
Categoria: Defesa
Avião de caça da FAB cai no Rio, depois da ejeção dos pilotos

Um avião F5 da Força Aérea Brasileira (FAB) sofreu uma pane e caiu na manhã desta quinta-feira (24/5) na Zona Oeste, no Rio de Janeiro. Segundo a Aeronáutica, os pilotos conseguiram ejetar da aeronave antes da queda.
De acordo com a Aeronáutica, a pane ocorreu depois de o avião decolar da Ala 12 da Base Aérea de Santa Cruz, por volta das 7h40. A PRF informou que a aeronave caiu nas proximidades da Rodovia Rio-Santos (BR-101), próximo à Cidade das Crianças, mas não chegou a atingir a rodovia.

O Northrop F-5FM Tiger II é o principal avião de defesa aérea do País, depois que uma parte da frota foi modernizado, previsão de voar mais 15 anos.
Um contrato de abril de 2011, no valor de R$ 276 milhões (US$ 87 milhões), previa que a Embraer atualizasse oito aeronaves F-5E monopostos e três F-5F bipostos comprados da Jordânia em 2007. O primeiro F-5FM foi recebido em outubro de 2014.
A difícil missão das forças armadas e das forças policiais

O Ministério da Defesa resolveu suspender, hoje, licitação pública destinada a comprar mesas de sinuca, jogos de dominó e 300 apitos esportivos, num valor pouco superior a R$70 mil, segundo notícia de O Globo.
Nada mais justo para a distração dos guerreiros durante os seus descansos na caserna. No entanto, dentro de uma conjuntura em que as forças armadas encontram sérias dificuldades para controlar as fronteiras e agora estão inseridas, ao menos temporariamente, na segurança de cidades importantes, como Boa Vista, Natal, Vitória e Rio de Janeiro, a contratação de compra de tais artigos parece inoportuna.
O País está em verdadeira guerra civil com o crime organizado. Mais de 60 mil mortes violentas acontecem todo ano. Forças policiais militares, policias civis, guardas metropolitanas parecem estar debilitadas diante da insuficiência de verbas; não existem mais vagas nos presídios; a justiça conta com deficiência de pessoal e uma irritante lentidão. 15.735 km de fronteiras terrestres e mais de 7.000 km de fronteiras marítimas, exigem especial atenção.
As forças armadas não têm recursos para enfrentar essa multiplicidade de tarefas. Não é hora de pensar em prosaicas mesas de sinuca.
As vivandeiras das tropas estão de luto
O general Antônio Hamilton Martins Mourão, comandante do poderoso Comando Militar do Sul, foi exonerado do cargo pelo Ministério da Defesa. O general Mourão fez críticas ao Governo, a Dilma Rousseff e políticos em geral. Mas o fato dominante de sua demissão – ele vai assumir a Diretoria de Finanças do Exército – parece ter sido uma homenagem póstuma ao coronel torturador, chefe do DOI-CODI em São Paulo, Brilhante Ustra, no âmbito do seu comando, em uma unidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
A mágoa e o ódio pela estatização do pré-sal podem ser maior que o imaginável
Esta matéria foi publicada em dezembro de 2010 em uma página denominada Wikileaks Carta Capital. Vale a pena ler com atenção, clicar nos links acessórios e tirar suas conclusões, neste momento em que se fala em desinvestimento na Petrobras e a retomada pela 7 irmãos do petróleo das reservas do pré-sal.
Nos bastidores, o lobby pelo pré-sal
“A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”. Este é o título de um extenso telegrama enviado pelo consulado americano no Rio de Janeiro a Washington em 2 de dezembro do ano passado.
Como ele, outros cinco telegramas a serem publicados hoje pelo WikiLeaks mostram como a missão americana no Brasil tem acompanhado desde os primeiros rumores até a elaboração das regras para a exploração do pré-sal – e como fazem lobby pelos interesses das petroleiras.
Os documento revelam a insatisfação das pretroleiras com a lei de exploração aprovada pelo Congresso – em especial, com o fato de que a Petrobras será a única operadora – e como elas atuaram fortemente no Senado para mudar a lei.
“Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria afirmado Patrícia Padral, diretora da americana Chevron no Brasil, sobre a lei proposta pelo governo . Segundo ela, o tucano José Serra teria prometido mudar as regras se fosse eleito presidente.
Partilha
Pouco depois das primeiras propostas para a regulação do pré-sal, o consulado do Rio de Janeiro enviou um telegrama confidencial reunindo as impressões de executivos das petroleiras.
O telegrama de 27 de agosto de 2009 mostra que a exclusividade da Petrobras na exploração é vista como um “anátema” pela indústria.
É que, para o pré-sal, o governo brasileiro mudou o sistema de exploração. As exploradoras não terão, como em outros locais, a concessão dos campos de petróleo, sendo “donas” do petróleo por um deteminado tempo. No pré-sal elas terão que seguir um modelo de partilha, entregando pelo menos 30% à União. Além disso, a Petrobras será a operadora exclusiva.
Para a diretora de relações internacionais da Exxon Mobile, Carla Lacerda, a Petrobras terá todo controle sobre a compra de equipamentos, tecnologia e a contratação de pessoal, o que poderia prejudicar os fornecedores americanos.
A diretora de relações governamentais da Chevron, Patrícia Padral, vai mais longe, acusando o governo de fazer uso “político” do modelo.
Outra decisão bastante criticada é a criação da estatal PetroSal para administrar as novas reservas.
Fernando José Cunha, diretor-geral da Petrobras para África, Ásia, e Eurásia, chega a dizer ao representante econômico do consulado que a nova empresa iria acabar minando recursos da Petrobrás. O único fim, para ele, seria político: “O PMDB precisa da sua própria empresa”.
Mesmo com tanta reclamação, o telegrama deixa claro que as empresas americanas querem ficar no Brasil para explorar o pré-sal.
Para a Exxon Mobile, o mercado brasileiro é atraente em especial considerando o acesso cada vez mais limitado às reservas no mundo todo.
“As regras sempre podem mudar depois”, teria afirmado Patrícia Padral, da Chevron.
Combatendo a lei
Essa mesma a postura teria sido transmitida pelo pré-candidtao do PSDB a presidência José Serra, segundo outro telegrama enviado a Washington em 2 de dezembro de 2009.
O telegrama intitulado “A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?” detalha a estratégia de lobby adotada pela indústria no Congresso.
Uma das maiores preocupações dos americanos era que o modelo favorecesse a competição chinesa, já que a empresa estatal da China, poderia oferecer mais lucros ao governo brasileiro.
Patrícia Padral teria reclamado da apatia da oposição: “O PSDB não apareceu neste debate”.
Segundo ela, José Serra se opunha à lei, mas não demonstrava “senso de urgência”. “Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, teria dito o pré-candidato.
O jeito, segundo Padral, era se resignar. “Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria dito sobre o assessor da presidência Marco Aurelio Garcia e o secretário de comunicação Franklin Martins, grandes articuladores da legislação.
“Com a indústria resignada com a aprovação da lei na Câmara dos Deputados, a estratégia agora é recrutar novos parceiros para trabalhar no Senado, buscando aprovar emendas essenciais na lei, assim como empurrar a decisão para depois das eleições de outubro”, conclui o telegrama do consulado.
