sua campanha.

O TSE afirma que esses processos “seguem tramitação regular”.

O caso mais recente foi revelado pelo jornal Folha de S. Paulo, segundo o qual empresas brasileiras contrataram, durante o período eleitoral, uma agência de marketing espanhola para fazer os disparos em favor de Bolsonaro. O financiamento empresarial de campanha é proibido.

O TSE informou que só age mediante provocação e que, até o momento, não recebeu qualquer pedido para apurar o episódio.

Com informações do Valor Econômico e Estadão, com edição de O Expresso.

Folha prepara a mãe de todas as bombas contra Moro com dados do Intercept

Os mundos político, jurídico e midiático aguardam para as próximas horas que a Folha publique a ‘mãe de todas as bombas’ contra o ministro Sérgio Moro.

Nos bastidores do jornalismo, são fortes os rumores de que o fundador do site Intercpet, Glenn Greenwald, compartilhou seus áudios e vídeos com a Folha –sua nova parceira na série #VazaJato.

“Já estamos trabalhando com outros jornais/revistas no arquivo”, comunicou o jornalista na última quinta-feira (20), detalhando os termos das parceiras:

1) mais revelações serão reportados mais rapidamente;

2) ninguém pode alegar que a reportagem tem um viés ideológico;

3) quem quiser prender jornalistas que vazarem este material terá que prender muitos profissionais.

O Soberano perdeu o Partido. Agora pula de vez para o PSD!

Pois ao que parece o deputado Samuel Júnior (PDT – BA) está muito descontente com seu colega de Partido, o prefeito Oziel Oliveira. Tanto que já foi publicada no TRE a composição da nova comissão provisória em Luís Eduardo Magalhães, com nomes estranhos às hostes dos oliveiras.

Agora, o Prefeito deve mudar para o PSD, partido da primeira dama e deputada Jusmari Oliveira.

A Oposição fala nos corredores que a troca de comando do PDT pode estar ligada às eleições de 2018. Outros, dizem que a baixa aprovação do Prefeito fez com que os dirigentes do Partido fizessem uma nova opção.

A verdade é que Jusmari agora está de fato e de direito no comando e o Prefeito pia na cadência certa da sua chefa.

Bolsonaro sendo Bolsonaro, preocupado com Cuba e Venezuela

O Presidente continua achando comunistas embaixo da cama e nos desvãos dos armários, quando deveria se preocupar com os graves problemas da Nação.

Será que o Presidente consegue dormir com quase 30 milhões de cidadãos desempregados, alguns deles ocupados em atividades intermitentes, a maioria delas de baixa remuneração.

Esse número de desempregados e desalentados é quase três vezes a população de Cuba – 11 milhões – e um pouquinho menor que toda a população da Venezuela – 32 milhões.

Mais do que um colapso, a economia brasileira enfrenta um prolapso. Ao que parece a herança maldita de Dilma e de Temer encontrou o herdeiro errado, incapaz de administrar o PIB caindo, a indústria, comércio e serviços sem esperanças e a as atividades do campo entregues à sua própria sorte.

Vem aí o semestralão dos deputados federais para acabar com a Previdência

Governo oferece R$40 milhões em emendas, R$10 milhões por semestre, a cada deputado que votar a favor da Reforma da Previdência.

É isso que se chama de semestralão?

Multiplique aí a régia gorjeta por 300 deputados, o mínimo que precisará comprar, e chegará a uma cifra que ultrapassará R$12 bilhões. Mais ou menos 10% do orçamento da Educação, que o Governo está cortando e capando com a metáfora maldosa de contingenciamento.

O triplex tinha outro dono, o sítio também. Por que Lula está preso?

Lula ganharia as eleições com um pé nas costas. Mas daí surgiu o magistrado interessado em fazer o trabalho sujo.

O dinheiro da venda do “triplex” do Lula, destinou-se a pagar dívidas da OAS. O juiz Mouro, julgador interessado na primeira instância, chegou a apresentar como prova um contrato de compra e venda sem assinatura. Levou um carão do réu.

Agora o dinheiro da venda do “sítio” do Lula entrará na conta no Fernando Bittar.

