Opinião do Editor: vivemos tempos sombrios e a grande tragédia recém está começando.

Um ministro do Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição e corte de instância máxima no País, resolve, pelo bem e pelo mal, permitir de igrejas e templos, podem admitir reunião de fiéis, numa decisão monocrática claramente inspirada pelos fundamentalistas do Planalto.

Tudo isso no auge de uma pandemia, que os fundamentalistas chamam de “fraudemia”, ao alegarem que é tudo mentira, inverdades, apesar das 331.000 mortes, para prejudicar o Alecrim Dourado, aquele que floresce no campo sem ser semeado, fruto do voto de uma porção ignara e interesseira de brasileiros. São os votos de quem acreditou em escola voltada para a educação sexual com vistas ao homossexualismo, na mamadeira de piroca, nas cartilhas mentirosas e nas facadas sem cicatrizes. Quem estava inteirado do assunto, morreu. Assim como morreu o chefe dos milicianos, da intimidade da família, numa clara e absoluta queima de arquivos.

Uma prova disso é o que aconteceu no litoral do Paraná. Um grupo de manifestantes promoveu um buzinaço em frente ao Hospital Municipal de Guaratuba, no litoral do Paraná, no sábado (3). Eles protestaram contra medidas de restrição no combate à pandemia na cidade e defenderam o uso de tratamento precoce para a Covid-19, que não possui eficácia comprovada contra a doença.

Buzinaço em hospital? Isso só pode ser coisa de doentes mentais, fronteiriços, limítrofes, clientes fugidos da ala de psiquiatria dos mais diversos hospitais do País.

A conclusão lógica é de que cada povo tem o governo que merece. E que julga merecedor da confiança do seu povo. Assim, ao ponto de liberar igrejas para grandes aglomerações, como aquelas que no sábado e domingo chegaram a reunir 10 mil pessoas num único templo.

Vivemos tempos sombrios.

Como afirmou um internauta, ontem, no Twitter: Kássio com K te liberou para ir à igreja, o coronavírus não te permitirá ir ao velório nem à missa de 7º dia.

“Aonde vamos parar? Tempos estranhos!”, questionou o ministro Marco Aurélio Mello, em vias de se aposentar, ao lamentar a decisão de Kássio Marques. E arrematou: “Pobre Judiciário!”.

Tudo isso seria ressentimento da sua centrifugação do oficialato pelo Superior Tribunal Militar? Seria mágoa por ter vivido por tantos anos de rachadinhas e  malversação de verbas de gasolina e auxílio moradia?

Por que ele repete a toda hora: “Meu exército!” Quem é de fato o exército de Bolsonaro? Os pobres que vão levar 10% do auxílio emergencial como dízimo aos seus templos e depois morrem nos corredores do SUS? Ou os pastores e padres mal intencionados que já tem inscritos, na Dívida Ativa da União, mais de R$1,9 bilhão?

Veja abaixo, o Brasil primeirão, devolvendo os 7×1 e o grande plano macabro de Bolsonaro. Sabe por que as mortes nos Estados Unidos caíram verticalmente? Por que o Governo já vacinou 165 milhões de pessoas, enquanto aqui estamos chegando a 20 milhões.

Chuvada repentina inunda vários pontos de Luís Eduardo Magalhães

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As chuvas de pancada que caíram agora às 14 horas inundaram ruas, residências e estabelecimentos comerciais. Luís Eduardo, hoje uma cidade com muito asfalto e bastante impermeabilizada, precisa de grandes áreas públicas florestadas, no perímetro urbano, que absorvam as chuvas fortes e um plano definitivo de esgotamento pluvial.

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Na redação de O Expresso, a precipitação total foi de 36 mm, talvez menor que no centro de Luís Eduardo.

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