Sérgio Moro, o cristão que perdoa. Só os companheiros.

Ninguém pode negar que o ex-magistrado chefe da República de Curitiba é cristão. Na foto, ele posa ao lado do indivíduo conhecido como “Botafogo” no listão dos propineiros da Odebrecht e com o Ônus Lorenzetti, réu confesso de Caixa 2 e outros quetais.

É o Cristo posando entre dois ladrões?

No projeto-de-lei apresentado hoje à imprensa, Sérgio Moro propõe “um reforço” na determinação da prisão em 2ª Instância, mesmo antes do trânsito em julgado.

Se precisa de reforço, a prisão do ex-presidente Lula da Silva de fato é ilegal, já que ainda vivemos sobre a égide da Constituição de 88, a qual prevê a prisão do condenado apenas depois da condenação em terceira instância e publicação do acórdão.

Os vexames no Senado são só o Brasil mostrando sua cara

Davi Alcolumbre (sentado) é cercado por Renan Calheiros e Kátia Abreu durante sessão tumultuada no plenário do Senado — Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Se a maioria dos brasileiros, na sua faina diária pela sobrevivência, não sabe os desmandos que acontecem em Brasília, as vezes o monstro devorador emerge da terra e mostra sua cara ruim para quem quiser ver.

O vexame que aconteceu ontem à noite no Senado Federal, a câmara legislativa mais elevada do País, é a prova cabal de que estamos de fato entregues à sanha de politiqueiros da mais baixa extração.

Renan Calheiros, experimentado político, chegou a ameaçar outro senador, Tasso Jereissati, de literalmente sair no braço.

A jornalista Vera Magalhães, do Estadão, faz um resumo do quid pro quo:

“Roubo de pasta, quase agressão, senador que se recusa a deixar a Mesa, senador que manda chamar a polícia legislativa pra colega. Seria engraçado se não fosse trágico. Governo sem nenhum controle aqui dentro.”

Nesta madrugada, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a eleição para presidente do Senado seja feita por meio de votação secreta. Ele atendeu a um pedido feito pelos partidos Solidariedade e MDB.

Na eleição da Câmara, o PT pediu a CPI do Queiros e Lula Livre.

Na Câmara Federal, o profilático deputado Rodrigo Maia foi reeleito, em primeiro turno, para o seu terceiro mandato, inclusive com alguns votos do PT. 

As eminências pardas se encontram na hora das tragédias

Gustavo Bebbiano da Rocha Foto da wikipedia

Entenda se puder: o advogado da Vale, que declarou isenção da  empresa em relação à tragédia de Brumadinho, é Sérgio Bermudes, ex-sócio de Gustavo Bebbiano Rocha, presidente do PSL até o primeiro dia após a eleição, agora exercendo a função de Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência do Brasil.

Bebbiano tornou-se amigo de Marianna Fux, desembargadora no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, por influência direta do Pai, quando esta era uma jovem trainee no escritório de Bermudes.

O Ministro Luiz Fux foi quem concedeu foro privilegiado a Flávio Bolsonaro, antes mesmo dele assumir, livrando-o das investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro, que o apontavam como um dos 21 deputados estaduais envolvidos em fraudes financeiras.

O casal Bebbiano trabalhava com Bermudes e a esposa Renata foi responsável pela divulgação da agenda de campanha de Bolsonaro.

Quem quiser conhecer detalhes do Núcleo Duro do Poder na campanha à Presidência da República clique aqui para ler matéria jornalística da Época sobre o assunto.

Dez anos antes de ser presidente, Lula já rezava pela fé de Roberto Marinho.

O momento da euforia entrou, em 21 dias, na fase da negação. Ao menos é o que dá pra sentir entre eleitores mais esclarecidos, que nos meses de campanha e logo após a vitória estrondosa de Jair Bolsonaro enlouqueciam replicando memes, textos e coisinhas graciosas sobre os seus oponentes.

Hoje já não se toca mais no nome e entredentes alguns Minions apenas dizem que a coisa de fato começou mal. Se entende muito pouco do “loqueteio” que está tomando conta do Governo.

Em um dia pela manhã, uma afirmação bombástica; à tarde, uma contestação de um companheiro de governo; à noite o desmentido.

No meu entendimento, Bolsonaro não conseguirá baixar a poeira desta gestão. Pelo contrário, vai virar um presidente honorífico, refém dos militares de alto coturno do Governo.

Eles mandarão em suas respectivas áreas e Bolsonaro, mais comedido na falação, apenas usará a Bic de Tampa Azul para assinar as decisões do povo de farda.

Em 1992, dez anos antes de sua eleição à Presidência, Lula já visitava o poderoso Roberto Marinho. E em 2017 voltou a visitar o filho de mesmo nome. Bolsonaro resolveu brigar com a Globo. E vai chorar lágrimas de sangue por não reconhecer o poder da Mídia no esclarecimento da população.

Ele optou por redes de TV que, somadas, não tem 1/3 da audiência da Globo. E vai pagar pela sua má escolha.

E o massacre recém começou, com as cagadas homéricas do futuro senador da República, Flávio Bolsonaro, que agora deu de chorar em público e cinicamente enxugar as lágrimas com a bandeira nacional.

Todo vereador aderente tem uma mamadeira na Prefeitura. É ver para crer.

O caro leitor por acaso pensa que a adesão dos vereadores de Luís Eduardo Magalhães (são 12 de um total de 15 legisladores) ao Prefeito é feita pelos belos olhos morenos de Oziel Oliveira?

Mas não mesmo! Cada vereador elege uma mamadeira no Executivo, além daquela que já tem no Legislativo, onde os delicados são distribuídos com parcimônia e equilíbrio entre os pares.

O vereador Luciano dos Santos, só para citar um exemplo, tem duas irmãs e uma cunhada contratadas pela Prefeitura e não abre mão disso, apesar da clara configuração de nepotismo, uma falta grave aos olhos da lei. 

Luciano está sempre fechado nas votações com o Prefeito. É claro que Oziel gostaria que esse companheirismo não custasse nada, que fosse sincero e acompanhasse aquelas medidas que são mais úteis ao Município. Mas não acontece assim.

O salário é pouco, menor de R$3 mil líquidos, mas o vereador não abre mão nestes tempos bicudos. E todo dia está lá na Prefeitura, com um novo pedido.

O Vereador sabe que foi eleito para fiscalizar o Prefeito e suas ações. Mas até as próximas eleições esqueceu disso e agora está preocupado só em levar vantagens.

Jusmari, o autógrafo mais requisitado do Oeste

Quando da reunião dos prefeitos do Consórcio de Saúde do Oeste, nesta segunda-feira, a deputada eleita Jusmari Oliveira teve novos dissabores, além daqueles provenientes da derrota política do encontro.

Enquanto alguém fazia uso da palavra, uma pessoa, estranha aos circunstantes, sentou ao lado da Deputada com vários documentos à mão, alcançou-lhe uma caneta e pediu seu autógrafo em diversas páginas.

Era um oficial da Justiça Federal que a citava de várias movimentações nos processos 2859-47.2016.4.01.3303, 2480-09.2016 e 1540-44.2016.

Há vários dias o Meirinho procurava sem sucesso a Deputada. Quando soube pela mídia da reunião entre os prefeitos e a presença instigante de Jusmari, foi um verdadeiro achado.

Loas a Jair não salvaram Roberto Jefferson

Jefferson, a filha Cristiane Brasil e mais 24 pessoas foram denunciadas pela PGR por fraudes no Ministério do Trabalho.

O jornalista Ricardo Noblat culpa, em seu blog na Veja, o presidente do PTB, Roberto Jefferson, pelas negociatas e pelo fechamento anunciado do Ministério do Trabalho.

Jefferson anda passando a pasta apropriada para polir a efígie de Jair, o Bolsonaro, e agora perdeu em definitivo seu latifúndio improdutivo no Governo.

Magno Malta pode não ter se reelegido pelos escândalo do divórcio

magno malta

Crédito: Reprodução/Agência SenadoMagno Malta é contrário à união homoafetiva

A derrota de Magno Malta na disputa por uma vaga no Senado nas eleições 2018 – pela chapa de Jair Bolsonaro, eleito presidente da república – pode ter relação com a vida íntima do pastor evangélico. Isso porque o político protagonizou um divórcio cheio de especulações, o que teria incomodado seus, até então, eleitores evangélicos pentecostais.

Para quem não sabe, Malta pode ter cometido adultério – violação da regra de fidelidade conjugal imposta aos cônjuges no momento do contrato matrimonial, o que é considerado um pecado grave de acordo com as definições bíblicas – quando se separou de Kátia Malta e assumiu romance com Lauriete Rodrigues de Jesus.

Ainda de acordo com a publicação, Malta foi apontado como o pivô da separação da deputada, e em 2013, os dois se casaram.

