Funcionários dos Correios entram em greve nesta segunda-feira

Servidores dos Correios entrarão em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (12). De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), os trabalhadores são contra mudanças no plano de saúde da empresa, que preveem o pagamento das mensalidades pelos funcionários e a retirada de dependentes dos contratos.

“Além disso, o benefício poderá ser reajustado conforme a idade, chegando a mensalidades acima de R$ 900″,, informou a Fentect, em nota, ressaltando que o salário médio dos trabalhadores dos Correios é de R$ 1,6 mil, “o pior salário entre empresas públicas e estatais”.

O início da greve coincide com o julgamento sobre o plano de saúde dos trabalhadores no Tribunal Superior do Trabalho (TST), também marcado para amanhã, referente à última negociação salarial.

Segundo a Fentect, a mobilização nacional da categoria foi aprovada em assembleias dos sindicatos. Entre outras reivindicações, os trabalhadores são contra as alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários; a terceirização na área de tratamento; a privatização da estatal; a suspensão das férias dos trabalhadores; a extinção do diferencial de mercado e a redução do salário da área administrativa.

Além disso, entre as demandas da categoria estão a contratação de novos funcionários por meio de concurso público, a segurança nos Correios e o fim dos planos de demissão.

A federação também é contra a extinção e terceirização do cargo de operador de triagem e transbordo, “importante para o movimento do fluxo postal interno”. “Para piorar a situação, a empresa também anunciou o fechamento de mais de 2.500 agências próprias, por todo o Brasil”, diz a nota da Fentect.

Para a categoria, o “desmonte” promovido pela gestão dos Correios tende a prejudicar ainda mais os serviços à população. “A Fentect esclarece que alguns argumentos repassados transmitem uma visão enganosa da realidade na estatal. Por exemplo, quanto ao monopólio dos Correios, que, hoje, corresponde apenas a cartas, malote e telegrama. O segmento de encomendas, como o Sedex, entretanto, sempre foi concorrencial”, informou.

Quanto ao reajuste dos preços dos serviços da estatal, a federação discorda de aumentos abusivos nos valores. “Já em relação ao argumento da ECT para esse reajuste, a respeito da segurança dos trabalhadores, a Fentect esclarece que não há nenhum benefício pago ao trabalhador por esse motivo, bem como nenhum adicional”.

No dia 6 deste mês, os Correios começaram a cobrar uma taxa extra de R$ 3 para encomendas com destino ao Rio de Janeiro. O motivo seria a elevação dos custos da entrega por causa da violência no município. No dia 9, entretanto, após decisão da Justiça Federal, a estatal suspendeu a cobrança.

Para a Fentect, a empresa não onera o governo federal ou o bolso do cidadão com arrecadação de impostos. “Ao contrário, é o governo quem tem retirado verbas da empresa, sem retorno, nos últimos anos, como da ordem de R$ 6 bilhões”, informou. “Com todos os erros e ingerências políticas na administração dos Correios, a direção da estatal promove essas e outras retiradas de direitos dos próprios trabalhadores, responsabilizando-os pelos danos da ECT.”

Oficialmente, a greve da categoria começa neste domingo (11) a partir das 22h, para que os funcionários que trabalham no turno da noite já possam aderir ao movimento.

Há poucos dias, O Expresso cotou preços e prazo de entrega de um Sedex Luís Eduardo Magalhães – Porto Alegre, com peso menor de um quilo. Valor da encomenda: R$ 86,00. Dia da chegada da mercadoria em Porto Alegre: incerto e não sabido, mas com certeza no mínimo 5 dias úteis. 

No mesmo dia a encomenda foi levada por uma amiga para Barreiras, que a despachou na Azul, com frete de R$50,00 e no outro dia a encomenda era entregue em Porto Alegre.

É claro que com um serviço desses o Correio está perdendo terreno no mercado todo dia.

Correios: maioria dos sindicatos aceita proposta do TST e greve acaba

Nesta sexta-feira (6), a maior parte dos sindicatos de trabalhadores dos Correios realizou assembleias e votou pela aceitação da proposta do ministro Emmanoel Pereira, vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho.

A proposta apresentada pelo TST prevê reajuste de 2,07% (INPC) retroativo ao mês de agosto de 2017, compensação de 64 horas (8 dias) e desconto dos demais dias de ausência, além da manutenção das cláusulas já existentes no ACT 2016/2017. A cláusula 28, que trata do plano de saúde, continua sendo mediada pelo TST.

Dos cerca de 108 mil empregados que compõem o quadro funcional da empresa, aproximadamente 90% estão trabalhando normalmente em todo o país. A rede de atendimento está aberta em todo o Brasil e todos os serviços, inclusive o SEDEX e o PAC, continuam disponíveis. Apenas os serviços com hora marcada (Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje, Disque Coleta e Logística Reversa Domiciliária) estão suspensos.

Neste fim de semana será realizado mais um mutirão nos Correios e a expectativa é de entregar aproximadamente 5 milhões de cartas e encomendas.

“Esperar sentado” ganha expressão literal no Governo Oziel Oliveira

Nesta manhã de terça feira, servidores fiscais ocuparam os corredores usado para passagem da entrada do Gabinete do Prefeito, na esperança de dialogo com o Gestor.

Após infrutíferas tentativas de dialogo e resolução do problema que se arrasta desde janeiro, a categoria unida, em greve, em luta pela defesa de parte significativa de sua remuneração, mais uma vez não é recebida por um Gestor que se afirma “de portas abertas”.

“Um projeto de lei, sem consenso, que não leva nada a lugar nenhum, falta de disposição ao dialogo, e ameaças de diversos tipos e níveis, é tudo que se observa do atual Governo, e enquanto isso o Prefeito pouco se importa com os prejuízos causados aos servidores e a população”, afirma Marcelo Rufino, presidente do Sindicato dos Servidores.

Reforma da previdência: volta às senzalas e aos cortiços em favor da Casa Grande

Foto: Renato Alves / MTE.

Para quem não entende o que está acontecendo com a indigna proposta do Governo Temer para a previdência, que arrocha trabalhadores do setor privado, ao ponto de que eles devem contribuir a vida toda e não estarão na face da terra para aproveitar de uma aposentadoria, quando suas forças e capacidade de trabalho fraquejarem.

Veja bem: hoje a média das aposentadorias do INSS para o setor privado é de apenas R$1.600,00. Enquanto no Governo, no Executivo, é de R$9.000,00; no Legislativo de R$28.000,00; no Judiciário, R$25.000,00 e, no Ministério Público, R$30.000,00.

O setor público gasta 115 bilhões de reais com a aposentadoria de apenas 1 milhão de pessoas. E o setor privado recebe do INSS 500 bilhões de reais para atender a pensão de 33 milhões de pessoas.

Mais: o famoso déficit da previdência é de 1,3 trilhão de reais para o 1 milhão de aposentados no setor público. E o déficit da previdência privada é de 450 bilhões de reais – praticamente 1/3 – para 33 milhões de pessoas.

A reforma da previdência torna-se assim um cruel programa de transferência de renda, da grande legião de operários, humildes e vulneráveis para uma casta de privilegiados e uma manobra política irretocável, enquanto infame, de recriar um regime de escravidão, com senzalas e cortiços, a serviço da Casa Grande, a burocracia corrupta e mal intencionada.   

LEM: servidores do Tributos entram em greve por pagamento de remuneração de produtividade

O balcão de atendimento do Departamento de Tributos não abriu hoje pela manhã. Conforme o anunciado, os servidores daquele setor declararam greve em função da perda da remuneração de produtividade desde o início do ano. Os contribuintes estão encontrando dificuldades para o recolhimento dos impostos, obtenção de notas fiscais avulsas e negativas fiscais.

O Município também se encontra às vésperas do lançamento da campanha de Refinanciamento Fiscal (REFIS), que busca receber quase 300 milhões de impostos em atraso.

Desde 2008, portanto ainda no segundo mandato de Oziel Oliveira, os servidores do atendimento do Tributos, mesmo os não concursados, recebiam a remuneração que quase dobra o salário.

