Informação de oexclusivo, de Santa Maria da Vitória:
Maradona: afastado da Câmara e da Presidência.
A Justiça concedeu na tarde desta quarta-feira (15), liberdade provisória para o presidente de Câmara de Vereador de Correntina, oeste da Bahia, Wesley Campos Aguiar, conhecido como Maradona. Além do Presidente da Câmara, mais três servidores também receberam o benefício, Hugo Neves dos Santos, Cleuzinete de Souza e Erickson Lince Santos, este último mediante o arbitramento de fiança a ser pago no 1º dia útil.
Todos haviam sido presos na operação “Último Tango”, deflagrada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), no dia 26 do mês de outubro.
Durante a operação foram presos junto com o presidente da Câmara, mais cinco vereadores, que já haviam sido soltos, ficando preso apenas o presidente da Câmara, dois servidores da Câmara e, Erickson Lince Santos.
Todos foram acusados de fraudar processos licitatórios e contratos na cidade e desviar verbas públicas e propina.
O Fato relevante na sentença é o imediato afastamento de Wesley Campos Aguiar (Maradona), Hugo Neves dos Santos, Cleuzinete de Souza dos cargos e funções. Caso haja o descumprimento das condições estabelecidas na sentença, eles poderão retornar ao cárcere.
Maradona foi recebido com fogos de artifício em sua residência, por familiares e amigos. No perfil de Maradona no facebook, a inscrição: “Viver e não ter a vergonha de ser feliz !!!” Nada mais coerente com a situação atual.
O senador Romero Jucá, presidente nacional do PMDB e dono de uma extensa, gorda e peluda “capivara” (prontuário de inquéritos e processos), afirmou que o seu partido poderá lançar um candidato à presidência da República nas eleições de 2018. De acordo com Jucá, isso poderá acontecer se o partido tucano e nenhuma outra sigla da base aliada quiser defender o legado do governo Michel Temer.
Então estamos certos: Lula, Bolsossauro, Romero Jucá, Dória Jr., Doctor Ray, o incrível Luciano Huck, Meirelles do JBS e quem mais? Sim, tem o Japonês da Federal, que chegou a ser expulso da PF por crime de corrupção, formação de quadrilha, descaminho e contrabando. Se não der para Presidente, ele vai de candidato a deputado federal.
Localmente temos Jusmari Oliveira, cuja “capivara” agora atinge 36 inquéritos e processos, além de duas condenações em primeira instância.
Se 2017 foi horrível e 2018 será pior, se preparem para o inferno de 2019.
Enquanto isso, no país da piada pronta, a deputada Sheridan, a coisinha mais cutcut da Câmara dos Deputados, é denunciada pela PGR por comprar votos em um bairro de Boa Vista chamado Pintolândia. O que não deixa de ser um abuso de gostosura.
Shéridan Esterfany Oliveira de Anchieta foi esposa do ex-governador de Roraima, José de Anchieta Júnior e atuou como Secretária da Promoção Humana e Desenvolvimento em seu governo.
Quem estará financiando as atitudes de partidos ditos progressistas, como PCdoB, PSTU, PSOL e Rede, que anunciam candidatos próprios, saindo do bloco mais à esquerda da política nacional?
Lançar candidatos inexpressivos como Luciana Genro e Manuela D’Ávila, à presidência da República, em hora de polarização com a extrema direita, não deixa de ser uma duvidosa estratégia. Os nanicos ficam fora do poder e depois, quando eleito o novo presidente, ganham um papel secundário na “nova coalizão”.
“Ele não entende de economia, não entende de educação, não entende de saúde pública, não entende de história do Brasil, ele não entende de segurança pública, mas ele entende que uma grande parcela da população também não entende, e por isso se aproveita do medo, da desorientação, da indignação e do conservadorismo das pessoas pra prometer tudo que elas querem ouvir”
A frase é do pensador Mário Sérgio Vaz, depois da tíbia entrevista do pré-candidato Jair Bolsonaro a Mariana Godoy, da Rede TV.
A sorte de Bolsonaro talvez sejam os ralos 45 dias de campanha, previstos na Lei eleitoral. O ex-capitão talvez fuja dos debates e passe para o segundo turno. Mas não passará incólume pelo segundo turno, onde suas soluções simplistas vão revelar sua falta de leitura, conhecimento e preparo para o cargo ao qual se propõe.
As suas posições fundamentalistas vão aflorar e ele talvez seja rejeitado até pelas massas das igrejas.
Se o Luciano Huck não decolar, as organizações Globo Overseas estão prontinhas da Silva para chamar Jair Bolsonaro de “meu louro”. Para quem já criou monstrinhos do tipo Collor e Temer, isso é uma barbada. Pior que depois vem um arrependimento do cão.
A Globo não deveria se queixar dos governos do PT. Eles foram lenientes e quem sabe cúmplices da não cobrança de impostos de bilhões de reais e engordaram o esquema com muita verba oficial de propaganda.
Leões e veados
Um blogueirito dos mais reacionários, crítico feroz da ideologia de gêneros, acha que macho é macho e fêmea é fêmea. Ao menos foi o que confidenciou hoje em um evento público. Só que, como todo pobre de direita, não sabe a diferença entre o leão e o veado.
Paternalmente, com um braço sobre seus ombros, lhe expliquei:
-O Leão normalmente não deixa se abraçar, assim como estou fazendo.
Apostas no escuro
-Quem vai falar de economia é a minha futura equipe.
Assim Bolsonaro descartou uma pergunta da jornalista Mariana Godoy, na Rede TV. Assim, os seus eleitores vão ter mesmo que colocar todas as suas fichas na mesa no escuro, sem saber o que Bolsonauta representa.
Só saberemos que ele respondeu IPM – Inquérito Policial Militar nos tempos de capitão por motim. E que se não se elegesse vereador no Rio ia mesmo caminhar pela prancha.
Entreguistas e canalhas
De um barril se extrai: 10% de GLP; 19% de gasolina; 9% de nafta; 4% de querosene de aviação; 36% de óleo diesel; 17% de óleos combustíveis e 5% outros.