Entre os parceiros, o OGX, do empresário Eike Batista, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e a Confederação Nacional das Indústrias (CNI).
“Lacerda, da Exxon, disse que a indústria planeja fazer um ‘marcação cerrada’ no Senado, mas, em todos os casos, a Exxon também iria trabalhar por conta própria para fazer lobby”.
Já a Chevron afirmou que o futuro embaixador, Thomas Shannon, poderia ter grande influência nesse debate – e pressionou pela confirmação do seu nome no Congresso americano.
“As empresas vão ter que ser cuidadosas”, conclui o documento. “Diversos contatos no Congresso (brasileiro) avaliam que, ao falar mais abertamente sobre o assunto, as empresas de petróleo estrangeiras correm o risco de galvanizar o sentimento nacionalista sobre o tema e prejudicar a sua causa”.
21 anos depois, País decide como reequipar Força Aérea.
O Ministério da Defesa decidiu ontem pela compra de 36 aeronaves SAAB Gripen – NG, monomotor de fabricação sueca, equipado com propulsão e aviônicos norte-americanos. Mas os estudos iniciaram em 1992, no comando da FAB. A decisão vem com a pressão da FAB, que no final deste ano ficaria literalmente no chão, restando apenas os jurássicos e reformados Northrop F5 Tiger (Base Aérea de Canoas e Santa Cruz), um projeto desenvolvido a partir de 1954, e os subsônicos AMX (Base Aérea de Santa Maria). Os suecos da SAAB prometem transferência de tecnologia, com fabricação de 80% das aeronaves no Brasil, a um custo de US$4 bilhões e entrega a partir de 2018.
“A necessidade de reequipar a Força Aérea com uma aeronave de defesa e superioridade aérea compatível com a importância geopolítica do País configurou-se, definitivamente, no ano 2000, com a denominação Projeto F-X, fruto dos estudos iniciados em 1992, quando a FAB delineou os primeiros requisitos das aeronaves que deveriam substituir os F-103 MIRAGE III, operados, na Base Aérea de Anápolis, em Goiás, desde o início da década de 70”, diz a nota oficial do Ministério da Defesa.
Em agosto de 2001, o Comando da Aeronáutica iniciou a seleção das empresas ofertantes de equipamentos compatíveis com os requisitos então definidos. No final do mesmo ano foram selecionadas as seguintes aeronaves, apresentadas por ordem alfabética: GRIPEN, F-16, MIG-29, MIRAGE 2000 e SUKOI 30.
No início do ano de 2003, o processo foi suspenso pelo Governo Federal, tendo sido retomado em 1º de outubro do mesmo ano. À época, os participantes reexaminaram suas propostas com a finalidade de apresentar as atualizações julgadas pertinentes.
Em 31 de dezembro de 2004, com o término dos prazos válidos das propostas, sem ter ocorrido a escolha de uma aeronave, o Governo decidiu preencher a lacuna decorrente da desativação dos F-103 MIRAGE III, que ocorreria em 2005, com a compra de 12 Mirage 2000 -C usados, fabricados na década de 80 e oriundos da Força Aérea Francesa. Na FAB, recebeu a designação de F-2000. É operado desde 2006 pelo Primeiro Grupo de Defesa Aérea, na Base Aérea de Anápolis, tendo sua desativação prevista para 31 de dezembro deste ano de 2013. Informações do portal Cavok, com edição deste jornal.
O País ainda necessita mais de escolas e postos de saúde, onde estão os verdadeiros riscos da soberania nacional, do que de aviões de caça. Mas também é verdade que não pode ficar a mercê de tiranetes de ocasião na sua área de influência geopolítica, nem suscetível a ataques piratas no seu sistema de aviação privada e nas instalações de exploração de petróleo no perímetro das 200 milhas.
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Defesa admite que bolivianos violaram imunidade de avião brasileiro em 2011
O Ministério da Defesa divulgou ontem,16, nota negando que uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) tenha sido revistada no ano passado na Bolívia. Na mesma nota, no entanto, o ministério admite que, no final de outubro de 2011, houve violação de imunidade de um avião da FAB na Bolívia. À época, autoridades bolivianas, sem autorização do ministro da Defesa, Celso Amorim, vistoriaram o avião usado por ele em compromisso oficial na cidade de La Paz.
A assessoria do ministério não soube informar o motivo da ação do governo boliviano na ocasião, mas explicou que uma nota de reclamação foi encaminhada àquele país. “No documento, a embaixada informou que a repetição de tais procedimentos abusivos levaria à aplicação, pelo Brasil, do princípio da reciprocidade”. Ainda de acordo com o ministério, não houve registro de violações semelhantes após o ocorrido em 2011.
Quanto à possível revista de um avião da FAB em Santa Cruz de la Sierra, em outubro do ano passado, o ministério diz que a informação é improcedente. “Não procede a informação de que o avião da FAB utilizado nesta viagem oficial, no dia 3 de outubro de 2012, foi vistoriado por autoridades bolivianas no aeroporto de Santa Cruz de La Sierra”, diz a nota.
O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, também condenou o ato classificando-o de “abusivo” e informou que, se se repetisse atitude semelhante, o Brasil adotaria “o princípio da reciprocidade”. O que, na prática, significa adotar os mesmos procedimentos.
Segundo notícia publicada pelo jornal Valor Econômico, o governo boliviano teria retido e revistado o avião usado pelo ministro Celso Amorim, que voltava da cidade de Santa Cruz de la Sierra. De acordo com a reportagem, o motivo da revista foi a suspeita de que o senador boliviano Roger Pinto Molina, opositor do presidente Evo Morales, estava a bordo. Da Agência Brasil.
Entonces? O Cocalero agora quer posar de bom mocinho, expondo para a mídia internacional os problemas que enfrentou para atravessar o espaço aéreo europeu. Já disse aqui: qualquer dia Evo Morales acorda de ressaca e manda invadir o Brasil. Com o Chile ele não se arriscaria, garanto.
Jornais destacam espionagem norte-americana a brasileiros
Horas depois de o jornal O GLOBO revelar, com base em documentos secretos copiados pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden, que os EUA espionaram milhões de telefonemas e e-mails de cidadãos brasileiros, vários jornais estamparam em seus sites a denúncia, publicada com exclusividade neste domingo.
O britânico Glenn Greenwald, um dos autores da reportagem e jornalista do “The Guardian”, escreveu em seu blog que o Brasil vem sendo espionado massivamente pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês). Leia a matéria na íntegra em O Globo. Veja também O Globo matéria que analisa a manutenção de bases norte-americanas de espionagem em Brasília, pelo menos até 2002, com informes dos 8 satélites que o País aluga.
Dona Dilma prestes a decidir pelos novos caças da FAB

Segundo a agência de notícias Reuters, O Brasil está mais perto de escolher o jato da Boeing num dos mais cobiçados contratos de defesa do mundo em desenvolvimento, após o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, elucidar as principais dúvidas do governo, durante uma visita a Brasília
Biden se reuniu com a presidente Dilma Rousseff na sexta-feira (31/05) e assegurou-lhe que o Congresso dos EUA ‘provavelmente’ irá respeitar o acordo da Boeing de transferir a tecnologia sensível para o Brasil como parte do acordo, conforme três funcionários que estavam presentes e pediram anonimato.