Em dezembro de 2017, pesquisa eleitoral indicava Lula com 34% das intenções de voto; Bolsonaro tinha 17% e Marina, 9%.

Em agosto de 2018, na pesquisa IBOPE, Lula tinha 37%, Bolsonaro 18% e Marina 6%, Ciro 5% e Alckmin 5%. Lula tinha mais votos que a soma de todos os candidatos. 

Quase na mesma data, pesquisa Datafolha indicava:

  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 39%
  • Jair Bolsonaro (PSL): 19%
  • Marina Silva (Rede): 8%
  • Geraldo Alckmin (PSDB): 6%
  • Ciro Gomes (PDT): 5%
  • Alvaro Dias (Podemos): 3%
  • João Amoêdo (Novo): 2%
  • Henrique Meirelles (MDB): 1%
  • Guilherme Boulos (PSOL): 1%
  • Cabo Daciolo (Patriota): 1%

Tudo isso quer dizer: Lula tinha que ser condenado na primeira instância, na segunda instância e ter todos os recursos recusados pelo STJ e pelo STF. 

Pois não hai de ver que o desgraçado ia ganhar a eleição?

Daí prometeram um ministério e um cargo de ministro da Suprema Corte do País, que como juiz de piso e por méritos próprios o Mouro de Maringá jamais conseguiria.

Condenou Lula, fez uma força grande pra Lula não ganhar liberdade, instruiu a sentença da segunda condenação do ex-presidente e aí está, lépido e fagueiro, esperando a aposentadoria ou a morte de um dos 11 ministros do STF para assumir seu cargo de Guardião da Constituição até os 75 anos de idade.

Por outro lado, o Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou escabrosas transações em 39 imóveis de um deputado do Rio de Janeiro, conhecido como Flávio Bolsonaro, hoje Senador da República, e pouca gente está preocupada com isso.  

 

As mídias sociais estão à procura do tal Moura? Você viu por aí?

Seria aquele cara que mora com a Rosângela, o compadre do advogado Zucolotto, aquela que solta os doleiros mais chegados ou aquele que não prendeu ninguém no maior escândalo financeiro do País, no caso Banestado?

Não, senhores, o Moro é aquele que chamam de Marreco de Maringá, pela sua voz grave, séria e profunda.

Esse Sérgio Moura é apenas o ´”ídalo” da classe média reacionária e tosca, que tem horror de pobreza porque já foi pobre um dia.

As palavras malditas, ditas em horas pouco oportunas.

Não sei se já são os primeiros efeitos do cortes nas verbas da Educação, mas a verdade é que os eleitores de Bolsonaro nunca tiveram muita intimidade com a língua de Luís de Camões, a “última flor do Lácio, inculta e bela”, no dizer de Olavo Bilac.

Para eles, mais do que cultuar a Língua dos seus pais, é importante portar uma arma de 1.600 joules de impacto.

Madame Almerinda, a profetisa, que parece estar desembarcando da nave bolsonarista, me ligou escandalizada:

– Creedo, meu querido periodista, essa palavra inserida no cartaz pode ser de mau augúrio. Lembra de Mussolini, que terminou pendurado pelos pés num posto de gasolina? Lembra de Sadam Hussein, que acabou enforcado depois de puxar saco de norte-americanos durante 15 anos?

Observe no cartaz, que eles foram ainda muito felizes. Dada a estupidez de alguns espécimes raros da extrema-direita, poderiam ter escrito “fássil” e “forssa”.

Bolsonaro se assusta, Bolsa de Valores tomba e dólar explode.

Portinho, candidato de 602 votos em 2016: assustando Bolsonaro e o mercado financeiro.

O autor do polêmico texto compartilhado por Jair Bolsonaro é o analista financeiro Paulo Portinho, que foi candidato a vereador pelo Novo em 2016. Ele postou a crítica em sua página pessoal no Facebook no dia 11 de maio.

Para Portinho, está claro que “não adianta eleger ninguém com uma pauta liberal ou conservadora”. “As corporações mandam no país. Fica claro para nós eleitores que não dá para governar com a pauta que se ganha a eleição.”

Portinho deixa uma mensagem pessimista ao final do texto: “Infelizmente o diagnóstico racional é claro: “Sell”, a qual significa que todos devem vender suas posições e ações no mercado financeiro.