Pois no Campo de Carcará, a Petrobras vendeu o barril a US$2,00 para uma estatal norueguesa. O preço das reservas do pré-sal tende a ser mais baixo.
Quem vende um produto por US$2,00 para interesses estrangeiros, se vende por mais de US$150 dólares para os consumidores brasileiros?
Num breve ataque de boçalidade e misoginia, o vereador e secretário de “Curtura” e de Esportes do Governo de Oziel de Oliveira, Elton Almeida Alves, mandou uma internauta lavar roupas.
Elton é famoso por outros arroubos de onipotência: durante seu primeiro mandato na Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães afirmou, escudado pela tribuna, que a cidade era muito pequena para que convivessem sua majestática figura e o Ministério Público da Bahia.
Antes, porém, de encerrar o diálogo ríspido com a internauta no Facebook, Eltinho anunciou o melhor dos mundos, numa previsão catastrófica: vai ser o próximo Prefeito de Luís Eduardo Magalhães, enquanto o atual alcaide, Oziel Oliveira, ocupará uma vaga no Senado.
Esqueceu-se, no entanto, de prever o futuro da primeira dama, Jusmari Oliveira, destinada certamente a ser Governadora do Estado.
Que ninguém duvide de Eltinho: ele é milagroso. A saber: entrou na Câmara de Vereadores tripulando uma valente CG 150 e saiu dirigindo uma flamante Land Rover.
Agora, me diga: quais destas empresas está preocupada com saúde e educação dos brasileiros?
CNOOC International Limited (China) China National Petroleum Corporation (CNPC) (China) Ecopetrol (Colômbia) Mitsui & CO (Japão) ONGC Videsh (Índia) Petrogal (subsidiária brasileira da portuguesa Galp, com participação da chinesa Sinopec) Petronas (Malásia) Repsol Sinopec Brasil (60% de participação espanhola e 40% da chinesa Sinopec) Shell (Anglo-Holandesa) Total (Francesa).
Nos tornamos cidadãos de segunda classe, sem saúde, educação, segurança, a reboque de centenas de milhares de corruptos no Governo Central, no Congresso, nos governos estaduais, nas assembleias, nas prefeituras e nas câmaras municipais.
Segundo Lauro Jardim comenta em O Globo, o último Ibope fornece um perfil do eleitor de Jair Bolsonaro:
Ele “é mais masculino que feminino, é jovem (a faixa entre 16 e 24 anos forma o seu maior contingente de apoiadores), tem curso superior e mora nas regiões Norte e Centro-Oeste. É também mais evangélico que católico e ligeiramente mais branco que negro.”
É bom os jovens reacionários “Jair se acostumando”, como eles gostam de afirmar. A intenção de votos em Lula é maior do que todos os candidatos indicados na pesquisa. Inclusive a do controvertido ex-capitão do Exército, que, dentro da margem de erro da pesquisa, alcança um pouco mais de 1/3 das indicações do ex-presidente Lula. Os bolsominions vão ter que escolher outro malvado favorito.
Olha só a carinha de mau dos neo-nazi-facistas. Que decepção com a juventude do Braziu!
A presidente deposta pelo golpe parlamentar, Dilma Rousseff, manifestou seu apoio à Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional, criada para protestar contra a venda do pré-sal brasileiro a estrangeiros, o que aconteceu em leilão marcado pelo governo nesta sexta-feira 27.
Dilma destaca que o petróleo foi vendido “a preços vis”, a “preço de banana”. Ela criticou ainda outras ações do governo Temer em favor das grandes empresas mundiais de petróleo e contra a indústria nacional, como a isenção do pagamento de impostos e a não obrigatoriedade de comprar equipamentos nacionais.
“Assim, o governo golpista cumpre mais uma etapa de sua devastadora destruição da economia e das riquezas nacionais: doa nossas maiores riquezas, abre mão de tributos que seriam usados em benefício do povo brasileiro e transfere para o exterior empregos que deveriam ser criados aqui”, resume.
Para Dilma, trata-se de “um crime de traição, que um dia terá de ser julgado severamente”.
Caças da coalizão em combate sobre o Kuwait e Iraque.
Em 17 de janeiro de 1991, uma coalização de 25 países, liderada pelos Estados Unidos, invadiu o Iraque para proteger os interesses no petróleo do País e no Kuwait. Lá o petróleo quase aflora na areia do deserto. A brincadeira custou US$ 61 bilhões, algo como 400 bilhões de reais a preços de hoje. Morreram 250 mil soldados e 180 mil cidadãos do Iraque e 7 mil civis do Kuwait, além de, que dó, 341 soldados da coalizão.
Ontem, a coalização tomou pacificamente uma das maiores reservas petrolíferas do mundo, o pré-sal brasileiro, responsável por mais da metade da produção nacional de 3 milhões de barris diários.
Uma pechincha. Nenhum tiro. Nenhum avião armado sobrevoando os ares.
Os mortos serão contabilizados mais tarde, entre os brasileiros miseráveis que não terão mais acesso aos benefícios do pré-sal.
Que Deus salve Temer e a grande organização criminosa que tomou o poder, sob a inspiração da NSA – National Security Agency.
Chico Pinheiro, jornalista, ao comentar notícia sobre deputado corrupto:
“Para certo tipo de homem, certas “excelências“, bandido é sempre o outro, de preferência pobre e negro.”
Réu em três ações penais e investigado em outros três inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), o líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), defendeu tolerância zero com criminosos ao discursar sobre segurança pública em Sergipe.
Segundo ele, “bandido bom é bandido morto”. O deputado é acusado de formação de quadrilha e crimes de responsabilidade.
Também é alvo de investigações por tentativa de homicídio, corrupção, apropriação de dinheiro público em razão do cargo público (peculato) e fraude em licitações. Duas das apurações se referem à Operação Lava Jato.
