Guerrinha, história viva de Correntina, faz hoje 81 anos.

Relato de Getúlio Reis

teófilo guerraTeófilo Pedro da Silva Guerra nasceu em primeiro de outubro de 1932, concluiu o curso primário em Correntina, tendo como professoras Laura Araújo, filha do Major Felix Joaquim de Araújo, a primeira professora formada do município; professora Lourdes de Miro Telegrafista e a Professora Anísia Silva Moreira; as primeiras professoras habilitadas pelo estado, no município, eu incluia ao trio as professoras Idalina e Siana, que viveram no mesmo período. a primeira alfabetizava em sua residência, na Praça da Matriz e a segunda, também em sua casa, numa rua próximo ao Cemitério, ambas alfabetizavam crianças e adultos.
Aos 11 anos de idade, 1944, fora conduzido ao Seminário de Diamantina, Minas Gerais. Eram 240 km vencidos a cavalo, barcos a vapor e trem de ferro até chegar a cidade de Corinto e por fim Diamantina, totalizando mais de 1.000 km de viagem. No seminário permaneceu por sete anos se preparando para ser consagrado a padre; era o grande sonho de seu pai, Pedro Guerra, ter um filho consagrado ao sacerdócio. A  filha Estela Guerra e a filha adotiva Alvina seguiram a carreira religiosa como freira; Estela renunciou ao hábito, décadas depois, enquanto Alvina se manteve fiel aos votos.
Teófilo teve como contemporâneo o seminarista André Frans Berenós, que mais tarde consagrado ao Sacerdócio, assumiu a paróquia de Correntina, onde se manteve por toda vida, mais de 50 anos de dedicação ao povo Correntinense. (veja resmo bibliográfico Os Anjos de Correntina). Teófilo chegou a concluir o curso de Humanidades e entre as 12 disciplinas ministradas, estudou ainda português, latim, francês, inglês, italiano, espanhol e grego.  Em 1951, restando pouco tempo para consagração sacerdotal, desistiu,  por sentir que não tinha vocação para a vida sacerdotal.
Retornando à Correntina, por um período foi professor de português e latim no primeiro ginásio fundado pelo Pa. André, quando então resolvera aceitar o convite para secretariar a Câmara de Vereadores, que tinha por Presidente o Dr. Lauro Joaquim de Araújo e no pleito seguinte, no governo do prefeito Manoel Vieira fora nomeado Secretário da Prefeitura Municipal e assim, em 1952 deu inicio a militância política.

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