A mensagem foi aceita pela maioria dos operadores de mercado, que derrubaram a bolsa para 89 mil pontos no fechamento de sexta-feira, com queda de 4,5% na semana. E com o dólar ultrapassando R$4,10. 

Bolsonaro nem sabia direito o que estava divulgando ou foi um momento de profunda depressão, em que três alternativas se apresentaram depois das grandes manifestações de rua e das dificuldades que está enfrentando no Congresso: um impeachment próximo, a renúncia ou um golpe absoluto, para o qual claramente ele não reúne forças.

Sítio do Mato: Juiz Federal veda auto-promoção de Alfredinho e arbitra multa de 371 mil reais

O juiz federal Antônio Lúcio Túlio de Oliveira Barbosa, da subseção judiciária de Bom Jesus da Lapa, vedou, através de sentença, o prefeito Alfredinho, de Sítio do Mato, de promover-se em obras oriundas de verbas federais, com fotografias e faixas, bem como nas redes sociais.

Diz o Magistrado em sua sentença:

“Que remova, imediatamente, às suas expensas e sem utilização de
recursos públicos, as fotografias, nomes, cores, símbolos ou imagens que
configurem promoção pessoal do chefe do executivo municipal ou de qualquer agente público, existentes do PSF do Bairro Caixa D’água e em quaisquer obras públicas, em especial naquelas em que haja emprego de recursos públicos federais, bem como nas páginas oficiais eletrônicas e redes sociais pessoais ou da Prefeitura de Sítio do Mato/BA, em especial o facebook, devendo comprovar o cumprimento total das medidas, no prazo de 20 (vinte) dias, sob pena de multa pessoal no valor de R$ 371.050,33 (trezentos e setenta e um mil cinquenta reais e trinta e três centavos), sem prejuízo da execução direta, por terceiros, às suas expensas;

Que  abstenha-se de utilizar fotografias, nomes, cores, símbolos ou
imagens que configurem promoção pessoal do chefe do executivo municipal ou de qualquer agente público, em especial nas obras em que haja o emprego de recursos públicos federais, sob pena de multa pessoal no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), por cada infração verificada”

Há poucos dias, Alfredo de Oliveira Magalhães (PDT), foi condenado por improbidade administrativa e teve seus direitos políticos suspensos por cinco anos por não prestar contas de verbas federais. Ele permanece no cargo enquanto aguarda decisão de 3ª Instância.

Além da suspensão dos direitos políticos por cinco anos, a Justiça determinou também a condenação do réu ao ressarcimento dos danos causados, em valor a ser apurado e corrigido monetariamente, ao pagamento de multa de dez vezes o valor da remuneração recebida na época e a proibição de contratar com o Poder Público ou de receber benefícios e incentivos fiscais ou creditícios.

Líder da bancada do campo na Câmara se revolta contra filhote desbocado

O deputado Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, repreendeu os líderes do governo no Congresso e na Câmara, Joice Hasselmann (PSL-SP) e Vitor Hugo (PSL-GO), nesta terça-feira (2).

O jornal “O Globo” presenciou a cena, que aconteceu no café da Câmara. Ao passar por Joice e Vitor Hudo, Moreira falou revoltado sobre o tuíte de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro.

Flávio escreveu “Quero que vocês se explodam”, em resposta a uma nota de repúdio do grupo terrorista Hamas à abertura de um escritório de negócios pelo governo brasileiro em Jerusalém. Flávio apagou o tuíte logo em seguida.

“Chega! Chegamos ao limite! Não dá mais! Acabou a paciência!”, disse Alceu Moreira, em tom de enfrentamento, segundo “O Globo”.

De acordo com o jornal, Joice e Vitor Hugo ainda tentaram acalmar o presidente da frente ruralista, mas ele saiu em disparada a um dos elevadores privativos da Câmara.

Não são temperamentais só os filhotes. Num breve encontro com a imprensa brasileira, o chamado “Presidente da República” negou-se a responder uma pergunta, quando disse aos jornalistas que “vocês só encontram assuntos negativos para produzir manchetes nos jornais”.