Passada a polêmica, o político foi impedido por seu partido de ser vice na chapa de Bolsonaro, e não conseguiu se reeleger para o Senado, garantindo apenas 611 mil dos 1,5 milhão de votos que achou que conseguiria angariar.

Agora, Malta – com sua postura controversa, tendo como base o que ele prega e lê na Bíblia, foi cotado para ocupar o “Ministério da Família” – uma reunião do Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

Descascado o ovo da serpente, nos certificamos que todo golpe é autofágico

Isso é uma verdade histórica incontestável, aprendida desde a Revolução Francesa, a qual levou à guilhotina os seus principais líderes, girondinos, jacobinos, republicanos, monarquistas e os centristas da Planície.

Pois bem: a grande imprensa ajudou fortemente a chocar o ovo da serpente no Brasil, incentivando uma conspiração que apeou o Partido dos Trabalhadores do poder, com participação efetiva do parlamento, da Justiça e do Capital.

Nascida a nova serpente, a autofagia já começou: hoje na entrevista coletiva que Jair Bolsonaro concedeu à imprensa, foram vetados os jornalistas da Folha de São Paulo, do jornal O Estado de São Paulo e do jornal O Globo.

Bolsonaro ainda tripudiou a grande imprensa, afirmando que quem o elegeu foram os ativistas da mídia social. Fez bem.

Nada será esquecido.

Por Jorge Furtado

Esta não foi uma escolha entre dois candidatos, ou dois partidos, ou dois programas de governo. Foi uma escolha entre duas maneiras diferentes de ver o mundo, de se relacionar com as pessoas, de sentir e pensar a vida. Não foi uma escolha política, foi uma escolha moral. A partir de segunda-feira, haja o que houver, precisaremos reconstruir nossa democracia, e o ponto de partida será a união das pessoas que votaram no Haddad no segundo turno.

Nada será esquecido, tudo está escrito, publicado, filmado, gravado. Não esqueceremos dos covardes, dos nulos, dos ausentes, dos falsos, dos hipócritas, dos vendidos, dos que se afundaram no egoísmo, dos que pregaram o ódio, dos que exaltaram a intolerância, a burrice e a mentira.

Mas também não esqueceremos os jovens que encheram as ruas de alegria e nos fazem ter esperança no futuro do país. Dos artistas, que foram para as calçadas, onde o povo está, olhar nos olhos do eleitor, ouvir sua voz.

Não esqueceremos daqueles que venceram seus preconceitos, ou esqueceram os justos motivos de sua ira, e pensaram no bem comum, no que era melhor para o Brasil.

Não esqueceremos de Fernando Haddad, com sua inteligência, sua calma, sua firmeza, enfrentando a fúria dos fascistas. Não esqueceremos de Manuela, lutando como uma garota, com brilho nos olhos. Não esqueceremos de cada um que, numa mensagem nas redes sociais, numa conversa no almoço de domingo, num texto, numa fala, enobreceram a política.

Nós nos lembraremos, para sempre, de quem estava ao nosso lado na defesa da democracia e da liberdade. Nada será esquecido.

O verdugo do PT no Mensalão abre voto para Fernando Haddad

Joaquim Barbosa, o presidente do Supremo Tribunal Federal que julgou o caso do Mensalão e levou para a cadeia os primeiros petistas envolvidos em um propinoduto para os partidos, hoje publicou nas mídias sociais que, depois de muita reflexão, votará no candidato do PT, Fernando Haddad.

Enquanto isso, Ciro Gomes, de volta de um passeio na Europa e de olho na debacle de Jair Bolsonaro e nas eleições de 2022, absteve-se de abrir seu apoio a Fernando Haddad, mas fez referencia à necessidade de manter-se os princípios democráticos no País.

Bolsonaro e Haddad divergem sobre Mais Médicos e SUS

Da Agência Brasil

Conheça as propostas dos candidatos para a saúde

Apesar de figurar como um dos problemas mais citados por brasileiros em pesquisas recentes feitas pelo Ibope e Instituto Datafolha, a saúde parece ter perdido espaço nas entrevistas e discursos dos presidenciáveis. 

Em seu plano de governo, Jair Bolsonaro (PSL) afirma que o Sistema Único de Saúde (SUS) não precisa de mais recursos e propõe mudanças no Programa Mais Médicos.

Já Fernando Haddad (PT) defende maior financiamento público da saúde e o reforço do Mais Médicos. O único ponto em comum na plataforma de ambos é a adoção de um prontuário eletrônico que permita reunir o histórico do paciente, incluindo consultas realizadas, medicamentos prescritos e resultados de exames.

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Rosa Weber tranquiliza a Nação. Tranquiliza?

Rosa Weber, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, em entrevista coletiva, sobre filho de Bolsonaro, Eduardo, e o fechamento do STF:

“O vídeo foi desautorizado pelo candidato. No Brasil as instituições estão funcionando normalmente. E juiz algum que honra a toga se deixa abalar por qualquer manifestação que pode ser compreendida como inadequada.”

Cada brasileiro, em particular, deve sentir-se confortado pelas palavras da Ministra. Hoje dormiremos muito melhor sabendo dessa verdade, não obstante o fato de um soldado e um cabo, a pé, sem mesmo ter o jipe do Exército, terem poderes para prender um ministro do STF ou mesmo de fechar a Suprema Corte do País.

PDT quer anular primeiro turno por compra de fakenews nas mídias sociais

As novas denúncias da Folha: contratos de 12 milhões para repercutir notícias e fakesnews por empresários ligados a Bolsonaro.

O PDT anunciou que irá pedir a nulidade das eleições presidenciais de 2018 por conta da denúncia publicada no jornal “Folha de S.Paulo” nesta quinta-feira de que empresas estariam comprando pacotes de divulgação em massa de mensagens contra o PT no Whatsapp.

O presidente do PDT, Carlos Lupi , está reunido com outros integrantes do partido para definir o formato dessa ação. Ele pondera que as fake news têm se transformado no grande problema desta eleição.

Então, Átila, rei dos hunos, chega às portas de Roma

O exterminador de petistas

Sempre é tempo de um incendiário maníaco se transformar em bombeiro. Para o candidato do PSL, Jair Messias Bolsonaro, agora é tempo de afirmar que os negros e nordestinos “são nossos irmãozinhos”, já não fala mais em gays e lésbicas e até está evitando chamar os petistas de comunistas.

Mas temo que agora seja tarde. Ele já soltou os demônios dos malucos que se identificam com ele e a caçada aos opositores está em franco desenvolvimento. Ontem, o carro de Fernando Haddad foi fechado no trânsito,  o candidato ouviu impropérios de toda sorte e ameaças não muito veladas. 

Bolsonaro diz que não pode ser responsabilizado pelos ataques. Mas é claro que isso nos reporta aos primeiros dias da ascensão de Mussolini na Itália e de Hitler na Alemanha. As milícias de Mussolini levavam seus desafetos para locais de interrogatório, humilhavam, batiam e lhes forneciam uma superdose de óleo de rícino. Eles voltavam para casa cagados e apupados pelas ruas.

As milícias de Hitler quebravam as vitrines das lojas dos judeus, batiam neles por qualquer motivo na rua e acabaram transformando 6 milhões em cinzas em centenas de campos de concentração. 

É hora também de lembrar:

Na noite em que Jesus foi traído e preso, um de seus discípulos o defendeu usando uma espada. Jesus ordenou-lhe:

“Devolve a espada ao seu lugar, pois todos os que tomarem a espada perecerão pela espada.” – Mateus 26:52.

O monstro, ainda candidato, está lançado o País nos primórdios de uma convulsão social. Imagine o que fará depois de tomar posse.

Bolsonaro vai chorar na propaganda

O programa eleitoral de Jair Bolsonaro (PSL) estreará nesta sexta-feira (12) com um discurso antipetista e uma homenagem às mulheres. No vídeo de cinco minutos, Bolsonaro vai aparecer chorando ao falar da sua mulher atual, Michelle de Paula Firmo. Eles são casados desde 2013.

De acordo com um integrante da equipe de campanha, ele vai abordar o fato de Michelle ser “mãe solteira” antes de se casar com o capitão reformado. Ela tem duas filhas. A mais nova, Laura, 7, com Bolsonaro. No final, ele vai aparecer nos braços dos eleitores em imagens registradas nas ruas na fase inicial da campanha.

Governador se reelege, elege dois senadores e terá ampla maioria na Assembleia Legislativa da Bahia

O governador Rui Costa conseguiu, além de eleger seus dois candidatos ao Senado, garantir uma ampla bancada de aliados na Assembleia. Como aconteceram votações até as 22h30m e a posterior apuração dessas urnas fechadas tardiamente, ainda não se conhece o real coeficiente eleitoral. No entanto estão asseguradas 41 cadeiras na ALBA entre 55 já confirmados. Os outros oito deputados que serão diplomados ainda serão confirmados nesta segunda-feira.

