Cesta básica de Salvador é a que mais aumenta em 2015

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Supermercado em Salvador: preços maiores em 2015.

Salvador foi a capital brasileira com maior aumento no valor da cesta básica em 2015. Segundo dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos (Dieese) nesta sexta-feira (8), o preço cresceu 23,67%. Todas as 18 capitais analisadas apresentaram alta ao longo do ano passado.

Por outro lado, o preço da cesta básica em Salvador (R$ 331,20) ainda é apenas o 11º maior na lista do Dieese. O segundo maior crescimento no país foi registrado nas cidades de Curitiba e Campo Grande, ambas com 22,78%. Em seguida vêm Aracaju (20,81%) e Porto Alegre (20,16%).

As menores variações apareceram em Manaus (11,41%) e Goiânia (11,51%).

Em Porto Alegre o aumento foi de 20,16%, fazendo a cidade gaúcha ficar com a cesta básica mais cara (R$ 418,82), seguida de Florianópolis (R$ 414,12) e São Paulo (R$ 412,12).

Conheça as seis tendências econômicas de crescimento até 2020

Investimento crescentes em educação no mundo
Investimentos crescentes em educação no mundo

A consultoria de negócios Bain & Company prevê áreas que movimentarão trilhões de dólares nos próximos quatro anos. Vale a pena ler com atenção o artigo, que pode ser importante como referência num futuro bem próximo.

Os sobressaltos atuais observados na economia global indicam mudanças profundas e estruturais que definirão a agenda dos negócios no futuro, de maneira que nos próximos anos será possível esperar uma série de choques que redefinirão as opções que as empresas terão para se adaptar e crescer. Pensando nisso, a Bain & Company, uma das maiores consultorias de negócios do mundo, analisou as seis principais tendências de trilhões de dólares em torno das quais o crescimento global irá se estruturar até 2020:

Descentralização da concentração de riquezas

A consultoria estima que o Produto Interno Bruto mundial atingirá o patamar de US$ 90 trilhões em 2020, dos quais 58% serão advindos dos países desenvolvidos, proporção inferior à observada atualmente, em que as economias desenvolvidas correspondem a dois terços do PIB mundial. A riqueza crescente das economias dos países emergentes trará mais variedade de produtos de consumo a um grande número de novos consumidores. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 será de dez trilhões de dólares.

Infraestrutura antiga, novos investimentos 

No caso dos países desenvolvidos, a infraestrutura essencial precisará ser reformada e ampliada. Frente a um cenário de finanças públicas sob pressão, haverá oportunidades crescentes para parcerias público-privadas. Nas economias emergentes, será necessário que a infraestrutura se desenvolva continuamente para acomodar o crescimento e definir as fundações da expansão futura. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 será de um trilhão de dólares.

mundoIntensificação da disputa por recursos finitos

O crescimento da população, o aumento das atividades industriais, a urbanização e a elevação da prosperidade provocarão uma luta por produtos básicos, em particular por alimentos, água, energia e commodities industriais, hoje sob domínio das economias desenvolvidas. As empresas deverão continuar investindo no planejamento de cenários para se prepararem para os choques e para manterem a flexibilidade dos seus modelos de negócios. Duas consequências decorrem diretamente desse cenário:

Militarização após industrialização

Com o poder econômico se movendo para a Ásia, os poderes político e militar também são movimentados. Na China, onde os gastos com defesa aumentaram nos últimos anos, em termos reais e como proporção do PIB, as despesas militares em 2010 atingiram o valor de 160 bilhões de dólares, um aumento de 6,7% em relação ao ano anterior, de acordo com os dados mais recentes disponíveis. Este investimento crescente está fazendo com que seus vizinhos respondam com mais investimentos em defesa, elevando o risco de conflitos nas rotas comerciais do Oceano Índico e do Mar da China Meridional. No curto prazo, o desenvolvimento militar apresentará oportunidades para vendas de armas dos fabricantes norte-americanos e europeus até que os países compradores possam aumentar a sua própria produção. Ao mesmo tempo, nações e empresas gastarão mais em medidas para enfrentar o risco crescente de terrorismo, ameaças de revoltas em zonas de conflito e o novo desafio da guerra cibernética. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de um trilhão de dólares

Aumento crescente da produção primária

O crescimento da demanda em mais países por petróleo e gás natural, grãos e proteína, água potável e minérios provocará volatilidade nos preços e escassez momentânea de algumas destas commodities na próxima década. A volatilidade e a inflação dos preços das commodities aumentarão com o passar do tempo, pois além do aumento da demanda, esses insumos estão cada vez mais inter-relacionados. O investimento em medidas de conservação, fontes alternativas e tecnologia aumentará em algumas áreas, porém novas fontes de combustível fóssil devem reduzir os incentivos econômicos em energia alternativa. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de três trilhões de dólares.

Populações mais inteligentes e mais saudáveis

O maior estímulo para crescimento no longo prazo é o desenvolvimento do capital humano, que move a economia e que pode vencer restrições de recursos. O crescimento da maior parte das economias emergentes ultrapassa neste momento os investimentos em saúde e educação de suas populações, criando potenciais restrições ao crescimento, mas também oportunidades para preencher as lacunas existentes. Há duas tendências advindas dessa conjuntura:

Desenvolvimento do Capital Humano

A enorme migração da população do campo para a cidade alterou a paisagem das economias de rápido crescimento, porém a infraestrutura social não melhorou na mesma velocidade. As ampliações do acesso à educação a um sistema de saúde básico e a uma rede de segurança social mais forte absorverão uma proporção muito maior de investimentos do que no passado. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de dois trilhões de dólares.

Manutenção da saúde dos mais ricos

Com a população das economias desenvolvidas envelhecendo, surgirão mais e melhores tratamentos médicos, além de mudanças nos sistemas de pagamento para elevar a eficiência do gasto com saúde. Tudo isso estimulará, nos governos, a inovação e as reformas. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de quatro trilhões de dólares.

Uma nova onda de inovação tecnológica 

Já é possível observar inovações que alterarão a maneira como se vive e se trabalha nas economias mais desenvolvidas e que vão impulsionar a nova geração de empreendedores. Tecnologias, como as impressoras 3D, possibilitarão a produção de pequenas quantidades de produtos altamente personalizados, com custos cada vez menores. Melhorias contínuas nos sistemas de comunicação e nas tecnologias de rede darão mais mobilidade às pessoas. Estimuladas por tais inovações, as economias mais desenvolvidas poderão acelerar na direção de uma nova trajetória de desenvolvimento na próxima década. Cada vez mais, a inovação acontecerá de outras maneiras, além das tecnologias recentes, como o SnapChat e o Apple Watch, por exemplo. As empresas investirão mais em inovações sutis (“mudanças de hábito”), que demandam maior preço e uma grande variedade de produtos de nicho de mercado. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de cinco trilhões de dólares.

A preparação para a próxima grande novidade

As inovações tendem a acontecer em ondas, e cinco potenciais plataformas prometem florescer nos próximos dez anos: nanotecnologia, biotecnologia/genômica, inteligência artificial, robótica e conectividade onipresente. Em muitos casos, os desenvolvimentos das tecnologias vão se ajudar mutuamente. Os avanços em nanotecnologia, por exemplo, contribuirão para melhorar o potencial computacional necessário para novas descobertas em inteligência artificial. À medida que as tecnologias deixam de ser conceitos de pesquisa e protótipos e passam a ser utilizadas em produtos de consumo acessíveis e em novos processos de fabricação, elas melhorarão a eficiência de maneira decisiva e acelerarão o crescimento, o que acontecerá sobretudo no fim da década. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de um trilhão de dólares.
Sobre a Bain & Company, Inc.
A Bain & Company, empresa líder global em consultoria de negócios, orienta clientes em relação a estratégias, operações, tecnologia, constituição de empresas, fusões e aquisições, desenvolvendo práticas que assegurem aos clientes transparência nos processos de mudança e tomada de decisões. A Consultoria trabalha em sinergia com os clientes, vinculando seu fee aos resultados. O desempenho dos clientes da Bain superou o mercado de ações em 4 para 1. Fundada em 1973, em Boston, a Bain conta com 50 escritórios em 32 países e já trabalhou com mais de 4.600 empresas entre multinacionais e companhias privadas e públicas em todos os setores da economia. Para mais informações, acesse: www.bain.com.br. Twitter: @BainAlerts.

 

 

Veja as capitais onde os preços subiram mais em 2015

Brasília fechou 2015 com uma inflação de 11,95%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Entre as sete capitais pesquisadas pela FGV, a capital federal foi a que teve a maior alta de preços. Em 2014, Brasília havia registrado uma taxa de inflação de 6,74%.

A segunda maior taxa em 2015 foi observada em São Paulo (11,58%), cidade que havia fechado 2014 com inflação de 5,67%.

Porto Alegre também teve uma taxa maior do que a média nacional de 10,53% em 2015, ao acusar alta de preços de 10,85%.

As demais capitais ficaram com as seguintes taxas: Rio de Janeiro (10,44%), Belo Horizonte (9,67%), Salvador (8,61%) e Recife (8,27%).

Todas as sete capitais tiveram em 2015 inflação mais alta do que no ano anterior.

 

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Apreensão dos mercados faz China injetar quase US$20 bilhões nos bancos

Da Agência Lusa

O Banco Popular da China (PBoC) anunciou hoje (5) injeção de recursos no sistema financeiro chinês no valor de $130 bilhões de yuan (US$ 19,9 bilhões), para reduzir os problemas de falta de liquidez na segunda economia do mundo.