Segundo Marcelo Rufino, presidente do Sindicato da classe, os servidores esperam que a Câmara Municipal aprove projeto que ratificaria a legalidade dos pagamentos. No entanto, os vereadores entrarão em recesso, o que agrava ainda mais o quadro.

Gleisi: como podemos, com tanta calma, retirar os direitos dos trabalhadores?

A Senadora calou o plenário. Nenhum aparte. E como apartear? Retirar direitos dos pobres é fácil. E os direitos dos poderosos? Ninguém mexe?  Ninguém tem coragem?

O País das desigualdades se torna cada vez mais desigual. Temer está colocando, de novo, depois da “década perdida” de Fernando Henrique Cardoso, mais de 50 milhões de miseráveis na lata do lixo da história. Em pleno Século XXI, 129 anos depois da tardia abolição da escravatura.

Excluídos sem direito à renda mínima, à habitação, à estabilidade no emprego mal remunerado, sem uma aposentadoria que contemple seus últimos anos de vida e, principalmente, este sim um crime de lesa pátria, sem direito à educação de qualidade, ao acesso aos cursos técnicos e à universidade.

Esta Organização Criminosa que tomou o poder vai passar para a história como passou o traidor Silvério dos Reis e outros párias da sociedade. O julgamento está próximo. Não perdem por esperar.

 

Barreiras: sindicato cobra medidas de segurança e melhores condições de trabalho nas unidades de saúde

Caso de agressão e ameaças a servidoras assustou os dirigentes classistas

O Sindsemb oficiou a Prefeitura de Barreiras ontem, 26, cobrando mais segurança aos profissionais de saúde de Barreiras que trabalham nas unidades de saúde, após duas servidoras serem ameaçadas e agredidas durante o expediente.

A presidente Carmélia da Mata, encaminhou os documentos ao governo municipal com cópia do Boletim de Ocorrência Grave registrado por uma servidora lotada no Posto de Saúde Herculano Farias, que foi surpreendida com um soco na face, após informar que a paciente deveria aguardar o atendimento. Outro boletim, foi registrado por uma servidora do Posto de Saúde Jayme Lima, que sofreu agressão verbal sendo protegida por colegas de trabalho.

“Estamos mais uma vez solicitando que medidas de segurança sejam reforçadas nas unidades de saúde. Precisamos de uma ação urgente, não podemos expor os servidores a agressões verbais e físicas, temos que zelar pela qualidade e integridade física desses colaboradores municipais”, enfatizou Carmélia.

Em oficio, o Sindsemb  solicitou urgência de vigilância nessas unidades. Informou ainda que diariamente recebe denúncias e reclamações de outras unidades de saúde e escolas, que ainda não estão com equipes de segurança patrimonial.

Sindicato suspende greves de fiscais depois de Oziel prometer lei para 60 dias

O SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES – SINSERPLEM, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ sob o nº 10.658.978/0001-07, com sede na Rua Clériston Andrade, nº 1.269, Centro, no município de Luís Eduardo Magalhães, Bahia, representante legítimo da categoria, conforme previsão constitucional e estatutária, vem com o devido respeito comunicar-lhe que em Assembléia ocorrida no dia 03 de abril de 2017, após ACORDO FIRMADO entre a categoria dos servidores titulares de cargos de Fiscais Sanitaristas, Fiscais Ambientais, Fiscal Agropecuário Municipal, Agente de Inspeção Municipal, Fiscais de Polícia Administrativa, Fiscais de Rendas, Agentes Municipais de Trânsito, e servidores efetivos, titulares de cargos enquadrados nas categorias funcionais de Agentes e Assistentes, lotados na Diretoria de Captação de Recursos da Secretaria Municipal de Administração e Finanças, junto ao Poder Executivo Municipal, com a intermediação da Câmara Municipal, DECIDIU-SE PELA SUSPENSÃO DA GREVE que estava marcada para iniciar dia 03 de abril 2017.

O acordo estabelece prazo de 60 (sessenta) dias para que a nova lei que regulamentará a Gratificação por Produção Fiscal seja encaminhada para os devidos tramites legislativos, e nova linha de dialogo para que seja revista a situação dos servidores Agentes e Assistentes lotados na Diretoria de Captação de Recursos.
Desde já agradecemos todo empenho da Câmara Municipal, em especial ao Presidente Renildo Nery, para com a mediação da demanda, e agradecemos também a toda população luiseduardense pelo apoio recebido, no que reforçamos nossa disposição para o dialogo.

Mui respeitosamente

MARCELO RUFINO AGOBAR

Presidente SINSERPLEM

O prefeito Oziel Oliveira prometeu aos servidores fiscais restabelecer a gratificação por produção através do envio de uma lei específica à Câmara Municipal.

Durante os próximos 60 dias, os servidores receberão uma FEC – gratificação por função executiva de confiança – em torno de R$1.200,00 mensais. A gratificação por produção chega a alcançar, em alguns casos, até R$3.200,00.

Amanhã, o secretário de Desenvolvimento Rural da Bahia, Jerônimo Rodrigues, visitará o Município para conhecer o Serviço de Inspeção e Certificação Municipal, criado no último mandato de Humberto Santa Cruz. O SIM permite o funcionamento de vários pequenos abatedouros em Luís Eduardo, criando empregos e proporcionando à população a aquisição de produtos de qualidade, criados e transformados no próprio município.

Seria mesmo muito constrangedor mostrar ao Secretário um Serviço de Inspeção sem fiscais. Ainda bem que a greve não chegou a ser deflagrada. 

Terceirização de trabalhadores na pauta do dia da Câmara Federal

Será votado, hoje, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 4.302, de 1998, que permite a terceirização de todas as atividades das empresas.

É considerado pelas centrais sindicais pior que o PL 4.330, aprovado anteriormente e agora em tramitação no Senado (PLC 30) – com dificuldade em aprovar esse texto, o governo passou a priorizar o projeto de 1998, apresentado em 19 de março daquele ano. 

Os sindicalistas se mobilizam para estar em peso nesta terça em Brasília. A CUT fala em “ocupar” o Congresso.

A CUT, braço sindical do PT, é contra qualquer proposta patrocinada pelo atual governo.

“É melhor receber parcelado do que não receber”

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O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, falou ontem sobre o pagamento parcelado dos salários dos servidores. Depois de um encontro com o presidente da República, Michel Temer, no Palácio do Planalto, o governador foi questionado pela Rádio Gaúcha sobre o calendário de quitação da folha neste mês.

“Eu devo dizer, tranquilamente, que é melhor receber parcelado do que não receber. E inclusive manter o próprio emprego. O esforço que nós estamos fazendo é para, mesmo que parceladamente, garantir que dentro do mês os salários serão pagos”, respondeu.

Eu só gostaria de saber se o Governador e o conjunto de assessores mais próximos, além dos secretários, recebem também seus salários parcelados. Um policial militar recebe, por exemplo,  R$ 3.135,00, já incorporando todos os benefícios. Parcelar essa quantia em 3 vezes não deixa de ser uma maldade.

Agências da Caixa abrirão uma hora mais cedo segunda e terça-feira

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Os clientes e correntistas da Caixa prejudicados pela greve de 31 dias dos bancários ganharão tempo extra para acertar as contas com o banco. As agências da instituição financeira nas cidades onde foi encerrada a greve abrirão uma hora mais cedo na segunda (10) e na terça-feira (11) para agilizar o atendimento.

Nas cidades onde os bancos abrem às 10h, os clientes serão atendidos a partir das 9h e, onde o atendimento começa às 11h, a abertura será às 10h.

Na manhã de hoje (7), bancários de todo o país retornaram ao trabalho, depois de mais de um mês parados. Em assembleia realizada ontem (6), os trabalhadores da instituições privadas e do Banco do Brasil aceitaram a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e encerraram a greve, que durou 31 dias.

O acordo, válido por dois anos, inédito, prevê 8% de reajuste no salário em 2016, mais abono de R$ 3,5 mil. No vale-alimentação o reajuste proposto é maior, de 15%. O vale-refeição e o auxílio-creche/babá serão reajustados em 10%. Para 2017, haverá a correção integral da inflação acumulada, mais 1% de aumento real nos salários e em todos os benefícios.