Depois da vitória, Rui Costa anunciou duas metas prioritárias para o seu próximo governo: Saúde e Educação.

Veja os eleitos por ordem de maior votação:

João Isidório (Avante)
Diego Coronel (PSD)
Rosemberg (PT)
Zé Raimundo (PT)
Eduardo Salles (PP)
Rogério Andrade Filho (PSD)
Alex da Piatã (PSD)
Alex Lima (PSB)
Adolfo Menezes (PSD)
Dal (PCdoB)
Ivana Bastos (PSD)
Fátima Nunes (PT)
Roberto Carlos (PDT)
Marcelinho Veiga (PSB)
Tagino Machado (DEM)
José de Arimateia (PRB)
Antônio Henrique Jr. (PP)
Jusmari (PSD)
Marcell Moras (PSDB)
Nelsol Leal (PP)
Samuel Junior (PDT)
Sandro Régis (DEM)
Alan Castro (PSD)
Robinson (PT)
Pedro Tavares (DEM)
Eduardo Alencar (PSD)
Luciano Simões (DEM)
Zé Cocá (PP)
Marquinho Viana (PSB)
Vitor Bonfim (PR)
Olivia Santana (PCdoB)
Jurailton Santos (PRB)
Bobô (PCdoB)
Paulo Câmara (PSDB)
Tom Araújo (DEM)
Larte do Vando (PSC)
Leo Prates (DEM)
Fabiola Mansur (PSB)
Euclides (PDT)
Soldado Prisco (PSC)
Robinho (PP)
Aderbal Caldas (PP)
Neusa Cadore (PT)
Marcelino Galo (PT)
Mirela Macedo (PSD)
Fabrício (PCdoB)
Jacó (PT)
Dr. David Rios (PSDB)
Janio Natal (Pode)
Alan Sanches (DEM)
Paulo Rangel (PT)
Maria Del Carmen (PT)
Niltinho (PP)
Osni (PT)
Jurandy Oliveira (PRP)

Entre os deputados que tentavam garantir a reeleição à Assembleia, 11 não lograram êxito:

Angelo Almeida (PSB)

Carlos Geilson (PSDB)

Bira Coroa (PT)

Pastor Ubaldino (PSD)

Luciano Ribeiro (DEM)

Augusto Castro (PSDB)

Luiz Augusto (PP)

Reinaldo Braga (PR)

Ângela Souza (PSD)

Pablo Barrozo (DEM)

Hildécio Meireles (PSC)

Federais já garantidos, também por ordem de mais votados:

Outros quatro deputados serão definidos pelo coeficiente eleitoral, mas a Situação já garante maioria na bancada federal:

Pastor Sargento Isidório (Avante)
Otto Alencar Filho (PSD)
Bacelar (Podemos)
Prof. Dayane Pimentel (PSL)
Jorge Solla (PT)
Antônio Brito (PSD)
Alice Portugal (PCdoB)
Caetano (PT)
Zé Neto (PT)
Afonso Florence (PT)
Waldenor Pereira (PT)
Ronaldo Carleto (PP)
Josias Gomes (PT)
Valmir Assunção (PT)
Marcelo Nilo (PSB)
Daniel Almeida (PCdoB)
Cacá Leão (PP)
Sérgio Brito (PV)
Lídice da Mata (PSB)
Adolfo Viana (PSDB)
Elmar (DEM)
Pelegrino (PT)
Mário Negromonte Jr. (PP)
José Nunes (PSD)
Marcio Marinho (PRB)
Claudio Cajado (PP)
Felix Mendonça (PDT)
Arthur Maia (DEM)
João Roma (PRB)
João Bacelar (PR)
Paulo Azi (DEM)
José Rocha (PR)
Leur Lomanto Jr (DEM)

No final da noite era contada como certa a eleição do ex-presidente da Câmara Municipal de Barreiras, Carlos Tito, obtendo-se, assim, um legitimo representante do Oeste baiano na Câmara Federal.

O maior perdedor

Lúcio, na campanha municipal de 2012, em Luís Eduardo Magalhães, tentando organizar uma terceira via.

O deputado federal Lúcio Vieira Lima (MBD) não conseguiu se reeleger, depois de ser o mais votado nas eleições de 2014. Não foram apenas as suas posições contra a ex-presidente Dilma Rousseff que o condenaram. O rumoroso caso do bunker, em parceria com o irmão Geddel Vieira Lima, onde o emedebista é acusado pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, foi certamente a maior contribuição.

Lúcio fez a campanha sem dinheiro – disponibilizou apenas 4 mil reais para pagar cabos eleitorais em Barreiras – mas mantem um gordo patrimônio pessoal. Agora, ele perde o foro privilegiado e deverá ser processado em primeira instância da Justiça Federal de Salvador.  

Lúcio obteve pouco mais de 55 mil votos e ficou na 45ª posição. A Bahia tem 39 vagas na Câmara dos Deputados e a coligação MDB/ DC não conseguiu coeficiente eleitoral para garantir uma vaga, o que poderia levá-lo a permanecer como deputado federal.

 

Por que votamos em Hitler

Por que a Alemanha, o país com um dos melhores sistemas de educação pública e a maior concentração de doutores do mundo na época, sucumbiu a um charlatão fascista?

Ao longo da década de 1920, Adolf Hitler era pouco mais do que um ex-militar bizarro de baixo escalão, que poucas pessoas levavam a sério. Ele era conhecido principalmente por seus discursos contra minorias, políticos de esquerda, pacifistas, feministas, gays, elites progressistas, imigrantes, a mídia e a Liga das Nações, precursora das Nações Unidas. Em 1932, porém, 37% dos eleitores alemães votaram no partido de Hitler, a nova força política dominante no país. Em janeiro de 1933, ele tornou-se chefe de governo. Por que tantos alemães instruídos votaram em um patético bufão que levou o país ao abismo?

Em primeiro lugar, os alemães tinham perdido a fé no sistema político da época. A jovem democracia não trouxera os benefícios que muitos esperavam. Muitos sentiam raiva das elites tradicionais, cujas políticas tinham causado a pior crise econômica na história do país. Buscava-se um novo rosto. Um anti-político promoveria mudanças de verdade. Muitos dos eleitores de Hitler ficaram incomodados com seu radicalismo, mas os partidos estabelecidos não pareciam oferecer boas alternativas.

Em segundo lugar, Hitler sabia como usar a mídia para seus propósitos. Contrastando o discurso burocrático da maioria dos outros políticos, Hitler usava um linguajar simples, espalhava fake news, e os jornais adoravam sugerir que muito do que ele dizia era absurdo. Hitler era politicamente incorreto de propósito, o que o tornava mais autêntico aos olhos dos eleitores. Cada discurso era um espetáculo. Diferentemente dos outros políticos, ele foi recebido com aplausos de pé onde quer que fosse, empolgando as multidões.

Leia o artigo completo de OLIVER STUENKEL no jornal El País.

Eleitor inteligente é o que se vê por aí!

A atrapalhada do insigne eleitor fez lembrar a emblemática história do nosso amigo Carloman. Depois de ter recebido uma verba de propaganda de um candidato a deputado federal pela bancada da Bahia, saiu pintando muros – naquela época era permitido – por toda Barreiras.

Acontece que precisou fazer uma viagem a São Paulo, de carro. Levou seu material de trabalho. E onde via um muro branquinho logo tascava o nome do seu candidato.

Já em São Paulo, enquanto esperava resolver uns negócios, resolveu continuar sua missão. E estava pintando o seu segundo muro quando foi detido por um guardinha.  Conduzido a uma delegacia, explicou que estava fazendo seu trabalho e ligou para o Deputado.

Foi quando recebeu a informação que propaganda para deputado baiano só valia na Bahia. Para sua profunda decepção.

Até o dia de ontem, Carloman estava fazenda propaganda para outro candidato a Deputado Federal, seu filho Carlos Tito Marques Cordeiro, agora com grande orgulho da carreira do primogênito, mas dentro dos estritos limites do território baiano.

Saias justas! Justíssimas! O fantasma do voto camarão assombra os políticos baianos.

O voto camarão voltou com toda a força nestas eleições. O caso mais emblemático é o do candidato do Democratas, Zé Geraldo, que apesar de coligado ao PSDB, declarou seu abandono ao candidato que apoiava, Geraldo Alckmin, e abriu o voto em favor de Bolsonaro. Isso tudo à revelia do coordenador nacional da campanha do candidato tucano, o prefeito de Salvador, ACM Neto.

A par do imbróglio, vários prefeitos e candidatos de toda a Bahia ou estão abrindo o voto para Bolsonaro, como aconteceu com o gestor de Camaçari, ou estão propondo o voto camarão, sem cabeça, como é o caso de Jusmari Oliveira.