A injeção de recursos, a maior desde setembro de 2015, é de curto prazo, com acordos de recompra, em sete dias, no qual a entidade emissora compra valores de bancos comerciais a um preço específico com o compromisso de revendê-los por um preço fixo mais tarde.

A taxa de juros da operação é de 2,25%, igual à aplicada em outra oferta de recursos realizada na semana passada e que atingiu $10 bilhões de yuan (US$ 1,5 bilhões).

A medida adotada pelo PBoC busca amenizar os problemas de falta de liquidez de curto prazo, provocados pela redução de novos fundos pendentes em yuan que o Banco de Desenvolvimento da China coloca no mercado, quando os bancos compram moeda estrangeira de seus clientes.

Em novembro, a China registrou uma queda de novos fundos pendentes no valor de $315,8 bilhões de yuan (cerca de US$ 48 bilhões) em relação ao mês anterior.

Estes fundos são um importante indicador da entrada e saída de capital estrangeiro e da liquidez em yuan no país.

A estabilização da economia chinesa está intimamente ligada ao Oeste baiano, exportador de soja em grão e farelo de soja. O mercado da soja, hoje em baixa, com preços externos menores que US$9 o bushel – pouco mais de U$ 18 a saca de 60 quilos, é resultado do esfriamento da demanda chinesa.

Ontem a soja fechou entre 76 e 77 reais nos mercados de Luís Eduardo e Barreiras.

Dólar estoura, balança é a melhor em 4 anos e tem investidor olhando para o Brasil

Dólar fecha acima de R$ 4, maior cotação desde setembro.

Balança comercial tem superávit de US$ 19,6 bilhões em 2015.

Nissan investirá R$ 750 mi para fazer novo carro em Resende.

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Qual é a leitura que se pode fazer dessas três manchetes de hoje? Como conciliar a desvalorização da moeda e a desvalorização acentuada das commodities com notícias de novos investimentos de multinacionais experimentadas e uma balança comercial com resultados crescentes?

A conclusão mais lógica é que a economia do Brasil, entendem os magos do mercado, está apenas sombreada por uma nuvem passageira de pessimismo, a maior parte dela formada nas redações da grande imprensa nacional e na imprensa estrangeira representante dos vorazes capitães do capitalismo internacional.

Bolsas chinesas despencam nesta segunda e pregão é interrompido

shangai

As negociações nas bolsas de valores da China, Xangai e Shenzhen, foram suspensas nesta segunda-feira (4) após os índices caírem 7%. A baixa coincide com o anúncio da contração da atividade manufatureira em dezembro na China, pelo quinto mês consecutivo.

A baixa do índice CSI300, que agrupa as 300 principais empresas cotadas nas duas bolsas, forçou a suspensão das cotações – chamada de “circuit braker”, na primeira vez em que foi aplicada a nova norma das autoridades de regulamentação.

A regra em vigor prevê que se o índice CSI300, que inclui grandes bancos e empresas de petróleo estatais, registrar alta ou baixa de 7%, as negociações devem ser suspensas pelo restante da sessão.

Em um primeiro momento, as negociações foram suspensas por 15 minutos, mas a iniciativa não conseguiu evitar a queda. 

No momento da suspensão, o índice de Xangai perdia 6,85%, (242,52 pontos), a 3.296,66 unidades. Em Shenzhen, a queda era de 8,19%, a 2.119,90 pontos. Do G1.

 

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Dona Dilma paga pedaladas e agora só pedala na sua “magrela”

pedaladas

A Presidente da República ordenou, ontem, o repasse de saques, do Executivo, às instituições financeiras controladas pelo Governo, como Caixa, Banco do Brasil e BNDES. Como não deve mais nada das chamadas “pedaladas fiscais” foi pilotar sua bicicletinha com a consciência tranquila.

O Tesouro Nacional informou ontem (30) que a União pagou R$ 72,375 bilhões em passivos junto a bancos públicos e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Do total, R$ 55,572 bilhões se referem a passivos de 2014 e R$ 16,803 bilhões a obrigações de 2015.

O Tesouro explicou que fez os pagamentos seguindo entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU).

Do volume em pagamentos, R$ 70,9 bilhões são recursos da conta única do Tesouro. Destes, R$ 21,1 bilhões são recursos de emissões de títulos realizadas anteriormente, sem necessidade de emitir novos títulos. Os R$ 49,8 bilhões restantes vieram de outras fontes da conta única.

Além disso, o Tesouro informou que cerca de R$ 1,5 bilhão, devido ao Banco do Brasil, será acertado por meio da emissão direta de títulos, sem necessidade de realização de novos leilões. O secretário do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira, concede entrevista esta tarde para falar sobre o pagamento dos repasses atrasados.

Petrobrás vende metade da distribuidora de gás natural

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A empresa Mitsui Gás e Energia do Brasil Ltda (Mitsui-Gás) pagou, hoje (28), à Petrobras, R$ 1,93 bilhão pela participação de 49% na Petrobras Gás S.A. (Gaspetro), holding que consolida as participações societárias da Petrobras nas distribuidoras estaduais de gás natural.

Segundo a Petrobras, a transação foi concluída nesta segunda-feira com o pagamento depois da empresa atender a todas as condições precedentes previstas no Contrato de Compra e Venda de Ações, firmado em 23 de outubro deste ano. A Petrobras acrescentou que houve também a aprovação definitiva e sem restrições do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A Petrobras destacou ainda que, com a venda, foi atingida a meta do Programa de Desinvestimento da empresa. “Esta operação, feita por meio de processo competitivo, faz parte do Programa de Desinvestimentos previsto no Plano de Negócios e Gestão 2015-2019 e permitiu atingir a meta de US$ 700 milhões estabelecida para 2015, conforme anunciado em 5 de outubro de 2015”, concluiu a nota da companhia. Da Agência Brasil.

Houve um tempo em que se chamava de privatização. Agora o nome é outro: desinvestimento. De vez em quando é interessante jogar um osso com bastante carne à fera do Sr. Mercado e aos lobos vorazes do neoliberalismo.

Afinal, não queremos nos tornar uma Venezuela, não é mesmo? Por lá, os chavistas estão prestes a afivelar as malas pra pegar o primeiro avião com destino ao exílio, tão grande são as pressões dos ianques sobre os 4 milhões de barris diários de petróleo.

 

Maria Lucia Fattorelli, auditora aposentada da Receita Federal e fundadora do movimento “Auditoria Cidadã da Dívida” no Brasil, deu uma importante entrevista à Carta Capital, que o leitor poderá ver na íntegra clicando aqui, sobre o aumento vertical da dívida pública brasileira e a alienação do patrimônio estatal. Veja uma passagem:

Por que o mercado – quando eu falo em mercado, estou me referindo aos dealers (bancos) – está aceitando novos títulos da dívida como pagamento em vez de receber dinheiro moeda?

Eles não querem receber dinheiro moeda, eles querem novos títulos, por dois motivos.

Por um lado, o mercado sabe que o juros vão virar novo título e ele vai ter um volume cada vez maior de dívidas para receber.

Segundo: dívida elevada tem justificado um continuo processo de privatização. Como tem sido esse processo? Entrega de patrimônio cada vez mais estratégico, cada vez mais lucrativo.

Nós vimos há pouco tempo a privatização de aeroportos. Não é pouca coisa os aeroportos de Brasília, de São Paulo e do Rio de Janeiro estarem em mãos privadas.

O que no fundo esse poder econômico mundial deseja é patrimônio e controle. A estratégia do sistema da dívida é a seguinte: você cria uma dívida e essa dívida torna o pais submisso.

O país vai entregar patrimônio atrás de patrimônio. Assim nós já perdemos as telefônicas, as empresas de energia elétrica, as hidrelétricas, as siderúrgicas. Tudo isso passou para propriedade desse grande poder econômico mundial.

E como é que eles [dealers] conseguem esse poder todo? Aí entra o financiamento privado de campanha. É só você entrar no site do TSE [Tribunal Superior Eleitoral] e dar uma olhada em quem financiou a campanha desses caras. Ou foi grande empresa ou foi banco. O nosso ataque em relação à dívida é porque a dívida é o ponto central, é a espinha dorsal do esquema.

Itaú, Bradesco, Vale: 500 empresas devem R$ 392 bilhões à União

A matéria foi publicada em outubro na revista Caros Amigos. A grande mídia não repercutiu a informação e por isso nem todos os brasileiros sabem dessa maravilha. “Dormia a nossa pátria mãe, tão distraída, sem perceber que era subtraída em tenebrosas transações” (Chico Buarque de Hollanda).

O Ministério da Fazenda divulgou uma lista com as 500 empresas que mais devem à União. Juntas, as dívidas somadas chegam a mais de R$ 392 bilhões. Caso 17% desse valor voltasse aos cofres públicos de uma vez, já alcançaria os R$ 66 bilhões da meta do ajuste fiscal deste ano, que vem cortando investimentos de diversas áreas sociais, como saúde e educação. Além disso, o rombo nas contas públicas de 2014, que é de R$ 32,5 bilhões, também poderia ser compensado com parte do montante das dívidas.

A Pátria, quadro de Pedro Paulo Bruno (1918)
A Pátria, quadro de Pedro Paulo Bruno (1918)

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) informou, por meio de nota, que a divulgação da lista faz parte da gestão do ministro da Fazenda Joaquim Levy de “promover um incremento da recuperação de créditos inscritos em Dívida Ativa da União, na busca pela justiça fiscal”, e que “o objetivo é dar a máxima transparência aos dados da Dívida Ativa da União”.