O acordo vai envolver 36 jatos F/A-18 Super Hornet no valor de cerca de US$ 4 bilhões, com prováveis ordens de acompanhamento que aumentariam significativamente o valor do contrato ao longo do tempo. Isso faz com que seja um prêmio para as empresas de defesa no momento em que os Estados Unidos e muitos países da Europa estão apertando e diminuindo os orçamentos militares.
Os outros finalistas são a França com seu Dassault e a sueca Saab.
A presidente não tomou sua decisão final e o calendário para um anúncio ainda não está claro.
Jabá!
Agora sim, os americanos acertaram: na terra da propina, ofereceram um Boeing 747-800, zero km, o que de mais moderno existe em aviação de passageiros no mundo, para uso da Presidência da República, para que Dona Dilma decida comprar os 36 F-18. É o mesmo aparelho do Air Force One, sem as defesas eletrônicas e anti-míssil.
É um negócio de US$ 10 bilhões, com os quais o Brasil já poderá atacar Uruguai, Argentina, Bolívia e Paraguai.
Embraer se reanima com possibilidade de venda do Super Tucano
Super Tucano, um super treinador turbo-hélice pode ser moeda de troca para os F-18 Hornet da Boeing.
A Embraer deve reenviar a sua proposta de vender 20 aviões Super Tucanos para a Força Aérea americana, uma vez que for reaberta a concorrência suspensa no fim de fevereiro pelas autoridades americanas.
O presidente da Embraer, Frederico Curado, disse a jornalistas em Washington que ficou “desapontado” com a reversão do processo – a empresa foi anunciada como vencedora em janeiro-, mas disse confiar que a companhia tenha “não o melhor, mas o único” produto adequado às necessidades da licitação.
“Ficamos muito desapontados (com o cancelamento da licitação), e esperamos, quando o processo for reaberto, que as mesmas razões que nos levaram a vencer pela primeira vez nos levem a vencer pela segunda”, disse Curado.
Não há previsão para a retomada da concorrência – possivelmente em questão de semanas- nem se sabe se haverá mudança nos critérios de escolha.
A licitação no valor de US$ 355 milhões foi aberta para adquirir aeronaves de monitoramento para a Guerra no Afeganistão. A Embraer afirma que os versáteis Super Tucanos, concebidos para combater o tráfico de drogas na Amazônia, têm o perfil adequado para combater a contrainsurgência afegã.
Entretanto, a concorrência foi cancelada depois que a empresa perdedora na disputa, a Hawker Beechcraft, questionou o processo na Justiça. Do site Defesa Net.
Acreditamos que os US$355 milhões podem até ser multiplicados, se a decisão do Projeto FX-2 pender para o lado dos F-18 Hornet, da Boeing. Afinal a conta dos 36 aviões (3 esquadrilhas completas) deve ultrapassar os US$8 bilhões.
O assunto principal de dona Dilma
No final das contas, todos sabiam qual seria o assunto principal de Dona Dilma com Barack Obama. O Estadão de hoje diz que “a presidente Dilma Rousseff queixou-se a seu colega Barack Obama sobre a recente decisão dos EUA de cancelar a compra de aviões da Embraer”. Para ela, houve “quebra de contrato” e, dessa maneira, é difícil aceitar a oferta da Boeing para renovar a frota da FAB.
Isso em outras palavras significa que até podemos comprar os F-18, mas temos que dar a entrada com os Super Tucano. Entende? O negócio é tão bom para a Boeing que ela já fez até um acordo de cooperação operacional com a Embraer e está instalando um centro de pesquisas no País. Soubemos como acaba isso: a gigante papa a pequena empresa e ainda lambe os beiços.
Baiano está entre os mortos do incêndio na Antártida
O suboficial baiano Carlos Alberto Vieira Figueiredo está entre os militares mortos na Estação Antártica Comandante Ferraz, base da Marinha do Brasil atingida por um incêndio. Muito abalado, o filho dele, o aspirante da Polícia Militar Vinícius Figueiredo, disse que soube da morte por volta das 12h deste sábado (25). Considerado um herói pela família, segundo o relato do filho, Carlos Alberto deixa mais um filho e esposa, que foi mantida sedada desde o recebimento da notícia.
O aspirante Figueiredo informou ainda que o pai estava há 29 anos na Marinha e que a previsão era de que ele se aposentasse no próximo ano. O suboficial foi enviado para a Antártida em março de 2011 e deveria voltar ao Brasil no próximo mês. De acordo com o relato do filho, Carlos Alberto se comunicava diariamente com a família, tanto por telefone quanto pela internet, e na última conversa teria reforçado o retorno dizendo que as malas já estavam arrumadas. Do G1. Foto de arquivo pessoal.
Diferenças básicas.
Obama disse que as Forças Armadas devem sofrer um corte de US$ 450 bilhões nos próximos dez anos.
Apesar dos cortes, o presidente disse que os Estados Unidos irão manter sua superioridade militar no mundo.
Obama disse também que as Forças Armadas devem ampliar sua presença na Ásia e reforçar sua parceria com a Otan (aliança militar do Ocidente).
E o Brasil, hein?, que não tem 10 bilhões de dólares para comprar uns aviõezinhos novos? Em termos de recursos, as forças armadas brasileiras estão só com o toco da espada. E poderiam se equipar melhor, até para defender as fronteiras brasileiras do tráfico de drogas e armas.
Tenho um amigo, muito bem humorado, que sempre diz: deveríamos entregar o Piauí aos americanos em troca de dinheiro para a educação, segurança e infraestrutura. Resta saber se os piauenses chegariam a um consenso e resolveriam abandonar o novo Estado americano ou seriam tirados a força.
Soberania nacional em perigo.
O título pode sugerir tema ultrapassado. O mesmo que em política se diz de rótulos fartamente usados, como direita e esquerda, embora até aqui ninguém tenha encontrado melhores definições.
Como falar-se em soberania nacional num mundo globalizado e tempos em que parece irrelevante conquistar o poder político, se completamente subordinado à lógica de poder do grande capital?
Afinal, não sem razão, no momento discutem-se fórmulas que impeçam a especulação financeira interferir no aumento dos preços de alimentos mais do que a boa e velha relação oferta e procura.
Nem tão recentes os sinais de reordenação das potências econômicas. Seria surpresa encontrar analistas ainda se perguntando se nas últimas crises os países emergentes se descolaram dos demais.
O certo é que enquanto a Europa se esfacela, os EUA discutem o que é melhor para gerar empregos – consumo ou equilíbrio fiscal – e o Japão cresce o pouco necessário para manter tecnologia, indústria e infraestrutura construídas após a II Guerra Mundial, a convergência está na disputa de um comércio exterior movido pelos mercados internos dos países emergentes.
Parece ser o que restou. Daí não surpreender o número de contenciosos na Organização Mundial do Comércio, indício do maior protecionismo já em vigor e, pior, o recrudescimento de antigas formas imperialistas de conquista de territórios, agora em nova embalagem.