Os bancários também conseguiram o abono dos dias parados e o aumento da licença-paternidade de cinco para 20 dias. A licença, entretanto, vale a partir da definição do benefício fiscal pelo governo.

Apesar do acordo, bancários da Caixa Econômica Federal em capitais de sete estados, como Rio de Janeiro, São Paulo, Amapá e Bahia, e em algumas cidades mantiveram a paralisação nesta sexta até a realização de assembleias.

Parados há 18 dias, bancários podem decidir continuidade da greve na segunda

A greve dos bancários completou 17 dias nesta quinta-feira  sem que os trabalhadores e o bancos tenham chegado a qualquer acordo.

Segundo balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a greve fechou 13.159 agências – número menor em relação ao dia anterior, de 13.398 agências fechadas. A paralisação fechou ainda 43 centros administrativos,  três a mais que na véspera. O País tem um total de 22.676 agências bancárias instaladas

Os bancários têm reunião na próxima segunda-feira (26) para definir os próximos passos da paralisação.

 

Prefeito Humberto Santa Cruz recebe Sindicato dos Servidores Públicos

Prefeito Humberto Santa Cruz recebe Sindicato dos Servidores Públicos

O prefeito Humberto Santa Cruz recebeu na tarde desta terça-feira, 22, em seu gabinete, representantes do Sindicato dos Servidores Públicos (SINSERPLEM) para discutir as reivindicações da categoria. Também participou do encontro o secretário de Governo, Renato Faedo.

Durante o encontro, o presidente do SINSERPLEM, Alcides Junior Ribeiro Meira, solicitou um prazo para apresentação do índice de reajuste dos servidores, o envio do novo plano de cargos e salários e do estatuto da guarda municipal para a Câmara de Vereadores.

O prefeito Humberto Santa Cruz se comprometeu a apresentar o percentual de reajuste que poderá ser concedido este ano, logo que fiquem prontos os estudos de impacto financeiro, levando em conta a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Também foram sugeridos novos encontros para a apresentação do plano de cargos e salários antes do mesmo ser enviado à Câmara de Vereadores.

Barreiras: servidores reclamam atraso de salários

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Parece que a lua de mel do funcionalismo com o poder público em Barreiras acabou junto com as últimas chuvas de janeiro. Nesta quarta-feira, 17,  sindicalistas e funcionários foram até a Prefeitura para protestar pelo atraso no pagamento de salários.

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Tragédia social: Bahia perde 56 mil postos de trabalho em 2015. Seis mil só em novembro.

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Quase 47 mil das vagas fechadas estavam na Região Metropolitana de Salvador

De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), referentes ao mês de novembro de 2015, a Bahia totalizou um saldo negativo de 6.004 postos de trabalho com carteira assinada. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).

Setorialmente, em novembro, na Bahia, quatro dos oito segmentos registraram saldo negativo: Agropecuária (-3.772 empregos celetistas), Indústria de Transformação (-2.797 postos de trabalho), Administração Pública (-1.625 postos) e Serviços (-549 postos). Os setores que ampliaram seus contingentes de trabalhadores com carteira assinada foram: Comércio (+2.000 postos), Construção Civil (+ 652 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (+48 postos) e Extrativa Mineral (+39 postos).

No acumulado dos onze primeiros meses de 2015, seis setores contabilizaram saldos negativos: Construção Civil (-28.805 postos), Serviços (-15.190 postos), Comércio (-8.302 postos), Indústria de Transformação (-4.927 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-897 postos) e Extrativa Mineral (-108 postos). Dois setores apresentaram saldos acumulados positivos: Agropecuária, Ext. Vegetal, Caça e Pesca (+1.148 postos) e Administração Pública (+324 postos).

Análise regional – A Bahia encerrou 6.004 postos, em novembro de 2015, ocupando a 9ª posição dentre os estados da Região Nordeste e a 20ª posição no Brasil em termos de saldo de postos de trabalho. Na Região Nordeste, sete estados totalizaram saldos negativos: a Bahia (-6.004 postos), Pernambuco (-4.760 postos), Ceará (-3.919 postos), Maranhão (-3.235 postos), Piauí (-680 postos), Rio Grande do Norte (-435 postos) e Paraíba (-93 postos). Dos nove estados nordestinos, dois contabilizaram saldos positivos: Alagoas (+3.140 postos) e Sergipe (+37 postos).

Acumulado do Ano – No acumulado dos onze primeiros meses do ano, a Bahia apresentou um saldo de emprego da ordem de -56.757 postos de trabalho, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. A Bahia ocupou a 22ª posição no país e a oitava no Nordeste. No ano, Pernambuco foi o estado que eliminou mais postos no mercado de trabalho formal nordestino (-74.271 postos), seguido pela Bahia (-56.757 postos), Ceará (-22.891 postos), Paraíba (-10.781 postos), Maranhão (-9.500 postos), Rio Grande do Norte (-8.484 postos), Alagoas (-3.535 postos), e Sergipe (-2.961 postos). Dos estados do Nordeste, Piauí (+755 postos) foi o único que apresentou um total acumulado positivo nos onze primeiros meses de 2015.

Análise RMS e Interior – Analisando os dados referentes aos saldos de emprego distribuídos dentro do estado da Bahia, em novembro de 2015, verifica-se que tanto RMS quanto Interior apresentaram redução do número de empregos com carteira assinada. De forma mais precisa, no Interior foram fechados 4.856 postos e na Região Metropolitana de Salvador encerrou-se 1.148 oportunidades de trabalho celetista.

Quanto ao saldo de emprego, de janeiro a novembro de 2015, o estado encerrou 56.757 postos. Enfatiza-se que a participação do Interior do estado e da RMS foram negativas. O Interior encerrou 13.936 postos, enquanto a RMS perdeu 42.821 posições de trabalho com carteira assinada.

Análise Municipal – Em novembro de 2015, dos municípios com mais de 30.000 habitantes, os que tiveram os menores saldos de empregos formais foram: Juazeiro (-1.893 postos), Casa Nova (-1.325 postos) e Dias D´Ávila (-1.230 postos). Por outro lado, Salvador (+536 postos), Feira de Santana (+331 postos) e Porto Seguro (+283 postos) destacaram-se na geração de novas oportunidades de trabalho formal na Bahia.

Abengoa demite 2.000 funcionários e pede “proteção contra credores”

 

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A espanhola Abengoa já demitiu 500 funcionários e está desligando outros 1,5 mil empregados diretos, ao paralisar suas obras da linha de transmissão para escoar energia de Belo Monte até Sapeaçu, na Bahia, afirmou o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial do Estado da Bahia (Sintepav).

Segundo o vice-presidente do sindicato, Irailson Warneaux, a Abengoa alegou ser uma “questão global” ao justificar as demissões e apontou que pretende retomar as obras em março.

A companhia, com sede na Espanha, entrou com pedido de proteção contra credores na semana passada. A Abengoa tem participação em 14 empresas de transmissão de energia no Brasil, com cerca de nove mil quilômetros em linhas.

Na Bahia, além dos 2 mil funcionários diretos que devem ser dispensados no total, haverá a demissão de outros 700 funcionários terceirizados, informou Warneaux. Segundo ele, restarão apenas 200 funcionários, que trabalharão na manutenção dos canteiros.

Ele afirma ainda que, dos cinco mil funcionários da Abengoa no Brasil, serão mantidos 400 no fim do processo de demissão.

Para negociar seus direitos nesse processo, o Sintepav entrou com um processo no Ministério Público do Trabalho, denunciando a demissão em massa, afirmou Warneaux.

Nenhum porta-voz da empresa foi encontrado para comentar o assunto. Conteúdo do Valor Online.

CAGED: emprego cresceu em nove estados, apesar da queda violenta no resto do País

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Melhores resultados foram registrados na Paraíba, em Alagoas e no Acre. O Brasil fechou 86.543 vagas formais de trabalho em agosto, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) de agosto revelaram uma reação favorável da geração de empregos entre os estados brasileiros. Das 27 Unidades da Federação, nove registraram ampliação no número de vagas de trabalho ocupadas. Em julho, apenas três haviam conseguido resultado positivo.