Wesley Campos Aguiar (Maradona) – Presidente Jean Pereira dos Santos (Jean da Guarda) – Ex-Presidente Milton Rodrigues de Souza (Miltão) – Ex-Presidente Nelson da Conceição Santos (Nelson Carinha) – Ex-Vice Presidente Juvenil Araújo de Souza (Babado Pimenta)
Ontem à noite se entregou Adenilson Pereira de Souza (Wil), que estava sendo procurado pela força tarefa a qual desencadeou a Operação “Último Tango”.
Segundo os promotores de Justiça do Gaeco, todos os presos estão envolvidos na formação de organização criminosa suspeita de fraudar processos licitatórios e contratos no Município, desviar verbas públicas mediante pagamento de gratificações indevidas a servidores e realizar exigências ilícitas ao prefeito, inclusive entrega de propina de R$ 50 mil para alguns vereadores em troca da aprovação de projetos de lei.
Após passar mal no Palácio do Planalto, na manhã da última quarta-feira (25), o presidente da República, Michel Temer, pode voltar a ser internado, entre a noite desta sexta-feira (27) e o sábado de manhã (28), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para a realização de uma bateria de exames.
A informação foi divulgada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, e ainda não foi confirmada pela assessoria do Planalto.
Ontem (26), depois de repousar durante a manhã, na companhia da família, Temer voltou ao trabalho, no início da tarde.
Depois de tomar o poder em um golpe parlamentar, promover as reformas trabalhista e previdenciária e conceder anistia aos devedores do Poder Público, interromper a concessão dos serviços sociais e entregar as nossas reservas de petróleo, Michel Temer poderá até abandonar o Palácio do Planalto. Sua missão de golpista está cumprida.
O que nos choca é atitude bovina dos brasileiros, escudados em seu analfabetismo, que não são capazes de tomar as ruas pela entrega do patrimônio brasileiro. Foram às ruas pelo aumento de 20 centavos nas passagens de ônibus, devidamente manipulados pela grande mídia, mas não são capazes de protestar pela entrega do País aos colonialistas.
Em breve, Temer terá como companhia apenas um enfermeiro mal-humorado e a bolsa coletora de urina. Como sempre se comenta, nossos crimes são pagos aqui na terra, antes da morte.
Sob o título “LEM: vereadores usam tribuna para tentar intimidar a imprensa” o radialista Douglas Batista e a jornalista Raquel Santana rechaçaram de plano as críticas, proferidas na tribuna, à imprensa local no dia de hoje. Em contrapartida, o vereador Márcio Rogério afirmou: “Nós não podemos conceber o pleno estado democrático de Direito e uma sociedade livre sem uma imprensa livre”.
Mais do que a obrigação de bem informar e denunciar falhas nos entes públicos e entre os agentes políticos, jornalistas recebem a outorga constitucional de livre exercício de sua profissão.
A condenável assunção à condição de censor por parte de alguns vereadores não passa de uma tentativa vã de esbulhar a profissão de jornalista, situação só identificada em regimes arbitrários e totalitários. Apesar da grave situação política em que vivemos, não é o caso.
Os vereadores em questão só fomentaram uma posição antagônica gratuita com aqueles que verdadeiramente exercem, em sua amplitude, o alto escopo da imprensa e da boa informação.
Quando vemos fatos relevantes como a prisão de vereadores em Correntina, com base em investigação e denúncia do Ministério Público da Bahia, fico pensando em fatos recentes acontecidos em nossa muy leal e valerosa cidade de Luís Eduardo Magalhães.
Na oportunidade, o presidente do Legislativo Municipal arrotou, da parte mais proeminente da Mesa Diretora da Câmara, que, além de não temer o MP, a cidade seria muito pequena para a coexistência entre sua altiva figura e os representantes do Parquet.
E a história ficou por isso mesmo, não fosse um confronto institucional entre um Magistrado e um representante do MP-BA.
A figuraça do legislador, reeleito, hoje é membro do “ingente e profícuo” Governo Oziel Oliveira e tudo continua como dantes, no quartel de Abrantes.
Deputado preso em regime semiaberto foi o voto 171 a favor de Temer. Deus os cria, o diabo os espalha e eles, por si só, voltam a se reunir.
Ao todo, 21 parlamentares do Estado da Bahia disseram “não” ao engavetamento da acusação formal, enquanto 15 declaram “sim” e três se ausentaram; Carletto (PP) foi a surpresa negativa da noite. Aliás, vai ficar difícil a bancada pepista explicar ao governador Rui Costa como votou em peso contra seus interesses.
Pouco mais de um mês após chegar à Câmara, os deputados rejeitaram na noite de hoje (25) o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar o presidente da República, Michel Temer, e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral). Foram 251 votos contrários à autorização para investigação, 233 votos favoráveis e duas abstenções. Com isso, caberá ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, comunicar agora à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmén Lúcia, a decisão da Casa. Foram 486 votantes e 25 ausentes.
O parecer votado hoje foi apresentado pelo deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que recomendou a inadmissibilidade da autorização da Câmara para que STF iniciasse as investigações contra o presidente e os ministros. O parecer já tinha sido aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por 39 votos a 26, além de uma abstenção.
Disputa pelo quórum
Durante os últimos dias, a oposição, ciente que não teria os 342 votos necessários para autorizar as investigações, trabalhou intensamente para impedir que os deputados comparecessem à sessão. Isso porque o regimento interno da Casa estabelece que a votação só poderia ser iniciada com a presença mínima de dois terços dos deputados em plenário. Com isso, os oposicionistas pretendiam adiar a votação e, assim, prolongar o desgaste do governo. Os partidos de oposição chegaram a fechar acordo para que poucos deputados usassem a palavra e com isso não se alcançasse o quórum necessário para iniciar a sessão.
Reagindo à tática da oposição, a base aliada e o próprio presidente da República passaram a acionar deputados da base, mesmo os que votariam contra o governo, para marcarem presença na sessão. Os governistas estavam confiantes de que alcançariam o número mínimo de presentes e também os 172 votos necessários para impedir o início da investigação.
