Ministro Rui Costa confirma ABIN sob o comando da Casa Civil.

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT) confirmou nesta quinta-feira (9), que o comando da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) passará a ser coordenada pela Casa Civil. Anteriormente, a chefia da Abin era de responsabilidade do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). As informações são do blog da Andréia Sadi, do g1.

A mudança do comando faz parte de um projeto mais amplo de desmilitarização da Abin. O plano de diminuir a influência militar e bolsonarista nas áreas ligadas à presidência vem desde a transição, mas tornou-se urgente depois de 8 de janeiro.

Gastos de Bolsonaro no cartão corporativo sigiloso estouram!

Jair Bolsonaro e sua equipe gastam cada vez mais recursos públicos sem prestar contas à sociedade.

“Os gastos com cartão corporativo da Presidência da República, usado para bancar despesas sigilosas do presidente Jair Bolsonaro, dobraram nos quatro primeiros meses de 2020, na comparação com a média dos últimos cinco anos.

A fatura no período foi de R$ 3,76 milhões, valor que é lançado mensalmente no Portal da Transparência do governo, mas cujo detalhamento é trancado a sete chaves pelo Palácio do Planalto”, aponta reportagem de Patrick Camporez e Thiago Faria, publicada no jornal Estado de S, Paulo.

“O fato é que, neste início de ano, essas despesas deram um salto e fugiram do padrão do que gastaram os ex-presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer no mesmo período. Foge do padrão, inclusive, do que gastou o próprio Bolsonaro no seu primeiro ano de mandato, quando apresentou uma despesa de R$ 1,98 milhão de janeiro a abril.”

Mas não foi só a fatura dos cartões ligados diretamente a Bolsonaro que explodiu neste início do ano.

O total de despesas sigilosas da Presidência, que inclui também gastos do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) aumentaram na mesma proporção.

Foram R$ 7,55 milhões em despesas sigilosas da Presidência da República de janeiro a abril, 122% a mais do gasto no mesmo período do último ano do governo Temer.

Em cinco anos, o mais próximo disso foram os R$ 4,69 milhões (em valores corrigidos pela inflação) despendidos em 2015, na gestão de Dilma”, apontam ainda os jornalistas.

A conspiração que a Vaza Jato deixou clara.

Minha hipótese sobre o imbróglio Moro-CIA-Vaza a Jato.

Um artigo de Fernando Horta

A inteligência brasileira (aparelhada pelos militares desde o governo Temer com Etchegoyen) monitora cerca de 3 a 4 mil pessoas da esquerda hoje no Brasil. Com escutas ilegais, invasões digitais e etc. Este grupo identificou no início do ano a vulnerabilidade do governo quando descobriu que Glenn havia recebido algum material.

Sem saber o que era exatamente eles colocaram em prática uma ação militar conhecida para “diminuir danos”.

Moro foi aos EUA para apagar todas as informações comprometedoras de seu celular, laptop e dos servidores da Internet que, para quem não sabe, ficam nos EUA.

No mesmo momento, eles criaram o plano para tirar ou diminuir a credibilidade do material do Glenn. Pegaram um criminoso monitorado pela ABIN (figura clássica para servir de bode expiatório) e inventaram que esta criatura seria o “hacker”.

O Juiz Sol: a Justiça sou eu.

Assim, garantem que a fonte do vazamento é “ilegal” e protegem Moro e Dallagnol.

O pobre “hacker” preso, já recebeu a proposta de confirmar a versão do Moro e receber uma pena branda, conservando grande parte da grana que acumulou com os crimes. Este é exatamente o modo de operação da Lava a Jato. Usaram a Manoela para “esquentar” a versão, mas o material que o Glenn tem não foi passado pelos presos do Moro.

Ainda, o Moro declara que o “hacker” invadiu e coletou informações de “autoridades” em todos os poderes brasileiros e assim “esquenta” o material que ele recebeu via NSA e CIA.

É a desculpa perfeita. Moro tem os vazamentos feitos pelos americanos, diz que foi um “hacker” criminoso brasileiro, colocando o material do Glenn no mesmo balaio.

Deixando claro, EXISTEM 3 materiais vazados DIFERENTES, de fontes diferentes, conteúdos diferentes e que Moro vai confundir como se fossem o mesmo:

1) o material grave e cheio de crimes do moro e Dallagnol que está com o The Intercept

2) o material inócuo e desimportante que o laranja “hacker de Araraquara” obteve na ação pensada pela inteligência brasileira

3) o material que Moro recebeu da NSA, que é totalmente limpo dos seus crimes e dos da lava a jato, mas contém vazamentos da vida pessoal, crimes e etc. de autoridades brasileiras.

Com esta estratégia acontecem as seguintes coisas em curto espaço de tempo:

– Moro passa a ter material para chantagens de autoridades que não sejam tão alinhados quanto o “in fux we trust”

– Permite o argumento da “árvore envenedada” para invalidar juridicamente TODO o material do The Intercept. Sendo que ele precisa apenas de 4 votos no STF (“o fux é nosso, aha uhu”)

– Moro passa a ter material e motivos para processar Glenn e pedir busca e apreensão em TODO o material do Intercept. Para isto basta apenas mostrar material íntimo vazado pelos americanos a ele, Moro, e dizer que foram os “hackers de Araraquara” argumentando pelo “risco” do crime continuado e dizendo que o material do The Intercept pode “prejudicar terceiros” além do Brasil

– Com busca e apreensão no The Intercept eles farão “perícia” nos dois materiais (o do Intercept e o do “hacker de Araraquara” que na verdade é o material da NSA americana dado ao Moro). Não vai fazer diferença se o Glenn disser que a apreensão não pegou o material, eles precisam apenas parecer que pegaram o material do the intercept, pois vão inventar o conteúdo do mesmo jeito.