Achilles Frias, procurador da Fazenda e presidente do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda (Sinprofaz), afirma que a quantidade de dívida de todas as pessoas jurídicas para com a União ultrapassa a casa do R$1,5 trilhão. “Temos 3,5 milhões de devedores grandes. Desses, 18 mil respondem por 2/3 de toda dívida, e desses, as 500 empresas divulgadas respondem por 40%”.

Além de ações judiciais que visam travar a cobrança das dívidas, o procurador denuncia que muitas empresas declaram as dívidas para não cometerem ilícitos, mas não pagam, esperando para utilizar o Programa de Recuperação Fiscal (Refis), que alivia multas, juros e outros encargos. “As empresas preferem não pagar para fazer o parcelamento mais tarde. É melhor que pegar dinheiro no banco, e elas usam dinheiro da União, que deveria ir para programas sociais, para pagar suas dívidas”.

Segundo Achilles, um impasse para que essas dívidas sejam cobradas é que a Procuradoria está sucateada. “A Procuradoria é o único órgão que pode fazer as cobranças dessa dívida, mas não se confere estrutura para isso. Para cada procurador, há 0,7 servidores, então o procurador, além do trabalho jurídico, tem o trabalho burocrático de localizar devedor, procurar bens. O sistema de dados também está ultrapassado. Se o governo investisse na Procuradoria, e ela fosse atrás desses 18 mil devedores, o ajuste fiscal, que está penalizando a economia e o cidadão, seria desnecessário. E é a cobrança dos grandes, de quem deve”.

Primeiro lugar

A mineradora Vale é a maior devedora, com R$ 41,9 bilhões em dívidas. Desta quantia, o pagamento de R$ 32,8 bilhões está suspenso por decisões judiciais. A empresa deve cerca de R$ 17 bilhões a mais do que a segunda devedora da lista, a empresa Carital Brasil LTDA, antiga Parmalat, com R$ 24,9 bilhões de dívidas.

Apesar de dever para a União, a Vale recebe investimentos estatais para continuar operando no país. Estudo da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase) aponta que, para minerar na Amazônia, a Vale obteve 70% do valor de R$ 506,96 milhões que foi distribuído para as mineradoras que atuam na Amazônia, via Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), entre 2007 e 2012. Esse montante foi injetado na mineração altamente lucrativa do ferro e cobre nas minas de Carajás.

Segundo o governo do Pará, por consequência da Lei Kandir, criada em 1996 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, a Vale está isenta de pagar tributos às operações relativas à circulação de mercadorias e serviços (ICMS). Isso já subtraiu dos cofres públicos do estado R$ 25 bilhões.

De acordo com o Centro de Educação, Pesquisa e Assessoria Sindical e Popular (Cepasp), os acionistas da empresa em diversas partes do mundo embolsaram US$ 4,5 bilhões, no ano de 2013. A mineradora ainda aprovou uma segunda parcela de US$ 1,74 bilhão, chamada de remuneração mínima, ao mesmo grupo, paga no fim de 2013, além de um valor adicional de US$ 500 milhões.

“O Estado brasileiro deveria tomar uma atitude mais contundente para com os devedores do próprio Estado, começando pela Vale, ao cobrar a dívida através das ações que a mineradora distribui”, afirma Jarbas Vieira, do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM).

Bancos

Entre os que receberam essas quantias da Vale, está a JP Morgan Chase & Company. O Banco J.P. Morgan S.A. figura na lista de devedores da fazenda em 79º lugar, com dívida de R$ 841 milhões.

Os bancos, setor que tem lucrado muito este ano, mesmo com a crise econômica, também registram dívidas na Receita. Bradesco, Santander e Itaú juntos somam R$ 7,900 bilhões em dívidas.

O lucro do Bradesco no primeiro semestre de 2015 foi acima de R$ 8,7 bilhões; sua dívida com a Receita é a sétima maior da lista, em mais de R$ 4,8 bilhões. Somado com a dívida de R$ 408 milhões da filial Bradesco Financiamentos S.A., em 222º lugar na lista, o banco deve um total de R$ 5,279 bilhões.

O Itaú, por sua vez, teve lucro de R$ 11,7 bilhões, e deve, por conta da Itaucard S.A., braço responsável pela emissão e administração de cartões de crédito, a 44ª maior dívida na lista; R$ 1,35 bilhão.

Já o Santander, que teve lucro de R$ 3,3 bilhões, tem duas dívidas, a do Banco Santander Brasil S.A. está em 69º lugar, com R$ 978 bilhões, e a da Santander Leasing S.A, que é a 353ª maior, com R$ 288 milhões, que totalizam R$ 1,266 bilhão em dívidas.

Confira a lista das 10 empresas mais devedoras (em bilhões)

1 – Vale: R$ 41,9

2 – Carital Brasil Ltda: R$ 24,9

3 – Petrobras: R$ 15,6

4 – Industrias de Papel R Ramenzoni S/A: R$ 9,7

5 – Duagro Adm e Participações: R$ 6,5

6 – Viação Aérea São Paulo (Vasp): 6,2

7 – Banco Bradesco: 4,8

8 – Varig: 4,6

9 – American Virginia Ind e Comércio Exp. De Tabacos Ltda: 4,1

10 – Condor Factoring Fomento Comercial: 4,1

Fonte: Revista Caros Amigos

Atenção para o pepino: Congresso não votou remanejamento do Orçamento 2016

O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, comenta a publicação do Decreto de Programação Orçamentária e Financeira de 2015, com o contingenciamento do Orçamento (José Cruz/Agência Brasil)
O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, comenta a publicação do Decreto de Programação Orçamentária e Financeira de 2015, com o contingenciamento do Orçamento (José Cruz/Agência Brasil)

O novo ministro da Economia, Nelson Barbosa, enfrentará, de cara, um grave problema para administrar: a vinculação da aplicação de verbas no orçamento federal de 2016. No nível dos municípios o percentual não vinculado chama-se “remanejamento orçamentário”.

Pois o Congresso não votou a Desvinculação de Receitas da União (DRU) e isso vai complicar o remanejamento de mais de R$110 bilhões de orçamento.

No dia 31 de dezembro perderá validade a atual regra da DRU, que permite ao governo federal movimentar com maior liberdade até 20% do dinheiro arrecadado com impostos, contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico, excetuando as contribuições previdenciárias.

O ministro Levy queria elevar de 20% para 30% a desvinculação, e disse que este dispositivo permitiria à União maior liberdade no uso de um montante de mais de R$ 110 bilhões, o que possibilitaria melhores condições para o enfrentamento da crise financeira. Entretanto, por conta também de seus problemas de articulação política, o governo Dilma não terá 30%, nem 20%.

A nova taxa da DRU poderá ser alterada durante o curso da execução do orçamento, mas só depois que o Congresso voltar do recesso.

O pensamento de Delfim Netto e dos poderosos da avenida Paulista

O ex-ministro Antonio Delfim Netto em artigo na Folha de São Paulo, denominado “O Impossível e publicado ontem, 18, sobre a situação econômica do País, em três pontos principais:

delfimNetto1º) Aprovar as mudanças constitucionais e medidas infraconstitucionais que eliminem o deficit fiscal estrutural embutido na Constituição de 1988. Nos últimos 30 anos, ele tem sido piorado pela concessão de privilégios corporativos a grupos próximos do poder.

É preciso reconhecer que estão longe de aumentar a igualdade de oportunidades ou mitigar as necessidades dos menos favorecidos com programas bem focados e condicionalidades adequadas, para ajudá-los a conquistar, com seu esforço, a cidadania.

São, portanto, potencialmente injustos. Todos os programas, mesmo os mais bem sucedidos (como o Bolsa Família) precisam ser permanentemente avaliados pela comparação de seus custos com seus benefícios e permanentemente escrutinizados para a eliminação do “parasitismo”, a doença mortal que consome todo programa permanente.

2º) Cria as condições de credibilidade sobre a política fiscal que garanta a estabilização (e posteriormente a regressão) da relação dívida bruta/PIB, condição necessária para dar maior poder à política monetária e reduzir a “expectativa de inflação” e a taxa de juros.

3º) Construir um ambiente de negócio mais amigável para o setor privado e um sistema de concessões das obras de infraestrutura que restabeleça esperança da volta do desenvolvimento, o que ressuscitará o investimento que o produz.

Se as soluções de Delfim Netto não servem para o avanço de uma política social, serve ao menos para entendermos como pensam os poderosos da avenida Paulista.

É claro que os programas sociais do Governo não alcançaram a meta de mitigar as necessidades dos menos favorecidos.

É claro que precisamos reformar a constituição. É claro que precisamos criar nas classes abaixo da linha da pobreza o entusiasmo e a participação por educação, mesmo que simplória.

No entanto, o aperfeiçoamento da prestação de serviços sociais passa pela estabilidade política e pelo arrefecimento do desejo da oposição de tomar o poder a qualquer custo.

Está aí o furo da bala: 500 empresas devem R$392 bilhões ao Governo

O Ministério da Fazenda divulgou uma lista com as 500 empresas que mais devem à União. Juntas, as dívidas somadas chegam a mais de R$ 392 bilhões. Caso 17% desse valor voltasse aos cofres públicos de uma vez, já alcançaria os R$ 66 bilhões da meta do ajuste fiscal deste ano, que vem cortando investimentos de diversas áreas sociais, como saúde e educação. Além disso, o rombo nas contas públicas de 2014, que é de R$ 32,5 bilhões, também poderia ser compensado com parte do montante das dívidas.

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) informou, por meio de nota, que a divulgação da lista faz parte da gestão do ministro da Fazenda Joaquim Levy de “promover um incremento da recuperação de créditos inscritos em Dívida Ativa da União, na busca pela justiça fiscal”, e que “o objetivo é dar a máxima transparência aos dados da Dívida Ativa da União”.