Votaram pró-Temer entre os baianos:
Antonio Imbassahy (PSDB) Arthur Maia (PPS) Benito Gama (PTB) Cacá Leão (PP) Claudio Cajado (DEM) Elmar Nascimento (DEM) João Carlos Bacelar (PR) José Carlos Aleluia (DEM) José Rocha (PR) Lúcio Vieira Lima (PMDB) Mário Negromonte Jr. (PP) Paulo Azi (DEM) Pastor Luciano Braga (PRB) Roberto Britto (PP) Ronaldo Carletto (PP)
Votaram contra Temer:
Afonso Florence (PT) Alice Portugal (PCdoB) Antonio Brito (PSD) Bacelar (Podemos) Bebeto (PSB) Luiz Caetano (PT) Daniel Almeida (PCdoB) Davidson Magalhães (PCdoB) Félix Mendonça Júnior (PDT) Fernando Torres (PSD) Irmão Lázaro (PSC) João Gualberto (PSDB) Jorge Solla (PT) José Nunes (PSD) Jutahy Junior (PSDB) Nelson Pelegrino (PT) Paulo Magalhães (PSD) Sérgio Brito (PSD) Uldurico Junior (PV) Valmir Assunção (PT) Waldenor Pereira (PT)
Ausentes:
Erivelton Santana (PEN) José Carlos Araújo (PR) Márcio Marinho (PRB)
Em uma reunião secreta na residência do líder do PDT, deputado Weverton Rocha (MA), a oposição comunicou ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) que tem 200 deputados dispostos a se ausentarem da sessão marcada para esta quarta-feira (25) e impedir a realização da votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer.
Segundo relatos, Maia quis saber exatamente qual era o número de apoiadores entre os partidos de oposição. Foi quando foi informado da contabilidade.Caso esse número se confirme, a votação não poderá ser realizada, uma vez que será preciso o voto de ao menos 342 dos 513 deputados para que a sessão tenha validade. A reunião foi realizada na noite desta segunda (23), e contou com a presença de pouquíssimos deputados, entre eles o líder do PT, Carlos Zaratini (SP), a líder do PCdoB, Alice Portugal (BA), a presidente do PCdoB, Luciana Santos (PE), o líder da minoria, José Guimarães (CE), entre outros deputados.
A estratégia da oposição é tentar evitar a realização da sessão para criar um desgaste ao governo Temer. Durante a votação da primeira denúncia, a oposição tentou colocar em prática estratégia semelhante, mas não obteve sucesso.
Ao final, só conseguiu prolongar a sessão, para que a votação começasse à noite. Do G1.
Do jeito que Temer está gastando em emendas parlamentares, refinanciamento de impostos para diversas categorias, benesses para gregos e troianos, acreditamos que até o final de 2018 possam acontecer inúmeras denúncias contra o Presidente. Sempre sem prosperar entre os picaretas da Câmara. A não ser que a varinha de condão de Rodrigo Maia resolva legislar em causa própria. Certo?
Mas o Paulo Braga não vai perder os aluguéis da avenida Barreiras, não é? Isso não pode acontecer com um correligionário de primeira hora. Nem pensar.
Esse tal prédio da prefeitura já custou R$2 milhões ao Município. Vamos ver quanto será gasto até ficar pronto. Oziel era um garotão quando fez o primeiro projeto. Se passarem mais oito anos, talvez um dos seus netos corte a fita.
Em um país de tremendos contrastes, em que 6 pessoas tem um patrimônio maior que 100 milhões de brasileiros, a desigualdade maior não é o poder econômico. As chances de acesso a uma educação de qualidade são cada vez mais diminutas para grande parte da população.
O grande salto da Coréia não se repetirá no País enquanto não tivermos novamente um governo que preocupe-se com educação, com faculdades e cursos técnicos.
Há uns 8 anos, caíram-me nas mãos trabalhos de formatura em Magistério de professoras que estavam prestes a prestar concurso para o ensino público. Os erros de ortografia e a escrita sofrível me deram um retrato do que seria o futuro.
Ele está apenas se confirmando nas mensagens odiosas que se vê hoje na internet. Tenho mais de 10 mil seguidores e amigos no Facebook, só pra citar uma mídia social, e o que ali se vê de fato não é a melhor expressão de paz social.
Enquanto isso, Uberaba continua uma florescente cidade do triângulo mineiro, sem a mínima chance de se anexar ao território do estado de São Paulo.
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou abertura de inquérito contra o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).
Ele atendeu a pedido feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, no dia 5 de outubro.
O procedimento vai investigar a participação do parlamentar na ocultação de R$ 51 milhões encontrados no “bunker” atribuído a seu irmão, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, localizado em Salvador.
No pedido, Dodge afirmou que, “mais do que indícios, há prova”. A autorização foi dada por Fachin em 11 de outubro. “A instauração de inquérito criminal pressupõe indícios mínimos de materialidade e autoria de fato definido como crime”, diz a Procuradora.
Se o Gordinho pegar uns dois anos de cadeia, comendo só aquela marmitinha de 500 gramas e arroz azedo, vai emagrecer na marra. Sai da Papuda fininho, barriga de tanquinho e vai agradar muito mais gregas e troianas.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou na noite de hoje (18) por 39 votos favoráveis, 26 contrários e 1 abstenção o parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) pela inadmissibilidade da segunda denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer, pelos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa.
Os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria Geral da Presidência também são citados na denúncia pelo crime de organização criminosa.
O placar inferior ao registrado na apreciação da denúncia anterior já era esperado pelo governo. Após uma manobra do PSB, a líder do partido e aliada do Planalto, deputada Tereza Cristina (MS) foi substituída pelo oposicionista deputado Júlio Delgado (MG).
Com isso, a base governista teve dois votos a menos do que o registrado na votação do parecer do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG). Naquela ocasião, 42 deputados foram favoráveis ao parecer que também recomendava a rejeição da denúncia.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de prévia para o Produto Interno Bruto (PIB), teve queda de 0,38% em agosto na comparação com julho, informou o Banco Centra nesta quarta-feira (18/10).
Por outro lado, análise do nível de emprego diz que as grandes empresas fecharam 29% das vagas nos últimos 12 meses.
