
Nasser Al-Attiyah foi o mais rápido na décima etapa dos carros nesta quarta-feira. O catariano demorou 4h23min35 para percorrer os 631 km entre Iquique e Antofagasta, no Chile. Destaque para a disputa pela ponta da classificação geral do Rali Dakar entre o espanhol Nani Roma, primeiro colocado, e o francês Stéphane Peterhansel, que está a 2min15 do líder.
Peterhansel foi o segundo na etapa e diminuiu em mais de 10 minutos a vantagem construída por Roma em relação a nona etapa disputada na terça-feira. O espanhol finalizou na terceira posição, 13min45 atrás do vencedor do percurso.
Os carros percorrerão a 11ª etapa, antepenúltima da competição, na quinta-feira, no trajeto de 605 km entre Antofagasta e El Salvador, no Chile.
Confira os cinco melhores da décima etapa do Rali Dakar 2014:
1º Al-Attiyah/Cruz #301 (Mini) 4h23min35
2º Peterhansel/Cottret #300 (Mini) +3min50
3º Roma/Perin #304 (Mini) +13min45
4º De Villiers/Von Zitzewitz #302 (Toyota) +28min15
5º Terranova/Fiuza #307 (Mini) +33min48
Confira os cinco melhores após dez etapas do Rali Dakar 2014:
1º Roma/Perin #304 (Mini) 38h52min57
2º Peterhansel/Cottret #300 (Mini) +2min15
3º Al-Attiyah/Cruz #301 (Mini) +46min01
4º De Villiers/Von Zitzewitz #302 (Toyota) +1h14min16
5º Terranova/Fiuza #307 (Mini) +1h14min36
Equipe Mitsubishi Petrobras se despede do Rally Dakar
Depois de uma primeira semana muito dura, e uma recuperação que a colocou na briga pelo top 10 do rali, a Equipe Mitsubishi Petrobras se despediu da competição nessa quarta-feira.
“Foi uma fatalidade. Vínhamos consistentes na briga para melhorar nosso tempo na classificação geral, mas, em um dos inúmeros obstáculos da prova, o Youssef acabou se lesionando”, lamenta Guiga.
Como é comum em situações como essa, o Youssef passou por exames de rotina. Ele está bem e foi liberado para voltar para casa. O navegador estava olhando para o lado, procurando a próxima referência da planilha, quando o carro sofreu um forte solavanco. Como não estava preparado para o impacto, ele sentiu uma contusão no pescoço. “Senti um tranco forte no pescoço e tentei continuar. Mas, quando chegamos ao ponto neutro da especial, que hoje era dividida em duas, a dor piorou e comecei a ter uma dormência no braço. Nesse momento decidimos deixar a prova. É uma pena, trabalhamos duro para completar o rali, mas não foi possível”, conta Youssef.
“O Youssef mostrou muita coragem e conseguiu completar a primeira parte da especial. Mas, quando chegamos ao ponto neutro e a dor piorou, vimos que era melhor seguir para o acampamento para ele ser atendido”, explica Guiga.
Devido ao incidente que os fez sair da etapa, os brasileiros abandonaram o Rally Dakar. A Equipe vinha de resultados consistentes nos últimos dias, e estava se aproximando do top 10 da competição em sua reta final. “É frustrante sem dúvida nenhuma, mas faz parte do Dakar. Aprendemos muito nessa edição, que com certeza foi a mais difícil de que já participei. Agora, é trabalhar para os outros ralis deste ano, já que temos uma equipe magnífica e um carro excelente”, afirma o piloto.