A atitude de Jusmari e Oziel é até compreensível, num município onde o PT nunca foi expressivo e 60% da população, no mínimo, batalha na campanha de Bolsonaro. Acredito que o agronegócio, principal motor da economia, dono da maior bancada no Congresso, ainda vai chorar lágrimas de sangue pela escolha de Bolsonaro. As convulsões sociais decorrentes da tomada de reservas indígenas, quilombolas e daquelas destinadas ao assentamento de pequenos agricultores vai cobrar o seu preço institucional e borrar a imagem da grande agricultura.

Zito Barbosa foi outro que acompanhou Zé Geraldo. Abriu o voto em favor de Bolsonaro, posou na foto junto com o candidato ao Senado pelo PSL, Rangel, abrindo uma vala imensa com o atual – e provavelmente o próximo – Rui Costa.

Aliás esse fosso político começou a ser escavado quando o Governador ordenou a inauguração da UPA de Barreiras e o Prefeito só tomou conhecimento do fato 90 dias depois. Hoje, o equipamento foi colocado em funcionamento e Zito só não fez uma reinauguração porque a Lei Eleitoral veda o evento neste período pré-eleições.

Rui Costa não é um governador vingativo, nem discricionário, como foram os anos de governo de Antônio Carlos Magalhães, quando não existia esse lusco-fusco político. Muristas eram extirpados das benesses do Governo ao menor sinal de indecisão política.

Até hoje é comentada a saída de Afrísio Vieira Lima do Governo de ACM. Depois do rompimento, Geddel e Lúcio não tiveram nenhuma chance de acordo com os governos dos Democratas. Geddel chegou a se aproximar do Neto, mas a descoberta do bunker do dinheiro, episódio recente, e a prisão jogaram novamente os Vieira Lima no limbo político.

CNT/MDA: eleição polariza de fato com candidatos empatados dentro da faixa de erro

A pesquisa CNT/MDA divulgada neste domingo (30/09) mostra Jair Bolsonaro (PSL) com 28,2% das intenções de voto e Fernando Haddad (PT) com 25,2%.

Eles estão tecnicamente empatados considerando a margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

No levantamento anterior, divulgado em 17 de setembro, Bolsonaro liderava sozinho. com 28,2%, e Haddad tinha 17,6% das intenções de voto. A pesquisa foi feita de 27 a 29 de setembro e tem abrangência nacional.

Os “caminhos do meio”, Ciro Gomes, Marina Silva e Geraldo Alckmin, sumiram entre a polarização raivosa dos dois candidatos.

Petistas e bolsonetes se digladiam nas mídias sociais, prevendo um segundo turno cruento e cheio de casuísmos e artimanhas, cujo melhor exemplo foi o do juiz federal de Formosa – GO, afastado do cargo pelo Conselho Nacional de Justiça depois de vazar sua intenção de “melar” as eleições ao recolher as urnas no dia 5 de outubro.

Menino mimado

O ex-governador Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência da República nas eleições deste ano, comparou o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) a um “menino mimado” pelas declarações dadas ontem levantando novamente suspeição sobre a segurança da urna eletrônica e dizendo que não aceitará o resultado da eleição se for derrotado.

Em campanha de rua no Rio de Janeiro, o tucano lembrou que Jair Bolsonaro se elegeu sete vezes deputado, e em todas elas a urna funcionou.

“Agora, se perder não funciona”, ironizou. Além das críticas ao adversário do PSL, Geraldo Alckmin criticou também o candidato do PT, Fernando Haddad, classificando de “um absurdo” a ideia do petista de fazer uma nova Constituição.

 

 

No SBT, presidenciáveis voltam a criticar a polarização no Brasil

Por Geovanna Gravia

No debate realizado pelo SBT, em parceria com o UOL e a Folha de S. Paulo nesta quarta-feira, os candidatos ao planalto criticaram a polarização política no país.

Para o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), mais da metade da população não quer nem o PT e nem o “candidato da discriminação” na presidência:

“De um lado a volta do PT que levou o país a 13 milhões de desempregados com uma irresponsabilidade com a questão das contas públicas. Um projeto de poder só para ganhar a eleição. O Brasil é secundário. De um outro lado, evitar também a insensatez de um candidato que não tem as menores condições, que representa o que há de mais atrasado na política brasileira com uma intolerância num país tão plural como é o Brasil”, disse.

Diferentemente dos debates anteriores, onde as perguntas e respostas entre os presidenciáveis eram realizadas por meio de sorteios, pela primeira vez os candidatos puderam escolher a quem direcionariam as perguntas.

O presidenciável do MDB, Henrique Meirelles, comparou o debate com um ringue. Segundo ele, os candidatos estavam brigando entre si sem discutir o que de fato é importante para a população.

“O que nós vimos aqui hoje foi um ringue e um show. Todos brigando contra todos, mas ninguém brigando pelo o que de fato interessa a você. A minha briga é por emprego, renda e dignidade para você. Isto se conquista com trabalho, isto se conquista com um candidato eleito presidente da República que tem competência, já mostrou resultado como eu mostrei que sei criar empregos e que seja alguém honesto e que tenha uma vida limpa”, lembrou.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de incluir o PT em cargos de confiança e ministérios de seu governo, o candidato do PDT, Ciro Gomes, afirmou que prefere liderar sem o partido.

“Eu francamente se eu puder governar sem o PT, eu prefiro. Porque nesse momento o PT representa uma coisa muito grave para o país. Menos pelos benefícios, que não foram muito poucos que produziu. Mas mais porque transformou-se em um estrutura de poder odienta que acabou criando o Bolsonaro, essa aberração. E esse conflito entre os dois vai levar o país pra um fundo do poço que eu não quero testemunhar que aconteça”, enfatizou.

Sem a participação do candidato líder nas pesquisas Jair Bolsonaro (PSL), que segue internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, após ter sido esfaqueado durante um ato de campanha, os presidenciáveis direcionaram críticas ao segundo colocado, Fernando Haddad, do PT.

Haddad também entrou em confronto com a candidata da Rede, Marina Silva. Em reposta a afirmação de Marina de que o PT foi o responsável por colocar Michel Temer no cargo de presidente, Haddad alegou que a ex-presidente Dilma Rousseff teria sido traída pelo atual presidente.

“Me desculpe, mas quem colocou o Temer lá foram vocês. O Temer traiu a Dilma e não conseguiria chegar à presidência se não fosse o apoio da oposição. Você participou desse movimento pelo impeachment para colocar o Temer lá com as consequências conhecidas”, criticou.

Também participaram do debate os candidatos Guilherme Boulos (PSOL), Marina Silva (Rede), Álvaro Dias (Podemos) e Cabo Daciolo (Patriota).

The Economist: “Bolsonaro, a mais recente ameaça à América Latina”

Artigo de revista britânica é intitulado ‘Jair Bolsonaro, a mais recente ameaça da América Latina’: pavimento do caminho para uma coisa pior. (Reprodução)

Rede Brasil Atual

Matéria de capa da revista britânica The Economist, considerada legítima representante do liberalismo econômico, afirma que uma eventual eleição de Jair Bolsonaro no Brasil “poderia colocar em risco a própria sobrevivência da democracia no maior país da América Latina”. Mais do que isso, a publicação, lançada nesta quinta-feira (20), afirma que o candidato “é uma ameaça para o Brasil e para a América Latina”.

A publicação semanal, lida no mundo todo por um público considerado de “alto nível”, começa citando o ditado popular “Deus é brasileiro”, título também de um filme de Cacá Diegues, para dizer na sequência que “hoje em dia os brasileiros devem se perguntar se, como a divindade do filme, Deus saiu de férias”. “A economia é um desastre, as finanças públicas estão sob pressão e a política está completamente podre. O crime de rua está aumentando. Sete cidades brasileiras estão entre as 20 mais violentas do mundo.”

No artigo, intitulado “Jair Bolsonaro, a mais recente ameaça da América Latina”, a The Economist pondera que as eleições nacionais de outubro “dão ao Brasil a chance de começar de novo”.  Porém, destaca também a “autoflagelação e corrupção da elite” que tomam conta do país.

A publicação se refere ao candidato do PSL como um político que tem longa história de ser “grosseiramente agressivo, e ilustra a afirmação lembrando situações como o deputado ter dito “que não iria violentar uma congressista (a deputada Maria do Rosário, do PT gaúcho) porque ela era ‘feia’”.

Outros exemplos citados são as declarações do candidato de extrema-direita (que o semanário prefere caracterizar como de direita) de que preferiria um filho morto a um que fosse gay e ter sugerido que quilombolas “são gordos e preguiçosos”. Para a população, ele aparece como alguém disposto a quebrar tabus e diferente dos políticos de Brasília, diz a revista.