Vamos ter que procurar de lupa as melhorias dos índices econômicos propagandeados por Michel Temer. Os únicos indicadores que crescem no País são os preços dos derivados de petróleo e a Bolsa de Valores, reduto tradicional da especulação.
O senador demista Ronaldo Caiado, líder da bancada ruralista do Congresso, caiu de uma mula e vai ficar 15 dias no estaleiro. A mula passa bem e nem sequer foi internada.
Enquanto isso, as previsões de que Aécio Neves, o líder da bancada do golpe, vai cair do seu cavalinho são cada vez mais comentadas nos corredores parlamentares.
Também corre risco de plantar um belo pé de goiabeira, estatelando-se no chão, o atual residente do Palácio Jaburu, doutor Michel Temer.
Parece que ele perdeu muitos companheiros não pagando os deputados da primeira denúncia e agora está complicado, nesta segunda denúncia, comprar novamente.
Só estão aceitando dinheiro ao vivo para gastar na campanha eleitoral de 2018. Esse negócio de emendas e promessas de vantagens não estão com nada entre os congressistas.
Lasier foi contra a decisão do STF de punir Aécio, avançando sobre prerrogativas constitucionalmente atribuídas ao Congresso, mas não tem dúvida alguma quanto à necessidade de afastá-lo da vida pública. O senador já tinha votado contra o tucano na CCJ. Ele foi um dos 4 votos derrotados (11 x 4). Foi o que a assessoria de Lasier disse ontem ao jornalista gaúcho Políbio Braga.
O senador Lasier Martins, PSD do RS, fazendo jogo de palavras sobre a votação da semana que vem que salvará o mandato de Aécio Neves:
– Vai prevalecer o espírito de porco.
Lasier Martins referia-se ao espírito de corpo, que é como as pessoas costumam comportar-se quando se trata de defender interesses de categorias.
O Brasil é o País da piada pronta. Michel Temer, que conspirou com uma grande maioria de parlamentares do Congresso, com magistrados e burocratas dos mais diversos calibres para depor Dilma Rousseff, eleita por mais de 52 milhões de votos, agora acusa, aqui e acolá, delatores e até o ex-procurador geral da República, Rodrigo Janot.
Em depoimentos prestados à Procuradoria-Geral da República (PGR), o doleiro Lúcio Funaro explicou como as propinas pagas por Joesley Batista, sócio da JBS, chegavam a lideranças do PMDB, como o ex-deputado federal Eduardo Cunha e o presidente Michel Temer.
De acordo com Funaro, o objetivo com a propina era obter créditos do FI-FGTS para Eldorado Celulose, empresa do grupo J&F. “Eu tinha uma conta interna com ele [Joesley], ele me creditou na conta corrente o valor da propina”, explicou o delator.
Registrado no dia 23 de agosto deste ano, o depoimento foi divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo, nesta sexta-feira (13). Nas gravações, Funaro afirma que 95% do que recebeu de Joesley foi por meio da emissão de notas fiscais.
Outro método era pagar boletos de supermercado ou de contas “que um doleiro que se chama Tony” o mandava.
“Ele cobrava um percentual e me entregava em dinheiro vivo. O dinheiro chegando na minha mão, eu distribuía para quem eu tinha que pagar – que, nesse caso, era o Eduardo Cunha”, delatou.
Identificado como operador de propinas do PMDB, Funaro era próximo do ex-presidente da Câmara. De acordo com o doleiro, era Cunha o responsável por fazer o repasse “para quem era de direito dentro do PMDB, as pessoas que apoiavam ele”, explicou, citando como destinatários o presidente Temer e o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (RN).
Bolsonaro em continência à bandeira norte-americana. Além da sabujice explícita, militares brasileiros não prestam continência sem uniforme completo e cobertura. Errou duas vezes.
Jair Bolsonaro, o capitão do Exército que foi julgado por planejar atos terroristas e assinar artigos contra o governo, tinha programado 20 palestras para fazer nos Estados Unidos. Foi machista na primeira, racista na segunda.
Aí as outras 18 faculdades cancelaram alegando “goteira no auditório”.
Dos 11 inquéritos, ações penais, mandados de injunção e petições sobre o deputado federal Jair Bolsonaro que estão ou já passaram pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nenhum foi mais explosivo e preocupante para suas pretensões políticas do que o julgamento no dia 16 de junho de 1988 no Superior Tribunal Militar (STM).
Bolsonaro era acusado de transgressão grave ao Regulamento Disciplinar do Exército (RDE). Ele dera entrevista e publicou artigo na revista Veja, em 1986, com comentários nada amigáveis ao governo federal.
Também planejou ações terroristas. Iria explodir bombas em quartéis do Exército e outros locais do Rio de Janeiro, como na principal adutora de água da capital fluminense, para demonstrar insatisfação sobre índice de reajuste salarial do Exército.
Diz o relatório secreto do Centro de Inteligência do Exército (CIE), nº 394, de 1990, com 96 páginas, ao qual o site DCM teve acesso, e que é publicado pela primeira vez (veja abaixo):
“Punido por ter elaborado e feito publicar, em uma revista semanal, de tiragem nacional, sem conhecimento e autorização de seus superiores, artigo em que tece comentários sobre a política de remuneração do pessoal civil e militar da União: ter abordado aspectos da política econômica e financeira fora de sua esfera de atribuição e sem possuir um nível de conhecimento global que lhe facultasse a correta análise; por ter sido indiscreto na abordagem de assuntos de caráter oficial, comprometendo a disciplina; por ter censurado a política governamental; por ter ferido a ética, gerando clima de inquietação no âmbito da OM (Organização Militar) e da Força e por ter contribuído para prejudicar o excelente conceito da tropa paraquedista no âmbito do Exército e da Nação (NR 63, 65, 66, 68 e 106 do anexo I, com agravantes do NR 2 e letra “C” NR 6 do artigo 18, tudo do RDE, fica preso por 15 (quinze) dias”.