Veja a matéria na íntegra no site da revista Caros Amigos.

 

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Joaquim Levy não aguenta mais pressão de Lula e do PT. Vai pedir demissão.

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Menos de dez meses depois de assumir o cargo, o ministro Joaquim Levy (Fazenda) decidiu pedir demissão e até redigiu uma carta que pretende entregar pessoalmente à presidente Dilma Rousseff ainda nesta sexta-feira (16).

Neste momento, a “turma do deixa disso” está atuando para tentar evitar que ele venha a consumar a decisão. O ministro Jaques Wagner (Casa Civil) é o mais empenhado em tentar demover Levy de sair do cargo, mas ele parecia irredutível, mais cedo.

Joaquim Levy não suporta mais a situação em que se encontra, sob bombardeio permanente do ex-presidente Lula e de parlamentares do partido, que tentam “descolar” o PT e até a presidente Dilma Rousseff das medidas de ajuste fiscal, atribuindo seus aspectos mais duros apenas ao ministro da Fazenda.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não entregou a carta de demissão que preparou para a presidente Dilma Rousseff. De acordo com a coluna Radar Online, da Veja, a reunião durou cerca de três horas e houve discussões sobre o Orçamento deste ano e o de 2016, segundo participantes do encontro.

Agência rebaixa nota do Brasil, mas mantém grau de investimento

A agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota do Brasil, mas manteve o grau de investimento. A nota passou de BBB para BBB-, com perspectiva negativa.

Essa nota (BBB-) é a última do grau de investimento. Se o país for rebaixado mais uma vez, cai para a categoria de investimento de risco (a partir de BB+).

De acordo com a Fitch, a decisão reflete o crescimento do peso da dívida brasileira, o aumento dos desafios para consolidação fiscal e a piora do cenário econômico.

Segundo a agência, a perspectiva negativa deve persistir enquanto a incerteza política continuar pesando sobre a confiança, atrasando a recuperação do investimento e do crescimento e aumentando os riscos para a consolidação de um Orçamento a médio prazo, necessário para a estabilização da dívida.

Standard&Poor’s

No dia 9 de setembro, a agência Standard&Poor’s retirou o grau de investimento do Brasil, ao reduzir a nota de crédito do país de BBB- para BB+. A agência também colocou o país em perspectiva negativa, o que significa que há chance de nova revisão para baixo no futuro. O grau de investimento é conferido a países considerados bons pagadores e seguros para investir.

 

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Horário de verão começa às 0 h de domingo. Bahia está fora.

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No próximo domingo (18), à 0h, milhões de brasileiros terão que adiantar os relógios em uma hora. É o início da temporada 2015/2016 do horário de verão nos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná, de São Paulo, do Rio de Janeiro, Espírito Santo,de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O principal objetivo da medida é, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a redução da demanda no período de ponta, entre as 18h e as 21h. A estratégia é aproveitar a intensificação da luz natural ao longo do dia durante o verão para reduzir o gasto de energia. Entre os meses de outubro e fevereiro, os dias têm maior duração em algumas regiões, por causa da posição da Terra em relação ao Sol, e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada.

Segundo dados do Ministério de Minas e Energia (MME), o horário de verão representa uma redução da demanda, em média, de 4% a 5% e poupa o país de sofrer as consequências da sobrecarga na rede durante a estação mais quente do ano, onde o uso de eletricidade para refrigeração, condicionamento de ar e ventilação atinge o pico.

De acordo com o MME, quando a demanda diminui, as empresas que operam o sistema conseguem prestar um serviço melhor ao consumidor, porque as linhas de transmissão ficam menos sobrecarregadas. Para as hidrelétricas, a água conservada nos reservatórios pode ser importante no caso de uma estiagem futura. Para os consumidores em geral, o combustível ou o carvão mineral que não precisou ser usado nas termelétricas evita ajustes tarifários.

Segundo o ONS, no horário de verão 2014/2015, a redução da demanda no horário de ponta foi cerca de 2.035 megawatts (MW) no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, equivalente ao dobro do consumo de Brasília em todo o período em que esteve em vigor. No Subsistema Sul, a redução foi 645 MW, correspondendo a uma economia de 4,5%.

Os ganhos obtidos pela redução do consumo de energia global, que leva em conta todas as horas do dia, foram de cerca de 200 MW médios no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o que equivale ao consumo mensal da cidade de Brasília, e 65 MW médios no Subsistema Sul, equivalente ao consumo mensal de Florianópolis.

De acordo com a assessoria de imprensa do ONS, a estimativa de economia para o horário de verão 2015/2016 será divulgada nos próximos dias e não deve ser muito diferente do ano passado.

Atualmente, o horário brasileiro de verão é regulamentado pelo Decreto 8.112, de 30 de setembro de 2013, que revisou o Decreto nº 8.556, de 8 de setembro de 2008. Ele começa sempre no terceiro domingo do mês de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente, exceto quando coincide com o carnaval, caso em que é postergado para o domingo seguinte.

Uruguaios invadem o Brasil com moeda forte na mão

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Há caravana diária de carros uruguaios atravessando a fronteira gaúcha para comprar gasolina a R$ 3,90. No Uruguai, o litro custa R$ 6,21.
Os uruguaios também lotam as lojas de cidades como Livramento, usando seu peso mais forte sobre um real mais fraco. É o que diz o jornalista Políbio Braga, em seu blog. 

Já existe uma forte reação de comerciantes uruguaios com as compras de seus conterrâneos em cidades brasileiras, principalmente naquelas divididas apenas por uma rua, como Livramento e Rivera, do lado uruguaio. Em Jaguarão, as autoridades alfandegárias uruguaias apertam os chamados “chibeiros” na ponte sobre o rio do mesmo nome. O mesmo acontece na fronteira no Chuí, como na divisa Bagé-Aceguá e Quaraí-Artigas.

Quem está mais folgada é a Receita Federal do Brasil. Aqueles que buscavam bebidas, perfumes e cosméticos de boa qualidade em Rivera, Chuy e Jaguarão abandonaram a atividade frente à disparidade da moeda.

A relação de brasileiros gaúchos com os uruguaios e argentinos sempre oscilou em função da posição da moeda frente ao dólar. Quanto a situação é favorável aos gaúchos, eles também invadem os países amigos em busca de pechinchas.

Os uruguaios ainda lembram de seus tempos de Suíça latino-americana, quando o peso sobrepujava em muito o cruzeiro brasileiro. Na época, com orgulho, referiam-se à moeda uruguaia como “Oro” e, à brasileira, como “papiel”. Parece que esses tempos estão voltando.

Na temporada de praias deste ano, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e até na Bahia, a desvalorização do Real deve favorecer o fluxo de argentinos e uruguaios, que só ficam nas suas praias de águas frias e batidas pelo vento se forem obrigados pela paridade das suas respectivas moedas. 

O Brasil está sendo sangrado pela evasão de divisas e sonegação

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Manobras empresariais ilícitas tiram US$ 170 bi do País em 10 anos. Esta manchete da Carta Capital não pode ser ignorada pelos leitores. Subfaturar exportação e superfaturar importados permitem evasão de divisas e sonegação. Brasil tem o 7º maior fluxo ilícito do mundo, diz estudo internacional. Leia a matéria clicando aqui.

Seriam os responsáveis por esse crime inominável os mesmos que querem uma virada política no País? Seriam eles aqueles que pedem a volta dos militares? O Brasil é hoje um país em que as perguntas superam de longe as respostas.

 

 

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Top Park

Rui anuncia redução do ICMS para incentivar turismo baiano

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O governador Rui Costa anunciou que vai editar um decreto para ampliar o incentivo à aviação e fomentar ainda mais o turismo na Bahia. A medida prevê a redução de 17 para 12% da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na aquisição de querosene para aviação, para empresas que investirem em voos no estado. “A Bahia é a resposta para a alta do dólar e do euro”, afirma o governador, pensando nos turistas estrangeiros e brasileiros.

Em reunião com o governador, nesta quinta-feira (1º), no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador, representantes da Gol Linhas Aéreas, primeira empresa a aderir antecipadamente ao incentivo, se comprometeram a implantar dez frequências regulares de destinos diferentes do Brasil e um da Argentina, para Porto Seguro, além de voos diários de Congonhas para Salvador e Ilhéus, incrementando em cerca de 25 mil assentos mensais a disponibilidade para o estado.

O secretário de Turismo, Nelson Pelegrino, informa que, além de Porto Seguro, Salvador e Ilhéus, a perspectiva é que a iniciativa beneficie Lençóis, Paulo Afonso, Valença, Caravelas, que tem um novo aeroporto, e Una.

Preços da gasolina e do óleo diesel vão baixar

O preço dos combustíveis vai ter redução de preço. Em Portugal.   O preço médio de referência do litro de gasolina em Portugal está atualmente nos 1,426 euros. Já o óleo diesel vale 1,183 euros por litro, segundo dados da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG). 

Pela cotação de hoje do Euro, a gasolina em Portugal estaria custando R$6,51 e o óleo diesel, R$5,39, praticamente o dobro do que custa no Brasil.

No entanto, o povo lá ganha em euros e não produz uma gota sequer de petróleo.

Dólar avança para cotação de R$4,00, repetindo incertezas de 13 anos.

Posse de Lula

Outubro de 2002. As incertezas sobre o que seria o Governo Lula jogaram o dólar nas alturas, R$3,99. Durante estes 13 anos, a cotação do dólar andou beirando os R$1,40 e hoje bateu novamente o recorde daquela primavera chuvosa, a primeira depois do apagão de Fernando Henrique Cardoso.