“Se enfrentar Fernando Haddad, o candidato do Partido dos Trabalhadores de Lula, de esquerda, no segundo turno, no final de outubro, muitos eleitores de classe média e alta, que culpam Lula e o PT acima de tudo pelos problemas do Brasil, poderiam cair em seus braços”, afirma a publicação, em mais uma insinuação, comum em veículos da mídia tradicional neste período pré-eleitoral, que pode favorecer o candidato do PDT, Ciro Gomes

A The Economist lembra que Bolsonaro “dedicou seu voto para destituir Dilma Rousseff ao comandante(coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra) de uma unidade responsável por 500 casos de tortura e 40 assassinatos sob o regime militar, que governou o Brasil de 1964 a 1985”.

A revista também faz um trocadilho sobre a célebre sentença brasileira sobre corrupção (“rouba, mas faz”), para dizer que, no caso do candidato que lidera as pesquisas eleitorais, a frase poderia ser “eles torturaram, mas agiram”.

“Bolsonaro pode não ser capaz de converter seu populismo em ditadura ao estilo de Pinochet, mesmo que quisesse. Mas a democracia do Brasil ainda é jovem. Até mesmo um flerte com o autoritarismo é preocupante. Todos os presidentes brasileiros precisam de uma coalizão no Congresso. O senhor Bolsonaro tem poucos amigos políticos. Para governar, ele poderia ser levado a degradar ainda mais a política, potencialmente pavimentando o caminho para algo ainda pior”, finaliza a revista britânica.

Pangaré liga pra pedir desculpas pela bobagem

O popular Pangaré, um ativista político de reconhecido valor, ligou hoje e confessou que fez uma besteira no episódio de arrancar o adesivo do candidato Zé Carlos da Cebola:

-Ainda bem que você pegou leve comigo, um reconhecimento do respeito mútuo que temos.

Não se lamente, amigo Pangaré. As vezes somos influenciados por pessoas de má índole. Mas reconhecer o erro já é o começo da correção de qualquer malfeito.

O nome do jogo agora é rejeição, para ver quais candidatos tem possibilidade de crescer.

Na pesquisa Cut/Vox Populi, divulgada ontem à noite, Ciro Gomes é o menos rejeitado (34%) entre os cinco candidatos mais bem posicionados. Haddad tem a segunda menor taxa, 38%. No outro extremo, com 57%, aparece Bolsonaro.

O deputado, internado desde a sexta-feira 7 no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, registra contudo o maior percentual de menções espontâneas (13%), contra 4% de Ciro e Haddad, 3% de Marina e 2% de Alckmin.

O fato de as citações espontâneas se aproximarem da porcentagem registrada por Bolsonaro nas respostas estimuladas demonstra, ao mesmo tempo, um teto do candidato do PSL e uma resiliência que tende a leva-lo à próxima fase da disputa presidencial.

O Vox realizou diversas simulações de segundo turno. Bolsonaro venceria Alckmin (25% a 18%), empataria tecnicamente com Marina (24% a 26%) e perderia para Ciro (22% a 32%) e Haddad (24% a 36%). O pedetista e o petista vencem os demais. O instituto não fez a simulação de um confronto entre os dois.

Por fim, a pesquisa mediu a percepção dos eleitores em relação ao ataque a Bolsonaro ocorrido em Juiz de Fora em 6 de setembro. A maioria absoluta, 64%, associa a facada a um ato solitário de um indivíduo desequilibrado, “com problemas mentais”. Outros 35% acreditam tratar-se de um atentado organizado e planejado, com fins políticos.

A maior parte dos entrevistados (49% contra 33%) não crê que o episódio possa influenciar a decisão de voto dos brasileiros.

Campanha de Zé Carlos da Cebola teve muitas reuniões políticas no dia de ontem em LEM

Os encontros e reuniões políticas do fim-de-semana foram coordenados por Hildebrando Seixas, o Doinha, ex-prefeito de Irecê e cidadão de vastas relações na Capital do Agronegócio.

Hipólito

O prefeito de São Gabriel, cidade de 19 mil habitantes, na região da Grande Irecê esteve neste final de semana em Luís Eduardo Magalhães. Hipólito Rodrigues Silva Gomes, 37 anos, veio abraçar conterrâneos da Grande Irecê e ajudar na consolidação dos nomes dos candidatos, seu pai, José Carlos Gomes Ferreira, o Zé Carlos da Cebola, à Assembleia baiana, e de João Bacelar (PR) para a Câmara Federal.

O grande número de cidadãos migrantes da Grande Irecê para LEM tem atraído candidatos com base política no Centro Norte baiano.

Hipólito, é um jovem entusiasmado com o renascimento de sua cidade, depois de uma administração pública desastrada no Município:

“-É fato relevante, diz, que mesmo tendo um território de 1.200 km², São Gabriel, por desmandos da prefeita anterior, até agora não conseguiu obter verbas para o transporte escolar.

Estamos mantendo o transporte escolar, de uma população com forte predominância rural, com recursos próprios, mas já estamos perto. Temos uma licitação e em breve estaremos servindo ainda melhor o estudantes da zona rural.”

Hipólito, apesar de encontrar a Prefeitura “devastada por dívidas” – o orçamento é de R$2,5 milhões mensais – está realizando inúmeras obras:

– Já fizemos 77 quilômetros de revestimento primário nas estradas rurais, pavimentamos 40 mil metros quadrados de ruas com paralelepípedos, estamos concluindo uma creche e já assinamos uma ordem de serviço para a construção de uma escola de 12 salas. Além disso, mantemos um hospital que atende saúde de baixa e média complexidade, um centro médico para consultas e uma clínica obstétrica, onde nascem os novos cidadãos de São Gabriel.

Zé Carlos da Cebola já foi prefeito da Cidade e agora estou dando continuidade, interrompida, à destacada gestão de meu Pai.

E acrescenta:

-Contamos com Zé Carlos na Assembleia e João Bacelar, candidato a deputado federal, para trazer mais recursos para servir a todos os gabrielenses.

Zé Carlos da Cebola

José Carlos é técnico agrícola, homem do campo e grande gerador de empregos. Em 2005 foi eleito presidente da Associação Nacional dos Produtores de Cebola e desenvolveu uma política que inseriu a Região de Irecê no cenário nacional dessa cadeia produtiva, com novos processos de produção e mais produtividade.

Em 2008 foi eleito para o cargo de Prefeito em São Gabriel – 2009-2012, tornando-se ainda mais conhecido na Grande Irecê. A sua candidatura propugna uma meta arrojada: dar voz ao homem do sertão na Assembleia baiana e melhorar a vida dos pequenos produtores.

Em pesquisa sem Lula, Bolsonaro e Ciro crescem. Haddad estaciona.

Mesmo com a candidatura barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto para as eleições deste ano, segundo pesquisa do instituto FSB, encomendada pelo banco BTG Pactual e divulgada nesta segunda-feira (3).

A pesquisa fez cenários com e sem o petista. Naquele em que o ex-presidente aparece, na estimulada, quando nomes de candidatos são citados, Lula lidera, seguido por Jair Bolsonaro (PSL). Vale lembrar que o levantamento foi realizado entre os dias 1º e 2 de setembro, ou seja, depois que o TSE indeferiu a candidatura do petista, decisão tomada na madrugada de sábado (1º). Veja os resultados:

Lula (PT) – 37%
Jair Bolsonaro – 22%
Ciro Gomes (PDT) – 7%
Geraldo Alckmin (PSDB) – 6%
Marina Silva (Rede) – 5%
João Amoêdo (Novo) – 4%
Alvaro Dias (Podemos) – 3%
Guilherme Boulos (PSOL) – 1%
Henrique Meirelles (MDB) – 1%
Cabo Daciolo (Patriota) – 1%
Nenhum – 9%
Brancos e Nulos – 2%
Não sabe – 2%
Não respondeu – 0%

Ciro descola como segundo

Na estimulada sem o ex-presidente, Bolsonaro assume a dianteira, com 26%, enquanto o ex-prefeito de São Paulo e provável substituto de Lula na disputa registra 6% e fica em quinto lugar. Veja os números:
Jair Bolsonaro (PSL) – 26%
Ciro Gomes (PDT) – 12%
Marina Silva (Rede)  – 11%
Geraldo Alckmin (PSDB) – 8%
Fernando Haddad (PT) – 6%
João Amoêdo (Novo) – 4%
Alvaro Dias (Podemos) – 3%
Henrique Meirelles (MDB) – 1%
Guilherme Boulos (PSOL) – 1%
Cabo Daciolo (Patriota) – 1%
Nenhum – 18%
Brancos e Nulos – 4%
Não Sabe – 5%
Não respondeu – 1%

Pesquisa espontânea

Já na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, Lula e Bolsonaro ficam empatados com 21%. Haddad (PT) registra apenas 1%, desempenho de candidatos nanicos. Veja os números:

Lula (PT) – 21%
Jair Bolsonaro (PSL) – 21%
Ciro Gomes (PDT) – 4%
João Amoêdo (Novo) – 3%
Geraldo Alckmin (PSDB) – 3%
Alvaro Dias (Podemos) – 1%
Fernando Haddad (PT) – 1%
Outros – 1%
Nenhum – 14%
Brancos e Nulos – 5%
Não sabe – 21%
Não respondeu – 3%

A pesquisa ouviu 2 mil eleitores por telefone, em 26 estados e no Distrito Federal, entre os dias 1 e 2 de setembro deste ano. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento tem intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-01057/2018.