Atenção, pois, solertes confederados da agropecuária nacional: não é apenas a produção futura de alimentos, fibras e energia que está no periscópio dos interesses econômicos mundiais. Terra, clima, água, equilíbrio ambiental e biodiversidade serão os principais motivos de disputa em futuro não muito distante.
Os atuais eventos econômicos, políticos e sociais em várias regiões do planeta ainda impedem que se fale em desglobalização. Seria não entender o mecanismo de um processo secular de mudanças, datado nas décadas 1970 e 80 de forma errada. Na época, o que houve foi a sua aceleração trazida por novas tecnologias de comunicação.
Muito menos em contar com a autodestruição do capitalismo. Seria desconhecer um sistema econômico que avança em meio a ciclos e permanentes contradições.
Já as significativas compras de terras por estrangeiros, sobretudo chineses, no Brasil, na Argentina e na África, no entanto, são claras ameaças às soberanias dessas regiões.
Por suas limitações territoriais e climáticas, consumo crescente, em menos de dez anos, a China precisará ser o maior importador mundial de produtos agropecuários.
Hoje, no Brasil, há 4,3 milhões de hectares de terras registradas por estrangeiros. O INCRA estima um número três vezes maior.
O governo brasileiro considera insuficiente o parecer da Advocacia-Geral da União (AGU), de 2010, que limita em 50 módulos fiscais conforme a região (máximo de 5.000 hectares) a compra de terras por empresas brasileiras controladas por capital estrangeira e, também, desequilibrada a subcomissão da Câmara que ora o aprecia.
Por uma simples razão: segundo a “Folha de São Paulo” (19/11/2011), dos 16 integrantes da subcomissão, 15 pertencem à Frente Parlamentar Agropecuária e receberam 25% das doações feitas aos mais de 500 congressistas eleitos, sobretudo de empresas do agronegócio e da indústria da celulose.
Lembremo-nos: quando se compra terras num país, de brindes vêm clima, água, recursos naturais, fauna, flora e presunção ou certeza de facilidades regulatórias.
Como grande parte das compras chinesas está sendo feita através de seu fundo soberano, que tal cuidar de não deixar nossa soberania ir para outro fundo? O do poço.
Por Rui Daher é administrador de empresas, consultor da Biocampo Desenvolvimento Agrícola, para o portal Terra.
Rafales no chão: agora só dona Dilma pode salvar Sarkozy e a Dassault.
O diário econômico Les Echos traz a informação em primeira página: os Emirados Árabes Unidos teriam desistido de comprar da França 60 caças Rafale. O motivo seria o preço elevado demais cobrado pelo fabricante Dassault.
A notícia é um banho de água fria para o governo de Nicolas Sarkozy. A França nunca conseguiu vender os Rafale no exterior apesar dos esforços diplomáticos do presidente, como aconteceu no caso do Brasil e do Marrocos.
Les Echos explica que a desistência dos Emirados foi expressa em um curto comunicado da agência oficial Wam. Após três anos e meio de negociações, o xeque árabe Mohammed ben Zayed al Nahyane, grande amigo de Sarkozy, afirma que, infelizmente, a empresa Dassault não parece “ter consciência de que todos os esforços políticos e diplomáticos do mundo não podem compensar uma proposta comercial não competitiva e que não constitui uma base de trabalho”. Do site Defesa Net.
FAB bombardeia pistas clandestinas
Quatro caças A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB) destruíram, na tarde desta quarta-feira (10/08), uma pista de pouso clandestina a aproximadamente 68 km a noroeste da cidade de São Gabriel da Cachoeira (AM), na região conhecida como Cabeça do Cachorro, fronteira do Brasil com a Colômbia. A missão fez parte da Operação Ágata que, desde o último dia cinco de agosto, mobiliza mais de três mil militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica na vigilância da região contra atividades ilícitas como o contrabando e o tráfico de drogas.
As Forças Armadas e as suas novas missões
Repete-se à exaustão: uma boa foto vale mais que mil palavras. A imagem da primeira reunião de Celso Amorim com os comandantes das Forças Armas é significativa. Enquanto ele, ministro, participa da reunião com um notebook, os ministros militares tem como ferramenta de trabalho umas folhinhas brancas e uma caneta BIC.
Nada fora do contexto para as Forças Armadas, que estão voando em aviões obsoletos, atirando com um fuzil que já tem meio século e navegando em frota restrita a uns poucos navios. A reestruturação das forças armadas não é uma questão de guerra, nem de desestimular ataques externos. Trata-se da segurança do território frente à 16 mil km de fronteiras, de 8 mil km de litoral, do espaço aéreo de características de um continente, invadido a cada segundo por contrabandistas e traficantes.
O País precisa orgulhar-se novamente das Forças Armadas e das suas novas missões.
Ninguém gostou do ‘baixinho’ na Defesa. Só o Lula.
“O Brasil acaba de ter uma imensa e dupla perda: a saída de Jobim e a ascensão de Amorim, que vai apequenar a Defesa. Amorim foi o chanceler que envergonhou o Brasil em todo o mundo, apoiando ditaduras, armando e caindo em ciladas. Amorim é um fanático de esquerda, daquela esquerda que só fica contente com trapalhadas e ditaduras.”
Senador Demóstenes Torres, (DEM-GO), a voz mais autêntica das oposições brasileiras, hoje, no twitter.
Os militares também não gostaram do novo chefe. Segundo o Estadão, o maior desafio para os militares é que, durante todo o governo Lula, Celso Amorim usou a ideologia para tomar decisões e conduzir a política externa brasileira. Além disso, Amorim priorizou a relação com Fidel Castro, de Cuba, e Hugo Chávez, da Venezuela, além de Mahmmoud Ahmadinejad, do Irã. “Ele colocou o MRE a serviço do partido”, salientou outro militar, acrescentando que temem, por exemplo, a forma de condução do programa nuclear brasileiro. Isso porque Amorim sempre defende, segundo esses oficiais, posições “perigosas” no que se refere aos programas de pesquisa que constam nos planos das Forças Armadas. Outro oficial salientou ainda que, em vários episódios, Jobim, saiu em defesa dos militares, inclusive contra a posição de Amorim. “E agora, quem nos defenderá?”, observou ele, acrescentando que temem até o risco de uma certa politização do processo de promoção dos militares.
Caravan da FAB cai com 8 a bordo.

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu esta tarde quando ia de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre (RS), para o Rio de Janeiro. Segundo o Comando da Aeronáutica, oito pessoas estavam a bordo da aeronave, um C-98 Grand Caravan pertencente ao 5º Esquadrão de Transporte Aéreo.
Ainda de acordo com a Aeronáutica, o monomotor partiu da Base Aérea de Canoas às 11h35 e caiu às 13h30, quando sobrevoava o município de Bom Jardim da Serra (SC), a 135 quilômetros de Florianópolis.
Um helicóptero H-60 Blackhawk da Aeronáutica decolou da Base Aérea de Santa Maria (RS) em direção ao local do acidente com uma equipe de resgate. A Aeronáutica ainda não informou a identidade das pessoas que viajavam no avião – se todos eram militares e se houve ou não sobreviventes.
Pelo menos mais quatro aviões da FAB já haviam se acidentado este ano, deixando cinco militares mortos.