Apesar da intervenção do Banco Central, a moeda norte-americana voltou a fechar em alta hoje (21), aproximando-se de R$ 4. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 3,981, com alta de R$ 0,023 (0,57%). A moeda fechou no segundo maior nível desde a criação do real, perdendo apenas para o valor do fechamento de 10 de outubro de 2003 (R$ 3,99).

A cotação oscilou fortemente ao longo do dia. No início da sessão, o dólar chegou a cair, chegando a atingir R$ 3,947 na mínima do dia, por volta das 9h30. Nas horas seguintes, a moeda subiu fortemente. Por volta das 16h, voltou a ficar próximo da estabilidade, mas subiu perto do fim da sessão. A divisa acumula alta de 9,75% em setembro e de 49,73% em 2015.

O dólar não caiu apesar das intervenções do Banco Central. Além de vender dólares no mercado futuro, por meio da rolagem (renovação) dos leilões de swap cambial, a autoridade monetária vendeu US$ 3 bilhões por meio de um leilão com compromisso de recompra. Nessa modalidade, o BC vende dólares das reservas internacionais, mas adquire a divisa de volta algum tempo depois.

Indústria de automóveis estagna na China? A culpa é do PT?

A Volkswagen e outras grandes montadoras de veículos começaram a conter produção, aumentos de salários e outros custos na China, afirmaram fontes da indústria à Reuters, conforme executivos do setor presentes no salão do automóvel de Frankfurt observam uma acentuada desaceleração do maior mercado do mundo.

A joint-venture entre a Volkswagen e a chinesa FAW está cancelando pagamento de bônus a funcionários e cortando turnos de trabalho em fábricas no nordeste da China, afirmaram fontes com conhecimento do assunto. Os bônus que deixarão de ser pagos normalmente representam mais da metade dos ganhos dos trabalhadores em linha de montagem.

Volkswagen e General Motors estão entre as montadoras mais expostas à crise do mercado de veículos da China, que viu a demanda por veículos novos cair abruptamente pressionada pela queda do mercado acionário e pelo resfriamento da economia. A demanda também está mudando de marcas estrangeiras para locais.

 

A culpa disso tudo é do Lula, da Dilma e desse bando de corruptos do PT.

 

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Agência de risco rebaixa nota de grandes bancos e grandes companhias

A agência norte-americana Standard & Poor’s rebaixou a nota indicativa de risco das seguintes empresas brasileiras. Isso pode significar uma maior dificuldade para contratar empréstimos no Exterior, por parte dessas instituições. O fato se deu principalmente por algumas dessas instituições estarem carregadas de títulos do Governo Federal.

  • Companhia de Gás de São Paulo (Comgas)
  • Companhia Energética do Ceará (Coelce)
  • Elektro Eletricidade e Serviços S.A. (Elektro)
  • Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras)
  • Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (TAESA)
  • Neoenergia S.A.
  • Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba)
  • Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern)
  • Companhia Energética de Pernambuco (Ceslpe)
  • Itaipu Binacional
  • Atlantia Bertin Concessões S.A. (AB Concessões)
  • Rodovia das Colinas S.A.
  • Triângulo do Sol Auto-Estradas S.A.
  • Arteris S.A.
  • Autopista Planalto Sul S/A.
  • CCR S.A.
  • Autoban – Concessionária do Sistema Anhanguera Bandeirantes S.A.
  • Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S.A.
  • Rodonorte Concessionária de Rodovias Integradas S.A.
  • Ecorodovias Concessões e Serviços S.A.
  • Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A.
  • Santos Brasil Participações S.A.
  • Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras)
  • Samarco Mineração S.A.
  • Bradesco
  • Itaú Unibanco
  • Banco do Brasil
  • BNDES
  • Caixa Econômica Federal
  • Santander Brasil

O cientista político Moniz Bandeira advertiu para o papel das agências de risco na desestabilização econômica de países emergentes, destacando que elas atuam mais a “serviço de especuladores, subordinadas aos interesses de Washington e de Wall Street’’.

Desde a crise de 2008, que levou o mundo à recessão, 3 agências que determinam a governança dos investimentos financeiros internacionais, a Standard & Poor´s, a Moody´s e a Fitch Ratings, estão sob suspeita, e tentando recuperar a credibilidade.

Se o Brasil não quebrou nos tempos de Itamar e Fernando Henrique, quando a nota de risco era bem menor do que a atual, não vemos, a não ser pela indicação dos jornais da Globo, motivo para pânico.

Prefeito de Porto Alegre pede Força Nacional para a Capital gaúcha

Noticia o blogueiro Políbio Braga, de Porto Alegre, que o prefeito José Fortunati acaba de pedir ao governador Ivo Sartori que chame a Força Nacional de Segurança. “O povo de Porto Alegre está sendo assassinado como gado nas ruas da Capital”, diz o blogueiro. 
Foram 40 assassinatos em apenas três dias no RS.

Depois que o Governador do Maranhão, Flávio Dino, postou a mensagem abaixo, vou colocar minha cidadania gaúcha à venda no OLX e me registrar como baiano. 

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O PIB do Rio Grande do Sul é 650% maior do que o do Maranhão, mas cada estado tem mesmo é que viver com seus recursos. E pagar seus funcionários em dia.

Bahia: Balança Comercial tem superávit em agosto

A balança comercial da Bahia teve em agosto um superávit de US$ 260,7 milhões – o mais expressivo do ano, sob reflexo da forte retração das importações em um cenário de fraca atividade doméstica, alta do dólar e queda dos preços do petróleo. As informações são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahiam autarquia da Secretaria do Planejamento.

Ainda que a desvalorização do real tenha possibilitado um aumento de 21,8% na quantidade de produtos embarcados (quantum) – principalmente de soja (198%) e automóveis (147%) – , as receitas com as vendas externas do estado tiveram uma redução de 12,8%, comparado a igual mês do ano passado, atingindo US$ 708,9 milhões. Este é o décimo mês consecutivo de queda das exportações baianas que enfrenta um ciclo de acentuada desvalorização de seus produtos, baixo crescimento da economia mundial, e desaceleração econômica de parceiros importantes, como a Argentina, UE e China.

À exceção dos EUA, onde houve crescimento de 36%, as vendas externas encolheram em agosto para os principais parceiros comerciais do estado­ tanto para mercados que absorvem mais commodities, como a China (-11%), quanto a destinos de produtos industrializados, como o Mercosul (­-16%) e UE (-8%). Os preços médios dos produtos exportados pela Bahia permaneceram com trajetória de queda (-28,4%), atingindo seu menor valor desde 2009.

Foto de Nilton Souza
Foto de Nilton Souza

IMPORTAÇÕES

Com a atividade econômica doméstica diminuída e o dólar em alta, as importações da Bahia reduziram 39,3%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Além desses dois fatores, o recuo das importações em agosto também tem a ver com o colapso do preço das commodities, já que o estado também é grande comprador de petróleo e derivados. Graças ao derretimento das cotações internacionais do barril, as compras de combustíveis diminuíram 81,7%, com destaque para a nafta com queda de 100%. Outras categorias de importados diretamente relacionadas ao desempenho da economia também despencaram. A queda em relação a agosto do ano passado abrange bens de consumo (50%), bens de capital (29,4%) e matérias ­primas e intermediários usados pela indústria (11%).

Arthur Cruz, coordenador de Comércio Exterior da SEI, avaliou o resultado: “A retração da atividade doméstica, sobretudo da indústria, que na Bahia já recuou 9% no primeiro semestre, e a alta do dólar deve frear as importações nos próximos meses restando, ainda, a dúvida se as mudanças macroeconômicas em curso (o câmbio principalmente) serão suficientes para desencadear um movimento em larga escala de substituição de importações”.

Com os resultados apurados até o mês de agosto, a Bahia ainda acumula um déficit de US$ 832,7 milhões, em sua balança comercial, como resultado dos saldos negativos acumulados ao longo do ano. As exportações baianas até agosto alcançaram US$ 5,04 bilhões e são 17,9% inferiores a igual período de 2014, enquanto que as importações foram de US$ 5,88 bilhões, já estando abaixo 1,8% se comparadas a jan/agosto do ano passado.

Botijão de gás tem aumento de 15% a partir de hoje

A Petrobras anunciou ontem (31) que o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial, envasado em botijões de até 13 quilos, foi reajustado em 15% em média. O percentual, segundo a companhia, passa a valer a partir de hoje (1º).

De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigas), o preço atual médio do botijão de gás de 13 quilos é de R$ 46, valor que deverá subir de imediato, pois as empresas deverão repassar o novo valor ao consumidor.

Segundo o Sindigás, atualmente existem 99 milhões de botijões em circulação em todo o país e, a cada dia, são entregues 1,5 milhão de botijões aos consumidores brasileiros. Sete grandes empresas controlam 96% do mercado brasileiro de GLP, sendo que as quatro maiores são: Ultragaz, com 23,11% do total, Liquigas (22,61%), Supergasbras (20,58%) e Nacional Gas (19,16%).

Lavoura segura PIB baiano do desastre no segundo trimestre

PIB baiano segue tendência nacional e recua 0,5% no segundo semestre

No segundo trimestre de 2015 a atividade econômica baiana registrou retração de 0,5% na comparação com o primeiro trimestre de 2015. No entanto, comparando-se com o desempenho da economia brasileira, a retração da Bahia foi mais suave visto que, no mesmo período de análise, o PIB brasileiro recuou 1,9%. Já na comparação com o mesmo trimestre de 2014, o PIB baiano recuou 1,9% enquanto o brasileiro registrou retração de 2,6%. No primeiro semestre de 2015 a economia baiana registra queda de 1,5% em relação ao primeiro semestre de 2014.