 

Nesta madrugada, há 55 anos, o início do golpe, a longa noite que durou 21 anos.

Vladimir Herzog, chefe de jornalismo da TV Cultura, torturado até a morte nos porões do II Exército, em 1975. Aí aconteceu o início do fim do Golpe, com Geisel se postando contra a linha dura do Exército. O regime ainda ficou de pé por 11 anos, mas a volta à democracia já podia ser vista no horizonte, apesar da intensa repressão.

O engenheiro eletricista e ativista político Johann Kepler, que homenageia o astrônomo com seu nome, afirma no Twitter:

Há exatos 55 anos, no dia 1°de abril de 1964, durante a madrugada, anoiteceu. Uma noite que durou 21 anos e resultou em centenas de assassinatos, milhares de pessoas torturadas, genocídio de índios, desaparecimentos, sequestros, corrupção, censura e ausência total de democracia.

Por documentos descobertos recentemente, conforme publica The Intercept, cerca de 20 mil pessoas foram presas durante a ditadura. Outros informes dizem que 8.000 índios foram mortos, principalmente na região de Tucuruí, por transmissão de doenças, alcoolismo ou simplesmente assassinados por “brancos revolucionários e patriotas”.

Não pense que os militares ficarem imunes: 6.500 deles foram detidos e expulsos do Exército, entre eles o capitão idealista, Carlos Lamarca, assassinado durante uma crise de asma nas dunas do rio São Francisco, em Ibotirama, depois de perseguido por semanas.

Passados 55 anos os fatos aqui narrados começavam a cair no esquecimento, quando o semovente no poder resolveu comemorá-los e reescrever a história.

Patético: Vereadores rejeitam pedidos de informações ao Prefeito.

Os vereadores com a tarja vermelha votaram contra os requerimentos. Os verdes a favor. O vereador Irmão Deusdete não compareceu à sessão ordinária de hoje. O Presidente da Câmara só vota em caso de desempate.

Sete dos 13 vereadores presentes à sessão de hoje rejeitaram os pedidos de esclarecimentos ao prefeito Oziel Oliveira sobre relação e salários de servidores comissionados e aluguéis pagos pela Prefeitura.

Na semana passada, oito vereadores da Situação faltaram à sessão justamente para não votar o pedido de informações protocolado pelo vereador Márcio Rogério.

Na sessão desta terça se sentiram mais animados e rejeitaram os requerimentos. A pergunta que fica no ar é o que esses sete vereadores e o Prefeito tem a esconder da Câmara Municipal e dos contribuintes de Luís Eduardo Magalhães.

A negativa dos vereadores aderentes faz a imaginação da Oposição voar voos mais altos: haveria nepotismo cruzado, estaria acontecendo a nomeação de cabos eleitorais residentes em outras cidades, o pagamento de aluguéis seria exagerado?

Como não se conhece a realidade, imagina-se até que os valores absolutos dos alugueis mensais – algo em torno de 400 mil reais – tenham aumentado, ao contrário do que afirma o prefeito, que propagandeou que eles estariam diminuindo.

O mais patético na atuação de nossos dignos representantes do legislativo é que dois requerimentos ao Prefeito eram indicações da própria Mesa Diretora, aprovados em sessão por 10 vereadores.

Pois bem: hoje os situacionistas votaram também contra esses requerimentos de informações, que eles mesmos tinham aprovado. Os dois pedidos de informações referem-se ao volume de gastos de Saúde do Município e ao andamento da obra interminável do Rio dos Cachorros, a qual resultou no alagamento de ruas, residências e empresas nesta segunda-feira.

Não soubemos o porquê, mas quando vimos o resultado dessa votação nos inspiramos a cantarolar a emblemática música do humorista e cantor nordestino, Falcão:

“Porque homem é homem
Menino é menino
Macaco é macaco
E viado é viado
Homem é homem
Menino é menino
Politico é politico
E baitola é baitola”

“Um profissional do insulto” é o guia espiritual e político de Bolsonaro.

De Leonardo Attuch, jornalista:

O Financial Times, jornal oficial dos financistas globais, diz que o astrólogo-guru da corte brasiliense é apenas um profissional do insulto. Deve ser o marxismo cultural corroendo as entranhas da City londrina.