Os estados que mais geraram empregos foram Paraíba (+4.293 postos), Alagoas (+2.505 postos) e Acre (+1.179 postos, saldo recorde para o mês). Mas também houve incremento no número de postos no Maranhão (947), Ceará (871), Sergipe (722), Piauí (613), Tocantins (154) e Roraima (117).

Entre as 18 Unidades da Federação onde ocorreu diminuição no nível de emprego, as maiores quedas aconteceram em Minas Gerais (-23.849 postos), São Paulo (-16.992 postos) e Rio Grande do Sul (-12.737 postos). Porém, é importante destacar que os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul o reduziram ritmo de perda de vagas de emprego em relação a julho, quando foram registrados déficits de, respectivamente, 38.109 e 17.818 postos.

Regiões – Apenas o Nordeste registrou incremento no número empregos celetistas em agosto (+893). Porém, no Sudeste, Sul e Centro-Oeste o ritmo de queda das vagas de trabalho ocupadas arrefeceu. No Sudeste, em julho, a variação negativa havia chegado a -0,37%, mas em agosto ficou em -0,25%. No Sul, a melhora foi de -0,6% para -0,38%; e, no Centro-Oeste, de 0,18% para 0,09%. No Norte, a diminuição das vagas de emprego ocupadas permaneceu praticamente estável. Houve uma ligeira piora no déficit, de -0,11%, em julho, para -0,12%, em agosto.

O saldo do Caged do mês passado é fruto de 1.392.343 admissões e 1.478.886 demissões. Trata-se do pior resultado desde 1995, quando foram fechadas 116.000 vagas.

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Angical: funcionários públicos entram em greve por direitos trabalhistas

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Servidores da Saúde do município de Angical e os trabalhadores de serviços gerais e garis estão de greve desde esta segunda-feira. As duas categorias reivindicam o pagamento de gratificações, como a insalubridade e periculosidade.  Os funcionários exigem que a Prefeitura possa enviar o quanto antes esse projeto para a Câmara de Vereadores.  Os servidores fizeram ontem uma caminhada pelas ruas de Angical, passando pela Câmara e Prefeitura.

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SEI projeta  cenário negativo para o terceiro trimestre no mercado de trabalho baiano

 

PASSEATA11 BSB PASEATA/BINGOS - GERAL - Funcionarios de Bingos de todo Brasil fazem manifestacao na Esplanada dos Ministerios pedindo a reeabertura das casas de jogos no Brasil,apos medida provisoria proibindo o jogo,assinada pelo Presidente Luiz Inacio Lula da Silva,na foto manifetantes mostram carteira de trabalho. 03-03-04. FOTO DIGITAL:JOEDSON ALVES/AGENCIA ESTADO/AE
FOTO DIGITAL: JOEDSON ALVES/AGENCIA ESTADO/AE

O acompanhamento da evolução conjuntural do mercado de trabalho baiano, realizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), aponta piora desse cenário no segundo trimestre e frustra as expectativas de retorno, ainda em 2015, ao ritmo de contratação dos últimos anos. Conforme levantamento constante no Boletim de Conjuntura do Mercado de Trabalho, a Bahia, diferentemente de anos anteriores, apresentou queda na ocupação formal no segundo trimestre de 2015, e já acumula, no ano, um saldo negativo de 31 mil empregos.

Conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) para o segundo trimestre de 2015, a taxa de desocupação, na Bahia, foi estimada em 12,7% – a maior taxa entre os segundos trimestres desde 2012, quando a estatística passou a ser calculada. A taxa de desemprego da RMS, no segundo trimestre, também cresceu em relação ao trimestre precedente conforme a Pesquisa de Emprego e Desemprego conduzida pela SEI, passando de 17,3% para 18%.

Atingindo patamares cada vez mais pessimistas, o Indicador de Expectativa para Emprego (IEE), da Pesquisa de Confiança do Empresariado Baiano, realizada pela SEI, vem evidenciando expectativa considerável de reduções de postos de trabalho no futuro. A disposição, por parte do setor produtivo baiano, em reduzir seu quadro de funcionários vem aumentando, com 66,3% dos empresários entrevistados afirmando que irão desligar quadros nos próximos meses. Esse número era de 39% no mesmo trimestre do ano anterior.

Após divulgação recente, por parte do Ministério do Trabalho e Emprego, de eliminação de 8.207 empregos com carteira assinada na Bahia em julho, o trabalho de previsão da SEI para os próximos meses ganha ares mais robustos. A SEI projetou, para o trimestre de julho a setembro, um corte de 21.367 postos de trabalho formais – patamar que, caso solidificado, estará em nível inferior ao de qualquer terceiro trimestre dos últimos nove anos. Os setores de Construção Civil e de Serviços, segundo a previsão, tendem a ser os segmentos com mais postos de trabalho fechados.

ASPRA Oeste emite nota sobre a entidade

Aspra Oeste – Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia informa aos seus associados:

Diante das dúvidas e anseios criados no seio da tropa do oeste provocados pela carta da possível renúncia desta regional, o coordenador e demais diretores vêm a todos os associados informar o que causou tal decisão :

1- É cobrado constantemente por essa regional a criação do nosso CNPJ com o objetivo de promover maior transparência e dar maior celeridade e representatividade as nossas demandas como por exemplo um possível financiamento da sede própria. Até hoje aguardamos documentos necessários.

2- Solicitamos várias vezes a inclusão ou repatriação de muitos associados lotados nas CIPMS 83a,84a,85a,86a,28a,CIAC e BEIC que estão distribuídos em outras regionais e o repasse não chega até nossa regional Barreiras.

3- Pretendemos comprar uma UTI móvel através de parcerias para dar suporte na saúde dos nossos associados e familiares com profissionais treinados e capacitados dentro da própria categoria policial e bombeiro militar e precisamos do CNPJ para tais projetos.

4- O ato CARTA RENÚNCIA têm que ser ASSINADA ,REGISTRADA e CARTORIADA e por única e exclusiva pressão da tropa NÃO FOI FEITA por nenhum diretor ou coordenador e portanto não tem legalidade e nem legitimidade fazer novas eleições.

5- Por último a negativa e o veto da nossa Rifa entre Amigos realizada com base na LEI PELÉ da nossa regional Barreiras que de forma unilateral e imposta pelo nosso Coordenador Geral e hoje Dep estadual SD Prisco sem sequer passar pelo crivo de toda coordenação Aspra e seus diretores a qual seria o nosso pontapé inicial para a construção da nossa sede pousada para dar suporte aos nossos associados e familiares de toda região oeste como já estamos fazendo, porém de forma muito simples, sem o conforto devido. Continue Lendo “ASPRA Oeste emite nota sobre a entidade”

TJ-BA considera ilegal greve do Sindsaúde

O Tribunal de Justiça da Bahia concedeu liminar ao Governo do Estado da Bahia considerando ilegal o movimento de greve do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde da Bahia (Sindsaúde), com multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.

O Tribunal entendeu que não era válido o principal argumento do sindicato para a deflagração da greve: o corte do adicional de insalubridade. Mais de 1,5 mil servidores recebiam em desconformidade com os critérios estabelecidos na legislação, ação esta, tomada com o objetivo de atender orientações dos órgãos de controle.

Adicionalmente, o Tribunal reconheceu que há um diálogo aberto entre o governo e a categoria com a realização de reuniões, tendo a última ocorrido no dia 16 de julho. Por fim, o Tribunal manifesta-se favorável ao término da paralisação em razão da essencialidade dos serviços de saúde e os graves prejuízos acarretados para a população.

Senado deve votar hoje reajuste de funcionários do Ministério Público da União

O Senado deve votar nesta terça-feira, 7, mais um projeto que põe em risco o ajuste fiscal do governo da presidente Dilma Rousseff. Está na pauta da Casa a proposta que concede um reajuste de até 78% aos funcionários do Ministério Público da União (MPU).Na semana passada, a Casa aplicou um duro golpe no Palácio do Planalto ao aprovar o aumento salarial do Poder Judiciário. Um dia depois dessa votação, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), avisou que não iria tirar o projeto do MPU da pauta a menos que as negociações entre os servidores do órgão e o Executivo avançassem. “Se houver negociação, melhor. Se não houver negociação, o parlamento não tem outra coisa a fazer senão apreciar o projeto”, afirmou.