Em fevereiro, um caça A-29 (Super Tucano) apresentou problemas mecânicos e o piloto teve que abandonar a aeronave, que caiu próximo à pista de pouso do aeroporto de Porto Velho (RO). Em maio, outro Super Tucano caiu próximo à cidade de Pureza, a 50 quilômetros de Natal (RN). O piloto da aeronave, o aspirante-a-oficial Danilo Bello Seixas, 24 anos, morreu no acidente.
O penúltimo acidente ocorreu em julho. Dois aviões T-25 da FAB se chocaram durante uma missão de treinamento na área de instrução da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP). No acidente morreram os capitães Tibério César Corvello Vitola e Alex Araújo Affonso Rego e os tenentes André Luiz Franchi Grigoletto e Jamil Nazif Rasul Neto.
As aeronaves da FAB sofrem, em sua grande maioria, de velhice explícita. Os pilotos se obrigam a voar em aeronaves velhas para manter seu caderno de horas voadas em dia, um passo para sair da Força e ganhar altos salários nas companhias aéreas. A transferência de oficiais da FAB é constante, principalmente agora, quando o mercado de transporte aéreo de passageiros está notadamente demandado. O problema é que os pilotos que se transferem perdem em grande parte os proventos previdenciários e correm o risco de, no mercado privado, ser dispensados a qualquer momento.
Em 29/12/2008 a FAB adquiriu, direto da Cessna, 9 dessas aeronaves pelo preço total de U$D18,991,185.00.

FAB entra em prontidão para receber Obama.
A Força Aérea Brasileira (FAB) vai colocar caças de prontidão e posicionar baterias de artilharia antiaérea em locais estratégicos durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao Brasil, no próximo final de semana.
Segundo a FAB, o espaço aéreo brasileiro será monitorado por aviões-radares. Caças F-5EM, Mirage 2000 e A-29 Super Tucano estarão de prontidão em caso de necessidade. Também haverá restrições a vôos.
Que perigo! Vão tirar toda a Força Aérea do chão. E se a Bolívia resolve nos atacar?
Borrascas e tempestades na defesa do País.
“Não há clima para comprar os caças”. Frase lapidar de nossa grande guia e presidente, Dilma Rousseff, que pensa de onde tirar 7 bilhões de dólares para comprar 36 aviões, quando está cortando 50 bilhões de reais do orçamento. Por outro lado, convenhamos: quem está preocupado com superioridade aérea do Brasil, se há tanto tempo temos um poder de fogo menor que a Argentina, Chile, Colômbia e Venezuela, por exemplo?
O corte de R$ 4 bilhões no orçamento do Ministério da Defesa vai afetar o programa de desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390, principal projeto da Embraer na área, disse ontem o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. Dos R$ 4 bilhões congelados, a Aeronáutica deve responder por R$ 1,2 bilhão. O orçamento inicial previsto para a área em 2011 era de R$ 4,6 bilhões (somados os gastos para o funcionamento do ministério e investimentos).
Jobim só vai segurar a alça do caixão dos franceses?
Em reunião realizada em Brasília na última segunda-feira com o secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, a presidente Dilma Rousseff afirmou que considera o F-18 da Boeing como a melhor opção de caça para a Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo reportagem da Folha, os demais concorrentes no processo de compra dos caças que se arrasta por anos são o modelo Rafale, da francesa Dassault, e o Gripen NG produzido pela sueca Saab.
A pergunta que não quer calar: se de fato Dilma está sendo taxativa e não apenas diplomática, o Ministro da Defesa está só fazendo o papel de sargenteante do processo? Isto é: aquele que organiza a burocracia, sem tomar decisões.
No meio disto tudo está a vaga do Brasil no Conselho de Segurança da ONU, numa equação simples: os norte-americanos estariam trocando dinheiro vivo por um assento do País entre os grandes. Faz sentido.
A decisão sobre os caças ainda no terreno da dúvida.
Um dos seis K-8 chineses comprados pela Bolívia.
A presidente Dilma Rousseff decidiu adiar a escolha do fornecedor de jatos de combate da Força Aérea e vai reavaliar todas as ofertas finalistas para buscar novas garantias e acertar questões sensíveis como transferência de tecnologia, disseram fontes com conhecimento da decisão a Brian Winter, da Reuters.
A decisão marca uma reviravolta no processo, uma vez que o antecessor de Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva, repetidamente expressou preferência pela oferta da francesa Dassault e seus jatos Rafale. Mas Lula deixou o governo sem tomar uma decisão, deixando-a a cargo de Dilma.
A presidente decidiu reiniciar o processo de avaliação das aeronaves e a esta altura não tem preferência por qualquer fornecedor, disse uma fonte do governo.
“É a decisão dela agora… e ela quer olhar os detalhes cuidadosamente”, afirmou a fonte, que pediu para não ser identificada.
Os outros finalistas da licitação, avaliada em pelo menos 4 bilhões de dólares, são o caça Gripen NG, da sueca Saab, e o F18 Super Hornet, da norte-americana Boeing.
Na semana passada, Dilma pediu pessoalmente a senadores norte-americanos por garantias adicionais do Congresso dos Estados Unidos para transferência tecnologia na proposta da Boeing, disseram fontes com conhecimento das conversas.
Se a decisão sobre o projeto FX-2 continuar nessa marcha, qualquer dia destes o Ivo Morales acorda de ressaca e invade o Brasil. A FAB está voando com Mirages antigos, AMX de 20 anos e, acredite, com os F-5 comprados da Jordânia.
A Embraer Defesa e Segurança assinou em dezembro com a Força Aérea Brasileira (FAB) um novo contrato de modernização de caças F-5, desta vez envolvendo um lote de 11 aeronaves. O negócio está avaliado em cerca de US$ 158 milhões e cada aeronave, comprada do governo da Jordânia, custou em torno de US$ 5 milhões. Iniciado em 2003, o programa de modernização do primeiro lote de F-5 contemplou 46 aeronaves. Destas, segundo o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, restam apenas duas para serem entregues. A Embraer é contratada principal da FAB no projeto e a empresa israelense Elbit, através da sua controlada Aeroeletrônica, de Porto Alegre, foi subcontratada para transferir a tecnologia de software embarcado para o Brasil. A modernização das 46 aeronaves do primeiro lote custou US$ 285 milhões.
O contrato de modernização envolve entrega de novos sistemas aviônicos (eletrônica de bordo), assentos ejetáveis, novo simulador de voo, estações de solo, equipamentos de apoio ao solo e atualização de publicações técnicas.
Boeing ainda não perdeu esperanças. Decisão da compra de caças deve sair esta semana.
O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, recebeu na quarta-feira, em seu gabinete, o vice-presidente da Boeing, Joseph McAndrew, o diretor da empresa na América Latina, Thomas DeWald, e o representante da companhia no Brasil, Norbert Gehr. Na ocasião, os executivos norte-americanos apresentaram o projeto do FA-18 Super Hornet, que disputa o contrato para o fornecimento do novo avião de combate da FAB (Força Aérea Brasileira) com outras duas empresas.