O ato grave de indisciplina provocado por verborragia sua e de sua esposa, que falou à repórter da Veja sobre o plano de explodir bombas, culminou em 15 dias de cadeia para o então capitão. Mas só.
Sua carreira foi posta à prova no STM, a maior instância jurídica das Forças Armadas. Aconteceu no período inicial de redemocratização do Brasil, depois de 21 anos de ditadura. Poderia se tornar o maior problema da vida para Jair Bolsonaro.
Mas não foi.
O STM, por nove votos a quatro, considerou–o inocente, mesmo depois de uma comissão interna do Exército, chamada de Conselho de Justificação, tê-lo excluído do quadro da Escola Superior de Aperfeiçoamento de Oficiais (ESAO), na zona norte do Rio de Janeiro, e também de o Conselho ter considerado que as explicações dadas não serem satisfatórias.
Em 1988, o general Sérgio de Ari Pires, ministro do STM, relator do processo contra Bolsonaro, concordou com o parecer do Conselho de Justificação e considerou o então capitão “não justificado”, ou seja, culpado.
No dia 16 de junho de 1988, o STM realizou reunião para julgar Bolsonaro e o inocentou. Ato diametralmente oposto ao que acontecia dentro do mesmo Tribunal quando do julgamento de ações envolvendo qualquer cidadão acusado de ser contra o regime militar; mesmo que essa pessoa tenha apenas escrito uma carta endereçada a seus colegas de profissão.
Anos depois desse episódio sobre os planos terroristas de Bolsonaro no STM, o próprio disse à imprensa que todo esse imbróglio jurídico interno da caserna apenas o ajudou a ganhar fama e se eleger.
“Eu nem pensava em entrar na política, mas isso me ajudou porque fiquei conhecido e então eu fui eleito no ano seguinte”, declarou para a imprensa em 2014. No ano de 1988, Bolsonaro foi eleito vereador no Rio de Janeiro com 11 062 votos, quando passou para a reserva não remunerada da corporação.
As declarações de Bolsonaro, à época, foram bem pesadas se comparadas com ações políticas de qualquer cidadão brasileiro comum, obrigado a se calar diante da recém acabada ditadura militar que oprimiu o Brasil por duas décadas.
“Como capitão do Exército brasileiro, da ativa, sou obrigado pela minha consciência a confessar que a tropa vive uma situação crítica no que se refere a vencimentos. Uma rápida passada de olhos na tabela de salários do contingente que inclui de terceiros-sargentos a capitães demonstra, por exemplo, que um capitão com oito a nove anos de permanência no posto recebe – incluindo soldo, quinquênio, habitação militar, indenização de tropa, representação e moradia, descontados o fundo de saúde e a pensão militar – exatos 10.433 cruzados por mês”, escreveu no artigo publicado pelo semanário em 3 de setembro de 1986.
Os deputados federais baianos gastaram, entre janeiro e setembro deste ano, R$ 11,9 milhões com cota parlamentar, utilizada para custear os gastos relacionados ao mandato deles.
Benito Gama, campeão
Em levantamento feito pelo Correio, o deputado Benito Gama (PTB) encabeça a lista dos que mais usaram a verba no período, com R$ 374,1 mil consumidos. O petista Valmir Assunção (R$ 366 mil) e o demista José Carlos Aleluia (R$ 365,1 mil) vêm em seguida.
Completam a lista dos ‘cinco mais’ Arthur Maia (PPS) e Mário Negromonte Jr. (PP), que desembolsaram, respectivamente, R$ 359,7 mil e R$ 352,4 mil.
Assunção, vice-campeão
Levando em conta a média dos nove meses, todos os cinco ultrapassaram o limite mensal de gastos na Bahia, que é de R$ 39,01 mil. As despesas com divulgação do mandato (R$ 3 milhões) e com passagens aéreas (R$ 2,5 milhões) foram as mais usadas.
No primeiro item, Uldurico Júnior (PV) usou R$ 204,6 mil e lidera a lista, seguido por Mário Negromonte Jr. (R$ 200 mil).
Nos bilhetes aéreos, a comunista Alice Portugal foi a que mais desembolsou recursos da cota parlamentar no período, com R$ 111,5 mil, seguida de Valmir Assunção (R$ 106,8 mil).
A bancada do Partido dos Trabalhadores no Senado retirou nove votos à apreciação da denuncia contra o senador Aécio Neves. A posição do PT, muito criticada pelos próprios companheiros de legenda, referia-se apenas à tese de que parlamentares precisam licença da casa legislativa para ser processados.
A origem da tese petista está no corpo dos últimos suspiros do parlamento durante a ditadura. A negativa da Câmara dos Deputados em dar licença para o processo do jornalista e deputado Márcio Moreira Alves, criou o golpe dentro do golpe e o fechamento do regime e do parlamento através do famigerado Ato Institucional número 5, o AI-5.
Vieram então os longos anos do arbítrio à descoberto, com suspensão das garantias individuais.
Com a saída da bancada petista, os prováveis votos de Aécio caem para 41, um a mais do que ele precisa para salvar a pele. Qualquer abstenção entre esses 41, pode fazer com que o Senador mineiro passe direto para as páginas da história do ostracismo político brasileiro.
Seis vereadores já confirmaram a assinatura de um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães. O objetivo da instalação da CPI é avaliar as relações da EMBASA com seus consumidores.
Nesta terça, o vereador Marcio Rogério apresentou proposição de municipalizar o sistema de abastecimento de água e esgoto em Luís Eduardo Magalhães.
O Vereador afirmou na tribuna da Câmara Municipal que é necessário a criação de uma comissão interna, para verificar a possibilidade de cancelamento do contrato de prestação serviços da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).
“A Embasa tem a responsabilidade de prestar um serviço de qualidade para a população de Luís Eduardo Magalhães, o não cumprimento dos serviços implica em penalidades e cancelamento de contrato”.
Assim como a foto de Guevara passou para a história, embalando os sonhos libertários dos adolescentes dos anos 60, a imagem da advogada Janaína Paschoal passará para história como imagem emblemática da direita raivosa, vingativa, cruel e desconhecedora das agruras do povo mais simples deste País.