– Nesta “pericia” de comparação, feita por um “método” impessoal de “comparação” simples por um software, vão “mostrar” que o material “foi adulterado”.

Com isso acabam com o material do Gleen e, ao mesmo tempo, indiciam o The Intercept, Glenn, Demori e etc.

Por crimes digitais, receptação de mercadoria roubada, chantagem, formação de quadrilha e etc. Indiciam Manuela, Reinaldo Azevedo, Mônica Bergamo por associação ao crime, por bloquear as investigações, por tentar bloquear a justiça e etc.

– Os “hackers” vão fazer “delação premiada” e terminarão o ano que vem como os delatores da lava a jato: em prisão domiciliar gozando o fruto dos crimes.

– Glenn, Demori e todos os que manipularam diretamente o material vão ter prisão decretada.

– Os jornalistas brasileiros com algum nome (como o Reinaldo Azevedo e a Mônica Bergamo) serão processados civilmente também e vão tomar umas multas milionárias.

– O STF vai se acovardar e declarar o material todo nulo. Lula segue preso, Dallagnol solto e inimputável e Moro novamente um herói.

– O Brasil segue sendo vendido, Bolsonaro como mico animador de plateia na cabeça de um estado fascista, controlado por instituições corrompidas e com Moro como “eminência parda”, tendo controle total das polícias, do judiciário e do MP. Toda a família Bolsonaro estará nas suas mãos e se eles tentarem algo, o Queiroz será encontrado ou as investigações contra os filhos do bolsonaro andarão mais “depressa”.

– Bolsonaro quer indicar o filho para a embaixada nos EUA porque viu que o contato dos americanos com Moro é imenso e “perigoso” aos Bolsonaro.

Só há dois problemas neste plano:

– As instituições ainda não estão totalmente conformadas e resistências pontuais podem fazer um grande estrago

– As eleições.

Bolsonaro vai querer se candidatar e Moro, Doria e Witzel tem seus egos nas nuvens. Se os senadores disserem em alto e bom som que Moro NAO vai para o STF, acaba o contrato de apoio Moro-Bolsonaro. De repente, ao invés de amigos e colaboradores os dois se tornarão como amantes que dividem a mesma cama, mas um quer matar o outro.

A curto prazo todo o Brasil republicano perde.
No médio prazo temos ainda uma chance grande de todos perdermos muito…

A inação e o conluio do STF destruíram o Brasil.

STF reage com dureza à denúncia de investigação, pela ABIN, do ministro Fachin

Em nota duríssima, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, reagiu contra a denúncia de que Michel Temer teria usado a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar a vida do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte.

“É inadmissível a prática de gravíssimo crime contra o Supremo Tribunal Federal, contra a Democracia e contra as liberdades, se confirmada informação de devassa ilegal da vida de um de seus integrantes”, diz o início do texto.

Segundo o portal Jota, Temer e o general Sérgio Etchegoyen, ministro do Gabinete de Segurança Institucional do Brasil (GSI) ligaram ontem à noite para a ministra e disseram que não houve qualquer investigação sobre ministros do STF.

Denúncia feita nesta sexta-feira pela revista Veja aponta que Temer teria acionado o serviço secreto “para bisbilhotar a vida do ministro com o objetivo de encontrar qualquer detalhe que possa fragilizar sua posição de relator da Lava-Jato”.

Temer é rejeitado por mais de 90% dos brasileiros e está prestes a ser denunciado.

A nota do STF

 

A resposta da Presidência

Nota à imprensa divulgada ontem (sexta-feira) às 22h30 sobre reportagem da Revista Veja deste fim de semana:

O presidente Michel Temer jamais “acionou” a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para investigar a vida do Ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, como publicado hoje pelo site da revista Veja. O governo não usa a máquina pública contra os cidadãos brasileiros, muito menos fará qualquer tipo de ação que não respeite aos estritos ditames da lei.

A Abin é órgão que cumpre suas funções seguindo os princípios do Estado de Direito, sem instrumentalização e nos limites da lei que regem seus serviços.

Reitera-se que não há, nem houve, em momento algum a intenção do governo de combater a operação Lava Jato.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República

Responda rápido, caro leitor: você compraria um automóvel usado de qualquer um dos 1.829 políticos delatados pelos executivos da Odebrecht, do grupo JBS, e de outras delações que movimentam a Operação Lava-Jato? 

Eu não compraria. Mesmo que me dissessem que o carro “pertenceu à minha mulher” e ficou o tempo todo na garagem. E você?

Os ministros do STF precisam apoio e alento para conduzir essa camarilha de malfeitores às prisões federais. Em projetos sumários, rápidos e discretos, sem vazamentos desnecessários.

As prisões são a única saída para a onda de corrupção que assola este País. 

Pobre dinheiro público.

A Câmara Federal empenhou, dentro do seu orçamento, R$ 11,2 mil para pagar serviços de desratização a ser realizado em áreas comuns e privativas dos blocos de apartamentos funcionais dos deputados. Espera-se que o veneno não seja muito forte, caso contrário teremos dificuldades crescentes com o quorum do plenário. Por outro lado o Tribunal de Contas da União reservou R$1 milhão para a compra de poltronas giratórias, o Senado igualmente  vai gastar R$583 mil em pintura e a, ABIN, acredite, vai despender R$208 mil para a compra de medalhas e placas. É o fim dos tempos, o apocalipse chegando.