Pelo que o jornal O Estado de S. Paulo apurou, porém, até o início da noite desta segunda-feira não havia acordo. Na semana passada, representantes do MPU estiveram com integrantes do Ministério do Planejamento, mas rejeitaram a proposta do governo de reajuste de 21,3%. Esse é o patamar que vem sendo oferecido pelo Executivo às demais categorias da União, num aumento que seria dividido em parcelas de 5,5% em 2016, 5,0% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019.

Os servidores esperam agora por uma nova proposta do governo, mas o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, tem defendido que o projeto seja votado na íntegra, mesmo sem o aval do Planalto.

O projeto do MPU prevê um aumento salarial médio de 59,49%, escalonados em três anos a partir de 2015, e engloba os MPs Federal, do Trabalho, Militar e do Distrito Federal e Territórios. Segundo os servidores do órgão, a categoria sofre com uma defasagem salarial, pois está há nove anos sem aumento.

Em uma página criada no Facebook, eles afirmam que o impacto aos cofres públicos do reajuste será de R$ 169 milhões e argumentam que só o valor recuperado pela Procuradoria-Geral da República, por conta da Operação Lava Jato, já é de R$ 180 milhões.

O montante corresponde ao que foi desviado pelo ex-diretor da estatal Pedro Barusco. “A quem interessa enfraquecer quem combate a corrupção?”, questiona uma mensagem postada nesta segunda-feira na rede social.

O sindicato da categoria solicitou a liberação dos servidores para que eles possam acompanhar a votação no Senado. Na semana passada, os funcionários do Judiciário ocuparam os corredores da Casa por mais de sete horas, promovendo um dos maiores protestos do ano.

Sobre o aumento do Judiciário, que terá impacto de R$ 1,5 bilhão nas contas do governo só este ano, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, já avisou que presidente Dilma Rousseff irá vetar o reajuste aprovado. Não há ainda indicação sobre o que o governo pretende fazer caso o projeto do MPU também seja chancelado pelo Congresso.

 

Dilma autoriza, através de medida provisória, empresas a reduzir salários e jornada

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Com o objetivo de evitar demissões dos trabalhadores por empresas em dificuldades financeiras, o governo federal criou, por meio de medida provisória (MP), o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que vai permitir a redução temporária da jornada de trabalho e de salário em até 30%.

A MP foi assinada na tarde de ontem (6) pela presidenta Dilma Rousseff, após encontro com ministros e representantes de centrais sindicais. Embora passe a valer imediatamente com força de lei, a proposta será analisada e precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional.

A medida prevê que a União complemente metade da perda salarial por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador. O Programa valerá até o dia 31 de dezembro de 2016, e o período de adesão das empresas vai até o fim deste ano. Para definir quais setores e empresas estarão aptos a participar do PPE, o governo também criou um grupo interministerial que vai divulgar informações sobre os critérios, com base em indicadores econômicos e financeiros.

De acordo com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, as empresas não poderão demitir nenhum funcionário durante o prazo de vigência do programa, proibição que será mantida por pelo menos mais dois meses após o fim da vigência.

As empresas poderão aderir ao programa por seis meses, prorrogáveis por mais seis. O anúncio foi feito no início da noite por Rossetto e outros dois ministros, ao lado de representantes de centrais sindicais, no Palácio do Planalto.

“É mais importante usar recursos públicos para manter o emprego do que para custear o desemprego. É um programa ganha-ganha, orientado claramente para manutenção do emprego em um período de crise”, afirmou Rossetto, acrescentando que o programa é aberto para qualquer setor da economia que tenha redução de emprego e renda.

Greve total no transporte público do Distrito Federal

transNa capital do País, madames ficam sem faxineiras, empresários sem secretárias e condomínios sem porteiros.

Após assembleia realizada neste domingo (7), mais de 11 mil motoristas e cobradores de ônibus decidiram entrar em greve geral a partir desta segunda-feira. A paralisação começou a meia noite do domingo e afeta mais de um milhão de passageiros no DF.

A assembleia, que durou cerca de uma hora e meia, deliberou sobre as reinvindicações da categoria. Os rodoviários alegam que as operadoras do sistema não estão dispostas a conversar sobre as exigência de motoristas e cobradores

Os rodoviários pedem 20% de reajuste salarial e de 30% no tíquete refeição, além de plano de saúde familiar. Segundo o diretor do sindicato, José Carlos, as empresas ofereceram 8,38% de reajuste nos salários, o que não é suficiente para a categoria. Hoje o salário de um motorista de ônibus é de R$ 1.928 e de um cobrador de R$ 1.008.

Os rodoviários decidiram descumprir decisão judicial do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) que concedeu limiar neste sábado (6) em favor das empresas de ônibus e determinou que 70% da frota circule em horário de pico e 50% nos horários de menor movimento. Em caso de descumprimento, foi estipulado multa de R$ 100 mil.

Com a greve, ônibus que atendem nas cinco bacias não vão sair das garagens das empresas. São elas: São José, Piracicabana, Marechal, Pioneira e Urbi.

Para amenizar o impacto da greve, o DFTrans (Transporte Urbano do Distrito Federal) elaborou um plano emergencial apresentado às companhias. A estratégia prevê, com base no percentual de ônibus exigido pelo TRT, que as principais linhas aquelas que ligam as regiões administrativas circulem, todos os dias, por pelo menos 18 horas (das 5 às 23 horas). Para garantir que isso ocorra, as rotas de menor fluxo podem ser reduzidas. Além disso, as viagens deverão ser realizadas pelos ônibus de maior capacidade das frotas, como os veículos articulados.

Bahia perde 1.167 postos de trabalho em março. Luís Eduardo aumenta vagas.

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As informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia – SEI, referentes ao mês de março de 2015, apontam que a Bahia contabilizou um saldo negativo de 1.167 postos de trabalho com carteira assinada. O resultado expressa a diferença entre o total de 62.480 admissões e 63.647 desligamentos.

O saldo registrado em março situou-se em um patamar inferior ao contabilizado em igual período do ano anterior (+631 postos) e representa o pior resultado da série para os meses de março (2004-2015). Todavia, revelou melhora em relação ao mês de fevereiro de 2015 (-7.463 postos), incluindo as declarações fora do prazo.

“Apesar do resultado negativo, destacamos que as empresas com até quatro funcionários continuam gerando emprego no Estado. Em março, foram 4.094 mil empregos criados em micro empresas”, afirma Eliana Boaventura, Diretora geral da SEI.

Setorialmente, em março, na Bahia, quatro setores registraram saldo negativo: Construção Civil (-2.136 postos), seguido por Comércio (-635 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública – SIUP (-86 postos) e Extrativa Mineral (-1 posto). Quatro setores apresentaram resultados positivos: Agropecuária (+ 465 postos), Administração Pública (+453 postos), Serviços (+404 postos) e Indústria de Transformação (+369 postos).

No acumulado dos três primeiros meses de 2015, os setores que registraram saldos negativos foram: Construção Civil (-7.662 postos), Comércio (-5.167 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-138 postos) e Extrativa Mineral (-120 postos).

Quatro setores apresentaram saldos acumulados positivos: Agropecuária, Ext. Vegetal, Caça e Pesca (+1.549 postos), Administração Pública (+527 postos), Serviços (+26 postos) e Indústria de Transformação (+16 postos).

A Bahia (-1.167 postos) ocupou a 7ª posição no saldo de postos de trabalho dentre os estados da Região Nordeste e a 20ª posição no Brasil em março de 2015. Na Região Nordeste, o estado que gerou o pior saldo foi Pernambuco (-11.862 postos), seguido pela Paraíba (-5.691 postos), Bahia (-1.167), Maranhão (-659 postos), Alagoas (-496 postos) e Ceará (-357 postos). Dos nove estados da Região Nordeste dois totalizaram saldos positivos: Piauí (+1.016 postos) e Sergipe (+249 postos). Continue Lendo “Bahia perde 1.167 postos de trabalho em março. Luís Eduardo aumenta vagas.”

Autoritário, presidente da câmara de Formosa do Rio Preto expulsa sindicalista de sessão.