Dentre os setores econômicos, o agropecuário foi o único destaque positivo com expansão de 7,6 no trimestre e 7,4% no semestre, com destaque para a expansão 17,3% na produção de grãos – soja (40,5%), café (10,8%), feijão (4,7%) e algodão (2,8%).

O setor industrial registrou retração de 6,4% no trimestre e 3,9% no primeiro semestre. Dentre os segmentos desse setor dois destaques: o primeiro é a Produção, distribuição e comercialização de energia elétrica, gás e água que registrou expansão de 6,9% no trimestre enquanto que em nível de Brasil esse mesmo segmento apontou queda de 4,7%. Já o desempenho da indústria de transformação foi o inverso, registrando queda de 13,5% no trimestre e 8,6% no semestre. No Brasil, essa mesma atividade apontou queda de 8,3% no segundo trimestre.

O pior é que a crise é estrutural, não conjuntural

0Fernando Abrucio, em entrevista de Diego Viana, no Valor Econômico.

 

O Brasil vive duas crises. Uma é a conjuntural e tem a ver com a governabilidade do sistema, que está em um cenário de completa incerteza. Esse cenário contribui para afastar o impeachment. Isso tem a ver com a operação Lava-­Jato, com a base enfraquecida do governo no Congresso, com a crise econômica, com o cenário internacional e também com a crise hídrica, que teve um efeito brutal nas contas públicas, não afetou só São Paulo.

É a tempestade perfeita, em que, de um lado, não se consegue avançar para organizar a governabilidade e, de outro, não se consegue organizar um desfecho que envolva a retirada da presidente. O grau de incerteza é tal que nenhuma das peças consegue se mexer para a frente, só para o lado. Quem tenta jogar para a frente é obrigado a retroceder, como Aécio Neves e agora Eduardo Cunha.

 

E mais adiante:

 

Todos parecem achar que o cenário conjuntural é o mais grave. Não é. Desde a semana passada, começou a tomar corpo, nos meios empresariais e políticos, a percepção de que a crise maior é estrutural. Nos últimos 27 anos, o Brasil conduziu uma série de agendas bem ­sucedidas. A redemocratização, a estabilidade econômica, a inclusão social. Sobretudo os governos de Fernando Henrique e Lula tiveram, comparando com o resto da história do Brasil, um sucesso muito grande.

O Brasil nunca foi democrático como é hoje, nunca incluiu tantas pessoas como agora, fez uma reorganização da sua base econômica muito forte, a despeito da crise. A maior parte dos países comparáveis não tem isso.

Só que outras agendas foram nascendo e foram sendo postergadas. É a agenda da qualidade da gestão pública, da produtividade da economia brasileira, da inserção internacional do país. É a agenda de como garantir direitos sociais que não sejam meramente direitos corporativos.

Mesmo que tirem Dilma, a crise estrutural vai estar presente. Nas duas últimas semanas, o empresariado começou a se dar conta disso. “Desde a semana passada, começou a tomar corpo a percepção de que a crise mais grave é estrutural, e não conjuntural”

 

Fernando Luiz Abrucio é graduado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1990), mestrado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (1995) e doutorado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (2000). É professor e pesquisador da Fundação Getulio Vargas (SP) desde 1995, ocupando atualmente o cargo de Coordenador do Mestrado e Doutorado em Administração Pública e Governo.

 

2015_08_17

Ford suspende fábrica de carros em Camaçari até segunda-feira

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A Ford suspendeu temporariamente a produção nas fábricas de carros e de motores no Polo Industrial de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, de acordo com as  informações obtidas nesta quinta-feira (13) pelo G1.

Com isso, cerca de 3.500 trabalhadores do setor operacional estão de folga e só voltam ao trabalho na segunda-feira (17). Segundo a empresa, a medida foi tomada para ajustar o ritmo de produção à demanda do mercado.

Dívida Pública aumenta 3,5% em junho

A Dívida Pública Federal teve elevação de 3,5% em junho, em comparação a maio: passou de R$ 2,496 trilhões para R$ 2,583 trilhões. Os dados foram divulgados hoje (27) pelo Tesouro Nacional. O endividamento do Tesouro pode ocorrer da por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta (com destinação específica).

O aumento da dívida do Tesouro Nacional também pode ocorrer pela assinatura de contratos de empréstimo. Nesse caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição financeira ou de um banco de fomento.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 3,81% e passou de R$ 2,372 trilhões para R$ 2,462 trilhões. A DPMFi é a dívida pública federal em circulação no mercado nacional. Ela é paga em reais e captada por meio da emissão de títulos públicos. O motivo da elevação no mês passado foi a emissão líquida, no valor de R$ 65,15 bilhões, realizada pelo governo. Além disso, houve incorporação de juros à dívida, no valor de R$ 25,22 bilhões.

Por outro lado, a Dívida Pública Federal Externa (DPFe) registrou, em junho, redução de 2,35% em comparação ao resultado do mês anterior, chegando a R$ 121,28 bilhões, equivalentes a US$ 39,09 bilhões, dos quais R$ 111,05 bilhões (US$ 35,79 bilhões) referem-se à dívida mobiliária (títulos) e R$ 10,23 bilhões (US$ 3,30 bilhões), à dívida contratual.

DPFe é a dívida pública federal existente no mercado internacional paga em outras moedas. De acordo com o Tesouro Nacional, “a elevação [da DPFe] foi ocasionada pela valorização do real [de maio a junho] em comparação a moedas que compõem o estoque da dívida externa”.

De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo estima a Dívida Pública Federal, em 2015, entre R$ 2,45 trilhões e R$ 2,6 trilhões.

Divida a soma dos valores acima pela população economicamente ativa e verá que você, como brasileiro, está devendo e não é pouco. É você caro leitor quem se sacrificará, através de impostos, para pagar essa babilônia de dinheiro. Não tem como escapar, a não ser que você opte por morar em algum país vizinho. O Paraguai, por exemplo.

A verdadeira pedalada fiscal tem 20 anos e faz a alegria dos rentistas

Essas ‘pedaladas’ de R$300 BILHÕES não são discutidas porque não interessa ao sistema financeiro, financiador das campanhas políticas e da grande mídia.

Por Najla Passos, em Carta Capital

 

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Enquanto a oposição golpista se utiliza dos questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a suposta pedalada fiscal do governo para reforçar a tese da necessidade do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, a coordenadora da Auditoria Cidadã, Maria Lúcia Fattorelli, afirma que a maior maquiagem contábil já feita nas contas da União ocorre sistematicamente todo ano, desde o lançamento do Plano Real, no governo Itamar Franco (1994), e serve a um único propósito: garantir ao sistema financeiro o pagamento dos juros da dívida pública brasileira, avaliada hoje em R$ 3,3 trilhões.

Em termos contábeis, pedaladas fiscais são maquiagens que adiam despesas de um período para o outro, de forma que os balanços imediatos pareçam mais positivos do que realmente o são. Por isso, o TCU quer explicações de o porquê do governo Dilma manter as contas no azul às custas do atraso nos repasses devidos aos bancos públicos, calculados pelo órgão em cerca de R$ 40 bilhões. E isso justamente em 2014, ano eleitoral. O assunto inunda o discurso da oposição e as manchetes da grande mídia. E dá sustentação a tese do impeachment.

Entretanto, a auditora fiscal aposentada da Receita Federal que hoje trabalha na auditoria da dívida Grega denuncia que as pedaladas de Dilma não são nada perto da maquiagem elaborada por orientação do sistema financeiro para garantir o exorbitante pagamento da dívida pública, há 20 anos. E essas pedaladas não entram na agenda de discussão pública porque não interesse ao sistema financeiro, financiador das campanhas políticas e da grande mídia. “A verdadeira pedalada fiscal não sai nos jornais”, afirma Fattorelli. Leia mais em Carta Maior.

Nem tudo é notícia ruim: exportações crescem em julho

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Na terceira semana de julho, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,195 bilhão, resultado de exportações de US$ 4,667 bilhões e importações de US$ 3,472 bilhões. A média das exportações da terceira semana (US$ 933,4 milhões) ficou 23,4% acima do desempenho médio diário verificado até a segunda semana de julho (US$ 756,3 milhões).

No acumulado do mês, exportações chegaram a US$ 10,717 bilhões e as importações, US$ 9,060 bilhões, um saldo positivo de US$ 1,657 bilhão. Em 2015, as vendas externas brasileiras totalizam US$ 105,046 bilhões e as importações, US$ 101,168 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,878 bilhões.

A mágoa e o ódio pela estatização do pré-sal podem ser maior que o imaginável

Esta matéria foi publicada em dezembro de 2010 em uma página denominada Wikileaks Carta Capital. Vale a pena ler com atenção, clicar nos links acessórios e tirar suas conclusões, neste momento em que se fala em desinvestimento na Petrobras e a retomada pela 7 irmãos do petróleo das reservas do pré-sal. 

Nos bastidores, o lobby pelo pré-sal

 “A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”. Este é o título de um extenso telegrama enviado pelo consulado americano no Rio de Janeiro a Washington em 2 de dezembro do ano passado.

Como ele, outros cinco telegramas a serem publicados hoje pelo WikiLeaks mostram como a missão americana no Brasil tem acompanhado desde os primeiros rumores até a elaboração das regras para a exploração do pré-sal – e como fazem lobby pelos interesses das petroleiras.

Os documento revelam a insatisfação das pretroleiras com a lei de exploração aprovada pelo Congresso – em especial, com o fato de que a Petrobras será a única operadora – e como elas atuaram fortemente no Senado para mudar a lei.

“Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria afirmado Patrícia Padral, diretora da americana Chevron no Brasil, sobre a lei proposta pelo governo . Segundo ela, o tucano José Serra teria prometido mudar as regras se fosse eleito presidente.

Partilha

Pouco depois das primeiras propostas para a regulação do pré-sal, o consulado do Rio de Janeiro enviou um telegrama confidencial reunindo as impressões de executivos das petroleiras.

O telegrama de  27 de agosto de 2009 mostra que a exclusividade da Petrobras na exploração é vista como um “anátema” pela indústria.

É que, para o pré-sal, o governo brasileiro mudou o sistema de exploração. As exploradoras não terão, como em outros locais, a concessão dos campos de petróleo, sendo “donas” do petróleo por um deteminado tempo. No pré-sal elas terão que seguir um modelo de partilha, entregando pelo menos 30% à União. Além disso, a Petrobras será a operadora exclusiva.

Para a diretora de relações internacionais da Exxon Mobile, Carla Lacerda, a Petrobras terá todo controle sobre  a compra  de equipamentos, tecnologia e a contratação de pessoal, o que poderia prejudicar os fornecedores americanos.

A diretora de relações governamentais da Chevron, Patrícia Padral, vai mais longe, acusando o governo de fazer uso “político” do modelo.

Outra decisão bastante criticada é a criação da estatal PetroSal para administrar as novas reservas.

Fernando José Cunha, diretor-geral da Petrobras para África, Ásia, e Eurásia,  chega a dizer ao representante econômico do consulado que a nova empresa iria acabar minando recursos da Petrobrás. O único fim, para ele, seria político: “O PMDB precisa da sua própria empresa”.

Mesmo com tanta reclamação, o telegrama deixa claro que as empresas americanas querem ficar no Brasil para explorar o pré-sal.

Para a Exxon Mobile, o mercado brasileiro é atraente em especial considerando o acesso cada vez mais limitado às reservas no mundo todo.

“As regras sempre podem mudar depois”, teria afirmado Patrícia Padral, da Chevron.

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Combatendo a lei

Essa mesma a postura teria sido transmitida pelo pré-candidtao do PSDB a presidência José Serra, segundo outro telegrama enviado a Washington em 2 de dezembro de 2009.

O telegrama intitulado “A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?” detalha a estratégia de lobby adotada pela indústria no Congresso.

Uma das maiores preocupações dos americanos era que o modelo favorecesse a competição chinesa, já que a empresa estatal da China, poderia oferecer mais lucros ao governo brasileiro.

Patrícia Padral teria reclamado da apatia da oposição: “O PSDB não apareceu neste debate”.

Segundo ela, José Serra se opunha à lei, mas não demonstrava “senso de urgência”. “Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, teria dito o pré-candidato.

O jeito, segundo Padral, era se resignar. “Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria dito sobre o assessor da presidência Marco Aurelio Garcia e o secretário de comunicação Franklin Martins, grandes articuladores da legislação.

“Com a indústria resignada com a aprovação da lei na Câmara dos Deputados, a estratégia agora é recrutar novos parceiros para trabalhar no Senado, buscando aprovar emendas essenciais na lei, assim como empurrar a decisão para depois das eleições de outubro”, conclui o telegrama do consulado.

Entre os parceiros, o OGX, do empresário Eike Batista, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e a Confederação Nacional das Indústrias (CNI).

“Lacerda, da Exxon, disse que a indústria planeja fazer um ‘marcação cerrada’ no Senado, mas, em todos os casos, a Exxon também iria trabalhar por conta própria para fazer lobby”.

Já a Chevron afirmou que o futuro embaixador, Thomas Shannon, poderia ter grande influência nesse debate – e pressionou pela confirmação do seu nome no Congresso americano.

“As empresas vão ter que ser cuidadosas”, conclui o documento. “Diversos contatos no Congresso (brasileiro) avaliam que, ao falar mais abertamente sobre o assunto, as empresas de petróleo estrangeiras correm o risco de galvanizar o sentimento nacionalista sobre o tema e prejudicar a sua causa”.

Ilha de prosperidade: agropecuária baiana cresceu 12,5% em 2014

A atividade econômica baiana registrou expansão de 1,5% no acumulado do ano 2014, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram fundamentais para esse crescimento o desempenho dos setores de Serviços e Agropecuária, com alta de 1,8% e 12,5%, respectivamente. Por sua vez, o setor industrial ficou como destaque negativo com recuo de 1,9%, impulsionado pela retração nas atividades da construção civil (-3,3%) e indústria de transformação (-2,9%). As informações são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (Sei – Seplan).

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No que diz respeito à alta do setor agropecuário, pode-se creditar esse ganho à expansão na produção física das principais culturas do estado: milho (38,1%), algodão (25,8%), café (24,2%) e soja (15,9%). A boa performance destas culturas devem-se em parte ao controle da praga da lagarta do milho, as chuvas na época do plantio e a baixa base de comparação – efeito estatístico.

O bom desempenho do setor de serviços está atrelado ao crescimento de suas principais atividades no estado. As atividades de Alojamento e Alimentação (4,9%) e Transportes (3,8%) registraram os maiores incrementos; entretanto os destaques ficaram por conta do Comércio (1,6%) e Administração Pública (0,6%), devido as suas ponderações internas no cálculo do Valor Adicionado (VA).

A indústria baiana registrou queda em todos os trimestres de 2014 e encerra o ano com recuo de 1,9%. Este fato deve-se principalmente às retrações da indústria de transformação e da construção civil. No que tange a transformação, os resultados da PIM-PF (IBGE) apontaram queda em sete dos doze segmentos, com destaque para veículos automotores (-22,4%),equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-44,3%), e metalurgia (-9,9%). No caso da construção civil nem mesmo as diversas obras públicas observadas no estado garantiram seu crescimento. De acordo com os dados da série histórica das Contas Regionais esta atividade não apresentava retração desde 2004, pois a última verificada foi em 2003 (-7,2%).

Quarto trimestre de 2014

Na comparação do quarto trimestre 2014 com o mesmo de 2013, houve crescimento de 1,3%; já em relação ao terceiro trimestre de 2014, houve alta de 0,3%. Destaque mais uma vez para os setores de serviços e agropecuária com acréscimos de 1,6% e 9,8%, respectivamente. O setor industrial apresentou retração de 0,4%, desta vez atrelada ao fraco desempenho das atividades de extrativa mineral (-2,1%) e construção civil (-6,3%). O destaque do setor foi a atividade de produção e distribuição de energia, água e esgoto com crescimento de 7,3%, decorrente da elevação na geração de energia elétrica bem como do consumo residencial.

A agropecuária destacou-se pelo bom desempenho das suas principais culturas registrando ganhos tanto em volume quanto em área plantada. O setor de serviços acumulou alta em todas as atividades no quarto trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. O destaque continua sendo a atividade de comércio devido ao seu peso na composição do cálculo do PIB trimestral, apesar de o mesmo ter crescimento apenas 0,9%.

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Brasil cresce apenas 0,1% em 2014

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta sexta-feira (27) que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2014 chegou a R$ 5,52 trilhões, um crescimento de 0,1%.

A previsão mais recente do Banco Central era de que o PIB, que é a soma das riquezas produzidas no país, tivesse recuado 0,1%. Para alguns analistas do mercado financeiro a expectativa era positiva e indicava uma alta de 0,15%, segundo o boletim Focus, do Banco Central.

No quarto trimestre, o PIB teve crescimento de 0,3% na comparação com o terceiro trimestre de 2014. Na comparação com o último trimestre de 2013, o PIB teve queda de 0,2%.

O crescimento de 0,1% em 2014 foi puxado pelos setores de serviços, que teve alta de 0,7% no ano, e de agropecuária, que avançou 0,4%. Com queda de 1,2%, a indústria impediu um crescimento maior do PIB no ano.

Sob a ótica da demanda, houve um avanço de 0,9% no consumo das famílias e um crescimento de 1,3% no consumo do governo. A formação bruta de capital fixo, que representa os investimentos, caiu 4,4% no ano. As exportações caíram 1,1%, enquanto as importações tiveram queda de 1% no período.

Dólar estoura novamente e volta aos níveis de 2003

Depois de três dias seguidos de queda, a moeda norte-americana voltou a subir hoje (19) e fechou o dia no maior valor em quase 12 anos. O dólar comercial encerrou a sessão vendido a R$ 3,296, com alta de R$ 0,082 (2,56%). O valor é o maior desde 1º de abril de 2003, quando a divisa fechou em R$ 3,304.

O dólar operou em alta todo o dia, mas disparou depois das 11h. Na máxima do dia, por volta das 15h, a moeda chegou a ser vendida a R$ 3,305. Nas horas seguintes, porém, a alta diminuiu, mantendo a cotação abaixo de R$ 3,30. No ano, o dólar acumula alta de 23,9%. Apenas em março, a cotação subiu 15%.

Na economia internacional, o dólar voltou a subir no dia seguinte à reunião do Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano. O órgão reduziu as projeções de crescimento para a maior economia do mundo, o que indica que o ciclo de aumentos dos juros básicos norte-americanos pode começar apenas no segundo semestre.

Mesmo assim, o otimismo no mercado financeiro global dos últimos dias, não perdurou. Juros mais altos nos países desenvolvidos reduzem o fluxo de capitais para países emergentes, como o Brasil, pressionando para cima a cotação do dólar em todo planeta.

No início de 2003, o mercado se acomodava paulatinamente depois do dólar andar em torno de R$4,00 com a eleição de Lula. A soja era comercializada por preços próximos a R$80,00 a saca. 