Esta semana ela resolveu entrar com ação contra a Universidade de São Paulo, cuja banca de ingresso na cátedra a reprovou. Ela alega perseguição política, como se algum significado tivesse a sua participação no cenário político do País.
O presidente Michel Temer, 77 anos completados no dia 23 de setembro, pode estar com uma artéria coronária parcialmente obstruída e pode passar por um processo de cateterismo.
A informação é da TV Globo e, segundo o noticiário, o político até considerou em realizar a cirurgia na sexta-feira (6), contudo preferiu adiar até que a votação da denúncia contra ele fosse realizada na Câmara dos Deputados.
O Planalto, no entanto, negou a informação e garantiu que a saúde de Temer está bem e “não foi constatado nem reportado ao presidente nenhum problema” durante exames.
Angioplastia e stents
Mesmo que o caso de Temer seja um pouco mais grave, no caso da necessidade de uma angioplastia através de um stent, o procedimento prevê menos de 24 horas de hospital e o paciente não sofre nem sedação. O Presidente chegaria cedo ao hospital e à noite já poderia dormir no Jaburu.
Os stents têm sido usados para tratar a Doença Arterial Coronariana (DAC) por mais de uma década. Agora é uma prática comum inserir-se um stent para manter uma artéria coronariana aberta e sustentar o fluxo sanguíneo após uma angioplastia.
A aplicação de stent é um procedimento minimamente invasivo durante o qual um stent e um balão são usados juntos para empurrar depósitos de placa dentro de uma artéria coronariana para se tratar a doença cardíaca.
Um stent coronário é um tubo minúsculo, expansível e em forma de malha, feito de um metal como o aço inoxidável ou uma liga de cobalto. Os stents podem ajudar a reduzir o bloqueio ou estreitamento recorrente após um procedimento de angioplastia. Uma vez que o stent seja implantado, ele ficará em sua artéria permanentemente.
O Procedimento Com Stent
Como em qualquer procedimento de angioplastia, um stent é montado em um balão minúsculo que é aberto dentro de uma artéria coronariana para empurrar a placa e restaurar o fluxo sanguíneo. Após a placa ter sido comprimida contra a parede arterial, o stent é completamente expandido para sua posição, agindo como um “andaime” em miniatura para a artéria. Então, o balão é desinflado e removido, e o stent é deixado para trás na artéria coronariana para ajudar o vaso sanguíneo a se abrir. Para alguns pacientes, poderá ser necessário colocar mais de um stent na artéria coronariana, dependendo do comprimento do bloqueio.
Os procedimentos com stent podem ter uma vantagem sobre a angioplastia sozinha, porque os stents fornecem um suporte estrutural permanente para impedir que a artéria coronariana se feche novamente (o que é também conhecido como reestenose), embora a reestenose ainda possa ocorrer.
Em um país onde energéticos (arroz, farinha, macarrão, fubá) e proteicos como o feijão e a proteína texturizada de soja custam em torno de 2,00 reais o quilo, a ideia de João Doria não é apenas estranha. É macabra, pernóstica, arrogante, como a própria figura.
Em pleno celeiro do mundo, o prefeito de São Paulo pretende distribuir alimentos liofilizados e portanto de sabor incerto aqueles que estariam contentes com um bom feijão com arroz, adicionados de uma porção de frango de 4 reais o quilo ou uma linguiça calabresa de igual valor.
Rações processadas e liofilizadas nós brasileiros da classe mais humilde costumamos dar aos nossos cachorros e gatos. E ela na maioria das vezes, quando é de boa qualidade, custa mais de R$4,00 por quilo.
Não é hora de se perguntar de onde surgiu essa raça de lobos vorazes no seio do nosso povo brasileiro, tão alegre e tão cândido e tão crédulo a ponto de eleger um neo-fascista desse calibre?
O corte orçamentário para o Programa de Aquisição de Alimentos em 2018 anunciado pelo atual governo federal é de 99%, com a destinação de apenas R$ 750 mil reais para todo o território nacional, o que significa praticamente a extinção do programa.
Entre outras barbaridades jurídicas, o juiz Sergio Moro é acusado por uma entidade de Direitos Humanos que representa agricultores familiares do Paraná de ter ajudado a desmontar nacionalmente o Programa de Aquisição Alimentar (PAA), lançado pelo governo Lula, em 2003.
A avaliação, feita pela assessora jurídica do Terra de Direitos, ocorre no momento em que os agricultores celebram publicamente a absolvição de inúmeros trabalhadores presos por Moro na operação “Agro-Fantasma”, em meados de 2013.
A Terra de Direitos é uma organização que surgiu em Curitiba, em 2002, para atuar em situações de conflitos coletivos relacionados ao acesso à terra e aos territórios rural e urbano.
Em nota, a instituição informou que agricultores familiares presos por Moro na Agro-Fantasma foram considerados inocentes pela Justiça neste ano, e promoveram uma cerimônia simbólica de absolvição na sexta-feira (6), na Câmara de Vereadores de Irati.
O evento deve relembrar as investigações da Polícia Federal, que duraram mais de 3 anos com o objetivo de apurar supostos desvios no PAA, vinculado ao Programa Fome Zero.
A Terra de Direitos afirmou que as prisões impostas no Moro no caso foram “infundadas” e sustentou que o juiz teve papel importante no esvaziamento do programa em nível nacional.
“(…) não é acaso que as prisões preventivas de lideranças de associações e cooperativas de agricultores agroecológicos foram decretadas pelo juiz Sérgio Moro, representando interesses claros na desestruturação de políticas e programas sociais implementados no período político anterior”, destaca Naiara Bittencourt, assessora jurídica da Terra de Direitos.
“Além da criminalização e na prisão indevida dos agricultores, a Operação Agro-fantasma também contribuiu para o enfraquecimento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), ação criada pelo governo federal em 2003 para aquisição e comercialização de produtos da agricultura familiar”, diz, em nota.