Bolsonaro parece estar no segundo turno. Agora resta saber quem Marina, Ciro, Haddad, Geraldo Alckmin e até Amoedo apoiarão na passagem de um deles para a consulta de 27 de outubro. Neste momento acontecerá a verdadeira polarização da campanha. 

Outro fato relevante é que até o final da semana, a propaganda gratuita do PT deverá trazer Haddad e Manuela como candidatos do PT.

No domingo, o partido Novo pediu medida cautelar ao TSE para retirar a propaganda presidencial do PT. A propaganda de rádio com a voz de Lula já foi vetada pelo TSE.

Outro dado importante: sem levantar qualquer suspeita sobre os resultados da pesquisa, vale lembrar que o economista Paulo Guedes, a eminência parda de Bolsonaro, é o sócio majoritário do Banco BTG Pactual, patrocinador da pesquisa. 

O que está por trás de Bolsonaro? O verdadeiro Posto Ipiranga do ex-capitão.

Por Alex Solnik*

Paulo Guedes não é somente o Posto Ipiranga de Bolsonaro para assuntos econômicos. É o Posto Ipiranga para todos os assuntos. Principalmente políticos.

Paulo Guedes é o ideólogo do candidato da extrema-direita. E não está sozinho nessa empreitada. Seria maluquice e maluco ele não é. Não estão sós com a mão no bolso, ele e Bolsonaro e aqueles filhos e o pequeno PSL.
Não é um Exército de Brancaleone.

O PSL é apenas um detalhe. Um biombo.
O grande partido que está por trás de Bolsonaro é o Instituto Millenium, do qual Guedes é um dos fundadores.
Uma espécie de DIP sem Estado Novo.

Uma espécie de Ministério de Propaganda da Direita à espera de um governo. E cujo objetivo é impor uma agenda ultraliberal ao Brasil.
Financiado por grandes empresas de comunicação, como Globo, Abril, Estadão, Folha, corporações financeiras e bancos, o Millenium emprega, desde 2009, todos os meios de propaganda à sua disposição para demonizar a esquerda, em especial o PT e tornar a direita mais palatável. Através de artigos, colunas, palestras e produtos de consumo como bonés e camisetas com inscrições detonando símbolos da esquerda, como Che Guevara. E tem obtido sucesso.

O Millenium é o seu verdadeiro Posto Ipiranga.

O Instituto funciona como agregador de dezenas de outros institutos e blogs – MBL, Vem pra Rua – todos com a mesma orientação ultraliberal, como o Instituto Mises, presidido pelo dono do verdadeiro Posto Ipiranga (ou melhor, do Grupo Ipiranga), Helio Beltrão Filho, cuja matriz fica nos Estados Unidos e que também é diretor do Millenium.

Fazem parte do Millenium centenas de jornalistas – colunistas, repórteres, escritores – que enaltecem os valores e as ideias de direita, visando atingir os jovens. A lista é enorme. Vai de Nelson Motta a José Nêumane Pinto.
Ser de direita era vergonhoso, agora ficou chic. Não havia jovens na direita, agora há muitos.

Por trás de Paulo Guedes há uma forte estrutura, baseada em capitais internacionais ligados a múltiplos interesses – a mesma que em 2013 quase derrubou a presidente Dilma colocando mais de 1 milhão de pessoas nas ruas contra ela – capitais que estão ávidos para comprar as estatais brasileiras na bacia das almas. 

Bolsonaro vem sendo preparado pelo Millenium há muitos anos para ser o primeiro presidente assumidamente de extrema-direita do país, com a missão principal de “manter a ordem”.

Os financiadores, integrantes e simpatizantes do Millenium precisam de alguém que assegure a ordem porque a sua agenda é explosiva.
Implementada, vai, inevitavelmente, provocar reações da população que terão de ser sufocadas com uso da força.

Eles planejam vender todas as estatais brasileiras, como Guedes confirmou na entrevista de ontem à Globo News. Todo o patrimônio nacional, com o que pretende arrecadar 1 trilhão para abater a dívida de 3 trilhões.
O que vai criar um enorme desemprego e previsíveis ondas de protesto.
O estado tem 500 mil funcionários. Todos serão demitidos pelos novos donos. Imaginem o caos.

Querem acabar com o ensino público e gratuito nas universidades. O que não será aceito pelos estudantes sem protestos. Mais confusão. Querem impingir uma reforma da previdência assassina do futuro. Mais protestos. Continuar com o teto de gastos públicos. Com a reforma trabalhista tal como está. Querem acabar com as despesas obrigatórias do orçamento nacional, como as com educação e saúde. Vão desidratar as verbas dos programas sociais.

Bolsonaro não é candidato de si próprio ou do pequeno partido que o abriga, está a serviço de uma agenda de dilapidação total de toda a infraestrutura construída pelos brasileiros desde Getúlio. E empregará toda a repressão necessária para cumpri-la se chegar ao poder.”

*Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais “Porque não deu certo”, “O Cofre do Adhemar”, “A guerra do apagão” e “O domador de sonhos”

Não tenhamos, como eleitores, vãs ilusões. Tem gente muito interessada no Brasil em todo o mundo.

O eleitor pode reclamar da qualidade de alguns candidatos à Presidência. Temos Alckmin da Merenda e o “fronteiriço” Bolsonaro, um caso típico de análise, em psiquiatra ortodoxo, pelo resto da vida.

Pode reclamar do “novo” João Amoedo, um cidadão alienado às realidades brasileiras, ou das loucuras do Cabo Daciolo.

Mas, pense, podia ser pior: poderíamos ter Luciano Huck ou Flávio Rocha, acusado de relações trabalhistas pouco convencionais nas Lojas Riachuelo. Ou ainda o indecifrável Joaquim Barbosa, o ex-presidente do STF.

Huck, apesar de ter desistido de se lançar candidato à Presidência da República este ano, sinaliza a possibilidade de disputar o mais poderoso cargo público do País na próxima eleição, em 2022.

Ou quem sabe, se as coisas pudessem ser um pouco diferentes, o próprio Temer numa tentativa de reeleição; Eduardo Cunha, o chefe da máfia dos 300 picaretas da Câmara; ou até Aécio, que no momento tenta um mandato de deputado na Câmara para manter o foro privilegiado e ficar um tempo a mais fora da cadeia enquanto os ânimos se amornam.

A par disso, temos a parcialidade gritante do Judiciário e, em especial, o ogro da fala fina de Curitiba, e as suas relações incestuosas com o advogado Zucolotto, e uma grave denúncia de favorecimento a certos delatores, de autoria do advogado Tacla Duran.

Hoje um internauta dizia no twitter:

“Nunca votei no PT. o judiciário, a mídia e os setores do golpe mudaram isso. Hoje decidi abrir mão do meu voto ideológico no gigantesco Guilherme Boulos, por responsabilidade com meu país e por repúdio ao estado de exceção que se implantou aqui, voto 13! Voto Haddad!

A verdade é que os Estados Unidos e suas agências de informação externas querem o patrimônio do País – energia, finanças, minérios, petróleo, infraestrutura, indústria, bases militares geoestratégicas –  e um corte radical na influência dos chineses em nossa economia. E pressionam de maneira franca e sincera pela eleição de um presidente dócil e obediente.

Os norte-americanos vão fazer qualquer coisa por isso. Vejam bem, qualquer coisa. Até empastelar as próximas eleições ou promover um novo golpe no início do novo mandato presidencial. Não tenhamos ilusões vãs. E enquanto não conseguirem o domínio da porra toda, vão transformando o País numa grande Venezuela.

MEC e Bolsonaro trocam acusações sobre livreto de orientação sexual

Bolsonaro está mentindo?

Exibido pelo candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) em entrevista ao Jornal Nacional na noite desta terça (28), o livro infantojuvenil “Aparelho Sexual e Cia.” nunca foi distribuído em escolas pelo Ministério da Educação (MEC), informou a editora Cia. das Letras.

“O conteúdo da obra nada tem de pornográfico, uma vez que, formar e informar as crianças sobre sexualidade com responsabilidade é, inclusive, preocupação manifestada pelo próprio Estado, por meio de sua Secretaria de Cultura do Ministério da Educação que criou, dentre os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), um específico à ‘Orientação Sexual’ para crianças, jovens e adolescentes”, declarou a empresa, por meio de nota.

O MEC está mentindo?