Hoje, a soja permaneceu em R$57,00 no Oeste baiano. As altas sucessivas do dólar não estão sendo compensadas pelas quedas de Chicago. O problema vai ser o produtor repor os insumos básicos, como defensivos e fertilizantes, sempre indexados em dólar. 

 

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Bahia deve faturar mais de R$1,2 bilhão em turismo apenas nos feriados

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Os feriados nacionais devem movimentar R$ 1,237 bilhão na Bahia, segundo levantamento feito pelo Ministério do Turismo (MTur). O estado terá a maior movimentação financeira da região Nordeste e a terceira maior do país nos seis feriados prolongados de 2015 – Tiradentes, Dia do Trabalho, Corpus Christi, Independência do Brasil, Nossa Senhora Aparecida e Finados.

O 12 de outubro – feriado conhecido como Semana do Saco Cheio em Porto Seguro – deve registrar maior movimentação financeira, R$ 228 milhões, e de viagens, 153 mil.

Segundo a pesquisa, 800 mil viagens terão como destino cidades baianas, e, segundo o percentual histórico, Salvador recebe cerca de 37% deste fluxo, o equivalente a 300 mil viagens. O levantamento revela que o setor de hotelaria e turismo deverá movimentar mais de R$ 18 bilhões em todo País. Com edição do Bocão News.

 

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Dólar quase rompe a barreira dos R$3,00

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O dólar norte-americano chegou perto de R$ 3 às 13h desta quarta-feira (4), cotado em R$ 2,9904 para compra e R$ 2,9910 para venda. Os valores foram divulgados pelo Banco Central.

Neste ano, a moeda norte-americana acumula alta de mais de 7,5% em relação ao real. O dólar também subiu em relação a outras moedas, como o euro, depois da divulgação de dados que mostram a recuperação da economia dos Estados unidos.

No início da tarde, o Banco Central informou que o fluxo cambial, diferença entre entrada e saída de dólares do país, encerrou fevereiro negativo em US$ 1,142 bilhões. Com isso, o saldo acumulado nos dois primeiros meses de 2015 também ficou negativo em US$ 246 milhões. Quando o fluxo cambial fica negativo, significa que, no período, a saída de dólares do Brasil superou a entrada.

Vai pra Miami? Leve só as malas pequenas. Você vai trazer apenas a metade de bagulhos chineses que trazia há um ano.

Caminhoneiros fecham rodovias em Luís Eduardo. Amanhã, bloqueio total.

rod 1Os caminhoneiros e agricultores da Região Oeste da Bahia amanheceram hoje com três postos de bloqueio nas BRs 020 e 242, em Luís Eduardo Magalhães. Durante o dia de hoje, os comitês estarão liberando, de duas em duas horas, o tráfego de caminhões. Mas amanhã bloqueiam completamente as rodovias. Carros pequenos, ônibus e carros de serviço de emergência serão liberados. Os bloqueios estão instalados na BR 242 em frente ao recinto da Bahia Farm Show e, após a Bunge, no final da duplicação; na O20 estão instalados junto ao posto 020.

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A situação econômica/financeira dos transportes rodoviários é realmente trágica: um caminhão 7 eixos (bi-trem) circula com 37 toneladas, recebendo R$100,00 por tonelada até o porto de Aratu e, com sorte, mais R$50,00 por tonelada no retorno, com o mesmo peso. Fatura bruto, portanto, R$5.550,00. Mas gasta só de óleo diesel mais do que a metade: entre 1.000 e 1.100 litros, aos preços de hoje entre R$2.890,00 e R$3.179,00. Além disso paga cerca de 7% sobre o valor do frete em impostos, R$388,50, pedágio, estacionamento no parque de triagem e gasta aproximadamente R$0,17 de desgaste dos pneus por km, em torno de R$340,00 por viagem.

Para aqueles que têm caminhões mais antigos, a oficina custa caro. Para os caminhões novos, prestações de 7 a 8 mil reais por mês. Se contabilizar ainda custo de alimentação, a conta dá negativa, com certeza. A conclusão é que caminhoneiros autônomos e frotistas estão pagando para trabalhar. Talvez por isso, uma de suas reivindicações mais fortes seja a prorrogação das dívidas de aquisição dos caminhões e o rebaixamento dos preços do diesel.

Os fretes praticamente não são reajustados há 4 anos, enquanto o diesel praticamente dobrou de preço.

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AGORA SÃO OITO ESTADOS COM ESTRADAS BLOQUEADAS

Caminhoneiros mantêm a paralisação em rodovias brasileiras na manhã desta terça, dia 24. Desde a última quarta, 18, eles bloqueiam diversas rodovias federais e estaduais em aos menos sete Estados num protesto contra, entre outras reivindicações, o reajuste do diesel, que impacta diretamente os valores do frete.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registra que hoje há bloqueios em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul, em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Bahia e Santa Catarina. Ontem, 30 rodovias foram paralisadas em sete Estados. No Rio Grande do Sul, a produção já sente as consequências dos bloqueios. O maior frigorífico do Estado deixará de sacrificar 3 mil suínos na hoje. A ração deixou de ser entregue e animais têm comida para mais dois dias. Na última quinta, 19, um caminhoneiro carregado de matrizes com destino a Pelotas tentou furar o bloqueio e foi tombado e saqueado. O motorista está em estado grave. Os protestos também se refletem na produção leiteira. Uma cooperativa que recolhe o leite de produtores de 34 municípios da Região Noroeste suspendeu a coleta.

Em Santa Catarina, os bloqueios estão causando prejuízos para as agroindústrias e para os produtores de leite de Campos Novos a São Miguel do Oeste, prejudicando o deslocamento de cargas em toda a região. O abastecimento de combustíveis em Mato Grosso já está impactado. Se o transporte de grãos sofrer um atraso considerável no calendário, o impacto pode ser grande, já que vai coincidir com o transporte da safra de milho na metade do ano.

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GOVERNO REAGE AOS BLOQUEIOS COM AÇÃO NA JUSTIÇA

Com objetivo de suspender os bloqueios das rodovias federais em sete estados, promovidos por caminhoneiros que reivindicam, entre outras medidas, a redução nos preços dos combustíveis, a Advocacia-Geral da União (AGU) decidiu nesta terça-feira entrar na Justiça Federal com um pedido de liberação das rodovias bloqueadas. De acordo com a AGU, a medida tem o apoio do Ministério da Justiça, por meio da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional.

As ações, segundo a AGU, foram ajuizadas nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. O órgão informa ainda que pediu a autorização da Justiça para que o Poder Público possa adotar “medidas necessárias para garantir a circulação nas pistas e a fixação de multa de R$ 100 mil para cada hora que os manifestantes se recusarem a liberar o tráfego”.

Nas ações, as procuradorias regionais da União argumentam que “os bloqueios aumentam os riscos de acidentes e ameaçam a segurança de todos que precisam utilizar as rodovias, além de provocar graves prejuízos econômicos ao impedir que cargas, muitas delas perecíveis ou perigosas, cheguem ao destino”.

 

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Agricultores e caminhoneiros se reúnem contra aumentos do diesel

RJ, 31/07/2012, Protesto de caminhoneiros em greve  fecha a Rodovia Presidente Dutra (BR-116) próximo a Barra Mansa, na cidade do Rio de Janeiro  Foto: Pablo Jacob / Agencia O Globo
RJ, 31/07/2012, Protesto de caminhoneiros em greve fecha a Rodovia Presidente Dutra (BR-116) próximo a Barra Mansa, na cidade do Rio de Janeiro Foto: Pablo Jacob / Agencia O Globo

Os sindicatos que congregam os caminhoneiros de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras e agricultores se encontram às 8 horas da manhã desta sexta, na sede do Sindicato Rural, para debater a conjuntura de aumentos sucessivos nos combustíveis e a remuneração dos fretes de longo curso.

Extraoficialmente, alguns caminhoneiros já estão propondo o fechamento de rodovias, principalmente da BR 242, até o Governo encontrar uma solução plausível para o problema.

Em julho de 2012, o movimento de greve dos caminhoneiros autônomos e das empresas transportadas quase paralisou o País.

No Mato Grosso, especialmente na BR 163, o movimento fecha a rodovia em vários pontos, de maneira intermitente, como forma de protesto pelo aumento dos combustíveis e a baixa remuneração dos fretes, que estão comprometida em até 70% com o custo do diesel. 

Produção industrial baiana recua 2,8% em 2014. Como em todo o País

Polo de Informática em Ilhéus: em baixa.
Polo de Informática em Ilhéus: em baixa.

A produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, no indicador acumulado de janeiro a dezembro de 2014 mostrou recuo de 2,8% frente ao mesmo período do ano anterior. Em dezembro de 2014, o índice, ajustado sazonalmente, recuou 7,9% frente ao mês imediatamente anterior, após trajetória de crescimento por três meses consecutivos, com taxas de 2,3%, 2,1% e 1,3%, respectivamente, em setembro, outubro e novembro. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou decréscimo de 2,6%. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI / Seplan).

No período de janeiro a dezembro de 2014, comparado com o mesmo período do ano anterior, sete dos doze segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos que registrou queda de 22,4%. Foram destaque também os resultados negativos assinalados por Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-44,3%),Metalurgia (-9,9%) e Couros, artigos para viagem e calçados (-2,1%). Positivamente, destacaram-se Produtos químicos(7,2%), Produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,5%), Extrativa mineral (1,3%) e Produtos alimentícios (1,0%). Continue Lendo “Produção industrial baiana recua 2,8% em 2014. Como em todo o País”