Agora me diga, caro leitor, o que significa o Orvalho do Cavalo, ops, Olavo de Carvalho, para aqueles pobres trabalhadores que pensavam que Bolsonaro ia melhorar sua vida. Vai é roubar a sua previdência, fazê-lo trabalhar sem nenhum direito (ele chama de informalidade), acabar com a parca educação que seus filhos recebem e dificultar ainda mais seu acesso a uma saúde decente.

Eduardo Bolsonaro será processado em vara de Brasília por crime de ameaça

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu recurso defesa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e transferiu para um Juizado Especial Criminal de Brasília a denúncia contra o parlamentar sobre uma suposta ameaça a uma jornalista.

Em fevereiro, quando atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República para enviar o processo para primeira instância, Barroso encaminhou o caso a uma das vara criminais de Brasília.

Desta decisão, a defesa recorreu. Segundo os advogados do deputado, o delito “injustamente” atribuído a Eduardo Bolsonaro é uma infração penal de menor potencial ofensivo, já que a pena máxima é inferior a dois anos, atraindo a competência para um juizado especial criminal.

“Razão assiste à Defesa. O delito tipificado no art. 147 do Código Penal (ameaça) tem pena de 01 (um) a 06 (seis) meses de detenção ou multa, de modo que é de competência dos Juizados Especiais”, entendeu Barroso.

No caso, a PGR ofereceu no ano passado denúncia contra o filho do presidente por suposta ameaça a uma jornalista com quem teria tido um relacionamento.

De acordo com a denúncia, o parlamentar enviou várias mensagens à jornalista Patrícia Lélis dizendo que ela “se arrependeria de ter nascido” e ele iria “acabar com a vida dela”. A defesa do parlamentar já se manifestou em outras ocasiões que a ação não deveria ter prosseguido por total falta de provas e incoerência na narrativa da suposta vítima.

Ao enviar o caso para a primeira instância, Barroso destacou que o plenário do Supremo decidiu no ano passado que o foro privilegiado dos parlamentares se aplica apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e com ele relacionados.

LEM: deu uma súbita friagem nos vereadores da Situação e todos se griparam

Pois veja só ilustre eduardense, como são as coisas. Foi só o vereador Márcio Rogério protocolar alguns requerimentos ao Prefeito, na Câmara de Vereadores, que sete deles foram acometidos de um mal súbito, provavelmente gripe forte ou dengue, não comparecendo à sessão e derrubando o quorum.

Irmão Deusdete, Raimundinho, Kelmut McLaren, Eltinho, Guinho, Santil, Vítor e o inoxidável Carlos Koch, mesmo sem justificar a falta, não compareceram à sessão ordinária desta terça-feira.

Que fique aqui registrado o nosso aplauso pelo alto senso de responsabilidade e fervor democrático.

Sinceramente esperamos que o eleitor reconheça esses fatos nas próximas eleições e que entenda que esse tipo de vicissitudes podem acontecer com qualquer cidadão, mesmo aqueles mais preparados.

 

Até o nariz do Presidente é fake? O machão fez plástica para levantar o narizinho?

Jogo e não perco que essa plástica foi feita com dinheiro da Câmara Federal. Só não faço um comentário mais longo porque agora homofobia é crime. 

Sonha, Marcelino!

Marcelino, o menino que sonhava conversar com Cristo

Depois que passar o projeto-de-lei de Sérgio Moro no Congresso, ele vai mandar a Polícia Federal investigar:

  • – ministra acusada de sequestrar criança indígena

  • – cheque de laranja na conta da primeira-dama

  • – ministro condenado por fraude ambiental

  • – ministro que usou candidatas laranjas

  • – ministro que usou caixa 2, 3 e 4.

  • – Senador que é parceiro de milicianos.

  • – Até o cachorrinho poodle do primo Léo deverá sofrer condução coercitiva para ser ouvido em cartório.

Moro não quer ser Ministro do STF. Moro quer ser o próximo presidente da República. A briga dele não é por Justiça. A briga dele é com Dória, generais de serviço e com o próprio Bolsonaro, o qual tende a levar todo o governo na torrente de desastres da sua gestão.