Procurado, Bolsonaro rebateu: “O MEC tá mentindo, são uns canalhas. O livro é sim para ser distribuído nas bibliotecas, como foi distribuído há mais de dois anos”.

Ligada ao ministério, a Fundação Biblioteca Nacional comprou, em 2011, 28 exemplares da obra, que foram distribuídos em bibliotecas públicas, não nas escolas, de acordo com a Folha.

Lançado em 2007, o livro é indicado para alunos de 11 a 15 anos, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. O título foi escrito por Zep (pseudônimo do autor suíço Philippe Chappuis) e traduzido para mais de dez idiomas, com mais de 1,5 milhão de exemplares vendidos. Atualmente, está fora de catálogo no Brasil.

Suspenso, por pedido de vistas, recurso contra arquivamento de inquérito contra Aécio Neves

O julgamento dos recursos da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o arquivamento de inquérito contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), foi suspenso após o pedido de vista do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento ocorreu na 2ª Turma da Corte.

O arquivamento dos inquérito foi promovido pelo ministro Gilmar Mendes.

A PGR investigava a responsabilidade de Aécio Neves em crimes de corrupção e lavagem de dinheiro relacionados ao recebimento de vantagens de empresas contratadas pela Furnas Centrais Elétricas. 

A PGR pediu que, com a mudança do entendimento do STF de foro privilegiado, as ações contra Aécio Neves devem ser remetidas para Justiça Federal do Rio de Janeiro.

O relator, ministro Gilmar Mendes, em junho de 2018, determinou o arquivamento dos inquéritos diante da ausência de indícios mínimos de autoria ou materialidade.

A PGR alega que o trancamento de inquérito apenas pode se dar em hipóteses excepcionais de evidente constrangimento ilegal, não configurado nos casos concretos. Sustenta ainda que as investigações em andamento estão em conformidade com o princípio da duração razoável do processo.

Negociatas do PSDB em São Paulo poderão vir à luz depois das eleições

Paulo Preto e Geraldo Alckmin

Os jornais do Centro do País avaliam, hoje, que talvez seja chegada a hora de abrir a caixa preta das negociatas presididas pelo PSDB e Governo de São Paulo. Os jornalistas acreditam que, pressionado pelas evidências do dinheiro depositado por Paulo Preto em bancos suiços o levem ao início de um processo de delação premiada.

Parece ficar claro, também, que se essa delação acontecer, só virá à luz depois das eleições, pois Geraldo Alckmin ainda é a aposta eleitoral do Governo Temer, do Centrão, do Mercado e dos artífices do golpe de agosto de 2016.

O Ministério Público da Suíça decidiu enviar para as autoridades brasileiras detalhes sobre as quatro contas que o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, manteve naquele país.

Com essa documentação, equivalente a uma quebra de sigilo bancário no Brasil, será possível saber quem fez depósitos e quem recebeu recursos de Paulo Preto.

Foi quando documentos desse tipo chegaram ao Brasil que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa decidiu fazer o primeiro acordo de delação premiada da Operação Lava Jato, em 2014, revelando o esquema criminoso que vigorava na estatal.

O saldo das contas do ex-diretor da Dersa era de 35 milhões de francos suíços quando ele decidiu transferir os recursos para Bahamas, no Caribe, no início de 2017.

O montante corresponde atualmente a R$ 144,3 milhões.

O engenheiro, que dirigiu a área de engenharia da Dersa entre 2007 e 2010, quando o governo paulista fez grandes obras como o Rodoanel e a reforma da Marginal Tietê, é apontado como operador de recursos ilegais do PSDB pelo Ministério Público Federal, o que seus advogados negam.

A Dersa é a empresa do governo paulista que faz obras de infraestrutura viária.

A documentação trará todas as transações desde 1993, quando Paulo e sua ex-mulher abriram duas contas no banco Bordier & Co., uma para cada um.

Entre 1991 e 1995, o engenheiro foi diretor de assuntos especiais do Metrô, no governo de Luiz Antônio Fleury Filho.

As autoridades suíças já enviaram algumas informações preliminares sobre as contas de Paulo Preto ao Brasil.

Em maio, a Folha de S.Paulo revelou que um documento enviado pela Suíça aos procuradores brasileiros dizia que entre 2007 e 2009, no governo de José Serra (PSDB), essas contas receberam “numerosas entradas de fundos”.

Esse mesmo documento dizia que Paulo Preto abriu quatro contas 43 dias depois de ter sido nomeado diretor de engenharia da Dersa, em maio de 2007.

O documento mais importante sobre essas contas até agora foi apresentado pela própria defesa de Paulo Preto, feita pelo advogado José Roberto Santoro, numa reclamação feita ao Supremo em janeiro. A reclamação de Santoro revelou as contas e o saldo delas.

Nesse recurso ao Supremo, o advogado pedia que a investigação que estava sendo feito em São Paulo pela força-tarefa da Lava Jato fosse transferida para aquela corte por guardar conexões com o inquérito que trata de supostas doações da Odebrecht para Serra.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, não decidiu até agora sobre essa reclamação.

A investigação que corre em São Paulo é sobre suspeitas de desvios não na construção do Rodoanel, mas na transferência de moradores que foram afetados pela obra.

O engenheiro chegou a ser preso duas vezes neste ano, sob acusação de ter desviado R$ 7,7 milhões, mas foi solto nos dois episódios por decisão de Gilmar.

Quando retirou os recursos da Suíça, em 2017, Paulo Preto estava sob investigação das autoridades daquele país por suspeita de lavagem de dinheiro. Havia risco de as autoridades congelarem as contas do ex-diretor da Dersa.

Quem comunicou que o ex-diretor da Dersa estava tirando o dinheiro do país e remetendo os recursos para as Bahamas foi o próprio banco, o Bordier & Co. numa aparente retaliação.

A defesa do ex-diretor da Dersa confirmou para a reportagem que ele já contratou advogados na Suíça para evitar que a documentação seja remetida ao país, com o argumento de falhas formais e de mérito no processo de cooperação internacional entre os dois países.

Entre outros problemas, a defesa de Paulo na Suíça alega que não foram respeitadas as normas daquele país para a quebra de sigilo, que o titular da conta não foi informado previamente que havia suspeitas na movimentação e que houve abuso por parte do Ministério Público.

Não é uma tarefa fácil ganhar um recurso no tribunal penal da Suíça. Um levantamento feito pela reportagem no site dessa corte mostra que só 10% dos recursos são julgados favoráveis a quem recorre.

O advogado de Paulo, José Roberto Santoro, não quis comentar a decisão suíça de enviar a documentação bancária para o Brasil.

Gente bem mandada, obediente e silente, é uma beleza!

Gosto de gente assim, cumpridora de suas tarefas, rápida, discreta, que justifica o salário que recebe. Nem bem o registro da candidatura de Lula da Silva esquentava no Tribunal Superior Eleitoral, a senhora que tem nome de carro velho chegou junto, como um zagueirão líbero chega na canela do atacante.

Talvez a pressa em impugnar a candidatura do ex-presidente seja contraproducente. Talvez assim, mais cedo, Haddad e Manuela ponham de fato seu bloco na rua.

Só não entendi se a sra. Dodge é Procuradora Geral da República ou advogada da coligação Temer-Alckmin-Serra-FHC-Aécio pela tomada do poder, que não foi possível nas urnas em 2014, mas se viabilizou pelo golpe jurídico-parlamentar.

Pior é saber que ainda tem gente inocente, eleitor de Bolsonaro, que acredita que essa patota tucana vai deixar o cara subir ao poder. Pelo visto, Bolsonaro vai para Angra, cuidar dos cachorros e se revezar na venda de açaí na lojinha da Wal.

Que não se iluda, Raquelzinha. Como diz um nordestino anônimo, o voto de Lula está guardado. E eles chegam a mais de 50 milhões, conforme as últimas pesquisas:

“Eu juro aqui de pé junto

Que voto num caçuá

Num balaio, num landuá

Votaria num defunto

Pra não sair do assunto,

Votaria num gambá Tubarão, tamanduá

Num hiato ou num ditongo

Eu voto num pernilongo

Se Luiz Inácio mandar”

Deputado federal (SC) preso é solto e poderá se candidatar à reeleição

Do G1/SC

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu liminar (decisão temporária) nesta terça-feira (14) e mandou soltar o deputado federal catarinense João Rodrigues (PSD). O STJ suspendeu os efeitos da condenação do político por haver uma indefinição por parte dos tribunais sobre se houve prescrição dos crimes pelos quais ele foi condenado.

A assessoria do deputado informou que Rodrigues não havia sido notificado sobre a decisão até as 22h desta terça. Os efeitos da condenação dele estão suspensos até o julgamento do mérito, segundo o STJ.

A decisão também permite que o deputado se candidate à reeleição. O prazo para registro de candidaturas vence nesta quarta (15). A assessoria de Rodrigues informou que ele vai concorrer nas próximas eleições.

