Em toda a Bahia, além do patrulhamento ostensivo, a PRF tem intensificado as ações preventivas, como exemplo a realização da Operação Curral Cheio. Desde 1º de janeiro deste ano até o dia 15/06, a PRF já havia retirado 828 animais soltos que estavam à margem de rodovias, pondo em risco a integridade das pessoas em todo estado. Somente entre os dias 1º e 15 de junho, já foram recolhidos 186 animais que estavam abandonados, aumentando os riscos de ocorrência de acidentes.
Além deste tipo de trabalho, a PRF fará ações educativas, buscando sensibilizar motoristas e passageiros de seus papéis na construção de um trânsito mais seguro, com destaque para a parceria com o Sindicato das Seguradoras da Bahia, Sergipe e Tocantins (SindSeg BA/SE/TO), através de campanhas em outdoors e busdoors, procurando alertar aos condutores no período dos maiores deslocamentos juninos.
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Dengue: como combater o mal pela raiz?
O atendimento na UPA ontem à noite estava demorando pouco mais de uma hora, a maioria dos pacientes com fortes sintomas de dengue. Como pode acontecer uma epidemia tão forte, num ano que choveu tão pouco? A explicação é simples: depósitos de lixo em terrenos baldios, águas servidas escorrendo pelas ruas, respiradouros de fossas abertos, descuidos com vasilhames e vasos nas casas.
O trabalho de prevenção à dengue pelos agentes de saúde é intenso, mas de nada isso adianta quando a maioria do povo não tem educação ou não está alertada, didaticamente, para o assunto.
Aí chegamos ao ponto crucial: os meninos e as meninas que estão na escola fundamental estão sendo instruídos sobre o assunto?
E aqueles alunos do ensino médio, mais de 1.300, que estão fora da sala de aula? Eles poderiam se tornar agentes de medidas para evitar a proliferação do mosquito, entre seus vizinhos, nas suas ruas, na sua quadra.
A gestão pública da saúde não pode ser apenas curativa. Um litro de soro glicosado e uma injeção de dipirona resolvem parte do problema, podem até custar pouco – na verdade não custa – mas uma ação comunitária, educativa e preventiva teria ainda menor custo e formaria cidadãos, não pacientes.