Acabar com o PAA pode significar o aumento da dependência de alimentos manufaturados, dominados por grandes conglomerados estrangeiros. Daí, à venezualização do País, é um passo. Quando acabarem as feiras livres do bairro e os mercados públicos vamos ficar sabendo como isso se processa.
A pequena agricultura e o pequeno produtor rural são os verdadeiros esteios econômicos do País.
Estudantes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), em Vitória da Conquista, se revoltaram e rasgaram durante protesto um outdoor do vereador da cidade David Salomão (PTC), que defende uma intervenção militar no Brasil até a realização das eleições de 2018.
A placa publicitária destruída pelos alunos, uma das quatro instaladas pelo vereador na cidade, foi colocada nas proximidades da instituição de ensino.
O vereador, por sua vez, classificou a atitude como “vandalismo” e chamou os estudantes de “criminosos”.
Os outdoors espalhados pela cidade pelo vereador estampam em destaque a palavra “intervenção”, tendo a bandeira do Brasil ao fundo, ao lado de uma foto de rosto do vereador. Na imagem da bandeira, no lugar da frase “Ordem e Progresso”, as peças publicitárias trazem a palavra “Em progresso”, abaixo do termo “intervenção”.
Também pode ser vista nas peças um, em letra com tamanho menor, a frase: “Uma grande nação deve ser regida por leis e não por homens”. Depois de rasgarem a mensagem, os estudantes escreveram a frase “Ditadura nunca mais” no outdoor.
O advogado e professor de Direito da UESB Ruy Medeiros, de 70 anos, também participou do ato, na quarta-feira (4), junto com outros docentes. Repudia a atitude do vereador, por, segundo ele, fazer uma alusão ao período da ditadura. Disse que viveu os momentos do regime ditatorial no país e que, por conta disso, decidiu protestar em apoio aos estudantes.
“Fui convidado a me manifestar e aceitei. Participei ativamente da luta contra a ditadura, cheguei a ser expulso da universidade na época e ainda passei pelo quartel do Barbalho, como preso político. Hoje, vivemos em um momento em que a utilização da moral para fins políticos, como em outros momentos, tem servido para justificar soluções de força, mas a gente sabe que isso não dá certo. É um discurso equivocado. O que precisamos é de articulação de forças democráticas mais afirmativas. Não podemos passar em branco esse tipo de manifestação”, destacou.
O ex-ministro da Fazenda do Plano Real, ex-prefeito de Fortaleza e ex-governador do Ceará fala sobre temas relevantes do País, em entrevista com o jornalista Kennedy Alencar, a saber:
Depois de uma conversa com Rodrigo Maia, o deputado decidiu ir hoje pedir a Michel Temer que vete esse trecho da reforma.
Áureo diz que foi mal interpretado e que o projeto precisa ser melhor discutido com a sociedade, mas não nesse momento.
Pela cara do sujeito, já dá pra se tirar um tempo do seu espírito público e da sua grande visão política. Ele deve ser da mesma turma do Fufuca e do Nhonho.
Maçons de todo o País fizeram uma manifestação nos salões da Câmara, gritando palavras de ordem como “fora comunistas”. De fato está difícil achar um comunista.
A maioria deles sucumbiu no final dos anos 60, na década passada. Hoje não temos nem Partidão, nem partidinho, nem comunistas de buteco, nem os padres de passeata, apregoados pelo dramaturgo e jornalista Nelson Rodrigues.
Acredito que os insignes senhores de luvas brancas estão caçando chifre em cabeça de cavalo.
Aprovada em silêncio aos 45 minutos do segundo tempo na discussão da reforma política, uma emenda estabelece a retirada sumária de conteúdo da internet considerado “ofensivo” por candidatos e partidos, sem a necessidade de ordem judicial, e exige a identificação do usuário que a publicou.
O risco de censura, sem ordem judicial, recai diretamente sobre publicações no Facebook, no Instagram ou postagens em plataformas do Google, como vídeos no YouTube.
Na prática, segundo a emenda do deputado Áureo (SDD-RJ), basta que alguém denuncie um conteúdo sob a acusação de ser “ofensivo” ou “falso” para estabelecer uma obrigação legal das empresas de removerem o conteúdo em 24 horas sob risco de multa em caso de descumprimento.
“A denúncia de discurso de ódio, disseminação de informações falsas ou ofensa em desfavor de partido, coligação, candidato ou de habilitado conforme o artigo 5oC, feita pelo usuário de aplicativo ou rede social, por meio de canal disponibilizado para esse fim no próprio, provedor, implicará em suspensão, em no máximo vinte e quatro horas, da publicação denunciada”, diz trecho da emenda de Áureo.
O texto deu entrada na Câmara no último dia 26 e foi aprovado na madrugada desta quinta (5). Igualmente a toque de caixa, Senado também aprovou a regulação. Agora o texto segue para a sanção presidencial.
“Esta emenda visa estabelecer uma internet totalmente chapa-branca, onde cada candidato vira um TRE em que ele próprio decide o que deve ou não constar na internet”, critica Carlos Affonso Souza, professor da Uerj (Universidade Estadual do Rio) e diretor do ITS-Rio (Instituto Tecnologia e Sociedade).
Segundo o especialista, a emenda contraria o Marco Civil da Internet, que exige uma decisão judicial (com a devida exposição dos argumentos das partes contrárias) antes da remoção de conteúdo na internet.
“EMENDA FACEBOOK”
Na nota técnica preparada para justificar a emenda, que ele próprio apelidou de “emenda Facebook”, o deputado Áureo afirma que “não se trata de censura, mas sim de dificultar uma prática que vemos em todas as eleições”.
De acordo com a justificativa do deputado, “no momento em que o provedor pedir os documentos do usuário [que publicar uma mensagem denunciada como difamante] e for confirmada a sua identidade, libera-se a publicação novamente”. Segundo Áureo, se o denunciante quiser tomar mais alguma medida, terá que fazê-lo judicialmente.
“Essa medida visa diminuir a guerra de conteúdos difamantes por usuários fictícios durante as eleições”, afirmou.