Prisão

Preso em fevereiro, o deputado foi condenado a cumprir cinco anos e três meses de reclusão em regime semiaberto pelo Tribunal Regional Federal (TRF-4), em Porto Alegre, por fraude e dispensa de licitação quando era prefeito de Pinhalzinho, no Oeste catarinense.

Desde 11 de junho, Rodrigues voltou a trabalhar na Câmara dos Deputados, após autorização do Superior Tribunal Federal (STF). À noite, porém, ele cumpria pena no Complexo da Papuda, em Brasília.

Daciolo, candidato à Presidência, foge para as montanhas para evitar sua própria morte.

O candidato a presidente do partido Patriota, Cabo Daciolo, está em um monte fazendo jejum e usando um tablet. A informação vem dele mesmo, que diz que agora a sociedade secreta Illuminati vai tentar matá-lo por ter atacado o “grupo” em declarações. 

“Estou no monte, onde estou orando, jejuando. Essa guerra está no plano espiritual”, afirmou o candidato, em um vídeo de 15 minutos postado em rede social no início da noite desta segunda-feira (13). 

“A estratégia que Deus nos deu é ficar no monte orando. Por que, Daciolo? Porque vão tentar me matar. Eles querem me matar. Mas aqui não toca, só com a autorização divina”. 

Daciolo mostrou um celular antigo e disse ter pego o tablet da filha para fazer o vídeo. Se for eleito, diz ele, o país passará uma semana clamando a Jesus Cristo. “No nosso governo, nova ordem mundial, IIluminatti e Maçonaria, chega. Vocês vão sair da nação brasileira. A nação brasileira é do senhor Jesus Cristo”, afirmou. 

O candidato diz acordar cercado de anjos e falar com Jesus.

“Satanás quer colocar a ideologia de gênero nas escolas. Não vai colocar. Criou homem e mulher!”. 

Daciolo também se comparou a Enéas Carneiro, candidato presidencial pelo Prona nos anos 80 e 90. “Vão tentar nos tachar de louco. Fazer o que fizeram com doutor Enéas. A diferença do cabo Daciolo com o doutor Enéas é a intimidade com Deus”. Da Gazeta do Povo, Paraná. Foto do Facebook.

Foram dar corda para as loucuras do bombeiro. Pois agora o cara pirou de vez.

Polícia Federal conclui inquérito do acidente que matou Eduardo Campos

Acidente que matou Eduardo Campos está prestes a completar 4 anos. Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21

Por Leandro Melito
Da Agência Brasil

A uma semana de completar quatro anos do acidente aéreo que vitimou o então candidato à Presidência da República Eduardo Campos, a Polícia Federal concluiu o inquérito sobre a morte do político pernambucano.

O relatório final sobre o caso foi apresentado pela PF nesta segunda-feira (6) à família de Campos e será apresentado nesta terça (7) à família do piloto Marcos Martins, que comandava a aeronave no momento do acidente.

Somente após a apresentação do relatório à família do piloto, as informações sobre o relatório serão divulgadas publicamente, informou a assessoria de imprensa da PF.

Eduardo Campos morreu em 13 de agosto de 2014 na queda de um jatinho na cidade de Santos, litoral sul de São Paulo. A aeronave em que estava o ex-governador de Pernambuco, modelo Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP).

Quando se preparava para pouso, o piloto arremeteu o avião devido à falta de visibilidade provocada pelo mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave.

Ao lado da ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora Marina Silva, Campos tentava chegar à Presidência da República pela coligação Unidos Pelo Brasil (PSB, PHS, PRP, PPS, PPL, PSL).

Depois de ser deputado estadual, três vezes deputado federal, secretário estadual de Governo e de Fazenda, ministro da Ciência e Tecnologia e governador de Pernambuco por dois mandatos, o economista pernambucano concorria pela primeira vez ao cargo mais importante da política brasileira. Nas pesquisas eleitorais, Campos aparecia como terceiro colocado.

Eduardo Campos, que é neto do político Miguel Arres, morreu na mesma data que seu avô, falecido em 2005. Campos era filho de Ana Arraes, ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) e do poeta e cronista Maximiano Campos.

O então candidato do PSB à Presidência da República tinha acabado de fazer 49 anos, no dia 10 agosto daquele ano. Além de Campos e do piloto Marcos Martins, morreram no acidente o copiloto Geraldo Magela Barbosa da Cunha e quatro integrantes da equipe que assessorava o ex-governador de Pernambuco, formada pelo assessor de imprensa Carlos Augusto Percol, o fotógrafo Alexandre Severo o cinegrafista Marcelo Lyra e o advogado Pedro Valadares.

Quarta-feira pode sair o nome do vice do candidato Zé Ronaldo

Zé Ronaldo em LEM, recebido por líderes da Oposição local.

Segundo o portal bahia.ba, nesta quarta-feira pode surgir o nome do vice do candidato da Oposição baiana ao Governo do Estado.

Ao que tudo indica a novela de escolha dos candidatos à vice e da segunda vaga ao Senado na chapa do ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM), ao governo da Bahia nas eleições de outubro deve ser concluída até a próxima quarta-feira (1º).

A previsão é do prefeito de Salvador ACM Neto que não descartou nesta segunda-feira (30) que o anúncio aconteça já na terça (31): “Hoje nós temos uma série de reuniões e amanhã também. Eu diria que é muito provável que talvez até a amanhã a gente possa ter uma definição”.

“Eu havia dito a vocês que logo depois que eu fechasse a aliança nacional eu fecharia a aliança local”, afirmou o presidente nacional do Democratas durante a inauguração da nova sede da Prefeitura-Bairro Liberdade/São Caetano. Na oportunidade, ele rejeitou qualquer possibilidade de se afastar da prefeitura para coordenar campanhas eleitorais.

Questionado sobre a saia justa gerada pela adesão do PSL, do deputado federal Jair Bolsonaro, à chapa de José Ronaldo e a possibilidade do democrata ter de subir ao palanque de dois candidatos à Presidência da República, Neto preferiu se esquivar e deixar a decisão nas mãos do correligionário.

“Eu, ACM Neto, tenho um candidato à Presidência da República e vou trabalhar por ele, se chama Geraldo Ackmin. Em relação a palanques, José Ronaldo que é o candidato a governador é quem deve responder por isso”, afirmou.

As eleições de 2020 já começaram em Luís Eduardo Magalhães

Já tem candidato organizando suas bases para a eleição de 2020 em Luís Eduardo Magalhães. O relevante é que o dito cujo em questão era apoiador de última hora do atual prefeito e agora quer ser o seu desafiante. 

Alguns vereadores já acorrem à campanha, como formigas ao açucareiro. Adoram quando um pré-candidato endinheirado bota a cabeça para fora.

Segundo previsões de Madame Almerinda, vamos ter entre 5 e 6 candidatos no próximo pleito municipal. O que para Oziel não deixa de ser um lauto lanche de mamão com açúcar.

De joelhos para o Império!

Do jornalista, escritor e internauta Palmério Dória (70), hoje, no twitter:

A visita do Mike Pence (vice-presidente dos Estados Unidos) serve basicamente para sacramentar o alinhamento automático do Brasil aos EUA, nos termos de 64, que coloca o País na condição de vassalagem total, não precisar decidir nada, submissão colonial e ainda fornecedor de tropas para eventuais guerras do Império.

Ninguém mais ama o Aécio. Que peninha!

Foto de Dida Sampaio, para o Estadão.

Aécio Neves gravou vídeo declarando apoio à Geraldo Alckmin, mas o “Santo” paulista vetou a publicação do material na sua campanha.

Aécio, que deu início a todo esse caos, é desprezado até pelos seus colegas de partido. É esse o espaço reservado na história à gente cretina. De Kallil Oliveira, no Twitter.

Confirmado: Moro grampeou escritório da defesa de Lula.

Valeska Martins

A lista de atalhos inusuais e aéticos tomados pelo juiz Sérgio Fernando Moro, da Justiça Federal de Curitiba, não para de crescer. A advogada Valeska Martins, defensora de Lula na Lava Jato, revelou, segundo reportagem do Conjur nesta sexta (15), que a força-tarefa de Curitiba, com ajuda de Sergio Moro, não só grampeou ilegalmente o telefone do escritório de advocacia que trabalha com o ex-presidente,  mas também ouviu cerca de 400 ligações entre os advogados e, com isso, desenhou um “organograma”, mapeando as ações que seriam tomadas pela defesa.

De uma coisa podem ter certeza: Lula seria condenado em qualquer circunstância, mesmo que acusado de posse de bicho-de-pé no dedão.

Moro tem uma missão: acabar com o Partido dos Trabalhadores e seus próceres mais destacados. A qualquer custo, a qualquer preço.

E isso não é bom para a política, nem para a Justiça, como sempre foi o resultado dos tribunais de exceção.