Marinho falou sobre o interesse de trazer investimentos para a cidade e região. “Esse contato é importante independentemente da disputa pelo caça, pois, como prefeito, tenho interesse em trazer investimentos para São Bernardo”. E disse estar em sintonia com o presidente Lula quanto à análise de transferência, pelas companhias concorrentes, de tecnologia, desenvolvimento de novos produtos e geração de empregos para o País.
O vice-presidente da Boeing prevê gerar 5.000 empregos no País. ( Selo por Defesa.Net)
Como várias vezes previu este blog, a decisão da compra de aviões de caça será mesmo no apagar das luzes do Governo Lula. Neste segunda-feira, Lula, Jobim e Dilma Rousseff se reúnem para tomar uma decisão. Um eventual adiamento poderia causar uma saia justa sem precedentes com a confirmação da vinda da secretária de Estado norte americana, Hillary Clinton, à posse da nova Presidente.
A decisão sobre a compra dos caças envolve um grande processo de engenharia diplomática e se arrasta por 15 anos. A Força Aérea brasileira está colocada hoje nos últimos lugares no continente sul-americano, a frente talvez de países como Uruguai, Paraguai, Bolívia e Equador. Por outro lado, uma licitação que atinja valores próximos dos 10 bilhões de dólares é de deixar qualquer gestor de olhos esbugalhados.
PMDB leva seis ministérios.

Depois de dias de impasse, a presidente eleita, Dilma Rousseff, acertou ontem que o PMDB ficará com as pastas da Previdência e do Turismo, além das já definidas Minas e Energia e Agricultura. Uma quinta vaga está em negociação na cota do vice-presidente, Michel Temer. E o partido terá ainda a Defesa, com Nelson Jobim. Também ontem, em reunião na Granja do Torto, o senador Aloizio Mercadante (SP) foi convidado e aceitou assumir o Ministério de Ciência e Tecnologia, que sai do controle do PSB e ao do PT. Em nota divulgada pela assessoria, Dilma oficializou as escolhas de Antonio Palocci para a Casa Civil, Gilberto Carvalho na Secretaria-Geral da Presidência e José Eduardo Cardozo no Ministério da Justiça. Agora são seis os ministros já confirmados. Com informações da Folha.
Está refundada, em bases modernas, a República de Ribeirão Preto. Resta saber se o caseiro Francenildo dos Santos vai ser convidado para ministro na jovem democracia. Jobim mostrou força e ficou para ser a cabeça-de-ponte do bilionário projeto FX-2. Os encantos de Carla Bruni mudam, então, de foco, temporariamente.
Boeing diz que compra de aviões pela FAB virou faroeste.
Na reta final para que o governo anuncie o vencedor da licitação para compra de novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), a empresa americana Boeing, que ofereceu o F18 Super Hornet, pela primeira vez faz críticas abertas ao governo brasileiro. Os americanos não estão nada satisfeitos com as notícias de que o Ministério da Defesa só teria tratado do assunto com a Dassault, empresa francesa que quer vender para o Brasil o caça Rafale. E querem que eles também tenham a oportunidade de apresentar uma nova proposta. Continue Lendo “Boeing diz que compra de aviões pela FAB virou faroeste.”
SAAB inaugura centro de pesquisa em São Bernardo.
A jornalista Vanessa Oliveira, informa em artigo no portal Defesa Net, que o prefeito de São Bernardo do Campo, acompanhado do vice-presidente da Saab, fabricante do caça Gripen, Dan Jangblad, e do diretor-geral da Saab no Brasil, Bengt Janér, anunciaram nesta quinta-feira (11/11) o lançamento para início de dezembro do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de alta tecnologia na região central da cidade. O empreendimento será o primeiro da companhia na América Latina.
O comunicado foi feito durante coletiva de imprensa no Paço Municipal e a estimativa é que o espaço já entre em funcionamento no primeiro trimestre de 2011. A área para a instalação do centro deverá ter entre 300m² a 500m². Na parte da manhã, o grupo já havia se reunido com o chefe do Executivo e o presidente da Confederação do Sindicato dos Metalúrgicos da Suécia, Stephan Lofven, e com os secretários de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo e Coordenação Governamental.
A Saab disputa o contrato para o fornecimento do novo avião de combate da Força Aérea Brasileira (FAB) com outras duas concorrentes: a americana Boeing, fabricante dos FA-18 Hornet, e a francesa Dassault, fabricante do Rafale, que inclusive esta semana também se reuniu com o chefe do Executivo.
Considerado porta de entrada para a expansão dos negócios no País, o centro irá atuar na elaboração de projetos voltados ao mercado internacional nos segmentos de segurança civil e militar, sensores, radares, aeronáutica, tecnologia ambiental e desenvolvimento sustentável. Segundo o presidente da companhia sueca, Hakan Buskhe, que visitou São Bernardo em setembro, o País é considerado inclusive um mercado estratégico para a empresa, especialmente nas áreas de defesa e aeronáutica.
Avisem o Sarskozy: a compra do Rafale subiu no telhado.
Balança a decisão de Lula sobre caças da FAB.
Segundo fonte do setor aeroespacial, existem fortes motivos para que o caça francês Rafale, o preferido do ministro da Defesa, Nelson Jobim, não seja escolhido como a nova aeronave de combate da FAB. “O presidente Lula começou a mudar a sua preferência pelo caça francês Rafale em maio deste ano, depois que o presidente Nicolas Sarkozy deixou de apoiá-lo na questão do acordo nuclear proposto pelo Brasil e a Turquia”. Segundo a fonte, Lula teria se sentido traído por Sarkozi e sua atitude colocou em dúvida a consistência da proposta de parceria estratégica oferecida pelo governo francês ao Brasil.
A proposta do caça Rafale, de acordo com fontes do setor, custará ao Brasil por volta de US$ 8 bilhões, o dobro do valor da oferta do sueco Gripen. “Os US$ 4 bilhões a mais do Rafale são muito superiores ao valor dos recursos previstos para a reforma dos aeroportos brasileiros (R$ 6,4 bilhões).
O Jornal Econômico e o portal especializado DefesaNet endossam a notícia.
Segundo agentes americanos, Brasil estaria interessado em corrida nuclear.
O site DefesaNet publica hoje, 1, vasto material de imprensa, com base em artigo do The Washington Times do dia 28 passado, sobre a reativação da maior rede de contrabando nuclear, a chamada “Rede Khan”. O Brasil é mencionado no artigo como interessado nos serviços da organização clandestina. A acusação é grave. O jornal da capital americana diz estar informado por fontes de agências de segurança norte-americanas.
“Dois agentes de inteligência americana e outros membros do governo com acesso aos informes de inteligência afirmam que as informações coletadas nos passados sete meses mostram que agentes de vários governos — incluindo Brasil, Burma, Nigéria, Coréia do Norte, Sudão e Síria — contataram ex-membros da rede de Abdul Qadeer Khan, o cientista considerado “o Pai” do Programa Nuclear Militar do Paquistão”, diz o site.
Clique no link DefesaNet e leia também os artigos relacionados com o assunto.
Parlamento canadense interfere no contrato de aviões de combate.
Após o anúncio da aquisição de 65 caças F-35 Lightining II para a Força Aérea do Canadá, no último dia 16 de julho, vozes contrárias ao acordo começaram a protestar de forma mais vigorosa no Parlamento canadense.