Hermínio,
Hermínio, arrogante e autoritário

O vereador de Formosa do Rio Preto, Hermínio Cordeiro dos Reis (PSL), perdeu o controle durante a sessão da última terça-feira (03/03). Em tom rude e aos berros expulsou a diretora da APLB Sindicato, professora Janete Serpa, do auditório da Câmara, ameaçando-a  com “medidas ainda mais drásticas”.

A Presidente do Sindicato
A Diretora do Sindicato

“Infelizmente, o Vereador, recém eleito presidente da Casa de Leis, foi muito desrespeitoso com toda a categoria dos professores e demais servidores da educação, não permitindo um debate mais aprofundado sobre tema de extrema relevância para os professores do município. Eu estava acompanhando a sessão da plateia em pleno exercício de minha atividade sindical”, disse a sindicalista.

Para Janete Serpa é lamentável o que vem acontecendo nesses últimos anos no município. “A situação dos professores, alunos e pais não é fácil! Todos os anos, lamentavelmente, temos que fazer mobilizações e greves. Somos muito desrespeitados pelo Prefeito, que inclusive retirou direitos conquistados pela categoria antes de sua gestão”, lamentou Janete.

Não é de hoje que Formosa do Rio Preto e seus políticos são manchetes na imprensa local, estadual e nacional. Formosa figura hoje com péssima fama de “capital da improbidade administrativa”, com inquéritos abertos junto ao ministério público por superfaturamento de obras, gastos astronômicos com compra de combustível, obras inacabadas, transporte irregular de estudantes, atrasos salariais, dentre outras irresponsabilidades. Ao invés de ofender professores e demais servidores ameaçando e reprimindo ações legítimas de classe, esses excelentíssimos senhores deveriam fiscalizar os atos do prefeito, cumprindo o papel para o qual foram eleitos e não usar da arrogância coronelista e expulsando o povo de sua casa.

59 pontos ainda estão bloqueados nas estradas

Balanço divulgado, na manhã de hoje, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) informa que há 59 interdições de rodovias federais no país, provocadas por caminhoneiros em protesto contra o aumento do óleo diesel e a falta de um valor mínimo para o frete. De acordo com o órgão, ontem (26) foram feitas 26 autuações – 25 no Paraná e uma no Rio Grande do Sul – e uma prisão, em Mato Grosso do Sul.

O estado com maior número de interdições ou bloqueios parciais das vias é Santa Catarina, com 22 pontos nas BRs 101, 116, 153, 158, 163, 262, 280, 282 e 470. No Rio Grande do Sul, a PRF contabiliza 19 interdições nas BRs 101, 116,153, 285, 287, 293, 392, e 472. Completando a Região Sul, o Paraná apresenta oito interdições nas BRs 277, 369, 373, 476 e 487. Mato Grosso registra nove interdições nas BRs 070,163 e 364; e, no Ceará, há uma interdição, na BR-116.

Em Luís Eduardo Magalhães a passagem de caminhões está franqueada. Às 14 horas, centenas de caminhões saíam da cidade em todas as direções, principalmente com destino ao Porto de Aratu.

 

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Governo desconversa e só garante preço do diesel por 6 meses.

O governo conseguiu na Justiça a liberação das rodovias federais em 11 estados. Porém, até às 20h desta quarta-feira (25), segundo o G1, os caminhoneiros mantinham bloqueios em seis deles.

mapa dos bloqueios PRF

As decisões judiciais, divulgadas entre esta terça e quarta-feira, impedem os motoristas de fecharem todas as rodovias federais de Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo e Ceará, e em 14 municípios de outros cinco estados – Paraná, Goiás, Tocantins, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Até a noite desta quarta, ainda havia registro de bloqueios em Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

No mapa dos pontos de bloqueio elaborado pela PRF não aparecem os 4 bloqueios da Bahia, três deles em Luís Eduardo Magalhães e o da BR 116.

O fato do Governo conduzir com pouca determinação as negociações pela melhoria das condições de trabalho dos caminhoneiros, uma legião de trabalhadores sobre os quais repousa todo o transporte do País, significa que o estopim da greve e do lock-out do abastecimento vão permanecer latentes. Desativar os bloqueios pode dar um certo alívio no abastecimento, mas as péssimas condições de trabalho vão determinar que a qualquer momento uma grave crise pode ser detonada.

Justiça determina abertura de rodovias. Governo quer sentar para negociar.

rodoviasA Justiça Federal da Bahia deve determinar no dia de hoje a citação de caminhoneiros grevistas para que desmontem os bloqueios de Luís Eduardo Magalhães.

O Governo instala nesta quarta-feira (25) uma mesa de negociações e diálogos com representantes dos caminhoneiros e das transportadoras. O objetivo é tentar resolver os problemas decorrentes das manifestações que já bloqueiam rodovias de nove estados brasileiros. A redução do preço do óleo diesel, no entanto, não está em pauta, conforme informou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto.

Na pauta do encontro desta quarta, marcado para 14h, estão o preço do frete, uma das principais reivindicações do movimento, a regulamentação da Lei dos Caminhoneiros, aprovada recentemente pelo Congresso Nacional, e a prorrogação dos financiamentos do programa Procaminhoneiros.

O fato de o Governo estabelecer uma posição firme em relação ao óleo diesel, que prejudica a agricultura e ao transporte rodoviário não pode deixar de ser encarado por dois lados: primeiro um confisco à economia privada, principalmente no que diz respeito à adição do custo do transporte a produtos de consumo popular.

Os aumentos subsidiam as pesadas perdas da Petrobras com a repressão aos aumentos em época eleitoral, a má gestão  e a corrupção na estatal, bem como a incapacidade de solucionar os problemas de refino, frente ao fato de que o País consome muito mais diesel do que outros derivados.

Por outro lado, a política realista de preços tenta recuperar a produção nacional de álcool de cana, cadeia produtiva abandonada pelo Governo com a euforia, fantasiosa, proporcionada pelo descobrimento das jazidas do pré-sal.

Os prejuízos são múltiplos em todo o País. No entanto, o desmonte do transporte rodoviário não pode prosperar. Historicamente, o principal erro estratégico do Governo remonta ao final dos anos 60, quando a ditadura militar resolveu abandonar as ferrovias e optar pelo transporte rodoviário, por vários motivos: uma alegada questão de segurança nacional e o incentivo à indústria automobilística.

Mesmo dependente da importação de petróleo e derivados, o País ficou refém dos combustíveis, abandonando o transporte de passageiros e cargas através do trem.

 

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Caminhoneiros decidem pela paralisação com início na próxima quarta

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Hoje à tarde o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães e o Sindicato Rural entregam notificação à Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Câmara de Vereadores, SAMU 192 e Guarda Municipal, sobre o início da greve na próxima quarta-feira, fechando de hora em hora a BR 242 e panfletando sobre os motivos da paralisação.

Na quinta-feira, os organizadores do movimento fecharão a rodovia para caminhões, deixando passar apenas carros pequenos, carros de serviço de emergência e ônibus.

Agricultores e caminhoneiros se reúnem contra aumentos do diesel

RJ, 31/07/2012, Protesto de caminhoneiros em greve  fecha a Rodovia Presidente Dutra (BR-116) próximo a Barra Mansa, na cidade do Rio de Janeiro  Foto: Pablo Jacob / Agencia O Globo
RJ, 31/07/2012, Protesto de caminhoneiros em greve fecha a Rodovia Presidente Dutra (BR-116) próximo a Barra Mansa, na cidade do Rio de Janeiro Foto: Pablo Jacob / Agencia O Globo

Os sindicatos que congregam os caminhoneiros de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras e agricultores se encontram às 8 horas da manhã desta sexta, na sede do Sindicato Rural, para debater a conjuntura de aumentos sucessivos nos combustíveis e a remuneração dos fretes de longo curso.

Extraoficialmente, alguns caminhoneiros já estão propondo o fechamento de rodovias, principalmente da BR 242, até o Governo encontrar uma solução plausível para o problema.

Em julho de 2012, o movimento de greve dos caminhoneiros autônomos e das empresas transportadas quase paralisou o País.

