
Imagine que um túmulo ocupe 8 metros quadrados de área, com a separação entre covas e os corredores. Se fossem sepultados em um único cemitério, essas tumbas ocupariam 640 mil metros ou 64 hectares, o tamanho da área urbana de muitas cidades médias. Uma conta macabra que ainda vai pesar nas costas dos nossos gestores públicos. Quando morreram pouco mais de 4.000 pessoas na China, nos apavoramos. Hoje o número de mortes é 20 vezes maior no Brasil e as autoridades sanitárias do País parecem impassíveis.
O Brasil ultrapassou, nesta segunda-feira, a marca de 80 mil mortos pelo novo coronavírus. Nas últimas 24 horas foram notificadas mais 718 mortes pela doença, elevando o total de óbitos para 80.251. Com 21.749 casos registrados até as 20h de hoje, o Brasil chegou a 2.121.645 pessoas contaminadas pelo Sars-CoV-2.
O país registrou a primeira morte por Covid-19 em 17 de março e bateu a marca dos 10 mil mortos em 8 de maio. Alcançou 20 mil óbitos em 21 de maio, 30 mil em 1 de junho e 40 mil em 11 de junho. O Brasil chegou a 50 mil no dia 20 daquele mesmo mês e bateu a barreira dos 70 mil mortos em 1º de julho. Foram 125 dias desde a primeira morte até esta segunda-feira.