Parlamentares do Partido Liberal, principal bloco de oposição ao governo do primeiro-ministro Stephen Harper, do Partido Conservador, estão questionando os 9 bilhões de dólares canadenses que serão gastos na aquisição dos 65 caças. A este valor devem ser somados outros 7 bilhões necessários para a manutenção dos mesmos por um período de 20 anos.
Segundo o parlamentar Marc Garneau, do Partido Liberal, o contrato não pode ser firmado porque não houve uma consulta pública. O líder dos liberais, Michael Ignatieff, quer debater o tema no Comitê de Defesa do parlamento ainda neste verão.
De qualquer forma, caso os Liberais formem o próximo governo existe a promessa de cancelar o acordo atual, considerado o maior negócio da história da aquisição de material militar do Canadá. Com informações do site Poder Aéreo.
Perguntas que deveriam ter respostas na imprensa: existiu consulta pública para a aquisição de caças, submarinos e helicópteros brasileiros? O Congresso se manifestou? Por que os valores de aquisição de 65 caças F-35 pelo Canadá perfazem quase o mesmo valor dos 36 caças franceses que o Brasil escolheu, em princípio, para comprar? Por que o projeto FX2 foi várias vezes adiado, sem que o Governo anuncie o motivo? O Canadá não é uma democracia e por isso os representantes do povo podem intervir em compra de armamentos?
Aviões caçadores só no próximo governo.
O mistério sobre a venda dos caças ao governo brasileiro poderá ser desvendado apenas no próximo governo. Desde janeiro o ministro da Defesa vem prometendo a entrega final dos estudos, mas o governo chegou à metade do último ano de mandato sem uma definição.
O parecer técnico da Aeronáutica – refeito para que o francês Rafale fosse considerado o mais adequado, como queria o governo brasileiro – continua sob análise no Ministério da Defesa, sem previsão de ser encaminhado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula, diante do tamanho do negócio – € 5 bilhões – já confirmou que vai convocar o Conselho Nacional de Defesa para analisar a proposta. A decisão política não significará que o assunto estará resolvido: após o aval, terão início as negociações comerciais.
Seguinte: primeiro vamos analisar quanto esses grandes fabricantes de aviões podem apostar nesta campanha eleitoral. Certo? Se todo mundo colaborar, a gente compra um tanto de cada. Certo?
Educação, Planejamento e Transportes concentram maior volume de cortes no Orçamento.
Os ministérios da Educação, do Planejamento e dos Transportes foram as pastas mais afetadas pelo contingenciamento adicional de R$ 10 bilhões no Orçamento, anunciado na semana passada. Segundo decreto publicado hoje (31), no Diário Oficial da União, esses ministérios responderam por R$ 3,42 bilhões do corte adicional, mas outras pastas ganharam recursos porque houve reestimativa de despesas.
O maior corte ocorreu no Ministério da Educação, que perdeu mais R$ 1,278 bilhão em receitas. Com o novo bloqueio, a pasta agora está com R$ 2,339 bilhões retidos. Em segundo lugar, vem o Ministério do Planejamento, com mais R$ 1,236 bilhão bloqueados e R$ 1,682 bilhão contingenciados no acumulado do ano.
Em relação ao Ministério dos Transportes, o corte adicional somou R$ 906,4 milhões, o que ampliou o total de verbas retidas para R$ 2,286 bilhões. Em quarto lugar, está o Ministério da Fazenda. Com mais R$ 757,7 milhões bloqueados, a pasta agora tem retidos R$ 1,278 bilhão no acumulado do ano.
Apesar dos cortes, dez ministérios tiveram verbas liberadas. Segundo o Ministério do Planejamento, isso ocorreu porque, do contingenciamento adicional de R$ 10 bilhões, somente R$ 7,488 bilhões vêm de cortes efetivos no Orçamento do Executivo e R$ 125 milhões, de cortes no Legislativo, Judiciário e Ministério Público. Os R$ 2,387 bilhões restantes vêm da reestimativa de despesas obrigatórias. O governo revisou para baixo a previsão de gastos como folha de pessoal, o que abriu espaço fiscal para despesas nesses ministérios.
Em valores absolutos, os ministérios que mais ganharam foram o do Turismo (R$ 567 milhões), da Defesa (R$ 532 milhões) e da Agricultura (R$ 233 milhões). Em termos percentuais, as pastas mais beneficiadas foram Turismo, cujo orçamento foi ampliado em 91%, Esporte (com acréscimo de 58,7%) e Agricultura (17%). Esses ministérios haviam sido os mais afetados pelo primeiro corte, anunciado no fim de março.
Apesar da liberação de recursos, os ministérios do Turismo e do Esporte continuam sendo os mais afetados pelo contingenciamento no acumulado do ano. O Turismo, que tinha 85% do orçamento bloqueado, passou a ter 71% dos recursos retidos. Em relação ao Ministério do Esporte, o contingenciamento caiu de 80,5% para 68%. A pasta proporcionalmente mais atingida foi o Ministério da Pesca, cujo volume bloqueado subiu de 76% para 77%.
Em valores nominais, o ministério mais afetado pelos cortes, no acumulado do ano, é o da Defesa, com R$ 3,862 bilhões retidos. Em seguida, vêm os ministérios do Turismo, com R$ 2,992 bilhões bloqueados, e o das Cidades, com R$ 2,927 bilhões. Por Wellton Máximo e Stênio Ribeiro, repórteres da Agência Brasil.
Tirar dinheiro da Educação e dos Transportes e aumentar as verbas da Defesa não parece ser a solução para um país tão carente nesses dois setores. Sobre Defesa, temos uma aposta a fazer: a decisão sobre o projeto FX-2, de aquisição de novos jatos para a Aeronáutica, deve sair aos 45 minutos do segundo tempo deste Governo, ou em dezembro deste ano. Que a imaginação do leitor eleja o melhor porquê.
Lula é escolhido pela Time o homem mais influente do mundo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi apontado como o líder mais influente do mundo em uma lista de personalidades escolhidas pela revista americana ‘Time’. A relação foi divulgada nesta quinta-feira (29) no site da revista. O presidente americano Barack Obama aparece na mesma lista em 4° lugar. O documentarista Michael Moore escreveu o texto no qual apresenta uma breve biografia de Lula. “O que Lula quer para o Brasil é o que nós [dos Estados Unidos] costumávamos chamar de sonho americano”, avalia o documentarista. Informações do G1.
Pergunta que não quer calar: os brasileiros medianamente esclarecidos concordam com a escolha da Time? A política externa brasileira é a razão dessa escolha? O acordo militar Brasil-Estados Unidos, a condenação da OMC ao subsídio do algodão norte americano e a decisão de compra, por parte do Brasil, de alentado material de defesa militar têm algo a ver com a escolha?
Só lembrando: o caça SUKHOI-T50, russo, de quinta geração é superior ao Raptor 22 dos Estados Unidos, dá total transferência de tecnologia e custa 1/3 do preço. É com isso que os norte-americanos estão preocupados? Quem quer superioridade aérea compra superioridade aérea. Ou quem quer avião de defesa vantajoso compra cargo de Secretário Geral da ONU?
Brinca com esses barbudinhos!