No Mato Grosso, especialmente na BR 163, o movimento fecha a rodovia em vários pontos, de maneira intermitente, como forma de protesto pelo aumento dos combustíveis e a baixa remuneração dos fretes, que estão comprometida em até 70% com o custo do diesel. 

Trabalhadores do setor plástico param três fábricas na Bahia

Funcionários das empresas do setor plástico do estado da Bahia decidiram realizar a chamada “greve uni duni tê”, a cada dia realizam paralisações surpresas, em uma ou mais fábricas. Segundo o Sindiquímica, que representa os trabalhadores, o movimento tem como objetivo pressionar o Sindiplasba (sindicato patronal) a apresentar avanços na campanha salarial, iniciada em outubro, mês da data base da categoria. As escolhidas de hoje, 14/01, foram as empresas Beija flor e Asperbras, no Centro Industrial de Aratu – CIA, e a Fortlev, em Camaçari. Os trabalhadores foram recebidos na porta das fábricas por membros do sindicato que os convocaram a aderir à paralisação.

Na última rodada de negociação, realizada no dia 08/01, a proposta apresentada pelo patronato não atendeu à pauta dos trabalhadores, sendo rejeitada pela categoria. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 9% para todos os salários; redução do desconto mensal de alimentação e transporte, inclusão do vale cultura e pagamento de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de no mínimo um piso salarial da categoria. Além disso, o Sindicato exige que sejam resolvidas pendências relacionadas às demissões que ocorreram no período das negociações.

Ainda segundo o Sindiquímica, a categoria tentou por várias vezes negociar, porém as empresas têm se mantido intransigentes na mesa de negociação. “Devido a essa situação só resta ao Sindiquímica fazer valer a decisão da categoria que é a greve”, declarou o sindicato que representa a categoria.

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Governo vai aumentar rigor na concessão de benefícios ao trabalhador

As normas de acesso a cinco benefícios trabalhistas e previdenciários serão alteradas pelo governo federal. Nesta terça-feira (30), serão publicadas, no Diário Oficial da União, as medidas provisórias com ajustes nas despesas do abono salarial, do seguro-desemprego, do seguro-defeso, da pensão por morte e do auxílio-doença.

O objetivo das novas regras, informou o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, é eliminar excessos, aumentar a transparência e corrigir distorções, visando à sustentabilidade dos programas que utilizam os fundos de Amparo ao Trabalhador (FAT) e da Previdência Social. “Todas as mudanças respeitam integralmente todos os benefícios que já estão sendo pagos”, disse o ministro. “[Elas] não se aplicam aos atuais beneficiados, não é retroativo”.

As medidas foram anunciadas após encontro dos ministros da Previdência, do Trabalho, do Planejamento e do representante do Ministério da Fazenda com representantes de centrais sindicais, na tarde de hoje (29), no Palácio do Planalto. Elas começam a valer a partir de amanhã, mas precisam ser aprovadas pelos deputados e senadores para virarem lei. Elas vão gerar redução de custos de aproximadamente R$ 18 bilhões por ano, a preços de 2015.

De acordo com Nelson Barbosa, que vai assumir na próxima quinta-feira (1º) o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o valor equivale a 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB), soma dos bens e serviços produzidos no país, do próximo ano, e vai aumentar ao longo do tempo, de acordo com a maior utilização dos benefícios.

A primeira medida anunciada é o aumento da carência do tempo de carteira assinada do trabalhador que tem direito a receber o abono salarial. Antes, quem trabalhava somente um mês e recebia até dois salários mínimos tinha acesso ao benefício. Agora, o tempo será de no mínimo seis meses ininterruptos. Outra mudança será o pagamento proporcional ao tempo trabalhado, do mesmo modo que ocorre atualmente com o décimo terceiro salário, já que, pela regra atual, o benefício era pago igualmente para os trabalhadores, independentemente do tempo trabalhado.

O seguro-desemprego também sofrerá alterações. Pelas regras atuais, o trabalhador pode solicitar o seguro após trabalhar seis meses. Com as novas regras, ele terá que comprovar vínculo com o empregador por pelo menos 18 meses na primeira vez em que requerer o benefício. Na segunda solicitação, o período de carência será de 12 meses. A partir do terceiro pedido, a carência voltará a ser de seis meses.

Devido à grande ocorrência de acúmulo de benefícios no seguro-desemprego do pescador artesanal, conhecido como seguro-defeso, as regras de acesso, nesse caso, também terão mudanças. A primeira delas visa a vedar o acúmulo de benefícios assistenciais e previdenciários com o seguro-defeso. O benefício de um salário mínimo é pago aos pescadores que exercem a atividade de forma exclusiva, durante o período em que a pesca é proibida, visando à reprodução dos peixes.

Mercadante disse que “não faz sentido” o trabalhador receber o seguro-defeso e, concomitantemente, o seguro-desemprego ou o auxílio-doença, por exemplo. Além desta medida, serão criadas regras para comprovar que o pescador comercializou a sua produção por pelo menos 12 meses, além de ser criada carência de três anos a partir do registro do pescador.

Com base em estudos de experiências internacionais, o governo pretende criar uma carência de dois anos para quem recebe pensão por morte. Outra intenção é exigir tempo mínimo de dois anos de casamento ou união estável para que os dependentes recebam a pensão. “Não dá para casar na última hora para simplesmente transferir o benefício como em casamentos oportunistas que ocorrem hoje”, justificou Mercadante.

A exceção é para os casos em que o óbito do trabalhador ocorrer em função de acidente de trabalho, depois do casamento ou para o caso de cônjuge incapaz. Nova regra de cálculo do benefício também será estipulada e reduzirá o atual patamar de 100% do salário-de-benefício para 50% mais 10% por dependente. Outra mudança é a exclusão do direito a pensão para os dependentes que forem condenados judicialmente pela prática de assassinato do segurado.

O auxílio-doença também sofrerá alteração. O teto do benefício será a média das últimas 12 contribuições, e o prazo de afastamento a ser pago pelo empregador será estendido de 15 para 30 dias, antes que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passe a arcar com o auxílio-doença.

A única medida anunciada hoje que valerá para todos os beneficiados será o aumento da transparência dos programas. Os nomes dos beneficiados, a que auxílio têm direito, por qual motivo e quanto recebem são informações que, de acordo com Mercadante, estarão disponíveis publicamente na internet, da mesma forma que é hoje para quem recebe o Bolsa Família.

O ministro explicou que já existem medidas de auditoria permanente no Bolsa Família e disse que as mudanças visam a dar isonomia à concessão dos programas. “Estamos fazendo com critério, equidade, equilíbrio, preservando políticas, direitos adquiridos. São ajustes e correções inadiáveis e indispensáveis”, afirmou.

Do lado do governo, participaram do encontro Carlos Eduardo Gabas, secretário executivo do Ministério da Previdência Social, confirmado nesta segunda-feira (29) pela presidenta Dilma Rousseff à frente da pasta; Paulo Rogério Caffarelli, secretário executivo do Ministério da Fazenda; Miriam Belchior, ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão; e Manoel Dias, ministro do Trabalho e Emprego.

Os trabalhadores foram representados por dirigentes da Central Única dos Trabalhadores, União Geral dos Trabalhadores, Nova Central Sindical dos Trabalhadores, Central dos Sindicatos Brasileiros e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil. Da Agência Brasil.

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Dona Dilma veta redução da contribuição previdenciária de empregados domésticos

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A presidente Dilma Rousseff vetou, integralmente, o Projeto de Lei 7.082/2010, que reduz a contribuição social do empregador e do empregado doméstico ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Para rejeitar a proposta, Dilma alegou “contrariedade ao interesse público” e “impacto negativo” nas contas do governo em cerca de R$ 600 milhões por ano, “não condizente com o momento econômico atual”. A proposta, aprovada pelo Congresso na primeira quinzena de novembro, criaria uma alíquota única de 6% sobre o salário para a contribuição social recolhida por empregador e pelo trabalhador.

A legislação atual prevê alíquotas que variam entre 8%, 9% e 11% de recolhimento pelo funcionário doméstico. Já a contribuição devida pelo patrão é de 12% do salário do empregado.

