
Pintura de Hieronymus Bosch
Enquanto a República dos Bananas aplaude sem cessar, “La Nef des fous” começa a sofrer as primeiras defecções. Primeiro foi o causídico temeroso, Bebianus, o Breve, que resolveu segurar os honorários antes que perdesse tudo, a pompa, a circunstância e a bolsa com os 30 dinheiros; depois, foi o sinistro do Cartel de Bogotá, que partiu num rabo de foguete.
No momento, marcham pela prancha, Damares da Goiabeira; o sinistro citricultor do Turismo; e o supremo condestável, Serginho Marreco.
Não sei se o caro leitor está tendo a mesma sensação, mas se passaram apenas 120 dias de Governo. A ressaca que a nave Rivotril enfrenta não é fácil. O madeirame range, os mastros ameaçam desabar, as velas se esfarrapam.
A bombordo, à meia nau, um grupelho ainda entoa um cântico sagrado: “É tudo culpa do PT”. Nem lembram que o Cheiroso de BH assumiu o comando do golpe logo depois das eleições de 2014. E acabou, ele mesmo, enrolando-se na sua própria trama e mergulhando numa relação sem fim de crimes, que só não o levou à cadeia porque o Serginho Marreco protege a “cumpanherada” tucana.
Agora os bananas estão começando a negar que votaram no Bonobo Rivotril. Mais uns quatro meses e não encontraremos um minion nem para fazer um chá.
É verdade: a nau dos insensatos, que escreve “insitar” com S mesmo, já tem os porões inundados. E nos afogaremos todos nas profundezas do neoliberalismo entreguista.
A sua missão de fazer desta pátria cobiçada pelo Grande Irmão do Norte uma terra arrasada, apenas seguirá o exemplo de Venezuela e Argentina.