Lula teve encontros importantes ontem

O presidente Lula recebeu nesta segunda-feira (12/4), na embaixada do Brasil em Washington, os primeiros-ministros da Itália, Japão e Turquia para discutir a assinatura de acordos bilaterais e grandes projetos como o Trem de Alta Velocidade entre o Rio de Janeiro e Campinas (SP).
Com o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, foram assinados acordos bilaterais que envolvem cooperação jurídica, troca de tecnologia militar de defesa e cooperação nos setores do turismo, esporte, saúde e geração de energia.
Com o primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama, a conversa foi sobre investimentos japoneses na malha ferroviária brasileira. Os japoneses demonstraram interesse na construção do Trem de Alta Velocidade (TAV) ligando o Rio de Janeiro a Campinas. O dia de trabalho do presidente Lula foi marcado também por reunião com o primeiro-ministro da Turquia, Recep Erdogan.
Nesta terça-feira (13/4), na capital norte-americana, Lula participará da Cúpula de Segurança Nuclear, juntamente com 42 chefes de Estado e de Governo. O encontro é uma iniciativa do presidente americano, Barack Obama, e contará também com a participação de representantes de quatro organizações internacionais. A reunião discutirá a cooperação internacional na área de proteção física de material e instalações nucleares e de combate ao terrorismo nuclear.
Segundo nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), o governo brasileiro considera a segurança nuclear fundamental para se impulsionar o uso pacífico da energia nuclear, concorrendo para sua aceitação pública, e para a prevenção de acidentes e atentados radiológicos.


China concorda com sanções ao Irã. Brasil isolado.

O Irã acabou se tornando o principal tema dos encontros paralelos à abertura da Cúpula sobre Segurança Nuclear, em Washington. E ontem mesmo, no primeiro dos dois dias de reunião, o anfitrião, o presidente Barack Obama, começou a colher resultados: a Casa Branca anunciou que EUA e China trabalharão juntos no estabelecimento de sanções para deter o programa nuclear iraniano, numa posição que deixam isolados Brasil e Turquia, que defendem as negociações até o último minuto.
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Americanos podem passar rasteira na França, no projeto FX-2

Representantes dos governos brasileiro e norte-americano assinaram esta tarde, em Washington, um acordo de cooperação bilateral na área de Defesa. Entre outras coisas, o documento de três páginas prevê a possibilidade de os dois países realizarem treinamentos militares conjuntos e facilidades às negociações comerciais de equipamentos e armamentos.
Além disso, o próprio embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, reconheceu hoje (12) que o tratado pode “facilitar” as negociações entre a Boeing e o governo brasileiro para a compra dos caças Super Hornet, em vez do modelo francês ou sueco, que também disputam a preferência brasileira. E também a compra de 200 aviões Super Tucano, um treinador que pode ser moeda forte de troca, já que a maioria dos aviônicos são norte-americanos. O ministro Jobim também aproveita a oportunidade para vender o KC-190, transporte militar que está saindo das pranchetas da EMBRAER.
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Todo querem o Gripen. Menos Lula e Jobim.

O ministro Jobim, da Defesa, anunciou, pela enésima vez, que dentro de 20 dias teremos o anúncio oficial sobre a compra dos novos aviões caças pelo Governo brasileiro. No setor privado e dentro da própria FAB a opção é clara pelo aparelho Gripen, da sueca SAAB. Mas como dizia o humorista gaúcho Barão de Itararé, existem mais coisas no ar que simples aviões de carreira. No caso, aviões de combate.
Desenvolver um caça de combate brasileiro de última geração não é um desafio novo para a Embraer, na avaliação de Ozires Silva, ex-presidente da companhia. Segundo ele, a fabricante brasileira de aviões, a partir de uma decisão da Força Aérea Brasileira (FAB), poderia negociar com fornecedores estrangeiros o que fosse preciso para complementar os investimentos materiais e técnicos requeridos na construção dos caças.
“Em outras palavras, seria transformar as empresas brasileiras em contratantes do que realmente necessitarem, e não somente ficarem na lista de pedidos para receber o que se conceitua como transferência de tecnologia”, explica Silva. A compra do Xavante na década de 70, segundo ele, foi feita dessa forma e, graças a essa experiência bem-sucedida, a Embraer conseguiu absorver todas as tecnologias que precisava dos italianos para desenvolver a linha de produção do Bandeirante.
A modelagem de compra dos caças, proposta por Silva, agradou a um grupo de empresários e entidades de classe de São José dos Campos, reunidos semana passada com o ex-presidente da Embraer na sede local do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). Para Almir Fernandes, diretor da entidade, a proposta da sueca Saab é a que melhor se encaixaria no modelo de desenvolvimento de um caça brasileiro. “O Gripen é um caça em desenvolvimento, e a indústria brasileira pode participar da sua construção.”
O deputado federal Emanuel Fernandes (PSDB-SP), presidente da Comissão de Relações Exteriores e político da região, também considera a proposta de Silva a melhor opção para o Brasil. “Vou defender, no plenário da Câmara, a idéia de que o novo caça tem que ser nacional e que a Embraer deve ser contratada para negociar diretamente com o fornecedor estrangeiro escolhido pela FAB”, afirmou. O assunto também será discutido com o ministro da Defesa, Nelson Jobim
“Não se pode ignorar que o Brasil é hoje o terceiro maior produtor mundial de jatos comerciais, tendo fabricado cerca de 8 mil aviões, em operação em mais de 80 países. Por que isso não poderia se repetir com as encomendas militares?”, questiona o ex-presidente da Embraer.
Ciente da preferência de Jobim pelo caça francês Rafale, Silva disse que a opção seria um mau negócio para o país, porque os franceses nunca cumprem o que prometem, quando se trata de transferência de tecnologia. Silva disse que obteve informações de que os EUA devem endurecer a postura com o Brasil, caso a escolha seja o Rafale, ameaçando, inclusive, cortar o fornecimento de material estratégico para aviões da Embraer, que possuem componentes americanos.
O colunista Cláudio Humberto afirma hoje, 28, que A FAB confirmou, através de uma alta patente militar francesa, que o empenho de vender os Rafales se deve à péssima situação financeira da Dassault. Se não vender os Rafale ao Brasil, deve pedir falência.
Helibras dá primeiro passo para novo helicóptero.

A Helibras deu início sexta (19) às obras de expansão de sua fábrica para a instalação da linha de montagem do helicóptero militar de grande porte EC725, em Itajubá (MG). Estiveram presentes na cerimônia o presidente da empresa, Eduardo Marson, o presidente mundial da Eurocopter – principal controladora da empresa brasileira – Lutz Bertling, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, o governador do Estado de Minas Gerais, Aécio Neves, e outras autoridades civis e militares.
Com a ampliação, o grupo pretende dobrar sua capacidade de produção e tornar o Brasil no terceiro polo de montagem completa de aeronaves, e para isso está sendo realizado um investimento de US$ 420 milhõess. Hoje, um helicóptero da companhia é 100% montado somente na França e na Alemanha. A nova facilidade terá 11 mil metros quadrados e acomodará, principalmente, a linha de produção do EC725, que já tem 50 unidades encomendadas pelas Forças Armadas do Brasil.