Na justificativa do veto, Dilma destaca que o projeto é anterior à Emenda das Domésticas. “O Projeto de Lei foi proposto anteriormente à promulgação da Emenda Constitucional nº 72, de 2 de abril de 2013, cuja regulamentação legal, de forma integral e mais adequada, encontra-se em tramitação no Congresso Nacional”, cita na mensagem com a razão do veto, publicada no Diário Oficial da União (DOU).

 

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Atenção: bancários devem entrar em greve amanhã

Os bancários devem mesmo entrar em greve a partir desta terça-feira por tempo indeterminado. Assembleias ocorrem nesta segunda em todo o país para que a categoria decida as estratégias do movimento e organize a paralisação.
O comando de greve mantém o calendário aprovado anteriormente porque não houve acordo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Na oitava rodada de negociação da Campanha Nacional 2014, no final de semana, em São Paulo, a entidade apresentou uma nova proposta, elevando o índice de reajuste de 7% para 7,35% (0,94% de aumento real) para os salários e demais verbas salariais e de 7,5% para 8% (1,55% acima da inflação) para os pisos.

Bahia tem saldo de 4.090 postos de trabalho em agosto de 2014

O Ministro do Trabalho, Manoel Dias, divulga ganhos de novos empregos
O Ministro do Trabalho, Manoel Dias, divulga ganhos de novos empregos

No acumulado do ano foram gerados 32.931 novos postos na Bahia. Barreiras abriu 297 novas vagas de emprego de janeiro a agosto deste ano; Correntina, 235; Luís Eduardo Magalhães, 1.063; Santa Maria da Vitória, 75; e São Desidério, 1.233, o melhor desempenho entre os maiores municípios do Oeste.

De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged/MTE), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI/Seplan), referentes ao mês de agosto de 2014, a Bahia contabilizou um saldo de 4.090 postos de trabalho com carteira assinada. Tal resultado expressa a diferença entre o total de 66.900 admissões e 62.810desligamentos. O saldo registrado em agosto situou-se em um patamar superior ao contabilizado em igual período do ano anterior (+3.955 postos) e superior ao mês de julho de 2014 (495 postos), incluindo as declarações fora do prazo. No Brasil, o CAGED aponta abertura de 101.425 novas vagas em agosto, acumulando 751.456 novos postos de trabalho com carteira assinada no ano.

De janeiro a agosto, o estado gerou 32.931 novas vagas, sendo que a participação do interior foi aproximadamente quatro vezes maior em geração de novos postos de trabalho que a verificada na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Enquanto o interior criou 26.703 novos postos, a RMS criou 6.228 novos postos de trabalho com carteira assinada. Continue Lendo “Bahia tem saldo de 4.090 postos de trabalho em agosto de 2014”

Presidente do Sinserplem esconde a verdade dos servidores públicos

A nota que o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Luís Eduardo Magalhães (SINSERPLEM)  tem divulgado nas redes sociais e na imprensa é absolutamente infundada pelo aspecto técnico, porque ardilosamente o presidente engana o leitor, confundindo a Contribuição Sindical, esta sim compulsória e de recolhimento obrigatório, com Contribuição De Assistência (ou de natureza estatutária), de caráter meramente facultativa pelo empregador e empregado.

A contribuição que ele faz referência no art.8 da Constituição Federal, é a Contribuição Obrigatória e devida aos sindicatos devidamente reconhecidos pelo Ministério do Trabalho, mediante exibição de carta sindical. O SINSERPLEM não tem este documento e não tem nem o processo que busque esta certificação.. Portanto, os recolhimentos são passados para a Federação (estadual), e na ausência desta, da Confederação.

A contribuição de assistência é uma faculdade do servidor, podendo pagar diretamente ao Sindicato. O desconto pela Administração Pública deverá ser amparado por algum instrumento jurídico, vez que toda “saída” deverá estar lastreada contabilmente. Por exemplo, o Sindicato dos Professores tem convênio.

Evidentemente, se o Presidente do Sindicato não tivesse politizado a relação com a gestão a relação seria outra No entanto, o dirigente sindical prefere se portar como testemunha voluntária em processo eleitoral, movendo representações contra o prefeito Humberto Santa Cruz junto ao Ministério Público, com informações inclusive falsas. A exemplo da alegação do mesmo de que a área permutada no Cidade Universitária era a única área pública no local, quando, na verdade, somente ao lado do terreno, temos mais 15 mil metros quadrados de área pública.

Se for competente realmente, O Presidente do SINSERPLEM já deveria ter conquistado a Carta Sindical, fato que não que consegue e quer justificar suas deficiências atacando. O Sindicato Dos Professores ao menos tem o pedido do reconhecimento da sua atuação sindical junto ao Ministério Do Trabalho, mas o SINDICATO DOS SERVIDORES sequer tem o pedido na esfera Federal, denotando sua incompetência enquanto gestor sindical.

Uma simples consulta ao site do Ministério do Trabalho pode atestar a veracidade destas afirmações.

Reunião com Governo da Bahia pode por fim à greve da EBDA

reunião no palácio ebda

Uma audiência com o governador Jaques Wagner e membros do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Área Agrícola da Bahia (SINTAGRI), nesta segunda-feira (14) na governadoria, pode pôr fim a greve que já dura 110 dias dos servidores da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA). A informação foi confirmada pelo diretor de comunicação da SINTAGRI, José Augusto Brito, depois dogoverno do Estado apresentar a proposta de R$ 90 milhões em 60 meses, com juros a partir do 36º mês, relativo aopagamento dos dissídios coletivos de 1997, 1999 e 2003.

Dona Dilma sanciona lei da periculosidade para motoboys.

dona dilma

Ao sancionar a lei que inclui o pagamento de adicional de periculosidade para mototaxistas, motoboys e motofretistas, a presidenta Dilma Rousseff disse que a medida é justa, necessária e um direito desses trabalhadores, que enfrentam diversos perigos e até risco de vida.

A lei altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e determina que os brasileiros que usam a moto para trabalhar com o transporte de passageiros e mercadorias recebam adicional de 30% sobre o salário. O projeto tramitou por mais de dois anos no Congresso.

Dona Dilma, que gosta de dar umas fugidas do Alvorada, na carona de uma moto, sabe que o veículo é perigoso. Resta agora dar um pouco mais de cabeça para os motociclistas ousados, sempre em alta velocidade, ultrapassando por qualquer lado e disputando, com veículos maiores, a primazia nos cruzamentos.

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Senado aprova ‘Lei do Descanso’ para motoristas estradeiros

Nova lei tenta impedir tragédias como essa nas estradas de todo o País.
Nova lei tenta impedir tragédias como essa nas estradas de todo o País.

O plenário do Senado aprovou na noite desta terça-feira (3), um projeto de lei que altera a jornada de trabalho dos motoristas profissionais. A proposta determina que eles poderão trabalhar em um dia por até dez horas (com duas horas extras inclusas). Nesse período, terão de fazer um descanso diário obrigatório de quatro horas, que pode ser fracionado durante a jornada, a critério do condutor.

Como houve modificações do texto que foi aprovado pelos deputados federais no mês passado, o projeto terá de voltar para apreciação da Câmara. O texto, batizado de Lei do Descanso, beneficia caminhoneiros e motoristas de ônibus. A proposta prevê que o condutor só poderá dirigir por no máximo cinco horas e meia ininterruptamente e, ainda, terá direito a um intervalo de descanso entre uma jornada e outra de trabalho de 11 horas.

A medida também institui o teste toxicológico para a obtenção e renovação da carteira de motorista profissional, medida hoje não prevista na legislação atual. Pela proposta, o teste terá alcance de rastrear o uso de drogas no período de 90 dias anteriores à realização do exame. Outra inovação é a criação de pontos de paradas cadastrados e supervisionados por órgãos de fiscalização, como postos de gasolina.

A lei muda profundamente as relações de trabalho dos motoristas, principalmente os de caminhões pesados, que trabalham sob regime de comissões, com participação de 8 a 10% do valor do frete contratado. O problema todo reside em apenas um fator: quem fiscalizará o cumprimento da lei? 

É comum entre os caminhões de longo curso, motoristas que dirigem por 2 ou 3 dias (há casos de até uma semana) sob o efeito de drogas, como cocaína e “arrebites”.